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AUTOESTIMA

Você gosta de você?


Autoestima é a qualidade que pertence ao
indivíduo satisfeito com a sua identidade, ou
seja, uma pessoa dotada de confiança e que
valoriza a si mesmo.
A autoestima é o julgamento, a apreciação que cada
um faz de si mesmo, sua capacidade de gostar de si.
O caminho mais viável para uma autoavaliação
positiva é o autoconhecimento.
Conhecer seu próprio eu é fundamental, pois implica
ter ciência de seus aspectos positivos e negativos, e
valorizar as virtudes encontradas. Este diálogo
interior requer um voltar-se para si mesmo, a
determinação de empreender essa jornada rumo à
essência do ser, deixando um pouco de lado o
domínio do ego.
Na psicologia, a autoestima consiste numa avaliação
subjetiva que determinado indivíduo faz de si próprio. Neste
caso, características como a dignidade, o respeito e a
confiança são presentes na personalidade dessa pessoa.
BAIXA AUTOESTIMA:
 A baixa autoestima pode ser considerada um sintoma de
depressão, quando o indivíduo depressivo apresenta um
comportamento inseguro, negativista, de constante
insatisfação e pouco confiante de suas ações.
 A baixa autoestima também se manifesta em pessoas
naturalmente inseguras e ansiosas, provavelmente devido
situações pontuais que ocorreram ao longo de suas vidas e
contribuíram para impedir o saudável desenvolvimento da
sua autoestima.
Sintomas da baixa autoestima:

 Incapacidade de confiar em sua própria opinião


 Sempre pensar demais
 Medo de enfrentar desafios, preocupação, falta de crença em sua capacidade
 Dureza consigo mesmo, mas indulgência com os outros
 Ansiedade frequente e agitação emocional
A autoestima se forma ao longo da infância, com base na educação e
no tratamento recebido dos familiares, amigos e professores. É muito
importante o ambiente, o contexto em que a criança cresce, pois este
meio pode edificar ou destruir a confiança do infante em si mesmo.
Se os pais tornam a criança um ser dependente, ela pode se tornar
imbuída de falsas crenças, o que contribui para sua baixa autoestima.
A autoestima pode abranger o que se chama de
crenças autosignificantes – “Eu sou
inteligente/ignorante” -, emoções autosignificantes
agregadas – segurança/insegurança – e traços de
comportamento. Ela pode ser um aspecto definitivo
da personalidade ou um estado emocional passageiro.
VOCÊ SE VALORIZA?
Responda as perguntas mentalmente:
1- O que você pensa quando se olha no espelho?
Procura defeitos ou gosta do que vê?
2- Você se sente mal quando vê fotos de outras
pessoas?
3- Você se compara com outras pessoas?
4- Você vê o que tem de diferente como qualidades
ou defeitos? (Cabelo, barriga, formato do corpo...)
5- Você acha que todo mundo é bem sucedido menos
você?
6- Você compara sua história de vida com a de outras
pessoas?
7- Você aceita que as pessoas te tratem mal?
8- Você sabe que merece ser amado(a) e
respeitado(a)?
Pense sobre suas respostas...
COMO SE VALORIZAR?
Deixe o perfeccionismo de lado. Quem exige demais
de si e dos outros fica abaixo das próprias
expectativas.
2. Reveja seu passado com bons olhos. Aprenda com
os erros que não podem ser corrigidos e siga em
frente, focando no que deu certo.
3. Comente suas realizações, mesmo as pequenas,
com as pessoas da família ou com os amigos que
mais a apoiam.
4. Celebre tudo de bom que faz por si mesmo(a), sem
culpa. Você merece!
5. Seja generoso(a) com você mesmo(a). E não dê
trela para a autocrítica severa que surge se algo sai
errado.
6- Compre um presente para si mesmo(a) sempre que
achar que merece.
7-  Pense a longo prazo: a maioria dos problemas que
você tinha há seis meses já se resolveu! Portanto, não
deixe que preocupações imediatistas acabem com
suas perspectivas.
8- Seja você mesmo.
9- Enfrente seus medos e, principalmente, seus
fracassos.
10- Aceite os limites sem reclamar.
Aprender a se valorizar e não ser tão duro consigo
mesmo é uma tarefa que todos deveríamos
empreender. Não é uma nova moda. Grande parte de
nosso bem-estar nasce desse sentimento de
autoaprovação. Se não valorizamos a nós mesmos, é
hora de parar e repensar o caminho.

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