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Você sente que é uma pessoa incapaz? Já sentiu que ninguém gosta de você, que
você não é merecedor de grandes conquistas ou então que tudo que você tentasse
fazer daria errado? Se a resposta para essas perguntas foram “sim”, talvez você
esteja sofrendo com a baixa autoestima.
A baixa autoestima pode estar prejudicando a sua vida e te fazendo conquistar cada
vez menos coisas por não não se achar merecedor, ou até mesmo te levando à uma
depressão. Mas isso não precisa continuar assim!
O nível ser alto ou baixo não influencia só nos pensamentos que você tem sobre si
mesmo, mas também influencia na sua autoconfiança e na sua segurança nos
relacionamentos.
Sendo assim, mais do que o que alguém fala ou o que pensa, as atitudes daquela
pessoa formam a maior parte da opinião. Dessa forma, por essa mesma lógica, são
as suas atitudes que vão ter o maior impacto em aumentar ou diminuir a sua
autoestima.
Medos com relação ao futuro: “E se meu plano der errado? E se eu não conseguir
chegar a tempo? E se eu nunca for capaz de fazer um bom trabalho?”;
Memórias dolorosas do passado e sentimento de culpa: “Eu não deveria ter dito
aquilo para meu amigo!” “Como eu fui idiota de agir daquele jeito anos atrás.” “Tudo
deu errado porque ano passado eu fiz X e Y!”;
Preocupações sobre as nossas falhas: “Não acredito que eu errei isso/fiz isso”, “Eu
sou muito burro, como é possível”, “Eu fiz papel de idiota na frente de todo mundo”,
“Não quero fazer isso pois sei que vou errar”.
O problema da pessoa com baixa autoestima é que ela transforma um pensamento
negativo em dois, três, quatro, dez etc. Ou seja, isso se torna um diálogo mental
negativo que, conforme vai ficando mais longo, te deixa ainda mais triste e mais
desconectado do momento presente.
Assim, essa desistência faz com que você reforce a ideia de que você é incapaz,
desistindo de novo na próxima vez. Inclusive, por mais incrível que pareça, a baixa
autoestima também está relacionada com a procrastinação.
Essa é uma questão que aparece muito por conta da nossa atual relação com as
redes sociais onde todos são “lindos e perfeitos”, mas que geralmente mostra algo
muito distante da realidade.
Como o Instagram não costuma mostrar aquela pessoa que acorda descabelada,
que não se arrumou por conta de problemas em casa e tantas outras situações,
você acaba sentindo que todos estão sempre na sua “melhor versão” e, ao olhar
para si, pode não se sentir assim, o que é um forte golpe na sua autoestima.
Para uma pessoa assim, é muito comum pensar que os outros estariam melhores
sem eles e que eles são um peso na vida das pessoas.
É exatamente por isso que o ciúme aparece com muita força em relações com
pessoas de baixa autoestima. Afinal, esse medo de ser substituído e essa crença de
que você não tem valor deixam você paranóico o tempo todo.
Você desiste de praticar atividade física, pois se acha gorda; desiste de sair com
suas amigas, porque se acha feia; desiste da faculdade, pois sente que não é capaz
e não vai dar conta.
Quanto mais você desistir, menos empolgante a sua vida fica. O que sobra é o
sofrimento banal do dia a dia. Por consequência, sua vida vai se tornando com
menos brilho e mais sem graça o que pode, inclusive, levar à quadros de
depressão.
Não se achar bonita é uma das mais comuns queixas de autoestima na terapia.
As pesquisas científicas mostram que pessoas que se cuidam mais têm uma maior
chance de serem bem tratadas, de serem aceitas em entrevistas de emprego e de
encontrarem um par romântico.
Por isso, a gente não pode ser hipócrita e dizer que não vale a pena cuidar da sua
aparência. Além disso, o que precisa ficar claro é que existe o perigo do exagero.
Quando você está sempre se comparando com pessoas que escolheram a
profissão da beleza para viver (como modelos de Instagram, influenciadores e
musas fitness), essa comparação não é saudável.
A melhor comparação que você pode fazer é se comparar com você mesmo no
passado, garantindo que você está fazendo pequenas mudanças para se cuidar
mais no seu íntimo.
Além disso, é claro, sua autoestima não é composta apenas pela sua aparência
física. Por isso, garantir que você vem fazendo coisas importantes para você como
investir em relacionamentos com amigos, familiares e outras pessoas importantes,
trabalhar em projetos, estudar, fazer exercício e muito mais, também são fatores
protetivos da sua autoestima.
Afinal, se você forma a opinião de alguém com base nas atitudes da pessoa, por
que o processo de formar opinião sobre você mesmo não seria igual?
Quanto mais você consegue organizar o seu dia, para encher ele com pequenas
missões que te dão uma sensação de missão cumprida constante, mais você vê na
prática que você é capaz e forte.
Repetir frases positivas para si mesmo no espelho pode até enganar o seu cérebro
por alguns segundos, mas são as atitudes novas que vão convencê-lo de verdade!
Se essas atitudes também fazem bem para você, você pode ser uma companhia
para aquela pessoa e os dois aumentarem a autoestima juntos.