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Como eu me percebo. O quanto queremos bem a nós mesmos. Tem a ver com sentimento, o que
eu sinto por mim mesmo. O quando eu me aceito e o quando gosto de mim, como sou.
Autoestima é o sentimento que temos em relação a nós mesmos, ou seja, é como nos sentimos a
nosso respeito. Podemos nos sentir bem conosco ou ter termos emoções negativas com relação à
nossa pessoa. E de onde vem esses sentimentos?
Como explica o modelo cognitivo, nossas emoções (sentimentos, humor) provêm de nossos
pensamentos (percepção que temos sobre as coisas) e com a autoestima isso não é diferente.
Dessa maneira, os sentimentos que temos com relação a nós, surgem através do que pensamos
a nosso respeito. Essa avaliação que fazemos sobre a nossa pessoa chama-se autoconceito.
Gostar de você. Se apaixonar por você. Fazendo coisas agradáveis com você mesmo.
Amor incondicional por você mesmo.
Auto - conhecimento
Enaltecer o que é positivo em você.
Pensar em pequenos movimentos. - Isso que leva a grandes realizações
Baixa auto-estima:
- Insegurança
- Amor próprio defasado
- Pensamentos pessimistas recorrentes
- Intolerância à frustração
- Dificuldade em impor limites
- Resistência em receber elogios
- Vulnerabilidade emocional
- Agressividade
- Auto conhecimento defasado
Vá além da aparência, pense nos seus pontos fortes e lembre-se dos episódios difíceis que você
superou.
Não estar satisfeito consigo mesmo é natural. O ser humano gosta de mudar. Use isso a seu favor
e se dedique a um projeto de transformação.
O autoconceito é a percepção que temos sobre nós mesmos. Esse conteúdo por sua vez, tem
uma ligação direta com as nossas *crenças nucleares, também chamadas de crenças centrais. Se
temos crenças nucleares positivas sobre a nossa pessoa, então teremos um autoconceito positivo
e consequentemente uma alta autoestima. Se pelo contrário, desenvolvemos crenças nucleares
negativas (ex. “Sou incompetente”, “Sou inadequado”, “Não sou querido/amado”) então, como
resultado teremos um autoconceito negativo e uma baixa autoestima.
A autoestima é formada através das crenças centrais que construímos ao longo de nossa vida.
Quanto mais as nossas crenças com relação a nós forem positivas, tanto mais teremos uma
autoestima fortalecida, uma vez que teremos uma boa imagem a nosso respeito. O contrário
também é verdadeiro.
O conteúdo nada mais é do que a percepção que temos a nosso respeito, assim precisamos
encontrar meios de melhorar essa percepção.
2ª) Trabalhar a autoeficácia: planejar-se para gerar bons resultados através de suas ações, o que
reverbera positivamente sobre o seu autoconceito (quando tenho sucesso em algo que me
proponho a fazer fico orgulhoso e realizado). Alguns exemplos são: programar-se para ir à
academia e cumprir isso, planejar fazer dieta e segui-la, terminar o relatório ou projeto, etc;
3ª) Melhorar a autoimagem: vestir-se de uma maneira que te agrade (que você se sinta bem),
trabalhar para ter um corpo bonito, maquiar-se, perfumar-se, bronzear-se, etc;
A forma como nos vemos pode influenciar o modo como vivemos nossas vidas. A
autoestima é o valor que damos a nós mesmos e é baseada na forma como nos vemos. Ou
seja, é uma opinião que formamos a nosso respeito, não um fato em si. Uma pessoa que
tem uma boa autoestima, é capaz de reconhecer seu próprio valor e sentir-se amada e
aceita pelos outros. Já pessoas com problemas na autoestima tendem a sentir que ninguém
gosta delas, que não são aceitas pelos outros e que não conseguem fazer nada direito.
Desta forma, a forma como nos vemos influencia diretamente nossa capacidade de lidar
com a vida e de sermos felizes.
As opiniões que formamos sobre nós mesmos são moldadas pelas experiências que temos
no decorrer dos anos. A forma como os outros nos vêem e nos tratam é um fator importante
para o desenvolvimento de nossa autoestima. Desde a infância, buscamos sempre
aprovação, mas às vezes é muito difícil sentir essa aprovação. Se os pais criticam muito os
erros de uma criança, em vez de elogiar seus acertos, sua autoestima vai se enfraquecendo.
Isso também acontece em outros tipos de relacionamentos. Em um namoro ou casamento,
quando um dos parceiros assume essa postura crítica em relação ao outro, pode rebaixar
sua autoestima. Um chefe muito crítico também pode comprometer a autoestima de um
subordinado. Desta forma, a forma como você se vê pode ser muito prejudicada quando
alguém, cuja aceitação é importante, sempre lhe coloca para baixo.
Imagine uma escala de valores que vai de menos dez a mais dez, com um zero no meio.
Para cada crítica que recebemos, perdemos um ponto e para cada elogio, ganhamos um
ponto. Se recebermos mais elogios do que críticas, nossa escala de valores terá uma
pontuação positiva, mas se recebemos somente críticas negativas, mesmo fazendo tudo
certo, o máximo que atingiremos será o zero.
A partir desse tipo de experiência negativa, forma-se uma espécie de crítico interno, uma
voz interior que parece encontrar defeito em tudo. Com o tempo, ouvir essa voz interior
negativa pode ter o mesmo peso das críticas externas. Algumas pessoas ficam tão
acostumadas ao seu crítico interno que nem percebem quando elas mesmas estão se
colocando para baixo."Algumas pessoas ficam tão acostumadas ao seu crítico interno que
nem percebem quando elas mesmas estão se colocando para baixo."
Cada pessoa forma uma imagem ideal de quem quer ser, dentro de uma escala de valores
própria. Por exemplo, algumas pessoas admiram habilidades físicas, enquanto outras
admiram habilidades mentais e há os que valorizam mais as conquistas financeiras. As
pessoas que enxergam em si mesmas as qualidades que admiram, têm a autoestima
elevada. Já os que não enxergam em si essas qualidades, não conseguem ter uma boa
autoestima. Mas isso não quer dizer que não tenham essas qualidades, muitas vezes as
possuem, só que não conseguem enxergar.
PADRÕES INALCANÇÁVEIS
Pessoas que buscam modelos ideais fora de suas possibilidades, têm problemas sérios na
autoestima. Atualmente, muitas pessoas buscam padrões difíceis de atingir. Há um
constante bombardeio de mensagens, dizendo que devemos ser jovens, magros, bonitos,
elegantes, bem-sucedidos profissionalmente, ter muito dinheiro para gastar, um bom
apartamento em um bairro nobre, móveis planejados, uma TV enorme e um carro novo na
garagem. Além disso, ainda é preciso ter um excelente casamento, um casal de filhos
perfeitos e matriculá-los nas melhores escolas, para garantir que tenham um futuro brilhante.
Esse é o modelo ideal que inspira muitas pessoas. Mas quando não conseguem tudo,
sentem-se frustrados, em vez de valorizar as conquistas parciais.
Um item que tem gerado muita insatisfação às mulheres é a questão da aparência, devido à
cobrança por um ideal de perfeição impossível de se atingir. Os meios de comunicação de
massa nos bombardeiam com imagens de mulheres jovens, lindas e perfeitas, devidamente
produzidas e retocadas, em programas de edição de imagens. Por se espelhar nessas
imagens, a maior parte das mulheres sente-se feia e inadequada. Ao nos depararmos com
uma imagem de perfeição, automaticamente pensamos: Quem sabe se eu comprar este
produto, ficarei um pouco mais parecida com essa mulher perfeita? A ideia é criar padrões
de beleza cada vez mais distantes da realidade, para que as pessoas consumam cada vez
mais. É preciso estar atenta para não deixar que essas idéias de perfeição prejudiquem
nossa autoestima
Problemas com a autoestima podem levar à depressão e também podem levar uma pessoa
a ficar aquém do seu potencial, ou a tolerar relacionamentos ruins. Já as pessoas que se
aceitam e se enxergam de forma positiva, tendem a ter relacionamentos melhores, sentem-
se mais felizes, conseguem lidar melhor com seus erros e frustrações e são mais
persistentes para atingir seus objetivos. Pessoas que acreditam em si são mais propensas a
desenvolver uma boa carreira acadêmica e profissional. Ter uma boa autoestima permite
viver a vida ao máximo.
É sempre possível melhorar a autoestima. Claro que mudar não é fácil, mas não adianta
esperar que o mundo mude para nos sentirmos bem. Ao assumir a responsabilidade,
podemos buscar objetivos realistas, ver cada sucesso como um passo na direção certa.
Também é fundamental identificar os pontos fortes e reconhecer as limitações. Há coisas
que podemos tentar mudar, mas há outras que simplesmente precisamos aprender a
aceitar como são.
A pesquisa que apontou que apenas 4% das mulheres se consideram bonitas foi encomendada pela
marca de produtos de beleza Dove, que há alguns anos levantou a bandeira da autoestima como mote
de suas campanhas publicitárias, trocando modelos magérrimas – aquele ideal de beleza distante –
por mulheres reais, com suas rugas, cabelo branco e gordurinhas na barriga.
O último comercial da marca se tornou viral na internet, com mais de quatro milhões de visualizações.
Nele, mulheres são submetidas a um teste que tem o objetivo de mostrar o abismo que existe entre o
que enxergam no espelho e como os outros as percebem.
As participantes foram convidadas a descrever seu rosto para um especialista em retrato falado. Sem
nenhum contato visual com elas, o artista forense Gil Zamora, treinado pelo FBI, foi criando uma
imagem baseada exclusivamente em como a mulher se descreveu. A crítica excessiva aparece na
ênfase a “maxilar grande, sardas demais, rosto muito redondo”.
Na segunda parte do experimento, uma outra pessoa é chamada para descrever a mulher que acabou
de ser desenhada. Por estar falando sobre outra pessoa, e não sobre ela mesma, a crítica some – e o
desenhista recebe informações como “belos olhos, queixo bonito”. Ao final do teste, as participantes
confrontam os dois desenhos feitos e chegam à inevitável conclusão: no retrato feito a partir de suas
próprias descrições, parecem feias, tristes, envelhecidas. Já no outro, estão bem mais parecidas com
o que são na realidade.
O teste fez com que as participantes repensassem a forma como se vêem. O resultado impressionou
até mesmo o desenhista do FBI.
Em tantos anos fazendo desenhos de outras pessoas, percebo que são as pequenas coisas que
importam mais para elas. Podemos ser extremamente críticos sobre a forma como nos vemos, mas
quem está à nossa volta não percebe. Se aceitássemos que os outros não são tão analíticos, não
seríamos tão obcecados em parecer de um jeito específico ? reflete Gil Zamora.
Mude o foco
* Tenha uma visão realista (nem pessimista nem otimista demais) de si mesma, visando metas de
beleza e corpo atingíveis com o seu biotipo.
* Tenha claro onde quer chegar e o que quer comunicar através da sua imagem física.
* Mantenha-se o mais fiel possível aos seus objetivos, levando em conta que todo ser humano é
passível de falhas.
* Dê ao corpo a dimensão que ele realmente tem na sua vida, sem depositar nele toda e qualquer
razão para felicidade ou infelicidade. O corpo é uma parte do ser e não todo o ser.
* Lembre-se: sempre que nos comparamos a alguém só enxergamos o resultado final e não o
processo que a pessoa passou para alcançar o objetivo.
Muitas pessoas habituam-se a dizer que têm baixa autoestima, como se ter uma boa autoestima
fosse algo muito difícil de conseguir.
A boa autoestima é construída por nós exatamente da mesma maneira que construímos a baixa
autoestima.
Autoestima está relacionada ao valor, a percepção avaliativa, ao julgamento que fazemos de nós
mesmos. Refere-se aos aspectos da autopercepção que surgem das nossas interações com os
diversos aspectos de nossa vida profissional, social, familiar, acadêmica, espiritual, física. A
importância e a forma como interagimos nesses contextos influenciam a autoestima.
A autoestima começa a ser construída na infância. Quanto mais amada, valorizada, encorajada for
a criança, maior probabilidade terá de construir uma boa autoestima. Porém, se a criança não
cresceu em um ambiente facilitador, ela não está fadada a ser um adulto com baixa autoestima.
Estamos em constante desenvolvimento e sempre é possível realizarmos mudanças.Como adulto,
a sua vida depende de você.
A boa autoestima é construída por nós exatamente da mesma maneira que construímos a baixa
autoestima. Já pensou em quanto trabalhou reforçando pensamentos e considerações negativas a
seu respeito? Quanto tempo investiu repetindo para si mesmo que não consegue, que não tem
capacidade, que não é interessante ou inteligente o suficiente?
Não nos restringimos a apenas um desses aspectos, somos um todo. Porém, normalmente nos
fixamos no fracasso e esquecemos o sucesso. Podemos mudar esses sentimentos depreciativos
se decidirmos sair da zona de conforto. Precisamos optar por deixar de queixar e passar a
reforçar o que temos de bom, trabalhar de forma consciente e intencional na construção de
recursos para enfrentar nossas dificuldades e limitações.
Se nos limitarmos a dizer “não sou seguro”, nunca seremos. Já estamos afirmando que não
somos, e assim será. Mas, se você escolher pensar no que precisa fazer para efetivamente se
sentir seguro, com certeza vai descobrir estratégias para modificar essa situação.
Pense na sua vida, em como já enfrentou situações difíceis e ameaçadoras. Como foi seu
primeiro dia de aula naquela escola em que você não conhecia ninguém? Como estava se
sentindo antes do primeiro beijo tão esperado? Estava extremamente seguro e confiante no seu
primeiro emprego? Se você enfrentou alguma dessas situações, então você tem ferramentas
suficientes para enfrentar os desafios que a vida nos apresenta. Basta se utilizar deles.
O tratamento estruturado na TCC foca nas crenças negativas que o paciente arrasta pela vida,
bem como nos pensamentos disfuncionais que validam e reforçam essas crenças. Através de
técnicas específicas o paciente se instrumentaliza para confrontar essas crenças, desenvolve
autoconfiança e a partir de experiências assertivas, passa a reforçar o comportamento saudável
construindo assim uma boa autoestima.