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O que significa a síndrome do impostor?

Síndrome do impostor envolve uma gama de sentimentos vindos de baixa


autoestima e insegurança, é uma desordem de autopercepção.
“A síndrome do impostor é caracterizada por pessoas que têm tendência à
autossabotagem. Então, o indivíduo constrói, dentro da cabeça dele, uma percepção
de si mesmo de incompetência ou insuficiência. Naturalmente, todo o cérebro
humano possui essa pré-disposição a colocar essa sensação de incapacidade e
demérito. E, dependendo do modelo mental e da forma como cada um pensa, isso
pode aumentar ou diminuir essa crença, o que também pode ser reforçado pelo
meio em que a pessoa se encontra”.

“É uma crença dentro da pessoa de que ela não é boa o suficiente. Por mais que ela
consiga vários resultados positivos, ela não consegue se perceber dentro disso. Acha
que suas conquistas são fruto de sorte ou qualquer outro fator. O mérito não vai para
a ela. É uma síndrome ligada a capacidades,  habilidades e o não-merecimento. Um
nível alto de cobrança na infância é uma das grandes causas dessa sensação, mas
também vem do convívio social, principalmente entre os tímidos”

 A falta de autoconsciência e uma boa percepção da realidade pode fazer com que a
síndrome do impostor prejudique profissionais dentro do ambiente de trabalho.

Principais sinais da síndrome do impostor

Sentimento de não pertencimento

Muitas vezes, as pessoas que sofrem com a síndrome do impostor podem pensar que
não merecem estar onde estão. Quando isso ocorre, é comum que haja um
sentimento de não pertencimento aos locais que, como consequência, leva as
pessoas a se afastar dos grupos.

Procrastinação

Outro sintoma presente na vida de quem sofre com esse problema é a


procrastinação. Nesse caso, no entanto, ela vem a partir de uma insegurança dos
indivíduos sobre as tarefas a executar. É preciso ter certeza sobre a origem da
procrastinação para saber se ela está associada à síndrome do impostor.
Autossabotagem

Pessoas que convivem com a síndrome também podem apresentar quadros de


autossabotagem. Ou seja: elas criam mecanismos para fugir de certas experiências
em que não se sentem seguras para desempenhar um bom papel. Por isso,
costumam perder boas oportunidades e acabam se arrependendo muito
regularmente.

Autodepreciação

Se você costuma falar mal de si mesmo com muita frequência, fique atento ou
atenta: isso também é um sinal importante. Aliás, pessoas com a síndrome tendem a
gostar menos de suas qualidades e características, tornando-se amarguradas e
tóxicas consigo mesmas.

Ingratidão

Por não aceitarem que são boas em algo, as pessoas nessa condição acabam tendo
muita dificuldade para aceitar que os outros encontrem boas características nelas.
Assim, acabam rechaçando elogios e contrapondo as pessoas o tempo todo. Torna-se
mais difícil, então, apreciar qualquer tipo de reconhecimento recebido.

Autocrítica excessiva

É válido que as pessoas façam análises críticas sobre suas ações. No caso de quem
convive com a síndrome do impostor, porém, isso se torna completamente excessivo
e as avaliações perdem contato com a realidades. É como se as pessoas perdem a
capacidade de encontrar boas lições de erros e se punissem o tempo todo.

Comparação

Finalmente, chegamos ao principal sinal da síndrome do impostor: a comparação.


Aqui, é quase regra que os indivíduos só consigam encontrar boas características nos
outros e nunca em si próprios. Isso, sem dúvidas, os coloca numa corrida sem fim em
direção a um ideal de perfeição que não condiz com a realidade de ninguém. Basta
que uma análise seja feita para que essas pessoas comecem a relacionar pontos de
sua vida com os de outras.

4 maneiras de reduzir o problema


Como você percebeu, a maioria dos sintomas e sinais da síndrome do impostor
podem ser agravados se o indivíduo os cultivar. No entanto, “é muito difícil
perceber” que uma pessoa está com a síndrome do impostor.
O que pode ser feito, então, é realizar uma checagem da realidade pessoal, que
tende a deixar a pessoa mais atenta e que pode ser facilitada com um nível
mais profundo de autoconhecimento.

Para ajudar nessa missão, fique com essas dicas importantes:

1. verificar se os maus pensamentos sobre si podem ser comprovados;


2. avaliar o próprio trabalho com um olhar técnico e externo;
3. fazer uma pesquisa de satisfação com seus clientes ou chefes; e
4. pedir feedback para pessoas que tenham contato com seu trabalho.

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