Este e-book é sobre vergonha e culpa tóxicas. Ele vai te ajudar a entender e lidar melhor com essas duas emoções que, se não vistas e cuidadas, podem causar muito estrago na nossa saúde mental.
É muito importante entender sobre a vergonha e a culpa para saber como lidar essas duas emoções que vêm com a boa intenção de nos ajudar na relação com os outros, mas, podem se trasnformar em duas emoções tóxicas, que nos impedem de viver na nossa totalidade.
Este e-book é sobre vergonha e culpa tóxicas. Ele vai te ajudar a entender e lidar melhor com essas duas emoções que, se não vistas e cuidadas, podem causar muito estrago na nossa saúde mental.
É muito importante entender sobre a vergonha e a culpa para saber como lidar essas duas emoções que vêm com a boa intenção de nos ajudar na relação com os outros, mas, podem se trasnformar em duas emoções tóxicas, que nos impedem de viver na nossa totalidade.
Este e-book é sobre vergonha e culpa tóxicas. Ele vai te ajudar a entender e lidar melhor com essas duas emoções que, se não vistas e cuidadas, podem causar muito estrago na nossa saúde mental.
É muito importante entender sobre a vergonha e a culpa para saber como lidar essas duas emoções que vêm com a boa intenção de nos ajudar na relação com os outros, mas, podem se trasnformar em duas emoções tóxicas, que nos impedem de viver na nossa totalidade.
A vergonha e a culpa tóxicas podem te privar de ter uma vida mais plena. Se essas duas emoções estão prejudicando sua qualidade de vida, este e-book pode te ajudar a entender melhor o que está acontecendo e ampliar sua compreensão de como lidar com elas. Vem começar a se libertar delas! A vergonha e a culpa são emoções humanas e, como todas as emoções, elas são energia em movimento, que nos incentivam a satisfazer nossas necessidades. Elas, na forma saudável, estão presentes para nos lembrar da nossa necessidade essencial de dependência de uma vida social.
• As duas têm a nção de nos alertar que se ofendemos e/ou
prejudicamos outras pessoas, se quisermos manter o vínculo e conexão com alguém ou grupo, precisamos modificar nosso comportamento.
• Elas nos chamam a atenção para os nossos limites, para
perceber que cometemos e cometeremos erros, que precisamos de ajuda; nos dá a permissão de sermos humanos. Nos advertem que não somos onip entes, que precisamos ter cautela, tomar cuidado para não sermos feridos ou expostos e nem ferir e expor o outro. • A vergonha e a culpa são saudáveis poderes humanos, que podem se transformar em verdadeiras doenças da alma. Elas deixam de ser emoções saudáveis quando se internalizam na identidade da pessoa, passando a ser um estilo caracterológico. Isso acontecendo, significa que a pessoa, ao ter qualquer sentimento, necessidade, impulso ou desejo, sempre ficará imediatamente envergonhada, insegura e/ou culpada. E, como a essência dinâmica de nossa vida se estabiliza nos sentimentos, necessidades, impulsos e desejos, se a pessoa internalizar a vergonha e/ou culpa acaba que sua essência fica dominada por essas emoções.
• Uma pessoa toxicamente envergonhada e/ou culpada possui
um relacionamento antagônico consigo mesma. A vergonha e culpa não mais passam a sinalizar os nossos limites, na toxicidade elas passam a ser um rompimento do eu com o eu. O eu se torna objeto do próprio desprezo. • A vergonha se torna tóxica quando passamos a acreditar que nosso verdadeiro eu é imperfeito e defeituoso. Então, começamos a usar um falso eu como disfarce, deixando de existir nosso eu autêntico, isso é como um “assassinato da alma”. Sendo necessário o eu gir do eu, cria-se um falso eu. O falso eu se forma e o eu autêntico se esconde. Anos mais tarde as camadas de defesa e fingimento se tornam tão densas que perdemos a noção de quem realmente somos. A vergonha tóxica gera uma sensação de vazio e de estar isolado e sozinho, num sentido completo e de fato estar, no falso eu a pessoa está isolada até de si mesma. • O falso eu pode assumir o papel tanto de um perfeccionista quanto um viciado em um beco escuro; de um super controlador, como de um descontrolado. • Na culpa tóxica, apesar de ser uma emoção evolutivamente mais madura do que a vergonha, também nos desprezamos pelo que fizemos, quando não nos vemos capazes de reparar de forma real ou simbólica o nosso comportamento, a culpa se torna não adaptativa, nos punindo e autocriticando de forma excessiva. A culpa não adaptativa acaba corroendo a vida da pessoa. • Na ilusão do perfeccionismo, a vergonha e a culpa saudáveis são rejeitadas, criando a ilusão que podemos ser perfeitos. sa suposição nega nossa finitude humana, por negar o fato de que somos essencialmente limitados, que teremos erros com frequência e que é normal cometê-los. • O caminho para sair destes conte os tóxicos e se conectar com a existência saudável não é nos livrando de vez de qualquer resquício das emoções da vergonha e culpa, não mesmo, como todas as emoções, elas são ndamentais para nossa saúde psíquica, emocional e social. A questão é usufruir dessas emoções a nossa favor, como seres humanos que somos, não as internalizando como sendo a nossa identidade e nos privando da permissão de sermos humanos limitados e com erros. Exemplo de culpa e de vergonha:
Dois estudantes universitários que fizeram uma prova sem
estudar o suficiente, ficaram com n a muito baixa!
• Na emoção da Culpa - estudante A sente-se muito culpado
por não ter estudado para a prova, o seu foco de avaliação é no comportamento. O pensamento que vem é: "Eu fiz uma péssima prova! Tenho que me organizar de outra forma, para na próxima prova tirar uma n a boa." • Na emoção da Vergonha - estudante B sente-se um fracassado por ter saido mal na prova, o seu foco de atenção é na avaliação negativa de si próprio. O pensamento que vem é: "Sou uma decepção! O que vai ser de mim quando as pessoas souberem? O melhor é evitar que elas saibam."
• Resumidamente, se em uma situação a pessoa acredita que
teve uma transgressão de valores, padrão de conduta, leis... e essa pessoa foca sua atenção no seu comportamento de transgressão, a tendência é que sinta culpa pelo o que fez e busque maneiras de reverter a situação ou nao fazer mais aquilo. Agora, se a pessoa foca a atenção em si própria, no valor de seu Eu, a emoção é de vergonha, e, provalvelmente, sinta-se imp ente diante da situação. Vergonha é uma emoção dolorosa, que envolve uma auto- percepção global negativa do Eu da pessoa, e é acompanhada por um sentimento de desvalorização e imp ência, frequentemente acompanhada por uma sensação de exposição, de encolher, de se sentir pequeno e sem valor. • Vem muitos pensamentos do tipo: “Eu fiz aquela coisa horrível e por isso sou uma pessoa horrível, sem valor e incompetente”. • Se for comparar com a culpa, a vergonha pode ser considerada uma emoção mais dolorosa que a culpa, porque é uma avaliação negativa não do comportamento, mas sim de si próprio. A pessoa se vê como a errada, ruim de forma global e, por isso, muitas vezes sem solução. • A vergonha aparece, com mais frequência, na presença de pessoas conhecidas e é menos provável vir na presença de pessoas subordinadas. Quando as pessoas sentem vergonha, tendem a ter uma percepção aumentada das reações dos outros.
• A emoção intensa e frequente de vergonha aumenta a
probabilidade da pessoa terceirizar a responsabilidade de suas atitudes e gir da situação como uma forma de auto defesa do ego. Para não sentir-se tão mal, tende, também, ter sentimentos mais intensos de agressividade, como uma reação de pr eção de sua autoimagem, que acredita que se exposta aos outros, irão descobrir que não tem valor, então, não digna de ser aceita.
• Quando as pessoas sentem vergonha, em geral têm
vergonha de ter vergonha, e não querem falar sobre o assunto, mas conversar a respeito é um bom primeiro passo para lidar melhor com essa emoção. Brené define a vergonha como uma experiência universal para os humanos, todos nós sentimos, com intensidade e frequência diferentes, mas sentimos. • Quando sentimos vergonha, em geral estamos com medo de rejeição ou abandono devido a uma transgressão real ou imaginária de valores e ernos. Normalmente, surge quando temos medo que algo que fizemos ou deixamos de fazer nos torne indignos de ser aceito ou de manter um vínculo com alguém. • Como nós nascemos sensíveis a vínculos e conexões, tanto o ponto de vista biológico como cultural, a vergonha vem com a boa intenção inicial de nos alertar que ofendemos outras pessoas e, se quisermos ser amigos, precisamos modificar nosso comportamento. Mas, para muitas pessoas, essa boa intenção passa muito dos limites, a transformando em uma emoção de dor intensa ou experiência de acreditar que somos defeituosos e isto nos tornaria não dignos de amor e aceitação. • Nos casos de vergonha pro nda, é como se a pessoa só tivesse um padrão para si mesma: "Tenho de agradar aos outros" — todos os outros! Dar muita ênfase ao fato de agradar aos outros pode fazer com que a pessoa aceite ofensas sem se queixar. • Os sintomas, fatores e consenquências expostos aqui estão mais relacionados a casos severos de vergonha.
Psic erapia faz bem!
Caso esteja lendo pelo celular, copie o link e abra pelo navegador. https://www.youtube.com/watch?v=fOipSjICvNU
Reconheça com consciência as sensações, se permita ir ao
encontro do que tem medo, do que está reprimido. Pode dá medo mesmo, mas vale a pena! • No processo de identificação, vem à tona o inconsciente, possibilitando expressar os paradoxos do medo que paralisa e do desejo que busca felicidade, mas inclui temores, decepções, apreensões; confiança ou raiva do medo da rejeição do seu Eu. É preciso o contato com estas emoções “congeladas” que vêm à tona sem consciência no medo irracional, para perceber o que está vindo de medo e crenças de forma não consciente. • Volte na lembrança da imagem das situações de vergonha, olhe, perceba, sinta, converse e questione o medo. No que tem medo de ser julgado? O que você não quer que as pessoas saibam? O que você acredita que de pior pode acontecer caso alguém pense mal de você? • Caso você venha sentindo a emoção da vergonha com muita intensidade e frequência, busque ajuda de um profissional de psicologia para te ajudar a lidar com essa emoção. O sentimento de vergonha pode trazer um autojulgamento muito forte, já que quando você está envergonhado é difícil ser gentil e amoroso com você mesmo. • O autojulgamento vem de uma razão crítica e rígida, que alimenta no ego a ilusão do controle e o medo da perda o controle. A autoaceitação e autocompaixão vêm da razão amorosa, sabia, não da razão crítica e inflexível do ego controlador. • A razão amorosa e sabia permite reflexões à respeito da sua história de vida, seus medos e angústias acessadas no momento que se acolhe o reprimido, o oculto (sentimentos negativos e positivos) do inconsciente. • Use sua razão amorosa como você mesmo, talvez da mesma forma que você a usa com um amigo ou um parente que ama muito. Não seja cruel com você, se condenando e penalizando antes mesmo de se ouvir, enxergar e enteder. •A sua intenção é pura e simplesmente de se punir ou de se ajudar, se resgatar, cuidar e curar? Antes de se dizer qualquer coisa, com o intuito puro de punição, pare e pense: eu falaria isso para alguém que eu amo? Isso o ajudaria como, em que? • A vergonha pode fazer com que você não consiga ver suas qualidades e o leva a ter vínculos com outras pessoas que reforçam seus sentimentos negativos. É importante buscar uma rede de relacionamento saudável. Apesar de ser doloroso abandonar relacionamentos, mesmo os que são tóxicos, é importante tomar esse passo para conseguir superar os sentimentos de vergonha. • Lembrando que a relação saudável começa, primeiro, de você com você mesmo. Para modificar o sentimento de vergonha, é essencial reconhecer a diferença entre os nossos princípios e crenças e os dos outros, escolher cuidadosamente os que são bons para nós. • Assim, estabelecemos um forte sentimento de auto-estima ou integridade, desmisturando o Eu do Outro: "Isto é o que EU acredito ser importante". • Na verdade, só começamos a existir como indivíduos quando conseguimos pensar por nós mesmos. Até então, somos apenas espelhos de outras pessoas — quaisquer outras — e delas dependemos para obter um sentido de identidade. • Pergunte-se: " No que eu acredito que não estou atendendo as expectativas, que não supro as necessidades, que não sou o suficiente, é este um princípio que quero para mim? sa crença faz sentido para mim?". • Às vezes você pode responder: "Sim, ele é um princípio de outra pessoa, mas também o quero para mim". Se você se dá conta de que violou seus próprios princípios, talvez comece a sentir culpa, ao invés de vergonha. Lembrando que na culpa o foco é o erro no comportamento e não em você pessoa, o que te dá mais recurso de ação. • Pode ser também que exista contradição entre seus próprios princípios. Se for isso, compreender as contradições internas te permite lidar de forma mais adequada com elas, melhorando sua autoeficácia na situação. • Vou fazer um vídeo com dica de como trabalhar, aí na sua casa, para transformar o conflito interno em consenso interno. Caso esteja lendo pelo celular, copie o link e abra pelo navegador para assistir o vídeo com passos importantes para lidar com a vergonha tóxica. https://www.youtube.com/watch?v=YuVDycu7-4o&t=76s Você tem recursos muito bons para você, se não está enxergando é porque não parou para perceber. • Às vezes, por causa do excesso da razão rígida, que alimenta muito o autojulgamento, você fica tão treinado a buscar só por falhas em você, que perde a habilidade em enxergar os recursos que tem para te ajudar. Também, pode até ter se privado de usar seus recursos por, em algum momento, ter os julgados como indignos de existirem. • Comece percebendo os recursos que você já usou em situações que não sentiu vergonha, situações essas em que se viu autêntico, livre de julgamentos internos e/ou e ernos, para ir ensinando seu olhar identificar seus recursos. Você pode até usar esses recursos a seu favor nas situações de experiência de "vergonha". • Mas, entenda, a questão não é se blindar com o controle do perfeccionismo, pelo contrário, é perceber seus momentos autênticos e ver, que livre de amarras da vergonha tóxica, o quanto você é rico de possibilidades, apenas sendo humano. • Reestabeleça sua autoeficácia, enxergando seus recursos na autenticidade de ser humano. Sentimos culpa por um comportamento nosso que contrariou nossas próprias crenças, ética e princípios. Ela não é uma experiência tão dolorosa e devastadora como a vergonha, porque não afeta nossa identidade central.
• A culpa envolve a percepção de que fizemos um “mal”, o que
leva a que, apesar de entendermos que no momento agimos errado, o nosso autoconceito e identidade continuam essencialmente intactos, e nosso self mantém-se “capaz”.
• A boa intenção da culpa é que sejamos capazes de nos
m ivar a agir para reparar o erro, confessar, pedir desculpa, tentar compensar os danos causados e se esforçar para mudar o comportamento no turo. • Para isso, a culpa vem acompanhada de: remorso, tensão e arrependimento. tes sentimentos estão relacionados com o fato de ficarmos genuinamente preocupados com o modo como o nosso comportamento afetou o outro e isso é muito bom para a vida em sociedade.
• O problema vem quando não nos vemos capazes de reparar
de forma real ou simbólica o nosso comportamento. Aí a culpa torna-se não adaptativa, nos punindo e autocriticando de forma excessiva.
• A culpa não adaptativa acaba corroendo a vida da pessoa e, no
e remo oposto disso, com a pessoa tendo completa indiferença à culpa, sem nenhuma empatia pelo outro, isso acaba corroendo a sociedade, mas sobre este e remo oposto falo em outro momento. Lidar com a culpa é parecido com o lidar com a vergonha, no ponto em que primeiro é importante transformar a experiência desagradável numa experiência em que você se sinta com mais recursos para analisar calmamente a situação. Para, depois, você examinar o princípio que acredita que foi violado e enteder se ele precisa ser atualizado, revisto, redefinido ou não. Então, você pode analisar o que quer e pode fazer para resolver a situação.
• Tanto no caso de culpa como de vergonha, antes de mais
nada, é muito importante a pessoa reconstruir um estado interior de maiores recursos, de percepção de autoeficácia. Em seguida, avaliar os princípios, para ver se precisam ser revistos e se abrir para analisar de fato quais princípios fazem sentido ad ar para si. • É bom também usar o poder e liberdade da sua mente para se imaginar em situações turas, usando os princípios desejados e se vendo pondo-os em prática, usufruindo dos recursos internos e e ernos que você tem a seu favor.
• Com o acompanhamento psic erápico, você terá a ajuda do
profissional para apro ndar em cada etapa do processo de ressignificação da culpa. No caso de padrão de culpa excessiva, em que a pessoa se torna o seu próprio juiz e carrasco, se criticando e punindo com severidade, é importante o acompanhamento psic erápico, para elaborar todo a emoção de culpa que dominou a vida da pessoa. Caso esteja lendo pelo celular, copie o link e abra pelo navegador para assistir o vídeo de como lidar com os conflitos internos na vergonha e culpa tóxicas. https://www.youtube.com/watch?v=28a-YXnYMHM&t=8s
A conversa interna entre seus dois lados em conflito vai te
ajudar a elaborar melhor as situações de culpa também, além de situações de vergonha, já que a culpa vem exatamente quando um comportamento nosso contrariou alguma crença ou princípio nosso também.
• Na verdade, essa dica de ter uma conversa entre seus lados
em conflito te ajuda em inúmeras situações, não só de vergonha ou culpa, então, use e abuse desses diálogos internos!
• Mas, lembre, caso esteja em um padrão de culpa e/ou
vergonha excessiva, é importante o acompanhamento psic erápico para te ajudar a elaborar toda essa emoção de culpa e/ou vergonha, que está dominando sua vida. Na Teoria do Desenvolvimento Psicossocial, a emoção da vergonha e da culpa são bases dos conflitos existentes em 2 estágios de desenvolvimento da identidade do nosso ego. Em cada um desses estágios é como se tivéssemos que enfrentar um novo desafio, de um conflito esperado. A forma como cada conflito é ultrapassado influenciará a capacidade para resolvermos conflitos inerentes à vida. • Se o conflito é bem resolvido, sentimos uma sensação de domínio, com ego mais rico e capaz de perceber corretamente a si próprio e ao mundo que o rodeia. Já, se é mal gerido, ficamos com um sentimento de inadequação, com o ego mais fragilizado. Entre 1 e 3 anos de idade, no 2° estágio do desenvolvimento psicossocial, entramos em contato com o conflito entre o desenvolvimento da autonomia e vergonha. Começamos perceber que somos um ser social e precisamos nos separar das pessoas que cuidam da gente, com a tarefa psicológica de alcançar o equilíbrio entre a autonomia, a vergonha e a dúvida. • Neste período, se a criança for pr egida com limites firmes, mas tranquilizadores, ela poderá explorar, experimentar e ter acesso de raiva sem que seu cuidador retire seu amor, assim irá desenvolver um senso saudável de vergonha, que pode surgir como um momento de embaraço por causa de alguma falha humana normal ou como timidez na presença de pessoas desconhecidas. Quando o cuidador permitir que a criança ncione com alguma autonomia, sem superpr egê-la, ela adquire autoconfiança e sente que consegue controlar a si mesma e ao mundo ao seu redor. Mas, se a criança é punida por ser autônoma ou é excessivamente controlada, sente-se irada e envergonhada pela sua essência. Entre 3–5 anos, no conflito do desenvolvimento da iniciativa e da culpa, 3° estágio, a criança parte para a iniciativa, usando suas capacidades físicas e mentais para se desenvolver em outras áreas, de forma criativa e social. Ela está aprendendo não apenas que existem limites para seu repertório de comportamentos, mas também que os impulsos agressivos podem ser expressados de forma mais construtiva. Punições excessivas podem restringir a imaginação e iniciativa da criança e internalizar um modelo de culpa tóxica. A questão não é a existência delas em si, mas sim o "como" elas estão existindo.
• Tanto a culpa como a vergonha ncionam como freios de nós
mesmos, com uma grande boa intenção de preservar nossa permanência nos grupos que fazemos parte e de lidarmos com nossas limitações como seres humanos.
• O problema é quando perdemos a mão na dosagem e, com
muita ajuda do perfeccionismo e desejo utópico de sermos mais que humanos, passamos a nos prejudicar com a intensidade e peso delas.
• Elas, então, se tornam emoções tóxicas, prejudicam a relação
saudável do eu comigo mesmo e, fatalmente, refletindo na minha relação com o mundo lá fora. Caso esteja lendo pelo celular, copie o link e abra pelo navegador. https://www.youtube.com/watch?v=g1KpJw_MfdY&t=15s
A vergonha tóxica é alimentada do medo de sermos tudo que
tem em nós e esse “tudo” não ser o bom, o suficiente e esperado pelo outro. Então, a vergonha nos convence a usar uma das infinitas máscaras que julgamos adequadas para criar um “esse é quem eu sou”, que vai servir para esconder o que em nós nos causa vergonha e construir uma personalidade – um figurino, por assim dizer, que será teoricamente aceito pelos outros. • Na tentativa de expressar apenas o que acreditamos garantir a aceitação dos outros, abafamos alguns de nossos traços mais valiosos e interessantes, e nos sentenciamos a uma vida de repetição do mesmo drama, com o mesmo r eiro batido. • Com a vergonha tóxica, não podemos desfrutar do tudo de quem somos, porque esquecemos quem somos além das fronteiras, das barreiras restritivas internas que impusemos ao nosso mundo emocional. • Enquanto rejeitamos o nosso Eu autêntico, negamos a nós, também, o acesso ao estímulo, à empolgação, paixão e criatividade. Um dos aspectos mais empolgantes de ser humanos é o fato de termos literalmente centenas de partes inspiradoras, úteis e poderosas, que estão adormecidas, ansiando para saírem da sombra e serem integradas ao todo, ao self, mas a vergonha tóxica precisa controlar tudo em nós, para não correr o risco de sermos envergonhados por alguma parte não desejada. • Buscamos o que idealizamos como uma vida perfeita, papel perfeito, a personalidade perfeita. E mesmo conquistando muito do que queremos, continuamos frustrados nesta busca e, uma hora, “a casa cai” – pela simples razão de sermos muito mais que um punhado de qualidades que se encaixam caprichosamente ao ideal do ego. • A vergonha tóxica pode tanto criar um falso eu perfeccionista realizador como um viciado em um beco escuro. O falso eu pode assumir tanto o personagem de um super-realizador, como o de um sub-realizador, do controle excessivo ao descontrole t al. • A medida que nos tornamos mais presentes e conscientes de nós mesmos, começamos a ver o quanto estamos robóticos e encurralados na personalidade que criamos. O tema sobre vergonha e culpa te interessou? Se quiser tirar alguma dúvida, ou se precisar de alguma ajuda sobre isso, estou à sua disposição. É só me chamar pelo Direct do Instagram ou WhatsApp . • E, para te ajudar nesse processo de conhecimento sobre você mesmo e sobre a vergonha, indico a leitura deste livro, CURANDO A VERGONHA QUE IMPEDE DE VIVER, de John Bradshaw. • O livro te ajudará a entender mais sobre o que é a vergonha, tanto a saudável quanto a tóxica. Ele trará informações sobre como a vergonha saudável e a tóxica se desenvolvem, formas que se apresentam e caminhos para se curar da vergonha que o escraviza. Boa leitura! Indico este filme como um excelente exemplo de como o peso da culpa tóxica mina as possibilidades do viver de uma pessoa.
• Sem exagerar no drama, Manchester À Beira-Mar, procura
ser o relato mais cru possível do c idiano de um indivíduo sem forças para prosseguir na vida, acompanhando como seu personagem principal se recusa a seguir em frente e limita-se a uma situação degradante, carregando com ele uma culpa tóxica.
Bom filme! Ludmyla Dayrell Alcanfor Psic erapeuta
55 62 996876937
@ludmyladayrell Para mais informações, clique aqui: https://msha.ke/ludmyladayrell
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