Você está na página 1de 3

5 FERIDAS EMOCIONAIS

Muitas são as vezes que damos por nós a reclamar, a questionar o


porquê de se ter atraído aquela situação, nomeadamente quando de
situações menos felizes se trata: parece que o mundo está contra nós.
As vítimas existem, naturalmente que sim, e claro que existem
vítimas de situações que observamos não terem tido
responsabilidade alguma. A questão que gostava de explorar é que
existem, efectivamente, pessoas que manipulam outras através
deste lugar, pois houve um momento que verificaram quão poderoso
pode ser agir a partir daqui.

Quem se identifica com este perfil começa a manipular as pessoas à


sua volta para atrair alguma atenção, usufruir de alguns benefícios,
criando uma dinâmica co-dependente e uma dinâmica tóxica entre as
partes. Viver neste registo é drenante porque é possível que se perca,
pelo caminho, a autenticidade, a capacidade de viver a partir de um
lugar de amor próprio.
Todos gostaríamos de viver, exclusivamente, relações saudáveis,
amorosas, respeitosas. Porém, todos temos a nossa infância marcada
por acontecimentos que nos moldam a nossa maneira de estar na
vida, a forma como vamos interagir num contexto social, laboral,
familiar.
Segundo a autora Lise Bourbeau existem cinco feridas emocionais: a
rejeição, o abandono, a humilhação, a traição e a injustiça. Todas elas
são provenientes da nossa infância, condicionando assim a nossa
saúde física, mental e emocional.
À medida que vamos crescendo vamos usando máscaras, vamos
usando os nossos próprios filtros, ficamos reféns das nossas crenças.
O lugar da vítima serve, assim, alguém que não se consegue
empoderar, que não se sente seguro, alguém que quando mais
precisou de sentir amor e proteção provavelmente não conseguiu.

Conhecer as nossas feridas é indispensável


para solucionarmos conflitos de
relacionamento e também conflitos
internos, temos que ter coragem de ir a
fundo e descobrir nossas feridas a fim de
que possamos curá-las. Observando-se
nossos padrões de relacionamentos e as
experiências que se repetem em nossas
vidas é possível detectar onde está a ferida,
só assim é possível curá-la. Outro ponto
importante é não nos vitimizar-mos, pois
sempre recebemos aquilo que precisamos
para nossa evolução.

Olhar para nossa criança com maturidade e


amor e acolhê-la pode transformar nossas
vidas, não somos responsáveis pela
programação que recebemos, mas somos
inteiramente responsáveis por mudá-la
para melhor e sermos plenamente felizes.

Você também pode gostar