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VISAGISMO
AULA 01
Introdução
Olá, Bem-vindo ao curso de Visagismo: criatividade na construção da imagem
pessoal da WebTV Senac. Para ser um visagista é preciso buscar novos co-
nhecimentos, estudar técnicas, procedimentos e prestar muita atenção nas
atitudes e perfis das pessoas.
Na área da beleza e moda, o visagismo tem tido destaque, pois essa arte busca
realçar os pontos fortes e camuflar os pontos fracos na aparência das pessoas.
Nesse segmento, o profissional deve considerar o formato de cada rosto, cor de
pele, nariz, testa, olhos e outros, para indicar o melhor corte de cabelo, acessó-
rios ou até mesmo as roupas certas de acordo com o biótipo de cada pessoa.
Breve histórico
Você já ouviu a frase “A forma segue a função”? É possível afirmar que o visa-
gismo surgiu a partir dela, no fim do século XIX, quando foi pronunciada pelo
arquiteto Louis Sullivan. Até pouco tempo muitas coisas prezavam pela bele-
za e não pela funcionalidade e, naquela época, mais ainda. Por exemplo, an-
tigamente usavam-se xícaras lindíssimas, ornadas, mas que eram impossíveis
de serem seguradas ou de se beber nelas, ou seja, só serviam para enfeite.
Com o tempo as pessoas passaram a ter mais cuidado na hora de criar, pro-
duzir algo e passaram a pensar em como aliar a beleza à funcionalidade.
Com o passar dos anos essa ideia foi se disseminando e passando a ser pen-
sada não somente a partir de objetos, mas também relacionada à imagem
pessoal. Alguma vez, você já escolheu um corte de cabelo que viu em alguém,
mas quando cortou não ficou bom em você ou o profissional explicou antes
que aquele corte não lhe cairia bem? Pois é, isso acontece porque nem sem-
pre o que funciona para uma pessoa, funcionará para outra: “A forma sempre
segue a função”.
Visagismo – Aula 1
Visagismo
Apesar de considerarmos sua origem no século XIX, foi apenas em 1937 que
a palavra visagismo surgiu, criada pelo francês Fernand Aubry. Desde então
essa arte tem se embasado em conceitos e estudos passados e contemporâ-
neos, como a estrela de cor de Johannes Ittlen ou a profunda pesquisa de
Suzanne Caygill que identificou 32 tipos de cor de pele. Nessa área, no Brasil,
nosso maior representante teórico é Philip Hallawell.
O Visagista
Para ser um visagista, assim como em outras profissões, é preciso muito estu-
do e atualização constante. Atualmente, não existe nenhum registro na legis-
lação brasileira que reconheça o profissional que exerce a profissão de
visagista, mas nem por isso deixa de ser um profissional da área da beleza.
Você sabia?
Um visagista não precisa saber desenhar. Na prática, você não precisa saber desenhar
no papel, pois a sua tela de trabalho será o rosto. Em contrapartida, é necessário ter
um bom senso de estética e bom gosto para perceber simetrias e assimetrias na
imagem de uma pessoa. Só a partir dessa percepção será capaz de inferir o que
harmoniza e o que não harmoniza com determinados perfis.
A estética da beleza
Você já deve ter ouvido a expressão que “beleza é relativo” não é mesmo?
Como é possível perceber esses termos podem ser usados tanto para pessoas
quanto para coisas.
Visagismo – Aula 1
É por isso que algumas belezas podem ser relativas, principalmente se apli-
carmos à figura humana. O que era bonito no século passado, na década
passada, pode não ser considerado bonito hoje. Uma aparência física, um
corte de cabelo, uma tendência de roupa. Observe a diferença, como mudaram
os padrões, no estilo tanto da roupa quanto da postura das pessoas de um
século para o outro.
Família, século XX
Tipos de beleza
O conceito de beleza enfatiza algo que é realmente belo de acordo com alguns
padrões já estabelecidos para determinadas categorias. Dessa maneira pode-
mos classificar a beleza em dois tipos:
A beleza interior vai além das características físicas. Ela está mais relacionada
à personalidade ou caráter. E por trás dela encontramos noções de generosi-
dade, bondade, educação e humanidade. De maneira geral, esse tipo de be-
leza tem um peso muito maior na sociedade do que apenas os atributos físicos.
Visagismo – Aula 1
Importante
Por isso nós, como visagistas, trabalhamos para realçar apenas a beleza natural.
A beleza interior fica por conta de cada um.
Bons estudos!