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UNIVERSIDADE PAULISTA

CAMPUS SOROCABA
INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA

Atividade Pratica Supervisionada

Carro Elétrico com Braço Articulado

SOROCABA 2020
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Edélcio de Araújo RA: T23823-4

Carro Elétrico com Braço Articulado

Trabalho apresentado como requisito


parcial para obtenção de aprovação da
disciplina APS do curso de Engenharia Civil
da Universidade Paulista UNIP

Orientador
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Se quiser triunfar na vida, faça


da perseverança, a sua melhor amiga;
da experiência, o seu sábio conselheiro;
da prudência, o seu irmão mais velho;
e da esperança, o seu anjo guardião.”.
Joseph Addison.
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SUMÁRIO

1. Introdução......................................................................................................................5
2. Histórico de Pontes:.....................................................................................................5
3. Objetivos do Trabalho:.................................................................................................5
4. Modelo escolhido..........................................................................................................6
5. Passos para a construção da Ponte de Macarrão:.................................................6
6. Passo a passo da construção:....................................................................................6
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1. Introdução

A competição de pontes de macarrão aconteceu pela primeira vez no Campus


Marquês da Universidade Paulista UNIP, com o objetivo de propor aos alunos de
graduação em Engenharia no ciclo básico um desafio extraclasse, sem nenhuma
exigência de conhecimento específico, mais com a devida importância às
exigências de construção da ponte.
Esta ponte teve que seguir as seguintes especificações:
* Vencer um vão livre de 1metro;
* Ter no máximo 20 cm d e largura e 50 cm de altura;
* Pesar no máximo 1 kg;
* “A ponte deverá estar apoiada em cima de dois canos de PV C de 1/2” com a
largura da ponte;
* Ter no centro da ponte uma barra de ferro com a largura da ponte, onde irão ser.
Aplicados os pesos na ponte.
Com base nestas especificações, o modelo adotado pelo nosso grupo, com.
Base em diversos trabalhos já realizados em diversas competições em diversas
Universidades do Brasil e do mundo, foi o modelo em arco, que demostrou a
maior.
Resistência às cargas aplicadas sobre as pontes.
Como não tivemos tempo necessário para fazermos um trabalho mais
Detalhado e projetarmos milimetricamente nossa ponte, pegamos ideias pela.
Internet, e o grupo decidiu o modelo que nos apresentou ser melhor.

2. Histórico de Pontes:

Pontes podem ser definidas simplesmente como construções que ligam dois
pontos separados por algum elemento que impeça a continuidade de uma via,
com ideal sujeição às cargas e pleno equilíbrio estrutural, reduzindo distâncias e
superando obstáculos.
Desde a antiguidade, quando as populações começaram a se agrupar em
comunidades, apareceram às primeiras preocupações em se encontrar meios para
a travessia de rios, riachos e vales, surgiram às pontes e mais tarde os viadutos,
assim classificados quando o obstáculo a ser vencido não é constituído por água.
A construção de pontes em arco teve início em aproximadamente 4000 A.C. na
Mesopotâmia e Egito e posteriormente também na Pérsia e Grécia, por volta de
500 A.C. As pontes foram possivelmente inspiradas no próprio meio ambiente em
que vivia o homem primitivo, eram utilizadas pelo homem para esta função e
teriam servido como modelo para as primeiras pontes e viadutos.
Após a Revolução Industrial, devido às necessidades da época, surgiram as
primeiras pontes de ferro e ferro fundido. A primeira ponte em ferro fundido, a Iron
bridge foi construída em Shropshire na Grã-Bretanha no século X V III.
O que principalmente se espera de uma ponte é que ela possibilite a travessia e
garantam passagem segura. Elas que aliam engenharia e arte, facilitando a vida
dos homens em suas necessidades, além de transportar cargas e passageiros.
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3. Objetivos do Trabalho:

Este estudo teve como objetivo a construção de uma ponte de macarrão, a qual
Deverá seguir todos os requisitos e suportar o máximo de carga colocada sobre
sua estrutura, foi realizado por um aluno, conforme citado na capa,
Para a realização deste trabalho, o aluno teve que respeitar as regras básicas.
Exigidas e estimular a criatividade a fim de desenvolver um bom projeto, construir.
Um bom protótipo e aplicar os conteúdos aprendidos em todas as matérias
ministradas até o momento no curso de Engenharia Básica. O grande desafio
deste projeto é encontrar soluções para os vários problemas e dificuldades
encontradas diante a proposta apresentada bem como as diretrizes e limitações
exigidas para a qualificação do projeto.
Para quê os objetivos sejam alcançados, é necessária a utilização coordenados.
Recursos humanos, financeiros e materiais bem como a determinação de metas e
de um período limitado de tempo para a execução das tarefas.

4. Modelo escolhido

Nosso grupo pesquisou diversos modelos de pontes de espaguete. Para escolha


do nosso modelo, nos baseamos nos seguintes critérios: resistência, viabilidade
de
execução e estética. E dentre os vários modelos de pontes já construídas em
Competições anteriores por outras instituições de ensino, os modelos detentores
de recorde de maior carga suportada são os que possuem formato em arco e
raiados.
Nosso grupo optou então por esse modelo, que tem alto grau de resistência em
sua estrutura, boa estética, mas, em contrapartida, o processo de execução é
mais trabalhoso.

5. Passos para a construção da Ponte de Macarrão:

Material utilizado:
* Macarrão tipo espaguete nº 7 (Braila).
* Cola: Resina Epóxi 5min. E 30min.
* Barra de construção de oito mm de diâmetro.
Materiais Auxiliares:
* Lixas, canos de P VC, caixas de papelão, palito de churrasco, gabarito de isopor,
gabarito de madeira, pregos, fita crepe, fita dupla-face, durex, filme polietileno,
thinner, abraçadeiras plásticas e pincel atômico.
Ferramentas:
Lixa rotativa, morsa de bancada, serra tico-tico, tesouras, alicates, estilete, réguas
e transferidor.

6. Passo a passo da construção:

Proposta de Roteiro de Cálculo para Dimensionamento das Barras


A partir dos resultados de seis testes de tração, realizados pelo Prof. Inácio
Mosca.
(Departamento de Engenharia Civil - Escola de Engenharia – UFRGS) e dos
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Resultados de 93 ensaios de compressão de corpos de prova de diferentes


Comprimentos e formados por diferentes números de fios de espaguete (Reali
sados pelo Coordenador da Competição, Prof. Luís Alberto Sego via González,
com seus alunos Luís Henrique Bento Leal, Mário Sérgio Broglie Gonçalves,
Bruna
Guerra Dalzochio, Rafael da Rocha Oliveira e Carlos Eduardo Bernardes de
Oliveira), foi redigido pelo Prof. João Ricardo Masuero um roteiro de cálculo para
o.
Dimensionamento das barras das treliças das pontes. Os dados e gráficos
publicados nesta página estão baseados nos ensaios menciona dos e podem ser
Utilizados livremente, desde que seja citada a fonte e sejam devidamente.
Mencionados todos os autores dos ensaios realizados.
Barras em tração
Para encontrar o número de fios de espaguete necessário, basta dividir o Esforço.
Normal de tração calculado, pela resistência de cada fio:
Barras em compressão
Para encontrar o número de fios necessários, consideremos que a flambarem.
Ocorre em regime elástico linear, seguindo a equação de Euler. Os dados dos
testes de flambarem foram condensados na curva de flambarem abaixo, onde os
pontos em azul representam os resultados experimentais, a curva em preto um
ajuste de função potência, com coeficiente de determinação de 94%, e os pontos
em amarelo os resultados para diversos índices de esbeltes, considerando-se a
curva de Euler com um Módulo de Young E = 36000 kgf/c m2 ou 3600 m a
(N/mm2).
A equação de Euler é:
Onde PCR é o Esforço Normal de compressão que a barra deve suportar A é a
área da seção transversal, l é o índice de esbeltes da barra, afl. É o comprimento
de
Flambarem da barra, r é o raio de giração e I é o momento principal central de.
Inércia da seção.
Considerando-se que a partir de certo número de fios de espaguete, a seção.
Transversal tende para uma seção circular, pode-se escrever:
E que, em barras rotuladas-rotuladas, o comprimento de flambarem é igual ao
comprimento real ou distância entre nós, obtém-se:
Mesmo que os nós não sejam rotulados, mas rígidos com uniões coladas, a
consideração anterior é conservativa, pois não se pode garantir o engasgamento.
Perfeito das barras nos nós, levando a uma situação intermediária entre a.
Considerada e a engastada-engastada.
O número de fios pode ser obtido dividindo-se a área necessária pela área de
cada fio onde r é o raio de um fio de espaguete.
Assim, para os dados do espaguete, a equação acima fica:
Para N e m kgf, ler em cm.
Para N e m N, ler em mm.
Modelo escolhido
Após escolhermos o modelo em forma de arco, com barras de compressão de
seção tubular oca, decidimos confeccionar primeiro uma barra de modelo, para
testar a viabilidade da estrutura, resistência da resina e qual resina usar.
Etapas da confecção da barra de compressão:
1º passo: separar os fios de espaguete retos dos tortos;
2º passo: cortar os fios do tamanho próximo da barra;
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3º passo: fazer a mistura de resina e catalizador;


União das barras de compressão
Após a confecção das barras de compressão e de tração, chegou o dia d e.
Montarmos a ponte.
Para a montagem do banzo, composto pelas barras de compressão, foi
necessário.
Usar um gabarito de isopor, feito do tamanho da ponte, para que ela fique com o.
Formato de arco desejado.
Como as barras eram previamente lixadas no tamanho próximo ao tamanho final,
pois era necessário deixa-las um pouco maior para lixar novamente no momento
da montagem até se adequar, pois elas deveriam ser lixadas em ângulos, de
forma a uma encaixar com a outra. A atenção nesta etapa tinha que ser
redobrada, pois, as pontas das barras a serem unidas deveriam ser planas, de
modo que a superfície de uma e si vesse em contato total com a ponta da outra
barra, para garantir uma melhor aderência.
Para esta etapa de união das barras foi necessário o uso de resina de 5 minutos,
Pois esse procedimento de união requeria cola de secagem rápida, por motivos.
Óbvios.
Após a conclusão dos raios, dei início à colagem dele s na estrutura da ponte. A
Esta altura do campeonato, o trabalho já estava ganhando vida própria.
Após a ponte de espaguete pronta, ainda foi necessário passar mais uma camada
de resina nas juntas, a fim de obter maior resistência.
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