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UNIARARAS – FUNDAÇÃO HERMÍNIO OMETTO

Engenharia Mecânica – Turma B

GUILHERME QUAGLIA DE MORAES – 87949


ANDERSON FABIANO BERTOLA – 87316
ANDRÉ FAVETTA – 75916
GUILHERME HENRIQUE TEIXEIRA – 87584
PEDRO GABRIEL – 88672
RODRIGO LOSAN – 88553
WILLIAM COSTA – 89296

PONTE DE ESPAGUETE

ARARAS
2015
GUILHERME QUAGLIA DE MORAES – 87949
ANDERSON FABIANO BERTOLA – 87316
ANDRÉ FAVETTA – 75916
GUILHERME HENRIQUE TEIXEIRA – 87584
PEDRO GABRIEL – 88672
RODRIGO LOSAN – 88553
WILLIAM COSTA – 89296

PONTE DE ESPAGUETE

ARARAS
2015
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO........................................................................................4
2 ESCOLHA DA PONTE............................................................................5
3 ANALISE DO PROJETO.........................................................................6
4 TABELA DE MATERIAIS E
PREÇOS......................................................9
5 FOTOS DO PROJETO E CONSTRUÇÃO DA
PONTE.........................10
6 CONCLUSÃO........................................................................................13
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS.................................................................14
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1. Introdução
A construção da ponte consiste no projeto, analise e montagem de uma ponte
do tipo espaguete, que sofrerá um ensaio destrutivo referente a matéria de
Introdução a Engenharia da Fundação Hermínio Ometto. Dentro do contexto da
ponte os objetivos são:
- Elaboração de um projeto, como se fosse uma maquete para um funcionário,
elaboração no CAD.
- O estudo e pesquisa sobre os cálculos necessários para melhor sustentação
sem que aconteça de se romper.
- Aplicação em disciplinas mais “comuns” entendendo como aquela matéria
pode e deve ser aplicada nas mais diversas maneiras.
- Economia visando gastar menos com melhor ou igual desempenho, mas
ainda mantendo a segurança e necessidade de aguentar o peso, sem deixar outras
pessoas em risco.
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2. Escolha de Ponte
As pontes treliçadas são as mais antigas pontes da atualidade, já que ela
possuem apenas dois tipos de forças a de tração e compressão, logo se tornava
mais fácil de serem calculadas pelos engenheiros de séculos passados. Na ponte
serão aplicadas somente a treliça simples, por conta de se tratar somente de
triângulos, é a forma mais estável e segura de ser calculada e feita, garantindo
melhor distribuição das forças.
Como nosso material em questão é o macarrão, pegamos analises e dados
prontos sobre ele, feito por outras competições, onde um fio aguenta cerca de 4,267
kgf de resistência a tração. Já a compressão é mais complicada, pelo motivo de
envolver o fenômeno da flambagem, que entram outra fatores que atrapalham os
cálculos, mas sabemos que para evitar que ele aconteça as barras submetidas a
compressão devem tem o menor comprimento possível.
Segue abaixo os principais tipos de pontos treliçadas que podem ser
utilizadas, todavia optamos por uma variação da viga pratt com banzo superior

curvo.
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3. Analise do projeto.
Nossa variação sobre a ponte ‘n’ se trata de uma utilizada em competições, já
que onde ocorre compressão tem um comprimento muito menor do que onde ocorre
a tração, evitando a flambagem.
As dimensões máximas da competição são 110 centímetros de comprimentos,
50 centímetros de altura e 20 centímetros de largura, e não poderá passar de 1000
g, para o peso máximo.
Os cálculos foram feitos para aguentar 130 kg em um limite, mas acreditamos
que talvez não chegue a tanto, pois ainda não temos bagagem suficiente para este
tipo de cálculo. Os esforços nas barras serão apresentados em tabelas para que se
tenha uma base, vindo de forma direta de numeração, comprimento, esforço e
quantidade de macarrão necessária, só deixando claro que para o cálculo dela é
utilizado de decomposição de forças e para o número de fios.

Barras submetidas a tração.


Nº Barra Força aplicada (kgf) Comprimento (cm) Número de Fios.
A 26,25 54 7
B 26,47 50 7
C 32,56 47 8
D 42,69 45 11
E 29,08 44 7

Como não conseguimos enumerar cada fio de tração, considere A como


sendo o fio mais baixo, logo na horizontal, e o considere o fio E, como o mais alto,
logo antes de começarem a se repetir. Por conta de um fio de macarrão
independente de seu comprimento suportar cerca de 4,3 kgf sob o esforço de tração,
mantendo os raios maiores poderíamos distribuir melhor as forças quando fosse
necessário calcular a força de compressão, que envolve um outro fenômeno já
citado, mas que será melhor explicado abaixo.
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Barras tubulares submetidas a compressão.


Barra Força (Kgf) Comprimento (cm) Número de Fios Raio Externo
5 70,1 18,5 20 0,6
4 79,25 17,15 20 06
3 93,31 16,1 22 0,6
2 103,41 15,5 25 0,7
1 94,36 15,25 23 0,7

As barras sujeitas a compressão, no caso de nossa ponte o “arco”


propriamente dito, estão sujeita a sofrerem da flambagem, ela nada mais é do que
uma encurvadura que ocorre com peças alongadas e com área de secção
transversal pequena em relação ao corpo, para evitar com que a mesma aconteça é
necessário reduzir o comprimento das seções do arco, como podemos ver, o mais
tem 17,15 centímetros, relativamente pequeno ao menor comprimento dos raios,
que são onde ocorrem a tração.
Vista Frontal.
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Vista lateral esquerda


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02 barilla nº 07 R$ 11
Cola Epóxi R$ 20
06 pincéis R$ 12
02 lixas R$ 4
01 Fio dental R$ 5
Cano PVC R$ 6
02 Durepoxi R$ 15
02 catalisadores R$ 6
03 isopores R$ 12
R$ 91

4. Tabela de materiais e preços.

Como nosso grupo contém 7 integrantes, e tivemos um total de R$91,00


gastos, o preço médio para cara um saiu R$ 13,00 que todos concordaram que não
foi um preço elevado para construir tal projeto. Acreditando que a construção de
tudo ficaria em torno de R$ 20,00 e R$ 30,00 para cada um.
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5. Fotos do projeto e construção da ponte.


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6. Conclusão.
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Após a construção da mesma, percebemos que existem fatores que não há


como se calcular, conseguimos manter o projeto final com sua altura e comprimento
final, mas há fatores externos que dificultam a execução planejada desde o início.
Durante a execução não contamos com a demora para a secagem das peças,
tendo que executar outras tarefas enquanto ela fica estática, fizemos as peças na
quantidade praticamente exatas, deixando uma pequena margem de erro, não
contando que várias delas quebraram, após isso ampliamos a quantidade, durante a
união, também deixamos muito para perto do dia para fazer a conclusão, assim as
vezes tínhamos que “correr” com o cronograma, mas que tudo fosse cumprido, o
que não é o ideal.
Entretanto ela nos ajudou a ver que existe uma enorme discrepância entre a
parte teórica e a execução, e que se a segunda não for cumprida corretamente os
cálculos se tornam em vão; também pudemos reparar no tempo de execução
precisa ser iniciado bem antes, para evitarmos de correr riscos, para a execução
fizemos uma espécie de linha de produção onde cada um tinha uma função onde
melhor se encaixava, assim conseguimos evoluir bem o projeto e consideramos isso
essencial em projetos.
Ela nos ajudou a entender que existem muitas diferenças do planejado e
executado e que dentro do projeto não bastam somente cálculos e sim o modo para
chegar ao projeto final da melhor forma possível, sem sair do cronograma e molde.

Referências Bibliográficas
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FAEL, P; SANTOS, H; Como construir uma ponte de esparguete.


Disponível em <http://www.pontes-de-esparguete.ubi.pt/construir.html>. Acesso em
05 maio, 2015.
Dados sobre a Resistência à Tração. Disponível em
<http://www.ppgec.ufrgs.br/segovia/espaguete/dados_tracao.html>. Acesso em 17
maio, 2015.
Dados sobre a Resistência à Compressão. Disponível em
<http://www.ppgec.ufrgs.br/segovia/espaguete/dados_curvascomprimentos.html>.
Acesso 17 maio, 2015.
Martha, Prof L. F. FTOOL, Um programa gráfico-interativo para ensino de
comportamento de estruturas. Disponível em
<http://webserver2.tecgraf.puc-rio.br/ftp_pub/lfm/ftoolman300-pt.pdf>. Acesso 25
maio, 2015.
OMELAS DE LIMA, Prof L, R; treliças. P. 50, sem data conhecida.
DOUGLAS, Prof W. Competição de Pontes de Espaguete. Araras, SP,
2015.
HIBBELER, R. C. Estática, Mecânica para engenharia. A.10, P.233-255,
2005.

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