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CAMPUS ANCHIETA
Curso Engenharia Básica
2. INTRODUÇÃO
Foto 1: Ironbridge
A competição de construção de ponte de macarrão não é de hoje, diversas
universidades brasileiras e ao redor mundo, utilizam-se desta competição como
método de ensino.
Com base em experiências didáticas similares relatadas em várias instituições de
ensino do exterior e por uma iniciativa pioneira no Brasil em competições desta
natureza, um evento foi proposto pela aos alunos da UFRGS no semestre 2004/1,
como um trabalho prático de várias disciplinas do Departamento de Engenharia Civil.
Consiste na análise, projeto, construção e ensaio destrutivo de uma ponte treliçada
de macarrão do tipo espaguete, conforme as especificações detalhadas no
regulamento daquela competição.
3. REGULAMENTO DA COMPETIÇÃO
3.2.1. A ponte deverá ser indivisível, de tal forma que partes móveis ou encaixáveis
não serão admitidas.
3.2.2. A ponte deverá ser construída utilizando apenas massa do tipo espaguete
número 7 da marca Barilla e colas do tipo resina (p.ex.: Araldite, Poxipol, Colamix,
etc.), será admitida também a utilização de cola quente em pistola para a união das
barras nos nós. Outros tipos de cola poderão ser admitidos se submetidos
previamente à consideração do professor da turma participante da competição.
3.2.6. A ponte deverá ser capaz de vencer um vão livre de 1 m, estando apoiada
livremente nas suas extremidades, de tal forma que a fixação das extremidades não
será admitida.
3.2.7. Na parte inferior de cada extremidade da ponte deverá ser fixado um tubo de
PVC para água fria, de 1/2" de diâmetro e 20 cm de comprimento para facilitar o
apoio destas extremidades sobre as faces superiores (planas e horizontais) de dois
blocos colocados no mesmo nível.
3.2.8. Cada extremidade da ponte poderá prolongar-se até 5,0 cm de comprimento
além da face vertical de cada bloco de apoio. Não será admitida a utilização das
faces verticais dos blocos de apoio como pontos de apoio da ponte.
3.2.9. A altura máxima da ponte, medida verticalmente desde seu ponto mais baixo
até o seu ponto mais alto, não deverá ultrapassar 50 cm.
3.2.10 A ponte deverá ter uma largura de 20 cm, ao longo de todo seu comprimento.
4. Dados Gerais
Destas curvas, apresentadas a seguir, pode ser obtida a carga de ruptura por
compressão para barras de diferentes comprimentos, formadas por diferentes
números de fios de espaguete.
Curvas de Carga de Ruptura por Compressão x Comprimento da Barra, para
barras formadas com diferentes números de fios de espaguete.
Curvas de Carga de Ruptura por Compressão x Número de Fios de
Espaguete da Barra, para barras com diferentes comprimentos.
A equação de Euler é:
Onde PCR é o Esforço Normal de compressão que a barra deve suportar, A é a área
da seção transversal, é o índice de esbeltez da barra, lfl é o comprimento de
flambagem da barra, é o raio de giração e I é o momento principal central de
inércia da seção.
Mesmo que os nós não sejam rotulados, mas rígidos com uniões coladas, a
consideração anterior é conservativa pois não se pode garantir o engastamento
perfeito das barras nos nós, levando a uma situação intermediária entre a
considerada e a engastada.
O número de fios pode ser obtido dividindo-se a área necessária pela área de cada
fio.
para N em kgf, l e r em cm
para N em N, l e r em mm
6. DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO
À medida que as colunas ficavam prontas elas eram colocadas em cima do layout
para conferirmos o dimensional e composição de cada uma, e ainda para que
pudéssemos controlar a confecção das mesmas.
Foto 6: Conferência das colunas
Finalizada a montagem fizemos reforços com cola quente nas junções das colunas,
pois entendemos que estas poderiam estar frágeis e que os pontos de junção
poderiam não suportar no teste de carga.
A ponte construída para teste suportou inicialmente 6 kg, a partir dos 10 segundos
iniciais as junções da ponte não suportaram e as colunas começaram e se
desprender.
Este teste inicial nos mostrou que precisávamos reforçar as junções das colunas, e
que elas eram frágeis e desta forma a ponte não suportaria a carga para qual ela foi
projetada.
O grupo de pesquisa construiu uma nova ponte para o dia da apresentação aos
professores, durante a construção desta buscamos reforçar o máximo suas junções,
pois pudemos verificar que na ponte de teste este eram pontos falhos da nossa
construção.
Para transporte da ponte confeccionamos um caixote de metal para acondicionar a
ponte e transportá-la até a sala de teste na Universidade Paulista, procuramos
garantir que a ponte não sofreria nenhuma avaria durante o transporte, fato este que
ocorreu com a ponte de teste durante as manipulações por um integrante do grupo
que acidentalmente esbarrou uma das extremidades em uma mesa causando uma
pequena avaria em sua estrutura.
9. Competição
1. www.aprofi.org.br/index.php?option=com_content&task=view&id=10&
2. www.bridgecontest.usma.edu/
3. www.civil.camosun.bc.ca/spaghetti_bridge/
4. www.cpgec.ufrgs.br/segovia/espaguete/index.html
5. www.cpgec.ufrgs.br/segovia/espaguete/tutorial/analysis/
6. www.cpgec.ufrgs.br/segovia/espaguete/tutorial/ftool/
7. www.cpgec.ufrgs.br/segovia/espaguete/tutorial/ponte/TutorialWebpreloader_c
ontent.html
8. www.cpgec.ufrgs.br/segovia/espaguete/tutorial/tubos/
9. www.fec.unicamp.br/~jls/
10. www.ferris.edu/htmls/othersrv/sbridges/intro.cfm
11. www.jhu.edu/~virtlab/spaghetti-bridge/
12. www.labmec.fec.unicamp.br/~jls/ec205/EC-Spaghetti/ec-spaghetti.htm
13. www.lem.ep.usp.br/pef604/Trabalho2004.html
14. www.lmc.ep.usp.br/people/tbitten/
15. www.lrm.ufjf.br/pontes2.html
16. www.nead.unisal.br/~teleduc/cursos/aplic/index.php?cod_curso=673
17. www.ppgec.ufrgs.br/segovia/espaguete/index.html
18. www.ppgec.ufrgs.br/segovia/espaguete/
19. www.sedgleymanor.com/people/abraham_darby.html
20. www.sjs.sd83.bc.ca/subj/tech/bridge/pasta/pasta.htm