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ROTEIRO DE PRÁTICA

COMPONENTE Práticas Integradas: Modelagem de GRD-NGR-


CÓDIGO:
CURRICULAR: Fenômenos 2215
ESPAÇO DE
Laboratório de Práticas Integradas
APRENDIZAGEM:
Alessandra Argôlo do Espírito Santo Carvalho
Edma Cristina Alencar de Gois
Fábio de Oliveira Paiva
DOCENTES: SEMESTRE: 2023.1
Luara Batalha Vieira
Murillo Anderson Gonçalves Barbosa
Thiago de Araújo Pinho

DISCENTE(S):

Objetivos de Aprendizagem
▪ Estudar as condições de equilíbrio de estruturas e treliças.
▪ Calcular forças axiais, esforços cortantes e momentos fletores em elementos de treliças.
▪ Calcular tensões e deformações.
▪ Modelar virtualmente uma treliça e determinar seus esforços utilizando o software ftool

Conteúdos Formativos
Treliças planas
▪ Considerações sobre análises de treliças
▪ Disposição dos elementos de estabilidade interna de treliças planas
▪ Equações de condição para treliças planas
▪ Determinação, indeterminação e instabilidade estática das treliças planas
▪ Análise das treliças planas pelo método do equilíbrio dos nós
▪ Análise das treliças planas pelo método das seções

Modelagem de treliças
▪ Utilização de software para modelagem virtual de treliças planas
▪ Modelagem física de treliças
▪ Determinação dos esforços em treliças a partir de modelos

Equipamentos e Materiais
Descrição Quantidade
Massa de macarrão 01 kg
Pistola de cola quente 01
Bastões de cola quente 10
Tubo de 100ml de cola instantânea (tipo super bond) 01
Rolo de fita crepe 01
Folha de acetato 01
Barra de aço de, no mínimo, 5 cm de comprimento 01
Pedaços de tubo PVC de, no mínimo, 5 cm de comprimento 02
Introdução
Para que uma estrutura seja considerável estável, é preciso que haja equilíbrio entre os esforços
solicitantes e os resistentes. Com as treliças não poderia ser diferente, por isso, se faz necessário
determinar as reações de apoio e as forças atuantes em cada barra. Para tanto, usualmente são utilizados
o Método dos Nós ou o Método das Seções.
Uma outra forma de determinar os esforços nas barras de uma treliça é realizar a sua modelagem virtual
com uma ferramenta computacional que efetue as determinações de forma automática. Um deles é o
ftool, software que permite a criação de modelos virtuais de estruturas planas e processa os esforços
solicitantes.

Descrições e Procedimentos
Esta prática será dividida em três etapas e terá o formato de uma competição. Os discentes deverão
formar equipes de quatro e considerar a seguinte situação: “Engenheiras e Engenheiros, de uma
determinada empresa que atua no ramo de projetos e construções de pontes, estão construindo uma
enorme ponte e desejam saber como se comportará essa estrutura. Para tanto, é preciso construir um
protótipo treliçado em escala reduzida usando massa de macarrão”.

Etapa 01 – Projeto da ponte


A equipe deve desenvolver o projeto de uma ponte treliçada.

Passo a passo:
1. Concepção da estrutura da ponte
1.1. Vão livre de 80cm.
1.2. Comprimento máximo de 90cm.
1.3. Altura máxima de 50cm.
1.4. Largura mínima de 5cm e máxima de 20cm.
1.5. Deve ser simétrica

2. Determinação dos esforços solicitantes


2.1. Determinar os esforços da treliça usando o Método dos Nós ou o Método das Seções
2.2. Considerar uma face da ponte para os cálculos

3. Modelagem virtual com o ftool


3.1. Modelar uma face da ponte com o ftool
3.2. Preparar um memorial descritivo com os cálculos do item anterior e os obtidos no ftool.

Etapa 02 – Execução do protótipo


Nessa etapa a equipe produzirá o protótipo com os materiais fornecidos. Todas as atividades dessa etapa
deverão ser realizadas nos dias 28, 29 e 30 de julho (das 7h30 às 21h), no Pavilhão de Feiras (espaço do
Avião – Térreo do Cimatec 3). Nesse espaço, cada equipe terá uma mesa de trabalho com identificação da
equipe. Os elementos já construídos ou ponte finalizada não poderão deixar esse espaço, sob pena de
desclassificação da equipe, que resultará em nota zero nessa parte do projeto.

Orientações:
a) Será fornecido para cada grupo 01 kit contendo: 1kg de massa de macarrão, uma pistola de cola
quente, 10 bastões de cola quente, um tubo de 100ml de cola instantânea (tipo super bond), um
rolo de fita crepe, uma folha de acetato, uma barra de aço e dois pedaços de tubo PVC.
b) É vetada a utilização de materiais que não tenham sido fornecidos pelo docente, com exceção de
fita crepe.
c) A equipe deverá ter suas próprias ferramentas, como régua e tesoura.
d) O peso da ponte, subtraindo-se o peso dos tubos de PVC e da barra de aço (previamente
medidos), não poderá exceder 1kg.
e) A barra de aço fornecida deverá ser fixada na ponte de acordo com a Figura 01, para que possa ser
realizado o teste de ruptura. Um gancho será pendurado sobre a barra de aço e nele aplicado a
carga.

Figura 01 - Representação esquemática do ensaio das pontes.


Fonte: X CONGRESSO BRASILEIRO DE PONTES E ESTRUTURAS, 2018

f) Os tubos de PVC deverão ser fixados nas extremidades da ponte, de modo a servirem de base para
o apoio da ponte nos blocos.
g) Os únicos contatos entre a ponte e os blocos de apoio deverão ser os tubos de PVC, sendo vedada
a utilização de apoios nas faces laterais dos blocos. As extremidades poderão prolongar-se em, no
máximo 5cm, além das faces verticais dos blocos (de acordo com o tamanho total da ponte de
90cm) conforme a Figura 02.

Figura 02 - Condições de apoio.


Fonte: X CONGRESSO BRASILEIRO DE PONTES E ESTRUTURAS, 2018
h) A ponte deverá ficar livremente apoiada nos blocos, sem nenhum tipo de fixação nos mesmos
i) A cola instantânea poderá ser utilizada livremente, como por exemplo: para unir os fios de massa
de macarrão de uma mesma seção, construir os tubos de seção vazada, etc.
j) A cola quente somente poderá ser utilizada na união de elementos estruturais e fixação dos tubos
de PVC e das barras de aço.
k) A cola quente e os possíveis reforços nas uniões devem respeitar os limites mostrados na Figura
03. A fita crepe não poderá ser utilizada como elemento estrutural da ponte (como tirantes, por
exemplo) e deve haver um espaçamento mínimo de 5cm entre a fita crepe e a cola quente e/ou
entre fitas crepe.

Figura 03 - Condições limite.


Fonte: X CONGRESSO BRASILEIRO DE PONTES E ESTRUTURAS, 2018

l) O tempo de execução deverá ser contabilizado pela equipe e inserido no Memorial de Cálculo.

Etapa 03 – Prova de adequação dimensional


A ponte será medida para verificar se atende aos requisitos de utilização de materiais, dimensionamentos
e massa máxima, atendendo aos requisitos de tolerância de 0,5 %. As dimensões a serem medidas serão
massa total do protótipo, altura total do protótipo, comprimento total do protótipo, largura total do
protótipo e transpasses. Essa etapa ocorrerá no dia 30/06/2023, às 17 horas.

Etapa 04 – Pitch
Um dos integrantes da equipe, definido por sorteio no momento da apresentação, deverá apresentar o
projeto (motivo da escolha do tipo de ponte adotada, principais elementos que constituem a ponte,
previsões realizadas a partir do cálculo dos esforços e simulação realizados). As apresentações serão
realizadas no dia 30/06/2023, às 17 horas e deve ter duração máxima de 2 minutos.

Etapa 05 – Prova de capacidade portante


Para esta prova, o suporte central será submetido a uma carga inicial de 20 kg. Caso o protótipo resista,
serão adicionadas cargas até que o protótipo chegue à ruptura. A Capacidade Portante é obtida pela
relação (quociente) entre a carga máxima suportada, sem que o protótipo rompa ou tombe, e a massa
total do protótipo. A pontuação dessa etapa equivale ao quociente relativo a última carga suportada pela
ponte antes da ruptura. Essa etapa ocorrerá no dia 30/06/2023, às 18 horas.

A equipe vencedora será a que obtiver maior pontuação na Etapa 05. Em caso de empate, a nota final
nesse projeto será utilizada como critério de desempate.

Cronograma
Nº Etapa Entregável Prazo
1 Projeto da ponte Memorial Descritivo 30/07/2023, 17h
2 Projeto da ponte Memorial de Cálculo 30/07/2023, 17h
3 Execução da ponte Modelo virtual da treliça 30/07/2023, 17h
Ponte adequada
4 Prova de adequação dimensional 30/07/2023, 17h
dimensionalmente
5 Pitch Apresentação de até 2 min 30/07/2023, 17h
Ponte apta para teste da
6 Prova de capacidade portante 30/07/2023, 18h
capacidade portante

Avaliação da Prática
Não Atendeu Atendeu Atendeu
Critérios/Etapas
atendeu pouco parcialmente plenamente
Memorial Descritivo (apresentação e
descritivo técnico da ponte e de seus
1 0,0 0,5 1,0 1,5
componentes, auxiliado por desenhos
técnicos ou imagens);
Memorial de Cálculo (todos os cálculos
2 realizados para o dimensionamento do 0,0 0,5 1,0 1,5
protótipo).
3 Prova de adequação dimensional 0,0 0,5 1,0 1,5
4 Pitch 0,0 0,5 1,0 1,5
Prova de capacidade portante (suportar,
5 0,0 1,0 2,0 4,0
pelo menos, a carga inicial de 20 kg)
Total

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