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UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

Instituto de Ciências Exatas e Tecnologia – ICET


Curso de Engenharia Civil

PONTE NOODLES

Edcarlos Teixeira UP 18219398


João Batista UP 18222972
José Alves Barros UP 18146924
Leandro de Souza Oliveira UP18123968
Paulo Henrique Côrtes Lima UP18225364
Thiago de Souza UP18226644

GOIANIA-GO
2018
PONTE NOODLES
Edcarlos Teixeira UP 18219398
João Batista UP 18222972
José Alves Barros UP 18146924
Leandro de Souza Oliveira UP18123968
Paulo Henrique Côrtes Lima UP18225364
Thiago de Souza UP18226644

Trabalho de conclusão do Primeiro e segundo se-


mestre da Disciplina de Atividade Prática Supervisi-
onada do Curso de Engenharia Civil apresentado a
Universidade Paulista – UNIP.

Orientador: Prof. Rui Ferreira da Silva Junior

GOIANIA – GO
2018
RESUMO: Tendo em vista a análise teórica feita, notou-se a grande importância das
pontes para o desenvolvimento de regiões, sejam elas urbanas ou rurais. A finalidade
do presente trabalho é colocar em prática o aprendizado adquirido ao longo do pri-
meiro e segundo semestres na disciplina de Desenho Técnico do curso de Engenharia
Civil. Para o alcance do objetivo é necessário que se confeccione uma ponte com
estrutura feita de macarrão, cola quente, colas do tipo epóxi do tipo massa e do tipo
resina, tubo PVC de 20mm e Vergalhão. Foi possível concluir que o desafio proposto
é de grande valia para o aprendizado e formação dos acadêmicos.

Palavras Chave: Pontes, engenharia, macarrão, projeto, desafio.


SUMÁRIO
1. Introdução..............................................................................................................1
2. Objetivos................................................................................................................ 4
3. Desenvolvimento................................................................................................... 4
3.1 Materiais..................................................................................................... 4
3.2 Procedimentos.......................................................................................... 4
4. Ensaios Ante Montagem...................................................................................... 17
5. Montagem da ponte ............................................................................................ 19
5..1 - Primeira Ponte Frustrada.................................................................... 19
5.2– Segunda Ponte: Curvatura Por Seguimentos.................................... 20
5.3 Mudança repentina de modelo.............................................................. 21
6. Conclusão............................................................................................................ 23
7. Referências.......................................................................................................... 24
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1. Introdução
De acordo com Soriano e Mascia 2009, as pontes podem ser descritas como
obras de arte que objetivam à transposição de obstáculos naturais ou não, visando o
deslocamento de veículos e pedestres de maneira segura e confortável. Em determi-
nadas localidades, como por exemplo estradas vicinais, essas obras são primordiais
para incorporação regional e, do ponto de vista do setor do agronegócio, para possi-
bilitar condições para o tráfego de veículos que facilitem o desenvolvimento agrícola.
Porém é importante ressaltar que o estudo de pontes e algo que ainda recebe-
mos orientação para o desenvolvimento de projeto abordando tal estrutura. O estudo
em questão que chamamos de “ponte” na verdade e uma treliça, onde neste semestre
adquirimos conhecimento teóricos para que possamos desenvolver tal trabalho prá-
tico e colocar nossa teoria em teste. Sendo assim nossa reintrodução neste assunto
de da conforme parágrafos abaixo.
As treliças são um dos principais tipos de estruturas de engenharia, apresentando-
se como uma solução estrutural simples, prática e económica para muitas situações
de engenharia, especialmente em projetos de passagens superiores, pontes e cober-
turas. A treliça apresenta a grande vantagem de conseguir vencer grandes vãos, po-
dendo suportar cargas elevadas comparativamente com o seu peso. Podemos ainda
observar as estruturas treliçadas em postes de alta tensão, vigas de lançamento,
gruas e em inúmeras outras estruturas de engenharia.
Um sistema articulado plano rígido é definido como sendo um sistema de barras
rígidas delgadas complanares ligadas entre si por extremidades rotuladas, formando
um sistema estável. Esta estrutura é definida como treliça. O carregamento numa tre-
liça é realizado nos nós. A forma como as barras estão colocadas na treliça torna-a
num sistema eficiente para suportar estas cargas, ou seja, uma treliça pode suportar
cargas pesadas comparativamente com o seu peso próprio.
considera-se que as únicas forças aplicadas a uma barra de uma treliça são forças
únicas aplicadas em cada extremidade desse mesmo elemento, orientadas ao longo
do eixo da barra. Cada barra pode ser tratada como um elemento sujeito a duas forças
opostas (Figura 6). Se a barra AB está sujeita à compressão, a força F que a comprime
converge para os nós A e B (Figura 6a), mas se a barra está sujeita à tracção, a força
F que a tracciona sai dos nós A e B (Figura 6b).
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O uso de métodos práticos nos processos de Ensino e de Aprendizagem acadê-


micos tem demonstrado considerável eficácia, viabilizando o aumento da motivação
dos alunos, em uma intensa busca pelo saber (ROSSO e TAGLIEBER, 1992). Assim
a utilização de Modelos Reduzidos para ensino de Engenharia faz-se uma favorável
opção para o uso da Metodologia Ativa (ABBOUD et al., 1990). Com base nisto, rea-
lizou-se uma pesquisa que permitisse avaliar o uso de Modelos Reduzidos para o
ensino do comportamento estrutural de obras reais em escala reduzida (BARBIERI et
al., 2001).
Aqui, faremos uma breve introdução do nosso relatório, apresentando a opinião
do grupo e nossas expectativas para a competição e a análise, projeto.
Temos diante de nós um grande desafio, mas também a oportunidade da apli-
cação prática dos nossos conhecimentos adquiridos durante as aulas teóricas, na
busca de soluções de engenharia que atendam ao desafio proposto ao grupo, consis-
tindo na realização de cálculos de matemática na prática, simulando condições de
trabalho reais, na realização de testes dos protótipos, vivencia de trabalho em equipe.
Buscamos com esse trabalho o desenvolvimento das habilidades necessárias
para o profissional de Engenharia Civil, como na definição da melhor solução para o
problema proposto, na elaboração do projeto, no planejamento da construção, no uso
de recursos da computação na operação de softwares específicos para projetos de
engenharia, o trabalho em equipe e a comunicação tanto oral quanto escrita para a
elaboração do trabalho.
Vale ressaltar que a gama de cálculo necessário para a montagem correta do
específico trabalho ainda não foi nos transmitido. Porem usaremos auxilio de progra-
mas de cálculo e estudo de trabalhos apresentados, pesquisas e a experiência de
cada membro para o desenvolvimento correto da referida estrutura.
Cremos que o desafio é muito estimulante aos discentes, fazendo com que
fiquem mais motivados para o estudo da disciplina e da engenharia como um todo.
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2. Objetivos

a. Objetivo Geral
O principal objetivo é a construção, por parte do grupo de acadêmicos, de uma ponte
feita com os insumos especificados pelo orientador/professor em sala de aula com
massa total de no máximo 1kg.

b. Objetivos específicos

A construção de Pontes de Espaguete tem por objetivo a análise estrutural, o


projeto, a construção e o ensaio destrutivo de uma ponte treliçada de macarrão tipo
espaguete e colas epóxi e quente (tipo silicone, aplicada com pistola), respeitando o
regulamento descrito a seguir. A ponte deve ser capaz de vencer um vão livre de 1m
até 1,10 m, com peso não superior a 1,0 kg. A construção da ponte deverá ser prece-
dida da análise de algumas opções de tipos de pontes e do projeto detalhado do tipo
de ponte escolhida, com estimativa de carga de colapso. Esta atividade busca motivar
os alunos no desenvolvimento de habilidades que lhes permitam:
 Aplicar conhecimentos básicos da disciplina Resistência dos Materiais e
disciplinas afins, para resolver problemas de estruturas;
 Utilizar computadores para resolver problemas de estruturas;
 Projetar sistemas estruturais simples;
 Comunicar e justificar seus projetos em forma oral e escrita;
 Trabalhar em grupo para executar seus projetos;
 Executar uma atividade com regramento específico.
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3. Desenvolvimento

3.1Materiais:
Para a execução do projeto prático utilizou-se macarrão do tipo espaguete nº7
da marca Barila, cola branca, cola quente e araldite.

3.2Procedimentos:
Inicialmente houve a proposta do trabalho no ambiente de sala de aula, bem
como escolha de grupos, primeiras orientações gerais de como se daria o trabalho,
materiais a serem utilizados e definição de dias para orientações de execução do pro-
jeto e trabalho escrito. Se faz importante destacar os critérios de avaliação, bem como
orientações e normas para a elaboração do trabalho.

ITEM NOTA
Trabalho Escrito 4,0
Normas de Construção 1,0
Carga Mínima de 2,0 Kgf 2,0
Carga de 5,0 Kgf 0,5
Carga de 10,0 Kgf 0,5
Carga de 15,0 Kgf 0,5
Carga de 20,0 Kgf 0,5
Design da Ponte 1,0
Carga de 5,0 Kgf 0,5
Tabela 1.: Critérios de Avaliação

Normas para a construção da ponte


a- A ponte deverá ser indivisível, de tal forma que partes móveis ou encaixáveis não
serão admitidas.
b- A ponte deverá ser construída utilizando apenas massa do tipo espaguete número
7 da marca Barilla e colas epoxi do tipo massa (exemplos de marcas: Durepoxi, Polye-
pox, Poxibonder, etc.) e do tipo resina (exemplos de marcas: Araldite, Poxipol,Cola-
mix, e etc
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Figura1.: Materiais a serem utilizados.

c - O peso da ponte (considerando a massa espaguete e as colas utilizadas) não


poderá ser superior a 1.00 kg.
d - No limite de peso prescrito (1.00 Kg), não serão considerados o peso do meca-
nismo de apoio fixado nas extremidades da ponte, nem o peso da barra de aço para
fixação da carga.
e - A ponte só poderá receber revestimento com as colas permitidas.
f - A ponte deverá ser capaz de vencer um vão livre de 1 m, e no máximo 1.10 m,
estando apoiada livremente nas suas extremidades, de tal forma que a fixação das
extremidades não será admitida.
g - Na parte inferior de cada extremidade da ponte deverá ser fixado um tubo de PVC
para água fria, de 1/2" de diâmetro e 20 cm de comprimento para facilitar o apoio
destas extremidades sobre as faces superiores (planas e horizontais) de dois blocos
colocados no mesmo nível. O peso dos tubos de PVC não será contabilizado no peso
total da ponte.
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Figura 2.: Esquema da Ponte de macarrão e suas dimensões

h - Cada extremidade da ponte poderá prolongar-se até 5,0 cm de comprimento além


da face vertical de cada bloco de apoio. Não será admitida a utilização das faces ver-
ticais dos blocos de apoio como pontos de apoio da ponte.
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i - A altura máxima da ponte, medida verticalmente desde seu ponto mais baixo até o
seu ponto mais alto, não deverá ultrapassar 50 cm.
j - A ponte deverá ter uma largura mínima de 5 cm e máxima de 20 cm, ao longo de
todo seu comprimento.
k - Para que possa ser realizado o teste de carga da ponte, ela deverá ter fixada na
região correspondente ao centro do vão livre, no sentido transversal ao seu compri-
mento e no mesmo nível das extremidades apoiadas, uma barra de aço de construção
de 8 mm de diâmetro e de comprimento igual à largura da ponte. A carga aplicada
será transmitida à ponte através desta barra. O peso da barra não será contabilizado
no peso total da ponte.

Normas para realização dos testes de carga


a - A carga inicial a ser aplicada será de 2 kg. Se após 10 segundos de ter aplicado a
carga, a ponte não apresentar danos estruturais, será considerado que a ponte pas-
sou no teste de carga mínima, e ela estará habilitada para participar do teste da carga
de colapso.
b - Se a ponte passou no teste da carga mínima, as cargas posteriores serão aplicadas
em incrementos definidos pelo membro do grupo que está realizando o teste. Será
exigido um mínimo de 10 segundos entre cada aplicação de incremento de carga.
c - Será considerado que a ponte atingiu o colapso se ela apresentar severos danos
estruturais menos de 10 segundos após a aplicação do incremento de carga. A carga
de colapso oficial da ponte será a última carga que a ponte foi capaz de suportar
durante um período de 10 segundos, sem que ocorressem severos danos estruturais.
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d - Se na aplicação de um incremento de carga ocorrer a destruição do ponto de apli-


cação da carga, será considerado que a ponte atingiu o colapso, pela impossibilidade
de aplicar mais incrementos de carga (ainda que o resto da ponte permaneça sem
grandes danos estruturais).
e - Após o colapso de cada ponte, os restos da ponte testada poderão ser examinados
por membros da comissão de fiscalização da competição, para verificar se na sua
construção foram utilizados apenas os materiais permitidos. Caso seja constatada a
utilização de materiais não permitidos, a ponte estará desclassificada.
f - Qualquer problema, dúvida ou ocorrência não contemplada neste regulamento, de-
verá ser analisada pela comissão de fiscalização, e a decisão final sobre o assunto
em questão caberá ao(s) professor(es) da(s) turma(s) participante(s) da competição.

Dados para elaboração do projeto

Macarrão:
Espaguete prescrito para esta competição:
Marca: Barilla
Tipo: Spaghettoni
Número: 7
Peso do pacote: 500 g
Número médio de fios de espaguete em cada pacote: 500
Diâmetro médio: 1,8 mm
Raio médio: 0,9 mm
Área da seção transversal: 2,545 x 10-2 cm2
Momento de inércia da seção: 5,153 x 10-5 cm4
Comprimento médio de cada fio: 25,4 cm
Peso médio de cada fio inteiro: 1 g
Peso linear: 3,937 x 10-2 g/cm
Módulo de Elasticidade Longitudinal: 36000 kgf/cm

Dados sobre a Resistência à Tração


Carga de ruptura por tração:
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A carga de ruptura por tração para um fio de espaguete, independe do compri-


mento do fio, e foi determinada através do ensaio de 6 corpos de prova submetidos a
tração até a ruptura.
A carga média de ruptura obtida nestes ensaios foi de 4,267 kgf

Curvas de Carga de Ruptura por Compressão x Comprimento da Barra,


para barras formadas com diferentes números de fios de espaguete.
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Tipo de ponte treliçada selecionada.


Para a escolha do modelo de ponte a ser construída, promovemos um debate
sobre os diversos modelos existentes, e concordamos em fazer o modelo tipo, viga
pratt com banzo superior curvo.

Desta escolha deliberamos sobre três possíveis modelos, para escolha do me-
lhor modelo, fizemos a simulação eletrônica através do Software SolidWorks. Onde
tivemos os seguintes resultado aplicando uma carga de 500 Kg. Como o software não
tem o material (macarrão) utilizamos aço 1020 afim de analisar os pontos de ruptura
e as cargas máximas de cada modelo.
Ponte 01

Unificação das barras centrais afim de aumentar a resistência, carga aplicada


no centro 500 Kg.
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Carga de ruptura deste modelo 1.867e+04 N/m^2


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Ponte 02
14

Carga de ruptura deste modelo 1.247e+09 N/m^2


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Ponte 03
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Não ocorreu ruptura desta modelo carga máxima aplicada 2.179e-01 mm

4 – Ensaios Ante Montagem

Ensaio de Cola e tipo de feixes.


Para uma análise inicial, fizemos um ensaio analisando os seguintes pontos:
1º Qual cola seria a melhor para o desenvolvimento do trabalho, considerando
as seguintes opções, cola branca tipo CASCOLA e cola ARULDITE EPOX de dois
compostos.
2º Peso das peças antes e pós cola.
3º Resistencia das peças após período de 48 horas de secagem.
4º Analisar a resistência comparando a montagem dos fechos entrelaçados ou
paralelos.
Resultados obtidos:
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Peso Peso Peso


Tipo Ruptura Cas- Ruptura
Item Fios Antes Cola Cola
dos Fios cola Araudite
da cola Cascola Araudite
01 2 2,2 gr Paralelo 2,4 gr 2,9 gr 105 gr 110 gr
02 4 4,2 gr Paralelo 4,8 5,1 gr 320 gr 321,5 gr
Entrela-
03 2 2,2 gr 2,8 gr 3,0 gr 85 gr 83 gr
çado
Entrela- 400 gr não
04 4 4,2 gr 4,9 gr 5,4 gr 325 gr
çado rompeu
Tabela 2.

Material Comprimento do fio

Pesagem Secagem
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Teste Ruptura

Teste Ruptura

Macarrão Entortou com Cascola Ruptura


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Conclusão dos testes:


Constatamos que a cola CASCOLA BRANCA age quimicamente nas proprie-
dade do macarrão o levando ao empeno, quando em balanço, condição o fio de ma-
carrão não está 100% apoiado, além deste ponto sua resistência e menor, outra con-
sideração e que quando o fecho e de maior quantidade de fios fazer o fecho entrela-
çado tem uma resistência duas vezes maior que o trecho com fios em paralelos.

5 – Montagem da ponte

5..1 - Primeira Ponte Frustrada


Inicialmente tentamos trabalhar com um arco únicos tentando fazer a curvatura
do arco total, e não o modelo com quinas. Tal decisão se deu após alguns testes
práticos onde observamos que o arco inteiriço suporta uma melhor distribuição de
peso. Devido a falta de técnica ao tentar curvar os arcos com as pontas coladas, quase
que todos se romperam, jogando o trabalho de uma noite fora.

Parte dos componentes da equipe Montagem das barras

Gabarito inicial Quebra ao curvar no gabarito


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5.2– Segunda Ponte: Curvatura Por Seguimentos.


Após o erro na primeira montagem, decidimos fazer a curvatura por se-
guimentos mudando o gabarito e fazendo os cortes de encaixe.

Gabarito Segunda Ponte Feches terminados

Pesagem dos Fechos Medição e Corte dos Feixes

Calculo de peso para os feixes:


Comprimento do feixe acabado com comprimento de 18 cm tem peso de 20 gramas,
logo cada centímetro tem peso de 1,11 gramas.
Definição dos feixes, comprimento e pesos.

Arco:
Comprimento 1,50 metros cada arco
Peso aproximadamente 166 gramas cada arco, o conjunto de dois arcos com
total de 333 gramas.
Quantidade de 25 fios de macarrão cada feixe.
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Base:
Comprimento 1,05 metros cada base
Peso aproximadamente 54,40 gramas cada arco, o conjunto de dois arcos com
total de 108,08 gramas.
Quantidade de 12 fios de macarrão cada feixe.

Diagonal:
Comprimento 0,45 metros cada, total de 14 barras diagonais
Peso aproximadamente 45,60 gramas cada arco, o conjunto de dois arcos com
total de 319 gramas.
Quantidade de 22 fios de macarrão cada feixe.

5.3 Mudança repentina de modelo.


Durante a montagem da ponte selecionada com dois arcos paralelos, tivemos
uma surpresa na conferência de peso, o peso calculado inicialmente juntando a cola
ultrapassou os testes, e o peso final da ponte ficaria acima do permitido, optamos
então por fazer a ponte com arcos encontrados no centro, o primeiro modelo já citado
neste trabalho.
Também fizemos a remodelagem dos diâmetros dos varões diagonais, verifi-
cando pela análise do software, qual dos diagonais sofre mais tenção e os reforçando
afim de aumentar a capacidade de carga final.
Como estávamos com peso no limite tivemos e colocar pouca cola e para au-
mentar a resistência da cola usamos a mistura química de Cianoacrilato (popular-
mente conhecida como super bonder) com bicarbonato de sódio que intensifica sua
resistência e melhora o tempo de cura.

Bicarbonato de Sódio Cianoacrilato

Assim conseguimos deixar a ponte mais leve alcanço nossos valores projetos
inicialmente.
22

Equipe Ponte – Vista Lateral

Ponte – Vista Frontal Ponte – Isométrico


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6. Conclusão

Quanto ao projeto proposto em sala de aula, nota-se que o exercício prático tem
imenso valor para a agregação de conhecimento acadêmico, visto que, há um grande
desafio a ser cumprido e a prática em grupo viabiliza a discussão de diversas ideias
com um objetivo em comum, ao qual pretende-se alcançar com sucesso.
Essa oportunidade tem grande valor para a formação de futuros profissionais
de Engenharia que, além de todo embasamento teórico, podem colocar em prática o
que foi aprendido, sendo esse um grande passo para um futuro profissional de su-
cesso.
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7. Referências Bibliográficas

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elo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84782009000400048&lng=en&nrm=iso>.
Acesso em 06 Dec. 2018. Epub Mar 13, 2009. http://dx.doi.org/10.1590/S0103-
84782009005000032.
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ANEXO 01
PROJETO

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