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UNIVERSIDADE PAULISTA
ENGENHARIA CIVIL
CHÁCARA II

ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA

COMPUTAÇÃO APLICADA A ENGENHARIA CIVIL


ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO
TEORIA DAS ESTRUTURAS

JONATHAS ALMEIDA DA SILVA

São Paulo - SP
2022
1

JONATHAS ALMEIDA DA SILVA F044JH2 EC8P07

ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA

COMPUTAÇÃO APLICADA A ENGENHARIA CIVIL


ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO
TEORIA DAS ESTRUTURAS

Relatório apresentado a
Universidade Paulista, como parte das
exigências do 6º e 7º semestre de
Engenharia Civil.

São Paulo – SP
2022
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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO........................................................................................................5

2. OBJETIVO E METODOLOGIA................................................................................6
3. HISTÓRIA DO CONCRETO ARMADO..................................................................7
3.1. Pré - Historia do Concreto Armado..............................................................................7
3.2. Descoberta do Concreto Armado..................................................................................9
4. ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO............................................................11
4.1. Laje.............................................................................................................................11
4.2. Vigas..........................................................................................................................12
4.3. Colunas.......................................................................................................................12
5. USO DO CONCRETO ARMADO..........................................................................13
5.1. Vantagens...................................................................................................................15
5.2. Desvantagens..............................................................................................................15
6. ESTRUTURA DE CONCRETO PRÉ MOLDADO ................................................ 16
6.1. Lajes .............................................................................................................. 17
6.2. Vigas .............................................................................................................. 17
6.3. Colunas........................................................................................................... 18
6.4. Vantagens ...................................................................................................... 18
6.5. Desvantagnes ................................................................................................ 18
7. FORNECEDOR .................................................................................................... 19
8. PLANTA BAIXA...................................................................................................20
8.1 Localização e pré-dimensionamento dos pilares, vigas e
lajes........................................................................................................................21
9. TRAÇO FCK............................................................................................................49
10. CARGA CONCENTRADA E DISTRIBUIDA..........................................................51
11. MAQUETE ELETRÔNICA.....................................................................................54
12. CONCLUSÃO........................................................................................................56
13. REFERÊNCIAS.....................................................................................................57
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1. INTRODUÇÃO

O projeto consiste em elaborar um projeto arquitetônico comercializado e


posteriormente realizar os devidos cálculos, detalhando as lajes, pilares e vigas, seguindo
as instruções e padrões pré-estabelecidos pela Universidade em seu regulamento.
Através da união de concreto e aço, obtemos estruturas que resistem a grandes
esforços de tração e compressão e ao pensar em um layout residencial levamos em conta
diversos aspectos estruturais que irão impactar na construção dele. Ter um projeto de
arquitetura bem elaborado é tão importante quanto um projeto estrutural. Sendo assim,
neste trabalho abordaremos o tema com o objetivo de elucidar a junção dessas
competências.
Ele será dividido de forma que se possa identificar a ligação entre os projetos e o
que é necessário em cada um. Para exemplificar melhor será apresentada uma planta
arquitetônica desenvolvida pelo grupo através do software AutoCAD e a partir dela será
feita a elaboração da planta de forma, que contemplara a nomeação de todas as vigas,
pilares e lajes.
Todo o projeto de pré-dimensionamento estrutural será feito de acordo com as
aulas ministradas em sala de aula e a utilização do sistema Faulim de lajes pré-
moldadas. Vamos juntamente com isso, realizar o cálculo dos dois pilares mais
carregados da estrutura.
Com o desígnio de aplicar os conceitos de compatibilização em projetos, iremos
incluir uma planta em 3D da fachada da residência já projetada em planta baixa. Além
disso, vamos ilustrar o cálculo de uma viga bi apoiada no Ftool demostrando todos os
esforços solicitantes.
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2. OBJETIVO

O trabalho a seguir tem como principal objetivo apresentar o planejamento e


desenvolvimento teórico de um projeto de estruturas de concreto armado. Esse trabalho
aborda os cálculos referentes aos pilares e os softwares utilizados para facilitar o
entendimento de como as forças devem atuar sobre o projeto apresentado, além de apresentar
os cortes em 3D para melhor vizualização do projeto.

METODOLOGIA

Para se obter todos os resultados da problemática proposta para o trabalho,


usou-se a análise de cálculos aprendidas nas aulas ministradas pela Universidade
Paulista. Através dos erros cometidos durante a elaboração, procurou-se soluções
através da orientação de professores de conteúdos relacionadas ao tema proposto,
estruturas de concreto armado, foi o conteúdo em buscamos orientação.
Através das referências das aulas ministradas, foi elaborada uma planta
arquitetônica no software AutoCAD. O projeto foi produzido com as características
descritas no edital e disponibilizados pela coordenação da Universidade Paulista.
O projeto arquitetônico serviu como ponto de partida para todos os cálculos de lajes
executados pelo Software Faulim, assim como os pilares e as vigas tiveram a mesma
base de projeto.
As especificações para toda elaboração da planta arquitetônica e da forma
cumprem com as exigências descritas no manual disponibilizado pela coordenação do
curso de engenharia civil da Universidade Paulista.

2.1. Concreto Armado

Nos sistemas tradicionais de estrutura, com pilar e viga, as construções são,


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normalmente, executadas a partir de formas de madeira, que são posicionadas de acordo


com o projeto de arquitetura, recebem a armadura de aço, calculada no projeto
estrutural, e são então concretadas.
Uma vez curado o concreto desses pilares e vigas, as formas são desmontadas,
restando uma espécie de esqueleto estrutural, que é preenchido por um plano de
vedação, que pode ser de tijolos, blocos ou ainda outro tipo de painel. Essa vedação tem
como única função fechar a construção e promover conforto térmico e acústico, além de
também ser o lugar por onde correrão as tubulações de esgoto e elétrica.
Essas instalações são, normalmente, inseridas posteriormente à construção da
parede de vedação, o que significa uma disfuncionalidade no processo construtivo, já
que se constrói a parede para então rasgá-la e instalar as tubulações e conduítes
elétricos.
Além disso, o concreto armado é uma alternativa que apresenta grande desempenho
em prazos e custos quando se trata de grandes obras, que necessitam de alocação de
guindastes e grandes conjuntos de formas reaproveitáveis.

3. ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO

As estruturas são responsáveis por dar a sustentação a casa. Elas transferem o


peso (carga) da construção para as fundações, que por sua vez distribuem a carga para o
solo, como demonstrado na imagem abaixo:
7

Figura 5 - Esquematização de uma estrutura de concreto armado

O concreto armado é a combinação de concreto e aço, ou seja, cada parte da estrutura é


composta por um pórtico de barras de aço cobertas com concreto, o que torna a combinação
de concreto e aço muito eficaz e amplamente utilizada em todos os tipos de estruturas.

3.1. Laje

A laje é a primeira cobertura da casa é responsável por transmitir as ações de peso e pressão


para as vigas, e destas para os pilares. Os paineis são geralmente colocados dependendo das
salas e colocados em quatro vigas. Os tipos mais comuns de lajes são: pré-moldados ou
treliçados, endurecidos com concreto armado ou protendidos.

Figura 6 - Esquematização de uma laje


8

3.2. Vigas

Esta é um elemento estrutural responsável por transferir os esforços verticais recebidos da


laje para o pilar ou para transmitir uma carga estrutural concentrada, caso sirva de apoio a
um pilar.

Figura 7 - Esquematização de uma viga

3.3. Colunas ou Pilares

Este faz parte da estrutura de concreto armado que dá sustentação a casa.


Cada coluna é um elemento estrutural feito de concreto armado dimensionado para
suportar e distribuir o peso das vigas para as fundações.
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Figura 8 - Esquematização de uma coluna

4. Vantagens

 Rentabilidade (disponibilidade e custo de materiais);


 Facilidade de execução;
 Adaptação a vários estilos;
 Estrutura altamente hiperestática;
 Exige mão de obra menos qualificada para realizá-la, em comparação com estruturas
metálicas, por exemplo;
 Boa resistência ao fogo e às intempéries;
 Estruturas de concreto armado são mais duráveis do que outros sistemas de
construção;
 Boa resistência à abrasão mecânica como choque e vibração.

4.1. Desvantagens

o A resistência à tração do concreto armado é aproximadamente um décimo da


resistência à compressão;
o A construção requer um controle impecável em todas as etapas da construção;
o A construção de concreto armado produz uma grande quantidade de resíduos de
construção e detritos;
o O concreto armado tem alto peso morto (2.500 kg / m3);
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o Maior tempo de construção do que outros sistemas construtivos devido ao tempo de


presa (pode ser reduzido com aditivos);

A demolição de uma estrutura de concreto armado é difícil de realizar e pode ser


impossível devido ao custo.

6. ESTRUTURA DE CONCRETO PRÉ-MOLDADO

O concreto pré-moldado é um material de construção feito pela colocação de concreto


em moldes. Ela é previamente moldada e adquire certo nível de resistência antes de ser
definitivamente posicionado em sua devida estrutura.

Quando estiver pronto, é transportado para a área de construção para uso. Proporciona
um processo mais veloz, seguro e econômico do que o concreto comum fabricado diretamente
nos canteiros de obras.

Embora seja frequentemente utilizado em grandes obras como pontes, edifícios e


passagens subterrâneas, o material é cada vez mais encontrado em projetos menores, como
casas pré-fabricadas ou pequenas construções.
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6.1. Lajes

As lajes pré-moldadas são lajes pré-fabricadas de concreto, produzidas e cortadas no


comprimento desejado. A depender do fabricante elas podem ser produzidas com largura de
1,25 m e alturas de até 32 cm.
Esse tipo de laje pré-fabricada é produzido em uma fábrica de elementos pré-
moldados e possui resistência de rigidez torcional (treliça) que é necessária para conferir a
rigidez mínima quando for instalada. A laje por sua vez, é transformada em um piso de
concreto armado, sólido e monolítico, utilizando o próprio concreto aplicado no local da
construção.

Figura 12 – Estrutura de uma laje pré-moldada

6.2 Vigas

As vigas pré-moldadas e pré-fabricadas são da mesma forma como as lajes fabricadas


em outro local e posteriormente trazida ao local de aplicação.
12

Figura 13 – Estrutura de uma viga pré-moldada


6.3. Pilares ou colunas

As colunas assim como as vigas e lajes, também são produzidas fora do local onde
serão utilizadas, e chegam prontas para serem aplicadas no projeto.

Figura 14 –
Estrutura de uma coluna pré-moldada

6.4 Vantagens

 Elimina boa parte da mão de obra no canteiro


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 Reduz a compra de mateirais;


 Custa benefício;
 Agilidade e rapidez na execução da obra;

6.5 Desvantagens

o Necessita de uma mão de obra qualificada;


o Limitação para futuras alterações;
o Limitação arquitetônica;
o Indisponibilidade de serviço em determinada região;

8. PLANTA BAIXA
A escolha do layout foi de extrema importância para o planejamento,
encaixa das estruturas e ajustes para podermos realizar o trabalho com exatidão.

A planta arquitetônica originalmente escolhida, pertence à um lançamento


imobiliàrio, com a intenção de aplicar a pratrica do pré-dimensionamento e aprender
também a teoria, realizamos algumas alterações básicas para encaixe da planta no
padrão solicitado.

Alterações:

 Fechamento de garagem

 Troca de abertura da área de serviço

 Viga entre a sala de estar e o corredor.

Desta forma, chegando ao layout final discutido e definido pelo grupo:

Padrões aderidos:
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 Pé direito: 2.700m

 Àrea construida: 245.88m2

 Paredes: 20cm

 Laje com forro / Telhado de madeira

8.1 LOCALIZAÇÃO DOS PILARES, VIGAS E LAJES


Foi discutido com o grupo a localização dos pilares, para inicio do processo
de pré-dimensionamento das estruturas.

Levando em consideração o material apresentado na disciplina “Sistemas


Estruturais (Concreto)”:

A distância entre pilares ideal é entre 4 a 6 metros, definindo os vãos das


vigas entre 4 e 6 metros.

Para diminuir os vãos das vigas e, consequentemente, suas alturas,


podem ser colocados pilares intermediários, de preferência nos cruzamentos de
vigas
15

Para estimar as dimensões de um pilar é necessário que se conheça a


ordem de grandeza da carga de compressão Npil atuante no mesmo

A área da seção transversal do pilar (Apil) deve ser tal que a tensão de
compressão σpil, provocada pela carga atuante Np, não ultrapasse uma tensão de
compressão de referência, que deve ser suportada pelo pilar.

Assim sendo, como σpil = Npil / Apil

Temos: Apil = Npil / σpil

DEFINIÇÃO DE LAYOUT DOS PILARES


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NOMENCLATURA
A numeração dos pilares é feita de maneira semelhante às lajes e às vigas.
A numeração dos pilares deve ser feita partindo-se do canto superior esquerdo do
desenho para a direita, em linhas sucessivas.

LOCALIZAÇÃO DOS EIXOS


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CÁLCULO DE ÁREA

MEMORIAL DE CÁLCULO
PRÉ DIMENSIONAMENTO DOS PILARES

CALCULO DAS ÁREAS DE FLUÊNCIA DOS PILARES

A1= 2,45*2,1= 5,14 m2


A2= 4,3 * 2,1 = 9,03 m2
A3= 5,05 * 2,1 = 10,60 m 2
A4 = (6,025 * 2,1) + (0,65*2,825) = 14,48 m2
A5 = 1,35 *2,825 = 3,81 m2
A6 = 2,2 * 1,2 = 2,64 m 2
A7 = 0,85* 2,1 = 1,78 m2
A8 = (2,45*2,1) + (1,6*2,175) = 8,62 m2
A9= (3,45*2,1) +(2,45*2,175) +(0,725*0,6) = 13,00 m2
A10 = (5,05*2,1) + (3,6*0,6) = 12,76 m2
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A11= 5,025*2,7 = 13,56 m2


A12= 2,825*1,35 = 3,81 m2
A13 = 1,6* 2,2 = 3,52 m2
A14 = 2,45 * 2,775 = 6,79 m2
A15 = (4,2*2,7) + (0,3939*1) = 11,73 m2
A16 = (4,425*2,15) + (4,025*1,55) = 15,75 m2
A17 = (1,825*2,7) + (0,525*3,425) = 6,72m2
A18 = (1,4*3) + (0,175*2,175) = 4,58m2
A19 = (3,025*5,175) = 15,65m2
A20 = (3,175*4,575) = 14,52m2
A21= (3,808*2,1)+(2,02*1)= 10,01 m2
A22= 2,225*3,1 = 6,89 m 2
A23 = 3,15*3 = 9,45 m2
A24 = 3,15*3= 9,45 m2
A25 = 2,202*1 = 2,20 m2
A26 = 4,423 * 3,1 = 13,71 m2
A27 = 2,225*1,55 = 3,44 m 2

Para cálculo dos pilares utilizamos as seguintes fórmulas:


F F
σPilar= → A=
A σPilar

Kn tf
Onde : σ Pilar=10 Mpa →1,0 2
→ 0,1
cm c m2
t
2º Npil = Área de fluência x 1,1 2 x nº pav
m

Cálculo do pilar com maior Área de Fluência


Pilar 19
Npil= 15,65*1,1*1 = 17,21 tf
A = 17,21/0,1 = 172,1 c m2 → 360 c m2
360
Dimensões: X = =18,00→ 20 cm
20
Portanto: 20x20 (em cm)
19

Considerando que todos os pilares serão menores que os área mínima de 360 c m2, será
adotado 20x20 para todos os pilares.

PRÉ-DIMENSIONAMENTO DE VIGAS

Seguindo as orientações, as vigas devem estar posicionadas


preferivelmente nas extremidades da edificação em planta e nas laterais de
aberturas, como poços de elevador e escadas; além dessas vigas, devem ser
colocadas outras vigas intermediárias, de modo a diminuir os vãos das lajes. As
distâncias entre duas vigas paralelas devem ficar, de preferência, entre 3 e 6 metros;
definido, assim, os vãos das lajes entre 3 e 6 metros.

LOCALIZAÇÃO E NOMENCLATURA DAS VIGAS E LAJES


HORIZONTAIS
20

LOCALIZAÇÃO E NOMENCLATURA DAS VIGAS E LAJES


HORIZONTAIS

MEMORIAL DE CÁLCULO PRÉ-DIMENSIONAMENTO DE VIGAS

PRÉ-DIMENSIONAMENTO DE VIGAS

CRITÉRIO
VIGA CONTÍNUA = ÷12
VIGA ISOSTÁTICA =÷10

VIGA 1 HORIZONTAL– ISOSTÁTICA (20/60)


5,65/10= 0,56m → 60cm

VIGA 2 HORIZONTAL – CONTÍNUA (20/30)


VÃO 1‣ 1,7/12=0,14m
VÃO 2=4=5‣ 3,2/12=0,26m
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VÃO 3‣ 3,7/12=0,30m
MAIOR H=0,30m → 30cm

VIGA 3 HORIZONTAL – ISOSTÁTICA (20/15)


1,2/10= 0,12m → 15cm

VIGA 4 HORIZONTAL – CONTÍNUA (20/30)


VÃO 1‣ 3,65/12=0,30m
VÃO 2‣ 3,2/12=0,26m
MAIOR H=0,30m → 30cm

VIGA 5 HORIZONTAL – CONTÍNUA (20/30)


VÃO 1‣ 1,7/12=0,14m
VÃO 2=4=5‣ 3,2/12=0,26m
VÃO 3‣ 3,7/12=0,30m
MAIOR H=0,30m → 30cm

VIGA 6 HORIZONTAL – ISOSTÁTICA (20/35)


3,2/10= 0,32m → 35cm

VIGA 7 HORIZONTAL – CONTÍNUA (20/85)


VÃO 1‣ 10,1/12=0,84m
VÃO 2‣ 3,65/12=0,30m
MAIOR H=0,84m → 85cm

VIGA 8 HORIZONTAL –ISOSTATICA (20/65)


6,3/10= 0,63m → 65cm

VIGA 9 HORIZONTAL –ISOSTATICA (20/35)


3,2/10= 0,32m → 35cm

VIGA 10 HORIZONTAL –ISOSTATICA (20/90)


8,85/10= 0,88m → 90cm
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VIGA 11 HORIZONTAL –ISOSTATICA (20/65)


6,3/10= 0,65m → 65cm

VIGA 12 VERTICAL –ISOSTATICA (20/55)


4,2/10= 0,42m → 45cm

VIGA 13 VERTICAL –ISOSTATICA (20/60)


6,0/10= 0,60m → 60cm

VIGA 14 VERTICAL – CONTÍNUA (20/40)


VÃO 1‣ 4,35/12=0,36m
VÃO 2‣ 4,2/12=0,35m
MAIOR H=0,36m → 40cm

VIGA 15 VERTICAL – CONTÍNUA (20/40)


VÃO 1‣ 4,35/12=0,36m
VÃO 2‣ 4,2/12=0,35m
MAIOR H=0,36m → 40cm

VIGA 16 VERTICAL – CONTÍNUA (20/50)


VÃO 1‣ 3,15/12=0,26m
VÃO 2‣ 6,0/12=0,50m
MAIOR H=0,50m → 50cm

VIGA 17 VERTICAL = VIGA 19 = VIGA 20 –ISOSTATICA (20/45)


4,2/10= 0,42m → 45cm

VIGA 18 VERTICAL –ISOSTATICA (20/65)


6,2/10= 0,62m → 65cm

VIGA 21 VERTICAL – CONTÍNUA (20/55)


VÃO 1‣ 6,2/12=0,51m
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VÃO 2‣ 3,35/12=0,27m
MAIOR H=0,51m → 55cm

VIGA 22 VERTICAL –ISOSTATICA (20/30)


2,7/10= 0,27m → 30cm

VIGA 23 VERTICAL – CONTÍNUA (20/20)


VÃO 1‣ 2,2/12=0,18m
VÃO 2‣ 2,2/12=0,18m
MAIOR H=0,18m → 20cm

Largura de base da Viga, escolhida de acordo com a largura da parede e do bloco, para
que desta forma a mesma fique alinhada sem partes aparentes.

PRÉ-DIMENSIONAMENTO DE LAJES.

Para elaboração do pré-dimensionamento das lajes foi utilizado o software de cálculo


FAULIM – TR e foram aderidos os seguintes padrões:

PARÂMETROS GERAIS
Fck: 30 MPa
Cobrimento: 4,0 cm
Base Vigota: 13,0 cm
Dias Escoramento: 30
Apoio Vigota: 50 %

DIMENSÔES DA LAJE
Apoio 1: 10,00 cm - Apoio Vigota1: 5,00 cm
Apoio 2: 10,00 cm - Apoio Vigota2: 5,00 cm

ELEMENTO DE ENCHIMENTO
Tipo Enchimento: EPS
Altura Enchimento: H 20/30/100
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Altura(a): 20,00 cm
Largura(b): 30,00 cm - Encaixe Horizontal(ah): 1,50 cm
Comprimento(c): 100,00 cm - Encaixe Vertical(av): 3,00 cm
Capa de Concreto: 5,00 cm

CARGAS DA LAJE
Carga Acidental: 50,00 kgf/m² - (Ψ2:0,3)
Cargas Permanentes Adicionais: 100,00 kgf/m²

ARMADURA TRELIÇADA
Armadura Treliçada: TR20 745
Seção Banzo Inferior: 0,393 cm²
Tipo Aço Adicional: AÇO CA50

NERVURA TRANSVERSAL
Nervura de Travamento (Evita o giro das vigotas)
Base da Nervura: 10,00 cm Qtde Nervura: 1

Este padrão foi delimitado a partir do maior vão de laje existente na planta incial, com
a intenção de padronizar o material utilizado e a altura das lajes aderimos aos dados descritos
acima.
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Dimensionamento e montagem das lajes

Laje 1
26

Laje 2
27

Laje 3
28

Laje 4
29

Laje 5
30

Laje 6
31

Laje 7
32

Laje 8
33

Laje 9
34

Laje 10
35

Laje 11
36

Laje 12
37

Laje 13
38

Laje 14
39

Laje 15
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PLANTA COTADA COM AS MEDIDAS ATUALIZADAS.


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9. TRAÇO DO CONCRETO E FCK

O projeto em questão será realizado em uma região urbana, enquadrando a obra na


classe de agressividade ambiental (CAA) II.

Classe de
Classificação geral do tipo de Risco de
agressividade Agressividade
ambiente para efeito de projeto deterioração
ambiental
Rural
I Fraca Insignificante
Submersa
II Moderada Urbana (1 e 2) Pequeno
Marinha (1)
III Forte Grande
Industrial (1 e 3)
Industrial (1 e 3)
IV Muito forte Elevado
Respingos de maré

De acordo com a classe, na utilização do concreto armado, é indicado pela norma o emprego
de um fck maior ou igual a 25, logo, aqui será adotado fck 25 para lajes e 30 para atender aos
pilares e vigas que possuem dimensões um pouco maiores.

Classe de agressividade
Concreto
TIPO I II III IV
Relação água /cimento CA ≤ 0,65 ≤ 0,60 ≤ 0,55 ≤ 0,45
em massa CP ≤ 0,60 ≤ 0,55 ≤ 0,50 ≤ 0,45
Classe de concreto (NBR CA ≥ C20 ≥ C25 ≥ C30 ≥ C40
8953) CP ≥ C25 ≥ C30 ≥ C35 ≥ C40

Classe de agressividade ambiental


Tipo de Componente
estrutura ou elemento I II III IV
Cobrimento nominal(mm)
Concreto Laje 20 25 35 45
armado Viga / Pilar 25 30 40 50
Concreto
protendido Todos 30 35 45 55
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A partir da definição do fck 30, podemos fazer a relação do traço do concreto. Nesse caso,
utilizamos a planilha automatizada abaixo para estabelecer as medidas:

Entre com o Fck pedido (MPa) 30


Entre com o número da brita 1
O diâmetro máximo do agregado é 19
Haverá controle dos materiais em peso (S/N) s
Haverá controle da umidade da areia (S/N) s
O Fcm para cálculo do traço é de 36,5
Será usado aditivo plastificante (S/N) n
Entre com o valor da umidade da areia em % de peso 3
Qunatidade no caminhão (m³ ) 1

cimento areia brita água


Traço (por parte de cimento): 1 1,44 2,44 0,440
Consumo de materiais por metro
447 645 1092 177
cúbico (kg )
Quantidades totais por caminhão
447 645 1092 177
(kg )
Consumo de materiais por metro
8,9 0,44 0,79 0,18
cúbico (m³ )
Consumo de materiais por
1,00 1,8 2,5 14
betoneira (padiolas37,8l )

Em resumo, usaremos fck 25 (lajes) e 30 (viga/pilar) com traço de concreto 1 : 2 : 3 na


concretagem das lajes, colunas e vigas.
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10. CARGAS CONCENTRADA E DISTRIBUIDA

 CARGA CONCRETADA

Para calculo da carga concretada utilizamos a viga 5 (20/30).


Primeiro usamos a formula para descobrir a carga distribuida na viga
b∗h∗γ
2
γ=25 Kn/m

Então:
Kn
0,20∗0,30∗25=1,5
m

Para descobrir a carga concentrada que está presente na viga utilizamos os dados de
carga calculado pelo FAULIM TR para de acordo com as LAJES 4 e 5.
kgf
Dados de carga: 416,1 2
→ 4,08 Kn/m2
m
4,08∗12 ( aréa total da laje )=48,96 Kn

Devido as lajes terem a mesma área para descobrir a carga concentarada, fizemos da seguintes
forma:

48,96 +( 4,082 )=51,27 kn → 51,27


2
=25,60 Kn

Representação da V5 (20/30)
44

Diagrama das cortantes V5 (20/30)

Momentos da V5 (20/30)

 CARGA DISTRUIBUIDA
45

Para calculo das cargas distribuidas utilizamos a V13(20/60)

b∗h∗γ
2
γ=25 Kn/m

Então:
Kn
0,20∗0,60∗25=3
m

Representação da V13 (20/60)

Diagrama das cortantes V13 (20/60)


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Momentos V13 (20/60)

11. MAQUETE ELETRÔNICA

Para a maquete eletrônica utilizamos o REVIT.


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49

12.CONCLUSÃO

Diante do objetivo geral deste trabalho, que foi o desenvolvimento de projeto


arquitetônico utilizando ferramentas de desenho em formato CAD e REVIT, bem como a
simulação dos esforços solicitantes nas estruturas, através dos cálculos que foram realizados
mediante conceituação teórica e prática, adquirida ao longo do período letivo.

Optamos pela laje pré-moldada com treliças EPS com as mesmas características
básicas da laje treliça com cerâmica. Pode ser utilizada em qualquer tipo de estrutura, é capaz
de vencer grandes vãos e suportar grandes cargas. Favorece a execução de projetos
arquitetônicos mais arrojados. Proporciona extraordinário alívio das cargas. Sua montagem
torna-se de fácil manuseio, pois o enchimento EPS é leve e de fácil encaixe permitindo
recortes com estilete para embutir tubulações.

A elaboração deste estudo permitiu vivenciar, mesmo que de forma simulatória, como
se dá a realização e implantação de um projeto estrutural e a responsabilidade técnica que à
acompanha. Foi possível verificar a importância que se tem quanto a análise preliminar das
etapas do processo construtivo e a compatibilização das disciplinas, permitindo maior
controle, eficiência e qualidade na fase construtiva.

Com base nas informações supracitadas, objeto deste estudo, conclui-se que os
projetos atenderam as expectativas, gerando resultados satisfatórios e permitindo a todos os
integrantes um enorme conhecimento teórico e prático agregando enorme valor para nosso
desenvolvimento intelectual e profissional.
50

13. REFERÊNCIAS

FONTANA, Sérgio. A origem do concreto armado. 2014. Disponível em: <


http://oseculoxx.blogspot.com/2014/12/a-origem-do-concreto- armado.html?m=1>.
Acesso em: 31 MAI, 2018

OFICINA DE TEXTOS. Conheça a história do concreto armado no mundo!.


Disponível em: <https://www.ofitexto.com.br/comunitexto/historico-do-concreto-
armado-no-mundo/>. Acesso em: 31 MAI, 2018

PEREIRA, Caio. O que é Concreto Armado?. 2018. Disponível em: <


https://www.escolaengenharia.com.br/concreto-armado/>. Acesso em: 01 JUN, 2018

PRACONSTRUIR. O que estrutura de concreto armado?. 2018. Disponível em:


<http://blogpraconstruir.com.br/etapas-da-construcao/concreto-armado/>. Acesso em:
02 JUN, 2018

FORNECEDOR: https://www.lajesitaim.com.br/

SANTOS, Lauro Modesto dos. Cálculo de concreto armado. P.37 - 46.

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