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MACEIÓ – AL
2019/1
ANDERSON LUIZ DE LIMA SANTOS
ANNA CAROLINE SANTOS DE ARAUJO
MACEIÓ – AL
2019/1
ANDERSON LUIZ DE LIMA SANTOS
ANNA CAROLINE SANTOS DE ARAUJO
_________________________________________________
MSc. Ricardo Sampaio Romão Filho
Orientador
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................ 5
1.1 Considerações iniciais .............................................................................. 5
1.2 Objetivos .................................................................................................... 6
1.2.1 Objetivo geral ........................................................................................... 6
1.2.2 Objetivos específicos ................................................................................ 6
2 METODOLOGIA ............................................................................................ 7
3 REFERENCIALTEÓRICO .............................................................................. 8
3.1 Processos Construtivos ........................................................................... 8
3.2 Light Steel Framing ................................................................................... 8
3.2.1 Origens do Sistema .................................................................................. 9
3.2.2 Características do Sistema ....................................................................... 9
3.2.3 Perfis de Aço Formados a Frio ................................................................ 11
3.2.4 Métodos de Construção .......................................................................... 12
3.2.5 Fundações ............................................................................................... 14
3.2.6 Painéis ..................................................................................................... 15
3.2.7 Isolamento Termo Acústico ..................................................................... 19
3.2.8 Instalações Elétricas e Hidráulicas .......................................................... 19
3.2.9 Lajes e Coberturas .................................................................................. 21
3.3 Alvenaria Estrutural ................................................................................. 23
3.3.1 Características do Sistema ...................................................................... 24
3.3.2 Vantagens e Desvantagens .................................................................... 25
3.3.3 Sustentabilidade ...................................................................................... 26
3.3.4 Acabamento Alvenaria ............................................................................ 26
3.3.5 Modulação ............................................................................................... 27
3.4 Orçamento na Construção Civil .............................................................. 28
4 RESULTADOS E DISCURSÕES .................................................................. 31
4.1 Apresentação do projeto ......................................................................... 31
4.1.1 Projeto Sistema Construtivo Alvenaria Estrutural .................................... 32
4.1.2 Planilha orçamentaria sistema construtivo alvenaria estrutural ............... 33
4.2 Projeto Sistema Light Steel Framing .......................................................... 33
4.2.1 Planilha orçamentaria light steel framing ................................................. 34
4.2.2 Superestrutura ......................................................................................... 35
4.2.3 Cobertura ................................................................................................ 36
4.2.4 Revestimento ........................................................................................... 36
4.2.5 Pintura ..................................................................................................... 37
4.2.6 Total ........................................................................................................ 38
REFERÊNCIAS ................................................................................................ 41
5
1 INTRODUÇÃO
1.2 Objetivos
Realizar uma análise comparativa do sistema Light Steel Framing (LSF) com o
sistema Alvenaria Estrutural, abordando os aspectos de custo, projeto, execução e
desempenho para residências unifamiliares.
2 METODOLOGIA
3 REFERENCIALTEÓRICO
De acordo com Santiago, Freitas e Crasto (2012), o Light Steel Framing (LSF)
é um sistema construtivo de concepção racional, que tem como principal característica
uma estrutura constituída por perfis formados a frio de aço galvanizado. Estas
estruturas de aço galvanizado são pré-fabricadas para a construção civil possuem
tempo reduzido de execução, leveza, facilidade de fabricação, manuseio e transporte,
assim reduzindo custos e tempo.
Ainda para o autor, uma estrutura em Light Steel Framing (LSF) é
compreendida como um esqueleto estrutural em aço formado por diversos elementos
individuais que são ligados entre si, passando estes a funcionar em conjunto para
resistir às cargas que solicitam a edificação e dando forma a mesma. Os perfis de aço
galvanizados são utilizados para compor os painéis estruturais ou não-estruturais,
vigas de piso, vigas segundarias, tesouras de telhado e demais componentes.
painéis que vão constituir as paredes exteriores e interiores do edifício, como também
as lajes de piso e cobertura.
Ainda para os autores, os perfis mais utilizados no sistema LSF são os que
possuem seção transversal seção do tipo: “C” ou “U” enrijecido (Ue) com alma variável
de 90 a 300 mm, e “U” simples com dimensões um pouco maiores para permitir o
encaixe dos perfis Ue, este é comercializado com as dimensões 90, 140 e 200 mm.
Rodrigues e Caldas (2016), apresentam em seu manual alguns dos principais
elementos utilizados no sistema LSF e sua definição, sendo:
• Bloqueador: Perfil utilizado como travamento horizontal de montantes e
vigas;
• Fita Metálica: Fita de aço galvanizado utilizada como contraventamento
de painéis de parede, piso e cobertura, também como travamento
horizontal de vigas de piso ou cobertura
• Guia: Perfil utilizado na base e topo dos montantes formando os painéis
• Montante: Perfil utilizado verticalmente na composição de painéis
estruturais formando as paredes.
• Cantoneira: Perfil utilizado para fazer as conexões de elementos;
• Ombreira: Perfil utilizado verticalmente como apoio das vergas nas
aberturas ou de painel de parede sobre abertura.
• Perfil enrijecedor de alma: Perfil utilizado verticalmente como apoio de
vigas.
• Ripa: Perfil onde apoiam as telhas na cobertura.
• Sanefa: Perfil utilizado para ligar as extremidades das vigas de piso;
• Terça: Perfil responsável para suporta os caibros e transmitir o
carregamento para as tesouras.
• Viga: Perfil ou composição de perfis utilizados horizontalmente formando
as lajes.
• Verga: perfil utilizado horizontalmente no limite superior de aberturas
como janelas e portas.
3.2.5 Fundações
3.2.6 Painéis
Para que possa ocorrer a estabilização da estrutura devem ser feitos ligações
rígidas ou com elementos que sejam capazes de transferir esses esforços para as
fundações, pois quando isolados não são capazes de resistir aos esforços horizontais
como os gerados pelo vento, e esses esforços podem resultar na perda da
estabilidade da estrutura e até mesmo levá-la ao colapso em casos mais graves.
O contraventamento mais emprego é o que tem o formato em X (Figura 10),
onde são utilizadas fitas metálicas de aço galvanizado fixada na face do painel, cuja
largura, espessura e localização é determinada pelo projeto estrutural. Quanto menor
20
for o ângulo formado entre a base do painel e a diagonal, menor será a tensão da fita
metálica, portanto, para melhor eficiência, a inclinação das diagonais deve estar
compreendida entre 30º e 60º.
Além do mais, o uso dos contraventamentos pode acabar interferindo na
colocação das aberturas, então se deve adotar um ângulo de inclinação grande da
diagonal. E quando o uso do contraventamento em “X” não for o mais adequado
devido ao projeto arquitetônico prever muitas aberturas em uma fachada, a alternativa
é o contraventamento em “K” (FREITAS; CRASTO, 2006).
As alvenarias são elemento “portantes” das cargas até a fundação. Não existem
pilares ou vigas convencionais. (JUNIOR, 2013).
Alvenaria reforçada por uma armadura passiva de fios, barras ou telas de aço,
dimensionadas racionalmente para resistir a esforços atuantes (FRANCO, 2004)
3.3.3 Sustentabilidade
Ainda o autor Sousa (2012) afirma que as empresas devem, sobretudo, mudar
sua forma de produzir e de gerir suas obras, para isso seria necessário considerar
todas as fases envolvidas no processo de construção, ou seja, seu ciclo de vida,
proporcionando, ”por parte dos habitantes, uma crescente melhoria da qualidade de
29
Nos locais onde não há incidência de humidade, ou seja, são áreas não
molhadas, a alvenaria bruta precisa receber um chapisco de argamassa composta de
cimento e areia para criar uma superfície que tenha boa aderência, na sequência
receber o emboço, que é constituído de uma argamassa de cimento, areia e cal, que
tem a finalidade de fazer o acabamento da parede, então receber o reboco que é uma
argamassa de cimento, areia e cal mais fina que o emboço e tem a finalidade de
realizar um acabamento fino na parede. Após a cura do reboco pode ser aplicado uma
camada de gesso ou massa corrida com finalidade de preparar a parede para pintura.
(YAZIGI, 2002)
As paredes de alvenaria que estão sujeitas a umidade direta, locais como áreas
de banho, cozinhas, banheiros e lavanderia devem receber um revestimento cerâmico
nas paredes a fim de criar uma camada de proteção contra umidade e prevenir a
deterioração da alvenaria (YAZIGI, 2002).
3.3.5 Modulação
4 RESULTADOS E DISCURSÕES
4.1.1 Projeto Sistema Construtivo Alvenaria Estrutural Comentado [RS1]: Onde conseguiram esse projeto?
Para as paredes do sistema LSF foram adotados perfis metálicos tipo montante
“Ue” enrijecido 90mm x40mm x12mm com espessura de 0,95 mm e para a cobertura
da residência foi utilizado telhas romanas.
Na figura 21 é possível observar a planta estrutural do projeto em Light Steel
Framing, as elevações dos painéis e o detalhe da estrutura da cobertura estão
apresentadas no Anexo C deste trabalho.
36
4.2.2 Superestrutura
Superestrutura
18.000,00
16.519,80
16.000,00
14.000,00
Custo Total (R$)
12.000,00
10.000,00
8.000,00
6.000,00 5.223,05
4.000,00
2.000,00
0,00
Alvenaria Estrutural Light Steel Framing
Sistema Construtivo
4.2.3 Cobertura
Cobertura
6.000,00
5.480,85
5.000,00
Custo Total (R$)
4.000,00
3.470,09
3.000,00
2.000,00
1.000,00
0,00
Alvenaria Estrutural Light Steel Framing
Fonte: Auto, (2019). Sistema Construtivo
4.2.4 Revestimento
Revestimentos
12.000,00 11.050,06
10.000,00
Custo Total (R$)
8.000,00
6.000,00
3.996,50
4.000,00
2.000,00
0,00
Alvenaria Estrutural Light Steel Framing
Sistema Construtivo
Fonte: Auto, (2019).
4.2.5 Pintura
Pintura
1.800,00
1.645,13
1.600,00
1.360,86
1.400,00
Custo Total (R$)
1.200,00
1.000,00
800,00
600,00
400,00
200,00
0,00
Alvenaria Estrutural Light Steel Framing
Sistema Construtivo
Fonte: Auto, (2019).
4.2.6 Total
Gráfico 5 – Custo total para ambos os métodos. Comentado [RS2]: Colocar a partir do zero, essa
diferença está muito pouca, não precisa começar em
22000
Total
30.000,00
25.347,25
25.000,00 23.399,88
20.000,00
Custo Total (R$)
15.000,00
10.000,00
5.000,00
0,00
Fonte: Auto, (2019). Alvenaria Estrutural Light Steel Framing
Sistema Construtivo
Gráfico 7 -
Alvenaria Estrutural
7,03%
22,32%
47,22%
23,42%
15,76%
13,69%
65,17%
Nota-se pelos gráficos que o custo de cada item é mais bem distribuído no
sistema em Alvenaria Estrutural, sendo que para este projeto o custo do revestimento
foi o mais representativo no total com 47,22% dos custos, seguido pela cobertura e
superestrutura com 23,42% e 23,42%, respectivamente.
Já para o sistema em Light Steel Framing, o custo da superestrutura se
sobrepõe aos demais item consideravelmente, com 65,17%. A partir desta informação
é possível perceber como o custo dos materiais base ou essenciais para o sistema,
Poderia citar que se trata de um sistema mais rápido de se construir e que tem
equivalente o mesmo valor. Então se o retorno financeiro entrar na conta esse sistema
sai em vantagem tbm.
REFERÊNCIAS
ARQUITETANDO, Fabi Casa light Steel Frame instalação dos painéis, abertura de
vãos e laje úmidas. São Paulo: Blog 2012. Disponível em: <Casa light Steel Frame -
Instalação dos painéis> Acesso em 03 Out 2018.
BERTOLINI, Hibran Osvaldo Lima. Construção via obras secas como fator de
produtividade e qualidade. 2013. Projeto de Graduação (Engenheiro Civil). Escola
Politécnica. Rio De Janeiro, 2013.
CICHINELLI, Gisele. Revestimento em PVC. Revista Equipe de Obra. 50. ed. 2012.
JÚNIOR, José de Almeida Freitas, Alvenaria Estrutural – Construção Civil II. 2013
Apostila de Construção Civil. Setor de Tecnologia, Universidade Federal do Paraná,
Curitiba, 2013.
LAJES santa felicidade, secas pelo método Steel Frame. Curitiba, site 2017.
Disponível em:<http://lajesemcuritiba.com.br/materias/148/LAJE-SECA-ou-STEEL-
FRAME> Acesso em 03 Out 2018
ROMAN, H. R. Alvenaria Estrutural. Revista Téchne. São Paulo: n°24, set./out. 1996
YAZIGI, Walid. A Técnica de Edificar, 4a edição Editora Pini. São Paulo. 2002.