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CENTRO UNIVERSITÁRIO CESMAC

ANDERSON LUIZ DE LIMA SANTOS


ANNA CAROLINE SANTOS DE ARAUJO

ANÁLISE COMPARATIVA DO SISTEMA LIGHT STEEL


FRAMING COM O SISTEMA ALVENARIA ESTRUTURAL

MACEIÓ – AL
2019/1
ANDERSON LUIZ DE LIMA SANTOS
ANNA CAROLINE SANTOS DE ARAUJO

ANÁLISE COMPARATIVA DO SISTEMA LIGHT STEEL


FRAMING COM O SISTEMA ALVENARIA ESTRUTURAL
Trabalho de conclusão apresentado como
requisito final, para conclusão do curso de Engenharia
Civil, Centro Universitário CESMAC, sob a orientação
do Professor MSc. Ricardo Sampaio Romão Filho.

MACEIÓ – AL
2019/1
ANDERSON LUIZ DE LIMA SANTOS
ANNA CAROLINE SANTOS DE ARAUJO

ANÁLISE COMPARATIVA DO SISTEMA LIGHT STELL


FRAMING COM O SISTEMA ALVENARIA ESTRUTURAL
Trabalho de conclusão apresentado como
requisito final, para conclusão do curso de Engenharia
Civil, Centro Universitário CESMAC, sob a orientação
do Professor MSc. Ricardo Sampaio Romão Filho.

APROVADO EM: ______/______/______

_________________________________________________
MSc. Ricardo Sampaio Romão Filho
Orientador
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ................................................................................................ 5
1.1 Considerações iniciais .............................................................................. 5
1.2 Objetivos .................................................................................................... 6
1.2.1 Objetivo geral ........................................................................................... 6
1.2.2 Objetivos específicos ................................................................................ 6
2 METODOLOGIA ............................................................................................ 7
3 REFERENCIALTEÓRICO .............................................................................. 8
3.1 Processos Construtivos ........................................................................... 8
3.2 Light Steel Framing ................................................................................... 8
3.2.1 Origens do Sistema .................................................................................. 9
3.2.2 Características do Sistema ....................................................................... 9
3.2.3 Perfis de Aço Formados a Frio ................................................................ 11
3.2.4 Métodos de Construção .......................................................................... 12
3.2.5 Fundações ............................................................................................... 14
3.2.6 Painéis ..................................................................................................... 15
3.2.7 Isolamento Termo Acústico ..................................................................... 19
3.2.8 Instalações Elétricas e Hidráulicas .......................................................... 19
3.2.9 Lajes e Coberturas .................................................................................. 21
3.3 Alvenaria Estrutural ................................................................................. 23
3.3.1 Características do Sistema ...................................................................... 24
3.3.2 Vantagens e Desvantagens .................................................................... 25
3.3.3 Sustentabilidade ...................................................................................... 26
3.3.4 Acabamento Alvenaria ............................................................................ 26
3.3.5 Modulação ............................................................................................... 27
3.4 Orçamento na Construção Civil .............................................................. 28
4 RESULTADOS E DISCURSÕES .................................................................. 31
4.1 Apresentação do projeto ......................................................................... 31
4.1.1 Projeto Sistema Construtivo Alvenaria Estrutural .................................... 32
4.1.2 Planilha orçamentaria sistema construtivo alvenaria estrutural ............... 33
4.2 Projeto Sistema Light Steel Framing .......................................................... 33
4.2.1 Planilha orçamentaria light steel framing ................................................. 34
4.2.2 Superestrutura ......................................................................................... 35
4.2.3 Cobertura ................................................................................................ 36
4.2.4 Revestimento ........................................................................................... 36
4.2.5 Pintura ..................................................................................................... 37
4.2.6 Total ........................................................................................................ 38
REFERÊNCIAS ................................................................................................ 41
5

1 INTRODUÇÃO

1.1 Considerações iniciais

Diante do crescimento populacional um dos grandes desafios para a


construção civil hoje é atender e garantir habitações de qualidade a todos. A
preocupação com o meio ambiente, racionalização de matérias, redução de resíduos,
agilidade na execução e economia faz com que o setor da construção civil busque
novas técnicas de construção e tecnologias para reduzir esses desafios.
“No Brasil a construção civil ainda é predominantemente artesanal,
caracterizada pela baixa produtividade e principalmente pelo grande desperdício”.
(SANTIAGO; FREITAS; CASTRO, 2012). Desta forma, busca-se evoluir as técnicas
empregadas no país trabalhando em maneiras mais sustentáveis, de rápida de
execução e que sejam capazes de atender as necessidades existentes.
O caminho para mudar este quadro, como afirma Dias (2001), passa
necessariamente pela construção industrializada, com mão de obra qualificada,
otimização de custo mediante contenção do desperdício de matérias, padronização,
produção seriada e em escala, racionalização e cronogramas rígidos de planejamento
e execução.
Buscando por métodos construtivos com maior eficiência pode-se destacar dois
processos construtivos distintos, os quais possuem algumas semelhanças entre si,
onde serão abordadas neste trabalho, são eles: a Alvenaria Estrutural e o sistema
construtivo Light Steel Framing.
A alvenaria estrutural existe desde o surgimento das primeiras civilizações
quando as construções se resumiam em organizar as pedras e montar paredes. A
alvenaria estrutural tem ganhado espaço no cenário mundial da construção tanto em
residências unifamiliares como multifamiliares, devido a algumas características como
flexibilidade construtiva, economia, velocidade de construção, racionalização e
produtividade, obtendo assim um resultado final de qualidade e atendendo as
expectativas levantadas.
Já o sistema Light Steel Framing (LSF) pode ser considerado como uma técnica
construtiva recente, contudo seu surgimento vem dos Estados Unidos com a
revolução industrial e após o fim da Segunda Guerra Mundial quando o processo de
6

construção dos perfis metálicos passaram a ser usados em divisórias de edifícios de


habitação acreditando-se que dessa maneira poderia substituir a construção em
madeira que era o método já utilizado no país, conhecido como Wood Frame. Também
se tornou comum o uso de estrutura em aço no Japão nesta mesma época, uma vez
que, o país necessitava reconstruir quatro milhões de moradias de forma rápida após
a guerra (SANTIAGO; FREITAS; CASTRO, 2012).
Neste trabalho serão abordadas as principais características dos dois sistemas
citados acima, onde vão ser avaliados as particularidades de cada um dos sistemas e
verificar o custo de ambos, os métodos para residências unifamiliares.

1.2 Objetivos

1.2.1 Objetivo geral

Realizar uma análise comparativa do sistema Light Steel Framing (LSF) com o
sistema Alvenaria Estrutural, abordando os aspectos de custo, projeto, execução e
desempenho para residências unifamiliares.

1.2.2 Objetivos específicos

• Realizar um estudo comparativo entre os dois sistemas citados, analisando as


etapas do processo de execução, técnicas e materiais utilizados.
• Verificar os custos entre os dois sistemas para uma residência unifamiliar.
• Comparar os métodos construtivos Light Steel Framing e Alvenaria Estrutural
ressaltando as vantagens e desvantagens de cada método.
7

2 METODOLOGIA

A pesquisa procura contribuir com o conhecimento em relação ao método


construtivo Light Steel Frame (LSF), despertando assim, o interesse por novos
sistemas construtivos que fogem do nosso dia a dia.
A proposta é discorrer um estudo demostrando as qualidades e benefícios
obtidos pela construção em LSF, tal como, avaliar seu custo para uma residência
unifamiliar quando se comparado ao mesmo projeto sendo executado em Alvenaria
Estrutural, por meio da elaboração de um orçamento.
A primeira etapa procedeu-se o estudo baseado em pesquisas bibliográficas
referentes ao tema proposto. A metodologia utilizada foi a leitura de artigos referentes
ao tema, tais como: revistas técnicas, sites, monografias, dissertações e teses, o que
tornou possível diferençar cada método construtivo e suas respectivas características.
Após o levantamento bibliográfico, a segunda etapa é a elaboração do projeto.
O projeto arquitetônico é a base para a elaboração do orçamento e precisa ser
executado de tal forma que se respeite os conceitos de modulação e as
particularidades de cada um dos sistemas.
O processo de orçamento é importantíssimo para se atingir os resultados,
sendo assim, elaborado a partir do levantamento de dados obtidos através dos
projetos desenvolvidos, já o custo unitário serão obtidos por meio de tabelas, tais
como, a Tabela do Sistema Nacional de Pesquisa de Custo e Índices da Construção
Civil (SINAPI) da Caixa Federal e Composição e Preços para Orçamentos (TCPO). A
metodologia para levantamento de dados e de custos usada para ambos os sistemas
construtivos será a mesma.
8

Adaptação Plantas e • SINAPI Light Steel


Elevação de • TCPO Frame X
ambos os Alvenaria
Figura 1 - Metodologia
Sistemas Estrutural
Fonte:No
Auto (a) do trabalho,
orçamento 2019.
serão considerados apenas os elementos de superestrutura,
revestimento, cobertura e pinturas. Itens como a fundação, as instalações elétricas,
hidráulicas, esquadrias e matérias de acabamentos podem ser iguais ou muito
semelhantes para ambos os sistemas construtivos, não implicando em diferenças
significativas numa comparação de custos.

Revisão Definição dos Levantamento Levantamento Analise de


Conclução
Bibliografica Projetos de Materiais de Custo Resultados
9

3 REFERENCIALTEÓRICO

3.1 Processos Construtivos

De maneira geral, o processo pode ser considerado como o resultado obtido


por meio de um potencial ou de uma ação transformadora (ABDI, 2015). Meseguer
(1991) afirma que o processo construtivo é constituído por planejamento, projeto,
materiais, construção (execução) e manutenção; o início do processo se dá devido ao
atendimento da necessidade do usuário em relação à edificação.
10

Os processos construtivos podem ser classificados como: tradicional que são


o uso de técnicas artesanais; convencional que são caracterizados por tecnologias
normalmente utilizadas no mercado, com maior tempo de execução; racionalizado que
são caracterizados pela melhoria gradativa dos processos convencionais; e
industrializado ou pré-fabricado.

3.2 Light Steel Framing

De acordo com Santiago, Freitas e Crasto (2012), o Light Steel Framing (LSF)
é um sistema construtivo de concepção racional, que tem como principal característica
uma estrutura constituída por perfis formados a frio de aço galvanizado. Estas
estruturas de aço galvanizado são pré-fabricadas para a construção civil possuem
tempo reduzido de execução, leveza, facilidade de fabricação, manuseio e transporte,
assim reduzindo custos e tempo.
Ainda para o autor, uma estrutura em Light Steel Framing (LSF) é
compreendida como um esqueleto estrutural em aço formado por diversos elementos
individuais que são ligados entre si, passando estes a funcionar em conjunto para
resistir às cargas que solicitam a edificação e dando forma a mesma. Os perfis de aço
galvanizados são utilizados para compor os painéis estruturais ou não-estruturais,
vigas de piso, vigas segundarias, tesouras de telhado e demais componentes.

3.2.1 Origens do Sistema

O histórico do sistema em LSF remonta nos Estados Unidos na década de 40,


apoiado sobre o grande desenvolvimento da indústria do aço no contexto do pós-
guerra. É originado do sistema “Wood Frame” sendo que a principal mudança do novo
método em relação ao seu antecessor diz respeito à substituição dos perfis estruturais
de madeira por perfis de aço laminados a frio o que oferece ao Steel Frame algumas
vantagens em relação ao Wood Frame (BERTOLINI, 2013).
11

Segundo Domarascki e Fagiani (2009), as primeiras obras a utilizar perfis de


aço com o sistema construtivo Light Steel Framing no Brasil começaram a ser
construídas por volta de 1998, principalmente na região sul, sendo inicialmente
aplicado em edificações de padrões de renda média e alta, porém, devido ao baixo
custo final da obra, o mesmo, atualmente, também é empregado na construção de
habitações populares.
De acordo com Santiago, Rodrigues e Oliveira (2010), a utilização do sistema
construtivo LSF no Brasil ainda é considerado inovador e está em fase de aceitação
do público, pois começou a ser utilizado no país há poucos anos, com tudo em outros
países como a Inglaterra, Canadá e Estados Unidos o mesmo já é utilizado desde a
revolução Industrial, onde a indústria se desenvolveu e começou a conhecer o aço
formado a frio, identificando a sua resistência e constatando o baixo peso.

3.2.2 Características do Sistema

As principais características que consistem uma construção em LSF quanto sua


forma de construir e projetar são: a estrutura, que utiliza painéis estruturais e por isso
é conhecida como “estrutura painelizada”; a modulação dos diversos materiais
aplicados na edificação, e a estrutura alinhada (in-line framing), onde os elementos
estruturais devem estar coincidindo para que a transferência de cargas tenha caráter
predominantemente axial (SANTIAGO; FREITAS; CRASTO, 2012).
Ainda segundo o autor, a estrutura em LSF é composta de paredes, pisos e
cobertura. Reunidos, eles possibilitam a integridade estrutural da edificação, resistindo
aos esforços que solicitam a estrutura. Esses elementos, apesar de serem comum em
qualquer edificação, possuem aspectos diferentes neste sistema. O LSF é conhecido
também por ser um sistema de construção a seco, onde os elementos estruturais
utilizados são pré-fabricados, com isso é dispensado o uso de água no canteiro de
obras, excerto na etapa de construção das fundações e do tipo de revestimento
aplicado (Figura 2).
12

Figura 2 - Desenho Esquemático de uma Estrutura em Light Steel Framing


Fonte: Manual Steel Framing: Arquitetura (2012, p.14).

3.2.3 Perfis de Aço Formados a Frio

Segundo Santiago, Freitas e Crasto (2012), as estruturas de aço são


compostas por dois grupos diferentes de elementos estruturais, os perfis laminados e
soldados, e os perfis formados a frio. Estes perfis são utilizados para a construção de
13

painéis que vão constituir as paredes exteriores e interiores do edifício, como também
as lajes de piso e cobertura.
Ainda para os autores, os perfis mais utilizados no sistema LSF são os que
possuem seção transversal seção do tipo: “C” ou “U” enrijecido (Ue) com alma variável
de 90 a 300 mm, e “U” simples com dimensões um pouco maiores para permitir o
encaixe dos perfis Ue, este é comercializado com as dimensões 90, 140 e 200 mm.
Rodrigues e Caldas (2016), apresentam em seu manual alguns dos principais
elementos utilizados no sistema LSF e sua definição, sendo:
• Bloqueador: Perfil utilizado como travamento horizontal de montantes e
vigas;
• Fita Metálica: Fita de aço galvanizado utilizada como contraventamento
de painéis de parede, piso e cobertura, também como travamento
horizontal de vigas de piso ou cobertura
• Guia: Perfil utilizado na base e topo dos montantes formando os painéis
• Montante: Perfil utilizado verticalmente na composição de painéis
estruturais formando as paredes.
• Cantoneira: Perfil utilizado para fazer as conexões de elementos;
• Ombreira: Perfil utilizado verticalmente como apoio das vergas nas
aberturas ou de painel de parede sobre abertura.
• Perfil enrijecedor de alma: Perfil utilizado verticalmente como apoio de
vigas.
• Ripa: Perfil onde apoiam as telhas na cobertura.
• Sanefa: Perfil utilizado para ligar as extremidades das vigas de piso;
• Terça: Perfil responsável para suporta os caibros e transmitir o
carregamento para as tesouras.
• Viga: Perfil ou composição de perfis utilizados horizontalmente formando
as lajes.
• Verga: perfil utilizado horizontalmente no limite superior de aberturas
como janelas e portas.

3.2.4 Métodos de Construção


14

Segundo Santiago, Freitas e Crasto (2012), existem basicamente três métodos


para a construção em Light Steel Framing: o método Stick, método por painéis e o
método de construção modular.
Ainda segundo os autores, o método stick é uma técnica utilizada em locais
onde a pré-fabricação não é viável, apresentando vantagens como a facilidade de
transporte dos perfis até o canteiro e fácil execução das ligações entre os elementos,
pois neste método os corte dos perfis assim como a montagem de painéis, lajes,
colunas, contraventamentos e tesouras de telhados são realizados no canteiro de
obras (Figura 3). Os perfis já podem vir perfurados para a passagem das instalações
elétricas e hidráulicas e os demais subsistemas são instalados posteriormente à
montagem da estrutura.

Figura 3 - Montagem de painel LSF no canteiro de obra


Fonte: Santiago (2008).

No método por painéis os elementos estruturais e não-estruturais são pré-


fabricados sendo necessário somente a construção no local da obra, tendo assim um
alto controle de qualidade na produção dos sistemas e uma redução do trabalho na
obra, além disso, como os painéis são pré-fabricados nas indústrias eles recebem
15

maior controle na produção apresentando medidas mais precisas e maior qualidade


final no produto (SANTIAGO; FREITAS; CRASTO, 2012).

Figura 4 - Painéis em LSF produzidos em fábrica e transportados para a obra.


Fonte: Terni, Santiago e Pianheri (2008a).

Ainda segundo os autores, a construção modular é constituída por unidades


completamente pré-fabricadas e podem ser entregues no local da obra, incluindo
acabamento interno e mobiliário fixos. Estes módulos podem ser estocados nas
fábricas lado a lado ou um sobre o outro e sua movimentação é realizada por
guindastes.
16

Figura 5 - Módulos pré-fabricados em LSF


Fonte: Distribuidora Sulmódulos

3.2.5 Fundações

Segundo Prudêncio (2013), o LSF por ser um sistema construtivo constituído


por perfis leves de aço galvanizado permite assim a construção de uma estrutura de
baixo peso se comparado as técnicas construtivas mais usuais, com isso as
fundações podem ser mais simples. Como a estrutura distribui as cargas linearmente
ao longo dos painéis estruturais que formam as paredes, as fundações contínuas são
as mais apropriadas para receberem estes carregamentos (SANTIAGO; FREITAS;
CRASTO, 2012).
Para Santiago, Freitas e Crasto (2012), entre as soluções para fundações pode-
se destacar: o radier e a sapata corrida, sendo as melhores opções de fundação para
este sistema construtivo. Para se ter o tipo adequado é necessário ter o estudo do
solo através de sondagens, da topografia do terreno e do nível do lençol freático no
terreno.
As fundações são executadas da mesma forma dos outros sistemas
construtivos convencionais e como qualquer em fundação, requer uma boa
impermeabilização tomando preocupações para evitar futuras infiltrações e presença
de umidade na estrutura.
17

Figura 6 - Detalhe esquemático de uma Fundação Radier em LSF.


Fonte: Manual Steel Framing: Arquitetura (2012, p.27).

3.2.6 Painéis

Conforme Santiago, Freitas e Crasto (2012), os painéis do sistema Light Steel


Framing podem ter função estrutural, além de formarem paredes e elementos de
vedação também funcionam como estrutura da edificação transferindo carga para a
fundação, em outros casos funcionam apenas como divisórias, tendo como função
unicamente de elemento de vedação ou fechamento de áreas.
Para os autores, os painéis estruturais ou autoportantes estão sujeitos a cargas
horizontais provenientes da força do vento ou sismos e cargas verticais oriundas de
pisos, telhados e outros painéis, sendo responsáveis por absorver esses esforços e
transmiti-los à fundação. Os painéis são constituídos por perfis de seção “Ue" que
recebem o nome de montantes, dispostos na vertical e são geralmente espaçados de
400mm ou 600mm, sendo função desses que as cargas verticais sejam transmitida
por contato direto entre a alma dos perfis, estando suas seções em coincidência de
um patamar a outro de forma a assentir somente a transferência de esforços axiais
(Figura 7).
18

Figura 7 - Esquema da Transmissão de Cargas à Fundação.


Fonte: Manual Steel Framing: Arquitetura (2012, p.32).

Os painéis estruturais (Figura 8) utilizado é constituído pelos montantes e pelas


guias. Os montantes perfis Ue são dispostos na vertical, as guias perfis U são
dispostos horizontalmente na base e no topo dos montantes (inferior e superior)
conformando a estrutura básica do sistema steel framimg. A distância e a modulação
entre os montantes, geralmente varia de 400 ou 600 mm, mas dependendo da
solicitação, pode ser de até 200 mm (SANTIAGO; FREITAS; CRASTO, 2012).

Figura 8 - Painel Típico do Sistema Light Steel Framing.


Fonte: Manual Steel Framing: Arquitetura (2012, p.33).
19

Para as aberturas em painéis estruturais requerem a utilização de vergas e


ombreiras para a redistribuição das solicitações nos montantes interrompidos (Figura
9). A verga pode ter várias combinações dependendo do projeto, mas basicamente é
composta por dois perfis Ue conectados por meio de uma peça parafusada nas
extremidades e também são conectadas as ombreiras que servem como apoio para
evitar a rotação da verga (SANTIAGO; FREITAS; CRASTO, 2012).

Figura 9 - Esquema da Distribuição através da verga para


ombreiras.
Fonte: Manual Steel Framing: Arquitetura (2012, p.34).

Para que possa ocorrer a estabilização da estrutura devem ser feitos ligações
rígidas ou com elementos que sejam capazes de transferir esses esforços para as
fundações, pois quando isolados não são capazes de resistir aos esforços horizontais
como os gerados pelo vento, e esses esforços podem resultar na perda da
estabilidade da estrutura e até mesmo levá-la ao colapso em casos mais graves.
O contraventamento mais emprego é o que tem o formato em X (Figura 10),
onde são utilizadas fitas metálicas de aço galvanizado fixada na face do painel, cuja
largura, espessura e localização é determinada pelo projeto estrutural. Quanto menor
20

for o ângulo formado entre a base do painel e a diagonal, menor será a tensão da fita
metálica, portanto, para melhor eficiência, a inclinação das diagonais deve estar
compreendida entre 30º e 60º.
Além do mais, o uso dos contraventamentos pode acabar interferindo na
colocação das aberturas, então se deve adotar um ângulo de inclinação grande da
diagonal. E quando o uso do contraventamento em “X” não for o mais adequado
devido ao projeto arquitetônico prever muitas aberturas em uma fachada, a alternativa
é o contraventamento em “K” (FREITAS; CRASTO, 2006).

Figura 10 - Painel com contraventamento em X


Fonte: Freitas e Crasto (2006)

De acordo com Crasto (2005), os painéis não estruturais funcionam apenas


como divisórias internas ou fechamento externo. Na condição de divisória interna é
possível utilizar paredes de gesso acartonado, já para a condição externa é
aconselhado utilizar os perfis de painéis estruturais.
21

3.2.7 Isolamento Termo Acústico

Segundo Facco (2014) o sistema LSF precisa de isolamento termo acústico


que são realizados através da instalação de lã minerais, lã de vidro ou de rocha
alocados como preenchimento entre as placas de vedação internas e externas.
O uso de mantas termo acústicas de lãs minerais (Figura 11) entre os
fechamentos externo e interno das paredes proporcionam elevado conforto ambiental.
As lãs minerais podem ser aplicadas no forro, na cobertura e no miolo de divisórias, e
são utilizadas para obter conforto termo acústico. As lãs de rocha e de vidro devem
sua capacidade de absorver ruídos à própria porosidade: quando a fibra entra em
contato com uma onda sonora, ocorre uma fricção que converte parte da energia
sonora em calor, reduzindo a intensidade do som.

Figura 11 - Aplicação de lã de vidro em um forro e em um telhado.


Fonte: Placo Center (2014).

3.2.8 Instalações Elétricas e Hidráulicas

As instalações elétricas e hidráulicas para edificações com o sistema


constritivos em LSF são rápidas de serem executadas, pois a passagem das
mangueiras e dos tubos hidráulicos são realizados em espaços vazados, já são
dimensionados corretamente e furados nos perfis, evitando assim que ocorra quebra
de paredes como no sistema estrutural. As instalações são logo iniciadas após a
22

estrutura estar pronta, inclusive estando com a cobertura e o fechamento externo


vertical, para que assim possa evitar que a chuva danifique o serviço e também proteja
o funcionário de acidentes e garantido a qualidade do serviço (CICHINELLI, 2012).

Figura 12 - Passagem dos eletrodutos pela estrutura de aço galvanizado


Fonte: CONSTRUSECO, 2017.

Nas instalações hidros sanitárias de acordo com Facco (2014), os materiais


utilizados seguem o mesmo método que o convencional, porem no momento da
instalação as tubulações e componentes hidráulicos são fixados juntamente aos perfis
de aço, antes da instalação das placas de vedação, de modo que as saídas sigam o
projeto. O autor ainda sugere que seja usado o sistema de tubulações PEX -
polietileno reticulado, visto que este sistema possui grande flexibilidade, garantindo
maior produtividade por facilitar sua passagem e fixação.
23

Figura 13 - Esquema de montagem com tubulação PEX


Fonte: Facco (2014)
Facco (2014)
cita que com relação às instalações, o sistema LSF apresenta grandes vantagens
devido à facilidade de manutenção das tubulações, quando necessário, isso porque,
é necessário que seja feito apenas a desparafuzagem dos sistemas de vedação e
fixá-los novamente ao termino do processo, refazendo apenas o acabamento nas
juntas. Na alvenaria para que esse processo seja feito é necessário quebrar as
paredes e refaze-las após a manutenção.

3.2.9 Lajes e Coberturas

As lajes em LSF constituem os mesmos princípios dos perfis das paredes. As


vigas de piso utilizam perfis de aço galvanizado de secção Ue, assim como as
paredes, mas com uma secção de maior dimensão, 200 ou 250 mm (GASPAR, 2013).
As lajes de uma edificação em LSF podem ser classificadas em lajes secas ou
úmidas, de acordo com o contra piso e método a ser utilizado pelo construtor. Para
Lourenzo (2015), as lajes secas são compostas por um revestimento feito com painel
de tiras de madeira orientadas (OSB) ou placas cimentícias, onde são apoiadas sobre
perfis metálicos estruturais.

Figura 14 - Laje Seca.


Fonte: LAJES SANTA FELICIDADE, 2017.
24

Já as lajes úmidas são constituídas por chapas metálicas onduladas presas


com parafusos nas vigas de piso, onde servirá de fôrma para uma camada de 4cm à
6cm de concreto que constituirá a face do contrapiso e ainda deve conter uma
armadura em tela para evitar fissuras durante a cura do concreto.

Figura 15 - Laje Úmida.


Fonte: ARQUITETANDO COM FABI, 2012.

A cobertura é a parte da construção destinada a proteger o edifício da ação das


intempéries, além de ser um elemento de estética no projeto. Facco (2014) cita uma
ampla gama de recursos estruturais que podem ser utilizados. Com tudo, uma série
de fatores deve ser levada em consideração no momento da escolha, como: os vão a
ser vencido, os carregamentos, quesitos arquitetônicos e econômicos.
25

Para Ferreira (2016) a solução mais comum edificações de residências e


pequenos galpões são as coberturas estruturadas por treliças e tesouras.
Dependendo das condições do projeto, as tesouras podem possuir diversas
conformações para atender às ações e às flechas pertinentes a cada projeto. As
coberturas para edificações em LSF possuem as mesmas características e princípios
das estruturas convencionais, podendo ser utilizado telhas cerâmicas, metálicas,
fibrocimento, entre outras.

3.3 Alvenaria Estrutural

A alvenaria estrutural é um tipo de estrutura em que a obra é constituída por


paredes portantes compostas por unidades de alvenaria ligadas com argamassa que
além de seu peso próprio resistem a outras cargas. O dimensionamento deste tipo de
estrutura é obtido através de cálculos racionais e o canteiro de obra deve, o quanto
possível, funcionar como uma linha de montagem (SONDA, 2007)

As alvenarias são elemento “portantes” das cargas até a fundação. Não existem
pilares ou vigas convencionais. (JUNIOR, 2013).

Figura 16 - Estrutura do telhado em LSF


Fonte: ConstruMax Alfa, 2018.
26

Sendo assim, a alvenaria estrutural, é um processo construtivo onde a sua


própria estrutura é o suficiente para suportar toda a carga nela aplicada, ela não
necessita de vigas e pilares como o sistema convencional.

Para Franco (2004), a alvenaria estrutural apresenta vantagens como técnica


executiva simplificada, facilidade de treinamento de mão de obra e menor diversidade
de materiais e mão de obra, facilidade de controle, eliminação de interferências e
facilidade de interação com os outros subsistemas, excelente flexibilidade e
versatilidade, flexibilidade no planejamento de execução das obras, Facilidade de
organização do Processo de Produção e Possibilidade de diferentes níveis de
mecanização.

Alvenaria estrutural não armada é quando não há armadura dimensionada para


resistir aos esforços solicitantes. Como em edifícios que os esforços de tração são
calculados para que os limites de tração estejam dentro do limite absorvido pela
própria argamassa.

Alvenaria estrutural armada, é quando é utilizado a armadura passiva, que é


Figura 17 - Sistema Construtivo Alvenaria Estrutural capaz de resistir os
Fonte: Oia Engenharia
esforços
solicitantes. Assim as estruturas de alvenaria estrutural armada, pode chegar até 20
pavimentos.
27

Alvenaria reforçada por uma armadura passiva de fios, barras ou telas de aço,
dimensionadas racionalmente para resistir a esforços atuantes (FRANCO, 2004)

3.3.1 Características do Sistema

No Brasil, o sistema em alvenaria estrutural é muito utilizado por ser um dos


sistemas mais antigos e por não utiliza paredes só como elementos de vedação, mas
também como elementos resistentes às cargas verticais de lajes e às cargas laterais
resultantes da ação do vento sobre a edificação e de desvios de prumo. Para
SABBATINI (1989 apud NAVARINI, 2010) a alvenaria estrutural é um dos processos
que não estabelece grandes mudanças nos processos tradicionais utilizados. Portanto
seus princípios não precisam de tecnologias avançadas, apenas mudanças na forma
de trabalhar dos envolvidos nesse processo de construção, assim tendo um maior
aumento de produtividade e redução de desperdício de materiais.

Para Morgan (2008), a padronização possui a capacidade de organizar a


produção, dando estabilidade ao processo, assim, possibilitando a repetição,
promovendo o cumprimento regular do tempo de ciclo, a melhoria da produtividade,
bem como a redução do custo.

3.3.2 Vantagens e Desvantagens

A utilização de alvenaria estrutural vem sendo difundida no país, nas últimas


décadas, principalmente devido às vantagens econômicas que este processo
construtivo apresenta em relação aos tradicionais (FRANCO; AGOPYAN, 1994).

Segundo Roman (1990), a principal vantagem da alvenaria estrutural é porque


o mesmo elemento pode responder por diversas funções.

Conforme Roman (1996), as vantagens do sistema de alvenaria estrutural com


relação ao método construtivo é porque tem uma grande variedade de usos
funcionais; concorre técnica e economicamente com estruturas em aço ou concreto;
apresenta facilidades de projeto e detalhamento; é usualmente mais fácil de construir
28

que prédios de concreto ou aço; reduz o número de subcontratados e tipos de material


em obra; facilita supervisão em obra; é extremamente durável, exigindo pequena
manutenção; tem boas características de isolamento térmico e acústico; permiti
grande flexibilidade ao projetista, por ser baseado em uma unidade de pequena
dimensão (tijolo ou bloco); facilita a contratação de mão-de-obra qualificada.

Entretanto, as desvantagens de acordo com Roman e Mohamad (1999) estão


relacionadas a: ausência ou deficiência do ensino de alvenaria estrutural; Resistência
à compressão usada no projeto de paredes em alvenaria e geralmente menor do que
as usadas para aço ou concreto armado, fazendo com que seja necessária uma maior
área da seção da parede; Quando existem grandes aberturas, vigas de concreto ou
aço são geralmente mais econômicas.

Roman, Muti e Araújo (1999) sugerem que a falta de flexibilidade em retirar


paredes da edificação por motivos destas estarem segurando todas as cargas
estruturais, também é considerada uma desvantagem.

3.3.3 Sustentabilidade

A construção sustentável apresenta várias vantagens extremamente positivas


ao longo do seu desenvolvimento, tais como, a economia de energia, água e materiais,
a utilização de materiais reutilizáveis de origem natural e local, a redução das
emissões poluentes, a reciclagem de resíduos associados ao ciclo de vida das
construções e o aumento do ciclo de vida das construções (SOUSA, 2012).

Portanto, como o sistema construtivo de alvenaria estrutural é um processo


muito repetitivo, evita o desgaste de muitos materiais, assim evitando o nível alto de
poluição. Sua grande vantagem também é por ser extremamente durável, assim,
fazendo demorar para ser exigido pequenas manutenções.

Ainda o autor Sousa (2012) afirma que as empresas devem, sobretudo, mudar
sua forma de produzir e de gerir suas obras, para isso seria necessário considerar
todas as fases envolvidas no processo de construção, ou seja, seu ciclo de vida,
proporcionando, ”por parte dos habitantes, uma crescente melhoria da qualidade de
29

vida e um bem-estar social fortalecendo a ligação das sociedades com a natureza e


os ecossistemas envolventes”.
A construção civil possui ainda grande importância de cunho social por ser
responsável pela geração de cerca de 15% (quinze por cento) dos empregos do país.
O problema é que grande parte dos operários se encontra na faixa de pobreza e não
dispõe de educação formal, o que dificulta consideravelmente a inserção de valores
socioambientais na cadeia produtiva (RIBEIRO; JACINTHO; LINTZ; GACHET;
BARBOSA; VALLIN; 2007).

3.3.4 Acabamento Alvenaria

Nos locais onde não há incidência de humidade, ou seja, são áreas não
molhadas, a alvenaria bruta precisa receber um chapisco de argamassa composta de
cimento e areia para criar uma superfície que tenha boa aderência, na sequência
receber o emboço, que é constituído de uma argamassa de cimento, areia e cal, que
tem a finalidade de fazer o acabamento da parede, então receber o reboco que é uma
argamassa de cimento, areia e cal mais fina que o emboço e tem a finalidade de
realizar um acabamento fino na parede. Após a cura do reboco pode ser aplicado uma
camada de gesso ou massa corrida com finalidade de preparar a parede para pintura.
(YAZIGI, 2002)
As paredes de alvenaria que estão sujeitas a umidade direta, locais como áreas
de banho, cozinhas, banheiros e lavanderia devem receber um revestimento cerâmico
nas paredes a fim de criar uma camada de proteção contra umidade e prevenir a
deterioração da alvenaria (YAZIGI, 2002).

3.3.5 Modulação

A unidade da alvenaria estrutural, bloco e tijolo, apresentam três dimensões


principais: largura, comprimento e altura. A largura e comprimento definem a
modulação horizontal, ou seja, em planta, já a altura, a modulação vertical. É
importante que as medidas sejam múltiplas facilitando a amarração das paredes e
evitando corte das peças o que pode não apenas causar desperdícios, mas também
influenciar na resistência da estrutura (RAMALHO; CORRÊA, 2003, p.13).
30

3.4 Orçamento na Construção Civil

“Independentemente de localização, recursos, prazos, cliente e tipo de projeto,


uma obra é eminentemente uma atividade econômica e, como tal, o aspecto custo
reveste-se de especial importância” (MATTOS, 2006). Para uma obra, a previsão de
custo é obtida por meio do orçamento.
Segundo Avila, Librelotto e Lopes (2003) “Orçar é quantificar insumos, mão de
obra, ou equipamentos necessários à realização de uma obra ou serviço bem como
os respectivos custos e o tempo de duração dos mesmos”. Com isso percebe-se que
o orçamento permite assim uma análise quantitativa do custo de insumos e serviços,
dessa forma apresentasse como uma ferramenta fundamental em estudos

comparativos no setor de construção.


A determinação de um orçamento é obtida pela soma dos custos diretos e dos
Figura 18 - Detalhe da amarração utilizando blocos custos indiretos
Fonte: http://acervir.com.br/modulacao
adicionando-se os
impostos e lucro esperado (MATTOS, 2006). Neste processo se faz necessário o
conhecimento de alguns conceitos abordados como custo, preço e composição.
31

Para Tisaka (2004), custo é o somatório de todos os gastos provenientes da


execução da obra contemplando os insumos, serviços e infraestrutura utilizados. Já o
preço é o custo acrescido do BDI (Benefícios e Despesas Indiretas) composto pelas
despesas indiretas, os tributos e o lucro de uma obra.
Para Avila, Librelotto e Lopes (2003) os custos podem ser classificados
diretos e indiretos, sendo:
• Diretos: os custos diretamente apropriados ao produto e que permitem
uma perfeita quantificação e caracterização. Podem ser os insumos, a
mão de obra ou ainda os equipamentos.
• Indiretos: os custos que dependem de algum fator de rateio para sua
apropriação nos serviços. Estão relacionados à custos da administração
do canteiro de obras e despesas de administração da empresa.
Ainda segundo Avila, Librelotto e Lopes (2003), “para realização do
orçamento atuam três variáveis: o quantitativo dos serviços, a composição unitária e
o preço dos insumos. E, uma variável fiscal, os encargos sociais”.
Segundo Mattos (2006) “O início da orçamentação de uma obra requer o
conhecimento dos diversos serviços que a compõe. Não basta saber quais os
serviços, é preciso saber também quanto de cada um deve ser feito”.
Conforme López (2017), o orçamento apresenta três atributos principais que
devem ser levados em conta quanto sua utilização, são eles:
• Aproximação: por basear-se em previsões e utilizar valores
aproximados.
• Especificidade: uma vez que o orçamento de cada obra é diferente, não
existindo um orçamento padronizado.
• Temporalidade: por envolver valores sujeitos à variação do mercado e
também devido ao desenvolvimento dos métodos construtivos, o
orçamento apresenta um “prazo de validade”.
32

4 RESULTADOS E DISCURSÕES

4.1 Apresentação do projeto


33

O estudo se dá por uma análise de uma residência unifamiliar com padrões


populares e de fácil adaptação aos sistemas construtivos Alvenaria Estrutural e Light
Steel Framing. A residência com área construída de 35,12m² é composta por um
quarto, um banheiro, uma sala, uma cozinha e uma área de circulação. Para tal
estudo, foi feito o contato com um especialista em construções do tipo LSF, o qual
disponibilizou os projetos. A planta baixa do projeto arquitetônico é representada
abaixo na Figura 19.

A planta baixa do projeto arquitetônico assim como os cortes se encontra


detalhados no Anexo A deste trabalho.

Figura 29 – Planta baixa


Fonte: Fornecedor
34

4.1.1 Projeto Sistema Construtivo Alvenaria Estrutural Comentado [RS1]: Onde conseguiram esse projeto?

A compatibilização do sistema construtivo Alvenaria Estrutural para o Light


Steel Framing será nas etapas de superestrutura, cobertura, revestimento e pintura.
As plantas de uma estrutura em alvenaria estrutural devem apresentar a
paginação dos blocos nas fiadas, de forma a demonstrar como serão realizadas as
amarrações entre eles, nos cantos e encontros de paredes, também devem ser
destacados os diferentes modelos de blocos da família utilizados no arranjo das peças
e ajustes das paredes.
A fundação escolhida para ambos os métodos construtivos foi do tipo radier,
pois além de apresentar um baixo custo, é utilizada para fundações superficiais, está
se adequa conforme a capacidade de carga. Além disso, as paredes foram revestidas
com chapisco e reboco.
A planta da primeira fiada pode ser observada na Figura 20 assim como no
Anexo B deste trabalho juntamente com o detalhe das paredes.

4.1.2 Planilha orçamentária sistema construtivo convencional

Figura 20 – Planta baixa Alvenaria Estrutural


Fonte: Fornecedor
35

A planilha referente ao orçamento do sistema Alvenaria Estrutural se encontra


em Apêndice A, nesta foi obtido o custo total da habitação de 35,12m² construída em
alvenaria de tijolos cerâmicos. Neste projeto, do sistema alvenaria estrutural, foi
utilizado telhas do tipo colonial diferente do tipo utilizado no sistema construtivo LSF.
A partir dos projetos, foram levantados os respectivos quantitativos para toda
residência, conforme o sistema construtivo alvenaria estrutural, e foram verificados
conforme o orçamento, as etapas que apresentaram um custo oneroso foram com
relação a revestimento e cobertura. No entanto, a etapa que se destacou com relação
ao LSF foi a de superestrutura, sendo mais barato no sistema construtivo alvenaria
estrutural.

4.2 Projeto Sistema Light Steel Framing

Utilizando o mesmo projeto do sistema Alvenaria Estrutural, o mesmo foi


adaptado para a estrutura em LSF. Sendo assim, a proposta de projeto é uma
residência unifamiliar com área construída de 35,12m².
A fundação escolhida para ambos os métodos construtivos foi do tipo radier,
um tipo de fundação em concreto armado, rápida e econômica, visto que a própria
“laje” pode funcionar como contrapiso.
Na superestrutura utilizou-se para o fechamento externo, placa cimentícias
mais OSB com dimensões 1200x2400mm e para o fechamento interno gesso
acartonado com dimensões de 1200x2400mm. Toda a membrana hidrófuga é
parafusada entre a estrutura metálica e as placas cimentícias funcionando como uma
barreira à penetração de umidade, vapor d'água e poeira externa.

Para as paredes do sistema LSF foram adotados perfis metálicos tipo montante
“Ue” enrijecido 90mm x40mm x12mm com espessura de 0,95 mm e para a cobertura
da residência foi utilizado telhas romanas.
Na figura 21 é possível observar a planta estrutural do projeto em Light Steel
Framing, as elevações dos painéis e o detalhe da estrutura da cobertura estão
apresentadas no Anexo C deste trabalho.
36

Figura 21 – Planta baixa Light Steel Framing


Fonte: Fornecedor

4.2.1 Planilha orçamentária Light Steel Frame

A planilha referente ao orçamento do sistema construtivo Light Steel Frame se


encontra em Apêndice B, nesta foi obtido o custo total da habitação de 35,12m². Neste
sistema as etapas que apresentaram valores mais onerosos foram com relação à
estrutura, paredes e painéis. Como a etapa de estrutura além de ser muito importante,
possui um custo bastante elevado pelo fato de o aço galvanizado leve ser oneroso,
juntando esse valor com o de placas cimentícias e gesso acartonado que também é
um preço elevado temos uma estrutura de 74% mais cara do que no sistema
construtivo alvenaria estrutural. No entanto, uma estrutura com vida útil maior de 300
anos para ambientes que não apresentem meios corrosivos.
Após o levantamento de quantitativo e de custos é possível realizar a
comparação dos custos totais de cada item e verificar as principais diferenças
encontradas e sua justificativa. Serão analisados cada item separado, relacionando
os resultados obtidos para a Alvenaria Estrutural e para o Light Steel Framing.
37

4.2.2 Superestrutura

A superestrutura (Gráfico 1) foi o item analisado que apresentou a maior


discrepância entre os dois sistemas construtivos. O custo total para a estrutura em
LSF foi mais que o dobro para a estrutura em blocos de concreto apresentando uma
diferença de R$ 11.296,75 ou 216,29% maior que o outro sistema.

Gráfico 1 - Custo total da superestrutura para ambos os sistemas.

Superestrutura
18.000,00
16.519,80
16.000,00

14.000,00
Custo Total (R$)

12.000,00

10.000,00

8.000,00

6.000,00 5.223,05

4.000,00

2.000,00

0,00
Alvenaria Estrutural Light Steel Framing
Sistema Construtivo

Fonte: Auto, (2019).

A diferença encontrada pode ser explicada pela maior quantidade de materiais


empregados para a superestrutura em LSF aliado ao maior preço destes em relação
aos utilizados na Alvenaria Estrutural. Destaca-se o elevado custo dos perfis metálicos
e dos materiais de fechamento como a Placa de gesso acartonado e principalmente
da placa cimentícia.
38

4.2.3 Cobertura

No item de cobertura (Gráfico 2) a estrutura em Light Steel Framing se


mostrou consideravelmente mais econômica. O custo total obtido apresentou uma
diferença de R$ 2.010,76, ou seja, um gasto 36,69% menor para a estrutura em LSF.

Gráfico 2 - Custo total da cobertura para ambos os sistemas.

Cobertura
6.000,00
5.480,85

5.000,00
Custo Total (R$)

4.000,00
3.470,09

3.000,00

2.000,00

1.000,00

0,00
Alvenaria Estrutural Light Steel Framing
Fonte: Auto, (2019). Sistema Construtivo

Fonte: Auto, (2019).

4.2.4 Revestimento

No item de revestimentos (Gráfico 3) a estrutura em Light Steel Framing se


mostrou consideravelmente mais econômica. O custo total obtido apresentou uma
diferença de R$ 7.053,56, ou seja, um gasto 63,83% menor para a estrutura em LSF.
39

Gráfico 3 - Custo total dos revestimentos para ambos os sistemas.

Revestimentos
12.000,00 11.050,06

10.000,00
Custo Total (R$)

8.000,00

6.000,00

3.996,50
4.000,00

2.000,00

0,00
Alvenaria Estrutural Light Steel Framing
Sistema Construtivo
Fonte: Auto, (2019).

A justificativa para a diferença encontrada neste item está na necessidade de


serviços e materiais aplicados nesta etapa. Enquanto na Alvenaria Estrutural as
paredes tanto internas quanto externas devem receber um acabamento com chapisco,
emboço e reboco, no LSF as placas de fechamento, cimentícias e de gesso, já
apresentam um melhor acabamento e após o tratamento das juntas já estão prontas
para receber a pintura.
No revestimento externo para o Light Steel Framing foi considerada a
membrana hidrófuga que é aplicada em toda a extensão das paredes externas da
casa.

4.2.5 Pintura

Outro item em que a estrutura em Steel Framing apresentou ser mais


econômica frente a Alvenaria Estrutural foi a pintura (Gráfico 4). A diferença total
atingiu R$ 284,27 representando um custo 17,28% menor que o outro sistema.
40

Gráfico 4 - Custo total da pintura para ambos os sistemas.

Pintura
1.800,00
1.645,13
1.600,00
1.360,86
1.400,00
Custo Total (R$)

1.200,00

1.000,00

800,00

600,00

400,00

200,00

0,00
Alvenaria Estrutural Light Steel Framing
Sistema Construtivo
Fonte: Auto, (2019).

A diferença encontrada tem origem no projeto de Alvenaria Estrutural, onde foi


considerado o serviço de emassamento das paredes antes da aplicação da tinta, já
para o Steel Framing a tinta é aplicada diretamente sobre as placas de fechamento
após o tratamento das juntas.

4.2.6 Total

Como apresentado nos itens anteriores, o custo para as etapas estudadas é


diferente entre os sistemas. Enquanto a Alvenaria Estrutural se mostra mais viável
economicamente para a estrutura, o Light Steel Framing é vantajoso nos processos
de cobertura, revestimento e pintura das paredes.
Ao analisar o conjunto, de acordo com o Gráfico 5, a utilização do sistema
construtivo em Alvenaria Estrutural mostra-se mais econômico que o sistema em Light
Steel Framing para este projeto, a diferença encontrada totalizou R$ 1.947,37 que
representa uma porcentagem 8,32% em favor do sistema com blocos de concreto.
41

Gráfico 5 – Custo total para ambos os métodos. Comentado [RS2]: Colocar a partir do zero, essa
diferença está muito pouca, não precisa começar em
22000

Total
30.000,00

25.347,25
25.000,00 23.399,88

20.000,00
Custo Total (R$)

15.000,00

10.000,00

5.000,00

0,00
Fonte: Auto, (2019). Alvenaria Estrutural Light Steel Framing
Sistema Construtivo

Através dos resultados obtidos também é possível obter a representatividade


de cada item no total, os Gráficos 6 e 7 mostram em porcentagem a participação dos
itens para a Alvenaria Estrutural e para o Light Steel Framing, respectivamente.

Gráfico 6 - Representatividade de cada item no total para a Alvenaria Estrutural.


42

Gráfico 7 -
Alvenaria Estrutural
7,03%
22,32%

47,22%
23,42%

Superestrutura Cobertura Revestimento Pintura

Representatividade de cada item no total para a Light Steel Framing.

Light Steel Framing


5,36%

15,76%

13,69%

65,17%

Superestrutura Cobertura Revestimento Pintura

Nota-se pelos gráficos que o custo de cada item é mais bem distribuído no
sistema em Alvenaria Estrutural, sendo que para este projeto o custo do revestimento
foi o mais representativo no total com 47,22% dos custos, seguido pela cobertura e
superestrutura com 23,42% e 23,42%, respectivamente.
Já para o sistema em Light Steel Framing, o custo da superestrutura se
sobrepõe aos demais item consideravelmente, com 65,17%. A partir desta informação
é possível perceber como o custo dos materiais base ou essenciais para o sistema,

Fonte: Auto, (2019).


43

como os perfis metálicos e as placas de fechamento, ainda são caros, ao mesmo


passo se nota que as demais etapas do projeto têm o custo bastante reduzido devido
a qualidade do acabamento proporcionado pela utilização de materiais
industrializados que dispensam a execução de serviços mais onerosos principalmente
nas etapas de revestimento e pintura.

Poderia citar que se trata de um sistema mais rápido de se construir e que tem
equivalente o mesmo valor. Então se o retorno financeiro entrar na conta esse sistema
sai em vantagem tbm.

CADÊ A CONCLUSÃO E OS APÊNDICES??


44

REFERÊNCIAS

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