Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
BANCA EXAMINADORA
AGRADECIMENTOS
Aos meus pais, Nery e Maria in memorian, pelo carinho e ensino que
primazia da vida.
é fundamental.
RESUMO
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
LISTA DE TABELAS
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO....................................................................................................................16
1.1 TEMA ..................................................................................................................16
1.2 DELIMITAÇÃO DO TEMA ............................................................................................16
1.3 PROBLEMA DA PESQUISA........................................................................................16
1.4 OBJETIVOS.....................................................................................................................17
1.4.1 Objetivo Geral.............................................................................................................17
1.4.2 Objetivos Específicos...............................................................................................17
1.5 JUSTIFICATIVA..............................................................................................................17
1.6 MOTIVAÇÃO PARA O ESTUDO.................................................................................18
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.......................................................................................19
2.1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................19
2.2 CONSTRUÇÃO CIVIL NO BRASIL E A IMPLANTAÇÃO DE NOVAS
TECNOLOGIAS ...........................................................................................................20
2.2.1 Construção Civil no Brasil ......................................................................................20
2.2.2 Implantação de novas Tecnologias......................................................................21
2.3 MÉTODO CONSTRUTIVO LIGHT STEEL FRAMING.............................................22
2.3.1 Histórico...................................................................................................................... 22
2.3.2 Definição ......................................................................................................................23
2.3.3 Vantagens do Uso do Light Steel Framing.........................................................23
2.3.4 Desvantagens do Uso do Light Steel Framing ..................................................24
2.3.5 Métodos de Construção...........................................................................................25
2.3.5.1 Método Stick............................................................................................................25
2.3.5.2 Método por Painéis ...............................................................................................25
2.3.6 Fundações ...................................................................................................................25
2.3.6.1 Laje Radier. ..............................................................................................................26
2.3.6.2 Sapata Corrida ........................................................................................................27
2.3.7 Perfis Metálicos..........................................................................................................28
2.3.7.1 Tipos de Perfis no Sistema Light Steel framing ............................................28
2.3.8 Laje Para Pisos Superiores.....................................................................................30
2.3.8.1 Laje Úmida ...............................................................................................................30
2.3.8.2 Laje Seca ..................................................................................................................31
2.3.9 Fechamentos Utilizados no Sistema Light Steel Framing .............................32
14
1 INTRODUÇÃO
1.1 TEMA
1.4 OBJETIVOS
1.5 Justificativa
2 FUNDAMENTAÇÃO TÉORICA
2.1 Introdução
[...] está entrando numa nova fase: na era dos “shafts”, dos pisos
elevados, dos concretos de alto desempenhos, da domótica. Os
plásticos de engenharia começam a dominar alguns mercados. Os
chineses constroem prédios com 500 metros de altura. Os japoneses
projetam um com 1000 metros. O mundo atinge 6 bilhões de
habitantes. Reservas de água e energia, madeira, agregados naturais e
outras matérias primas começam a escassear em várias partes do
planeta. A força de trabalho escrava já foi eliminada em quase todas as
partes do mundo. No seu lugar surgem máquinas que transformam
energia em força e trabalho.
2.3.1 Histórico
divisórias dos grandes edifícios com estrutura em ferro. Sendo o aço uma
estrutura leve, o mesmo foi moldado a frio e passou a ser empregado em
edificações de habitação e sendo substituto da madeira na estrutura das
moradias.
Nos anos 80 e 90, quando as florestas mais antigas foram proibidas
por causa do apelo ecológico, houve um aumento do custo da matéria prima
onde levou os construtores a procurar outras alternativas, e o aço foi a opção
mais adequada para o uso na construção civil. Com a grande utilização do aço
como matéria prima, criaram-se associações de técnicos e construtores que
consideraram o LSF profissionalmente.
2.3.2 Definição
2.3.6 Fundações
Zincado por imerssão a quente 180 Z180 (NBR 7008) 100 Z 100 (NBR 7008)
Zincado por eletrodeposição 180 90/90 (NBR 14964) 100 50/50 (NBR 14964)
Alumínio-zinco por imersão a quente 180 AZ150 (NM 86) 100 AZ100 (NM86)
Massa mínima refere-se ao total nas duas faces (média do ensaio triplo) e sua determinação dever ser conforme a NM
278
Tabela – 1: Revestimento mínimo dos perfis estruturais e não estruturais.
Fonte: NBR 15253:2005.
Tabela – 2: Dimensões Nominais Usuais dos Perfis de Aço para Light Steel Framing.
Fonte: NBR 15253:2005.
As lajes podem ser do tipo úmida ou pode ser do tipo seca. A autora
irá apronfundar os conceitos nos itens 2.3.8.1 e 2.3.8.2.
é fabricado com resinas à prova d’água, o que lhe confere boa resistência à
umidade. (CBCA 2006).
2.3.9.3 Argamassa
2.3.9.4 Alvenaria
!
" # (METÁLICA, 2003).
36
2.3.10 Coberturas
A versatilidade do sistema LSF, assim como nas construções
convencionais, possibilita a realização dos mais variados projetos de cobertura,
37
2.3.11 Equipamentos
Corte
• Tesoura de funileiro ou aviação – corte de material até 0,95mm e faz cortes para contornar
flanges de guia.
• Cortadeira elétrica de cabeçote giratório de calibre-14 – corte até material com 1,72 mm
de espessura.
• Serra Circular de 14-pol. – para corte de seções múltiplas simultaneamente,
especialmente vigas de divisória.
• Broca escalonada, 1 polegada – para fazer furos em vigas e guias.
• Furador de pressão, 1 1/4 polegada – para abertura de furos em campo para a instalação
de sistemas elétrico e de canalização.
Fixação
• Parafusadeira com punho ajustável e motor industrial (5.4 amperes), velocidade variável
de 0-2500 rpm, reversível, ponteira adequada para colocação de bits, controle de torque
ajustável.
• Suporte magnético para bits e bits Phillips nº 2.
• Soquete sextavado de 5/16” para parafusos de cabeça sextavada.
• Dois pares de grampos-C de 3”, dois pares de 6” e um de 12”, de pressão, com pontas
regulares para manter o aço dos perfis unido durante a fixação.
• Fixador de perfil com abertura profunda – para travamento nas seções da parede durante
a fixação.
38
• Parafusadeira para gesso – com motor industrial (5.4 amperes), velocidade variável de 0-
4000 rpm, reversível, com peça de extremidade para detecção da profundidade para
fixação das placas de gesso.
Diversos
• Dobradeira manual de 3 1/4 e 5 polegadas – para dobrar e marcar o perfil.
• Alicates de ponta grande – para remoção de parafusos
• Marcadores hidrográficos – para marcação de layout e cortes (preto e vermelho).
• Outras ferramentas diversas incluem: fita métrica, esquadro, estilete, réguas de níveis e
cabos de extensão elétrica aterrados com 15 metros.
Tabela - 3: Ferramentas recomendadas para uso com Steel Framing.
Fonte: Guia do construtor em Steel Framing, CBCA 2003.
2.3.12 Projetos
Para que uma obra possa ser realizada, é necessário que haja um
projeto específico. A partir do projeto é que se realizam os cálculos estruturais e
orçamentários de uma obra e também determina a responsabilidade que cada
integrante tem no processo construtivo.
Conan (1990 apud Melhado, s.a.) define o projeto como “atividade
de resolução de problemas” onde as pessoas envolvidas com o projeto têm o
conhecimento de como será realizada determinada obra.
Segundo Midler (1995 apud Melhado, s.a.), a definição para a palavra
projeto é “processo específico que permite estruturar metódica e
progressivamente uma realidade futura”.
Pereira (2007), apud Souza e Sabattini (1998) afirmam que a
integração da atividade de projeto com as atividades de execução, através do
projeto para produção, é indispensável para a melhoria da qualidade e
produtividade nas obras, em busca sempre da melhor competitividade.
má qualidade. Para que isso não ocorra, são várias as formas que uma
empresa tem de investir em seus funcionários. Uma delas é ofercendo-
lhes cursos de capacitação e qualificação. Através desses cursos, o
funcionário percebe a importância de sua função na obra. Porém, não
se deve restringir o aprendizado ao ensinamento sobre o canteiro de
obras, tão importante quanto isso, é despertar no aluno o desejo de
crescimento pessoal.
Necessidades
de melhorias
Outras Necessidades
necessidades Relacionadas à competência
Outras Necessidades
necessidades de treinamento
Treinamento
3 METODOLOGIA DA PESQUISA
Em seu sentido mais geral, o método é a ordem que se deve impor aos
diferentes processos necessários para atingir um fim dado ou um
resultado desejado. Nas ciências entende-se por método o conjunto de
processos que o espírito humano deve empregar na investigação e
demonstração da verdade.
Rotatividade de mão-de-obra
Qualificação de mão-de-obra
Técnica
Treinamento de mão-de-obra x x x x
Curso de capacitação técnica
Ferramentas
Tabela – 4: Constituição do Questionário Estruturado.
47
4.1.4 Cobertura
4.1.5 Acabamento
Abaixo segue a Figura 15, e observa-se que 15% dos serviços são
pré-fabricados, enquanto 85% dos serviços são realizados in loco onde são
representados estes percentuais.
15%
In Loco
Pré-Fabricado
85%
parte da sua equipe. O engenheiro que acompanhou a obra foi contratado pelo
diretor da empresa, que fez o contato pessoal com esse profissional, que
demonstrou interesse e apresentou conhecimento sobre o LSF a partir de
literaturas, internet e seminários.
A resposta à questão 8 do questionário aplicado ao diretor da
empresa indica o processo de recrutamento, conforme descrito a seguir:
Como é feito o recrutamento?
Os engenheiros:
Alguns nos procuram e a esses damos preferência, outros são
indicados outros vêem com os clientes, não temos nenhum em nosso corpo de
funcionários ainda, porém temos alguns já fiéis à empresa. São selecionados
pelo grau de conhecimento em Frame e por comprovação de desempenho
anterior mesmo que seja em obras de construção tradicional.
Os encarregados (sempre vindo do exterior):
Por indicação, ou seja, sempre procuramos uma pessoa em nosso
corpo de funcionários que seja responsável pelo que está entrando. E são
selecionados pelo desempenho e tempo de experiência que tiveram no país em
que trabalhavam. (testamos os desempenhos sempre in loco).
Os montadores (operários):
Por solicitação junto à mídia ou por indicação do mestre de obras.
São testados primeiro na fábrica e depois a campo. É verificado minuciosamente
o desempenho nos empregos anteriores. Ou se primeiro emprego são avalizados
pelo trabalho in loco.
Da tabela 5 e da resposta descrita acima, obtém-se que o
recrutamento para cada categoria ocorreu da seguinte forma:
Engenheiro: conhecimento;
Mestre de Obra: experiência anterior;
Operários: indicação do mestre de obras;
experiência anterior com o sistema frame. A resposta do diretor indica que não
contratam um mestre e sim sua experiência. Com isto esperam que o mestre seja
o multiplicador do conhecimento do LSF e treinador para os demais da equipe. A
tabela 5 apresenta um resumo das respostas para a questão treinamento.
Os resultados da pesquisa apontam para o fato de que apesar da
equipe de operários contratada para a montagem da obra, ter recebido todos os
projetos e todas as ferramentas e equipamentos necessários, não apresentam
qualificação para a execução do processo de montagem. A pesquisa demonstra
que tanto o engenheiro como mestre de obras e operários estão interessados em
receber treinamento, e que o treinamento será um fator de motivação.
Ainda sobre treinamento, observa-se que a empresa não tem um
plano e diretrizes para o treinamento. A resposta à pergunta 11 do questionário
aplicado ao diretor demonstra claramente isto.
Das observações das atividades do canteiro de obras pode-se
comentar que alguns problemas estão relacionados não apenas à falta de um
bom recrutamento e treinamento da mão de obra. Muitos deles acontecem por
não haver a prática de técnicas de planejamento.
Entre eles destaca-se que a obra estava sendo construída sem
licenciamento fornecido pela prefeitura e que no processo de locação não foram
observadas as medidas do terreno e a fundação foi executada em cima do
passeio, gerando retrabalho.
As atividades técnicas relatadas na pesquisa indicam dificuldades na
logística da execução da obra. Como se trata de um sistema construtivo
industrializado, a construção deveria ser rápida, mas, com a não disposição dos
materiais em tempo hábil, houve atrasos significativos para o desenvolvimento da
mesma. A pesquisa demonstrou que esses atrasos da entrega de materiais
ocorreram nas etapas: painéis verticais e horizontais, cobertura e acabamento.
Conforme contrato (Anexo E) a obra deveria ser entregue em 115
dias da data do início da edificação. A obra iniciou no dia 10 de setembro de
2008, e a pesquisa encerrou no dia 12 de junho de 2009, sendo, nesse período,
contados 191 dias efetivos, contados 76 dias a mais do prazo estipulado e a obra
ainda não fora entregue, pois a mesma se encontrava com partes do acabamento
a serem finalizados.
60
5 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
ARAÚJO, Bianca de; FABRÍCIO, Márcio M.; CAMARGO, Azael R.. Gestão
Integrada de Inovações Tecnológicas: Um empreendimento de Shopping
Center em Natal/RN. 2003. Tese-Escola de Engenharia de São Carlos, USP.
CÊA, Geórgia dos Santos; VIRIATO, Edaguimar Orquizas; REIS, Luiz Fernando;
CONTERNO, Solange de Fátima Reis; SANDRI, Simone; CAVALCANTE,
Francisco Leonardo dos Santos; ZEN, Rosane Toebe. O Estudo da Arte da
Formação do Trabalhador no Brasil. Cascavel: EDUNIOESTE, 2007.
LARA, Delba F.; RIBEIRO, Eduardo l.; PIRES, Michelle C. S.; A importância da
qualificação da mão-de-obra na construção civil. FUMEC, 2005.
SOUZA, Ubiraci EspinelliLemes de. Como Reduzir Perdas nos Canteiros. São
Paulo: Pini, 2005.
ANEXOS
68
Anexo F – Orçamento
79
80
81
82
83
APÊNDICE
85
Apêndice A
Em Criciúma.
Parcialmente, temos alguns bons montadores (vindo dos EUA), porém
carecemos de bons ajudantes do “chão de fabrica” e os supervisores
(pessoas que fazem o gerenciamento das obras).
É como se em uma pirâmide tivermos somente o segundo nível.
Para resolver a questão dos funcionários de base estamos sim agora
treinando “in loco” os ajudantes de montagem, e esperamos em breve ter
pessoas realmente prontas para os desafios da demanda.
Para resolver a questão dos supervisores estamos aguardando algum
destaque entre os coordenadores/encarregados para então instruí-lo em
cursos de liderança, controles orçamentários e legislação trabalhista...
Existe sim uma rotatividade, porém bem menor que na construção civil
tradicional, normalmente os colaboradores que conseguem absorver o novo
modelo construtivo tendem a ficar na empresa.
Os vícios absorvidos pela construção civil tradicional são os que mais geram
as demissões em nossa empresa vícios tal como a ausência de
companherismo e dificuldade de trabalhos em equipe; também são observado
o pouco interesse a se “entregar” ao novo sistema construtivo.
Os engenheiros:
Alguns nos procuram e a esses damos preferência, outros são indicados
outros vêem com os clientes, não temos nenhum em nosso corpo de
funcionários ainda, porém temos alguns já fiéis à empresa. São selecionados
pelo grau de conhecimento em Frame e por comprovação de desempenho
anterior mesmo que seja em obras de construção tradicional.
Os montadores (operários):
Por solicitação junto à mídia ou por indicação do mestre de obras. São
testados primeiro na fábrica e depois a campo. São verificados
88
Não é periódico, mas quando existe uma inovação ou alguém descobre uma
maneira melhor de trabalhar ou algo relevante, repassamos isso a todos.
Todos são obrigados a estarem se atualizando e apoiamos as ações
individuais em tentar se aperfeiçoar. Nosso perfil não é paternalista e assim,
valorizamos quem quer ser valorizado.
ENGENHEIRO
5) Você acha que esse método de construção é viável tecnicamente para essa
região?
Acredito que sim, mas, a princípio, industrialmente. Existe um preconceito muito
grande com esse sistema em criciúma.
11) Você conhece alguma instituição em Criciúma que oferece treinamento par
este sistema?
Não.
MESTRE DE OBRAS
6) Você já teve alguma experiência com llight steel framing? Qual? Onde? E
quanto tempo?
Não. Tive experiência com Wood Frame que é praticamente o mesmo
procedimento do Steel Frame. Em Washington e Virgínia. Durante quatro anos.
Sim.
15) Pode ser contratado um funcionário para trabalhar no sistema light steel
framing, sem treinamento ou experiência anterior?
Sim, mas se tivesse um conhecimento sobre o sistema, renderia melhor o
trabalho.
OPERÁRIO A
6) Você já teve alguma experiência com llight steel framing? Qual? Onde? E
quanto tempo?
93
OPERÁRIO B
6) Você já teve alguma experiência com llight steel framing? Qual? Onde? E
quanto tempo?
Não.
OPERÁRIO C
Tenho 17 anos.
6) Você já teve alguma experiência com llight steel framing? Qual? Onde? E
quanto tempo?
Tive. Aqui em Criciúma em outra obra dessa empresa.
Sim.