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SANTO ANDRÉ SP
2023
Orientador: Mohammad
Santo André SP
2023
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Dedico este trabalho primeiramente a DEUS todo poderoso que me guia nessa
jornada, a minha família, também a minha amada esposa Luzia e ao meu filho
Kawan que é minha maior alegria.
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AGRADECIMENTOS
Aos meus queridos e amados pais Aparecida Oliveira e Silvio Oliveira pela
educação e amor.
Aos meus Irmãos Paulo e Bruno por fazer parte da minha história.
À minha amada esposa Luzia, por sempre estar ao meu lado em todos os momentos
Ao meu filho Kawan, que é minha inspiração para lutar, sonhar e vencer por mérito as
batalhas da minha vida.
À empresa ACZ INOX, pela gentileza de fornecer o material para realizar esse estudo
A empresa aços Inbrafer por ceder laboratório e outros espaços para aprimorar esse
trabalho.
Aos amigos Caio e Sergio Alvez da empresa aços Inbrafer pela amizade e auxílio nas
dependências da empresa citada.
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LISTA DE FIGURAS
Figura 1 - classificação dos aços modificados.......................................................................12
Figura 2 - Ilustração esquemática da conversão de sítios intersticiais...................................13
Figura 3 – Mapa EBSD mostrando evolução microestrutural.................................................15
Figura 4 - conformações a frio aço inoxidável austenítico 201...........................................25
Figura 5 -Banho de sal trefilação............................................................................................31
Figura 6 – Gráfico tensão deformação 8,00mm.....................................................................33
Figura 7 – Difractograma DRX 8,00mm.................. ..............................................................34
Figura 8 – Metalografia frontal 8,00mm..................................................................................35
Figura 9 - Metalografia sentido de trefilação 8,00mm............................................................35
Figura 10 – Gráfico tensão deformação 7,00mm...................................................................36
Figura 11 – Difractograma DRX 7,00mm............... ...............................................................37
Figura 12 – Metalografia frontal 7,00mm................................................................................38
Figura 13 - Metalografia sentido de trefilação 7,00mm..........................................................39
Figura 14 – Gráfico tensão deformação 6,00mm...................................................................40
Figura 15 – Difractograma DRX 6,00mm................ ..............................................................41
Figura 16 – Metalografia frontal 6,00mm................................................................................42
Figura 17 - Metalografia sentido de trefilação 6,00mm..........................................................42
Figura 18 – Gráfico tensão deformação 5,00mm...................................................................43
Figura 19 – Difractograma DRX 5,00mm............... ...............................................................44
Figura 20 – Metalografia frontal 5,00mm................................................................................45
Figura 21 - Metalografia sentido de trefilação 5,00mm............................................................45
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LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - Normas ASTM para produto trefilado....................................................................26
Tabela 2 - Normas ASTM para produto trefilado................................................................... 27
Tabela 3 - Composição química do aço inoxidável 201.........................................................30
Tabela 4 – Redução de área por passe........... .....................................................................30
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO....................................................................................................................10
2.OBJETIVOS.........................................................................................................................16
2.1Objetivos Gerais................................................................................................................16
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA...............................................................................................17
3.1. Influência dos Elementos de liga.....................................................................................17
3.2. Aços inoxidáveis austenticos...........................................................................................20
3.3. Processo de conformação a frio (Trefilação)...................................................................22
3.4. Escoamento do Material trefilado....................................................................................23
3.5. Principais Materiais trefilados..........................................................................................26
3.6. Propriedades dos produtos trefilados .............................................................................27
3.7 Ferramentas detrefilação..................................................................................................28
3.8 Descrição das características geométricas e dimensionais de ferramentas de trefilaçã.28
4 MATERIAIS E METODOS.................................................................................................30
4.1. Trefilação ........................................................................................................................30
4.2. Ensaios de Resistencia a tração.....................................................................................31
4.3. Caracterização DRX........................................................................................................32
4.1. Ensaios Metalográfico.....................................................................................................32
5. Resultados e Discursões....................................................................................................33
6.Conclusão............................................................................................................................46
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Resumo
8
Analysis of Phase Transformation and Hardening of Stainless Steel 201 During Cold
Forming by Drawing
Abstract
9
1. Introdução
11
Figura 1 classificação dos aços modificados a partir do aço inoxidável 304 austenítico.
12
Os aços inoxidáveis austeníticos combinam boa resistência à
corrosão com boa conformabilidade e tenacidade, mesmo em temperaturas
criogênicas . Tais propriedades tornam esses materiais adequados para
diversas aplicações, variando de utilidades domésticas a aplicações de
processamento químico e nuclear
No geral, a escolha entre o aço inox 201 deve ser baseada nas necessidades
específicas de cada projeto, incluindo requisitos de resistência à corrosão, preço e
disponibilidade sendo como um fator diferencial o custo do projeto
Transformação de fase.
13
Figura 2. Ilustração esquemática da conversão de sítios intersticiais
Octaédricos (O) em tetraédricos (T) após formação da martensita gêmea e HCP
em CFC. (a) sequência de empilhamento de camadas compactadas de átomos, (cfc)
alteração da sequência de empilhamento dos sítios após a formação de gêmeas e
martensita HCP, respectivamente
O aço inoxidável AISI 201 Mn-austenítico exibe excelente combinação de boa
resistência à corrosão com excelente conformabilidade. Tais propriedades desejáveis
atraem muita atenção para uso em outras aplicações de utilidades domésticas para
aplicações químicas, nucleares e marítimas.
Por outro lado, a austenita metaestável pode se transformar em martensita
tetragonal baixa por deformação plástica (efeito TRIP) e/ou geminação por efeito
TWIP. Transformação de fase martensítica de γ-FCC estrutura cristalina para a
estrutura hexagonal compactada (hcp) à temperatura ambiente exigia uma pressão
de cerca de 4,7 GPa. A transformação de fase induzida pela pressão de γ-Fe para ε-
Fe é acompanhada por uma mudança significativa em volume molar e na razão c/a
em relação à célula hexagonal do ε-Fe final resultante. Além disso, ocorre uma
mudança pronunciada nos parâmetros de rede da fase hexagonal, resultando em um
aumento significativo da razão da rede cristalina hexagonal. Desenvolvimento e
caracterização de martensita induzida por deformação acompanhado durante a
trefilação a frio de um AISI austenítico 201 (Fe-0.08C-8.0Mn-0.3Si-1.0Ni- 14,5Cr-
1,5Cu-0,1Mo wt%) .
14
transformar em martensita após deformação, desenvolvendo alta resistência e boa
conformabilidade.
15
2.Objetivo:
16
3 Revisão bibliográfica
Os aços inoxidáveis são compostos por no mínimo 12% de Cromo, teor que
garante a formação de uma película passivadora de oxido de cromo que protege a
superfície do produto, essa cama da passivadora confere a principal característica
desses materiais, que proteção contra corrosão ou oxidação. A afinidade que o cromo
possui com o oxigênio na superfície em nível molecular, forma película de oxido de
cromo com espessura de 13 nm e é característica pro passiva e renovável, se essa
película for danificada ocorre a oxidação do cromo em contato com o Oxigênio
formando uma nova camada passivadora.
Carbono
O carbono e o ferro são ligados para formar o aço. Este processo aumenta a
resistência e dureza do ferro. O tratamento térmico não é adequado para fortalecer e
endurecer o ferro puro, mas quando o carbono é adicionado, uma ampla faixa de
resistência e dureza é obtida. O alto teor de carbono não é preferido em aços
inoxidáveis ferríticos e austeníticos, especificamente para fins de soldagem, devido
ao risco de precipitação de carboneto.
Manganês
Cromo
Níquel
Molibdênio
Nitrogênio
Cobre
18
Titânio
Quando cerca de 0,25 / 0,60% de titânio é adicionado, isso faz com que o
carbono se funda com o titânio em oposição ao cromo, evitando um empate de cromo
resistente à corrosão como carbonetos intergranulares e a perda associada de
resistência à corrosão nos limites do grão.
Fósforo
Enxofre
Selênio
19
Nióbio
Silício
Cobalto
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e resistência a fadiga combinada com resistência a corrosão nessa serie podemos
citar AISI 403, 410, 420, 422.
6tA classe mais conhecida dos aços inoxidáveis austeníticos são os da série
300que pode 35% de Cr, 16% a 18% de Ni e até 2% de Mn, a fim de reduzir custos
parte do níquel pode ser substituído por outros elementos estabilizadores da Austenita
como manganês ou nitrogênio, dando origem a família da série 200, está classificação
é caracterizada por conter teor elevado de manganês de 4 a 15% e níquel até 7% em
massa
21
Esta estrutura e obtida devido a adição e elementos estabilizadores da
austenita como níquel, manganês e nitrogênio que mantem a austenita em
temperatura ambiente sendo essa uma estrutura CFC metaestável, são
essencialmente paramagnéticos, na condição recozida podem ser endurecidos por
conformação a frio. Em geral possuem, excelentes propriedades criogênicas, por não
sofrerem transição dúctil-frágil e boa resistência mecânica em altas temperaturas.
22
Como se trata de um processo de conformação plástica, o volume de material
trabalhado permanece constante durante todo o processo, de modo que nesse
exemplo pode-se estabelecer a seguinte relação entre os comprimentos da matéria-
prima (Li) e do produto trefilado
Por ser um processo que ocorre na maioria das vezes à temperatura ambiente,
a trefilação possibilita a obtenção de produtos com grande qualidade dimensional,
superficial e geométrica. Essas propriedades dos produtos são alcançadas pelo
controle adequado da redução de seção transversal e pelo uso de lubrificantes
eficientes.
Outro aspecto que caracteriza a maioria das variações dos processos de
trefilação é o escoamento convergente do material metálico quando de sua passagem
pela matriz. Assim, o escoamento plástico na trefilação deve-se principalmente à ação
de esforços de compressão resultantes da reação do material metálico com as
paredes internas da matriz. Esse comportamento determina que a trefilação seja
classificada como um processo por compressão indireta.
23
O maior problema provocado pela modificação microestrutural causada pelo
encruamento verifica-se no acúmulo de tensões internas, na perda da ductilidade e
na queda da resistência à corrosão característica dos materiais encruados
𝐴𝑖 − 𝐴𝑓
𝑒= 𝑥100
𝐴𝑖
𝐴𝑖
𝜀 = 𝑙𝑛
𝐴̇
24
Figura 4 conformações a frio aço inoxidável austenítico 201
25
3.5 PRINCIPAIS MATERIAIS TREFILADOS
Norma Denominação
A450-81 Requisitos gerais para tubos de aços-carbono,
ligas de ferro e aços-liga austeníticos
A789-81 Tubos com e sem costura de aços inoxidáveis
austeníticos
para uso geral
A669-79a Tubos sem costura de aços-liga ferríticos e
austeníticos
A276-81a Barras e perfilados de aços inoxidáveis e
resistentes ao calor
B1-70 Fios de cobre trefilados duros
B133-81 Barras, arames e perfis de cobre
B75-81 Tubos de cobre sem costura
B211-79a Barras, arames e fios de ligas de alumínio
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B210-80 Tubos sem costura de ligas de alumínio
Denominação
Norma
NBR6330 Fio-máquina de aço-carbono, de uso geral, destinado a
trefilação e laminação a frio
NBR7000 Alumínio e suas ligas – Produtos extrudados -
Propriedades mecânicas
NM208 Tubos de aço de liga médio, sem costura, trefilados a
frio, para
trocadores de calor e condensadores
NBR8635 Arames de aço inoxidável para
forjamento a frio de parafusos e porcas
NBR6316 Tubos de aço-cromo-níquel, sem costura,
para fornos de refinarias
NBR7812 Tubos de cobre sem costura para condução de fluidos
de
aplicação em veículos rodoviários, tratores e similares
NBR5021 Cobre e ligas de cobre - Barra e perfil
extrudados e trefilados
NBR8274 Alumínio e suas ligas – Tubos
trefilados para uso geral
NBR14246 Ligas de alumínio extrudados e/ou
trefilados para usinagem
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mecânicas pela definição adequada do número de passes de trefilação, da redução
de seção de transversal e pelo emprego de etapas de recozimento.
Assim, a especificação das propriedades de um produto trefilado dependerá
das exigências de sua utilização e dependerá da definição adequada do material de
partida, da inclusão de etapas de limpeza e acabamento superficial, além dos
cuidados já apontados anteriormente para a definição das etapas de lubrificação,
trefilação e recozimento.
28
No cone de trabalho ocorre a redução, sendo, portanto, a região onde é
aplicada ao fio o esforço de compressão e onde o atrito deve ser minimizado para
reduzir, também ao mínimo, o desgaste da fieira. O denominado ângulo 2a (ou
semiângulo a) da fieira, se refere ao ângulo do cone de trabalho.
No cilindro de calibração ocorre o ajuste do diâmetro do fio: é objeto de controle
o comprimento, ou melhor, a altura desse cilindro, pois, quando essa altura é pequena,
facilita as operações de retificação das fieiras gastas para a obtenção de uma fieira
de diâmetro final maior. Comprimentos excessivos dessa região podem causar o
aumento da tensão de trefilação e desta forma, reduzir a redução máxima possível
por passe e aumentar a possibilidade de desgaste da fieira.
O cone de saída deve proporcionar uma saída livre do fio sem causar danos
nas superfícies da fieira e do fio.
Além desses detalhes construtivos, outros aspectos devem ser observados:
O perfil da ferramenta deve ser tal que, juntamente com as condições de
trabalho e de lubrificação, permita o surgimento de pressões pequenas e
decrescentes na parede interna, para evitar o excessivo desgaste da ferramenta e
para manter uma boa qualidade de superfície no fio trefilado;
· Se o objetivo básico for a redução da secção total, num menor número
possível de passes, o melhor é aproximar o ângulo da ferramenta do ângulo ótimo que
corresponde à menor força de trefilação, o que reduz o risco de ruptura do fio ou da
sua deformação por tração após a saída da ferramenta;
· Se, ao contrário, o objetivo básico for reduzir a secção com um menor
encruamento possível, o ângulo da ferramenta não tem tanta importância. Para
manter baixo o índice de desgaste da ferramenta, porém, é melhor adotar um ângulo
ótimo (ângulo ideal para a mínima força de trefilação), pois a pressão será então
menor, lembrando que o ângulo decresce com a diminuição da redução;
· Em resumo, para melhor eficiência do processo nas reduções intensas, o
ângulo da ferramenta deve ser igual ao ótimo; para menor desgaste, nas reduções
pequenas, deve ser menor que o ótimo. De qualquer forma, porém, a determinação
do melhor ângulo nas condições reais de processamento é sempre uma tarefa
experimental;
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· Se a parte cilíndrica da ferramenta também não se desgastasse, a sua
existência permitiria a recuperação da fieira, após o desgaste do perfil, para um
mesmo diâmetro de saída. O desgaste da parte cilíndrica, no entanto, ocorre e,
portanto, somente nos casos de
lubrificação altamente eficiente (como é considerado o método de lubrificação
com lubrificante sólido pastoso) justifica-se a construção de perfis de ferramenta com
a parte cilíndrica tendo um comprimento igual ou menor que a metade do diâmetro de
saída;
4. Materiais e Métodos
4.1 Trefilação.
O material utilizado aço inoxidável 201 foi recebido na bitola de 8,00 fornecido
pela empresa ACZ inox, foi trefilado para 5,00mm, a operação de trefilação foi
realizada em 5 operações trefilado em máquina monobloco com uma cadeia de
trefilação, na tabela abaixo estão representados os parâmetros de produção -
diâmetro de saída da fieira/do material df, diâmetro inicial do material a cada passe di,
redução de área %.
(A) (B)
32
5. Resultados e Discursões
33
Figura 7 Grafico de DRX 8,00mm
34
Figura 8 metalografia frontal 8,00mm
36
Figura 11 Grafico de DRX 7,00mm
37
Figura 12 metalogradia frontal 7,00mm
38
Figura 13 metalogradia sentido de trefilação 8,00mm
39
Figura 14 gráfico tensão deformação 6,00mm
40
Figura 15 Grafico de DRX 6,00mm
41
Figura 16 metalogradia frontal 6,00mm
A microestrutura abaixo pós nova redução de área de 7,00 para 6,00mm com
aumento do nível de tensão interna gerou trinca parte frontal da amostra
43
Figura 19 Grafico de DRX 5,00mm
44
Figura 20 metalogradia frontal 5,00mm
46
metaestável, quando o aço inoxidável 201 sofre o encruamento no processo de
conformação a frio (trefilação), indica a transformação de fase de α austenita( CFC)
para martensita (HCP) gradativamente de acordo com cada redução de área , como
objetivo futuro identificaremos a porcentagem de austenita e martensita em cada
amostra.
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A caracterização por DRX revela a evolução da textura nas fases austenita e ɛ-
martensita. Não foram observadas mudanças significativas no aço ε=30%, mas com
mais deformação (50%), a fração de martensita aumenta de acordo com o
encruamento. A deformação é uniformemente distribuída entre austenita e ɛ-
martensita no aço ε=65%.
48
Figura 24. Análise Microestrutura MEV aço inoxidável 201. Ataque ácido oxálico
Figura (a) material como recebido austenítico, figura (b) material com deformação
ε=30% início do processo de deformação e inicio da formação da martensita ε, figura
c conforme literatura possível formação da martensita α’, figura (D) propagação de
trinca devido excesso de encruamento com aumento de resistência mecânica e baixa
ductilidade.
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Atividade Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
Exame de
Qualificaçã
x
o
Análise
resistência
x X x x x x X
a tração
Análise
dureza
x x x x x x X
Análise
X x x x x x X
Microscopi
a optica
Análise
x x x x x x X
DRX
Análise
MEV
x x x x x x x
Discussão
dos
resultados x x x x x x
Elaboração x
da
dissertação
Defesa
x x x x x x x
51
Referencias:
1. Strain partitioning and texture evolution during cold rolling of AISI 201 austenitic
stainless steel
https://doi-org.ez42.periodicos.capes.gov.br/10.1016/j.msea.2017.07.010
2. Cho HJ, Kim KS, Noh HS, Kim SJ, Origin of deformation twins and their
influence on hydrogen embrittlement in cold-rolled austenitic stainless steel,
International Journal of Hydrogen Energy, 2021, 46, 22195-22207
https://doi.org/10.1016/j.ijhydene.2021.04.045
3. Austenite reversion in AISI 201 austenitic stainless steel evaluated via in situ
synchrotron X-ray diffraction during slow continuous annealing
https://doi-org.ez42.periodicos.capes.gov.br/10.1016/j.msea.2019.04.014
https://doi-org.ez42.periodicos.capes.gov.br/10.1016/j.msea.2015.10.110
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