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Santo André
2023
Aline Baldon Bertoldo
Aline Melo de Abreu
Gilmar Fernandes Filho
Santo André
2023
Aline Baldon Bertoldo
Aline Melo de Abreu
Gilmar Fernandes Filho
Estudo dos efeitos da solda SMAW em aço estrutural/ Aline Baldon Bertoldo
Aline Melo de Abreu
Gilmar Fernandes Filho. – Santo André, 2023-
68 p. : il. (algumas color.) ; 30 cm.
CDU 02:141:005.7
Aline Baldon Bertoldo
Aline Melo de Abreu
Gilmar Fernandes Filho
Santo André
2023
Dedicamos esse trabalho aos nossos familiares, pois pagaram o maior preço durante nossa
formação, o de suportar o frio da ausência.
Agradecimentos
Tal sistema construtivo é composto por perfis normalmente fabricados com aço carbono
ligados entre si por elementos de fixação, como rebites, parafusos ou soldas, apresentando
uma grande variedade de ligas e processos normatizados para garantir a segurança tanto
da sua produção quanto da estrutura finalizada.
Um dos processos altamente utilizados é a soldagem dos metais com eletrodos revesti-
dos, obtida pelo aquecimento elétrico das superfícies a serem unidas até um estado de
fluidez alcançado pelo calor gerado com o arco elétrico criado entre o eletrodo revestido
(consumível) e as peças a serem soldadas.
Com o objetivo de analisar a qualidade das soldas feitas a arco elétrico com eletrodo
revestido, pretende-se verificar se a soldagem realizada diminui a capacidade resistente do
aço, bem como os efeitos que ela causa nas propriedades físicas do material, comparando
por meio de ensaios destrutivos e não destrutivos corpos de prova que passaram por
soldagem e corpos de prova inteiriços feitos a partir de um perfil laminado de aço carbono,
submetidos à ensaio de tração, com o intuito de obter-se os diagramas tensão-deformação,
bem como os valores das tensões de escoamento e ruptura.
This construction system is made up of profiles usually manufactured with carbon steel
linked together by fastening elements, such as rivets, screws or welds, featuring a wide
variety of alloys and standardized processes to guarantee the safety of its production and
the finished structure.
One of the commonly used processes is the welding of metals with coated electrodes,
achieved by electrically heating the surfaces to be joined until they reach a state of flow
through the heat generated by the electric arc created between the coated electrode
(consumable) and the parts to be welded.
With the purpose of analyzing the quality of welds made using an electric arc with a
coated electrode, intended to verify whether welding reduces the resistant capacity of the
steel, as well as the effects it causes on the physical properties of the material, comparing
through destructive tests and non-destructive test samples that was welded and one-piece
of test sample made from a laminated carbon steel profile, subjected to tensile testing,
with the intention of obtaining stress-strain diagrams, as well as the values of yield and
rupture stresses.
A Ampére
CP Corpo de prova
fy Limite de escoamento
K Kelvin
kg Quilograma
kgf Quilograma-força
LP Liquido penetrante
m3 Metro cúbico
MAG Metal Active Gas
MB Material base
mm Milímetro
V Votl
ZF Zona de fusão
Å Angstrom
C Carbono
CO [Oxido de carbono
H2 Hidrogênio molecular
Ni Níquel
% Porcentagem
P Fósforo
S Enxofre
1 INTRODUÇÃO E JUSTIFICATIVA . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
2 OBJETIVOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
2.1 Objetivo Específico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
3 MATERIAIS E MÉTODOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
4 REVISÃO DA LITERATURA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
4.1 Aço estrutural . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
4.1.1 Aço ASTM A-572 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
4.2 Definição de solda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
4.3 Normas regulamentadoras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
4.4 Simbologia e representação em desenho técnico . . . . . . . . . . . . 18
4.5 Soldagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
4.5.1 Classificação das soldas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
4.5.2 Processo de soldagem por arco elétrico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
4.5.3 Solda a arco com eletrodo revestido (Shielded Metal Arc Welding: SMAW) 25
4.5.3.1 Princípio de funcionamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
4.5.3.2 Eletrodo revestido . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
4.5.3.3 Equipamentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
4.5.3.4 Aplicações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
4.6 Ensaios para qualificação das soldas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
4.6.1 Ensaios destrutivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
4.6.1.1 Ensaio de tração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
4.6.2 Ensaios não destrutivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
4.6.2.1 Líquido penetrante . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
4.6.2.2 Partículas magnética . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
4.6.2.3 Radiografia industrial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42
4.6.2.4 Ensaio de dureza . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45
5 RESULTADOS E DISCUÇÕES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46
6 CONCLUSÕES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50
REFERÊNCIAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51
APÊNDICE A – EPS/RQPS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52
APÊNDICE B – RELATÓRIOS IMT . . . . . . . . . . . . . . . . . 55
1 Introdução e Justificativa
2 Objetivos
Este trabalho analisa os efeitos da solda, feita a arco elétrico com eletrodo revestido.
3 Materiais e Métodos
Para atender aos objetivos citados, foram confeccionados dez corpos de prova de aço
ASTM-A572 Grau 50 extraídos de uma única chapa laminada, cujo certificado de matéria
prima encontra-se nos apêndices desta obra. Cinco dos corpos de prova são inteiriços, ou
seja, foram extraídos diretamente da chapa laminada e cinco foram extraídos de chapas
unidas por solda a arco elétrico, conforme mostram as figuras 1 e 2.
Figura 1 – Desenho chapa soldada
Fonte: Autores
Fonte: Autores
Os documentos EPS e RQPS também se encontram nos apêndices desta obra. Foi
adotada a chapa na espessura laminada de 12,7mm (0,5 polegada).
Capítulo 3. Materiais e Métodos 4
Fonte: Autores
Fonte: Autores
Fonte: Autores
fundido e controla a composição da poça de fusão. O eletrodo foi selecionado com base
no material do corpo de prova, onde, neste caso, foi o 7018-G, com diâmetro de 3,25mm
e comprimento de 350mm. Os parâmetros utilizados no processo estão discriminados na
EPS.
Fonte: Autores
Capítulo 3. Materiais e Métodos 6
Fonte: Autores
Fonte: Autores
Decorridos 10 minutos, foi aplicado o penetrante visível VP30 (figura 9), que por
sua vez foi removido por lavagem com água após 10 minutos de aplicação.
Capítulo 3. Materiais e Métodos 7
Fonte: Autores
Fonte: Autores
Capítulo 3. Materiais e Métodos 8
Por fim, o revelador D70 foi aplicado e, após 10 minutos, verificou-se o resultado
do ensaio, conforme figura 10.
O dimensionamento dos corpos de prova foi realizado seguindo-se as orientações da
norma brasileira ABNT NBR ISO 6892-2:2013. O formato do corpo de prova para seção
retangular segue conforme a figura 11.
• a0 = 12mm;
• b0 = 30mm.
A partir dessas dimensões, as demais foram obtidas a partir das relações estabele-
cidas pela norma, sendo:
Capítulo 3. Materiais e Métodos 9
q √
L0 = k. S 0 = 5, 65. 360 = 107, 2mm
Adotado L0 =110mm.
q √
Lc = L0 + 1, 5 S 0 = 110 + 1, 5. 360 = 138, 5mm
Adotado Lc =140mm.
Largura W da cabeça do corpo de prova.
Adotado W=40mm.
Após o ensaio de LP, procedeu-se a usinagem dos corpos de prova, separando-os
conforme mostrado nas figuras 12 e 13. O processo de usinagem não adiciona calor excessivo
ao material, evitando assim interferências nos resultados. A espessura foi usinada também
a fim de padronizar os corpos de prova, pois a soldagem gerou um pequeno empenamento
entre as peças unidas.
Para os corpos de prova que foram soldados (figura 14), adotou-se a sigla "E"e,
para os corpos de prova que foram extraídos inteiriços da chapa sem solda (figura 15)
adotou-se a sigla "L".
Observou-se que após a normalização (usinagem) da espessura, bolsões foram
revelados no interior do cordão de solda. Esse tipo de defeito na solda pode ser identificado
com um ensaio não destrutivo do tipo radiografia industrial ou com o ensaio de partícula
magnética. Tais testes não foram realizados.
A área da seção transversal S0 real foi obtidia por meio de medições diretas, visto
que os corpos de prova foram usinados.
As medições foram realizadas com o uso de um paquímetro analógico de resolução
0,05mm. A tabela 1 apresenta os resultados obtidos.
Para analisar a influência térmica do processo de soldagem no aço no que diz
respeito a mudança nas propriedades mecânicas do material, foi realizado o ensaio de
dureza nos CPs soldados. A figura 16 apresenta as regiões ZF (zona fundida), ZTA (zona
termicamente afetada) e MB (metal base). As linhas verticais da figura apresentam os
locais onde os ensaios de dureza foram processados.
Capítulo 3. Materiais e Métodos 10
Figura 12 – Usinagem
Fonte: Autores
Fonte: Autores
Capítulo 3. Materiais e Métodos 11
Fonte: Autores
Fonte: Autores
Capítulo 3. Materiais e Métodos 12
Fonte: Autores
Fonte: Autores
Fonte: Autores
Fonte: Autores
15
4 Revisão da Literatura
na solda. Tal isolamento pode ser feito por meio gasoso ou sólido, tópicos estes que serão
discutidos mais adiante. (PFEIL, 2008)
• ABNT NBR 15279:2005 – Perfis estruturais de aço soldados por alta frequência
(eletrofusão) – Perfis I, H e T – Requisitos;
4.5 Soldagem
A estrutura física de uma peça metálica é caracterizada por um arranjo geométrico
estruturado de seus átomos, regular e sistemático, constituindo uma estrutura cristalina, ou
seja, apresentando um agrupamento ordenado de átomos que se repete nas três dimensões.
Segundo Marques (2016), os átomos localizados no interior desta estrutura estão
posicionados com proximidade, onde os elétrons de valência são atraídos pelos núcleos
dos átomos adjacentes de distância r0, liberando energia com sua aproximação e conse-
quentemente, apresentando um nível de energia mais baixo e portanto, mais estável, com
tendencia a não se ligar com nenhum átomo extra.
Capítulo 4. Revisão da Literatura 19
“Se duas peças de metal perfeitamente limpas forem postas em contato no vácuo
Capítulo 4. Revisão da Literatura 20
Fonte:(MARQUES, 2016)
Capítulo 4. Revisão da Literatura 21
Fonte:(MARQUES, 2016)
Fonte:(MARQUES, 2016)
Figura 26 – Solda
Fonte:(MACHADO, 1996)
Fonte:(MARQUES, 2016)
Figura 28 – Camadas
Fonte:(MARQUES, 2016)
Capítulo 4. Revisão da Literatura 23
Fonte:(MARQUES, 2016)
O segundo método, Soldagem por fusão, “se baseia na aplicação localizada de calor
na região de junta até a sua fusão e do metal de adição (quando este é utilizado). Como
resultado desta fusão, as superfícies entre as peças são eliminadas e, com a solidificação do
metal fundido, a solda é formada”. (MARQUES, 2016)
Fonte:(MARQUES, 2016)
Estes diversos processos são definidos parcialmente pela fonte de energia empregada
e classificam-se em sete áreas: fase sólida, termoquímica, resistência elétrica, arco não
protegido, arco protegido por fluxo fusível, arco protegido por gás e energia radiante.
Segundo Marques (2016), existem muitos processos de soldagem por fusão e a sua
maioria utiliza algum meio de proteção para minimizar a reação do material fundido com
os gases da atmosfera.
Os principais processos de soldagem por fusão estão descritos na tabela a seguir:
Este trabalho aborda o processo de soldagem por Arco Elétrico, mais precisamente
a solda com eletrodo revestido.
Para Marques (2016) este gás é conhecido como plasma, e pode produzir energia
térmica suficiente para a fusão localizada das peças a serem soldadas.
Humphrey Davy foi o responsável pela produção do arco elétrico entre dois eletrodos
de carvão, denominada chama voltaica (Humphry Davy-1801), o qual, segundo Marques
(2016), atualmente é o método mais utilizado na indústria graças à combinação de algumas
características, como concentração adequada de energia para fusão localizada do metal de
base, facilidade de controle, um nível aceitável de riscos à saúde dos operadores e baixo
custo relativo do equipamento.
Este processo foi, como dito por Machado (1996), o responsável pela expansão
e aceitação da soldagem, tendo sido classificado como método de produção com boa
qualidade.
Para se determinar a taxa de deposição do material de adição, aspecto do cordão,
propriedades da junta soldada, magnitude e distribuição espacial da energia térmica,
bem como controlar a penetração da solda, Wainer, Brandi e Mello (1992) afirma que o
parâmetro a ser utilizado é a intensidade da corrente que, segundo Marques (2016) não há
um limite superior estabelecido, mas que para correntes de ordem 103 A, a utilização é
restringida para soldagem com arco submerso e que as correntes comumente utilizadas na
soldagem com arco elétrico estão entre 10 e 100 A.
4.5.3 Solda a arco com eletrodo revestido (Shielded Metal Arc Welding:
SMAW)
O processo de soldagem ao arco elétrico com eletrodo revestido, também conhecido
como SMAW (Shielded Metal Arc Welding), consiste na abertura e manutenção de um arco
elétrico entre o eletrodo revestido e a peça a ser soldada, de modo a fundir simultaneamente
o eletrodo e a peça; o metal fundido do eletrodo é transferido para a peça, formando
uma poça fundida que é protegida da atmosfera (02 e N2) pelos gases de combustão
do revestimento do eletrodo. O metal depositado e as gotas ejetadas do metal fundido
recebem uma proteção adicional por meio do banho de escória, a qual é formada pela
queima de alguns componentes do revestimento. Este processo consiste em manter um arco
elétrico entre duas partes metálicas, no caso a extremidade do eletrodo metálico revestido
e o metal-base da peça que está sendo trabalhada, que serão fundidas a partir do calor
provocado pelo arco. Grande responsável pela expansão da soldagem, este processo foi
o primeiro a obter aceitação como método produtivo e de alta qualidade. O consumível
(no caso, o eletrodo revestido) consiste num arame (alma) revestido com uma massa
formada de diversos minérios e compostos químicos. Este revestimento permite que o
arco se mantenha, protege o metal fundido da atmosfera, estabelece as características
operacionais do consumível e provê várias propriedades mecânico-metalúrgicas do metal de
Capítulo 4. Revisão da Literatura 26
Além destas reações químicas, o oxigênio do ar pode formar uma película de óxido
sobre as gotas durante sua transferência para o metal de base, no nível do banho de
fusão. Esse óxido formado tem uma solubilidade muito baixa (0,05%) no metal. Quando
observadas em microscópio, as partículas de óxido estarão em evidência devido a se
precipitarem entre os cristais sob a forma de óxido de ferro. É muito difícil dosar o oxigênio
dissolvido no aço sob a forma de óxido pelos métodos de análise tradicionais. (MARQUES,
2016)
Embora nas operações normais o nitrogênio não tenha grande afinidade com o
ferro, nas altas temperaturas do arco elétrico há a possibilidade de formação de nitreto
de ferro. Mesmo que seja em quantidade muito pequena, o nitreto formado trará graves
consequências porque tornará a solda frágil, diminuindo a resiliência do metal depositado. É
difícil identificar o nitrogênio combinado porque ele não aparece sob a forma de nitreto, e sim
sob a falsa aparência de perlita não identificável ao microscópio. Diversos trabalhos mostram
que a presença do nitreto de nitrogênio aumenta substancialmente a dureza, aumenta
em menor quantidade a resistência à tração, mas diminui rapidamente o alongamento, a
ruptura e a estricção, a resistência à fadiga e a resiliência. Em resumo, quando o teor de
nitrogênio ultrapassa o valor de 0,03% há uma diminuição nos valores das propriedades
mecânicas. (MARQUES, 2016)
Fonte:(SENAI-SE, 2008)
O material de que é feita a alma independe do material a ser soldado; pode ser
da mesma natureza do metal de base ou não, uma vez que há a possibilidade de utilizar
revestimentos que complementem a composição química da alma. Os revestimentos são
muito mais complexos em sua composição química, pois têm diversas funções que são
conseguidas pela mistura dos diversos elementos adicionados. A tabela 5 mostra os materiais
da alma do eletrodo mais adequados à soldagem de aços e ferros fundidos. (SENAI-SE,
2008)
Capítulo 4. Revisão da Literatura 28
de pó de ferro, pode-se considerar uma fórmula; é importante destacar, porém, que essa
fórmula não é válida para os eletrodos com elevado teor de pó de ferro porque estes
necessitam de maiores valores de intensidade de corrente. (FORTES; VAZ, 2005)
Quanto aos tipos de revestimento, Fortes e Vaz (2005) lista os seguintes:
A AWS criou um padrão para a identificação dos eletrodos revestidos que é aceito em
quase todo o mundo. Devido à simplicidade e talvez ao pioneirismo, esta é a especificação
mais utilizada no mundo atualmente para identificar eletrodos revestidos. As especificações
de identificação da AWS são numeradas de acordo com o material que se pretende classificar.
Entre estas especificações, as mais comuns são as utilizadas para aço carbono (AWS A
5.1), para aços de baixa liga (AWS A 5.5) e para aços inoxidáveis (AWS A 5.4). Um
quadro auxilia a encontrar a norma AWS que especifica o eletrodo adequado à soldagem
de determinados materiais. (FORTES; VAZ, 2005)
A figura 32 apresenta como são codificados os eletrodos.
Capítulo 4. Revisão da Literatura 31
• Função elétrica. Quando se utiliza um eletrodo sem revestimento e sem nenhum outro
tipo de proteção em trabalhos com corrente alternada, é impossível estabelecer um
arco elétrico; porém, graças à ação ionizante dos silicatos contidos no revestimento,
a passagem da corrente alternada é consideravelmente facilitada entre o eletrodo e a
peça a soldar. Assim, a presença do revestimento no eletrodo permitirá a continuidade
e consequentemente a estabilidade do arco, além da utilização de tensões baixas em
vazio, mesmo em trabalhos com corrente alternada (40 a 80V); isto possibilita uma
redução do consumo de energia no primário e um considerável aumento da segurança
do soldador. O revestimento é mau condutor de eletricidade, impedindo aberturas
laterais do arco em locais não desejados.
material depositado.
• Velocidade de soldagem. A velocidade de soldagem deve ser tal que permita ao arco
ficar ligeiramente à frente da poça de fusão. Se a velocidade for muito alta, o cordão
produzido será estreito e de aspecto insatisfatório, enquanto que se a velocidade for
baixa, torna-se difícil controlar a poça de fusão, resultando em um cordão largo, com
mordeduras e escória dificilmente removível, além de excesso de penetração.
Figura 33 – Polaridade
Fonte:(SENAI-SE, 2008)
Capítulo 4. Revisão da Literatura 34
4.5.3.3 Equipamentos
• Terminal terra - O terminal terra é utilizado para conectar o cabo terra à peça. Pode
ser conectado diretamente à peça ou à bancada ou dispositivo ao qual a peça está
posicionada. Fazendo parte do circuito de soldagem, o terminal terra deve ser capaz
de suportar correntes de soldagem sem superaquecer devido à resistência elétrica.
• Cabos de solda - O cabo do eletrodo e o cabo terra são partes importantes do circuito
de soldagem. Eles devem ser muito flexíveis e ter um bom isolamento resistente
ao calor. As conexões no porta-eletrodo, o terminal terra e os terminais da fonte
de energia devem ser soldados ou bem prensados para assegurar baixa resistência
elétrica. O diâmetro do cabo deve ser suficiente para conduzir a corrente elétrica com
um mínimo de queda de tensão. O aumento no comprimento do cabo torna necessário
o aumento em seu diâmetro para diminuir a resistência elétrica e a queda de tensão.
Capítulo 4. Revisão da Literatura 35
4.5.3.4 Aplicações
• Variável Essencial: aquelas nas quais uma mudança, conforme descrita em norma, é
considerada como alteradora das propriedades mecânicas da peça soldada, necessi-
tando da requalificação da EPS.
• No caso de nosso estudo: a EPS deve ser considerada como uma nova EPS, devendo
ser totalmente requalificada quando ocorrer: 1) uma mudança no diâmetro nominal
do eletrodo usado para a primeira camada de depósito ou 2) aumento maior que
10% na corrente usada para aplicação da primeira camada.
Capítulo 4. Revisão da Literatura 36
• Variável não essencial: aquelas nas quais uma mudança, conforme descrita para as
variáveis específicas, pode ser introduzida na EPS sem necessidade de requalificação.
Fonte:(AWS, 2010)
Fonte:(AWS, 2010)
Capítulo 4. Revisão da Literatura 37
O ensaio de tração é usado para determinar a relação entre a tensão normal média e
a deformação normal média em diversos materiais de engenharia, como metais, cerâmicas,
polímeros entre outros.(HIBBELER, 2004)
O ensaio consiste em esticar (tracionar) um corpo de prova (CP) até a sua ruptura,
observando ao longo do processo, no caso dos aços por exemplo, as fases de deformação
elástica, escoamento, endurecimento, estricção e ruptura.(HIBBELER, 2004)
Para a realização do teste é confeccionado um corpo de prova do material, com
formato e tamanho padronizados. O comprimento inicial do CP é medido e a seção
transversal a ser analisada é tomada com base em medições feitas com equipamentos
tipo paquímetros ou micrômetros. As seções transversais das extremidades do corpo de
prova devem ser maiores que a seção estudada, pois elas serão usadas para fixar o CP na
máquina de ensaio. Após o ensaio, mede-se o comprimento final do CP. Com os valores
das cargas obtidas ao longo do ensaio e das dimensões medidas, plota-se o diagrama
tensão-deformação.(HIBBELER, 2004)
No Brasil, a norma ABNT NBR 6892 orienta e fornece as diretrizes a serem
observadas para a confecção do corpo de prova e a realização do ensaio, bem como a
interpretação e exibição dos resultados.
A figura 37 mostra como são apresentados parte dos diagramas tensão-deformação
dos aços A36 e do aço A242.
Capítulo 4. Revisão da Literatura 38
Fonte:(PFEIL, 2008)
detentor de campos de fuga, que são evidenciados pela presença de acúmulos de partículas.
(ANDREUCCI, 2006)
Fonte:(ANDREUCCI, 2006)
Fonte:(ANDREUCCI, 2006)
Outro aspecto interessante que se observa é que o campo de fuga somente ocorre
quando existe uma diferença na continuidade das características magnéticas do material
base inspecionado. Assim todas as descontinuidades a serem detectadas, trincas, escórias,
falta de fusão, porosidade, inclusões, etc. possuem características magnéticas bem diferente
Capítulo 4. Revisão da Literatura 41
do metal base, o que atribui ao ensaio grande sensibilidade de detecção. Outro aspecto
também é a não existência de um tamanho mínimo da descontinuidade para que ocorra o
campo de fuga, o que faz com que o método de ensaio por partículas magnéticas seja mais
eficiente dos métodos superficiais até mesmo que o ensaio por líquidos penetrantes, para
materiais ferromagnéticos. (ANDREUCCI, 2006)
O requisito mínimo para um procedimento escrito para aplicação do ensaio por
partículas magnéticas é descrito abaixo, e segue as recomendações do ASME Sec. V Art. 7:
12. Equipamentos
Para tipo de ensaio podemos citar como vantagens em relação a outros ensaios os
seguintes itens:
• Alta sensibilidade;
• Rapidez de aplicação.
Fonte:(ANDREUCCI, 2006)
Fonte:(ANDREUCCI, 2006)
Fonte:(ANDREUCCI, 2006)
Fonte:(ANDREUCCI, 2006)
Fonte:(ANDREUCCI, 2006)
Fonte:(ANDREUCCI, 2006)
5 Resultados e Discuções
Fonte: Autores
Fonte: Autores
Nos CPs inteiriços que foram rompidos, nota-se que a ruptura ocorre próximo do
centro da peça, o que é esperado, visto que a distribuição das tensões ao longo do material
Capítulo 5. Resultados e Discuções 48
tracionado encontra sua região de fraqueza o mais longe possível dos apoios. A figura 48
mostra o CP inteiriço L1 após o ensaio de tração, onde o efeito citado pode ser observado.
Fonte: Autores
Os CPs tipo E tiveram sua região de ruptura fora da região sodada, até mesmo
longe da ZTA. Logo, a ruptura não ocorreu no meio do material, conforme é visto na
figura 49.
Fonte: Autores
Capítulo 5. Resultados e Discuções 49
Observa-se também que a região da solda (ZF e ZTA) sofreram menos redução de
área do que o restante do material. Isso ocorreu pois nesta região, sendo a dureza maior
que a do material base, sua resistência também é maior, logo, sua deformação é menor.
Esse aumento da resistência influenciou inclusive, como se pode observar nos
resultados obtidos nas tabelas 8 e 9, o percentual de alongamento. Como no meio no
material analisado, há um aumento da resistência que ocorre em função do aumento da
dureza, o corpo de prova sofreu menor alongamento.
Comparando com valores médios obtidos de tensão de escoamento (fy ) e tensão
de ruptura (fu ), verifica-se que o processo de soldagem SMAW não ocasionou perda de
propriedades mecânicas.
O ensaio de dobramento exigido por norma para verificação da ductilidade da solda
não foi contemplado neste estudo em função da falta de equipamentos para sua realização.
Porém, com os resultados obtidos, pode-se afirmar que não houve interferência.
50
6 Conclusões
Diante dos resultados obtidos e das análises realizadas, pode-se afirmar que o
processo de solda a arco elétrico com eletrodo revestido (SMAW), desde que executado
corretamente, com a corrente do equipamento de solda adequada, o eletrodo bem preparado
e com o profissional capacitado, não altera a capacidade resistente do componente estrutural
que está sendo trabalhado.
O tipo de aço em que utilizado o processo de soldagem é um fator determinante.
Sabe-se que o aço analisado neste estudo é apropriado para esse tipo de trabalho. Comparar
a solda SMAW em diferentes tipos de aços estruturais é uma sugestão de futuros trabalhos.
Os efeitos que a variação dos parâmetros de soldagem (corrente utilizada no
processo, o tipo de eletrodo e a posição de soldagem) podem causar, podem ser estudados
em trabalhos futuros.
Comparar os efeitos das soldas de diferentes processos também é uma sugestão
para futuros trabalhos, visto que a solda SMAW é mais aplicada em regiões externas, ou
seja, fora de ambientes controlados, ao passo que a solda MIG/MAG só pode ser usada
em ambiente controlado.
51
Referências
ABNT. Abnt nbr iso 6892-2:2013 materiais metálicos - ensaio de tração - parte 1: Método
de ensaio à temperatura ambiente. 2013.
ABNT. Abnt nbr iso 6506-1:2019 materiais metálicos - ensaio de dureza brinell - parte 1:
Método de ensaio. 2019.
AWS. A2.4-98 - standard symbols for welding brazing and nondestructive examination.
American Welding Society, 2012.
HIBBELER, R. C. Resistência dos materiais. 5. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall,
2004.
MACHADO, I. G. Soldagem e técnicas conexas: processos. [S.l.]: Editado pelo autor, 1996.
APÊNDICE A – EPS/RQPS
EPS:
ESPECIFICAÇÃO DE PROCEDIMENTO DE SOLDAGEM (WPS)
EPS-02
RQPS:
WELDING PROCEDURE SPECIFICATION (PQR)
RQPS-02
NORMA: DATA:
(CODE)
AWS D1.1 - Ed 2010 (DATE) 13-set-23
METAL BASE A PROCESSO JUNTA POSIÇÕES METAL BASE B
(BASE METAL A) (PROCESS) (JOINT) (POSITIONS) (BASE METAL B)
Especificação: ER: Manual: Topo: Tipo de chanfro: Especificação:
(Specification)
ASTM A-572 GR50 (SMAW)
- (Manual)
- (Butt)
# (Croove type)
½V X - (Specification)
ASTM A572 Gr.50
Grupo: TIG: Semi-auto.: Ângulo: Ângulo chanfro: Grupo:
(Group)
- (GTAW)
- (Semi-auto.)
X (Fillet)
- (Groove angle)
45° P H (Group)
-
Espessura (JPT): até: MIG/MAG: Automático: Revestim.: Abertura da raiz: Posição de Soldagem:
(Thickness-CJP)
3 mm (to)
25,4 mm (GMAW)
- (Automatic)
- (Overlay)
# (Root spacing)
3 mm - - (Qualification Test Position)
1G
Espessura (ângulo): TODAS Outro: Outro: Cobre-junta: Diâmetro do CP:
(Thickness-fillet weld) ALL (Other)
ER (SMAW) (Other)
- (Backing)
COM V SC (Coupon Diameter)
-
Espessura (CP): Diâmetros Qualificados:
(Thickness-Proof test) 12,7mm (Qualified Diameter)
-
CONTROLE TÉRMICO TÉCNICA
(THERMICAL CONTROL) (TECHNIQUE)
Interpasse Prep.da junta:
(Interpass)
- Pós-aquec. (Joint preparation)
ESMERILHADO
(Pos-heat) Limpeza inicial:
Pré-aquec. 250°C - (Initial cleaning)
ESMERILHADO
(Preheat) Após soldagem Limp.entre pas.:
Soldagem (After welding) (Interpass cleaning)
ESMERILHADO
160ºC (Welding) Técn.goivagem:
(Gouging method)
ESMERILHADO
Passe: Simples Múltiplo
(Pass)
- (Single)
X (Multipass)
Cordão: Retilineo Oscilado
(Bead)
X (String)
X (Weaved)
12,7
GAS VAZÃO Largura máx.:
(GAS) (FLOW RATE) (Max.thick bead)
15 mm
Proteção: Eletrodos: Simples Múltiplo
(Shielding)
- - (Electrodes)
X (Single)
- (Multiple)
Auxiliar: Elet.Tungstênio:
(Trailing)
- - (Tungsten Elect.)
- Ø -
Raiz: Dist.bico/peça: Vel.arame:
(Backing)
- - (Stick-out)
- (wire speed)
-
METAL DE SOLDA DEPOSITADO Transferência:
(DEPOSITED WELD METAL) (Transfer mode)
Metal solda dep.:
(Weld metal dep.)
≤ 25,4 mm
Dureza mínima:
(Hardness min.:)
-
- - - -
12,7
(Preheat) Após soldagem Limp.entre pas.:
Soldagem (After welding) (Interpass cleaning)
ESMERILHADA
65ºC (Welding) Técn.goivagem:
(Gouging method)
ESMERILHADA
GAS VAZÃO SEQUÊNCIA DOS PASSES Passe: Simples Múltiplo
(GAS) (FLOW RATE) PASS SEQUENCE (Pass)
- (Single)
X (Multipass)
Proteção: Cordão: Retilineo Oscilado
(Shielding)
- - (Bead)
X (String)
X (Weaved)
Auxiliar: Largura máx.:
(Trailing)
- - (Max.thick bead)
15 mm
Raiz: quantidade de passes Eletrodos: Simples Múltiplo
(Backing)
- - (Electrodes)
X (Single)
- (Multiple)
SOLDADOR
ilustratvo Elet.Tungstênio:
(WELDER) (Tungsten Elect.)
- Ø -
Nome: Dist.bico/peça: Vel.arame:
(Name) Jorge Ribeiro (Stick-out) - (wire speed) -
Sinete: Chapa: Transferência:
(Stamp)
S-22 (Clock no.)
- (Transfer mode)
METAL DE ADIÇÃO CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS TRATAMENTO TÉRMICO
(FILLER METAL) (ELECTRICAL CHARACTERISTICS) (PWHT)
PASSE CAMADA DIAM. POLARIDADE CORRENTE TENSÃO VELOCIDADE ENER. SOLD. Patamar
PROCESSO ESPECIFIC. CLASSIFIC. FN FABRICANTE CORRIDA (PASS) (LAYER) (DIAM.) (POLARITY) (CURRENT) (VOLTAGE) (TRAVEL SPEED) (HEAT INPUT) (Soaking temp.)
(PROCESS) (SPECIFICAT.) (CLASSFICAT.) (FN) (MANUFACT.) (HEAT NUMBER) (mm) (A) (V) (cm/min) (KJ/cm)
1 1
ate ate 3,25 CC+ 100 a 115A 22V a 24V 10 a 20 -
-
14 14 Tempo
(Soaking time)
-
Inicio Aquecim. Resfriam. Fim
(Start) (Heating rate) (Cooling rate) (End)
ER
SMAR
SFA 5.5 E7018-G - - - - -
OBSERVAÇÃO
(NOTES)
RELATÓRIO DE ENSAIO
DEA-RE-1156/23
Ensaios Mecânicos
Interessado: GILMAR FERNANDES FILHO.
Rua Angola, 809 - Parque Oratório
Santo André – SP
CEP 09260-120
1 – Metodologia
NOTA IMPORTANTE:
Os resultados deste ensaio têm
significação restrita e se referem
tão somente à(s) amostra(s)
ensaiada(s).
“A reprodução total ou parcial deste relatório só poderá ser feita com autorização expressa de Gilmar Ferreira Santo. e do IMT”.
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4 – Equipamentos utilizados
Paquímetro PQ06
5 – Ensaio de tração
5.1 – Ensaio de tração – Corpos de prova com solda (Gráficos vide apêndice A).
Força Tensão Tensão no Força no
Alongamento
Corpo de prova Máxima Máxima escoamento escoamento
(%)
(kgf) (MPa) (MPa) (kgf)
CP E2 19446,00 535,07 423,19 15380,0 21,33
5.2 – Ensaio de tração – Corpos de prova sem solda (Gráficos vide apêndice A).
Força Tensão Tensão no Força no
Alongamento
Corpo de prova Máxima Máxima escoamento escoamento
(%)
(kgf) (MPa) (MPa) (kgf)
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Henrique Nelson Satkunas
Gerente Técnico
CREA 5062451384
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Apêndice A
Gráfico 1 - E2
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Gráfico 2 - E3
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Gráfico 3 - E4
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Gráfico 4 – L1
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Gráfico 5 – L2
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Gráfico 6 – L3
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