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PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
DEPARTAMENTO CAMPUS CARAÚBAS
CURSO BACHARELADO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA
CARAÚBAS / RN
2018
ALLISSON MORAIS DE OLIVEIRA
CARAÚBAS / RN
2018
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bibliográficos.
- 2018.
43 f. : il.
O serviço de Geração Automática de Ficha Catalográfica para Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC´s) foi desenvolvido pelo Instituto de
Ciências Matemáticas e de Computação da Universidade de São Paulo (USP) e gentilmente cedido para o Sistema de Bibliotecas da
Universidade Federal Rural do Semi-Árido (SISBI-UFERSA), sendo customizado pela Superintendência de Tecnologia da Informação e
Comunicação (SUTIC) sob orientação dos bibliotecários da instituição para ser adaptado às necessidades dos alunos dos Cursos de
Graduação e Programas de Pós-Graduação da Universidade.
Dedico esse trabalho aos meus pais, que
estiveram em continuam sempre presente em
todos os momentos de minha vida. Sem o
incentivo, dedicação e apoio que me deram,
seria impossível seguir adianta. Esta pequena
vitória é apenas a primeira de muitas que
iremos conquistar juntos.
AGRADECMENTOS
A todos os professores da Universidade Federal Rural do semiárido
(UFERSA) que colaboraram e construíram bases sólidas no meu desenvolvimento e
aprendizado para meu crescimento profissional. Seus nomes são inesquecíveis e
por isso, dedico minha profunda admiração e respeito a todos.
A todos aqueles que acreditaram na realização deste trabalho e deram
forças e estímulo para que eu pudesse dar prosseguimento a esta pesquisa para
que tivéssemos sucesso. Em especial, ao meu orientador, Dr.ª Ricardo Neves
Bedoya, e aos meus colegas do dia-a-dia.
Ao Deus criador dos céus e da terra, o que nos deu a vida.
RESUMO
Figura 5: Alto-Forno....................................................................................................21
TABELA 1: Resultados...............................................................................................39
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
1. INTRODUÇÃO
1.1 OBJETIVOS
1.2 METODOLOGIA
2. LIGAS DE AÇO
2.2 DEFINIÇÕES
A muitos anos atrás um grego por nome de “Demócrito” deduziu que toda
matéria é composta por pequenas partículas, nas quais conhecemos por átomos (do
grego: a=não, tomo=divisão, traduzido como “algo que não pode ser cortado”), visto
como algo indivisível por ser uma partícula muito pequena. Os átomos são
compostos por partículas, as quais são os prótons, elétrons e os neutros. Onde os
átomos têm um núcleo formado por prótons carregados positivamente e nêutrons
estáveis que não influenciam nas propriedades do sistema, e os nêutrons
carregados negativamente giram em torno do núcleo (ATKINS, 2006).
A uma tendência dos átomos de doarem, receberem ou compartilharem
elétrons frequentemente para que possam ficar estáveis. Quando há esse
compartilhamento, ocorre a ligação covalente. Quando os átomos doam elétrons,
tem-se a ligação iônica. E outra ligação é a metálica, onde os elétrons se movem
livremente pela estrutura metálica, formando uma nuvem eletrônica, onde os íons
positivos e a nuvem eletrônica negativa originam as forças de atração que ligam os
átomos de metal entre si (ATKINS, 2006).
Hoje em dia sabe-se que tudo é composto por átomos, assim os mesmos
que determinam as propriedades de um material, como os aços, alumínios,
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até formar umas pelotas, daí o nome de pelotização. Essas pelotas vão para uma
secagem, e depois para a queima, onde ficam resistentes (PERY, 2000).
Esses dois processos beneficiam o minério, que depois são enviados para
o forno e transformados em “ferro gusa”, que é a matéria prima do aço e do ferro-
fundido. O ferro gusa é um material duro e que se quebra com facilidade, é uma liga
de ferro-carbono com quantidades pequenas de silício, manganês, fosforo e enxofre
(PERY, 2000).
3.3 ALTO-FORNO
do carvão mineral. Com o coque ficou mais fácil alimentar o alto-forno para a
produção do ferro gusa (PERY, 2000).
Nos dias atuais os altos-fornos podem chegar a 35m de altura e se
encontram em grandes complexos industriais chamados “usinas siderúrgicas”. O
alto-forno é o principal equipamento para a produção metalúrgica do ferro,
construído por tijolos e uma “carcaça” protetora de aço, os tijolos que forram o forno
por dentro são refratários, ou seja, aguentam grandes temperaturas (PERY, 2000).
Um alto-forno tem três zonas fundamentais, como descrito na figura 4, o
fundo é chamado de cadinho, a segunda zona de rampa e a seção superior de cuba.
O gusa é depositado no cadinho, onde as impurezas são separados do metal. Na
rampa ocorre a combustão e a fusão, o ar que é soprado sobre pressão, facilita
esses processos. Na cuba são adicionadas as cargas de minério de ferro, carvão e
calcário. A cuba ocupa em média 2/3 da altura de um alto-forno. Quimicamente, o
processo no alto-forno funciona da seguinte maneira, quando o minério de ferro, o
coque e os fundentes são introduzidos na parte superior da rampa, os óxidos de
ferro sofrem redução, logo, o oxigênio é eliminado do minério de ferro, o carbono é
incorporado ao ferro liquido, as impurezas do minério se derretem e o gusa se funde
(PERY, 2000).
Figura 5 – Alto-Forno
Figura 7 – Conversor LD
O tamanho dos átomos dos dois metais deve ser semelhante, como
também as propriedades eletroquímicas.
No caso do átomo pequeno, tem-se como exemplo o aço carbono como
um tipo de solução sólida, na qual é uma liga de ferro com pequenas quantidades de
carbono de no máximo 2%. Dentro do aço o carbono se junta com o ferro e forma
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3.6 IMPUREZAS
Trilhos → 0,04%
eixos → 0,05%
estruturas de pontes → 0,06%
estrutura de construções e barras de concreto armado → 0,10%
O fosforo é caracterizado com 0,04% no máximo para aços-ligas e em
0,025% em outros casos. O fosforo não tem facilidade de formar carbonetos, mas o
mesmo dissolve-se na ferrita, ajudando no endurecimento e aumentando o tamanho
de grão do material, acarretando assim a fragilidade a frio, caracterizando a baixa
resistência ao choque ou baixa tenacidade (CHIAVERINI, 1998).
Tal influencia é de tamanha importância quanto a dada ao teor de
carbono no aço. Sendo que o fosforo também demonstra alguns pontos positivos,
pois o mesmo aumenta a resistência a tração decorrente do aumento da dureza do
aço, logo tal fenômeno é beneficente aos aços de baixo carbono devido a terem um
efeito nocivo menor, como também outros elementos, como o cobre, níquel e cromo
em baixos teores. O fosforo também tem como ponto positivo o melhoramento a
resistência a corrosão e a usinabilidade dos aços (CHIAVERINI, 1998).
Quanto aos outros elementos, enxofre, manganês, silício e alumínio, tais
são os principais responsáveis pela formação das inclusões não-metálicas. Varias
são essas inclusões, como: a alumina, silicatos e o sulfetos. A ação de todas essas
impurezas deve ser conhecida, para que se possa controlar integralmente o
resultado da fabricação do aço (CHIAVERINI, 1998).
O manganês é a impureza encontrada em maior quantidade no aço,
chegando a 1,65% da sua composição. Muito útil na desoxidação do metal liquido e
importante no aumento da forjabilidade do aço, no melhoramento da
temperabilidade, na resistência ao choque e no limite elástico (CHIAVERINI, 1998).
O alumínio, também usado na desoxidação do metal liquido, é muito útil
para diminuir desprendimento de gases que agitam o aço no momento da
solidificação (CHIAVERINI, 1998).
O teor de enxofre deve ser de no máximo de 0,05%, pois o mesmo pode
se combinar com o ferro e formar o sulfeto de ferro, com ele o aço se quebra
facilmente ao ser laminado, vergado ou forjado. Assim, muitas vezes é misturado o
manganês ao ferro para que possível seja a combinação com o enxofre e não com o
ferro, manganês com ferro gera sulfeto de manganês (CHIAVERINI, 1998).
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5.1 PROPRIEDADES
6. RESULTADOS E DISCUSSÕES
𝐶𝑓−𝐶
Ferrita Alfa =
𝐶𝑓−𝐶𝑖
𝐶𝑓 = 𝐶𝑜𝑚𝑝𝑜𝑠𝑖çã𝑜 𝐹𝑖𝑛𝑎𝑙
𝐶 = 𝐶𝑜𝑚𝑝𝑜𝑠𝑖çã𝑜 𝑒𝑚 𝑎𝑛𝑎𝑙𝑖𝑠𝑒
𝐶𝑖 = 𝐶𝑜𝑚𝑝𝑜𝑠𝑖çã𝑜 𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙
6,7−0,36
Ferrita Alfa = = 0,9473 Logo, será 94,7% de ferrita alfa e
6,7−0,008
5,3% de austenita para o ponto à 350 °C.
Já de 730°C à 800°C, aproximadamente, ocorre a fase Ferrita Alfa +
austenita. Ao escolhermos 750°C, pela regra da alavanca, teremos:
0,6−0,36
Ferrita Alfa = = 0,4067 Logo, será 40,7% de ferrita alfa e
0,6−0,01
59,3% de austenita para o ponto à 750 °C, como mostrado na microestrutura II.
Agora para o intervalo de 800°C à 1480°C, aproximadamente, tem-se a
fase de Austenita. Onde são representações pelas microestruturas III e IV. Para a
microestrutura IV temos 100% de austenita, já para a microestrutura III, pela regra
da alavanca, teremos no ponto à 830 °C:
0,9−0,36
Ferrita Alfa + Austenita = = 0,8571 Logo, será 85,7% de
0,9−0,27
ferrita alfa + Austenita e 14,3% de austenita + Camentita para o ponto à 830 °C.
Entre 1480 °C e 1500 °C está representado pela microestrutura VII a fase
Austenita + Líquido. E 1500 °C à 1530 °C, aproximadamente, está representado pela
microestrutura VI a fase ferrita beta + liquido. Após a temperatura de 1530 °C
teremos somente liquido, como mostrado na microestrutura V.
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aço 1020
aço 1036
900 aço 1045
800
700
600
Tencao (MPa)
500
400
300
200
100
0
0,00 0,05 0,10 0,15 0,20 0,25 0,30 0,35 0,40
Deformaçao Especifica (mm/mm)
(FONTE: OS AUTORES)
Tabela 1: Resultados
PARAMETROS\MATERIAL 1020 1036 1045
σp 321,94 347,71 -
σe 298,64 318,90 -
σe0,2% - - -
σmax 458,89 460,77 -
σrup 318,62 303,13 -
εp 0,043 0,047 0,079
εe 0,046 0,056 -
εe0,2% - - 0,005
εrup 0,361 0,304 0,227
40
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA
CHIAVERINI, Vicente. Aços e ferros fundidos. 6. ed. São Paulo: Abm, 1998. 550 p.