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CENTRO TECNOLÓGICO
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA
CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO – LATO SENSU
ENGENHEIRO DE CONDICIONAMENTO E COMISSIONAMENTO
VITÓRIA – ES
MARÇO/2010
EDNALDO LEPAUS BALDAN
KLEYSER CUZZUOL MACHADO
VITÓRIA – ES
MARÇO/2010
EDNALDO LEPAUS BALDAN
KLEYSER CUZZUOL MACHADO
COMISSÃO EXAMINADORA:
___________________________________
Prof. Paulo César Alves dos Santos
Orientador
___________________________________
Título (Prof., Prof. MsC, Prof. Dr., Eng.)
e Nome completo
Co-orientador(opcional)
___________________________________
Título (Prof., Prof. MsC, Prof. Dr., Eng.)
e Nome completo
Examinador
___________________________________
Título (Prof., Prof. MsC, Prof. Dr., Eng.)
e Nome completo
Examinador
DEDICATÓRIA
AGRADECIMENTOS
A Deus por esta oportunidade de estudo e pela conclusão deste
trabalho.
Aos nossos familiares pelo apoio e compreensão.
Aos nossos mestres pela orientação e dedicação.
Aos amigos do Prominp, pelo apoio, convivência e amizade.
A banca examinadora pela atenção prestada.
Ao Professor Orientador Paulo César Alves dos Santos pela atenção e
orientação prestadas neste trabalho.
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LISTA DE FIGURAS
SUMÁRIO
DEDICATÓRIA ........................................................................................................ 4
AGRADECIMENTOS ............................................................................................. 5
LISTA DE FIGURAS .............................................................................................. 6
SUMÁRIO ................................................................................................................ 8
RESUMO................................................................................................................ 10
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................... 11
2 CARACTERÍSTICAS E APLICAÇÕES DE DUTOS FLEXÍVEIS ......... 12
3 CONFIGURAÇÕES DE DUTOS FLEXÍVEIS ......................................... 13
3.1 Flowlines ..................................................................................................... 13
3.2 Jumpers ....................................................................................................... 14
3.3 Configuração dos Risers ........................................................................... 14
3.4 Estrutura do Duto Flexível ......................................................................... 16
3.4.1 Classificação de acordo com o processo construtivo................... 16
3.4.2 Classificação de acordo com a camada interna do duto.............. 17
3.4.2.1 Estruturas Smooth Bore...................................................... 18
3.4.2.2 Estrutura Rough Bore.......................................................... 22
4 O PROCESSO DE FABRICAÇÃO .......................................................... 25
4.1 A máquina de espiralamento .................................................................... 25
4.2 Preparação da máquina para fabricação ................................................ 25
4.3 Obtenção do passo de fabricação............................................................ 27
5 CONDICIONAMENTO E COMISSINAMENTO NO PROCESSO DE
FABRICAÇÃO....................................................................................................... 28
6 CONDICIONAMENTO E COMISSIONAMENTO DURANTE A
MANIPULAÇÃO E TRANSPORTE .................................................................... 30
6.1 Manipulação................................................................................................ 30
6.2 Transporte ................................................................................................... 31
7 PROCEDIMENTOS DE INSTALAÇÃO DE DUTOS FLEXÍVEIS ......... 34
7.1 Procedimento de instalação de um flowline ............................................ 37
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RESUMO
1 INTRODUÇÃO
3.1 Flowlines
3.2 Jumpers
Os dutos flexíveis levam uma grande vantagem sobre os dutos rígidos quando
comparados dinamicamente. O duto flexível possui camadas metálicas e
camadas plásticas sobrepostas. Estas por sua vez, movimentam-se
relativamente de acordo com o esforço aplicado à linha. Tal fato possibilita
que o flexível possa atingir grandes curvaturas, quando comparado aos dutos
rígidos. Os dutos flexíveis podem ser classificados de acordo com seu
processo construtivo, de acordo com sua camada interna ou ainda de acordo
com a presença de H2S.
4 O PROCESSO DE FABRICAÇÃO
6.1 Manipulação
Algumas precauções devem ser tomadas durante a manipulação e
transporte de dutos flexíveis para prevenir ocorrência de possíveis danos,
como [1]:
Todos os dutos flexíveis devem ser acondicionados e
manipulados de acordo com os itens requeridos na seção 10.2
da API 17J/17K;
Quando os dutos flexíveis são transferidos de bobina para bobina
precauções devem ser tomadas para evitar que o arraste deles
no piso não cause nenhum dano, assim como evitar choques
nas quinas dos equipamentos de manipulação, evitar também
torques/flexão que são inaceitáveis acima do valor limite;
O duto flexível deve ser seguramente preso à sua bobina de
suporte e as pontas do duto devem ser tamponadas de forma a
preservar suas camadas adjacentes evitando deformações e
movimentos relativos;
A manipulação dos dutos flexíveis tanto onshore quanto offshore
são feitas através de equipamentos de içamento.
6.2 Transporte
Algumas empresas estão instaladas em locais estratégicos, tendo
assim uma melhor infra-estrutura de armazenamento e facilidade de
transporte dos dutos até a embarcação de transporte e/ou instalação. Devido
às dimensões dos carretéis, eles necessitam de grande espaço para
estocagem e de equipamentos especiais para serem transportados. A
TECHINIP, por exemplo, está instalada nas proximidades do Porto de Vitória,
o que facilita na logística de transporte de seus dutos flexíveis [7]. No pátio, os
carretéis são transportados por máquinas denominadas “jumbo”, conforme
Figura 19, e utiliza-se também um equipamento denominado Cábrea,
conforme Figuras 20 e 21, para fazer o transporte desses carretéis do pátio de
estocagem até a embarcação que será responsável por transportar os dutos
até o local de sua instalação.
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Figura 19 - Jumbo
tensão na linha;
9.1.1 Introdução
Este processo envolve os testes e monitoramento de dutos flexíveis
após a conclusão da instalação, dos quais o riser, flowline e o jumper são
partes integrantes. Se o ocorrer algum dano na estrutura do duto flexível
durante o período de teste, o dano deve ser reparado e o procedimento de
comissionamento deve ser reiniciado. A decisão se o duto é reparável deve
ser analisada em consulta com o fabricante.
PIG espuma deve ser utilizado para dutos Smooth Bore, sempre que
possível, mas outros tipos de PIGS podem ser utilizados sob recomendação
do fabricante de dutos flexíveis. A Figura 34 mostra um exemplo de pig
espuma.
9.1.3.2 Pressurização
A pressurização do duto deve ser efetuada a uma velocidade
controlada e estável especificada pelo fabricante. Uma taxa muito alta pode
levar a períodos de estabilização elevados. A taxa máxima normalmente é de
18 MPa / hora. A pressão deve ser aumentada para um valor não superior a
110 por cento da pressão nominal de teste. (Alguns fabricantes especificam
fatores entre 104 por cento e 110 por cento da pressão de ensaio nominal;
qualquer valor dentro desse intervalo é adequado, desde que seja
documentada e utilizada de forma consistente durante todo o projeto e teste
de atividades). O volume de ar não deve exceder 0,5 por cento para os dutos
Smooth Bore e de 1,0 por cento para dutos Rough Bore [1].
9.1.3.3 Estabilização
O período de estabilização deve durar 10 horas após o fim da
pressurização. Este período pode ser prorrogado caso ocorram quedas de
pressão significativas após as primeiras 10 horas, devido principalmente ao
processo de estabilização ou estabilização térmica no duto flexível. O período
também poderá ser reduzido se a linha estiver estabilizada. A estabilização é
definida como uma mudança de pressão durante uma hora menor que 1 por
cento da pressão de teste. Durante a estabilização, a curva de pressão deve
ser registrada e a temperatura do líquido de ensaio deve ser mantida. O
intervalo de medições para registro de pressão é a cada meia hora e para
leituras de temperatura a cada duas horas [1].
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9.1.3.5 Despressurização
Assim como a pressurização, a despressurização da tubulação deve
ser feita a um ritmo constante e controlada. A taxa de despressurização
máxima deve ser definida pelo fabricante. Falhas nos dutos podem ser
causadas por despressurização em uma taxa elevada. Normalmente a taxa
máxima é de 108 MPa / hora [1].
Observação visual.
10 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[1] American Petroleum Institute. Recommended Practice for flexible pipe 17B.
3ªed. 2002. Washington D.C, EUA.
[2] American Petroleum Institute. Specification for unbonded flexible pipe 17J.
2ªed. 2000. Washington D.C, EUA.
[3] A.P.D Silva. Análise da influência da temperatura na rigidez à flexão
de linhas flexíveis. 2006. Projeto de Graduação - UNIVERSIDADE
FEDERAL DO RIO DE JANEIRO.
[4] C.H.O.D. Costa, N Roitman, C Magluta, G.B Ellewager. Caracterização das
Propriedades Mecânicas das Camadas de um Riser Flexível. 2003. 2º
Congresso Brasileiro de P&D em Petróleo e Gás.
[5] Petrobras [on line] 2010. Disponível: http://www.petrobras.com.br/pt/ [Acesso:
22 fev.2010].
[6] R.D.O RODRIGUES. Modelo teórico da cinemática de espiralamento de
carcaça metálica de dutos de petróleo 2006. Projeto de Graduação -
Universidade Federal do Espírito Santo. Espírito Santo.
[7] Technip [online] 2010. Disponível:
HTTP://www.technip.com/entities/brazil/index.htm [Acesso: 02 fev.2010].