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FACULDADES INTEGRADAS APARÍCIO CARVALHO

FIMCA VILHENA - NÚCLEO DE EXATAS


CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL

EDUARDO SANTOS RONCATTO


JONAS DE JESUS LIMA

STEEL FRAME: UM COMPARATIVO ORÇAMENTÁRIO COM A


ALVENARIA CONVECIONAL EM UMA RESIDÊNCIA DE PADRÃO
NORMAL EM VILHENA

Vilhena – RO
2023
Eduardo Santos Roncatto
Jonas de Jesus Lima

STEEL FRAME: UM COMPARATIVO ORÇAMENTÁRIO COM A


ALVENARIA CONVECIONAL EM UMA RESIDÊNCIA DE PADRÃO
NORMAL EM VILHENA

Trabalho de Conclusão de Curso


apresentado ao Curso de Bacharelado em
Engenharia Civil das Faculdades Integradas
Aparício Carvalho, como requisito parcial
para obtenção de título de Bacharelado em
Engenharia Civil.
Professor: Felipe Miguel de Almeida
Orientador: Felipe Miguel de Almeida

Vilhena – RO
2023
III

Ficha Catalográfica

Acadêmicos: Eduardo Santos Roncatto e Jonas de Jesus Lima


IV

Título do Artigo: STEEL FRAME: UM COMPARATIVO ORÇAMENTÁRIO COM A


ALVENARIA CONVENCIONAL EM UMA RESIDÊNCIA DE PADRÃO NORMAL EM
VILHENA

Este Trabalho de Conclusão de Curso foi apresentado e julgado adequado como


requisito parcial para obtenção de título de Bacharelado em Engenharia civil.

Banca Examinadora:
PROFESSOR PARECER ASSINATURA
V

STEEL FRAME: UM COMPARATIVO ORÇAMENTÁRIO COM A ALVENARIA


CONVENCIONAL EM UMA RESIDÊNCIA DE PADRÃO NORMAL EM VILHENA

Eduardo Santos Roncatto¹


Jonas de Jesus Lima²
Felipe Miguel de Almeida³

RESUMO

Este estudo compara os custos dos métodos construtivos Steel Frame e


Alvenaria convencional em uma residência padrão em Vilhena - RO, usando pesquisa
descritiva e quantitativa. A pesquisa foi feita através de uma comparação orçamentária
com base na tabela SINAPI-RO de agosto de 2023 e composições próprias, onde foi
consultado uma construtora de obras em LSF local. Focando em diferenças
substanciais entre os métodos, o projeto em LSF foi adaptado com modulações
específicas. Graças a espessura menor dos painéis em relação a parede de alvenaria,
resultou em um ganho de área útil 4,20%. A análise revelou que o LSF tem um custo
total 12,22% maior do que a método convencional. O presente trabalho também
destaca a importância de considerar não apenas os custos diretos, mas também os
benefícios específicos de cada método construtivo ao tomar decisões na construção.

Palavras-chave: Steel Frame; Orçamento; Construção; Sustentabilidade; Métodos.

1 Graduando em Engenharia Civil das Faculdades Integradas Aparício Carvalho, FIMCA


Vilhena.
² Graduando em Engenharia Civil das Faculdades Integradas Aparício Carvalho, FIMCA
Vilhena.
3 Professor Orientador do Núcleo de Exatas das Faculdades Integradas Aparício Carvalho,

FIMCA Vilhena.
VI

STEEL FRAME: A BUDGET COMPARISON WITH CONVENTIONAL MASONRY


IN A STANDARD RESIDENCE IN VILHENA.

Eduardo Santos Roncatto¹


Jonas de Jesus Lima²
Felipe Miguel de Almeida³

ABSTRACT

This study compares the costs of the Steel Frame and conventional Masonry
construction methods in a standard residence in Vilhena - RO, using descriptive and
quantitative research. The research was conducted through a budgetary comparison
based on the SINAPI-RO table of August 2023 and proprietary compositions, where a
local Light Steel Frame (LSF) construction company was consulted. Focusing on
substantial differences between the methods, the LSF project was adapted with
specific modulations. Due to the smaller thickness of the panels compared to the
masonry wall, there was a gain in usable area of 4.20%. The analysis revealed that
LSF has a total cost 10.88% higher than the conventional method. This study also
emphasizes the importance of considering not only direct costs but also the specific
benefits of each construction method when making decisions in construction.

Keywords: Steel Frame; Budget; Construction; Sustainability; Methods.

1 Graduando em Engenharia Civil das Faculdades Integradas Aparício Carvalho, FIMCA


Vilhena.
² Graduando em Engenharia Civil das Faculdades Integradas Aparício Carvalho, FIMCA
Vilhena.
3 Professor Orientador do Núcleo de Exatas das Faculdades Integradas Aparício Carvalho,

FIMCA Vilhena.
7

SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 10
2 PROBLEMA DE PESQUISA........................................................................... 11
3 JUSTIFICATIVA .............................................................................................. 11
4 OBJETIVOS .................................................................................................... 12
4.1 OBJETIVO GERAL .......................................................................................... 12
4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ........................................................................... 12
5 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ...................................................................... 12
5.1 ALVENARIA DE VEDAÇÃO CONVENCIONAL .............................................. 13
5.1.1 Propriedades características da alvenaria convencional ................ 13
5.1.2 Estrutura em Concreto Armado ......................................................... 14
5.2 CONCEITOS DE SISTEMAS INOVADORES ................................................. 14
5.2.1 Origem e definição do Steel Frame............................................................... 15
5.2.2 Propriedades características do Steel Frame .............................................. 17
5.2.3. Painéis ............................................................................................................ 20
5.2.3.1. Fechamento vertical ..................................................................................... 22
5.3 ORÇAMENTO ................................................................................................. 24
6 METODOLOGIA ............................................................................................. 26
7 RESULTADOS E DISCUÇÕES ...................................................................... 27
7.1 ETAPAS CONSTRUTIVAS ............................................................................. 35
7.2 LEVANTAMENTO DE QUANTIDADE E CUSTOS .......................................... 35
7.3 COMPARATIVO DE CUSTOS ENTRE OS METODOS .................................. 38
8 CONCLUSÃO ................................................................................................. 44
REFERÊNCIAS......................................................................................................... 45
APÊNDICES ................................................................... Erro! Indicador não definido.
8

LISTA DE FIGURAS
Figura 1 – Estrutura sistema Light Steel Framing ..................................................... 17
Figura 2 - Desenho esquemático de uma residência em light steel framing ............. 18
Figura 3 – Tipos de perfis de aço formados a frio para uso em sistema construtivo
LSF ............................................................................................................................ 19
Figura 4 – Requisitos mínimos para perfis de aço formados a frio............................ 20
Figura 5 – Esquema de Transferência de Cargas à fundação. ................................. 21
Figura 6 – Painel Típico do Sistema LSF. ................................................................. 21
Figura 7 – Composição de uma parede externa. ...................................................... 22
Figura 8 – Composição de uma parede interna. ....................................................... 24
Figura 9 – Projeto Arquitetônico da edificação em estudo. ....................................... 27
Figura 10 – Fachada da edificação em estudo.......................................................... 28
Figura 11 – Tabela de esquadrias. ............................................................................ 28
Figura 12 – Adaptação da planta baixa. .................................................................... 29
Figura 13 – Planta baixa adaptada dentro do grid. .................................................... 30
Figura 14 – Planta de locação dos montantes. ......................................................... 31
Figura 15 – Perfil dos guias e montantes. ................................................................. 32
Figura 16 – Modelagem em 3D Steel Frame............................................................. 33
Figura 17 – Modelagem em 3D Steel Frame............................................................. 33
Figura 18 – Renderização 3D de Steel Frame. ......................................................... 34
Figura 19 – Renderização 3D de Steel Frame. ......................................................... 34
Figura 20 – Comparativo de custos de materiais. ..................................................... 39
Figura 21 – Comparativo de custos de mão de obra. ................................................ 40
Figura 22 – Custo de materiais por etapa Método convencional............................... 41
Figura 23 – Custo de materiais por etapa Steel Frame. ............................................ 42
Figura 24 – Comparativo de custos em ambos os métodos. .................................... 42
9

LISTA DE QUADROS
Quadro 1 - Aspectos de inovação. ............................................................................ 15
Quadro 2 – Etapas construtivas da edificação .......................................................... 35
Quadro 3 – Materiais e seus custos na alvenaria convencional ................................ 36
Quadro 4 – Custo de mão de obra na alvenaria convencional .................................. 36
Quadro 5 – Custo de material no LSF ....................................................................... 37
Quadro 6 – Custo de mão de obra no LSF ............................................................... 38
10

1 INTRODUÇÃO

A construção civil desempenha um papel fundamental na urbanização, pois é


responsável pela criação de infraestruturas e edificações que compõem as cidades.
Existem atualmente diversos sistemas construtivos, como o concreto pré-moldado,
alvenaria estrutural, estrutura metálica, construção off-site e Wood Frame, entre
outras. Portanto, surge a dúvida de qual seria a melhor forma de construir, sendo
necessário avaliar, entre as opções, a escolha do melhor método para o que se
pretende fazer.

Fatores como disponibilidade de material, mão de obra, clima da região e até


cultura local, podem influenciar diretamente na escolha do melhor método construtivo
a ser utilizado. Sendo assim, realizar um estudo para poder avaliar qual a melhor
opção para cada situação.

O método de construção de estrutura de concreto armado com alvenaria de


vedação convencional é o mais utilizado no Brasil segundo dados da edição de 2019
da Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílio (PNAD Contínua), coordenada pelo
IBGE, com cerca de 88,2% das construções de 2018, isso não significa
necessariamente que seja o mais eficiente e econômico. Pois, de acordo com uma
pesquisa publicada em um artigo da editora Atena, detectou que há um desperdício
médio de 9,67% de matérias, considerando argamassa de assentamento de blocos
convencionais, gerando um custo de 12,57% considerando a média de 30% do valor
do material em mão de obra.

Com o advento da tecnologia, a cada ano que se passa, algo novo é criado
ou aprimorado, o que também se reflete na indústria da construção civil. Houve
melhoria dos insumos, desenvolvimento de máquinas e softwares, além de mão de
obra cada vez mais especializada. Além disso, há o desenvolvimento teóricos de
novos métodos construtivos, resultando em uma vasta quantidade de opções, o que
pode gerar incertezas no momento da escolha.

O Steel frame, que é um sistema composto por perfis de aço galvanizado, que
são vedados com placas de madeira, cimentícias, painéis de alumínio composto ou
de gesso, conhecido como Drywall, aparece como uma opção no cenário da
construção civil. Este que é um método construtivo amplamente utilizado na América
do Norte. Segundo a Associação Brasileira da Construção Metálica (ABCEM) em
11

2021, hoje, é utilizado por 84% dos empreiteiros, 90% dos engenheiros e 74% dos
arquitetos norte-americanos.

Com isso, é imprescindível examinar qual o sistema construtivo mais


adequado para o futuro. À medida que o tempo avança, há uma necessidade
crescente pelo uso racional dos recursos naturais devido a sua disponibilidade no
meio ambiente. Portanto, usar métodos convencionais de construção, não se alinha
com as necessidades atuais de aprimorar o consumo desses recursos.

2 PROBLEMA DE PESQUISA

Há a possibilidade de substituir o método de construção atual (alvenaria


convencional com concreto armado) em uma construção residencial de padrão normal
para o Steel Frame, sem aumentar significativamente os custos da obra?

3 JUSTIFICATIVA

A escolha do tema “Steel Frame: Estudo Comparativo Orçamentário com a


Alvenaria Convencional em uma Residência de Padrão Normal em Vilhena - RO”
surge da necessidade de explorar métodos construtivos alternativos que possam
otimizar os custos na construção de residências de padrão normal em regiões de
crescente desenvolvimento urbano como Vilhena.

O sistema construtivo em LSF, baseado na utilização de estruturas metálicas


e painéis pré-fabricados, vem ganhando relevância no cenário da construção civil
devido à sua versatilidade, rapidez de execução e potencial de economia de recursos.
No entanto, ainda é fundamental compreender como esse sistema se posiciona em
termos de custos em relação ao tradicional método construtivo.

Ademais, o estudo proposto através de uma análise quantitativa, busca


contribuir para o avanço do conhecimento na área da construção civil, oferecendo
subsídios concretos para tomadas de decisão por parte de profissionais do setor. Além
disso, poderá servir como referência para futuras pesquisas que se aprofundem em
aspectos específicos dos sistemas construtivos analisados.
12

Portanto, este trabalho se propõe a oferecer uma análise abrangente e


fundamentada, embasada em dados empíricos e análise crítica, que permita uma
avaliação precisa das implicações financeiras na escolha entre o sistema Steel Frame
e a alvenaria convencional em projetos residências.

4 OBJETIVOS

4.1 OBJETIVO GERAL

Realizar um estudo sobre o método de construção Steel Frame (estrutura de


aço galvanizado) com acabamento em placas cimentícia nas paredes externas e
gesso nas internas e comparar os custos com a construção de alvenaria e concreto.
O foco será identificar se há uma economia financeira na utilização Steel Frame na
cidade de Vilhena - RO.

4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS


✓ Comparar um projeto arquitetônico de uma residência padrão normal, com total
de 100,22m²;
✓ Levantar a quantidade e custo de materiais e mão de obra necessários para
executar ambos os modelos;
✓ Definir a partir do estudo, qual é o método construtivo mais econômico para os
projetos avaliado.

5 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A engenharia civil é um campo que abrange uma diversidade de processos
construtivos, administrativos e de materiais de construção. A partir de seu
aparecimento e com sua evolução, ela vem investigando a melhoria e a
especialização de técnicas e de materiais. Com o estudo e a pesquisa de inúmeros
profissionais, busca-se o conhecimento indispensável para tornar a construção civil
cada vez mais sustentável e econômica.

Com a dada primazia de políticas habitacionais já empregadas no Brasil e no


mundo, a construção civil se vê no meio das atenções diante de algumas economias,
isto se dá por meio do fato de que o grande custo gerado para se construir, é
proporcional a quantidade de insumos necessários para tal atividade ou método
construtivo, mais com o emprego de conhecimentos científicos sobre os materiais
13

constituintes da cadeia produtiva da construção civil poderá então ser reduzido diz
Filho (2005).

5.1 ALVENARIA DE VEDAÇÃO CONVENCIONAL

A alvenaria de vedação, em conjunto com a estrutura de concreto armado, é


amplamente utilizada na construção civil. Nesse método construtivo, as paredes de
alvenaria têm a função de compartimentar espaços, preenchendo os vão de estruturas
de concreto armado, aço ou outras estruturas. Portanto, sua capacidade de suporte
está limitada apenas ao peso próprio e às cargas de utilização (THOMAZ; FILHO;
CLETO E CARDOSO, 2009).

A alvenaria pode ser utilizada para vários tipos de elementos, como paredes e
muros, entre outros. Esses elementos podem ou não ter funções estruturais. No caso
da alvenaria de vedação, ela não é dimensionada para suportar cargas verticais que
excedam seu próprio peso, isso fica a cargo da estrutura de concreto armado. As
paredes utilizadas como elementos de vedação devem atender a propriedades
importantes, tais como resistência mecânica, isolamento térmico e acústico,
resistência ao fogo, durabilidade e estanqueidade (MILITO, 2009).

Com isso, torna-se comum e amplamente conhecido por profissionais da


construção civil o uso desse método. No entanto, é importante considerar que nem
sempre é a única opção disponível e mais viável, dependendo da situação específica.
Existem alternativas construtivas, sendo essencial que os profissionais da área
estejam abertos a avaliar diferentes soluções construtivas.

5.1.1 Propriedades características da alvenaria convencional


Segundo o que diz IPT (2009), a alvenaria de vedação pode ser executada com
diversos tipos de blocos, que é um componente vazado com formato prismático,
normalmente empregado com os furos dispostos horizontalmente.

As espessuras das paredes de alvenaria variam de acordo com o tamanho dos


blocos cerâmicos usados, como os de 4, 6 e 8 furos, com espessuras de 8 cm a 15
cm.

Cassar (2008), nos diz que o processo construtivo de uma edificação é


complexo e devem ser tomadas precauções, seja nas áreas do projeto quanto na
execução, portanto existem normas a serem seguidas para a segurança do edifício.
14

O projeto de alvenaria convencional pode ser executado por blocos cerâmicos,


levando em necessidade a utilização e a importância de seguir normas de segurança,
como a NBR 15270-1, que define requisitos para blocos cerâmicos em alvenaria.

Em relação à conformidade da paginação das paredes com o posicionamento dos


tubos, eletrodutos, tomadas e entre outros elementos, é necessário que se tenha
muito cuidado, para que, na medida do possível, seja evitado o máximo de cortes na
alvenaria (IPT, 2009).

5.1.2 Estrutura em Concreto Armado


A estrutura de concreto armado é uma técnica amplamente utilizada na
construção civil, caracterizada pelo uso combinado de concreto e aço. Essa
combinação visa tirar vantagem das características de resistência à compressão do
concreto e da resistência à tração do aço, proporcionando uma estrutura robusta e
durável.

O concreto armado surgiu no século XIX na Europa, a fim de resolver um


problema muito grave encontrado naquela época, que era a fraca resistência à tração
do concreto como pedra artificial, fazendo com que as estruturas tivessem pequenos
vãos entre os pilares (BOTELHO, 2006).

Características do concreto armado:

O concreto armado alia as qualidades do concreto (baixo custo,


durabilidade, boa resistência à compressão, ao fogo e à água) com as do aço
(ductibilidade e excelente resistência à tração e à compressão), o que permite
construir elementos com as mais variadas formas e volumes, com relativa
rapidez e facilidade, para os mais variados tipos de obra. (BASTOS, P. S. S.
Fundamento do Concreto Armado: notas de aula. Bauru: Universidade
Estadual Paulista, 2006, p. 01-02)

5.2 CONCEITOS DE SISTEMAS INOVADORES

O conceito inovação dentro da engenharia civil busca apresentar novas


tecnologias e novas culturas para a sociedade, tanto em forma de trabalho, materiais
alternativos, ferramentas e convencimento de optar por outros métodos inovadores.
Dentre isso, deve-se levar em conta alguns aspectos e características que se tornam
essenciais para a viabilização desse “método novo”, como podemos ver na Tabela 01
ABCEM (2021).
15

Quadro 1 - Aspectos de inovação.

O sistema deve apresentar uma economia de tempo de


execução de obra se comparado ao sistema convencional
Rapidez
devido ao menor número de etapas.
Precisa apresentar um padrão de qualidade igual ou superior
as demais construções, no que diz respeito à durabilidade e
Qualidade
segurança.
A construção deve apresentar um ambiente de trabalho mais
limpo e que tenha menos geração de resíduos sólidos e uso
Sustentabilidade
de recursos naturais.
A junção de todas as especificidades de qualquer que seja o
sistema inovar deve apresentar um resultado econômico
Economia
considerável, para que os seus processos sejam difundidos e
financeira
o sistema seja exequível.
Fonte: ABCEM (2021).

O Atualmente, existem diversos métodos de construção, onde cada qual tem


suas características e insumos base, como tijolo, concreto, aço, madeira e outros.
Entretanto, para cada obra é um caso que deve ser analisado e definido qual é mais
viável, considerando o custo, segurança, prazo de entrega e qualidade. A união dos
fatores mencionados, junto com as características especificas de cada obra, será o
motivo de escolha do sistema a ser utilizado na obra (PEREIRA ET AL., 2021).

A criação de novos métodos construtivos alternativos foi de grande


importância para a contribuição de redução de resíduos no setor da construção civil.
Levando em consideração que todo o processo se concluiu devido à evolução e
desenvolvimento tecnológico, diversos materiais ganharam notoriedade dentro da
construção, ampliando o mercado de fornecedores, construtoras. Consequentemente,
isso levou a uma concorrência que exige cada vez mais custos, segurança, conforto,
praticidade e sustentabilidade (BATISTA, 2022).

5.2.1 Origem e definição do Steel Frame

O sistema conhecido também como Light Steel Framing teve sua origem em
meados do século XIX. De forma fundamental, a grande demanda de novas
habitações, recorrentes as catástrofes que acontecia na região dos Estados Unidos,
era de grande intensidade. Por esse motivo, optou-se pela utilização de construções
mais rápidas e econômicas, levando ao desenvolvimento desse novo método.
16

O Light Steel Frame (LSF) é uma evolução do Wood Framing. Seu surgimento
foi resultante de um grande aumento na inflação da madeira em 1990, onde chegou a
quase 100% de aumento no valor, de acordo com Shull e Zager (1994). Além disso,
após a segunda guerra mundial, a produção de aço era altíssima. E devido ao fato de
o Wood Framing causar um cenário de desmatamento, pois sua matéria prima é a
madeira, foi o contexto perfeito para a criação do LSF. Assim, foram oferecidas
construções com aço galvanizado, mais baratas e rápidas.

Nesse sentido, busca-se melhorar o revestimento acústico e térmico,


aumentando a vida útil da obra, gerando menos resíduos da construção, acelerar o
tempo de finalização, entre outros. O LSF possibilita uma melhor organização de
etapas e controle de entrada e saída de insumos utilizado na obra (LAGOA ET AL.,
2021).

Rocha (2017) cita o termo “light” na nomenclatura do sistema, que


significa leve. Uma das principais propriedades do LSF é a redução de peso na
edificação, em que, ao invés de um esqueleto de concreto, é totalmente de aço. Além
disso, está relacionado a uma melhor organização dos canteiros, pois é uma forma
construtiva a seco, conhecida como Drywall, dispensando o uso de concreto e cimento
e redução da mão de obra.

O LSF chegou ao Brasil na década de 1990 e representa menos de 3% das


edificações do país, o que é considerado percentual muito baixo, considerando que o
Brasil é um dos grandes produtores de aço. Esses resultados são consequência de
baixo conhecimento da população sobre o método em estudo. No entanto, segundo
pesquisas do Centro Brasileiro da Construção em Aço, CBCA (2020) e da Associação
Brasileira da Construção Metálica, ABCEM (2021), esse sistema continua em
evolução, mesmo em momentos de crise pós pandemia.
17

Figura 1 – Estrutura sistema Light Steel Framing

Fonte: Engenharia360 (2015).

5.2.2 Propriedades características do Steel Frame

O Steel frame, segundo Crasto; Freitas e Santiago, “é um sistema construtivo


de concepção racional, que tem como principal característica uma estrutura
constituída por perfis formados a frio de aço galvanizado” onde estes perfis formam
toda a estrutura da edificação, conforme é possível visualizar na figura 2.
18

Figura 2 - Desenho esquemático de uma residência em light steel framing

Fonte: Manual de Construção em Aço, Steel Framing: Arquitetura, Pg. 14.

Segundo os autores é necessário destacar os seguintes elementos e suas


respectivas definições, que são essenciais para uma construção em LSF:

• Bloqueador: Utilizado como travamento horizontal de montantes e vigas;

• Cantoneira: perfil utilizado para fazer conexões de elementos;

• Fita de aço Galvanizado: Utilizada como contraventamento de painéis de


parede, piso e cobertura, também como travamento horizontal de vigas
de piso ou cobertura, e quando combinada com os bloqueadores e
utilizadas na horizontal, diminuem a altura de flambagem dos montantes;

• Guia: Utilizada na base e topo dos montantes formando os painéis;

• Montante: Perfil vertical que compõe os painéis estruturais formando as


paredes;
19

• Ombreira: Perfil vertical usado como apoio das vergas nas aberturas;

• Ripa: Perfil utilizado para apoio das telhas na cobertura;

• Sanefa: Perfil responsável por ligas as extremidades das vigas de piso;

• Viga: Perfis utilizados horizontalmente formando as lajes;

• Verga: Perfil estrutural utilizado na parte superior de aberturas como


janelas e portas

Há diferentes perfis de aço que são utilizados, sendo os que possuem


seção transversal tipo U, Ue, Cantoneira e Cartola, e devem ser utilizados para
diferentes aplicações, na qual é definida pela ABNT NBR 16970-1: 2022, conforme a
figura 03 e seus requisitos mínimos na figura 04.

Figura 3 – Tipos de perfis de aço formados a frio para uso em sistema construtivo LSF

Fonte: NBR 16970-1: 2022, Pg. 16.


20

Figura 4 – Requisitos mínimos para perfis de aço formados a frio

Fonte: NBR 16970-1:2022, Pg. 17.

5.2.3. Painéis

O método construtivo LSF apresenta uma dupla função em seus painéis:


Estrutural e suporte para a vedação. Na Função estrutural, esses painéis
desempenham o papel crucial de transmitir tanto os esforços horizontais (ventos e
sismos) quanto os esforços verticais (carga de uso e peso próprio) diretamente para
a fundação. A importância do alinhamento preciso dos montantes de cada painel não
pode ser subestimada, pois este alinhamento é crucial para evitar excentricidades nas
cargas, especialmente em casos de múltiplos pavimentos (CRASTO; FREITAS E
SANTIAGO, 2012).
21
Figura 5 – Esquema de Transferência de Cargas à fundação.

Fonte: Manual Steel Framing: Arquitetura (2012, p.32).

Para os autores, a modulação é a distância de que são espaçados os


montantes, podendo variar de 400 a 600mm ou ainda, quando houver cargas atuantes
muito elevadas, como caixa d’água, espaçadas em 200mm.
Figura 6 – Painel Típico do Sistema LSF.

Fonte: Manual Steel Framing: Arquitetura (2012, p.33).


22

5.2.3.1. Fechamento vertical

Os fechamentos verticais são componentes fixados na parte externa da


estrutura. A integração desses fechamentos com os conjuntos de painéis compõe a
vedação tanto interna quanto externa da edificação. Essa vedação é crucial não
apenas para a estética, mas também desempenha um papel significativo em termos
de isolamento térmico, acústico e resistência a intempéries.

Para Crasto, Freitas e Santiago (2012), as placas mais comumente utilizadas


como fechamento externos, são as placas de OSB (Oriented Strand Board), as placas
cimentícias e as placas de Gesso Acartonado (Drywall) para fechamentos internos.

Portanto o fechamento externo tem os seguintes componentes:

Figura 7 – Composição de uma parede externa.

Fonte – InovaCivil.
23

Onde:
Estrutura: São os Montantes, Guias e demais perfis de aço galvanizado
tratado com anticorrosivo.
Isolamento termoacústico: Pode ser uma lã de Vidro, lã de PET ou lã de
rocha, sendo mais comuns o uso dos dois primeiros. É aplicada dentro dos painéis,
como se fosse um “recheio”.
OSB (Oriented Strand Board): É composta por tiras de madeiras em
camadas alternadas e orientadas em direções especificas, formando uma placa rígida
e resistente.
Membrana: Impede a entrada da umidade, mas permite a transpiração da
edificação. Assim, serve principalmente para evitar a formação de mofo e de
infiltrações.
Placa cimentícia: utilizada para planificar e para evitar possíveis
deformações por variação de temperatura.
Base Coat: Se refere à camada inicial de um sistema de revestimento,
responsável pela impermeabilização, sendo aplicada para uniformizar e fazer as
juntas da placa cimentícia desaparecerem, adicionando aderência para o
revestimento subsequente.
Acabamento: Pode ser textura, porcelanato, pintura, pedras etc.
O fechamento interno e externos do sistema construtivo LSF tem
características diferentes devido às exigências especificas de cada lado da estrutura.
Por ser um sistema com uma abordagem modular, permite a adaptação de cada
componente para atender a requisitos específicos, proporcionando eficiência e
flexibilidade na construção, porém os fechamentos internos costumam ter a seguinte
composição:
24

Figura 8 – Composição de uma parede interna.

Fonte – InovaCivil.

Diferente do fechamento interno, as paredes internas, por terem menor


função estruturural e por não estarem expostas à interperies, não há na sua
composição o OSB, Placa cimentícia e o Base coat.
Os elementos diferentes que constituem o fechamento interno são:
Gesso Acartonado: Também conhecido como Drywall, que é uma placa com
miolo de gesso natural e revestido por papel cartonado, conferindo assim resistencia
e proteção ao gesso.
Massa Niveladora: um acabamento para as placas de gesso. É uma massa
aplicada na parede, garantindo impermeabilização e unificação das placas.

5.3 ORÇAMENTO

O orçamento de obra é uma etapa fundamental no processo de construção


civil. Ele consiste na estimativa de todos os custos envolvidos na execução de um
25

projeto, desde a compra de matérias até a contratação de mão de obra, segundo


Sampaio, “o orçamento é o cálculo dos custos para executar uma obra ou um
empreendimento, quanto mais detalhado, mais se aproximará do custo real”

Para elaborar um orçamento de obra, é necessário levar em consideração


diversos fatores, como o tipo de construção, a localização do terreno, a dimensão da
obra, as especificações técnicas, dentre outros, conforme cita Cardoso (2009), “O
orçamento é a expressão quantitativa de um plano de ação e um auxílio à
coordenação e controle”, com isso, o orçamento de obra também é uma ferramenta
de controle e gestão de obra.

5.3.1.Sinduscon

O SINDUSCON é uma sigla que se refere ao “Sindicato da Indústria da


Construção Civil”. Trata-se de uma organização sindical que representa e congrega
empresas e empresários do setor da construção civil em determinada região ou país.
Tem como objetivo promover e defender os interesses do setor, além de buscar o
desenvolvimento sustentável e aprimoramento das atividades relacionadas à
construção.

5.3.1.1. Padrão normal

Segundo o SINDUSCON, uma residência unifamiliar de padrão normal, deve


conter, 1 pavimento, com 3 dormitórios, sendo um suíte com banheiro, banheiro social,
sala, circulação, cozinha, área de serviço com banheiro e varanda (abrigo para
automóvel).

5.3.2.SINAPI

O SINAPI (Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção


Civil) é uma ferramenta importantíssima para o desenvolvimento de um bom
orçamento de obras, pois é um sistema desenvolvido pelo governo brasileiro, em
parceria com a Caixa Econômica Federal e o Instituto de Geografia e Estatística
(IBGE), tendo como principal finalidade fornecer uma referência de custos para o setor
da construção civil.
26

6 METODOLOGIA

O estudo se caracteriza como uma pesquisa descritiva e quantitativa. A


pesquisa descritiva tem como objetivo principal a apresentação das características de
uma determinada população, fenômeno ou o estabelecimento de relações entre
variáveis. Neste caso, buscou-se descrever e comparar os custos associados à
utilização dos métodos construtivos Steel Frame e Alvenaria Convencional em uma
residência de padrão normal em Vilhena - RO.

Para o comparativo de custos entre os sistemas construtivos, foi analisada a


implementação de uma residência unifamiliar de padrão normal, com uma área total
de 100,22 metros quadrados (m²).

O presente trabalho foi feito em três etapas distintas. Onde primeiramente,


consistiu em uma pesquisa bibliográfica sobre os métodos construtivos, detalhando
vários aspectos de cada método construtivo, como por exemplo a origem, importância
e características. Posteriormente foi feito o levantamento dos insumos a partir do
projeto base definido previamente, onde teve que fazer alguns ajustes para poder ser
utilizado em cada sistema construtivo. E por fim foram comparados os resultados
obtidos na planilha orçamentária de cada sistema construtivo, definindo assim qual é
o mais econômico financeiramente.

Para a avaliação dos custos, foi adotado o custo unitário conforme a tabela
SINAPI-RO não desonerada referentes a agosto de 2023. O SINAPI, disponibilizado
pela Caixa Econômica Federal, é uma fonte confiável e abrangente de informações
sobre custos e índices. Esta avaliação compara o uso do método LSF com placa
cimentícia para vedação externas e placa de gesso acartonado para vedação interna
com o método convencional de concreto armado, empregando blocos cerâmicos para
vedação.

No escopo deste estudo, foram considerados apenas os processos que


demonstram diferenças substanciais entre os métodos construtivos. Etapas comuns
a ambos os métodos foram avaliadas com custos equivalentes. O Quadro 1,
apresentado abaixo, esquematiza as fases construtivas que diferem entre os métodos
e que foram utilizadas para o cálculo do orçamento.
27

7 RESULTADOS E DISCUÇÕES

A análise de dados foi realizada através do projeto residencial de padrão normal


cedido pelo Engenheiro Civil e orientador da turma Felipe Miguel de Almeida, que será
executada na cidade de Vilhena – RO, no método construtivo convencional que leva
alvenaria como vedação e concreto armado para a estrutura. A planta baixa da
edificação é apresentada na figura abaixo, contendo as suas dimensões e separação
de ambientes.

Figura 9 – Projeto Arquitetônico da edificação em estudo.

Fonte: Projeto elaborado pelo engenheiro Civil Felipe Miguel de Almeida CREA n° 38955 D/MT.
28

A figura a seguir apresenta a fachada da edificação renderizada.

Figura 10 – Fachada da edificação em estudo.

Fonte: Projeto elaborado pelo engenheiro Civil Felipe Miguel de Almeida CREA n° 38955 D/MT.

O quadro de esquadrias na figura 11, apresenta as dimensões e quantidades


de portas e janelas da edificação.

Figura 11 – Tabela de esquadrias.

Fonte: Projeto elaborado pelo engenheiro Civil Felipe Miguel de Almeida CREA n° 38955 D/MT.

No sistema construtivo em LSF, como citado anteriormente, tem como padrão


sua modulação dos painéis a distância de 400mm à 600mm de um montante a outro.
E as placas cimentícias e placas de gesso acartonados, que iram revestir os painéis
tem dimensões de 1x20m x 2,40m e 1,20m x 1,80 respectivamente, portanto, para
29

não houver gastos com recortes de placas, se faz necessário algumas modificações
no projeto, conforme a figura a seguir.

Figura 12 – Adaptação da planta baixa.

Fonte: Autores.

Com isso a planta baixa ficou conforme a figura a seguir, seguindo o grid
(Malha), onde foi definido os espaçamentos dos ambientes através de
distanciamentos multiplicáveis pelos valores de 400mm, 600mm e 1200mm.
30

Figura 13 – Planta baixa adaptada dentro do grid.

Fonte: Autores.

Pode se observar que a planta baixa agora está com todas as suas paredes
posicionadas sendo passadas pelo grid, fazendo com que se tenha uma melhor
utilização dos materiais do sistema LSF. E apesar das mudanças, a planta ficou com
100,29m² de área total, totalizando um aumento de 0,069%, sendo assim mantendo
suas características e dimensões basicamente intactas.

Com isso, foi elaborado uma planta de locação dos montantes na estrutura,
conforme a figura a seguir.
31

Figura 14 – Planta de locação dos montantes.

Fonte: Autores.

Onde, as linhas azuis representam a locação dos guias e os objetos


representados em lilás está indicando a locação dos montantes, onde, os montantes
dos painéis externos estão espaçados em 400mm, pois exige de uma estrutura mais
resistente, e os painéis internos, os montantes estão espaçados em 600mm. Os guias
são em perfil U, U90, com dimensões de 92x39 e tn (espessura do aço) de 0,95mm e
os montantes são todos em perfil Ue, M90 com dimensões de 90x39x12, também com
tn (espessura do aço) de 0,95mm, conforme ilustra a figura 15.
32

Figura 15 – Perfil dos guias e montantes.

Fonte – Autores.

Pode se notar também, que devido a menor dimensão dos guias e montantes
em relação a alvenaria de blocos cerâmicos, houve um ganho de área útil (todas as
áreas internas somadas) no imóvel, que era de 88,14m² e foi para 91,85m², totalizando
um aumento significativo de 4,20%.

Para a realização do orçamento dos demais elementos da estrutura da


residência em LSF, foi elaborado um Modelagem 3D, em Sketchup, versão 2023, com
o auxílio do plugin SketchFramer, e posteriormente renderizado no Lumion 12 com
auxílio do acadêmico da FIMCA - Vilhena Adrian Damasceno. A modelagem é
mostrada nas figuras 16 e 17 e a renderização nas figuras 18 e 19.
33

Figura 16 – Modelagem em 3D Steel Frame.

Fonte: Autores.

Os guias e montantes estão na cor vermelha, os entre pisos estão na cor verde
e as treliças do telhado e as treliças de suporte as platibandas estão na cor azul.

Figura 17 – Modelagem em 3D Steel Frame.

Fonte: Autores.
34

Figura 18 – Renderização 3D de Steel Frame.

Fontes: Autores e Adrian Damasceno.

Figura 19 – Renderização 3D de Steel Frame.

Fontes: Autores e Adrian Damasceno


35

7.1 ETAPAS CONSTRUTIVAS

As exigências para ambos os métodos foram identificadas e arranjadas no


Quadro 3, seguindo as fases de construção da estrutura.

Quadro 2 – Etapas construtivas da edificação

Etapas Alvenaria Convencional Steel Frame


Radier com 15cm de
Fundação Radier com 15cm de espessura
espessura
Perfis em aço como montantes e
Pilares e vigas em concreto
Estrutura e guias revestido de isolamento
armado, e vedação em tijolos
vedação acústico, placas OSB, placas
cerâmicos de 8 furos
cimentícias.

Isolamento termoacústico,
Revestimento Massa única para recebimento
Gesso acartonado, massa
Interno de pintura
niveladora, acabamento

Isolamento termoacústico, OSB,


Revestimento Massa única para recebimento
Membrana, Placa cimentícia,
Externo de pintura
base coat, acabamento
Contrapiso de 5cm de
Piso Contrapiso de 5cm de espessura
espessura
Estrutura de madeira, manta Estrutura de aço, manta térmica,
Cobertura térmica, telha termoacústica, telha termoacústica, calhas e
calhas e rufos rufos

Fontes: Autores

Cada fase apresenta seu tipo de serviço exclusivo, mão de obra e materiais
que foi levantado e agrupado em conjuntos a seguir, assim tornando mais fácil a
compreensão das informações de maneira abrangente.

7.2 LEVANTAMENTO DE QUANTIDADE E CUSTOS

A partir do projeto foram feitos levantamentos de quantitativo de material


necessário para o serviço preliminar, infraestrutura, superestrutura, alvenaria de
vedação, piso e cobertura. Logo após identificando as composições e insumos na
tabela do SINAPI de agosto de 2023, para chegar a um valor final de orçamento. Com
finalidade de um melhor entendimento separamos o valor total final em mão de obra
utilizada e material utilizado, conforme apresentado nos Quadros 4 e 5 a seguir.
36

Quadro 3 – Materiais e seus custos na alvenaria convencional

ETAPA DESCRIÇÃO PREÇO TOTAL


PRELIMINAR (VALOR MATERIAL)
COMPACTAÇÃO R$ 9,04
INFRAESTRUTURA (VALOR MATERIAL)
EXECUÇÃO RADIER R$ 27.359,06
ARRANQUE DE PILAR R$ 1.068,09
SUPERESTRUTURA (VALOR MATERIAL)
CONCRETO R$ 4.911,24
ARMAÇÃO DE AÇO R$ 6.801,75
FORMA R$ 4.124,80
LAJE R$ 2.967,33
ALVENARIA (VALOR MATERIAL)
VEDAÇÃO R$ 9.935,52
MASSA ÚNICA R$ 7.832,81
VERGAS E CONTRA VERGAS R$ 2.304,33
PISO (VALOR MATERIAL)
CONTRAPISO R$ 5.539,16
COBERTURA (VALOR MATERIAL)
COBERTURA TERMOACUSTICA R$ 18.843,73
CALHA R$ 1.536,73
RUFO R$ 3.699,20
MANTA TERMICA R$ 1.237,75
ESTRUTURA DE MADEIRA TELHADO R$ 9.387,24
VALOR GERAL MATERIAL = R$ 107.557,77

Fontes: Autores
Quadro 4 – Custo de mão de obra na alvenaria convencional

ETAPA DESCRIÇÃO PREÇO TOTAL


PRELIMINAR (VALOR MÃO DE OBRA)
ESCAVAÇÃO R$ 1.824,44
COMPACTAÇÃO R$ 390,12
INFRAESTRUTURA (VALOR MÃO DE OBRA)
EXECUÇÃO RADIER R$ 517,14
ARRANQUE DE PILAR R$ 298,98
SUPERESTRUTURA (VALOR MÃO DE OBRA)
CONCRETO R$ 281,42
ARMAÇÃO DE AÇO R$ 2.484,79
FORMA R$ 5.900,00
LAJE R$ 298,03
ALVENARIA (VALOR MÃO DE OBRA)
VEDAÇÃO R$ 16.351,48
MASSA ÚNICA R$ 5.879,94
VERGAS E CONTRA VERGAS R$ 436,25
37

PISO (VALOR MÃO DE OBRA)


CONTRAPISO R$ 975,14
COBERTURA (VALOR MÃO DE OBRA)
COBERTURA TERMOACUSTICA R$ 262,24
CALHA R$ 267,72
RUFO R$ 561,95
MANTA TERMICA R$ 820,40
ESTRUTURA DE MADEIRA TELHADO R$ 3.650,65
VALOR GERAL MÃO DE OBRA = R$ 41.200,68

Fontes: Autores

Esses valores de material e mão obra são encontrados nas composições da


própria SINAPI, onde é detalhado separadamente o valor de cada item, além de
mostrar custos de equipamentos como vibradores e guinchos elétricos.

Foram feitos também levantamentos para o método de LSF, com a finalidade


de comparar os custos finais e verificar se existe uma economia financeira. Para esse
detalhamento utilizou-se o mesmo projeto, entretanto com etapas construtivas
diferentes como fundação, estrutura de contenção, vedação de paredes, contrapiso e
cobertura. Os valores obtidos foi através de SINAPI, e pesquisa feita diretamente na
empresa BROSCO CONSTRUTORA, situada na Avenida Luiz Maziero, n° 3895, com
CNPJ: 50.032.163/0001-24, responsável em executar serviços dessa metodologia. O
cálculo de frete foi executado através do site da Agência Nacional de Transporte
Terrestre (ANTT), levando em consideração que sairá de Arujá –SP para destino em
Vilhena – RO. Os Quadros 6 e 7 a seguir demonstrara o valor detalhado do custo de
material e mão de obra.

Quadro 5 – Custo de material no LSF

ETAPA DESCRIÇÃO PREÇO TOTAL


PRELIMINAR (VALOR MATERIAL)
COMPACTAÇÃO R$ 9,04
INFRAESTRUTURA (VALOR MATERIAL)
EXECUÇÃO RADIER R$ 27.359,06
SUPERESTRUTURA E VEDAÇÃO (VALOR MATERIAL)
PAINEL ESTRUTURAL EXTERNO R$38.018,82
PAINEL ESTRUTURAL INTERNO R$4.222,77
PAINEL ESTRUTURAL EXTERNO
R$24.879,31
PLATIBANDA
PISO (VALOR MATERIAL)
CONTRAPISO R$ 5.539,16
COBERTURA (VALOR MATERIAL)
38

COBERTURA TERMOACUSTICA R$ 18.843,73


CALHA R$ 1.536,73
RUFO R$ 3.699,20
MANTA TERMICA R$ 1.237,75
ESTRUTURA DE AÇO R$ 16.389,58
FRETE (VALOR MATERIAL)
VALOR DE FRETE R$ 10.050,02
VALOR GERAL MATERIAL = R$ 151.785,17

Fontes: Autores

Quadro 6 – Custo de mão de obra no LSF

ETAPA DESCRIÇÃO PREÇO TOTAL


PRELIMINAR (VALOR MÃO DE OBRA)
ESCAVAÇÃO R$ 1.824,44
COMPACTAÇÃO R$ 390,12
INFRAESTRUTURA (VALOR MÃO DE OBRA)
EXECUÇÃO RADIER R$ 517,14
SUPERESTRUTURA (VALOR MÃO DE OBRA)
PAINEL ESTRUTURAL EXTERNO R$ 4.664,77
PAINEL ESTRUTURAL INTERNO R$ 949,75
PAINEL ESTRUTURAL EXTERNO
R$ 2.806,78
PLATIBANDA
PISO (VALOR MÃO DE OBRA)
CONTRAPISO R$ 975,14
COBERTURA (VALOR MÃO DE OBRA)
COBERTURA TERMOACUSTICA R$ 262,24
CALHA R$ 267,72
RUFO R$ 561,95
MANTA TERMICA R$ 820,40
ESTRUTURA DE AÇO R$ 1.109,64
VALOR GERAL MÃO DE OBRA = R$ 15.150,09

Fontes: Autores

As informações coletadas passaram por análise comparativa, utilizando


gráficos e tabelas, baseando-se nos dados adquiridos do embasamento teórico.

7.3 COMPARATIVO DE CUSTOS ENTRE OS METODOS

Neste presente trabalho, o método construtivo convencional com alvenaria


demonstra uma vantagem financeira significativa em termos de custos de materiais,
totalizando R$ 107.557,77, em comparação com o LSF, que atinge R$ 151.785,17. A
39

economia associada à escolha da alvenaria convencional neste aspecto é de R$


44.227,40, totalizando um expressivo valor de 29,14% de economia conforme
representa o gráfico da figura 20.

Figura 20 – Comparativo de custos de materiais.

Comparativo de Custos de Materiais


160000

140000

120000

100000

80000

60000

40000

20000

0
Custo de materiais

Metodo Convencional Steel Frame

Fontes: Autores

Essa economia substancial pode ser atribuída, em partes, aos materiais mais
acessíveis e convencionais usados na Alvenaria, como tijolos cerâmicos e concreto
armado, em comparação com os materiais especializados e tecnologicamente
avançados necessários para o LSF, como perfis de aço, placas OSB e cimentícias. O
valor referente ao frete é de suma importância, pois se desconsideramos, o valor irá
reduzir para R$ 34.177,38, totalizando uma diferença de 24,11%

Porém, quando o quesito é custo total de mão de obra, o LSF apresenta um


custo baixo de R$ 15.150,09, enquanto a método convencional custa R$ 41.200,68,
resultando em uma diferença de R$ 26.050,59, uma economia de 66,23%, quando
optante pelo LSF, conforme gráfico da figura abaixo.
40

Figura 21 – Comparativo de custos de mão de obra.

Comparativo de custos de mão de obra


45000

40000

35000

30000

25000

20000

15000

10000

5000

0
Custo de Mão de Obra

Metódo Convencional Steel Frame

Fontes: Autores

O custo da mão de obra do método LSF, foi baseado no custo de mão de obra
para a construção de paredes de drywall, pegando os valores referentes a esta mão
de obra na tabela SINAPI - RO, pois apesar de ser métodos diferentes, consistem no
mesmo padrão de montagem. Com isso a economia na mão de obra associada ao
LSF pode ser atribuída à eficiência construtiva desse método, que envolve processos
mais rápidos e menos intensivos em mão de obra do que a construção tradicional em
alvenaria.

Consequentemente, faz-se necessário a análise de como é constituído o valor


total da obra para cada método construtivo. Buscando uma melhor compreensão
criou-se um gráfico separado para cada método, assim facilitando o entendimento e
detalhando os custos e suas respectivas porcentagem no valor total da construção,
conforme é apresentado no gráfico da figura 22.
41

Figura 22 – Custo de materiais por etapa Método convencional.

Custo de materiais por etapa Método convencional


Preliminar
0%
Infraestrutura
Cobertura 26%
32%

Piso Superestrutura
5% 18%

Alvenaria
19%

Preliminar Infraestrutura Superestrutura Alvenaria Piso Cobertura

Fontes: Autores

Percebe-se que, a maior parte dos custos da obra está na estrutura, atribuindo
valor de 44% do custo total de material da obra, seguindo pela alvenaria, que
representa 19%. Sendo essas etapas, as quais geram maior diferença de uma
construção para a outra em LSF, demostrando o motivo pelo qual foi selecionado
como foco do estudo.

Também na construção em LSF, a estrutura composta pelos painéis gera os


maiores custos em materiais. Diferentemente do método anterior, os painéis
desempenham função estrutural, integrando a superestrutura e a vedação como
partes da mesma parcela. Considerando que a estrutura em aço galvanizado,
parafusos e a placa OSB compõem a superestrutura, enquanto o restante dos
insumos dos painéis contribui para a vedação, o gráfico demonstra que a
superestrutura representa 25% do material, enquanto a vedação corresponde a 19%,
totalizando 44% do custo geral de materiais.
42

Figura 23 – Custo de materiais por etapa Steel Frame.

Custos de materiais por etapa Steel Frame


Piso
4%

Cobertura
27%
Superestrutura e
vedação
44%
Superestrutura Vedação
25% 19%

Infraestrutura
18%
Preliminar e Frete
7%
Preliminar e Frete Infraestrutura Cobertura Piso Superestrutura Vedação

Fontes: Autores

Por fim, para se ter uma visão do âmbito geral, é possível analisar todos os
custos incluídos no processo da construção, incluindo o valor da mão de obra,
podendo assim perceber a real diferença entre os métodos, conforme o gráfico da
figura 24.

Figura 24 – Comparativo de custos em ambos os métodos.

Piso

Coberetura

Vedação

Superestrutura

Infraestrutura

Logistica

Preliminar

0 5000 10000 15000 20000 25000 30000 35000 40000 45000 50000

Steel Frame Método convencional

Fontes: Autores
43

A partir deste gráfico, percebe-se que apenas as etapas preliminares e o piso


não sofreram interferência, mas as demais passaram por modificações, que são:

• Logística: Devido a necessidade de transporte dos insumos essenciais


para a construção do método em LSF, foi necessária esta etapa
exclusiva para este método, questão esta, que está intrinsecamente
relacionado ao desenvolvimento industrial da cidade de Vilhena, pois a
matéria prima não se encontra na região.
• Infraestrutura: Para este estudo, foi utilizado o tipo de fundação para os
dois métodos construtivos, porém, houve uma diferença pequena de
valores, pois no método convencional, é necessário deixar os arranques
dos pilares da construção.
• Superestrutura: Esta etapa foi onde ocorreu a maior diferença de custo
entre os métodos, onde, o LSF teve o valor maior, devido a
industrialização dos componentes e a menor quantidade do material no
mercado da construção.
• Vedação: Houve também uma diferença grande entre os métodos, onde
também pode ser atribuída, em parte, aos materiais mais acessíveis e
convencionais, como os tijolos cerâmicos e o cimento pozolânico.
• Cobertura: O valor da cobertura também aumentou, devido a estrutura
ser de toda em aço, diferentemente do método convencional que foi
utilizada como base estrutura em madeira, gerando uma diferença
somente neste insumo de R$ 7.002,34.

No geral, verifica-se que o valor do LSF apresenta uma menor vantagem


financeira, sendo R$ 18.176,81 mais caro, totalizando 12,22% a mais do que o valor
do método construtivo convencional. Entretanto, é importante notar que a elaboração
de orçamento, muitas vezes, não leva em consideração o tempo de execução da obra,
no qual a entrega antecipada do imóvel destaca-se como um fator adicional relevante
que não foi considerado. Portanto, para uma análise abrangente, é importante
examinar outros elementos.
44

8 CONCLUSÃO

A análise comparativa entre o método construtivo Steel Frame e os métodos


convencionais de alvenaria e concreto revela nuances essenciais na decisão sobre
qual abordagem adotar na construção de residências. Ao avaliar a alvenaria
convencional, destaca-se a vantagem financeira substancial em termos de custo total
de materiais. Contudo, essa economia direta é contrabalançada pela eficiência
construtiva e pelos custos de mão de obra mais elevados associados a esse método
tradicional.
O Steel Frame, por outro lado, surge como um candidato viável, destacando-
se pela economia de mão de obra de 66,23%. Essa eficiência construtiva é atribuída
aos processos rápidos e menos intensivos em mão de obra do Steel Frame em
comparação com a construção tradicional em alvenaria. No entanto, é essencial
considerar que a economia de materiais da alvenaria convencional é significativa e
pode compensar os custos de mão de obra, dependendo das prioridades do projeto.
A análise detalhada das etapas construtivas revela divergências específicas,
desde a logística até a infraestrutura, superestrutura e vedação. Cada método
apresenta suas características distintas, e a escolha deve refletir não apenas as
prioridades financeiras imediatas, mas também as necessidades específicas do
projeto. Além disso, a consideração do tempo de execução da obra emerge como um
fator crucial, especialmente quando se busca entregar o projeto em prazos mais
curtos.
A compreensão profunda das implicações financeiras e construtivas de ambos
os métodos é essencial para uma decisão informada. A avaliação global dos custos,
a consideração da eficiência construtiva e a análise do contexto local são elementos-
chave para determinar a abordagem mais adequada. Em última análise, a escolha
entre Steel Frame e métodos tradicionais transcende a dicotomia simples de custos e
eficiência, exigindo uma avaliação holística que equilibre todas as variáveis envolvidas
na construção de uma residência.
45

REFERÊNCIAS

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Componentes cerâmicos: blocos e tijolos para alvenaria - Requisitos. Rio de
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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. NBR 16970-1: Light


Steel Framing – Sistemas construtivos estruturados em perfis leves de aço
formados a frio, com fechamentos em chapas delgadas parte 1: Desempenho.
Rio de Janeiro: ABNT, 2022.

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p. (163-175), 2019.

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empreendimentos habitacionais: alvenaria convencional x light steel frame. Rio de
Janeiro: UFRJ/ Escola Politécnica, 2018.

CENTRO BRASILEIRO DA CONSTRUÇÃO EM AÇO – CBCA. Produção de


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SHULL, M.; ZAGER, L. Monthly Labor Review. Factors affecting the international
softwood lumber market, 1987-93. (1994).
47

APÊNDICES
Apêndice A – Detalhamento dos materiais e custos na alvenaria convencional
48
49

Apêndice B - Detalhamento dos materiais e custos em LSF

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