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Me. xxxxxx
Professor Examinador – UNISC
4
AGRADECIMENTOS
RESUMO
Os perfis formados a frio são tiras de chapa de aço, que são dobrados em
vários formatos, para constituição de um perfil metálico de diversos formatos,
que venha a ser utilizado em algum elemento construtivo. Os mais comuns são
utilizados para construção de tesouras e treliças e outros utilizados em
componentes de máquinas e equipamentos, que além de ser dobrados a frios,
são conectados com parafusos ou soldados. Além disso, muitos desses perfis
são revestidos em camadas de zinco, para proteção catódica de intempéries e
corrosão, patologias essas que futuramente vão alterando a sua resistência.
Com base na norma ABNT NBR 14762 (ABNT, 2010), procurou-se
dimensionar uma treliça metálica, constituída de perfis a frio para estudar a sua
confiabilidade estrutural e posteriormente comparar com a norma Americana,
se o dimensionamento e cargas aplicadas podem ser aplicadas para o método
construtivo em Light Steel Frame. Com isso, se fez uma revisão teórica sobre o
sistema construtivo em Steel Frame, sua aplicação, comportamento estrutural e
dimensionamento. Na sequência, dimensionou uma treliça, com dimensões
conforme a o método construtivo em Steel Frame, mas com perfis formados a
frio, segundo a NBR 14762 (ABNT, 2010) e construído um protótipo. Com isso,
aplicou-se o ensaio de Stuttgart, para verificar cargas até os valores de falha.
Ao mesmo tempo, foram calculadas as resistências ao escoamento teórico e
de projeto, comparando simultaneamente com a ferramenta Ftool. Como
resultado, todos os parafusos de fixação foram rompidos no momento da
deformação. Porém, a carga inicial de deformação, se deu acima da carga
solicitada dos parafusos, com isso, conclui-se que a treliça foi atendida, dentro
dos parâmetros de cálculo, da NBR 14762 (ABNT,2010), para
dimensionamento de sistemas treliçados em Light Steel Frame.
ABSTRACT
The cold-formed steel are steel strips, that are bended in several shapes, that
consist in a formed steel in many standard, that it are used in built element. The
it’s most used for construction of trusses and steel joists and other made as
assembly of machine and equipments, besides being cold bends, It’s connected
with bolts or welds. Also, many steel shpapes is cover by zinc, for protect
cathodic of bad weather and corrosion, pathology that on the future going
change the resistant his. With base on the Brazilian Standard NBR 14762
(ABNT, 2010), It seeked drawing a steel trusses, formed by cold-formed steel to
study your structural confiability and beyond to compare with American
Standard, if the drawing and the loads applyed can to be used for Method
Construction in Light Steel frame. Therefore, it made a theoric revision about
the construction system in Light Steel Frame, his application, structural behavior
and dimension. After this, it drawing a truss, with size according the
Construction Methodo in Steel Frame, but with cold-formed steel, as the
Brazilian Standard NBR 14762 (ABNT, 2010) and made a prototype. Thereate,
applied it the test of Stuttgart, for verify the loads until the values of failure.
Same time, it was calculated the resistencens the theoric outflow and of project,
comparing with the Ftool Software. As resulted, all bolts was breaking on the of
the bend. But, the initial load of deformation, gave it above of load requestioned
of the bolts. Thereby, finding it that the truss was accept, inside of parameters
of estimate of Brazilian Standard, for project systems truss in Light Steel Frame.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1 - Diagrama tensão-deformação.....................................................................20
Figura 2 - Estrutura residencial da macro-estrutura.....................................................22
Figura 3 – Modelos esquemáticas...............................................................................23
Figura 4 - Perfiladeira de matriz rotativa......................................................................26
Figura 5 - Tipolologia dos perfis...................................................................................27
Figura 6 - Transmissão de carga vertical a fundação...................................................30
Figura 7 - Painel típico em light steel frame.................................................................31
Figura 8 - Instalação de painéis interno.......................................................................33
Figura 9 - Detalhamento sequencial do revestimento externo.....................................34
Figura 10 - Detalhamento sequencial do revestimento interno....................................34
Figura 11 - Estrutura da laje de entrepiso....................................................................35
Figura 12 - Abertura dos perfis....................................................................................36
Figura 13 - Vigas de entrepiso.....................................................................................37
Figura 14 - Desenho ilustrativo de uma laje úmida......................................................38
Figura 15 - Ilustração da laje seca...............................................................................39
Figura 16 - Laje mista (OSB + Concreto).....................................................................40
Figura 17 - Cobertura inclinada em LSF......................................................................42
Figura 18 - Modelo de Tesoura de cobertura...............................................................44
Figura 19 - Modelo de tesouras...................................................................................45
Figura 20 - Solicitação dos parafusos..........................................................................46
Figura 21 - Parafuso para estruturas LSF – ponta tipo broca......................................47
Figura 22 - Concepção da treliça estudada.................................................................66
Figura 23 - Esforços normais unitários na treliça.........................................................66
Figura 24 - Identificação das barras da treliça.............................................................68
Figura 25 - Início da montagem...................................................................................76
Figura 26 - Treliça finalizada........................................................................................76
Figura 27 - Aplicação de carga para o ensaio de Stuttgart..........................................77
Figura 28 - Aplicação de carga no ensaio de flexão....................................................78
Figura 29 - Aplicação de carga no ensaio de tração....................................................79
Figura 30 - Ruptura do protótipo ensaiado...................................................................79
Figura 31 - Ruptura do protótipo ensaiado – Prot. 1....................................................84
Figura 32 - Deformação protótipo 2.............................................................................85
Figura 33 - Gráfico 1 – Comparativo de resultados......................................................88
8
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - Normas Brasileiras para uso estrutural.............................................19
Tabela 2 - Perfis de aço formado a frio para uso em Steel Frame....................28
Tabela 3 - Especificações de perfis....................................................................32
Tabela 4 - Dimensões máximas de furo.............................................................58
Tabela 5 - Resistência a ruptura na tração........................................................59
Tabela 6 - Tensões reais de escoamento e ruptura..........................................80
Tabela 7 - Resultados dos ensaios de Stuttgart................................................84
Tabela 8 - Resultados teóricos e reais de cálculo..............................................86
Tabela 9 - Diferença percentual de resultados encontrados.............................88
Tabela 10 - Diferença percentual Carga aplicada x Cálculo Real.....................89
9
Sumário
1. INTRODUÇÃO............................................................................................12
1.3 OBJETIVOS..............................................................................................14
1.4 JUSTIFICATIVA........................................................................................14
3. METODOLOGIA.............................................................................................63
4. RESULTADOS...............................................................................................84
6. CONCLUSÃO.................................................................................................90
6. BIBLIOGRAFIA...............................................................................................92
12
1. INTRODUÇÃO
1
Traduzindo do Inglês: Parede seca
14
1.3 OBJETIVOS
1.3.1 OBJETIVO GERAL
1.4 JUSTIFICATIVA
2
Nesse mesmo período, o que fortaleceu a produção de ferro, tanto a Inglaterra como a
França, foram a construção de ferrovias e acessórios, tanto em seus países como nas suas
colônias no restante do mudo.
3
O Empire State ficou no posto por 40 anos, como o edifício de múltiplos andares mais alto do
mundo, até a a contrução do Seares Tower em 1974, na cidade de Chicago.
17
4
Um material é isotrópico se suas propriedades mecânicas e térmicas são as mesmas em
todas direções.
19
Fonte: Adaptado pelo autor. Item A.2.3 Tabela A.1 – NBR 8800:2008
No Brasil ainda não existe uma Norma específica, que detalha todo o
sistema construtivo para LSF. O que a maioria dos Engenheiros, Construtores
e Arquitetos se orientam são com catálogos e manuais de fabricantes e
fornecedores nacionais de DryWall e perfis metálicos.
Também é utilizado como referência de projeto e execução, as normas
Americanas, como à International Building Code (IBC) que é o Código de
Construção Internacional e a International Residencial Code (IRC) que por sua
vez é o Código Residencial Internacional. Ambas às normas dão muita
sustentação técnica aos Engenheiros, devido que os Americanos foram os
pioneiros nessa técnica construtiva e por que possuem pesquisas nessa área
desde à década de 30.
Por outro lado, o Brasil as normas NBR 6355:2012 - Perfis estruturais de
aço formados a frio – Padronização. NBR 15253:2014 - Perfis de aço formados
a frio, com revestimento metálico, para painéis reticulados de edificações -
Requisitos gerais e a NBR 14762 (ABNT, 2010) - Dimensionamento de
estruturas de aço constituídas por perfis formados a frio.
25
Fonte: http://www.zikeli.com.br/en/portfolio/rollformer-for-structural-profiles/
5
Alguns fabricantes não utilizam como perfil Ue, mas como perfil C.
27
verdade será a altura da parede, esse distanciamento está tabelado pelo IRC
(2012b), e por alguns fabricantes de perfil formado a frio, que orientam a altura
do perfil, conforme velocidade do vento, espaçamento dos montantes e
espessura. Na maioria das edificações, os perfis podem variam de 2,44 m de
altura até 3,08 m, com espessuras entre 0,9 a 1,1 mm.
Na tabela 3, pode verificar os montantes para um pé-direito com 2,8 m,
com bloqueador a meia-altura, suportando somente telhado e forro. Nessa
tabela, é aplicada para uma residência de um pavimento ou o segundo andar
de uma residência de dois pavimentos.
Outro detalhe, que deve ser levado em conta, é com relação aos apoios
dos perfis, que formam as vigas de entrepiso do sistema LSF. Na maioria dos
casos, sempre se projeta perfis de pisos para serem bi-apoiadas, conforme
cargas já calculadas, mas elas também podem ser vigas contínuas, ou seja,
apoiadas em mais de um ponto. Na figura 13, observa a disposição desses
perfis em perfis bi-apoiados e perfis contínuos.
37
b) Laje seca:
Ao contrário das lajes úmidas, as lajes secas não necessitam de uma
chapa metálica mais concreto armado, pois elas são substituídas por placas
OSB de 18 mm7, que já servem como contrapiso. No caso específico da laje
seca, a placa OSB é instalada sobre os perfis metálicos, sendo que as quatro
bordas devem estar apoiadas sobre os perfis e fixados com parafusos auto-
brocantes.
Segundo Gomes (2019), a paginação das placas OSB devem ser feitas,
com juntas desencontradas, para otimizar o travamento, prevendo um
espaçamento mínimo de 3mm entre os perímetros das bordas, com isso,
permite a dilatação deste material, conforme ilustra a figura 15.
A mesma situação de conforto acústico aplicado na laje úmida, a laje
seca pode receber preenchimento de polietileno expandido entre o contrapiso e
7
Segundo Crasto (2005), espessura da placa que além de apresentar propriedades estruturais
que favorece um bom momento fletor, é leve e de fácil instalação.
39
c) Laje mista:
Outra composição utilizada em laje de sistema LSF são às lajes mistas.
Elas podem ser instaladas de duas maneiras: OSB mais placa cimentícia e laje
40
são divididas em três tipos: por eletrodo revestido, arco submerso em material
granular e arco elétrico com proteção gasosa.
De acordo com Pfeil (2009), o eletrodo revestido é um processo manual,
onde o eletrodo é revestido com grãos que serão consumidos, juntamente com
o metal base, onde sua proteção é o arco elétrico gerado. O mesmo princípio
possui o arco submerso, porém o eletrodo é um arame liso, onde o metal bases
fica isolado por um fluxo granular, que protege a fusão das peças fundidas.
Já o processo de arco elétrico, com proteção gasosa, mais conhecido
como MIG/MAG, e amplamente utilizado na indústria, possui um arame
metálica sem revestimento, mas com a proteção da poça de fusão feito pelo
fluxo de gases (geralmente Argônio, CO2, ela é aplicada com eletrodo
revestido.
No caso de estruturas em edificação em LSF, o processo de solda é
muito pouco utilizado, convergindo exclusivamente por ligações parafusadas.
Os parafusos mais utilizados em ligações de perfis de LSF são os parafusos
ponta broca ou chamado, auto brocantes, conforme ilustra a figura 21.
Rd ≥ Sd (1)
onde:
Sd: representa os valores de cálculo dos esforços atuantes, obtidos com
base nas combinações últimas de ações;
Rd: representa os valores de cálculo dos correspondentes esforços
resistentes, conforme o tipo de situação.
Estados Limites de Serviço (ELS): Os estados limites de serviço ou de
utilização estão relacionados ao desempenho da estrutura, sob condições
normais de serviço. Pela sua ocorrência, duração e frequência, podem causar
efeitos como: deformações excessivas e vibrações excessivas.
50
Sd ≤ Rd (2)
onde:
Sd - Solicitação de Projeto ou de cálculo, obtida a partir de uma
combinação das ações Fi, cada uma majorada pelo coeficiente γfi.
Rd - Representa os valores-limites a Resistência de Projeto adotados
para esses efeitos. Está relacionada a função da resistência característica do
material (fk) minorada pelo coeficiente γm .
fk
Fd= (3)
γm
ϒ m= ϒ m1 x ϒ m2 x ϒ m3 (4)
onde:
Onde:
Nt,Sd é a força axial de tração solicitante de cálculo;
Nt,Rd é a força axial de tração resistente de cálculo
53
A.f γ
Nt , Rd= , sendo( γ =1,10) (5)9
γ
An0 . fu
Nt , Rd= , sendo(γ =1,35) (6)10
γ
Ct . An . fu
Nt , Rd= , sendo ( γ =1,65 ) (7)11
γ
Onde:
9
O valor A (área) é encontrado na NBR 14.762:2010 – Cap. 9.6.2 – pg.34
10
O valor An0 (área líquida da seção transversal) é encontrado na NBR 14.762:2010 – Cap.
9.6.2 – pg.34
11
Os valores, Ct e An, são encontrados na NBR 14.762:2010 – Cap. 9.6.2 – pg.34
54
X . Aef . fy
Nc , Rd= ( γ =1,2 ) ( 9)
ϒ
Onde:
X= é o fator de redução de força axial de compressão resistente, obtido
direto da tabela 8 da NBR 14.762 (2010), para o caso em que λ0 não supere
3,0. Para isso, é preciso conferir λ0, através da expressão:
2
𝜆0 ≤ 1,5; ꭓ=0,658 λ0
2
𝜆0 ≤ 1,5; ꭓ=0,658 λ0
Com isso, o índice de esbeltes reduzido λ0 da barra associado à
flambagem global, é dado por:
𝜆0 ¿
√ A . fy
Ne
(10)
Onde:
Ne é a força axial da flambagem elástica
55
0,877
𝜆0 > 1,5; ꭓ=
λ 0²
π ². E . Iy
Ney= ( 11)
(Ky . Ly)²
12
A identificação da Flambagem Local, é descrita no Cap. 9.2 da NBR 14762 (ABNT, 2010) –
pg. 26
56
Nexz=
(Nex + Nez)
[√
2 [ 1−( xo . ro) ² ]
. 1 − 1−
4 Nex . Nez . 1−
[ ( )]xo
ro
( Nex+ Nez ) ²
²
] ( 12)
π ². E . Ix
Nex= (13)
(Kx . Lx)²
Nez=
1
ro² { [
. G.J+
π 2 . E .Cw
( Ky . Ly )
2
]} 2 2 2 2 2
, onde r o =r x + r y + x o + y o (14 )
Conforme a NBR 14762 (2010), a área da seção efetiva (Aef), deve ser
calculada para atender a equação (09) da flambagem global por flexão, por
torção ou por flexo-torção. Com isso, deve-se calcular inicialmente o Nl, que
representa a força axial de flambagem elástica, descrita na equação abaixo:
π2. E
Nl=kl . . A (14)
( )
2
bw
12 . ( 1−ϑ ² ) .
t
57
λp=
√ ꭓ . A . fy
Nl
(15)
(
Aef = A . 1−
0,15
λp 0,8) 1
. 0,8 ( 16 ) ; para 𝜆𝑝 > 0,776
λp
Com a área efetiva definida, pode ser calculada na equação (9), a fórmula
a força axial de compressão resistente no perfil pode ser definida por:
ꭓ . Aef . fy
Nc,rd = (9)
γ
Xdist . A . fy
Nc , Rd= ( γ =1,2 ) (16)
ϒ
13
A tabela 11 da NBR 14762 (ABNT, 2010), corresponde a valores mínimos da relação D/bw,
está detalhada no Cap. 9.7.3 – Flambagem distorcional – pg. 43
59
t . e . fu
Fc , Rd= ( γ =2 ) (17)
ϒ
Fss , Rk
Fss , Rd= ( γ =1,25 )( 18)
ϒ
14
Os desdobramentos de toda a equação da Resistência do metal base, pode ser encontrado
no Cap. 10.5.2.1 – Resistência do metal-base, pela NBR 14762 (ABNT, 2010) – pg. 62.
61
Onde:
Fss, Rk é a força de cisalhamento resistente nominal do parafuso,
fornecida pelo fabricante ou determinada por ensaio.
t espessura do elemento conectado, neste caso o perfil
e é a distância, tomada na direção da força, do centro do furo à
extremidade do elemento conectado.
0,85. tc . d . fu 2
Fc , Rd= ( γ=2 )( 19)
ϒ
Onde:
tc profundidade de penetração
d diâmetro nominal do parafuso
fu2 é a resistência à ruptura na tração do elemento conectado que não está
em contato com a arruela ou a cabeça do parafuso.
Onde:
t1 é a espessura do elemento conectado em contato com a arruela ou a cabeça do parafuso
62
Fts , Rk
Fts , Rd= ( γ=2 ) (21)
ϒ
Onde:
Fts,Rk é a força de tração resistente nominal do parafuso, fornecida pelo
fabricante ou determinada por ensaio;
Fv , Sd Ft , Sd
+ 0,71 ≤ 1,1(22)
Fc 0 , Rd Fr 0 , Rd
3. METODOLOGIA
15
O cálculo do Diâmetro efetivo é encontrado no Cap. 10.5.3.2 – Resistência ao esmagamento
do metal-base, pela NBR 14762 (ABNT, 2010) – pg. 63
16
Todo o detalhamento de Forças de Cisalhamento e rasgamento do metal base combinados,
podem ser encontrado no Cap. 10.5.4, na NBR 14762 (ABNT, 2010) – pg. 64
63
Definido o projeto
da treliça
Modelado o projeto
da treliça
Inserido dados no
Ftool
Fabricação dos
protótipos
Realizado o ensaio
de Stuttgart
Analisado os
dados
Onde:
Nt,Sd é a força axial de tração solicitante de cálculo;
Nt,Rd é a força axial de tração resistente de cálculo
A.f γ
Nt , Rd= , sendo(γ =1,10) (6)17
γ
2
2,07 cm .23 KN . cm²
Nt , Rd= ,=43,28 KN
1,1
Portanto, conclui-se que a resistência à tração de cálculo do banzo
superior é de 43,28 kN.
Como é de conhecimento, os esforços de tração no aço, possuem uma
alta resistência, comparado ao cálculo de compressão. Com isso, o propósito
do trabalho é levantar as cargas resistentes a compressão, onde o modelo
geométrico da treliça é submetido com maior intensidade, comparado a
resistência a tração.
17
O valor A (área) é encontrado na NBR 14.762:2010 – Cap. 9.6.2 – pg.34
70
π ². E . Ix
Nex=
(Kx . Lx)²
π ². 20000. 25,7
Nex=
(210)²
Nex=115,03 kN
π ². E . Iy
Ney=
(Ky . Ly)²
π ². 20000 .3,07
Ney=
(20)²
Ney=1.514,98 kN
{ [ ]}
2
1 π . E .Cw
Nez= . G .J+ , onde ro²=rx ²+ry ²+ xo ²+ yo ²
ro² ( Ky . Ly )
2
Nez=
1
4,4 ² {
. 7700 . 0,005+
[
π 2 . 20000 . 44,8
( 20 )
2
]}
Nez=1.165,0 kN
71
Nexz=
(Nex+ Nez)
[ xo
2 1−( ) ²
ro
[] √
. 1− 1−
[
4 Nex . Nez . 1− ( xoro ) ² ]
( Nex + Nez ) ² ]
Nexz=
[
2 1−(
2,26
436
[] √
(115,03+1165,0)
)²
. 1− 1−
4. 115,03 .1165,98. 1−
[ ( )]
( 115,03+1165,0 ) ²
2,26
4,36
²
]
Nexz=111,84 kN
𝜆0 ¿
√ A . fy
Ne
𝜆0 ¿
√ 2,07 . 23
111,84
𝜆0 ¿ 0,652
2
𝜆0 ≤ 1,5; ꭓ=0,658 λ0
𝜆0 ≤ 1,5; ꭓ=0,6580,65
𝜆0 ≤ 1,5; ꭓ=0,836
2
π .E
Nl=kl . .A
( )
2
bw
12 . ( 1−ϑ ) .
2
t
O objetivo de descobrir o valor de Nl, é para encontrar o coeficiente de
esbeltes reduzido (𝜆p), onde kl é estabelecido pela tabela 9 e 10 NBR
14762/2010, onde o valor de kl é feito por interpolação, resultando um valor de
kl= 3,57.
2
π .20000
Nl=3,57 . .2,07
( )
2
92
12 . (1−0 , 3² ) .
1,25
Nl=24,65
Sendo assim, obtido o valor de Nl sendo igual a 24,65 se dá
continuidade ao cálculo.
λp=
√ ꭓ . A . fy
Nl
λp=
√ 0,836 . 2 , 07 .23
24,65
λp=1,27
73
(
Aef = A . 1−
0,15
λp )
0,8
1
. 0,8 ; para 𝜆𝑝 > 0,776
λp
Aef =2,07 . 1−
( 0,15
1,27 )
0,8
.
1
1,270,8
Aef =1,49 cm ²
ꭓ . Aef . fy
Nc , Rd= , sendo (γ =1,20)
γ
0,836 . 1 , 49 .23
Nc , Rd= , sendo (γ =1,20)
1,20
Nc , Rd=23 ,87 kN
1,0 kN 1,8 kN
=
Rdc, banzo superior 23 ,87 KN
Kx.Lx = Ky.Ly = 20 cm
Ne = 1.514,98 kN
𝜆0 ¿ 0,17
ꭓ=0,93
Kl = 5,52
Nl=38,12
λp=1,07
Aef =1,67 cm ²
0,93 . 1,67 . 23
Nc , Rd= , sendo ( γ=1,20)
1,20
Nc , Rd=29,76 kN
1,0 kN 0,5 kN
=
Rdc, verticais 2 9 , 76 kN
CP 01 27,43 34,26
CP 02 27,68 34,89
CP 03 27,02 33,98
Média 27,38 34,38
Fonte: Autor (2021)
81
𝜆0 ¿
√ A . fy
Ne
82
𝜆0 ¿
√ 2,07 . 27,37
111,84
𝜆0 ¿ 0,711
2
𝜆0 ≤ 1,5; ꭓ=0,658 λ0
𝜆0 ≤ 1,5; ꭓ=0,6580,711
𝜆0 ≤ 1,5; ꭓ=0,809
2
π .E
Nl=kl . .A
( )
2
bw
12 . ( 1−ϑ ² ) .
t
2
π .20000
Nl=3,57 . .2,07
( )
2
92
12 . (1−0 , 3² ) .
1,25
Nl=24,65
λp=
Nl√
ꭓ . A . fy
λp=
√
0,809 . 2 ,07 .27,37
24,65
λp=1,363
83
(
Aef = A . 1−
0,15
λp 0,8 ) 1
. 0,8 ; para 𝜆𝑝 > 0,776
λp
Aef =2,07. 1−
( 0,15
1,363 0,8).
1
1,3630,8
Aef =1,42 cm ²
ꭓ . Aef . fy
Nc , Rd= , sendo ( γ =1,00 )
γ
Nc , Rd=31,44 kN
1,0 kN 2,0 kN
=
Rdc, banzo superior 31, 44 kN
4. RESULTADOS
Protótipo 01 7,80
85
Protótipo 02 10,63
Protótipo 03 9,12
Media 9,18
Fonte: Autor (2021)
fabricante era de 5,63 KN. Ou seja, a resistência dada pelo fabricante, é menor
que a resistência calculada entre o cálculo teórico e o cálculo real, sendo
assim, o valor de 5,63 KN é a resistência que deve ser considerada para fins
de projeto.
No gráfico 01, apresenta a carga máxima de cada protótipo ensaiado, o
valor médio dos protótipos, o valor teórico e real de cálculo, além do valor de
carga axial do parafuso, fornecido pelo fabricante.
14
13.22
12
10 9.18
8
5.63
6
4
2 7.8 10.63 9.12
0
Protótipo 1 Protótipo 2 Protótipo 3
Legenda:
Carga
Diferença entre
aplicada até a Carga
a carga aplicada Percentual
Protótipo falha do cálculo
e o valor do de diferença
experimento real (KN)
fabricante (kN)
(kN)
6. CONCLUSÃO
6. BIBLIOGRAFIA
https://metalica.com.br/sistema-industrializado-de-construcao-steel-framing-
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