Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
DIMENSIONAMENTO DE PERFIS
FORMADOS A FRIO CONFORME
NBR 14762 e NBR 6355
RIO DE JANEIRO
2008
ã 2008 INSTITUTO BRASILEIRO DE SIDERURGIA/CENTRO BRASILEIRO DA
CONSTRUÇÃO EM AÇO
Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida por quaisquer meio, sem a prévia autorização
desta Entidade.
Capítulo 1
Introdução 09
Capítulo 2
Fabricação e padronização de perfis formados a frio 13
2.1 Processo de fabricação 14
2.2 Tipos de aços 14
2.3 Efeito do dobramento na resistência do perfil 14
2.4 Padronização dos perfis formados a frio (NBR 6355:2003) 15
Capítulo 3
Comportamento estrutural de perfis de seção aberta 19
Capítulo 4
Flambagem local e o método das larguras efetivas 23
4.1 Fatores que influenciam no cálculo da largura efetiva 25
4.1.1 Condição de contorno 25
4.1.2 Distribuição de tensões 26
4.2 Cálculo das larguras efetivas 27
4.3 Elementos comprimidos com enrijecedor de borda 32
Capítulo 5
Flambagem por distorção da seção transversal 45
5.1 Seção do tipo U enrijecido submetida à compressão uniforme 47
5.2 Seções do tipo U enrijecido e Z enrijecido submetido à flexão em ao
eixo perpendicular à alma 49
Capítulo 6
Dimensionamento à tração 55
Capítulo 7
Dimensionamento à compressão 61
7.1 Força normal resistente de cálculo pela flambagem da barra por
flexão, por torção ou por flexotorção 63
7.1.1 Cálculo de NE em perfis com dupla simetria ou simétricos em
relação a um ponto 64
7.1.2 Cálculo de NE em perfis monossimétricos 64
7.1.3 Cálculo de NE em perfis assimétricos 64
7.2 Força normal resistente de cálculo pela flambagem por distorção
da seção Transversal 71
Capítulo 8
Dimensionamento à flexão 75
8.1 Início de escoamento da seção efetiva 76
8.2 Flambagem lateral com torção 76
8.3 Flambagem por distorção da seção transversal 77
8.4 Força cortante 83
8.5 Momento fletor e força cortante combinados 83
Capítulo 9
Dimensionamento à flexão composta 87
9.1 Flexocompressão 88
9.2 Flexotração 89
9.3 Fluxogramas 94
Anexo
Anexo A Torção em perfis de seção aberta 107
Anexo B – Forças transversais não paralelas a um dos eixos principais 117
Apresentação
O CBCA – Centro Brasileiro da Construção em Aço tem a satisfação de oferecer aos profis
sionais envolvidos com o emprego do aço na construção civil o décimo quinto manual de uma série
cujo objetivo é a disseminação de informações técnicas e melhores práticas.
O manual inclui o programa Dimperfil concebido com foco nas normas NBR 14762 e 6355 que
calcula os esforços resistentes em barras isoladas, bem como as propriedades geométricas da se
ção bruta e efetiva que serão usadas no cálculo de deslocamentos.
Os perfis de aço formados a frio podem ser projetados para cada aplicação específica, com
dimensões adequadas às necessidades de projeto de elementos estruturais leves, tais como terças,
montantes, diagonais de treliças, travamentos, etc.
Centro dinâmico de serviços, capacitado para conduzir e fomentar uma política de promoção
do uso do aço na construção com foco exclusivamente técnico, o CBCA está seguro de que este
manual enquadrase no objetivo de contribuir para a difusão de competência técnica e empresarial
no País.
Capítulo 1
Introdução
9
Introdução
10
cos e explicar a utilização prática da norma bra
sileira para o dimensionamento de perfis de aço
formados a frio: NBR 14762:2001. O objetivo é
que este texto seja utilizado juntamente com a
norma de perfis formados a frio, pois ele não
abrange todos os aspectos de dimensio
namentos descritos na norma, mas ajuda no en
tendimento das questões conceituais mais im
portantes.
Certamente esse conhecimento proporci
onará aos engenheiros melhor avaliar a viabili
dade econômica de uma edificação incluindo
uma opção a mais a ser considerada na con
cepção estrutural do projeto: o emprego de per
fis formado a frio de aço.
11
Capítulo 2
Fabricação e padronização
de perfis formados a frio
13
Fabricação e padronização de perfis formados a frio
2.2
16
17
Capítulo 3
Comportamento estrutural
de perfis de seção aberta
19
Comportamento estrutural de perfis de seção aberta
20
pectos relacionados à torção e no Anexo B o
efeito de forças aplicadas em direções nãopa
ralelas aos eixos principais da seção transver
sal.
21
Capítulo 4
Flambagem local e o
método das larguras efetivas
23
Flambagem local e o método das larguras efetivas
(fig. 4.9a)
4.1.2 – Distribuição de tensões
(fig. 4.9e)
26
Quando o carregamento na chapa não é Nos casos onde há tensões de tração e
uniforme, há uma diminuição dos esforços de compressão no elemento, somente para ele
compressão ao longo da borda carregada, mentos com borda livre, calculase as largu
consequentemente aumentando a largura efeti ras efetivas, substituindo na equação, a largura
va calculada. total do elemento pela largura comprimida, bc,
conforme a eq. 4.4 e figura 4.10.
O valor da tensão, obviamente, é funda
mental na determinação da largura efetiva. Al
tos valores de tensões atuantes conduzem a
menores larguras efetivas.
27
Flambagem local e o método das larguras efetivas
4.2
<0
Tabela 4.3
28
Exemplos de cálculos de larguras efetivas máxima no perfil:
em elementos comprimidos AL: σ1= 21,32 kN/cm2
σ2= 21,32 kN/cm2
Exemplo 01 Cálculo da largura efetiva Somente tração no elemento!
da al ma e m es as do perfil padronizado
U250x100x2,65 mm submetido ao esforço de 1.2 Largura efetiva elemento[3]
momento fletor em relação ao eixo x, sob uma Elemento AL
tensão de 21,32 kN/cm2: b= 9,47 cm
σ1= 21,32 kN/cm2
Perfil U: bw= 25 cm bf= 10 cm t= 0,265 cm σ2= 21,32 kN/cm2
aço: fy= 25 kN/cm2 E= 20500 kN/cm2 ψ=1
æ 0, 22 ö 0, 22 ö
b ç1 -
ç ÷÷ 9, 47 æç 1 - ÷
lp ø è 1,85 ø £ b
bef = è =
lp 1,85
1 Cálculo das Larguras Efetivas
σ = 21,32 kN/cm2 bef= 4,51 cm
bef,1= 4,51 cm
admitindo distribuição linear de tensões,
com o valor máximo na fibra mais distante do 1.3 Largura efetiva do elemento [2]
centro geométrico igual a σ = 21,32 kN/cm2 e Elemento AA
zero no centro geométrico podese calcular as σ1= 20,64 kN/cm2
tensões em qualquer coordenada y da seção. σ2= 20,64 kN/cm2
ψ = 1
1.1 Largura efetiva do elemento [1]
Elemento AL 1.3.1 NBR14762 Tab04.caso d (Tabela 4.2)
b= 25 – 4.t = 25 – 4 . 0,265
A largura, b, é o comprimento da parte reta do b= 23,94 cm
elemento, descontados os trechos curvos: k= 24
b= 10,0 – 2.t = 10,0 – 2 . 0,265 b= 23,94 cm
b= 9,47 cm bc= 11,97 cm
bt= 11,97 cm
podese tomar, neste caso, a tensão na fibra
média da mesa. Nos exemplos deste manual,
por simplificação e a favor da segurança, admi
tese que a tensão na fibra média é a tensão
29
Flambagem local e o método das larguras efetivas
30
ψ = 5,905 / (25,0)
ψ = 0,236
σ = σ = 25 ´
1 2
( 2, 34 - 0, 265 )
2
tensão de 8,6 kN/cm2:
7 , 66 Perfil L:
b= 8,0 cm t= 0,335 cm
σ1= σ2= 7,20 kN/cm2 (tensão na fibra média da
fy= 25 kN/cm2 E= 20500 kN/cm2
alma)
Somente tração no elemento!
1 Cálculo das Larguras Efetivas
bef = b = 23,94 cm
σ = 8,6 kN/cm2
b 7,33
t 0,335
lp = =
Propriedades geométricas: kE 0, 43.20500
0,95 0,95
Iy da seção bruta= 112,82 cm4 s 8, 6
Iy da seção efetiva= 20,76 cm4
λp=0,72 [λp > 0,673]
31
Flambagem local e o método das larguras efetivas
32
Caso I – l p 0 < 0,673 Elemento pouco
esbelto. Mesmo que a mesa fosse de borda livre
(AL) sua largura efetiva seria igual a largura bru
ta. Nesse caso então, não seria necessária a
ajuda do enrijecedor de borda.
bef = b à para a mesa comprimida
Is (eq. 4.6)
k= ( ka - 0, 43) +, 043 £ ka
Ia
I a = 400t 4 ( 0, 49l p 0 - 0, 33 )
3
(eq. 4.7)
33
Flambagem local e o método das larguras efetivas
Com o valor de k obtido da equação 4.6 Para demais enrijecedores de borda (figura
obtémse a largura efetiva por meio da equa 4.12b):
ção 4.2 já apresentada, que aqui se repete.
Is
As = A £ Aef - ( Aef - área efetiva do enrijecedor )
æ 0, 22 ö I a ef
b ç1 - ÷
ç l p ÷ø (equação 4.2) (eq. 4.14)
bef = è
lp
Sendo Caso III – l p 0 > 2,03 – Elemento muito esbelto.
b O enrijecedor precisa ter alta rigidez para apoi
lp = t
(equação 4.3) ar a mesa adequadamente.
kE O cálculo da largura efetiva é feito por meio da
0,95
s equação 4.2, onde o coeficiente de flambagem
k, é calculado conforme a equação 4.15.
A largura efetiva do elemento é divido em
dois trechos próximos às extremidades do ele
mento, o primeiro trecho de comprimento bef,1 Is (eq. 4.15)
k= 3 ( ka - 0, 43) + 0, 43 £ ka
no lado da alma do perfil e o segundo trecho Ia
bef,2 no lado do enrijecedor de borda, esses va
Sendo
lores são obtidos por meio das equações 4.11
e 4.12.
I a = ( 56l p0 + 5 ) t 4 (eq. 4.16)
I s æ bef ö bef (eq. 4.11)
bef ,2 = ç ÷£ bef, bef,1, bef,2, ds, ka e As são calculados da mes
Ia è 2 ø 2
ma forma que no caso II.
bef,1 = bef – bef,2 (eq. 4.12)
Exemplos de cálculos de larguras efetivas em
perfis com mesas enrijecidas:
Caso a inércia (Is) do enrijecedor de bor
da não seja adequada para servir como um
Exemplo 04 – Cálculo da largura efetiva da
apoio para a mesa enrijecida, este deve ter sua
alm a e mes as do perfil padronizado Ue
área efetiva reduzida, afim de que se diminuam
250x100x2,65 mm submetido ao esforço nor
as tensões nele atuantes, conforme equações
mal de compressão, sob uma tensão de 25,00
4.13 e 4.14.
kN/cm2:
Para enrijecedor de borda simples (figu
ra 4.12a):
Aço: fy= 25 kN/cm2 E= 20500 kN/cm2
Is G= 7884,615 kN/cm2
ds = d £ def (eq. 4.13) Seção submetida a esforço normal
I a ef
1 Cálculo das Larguras Efetivas
A largura efetiva do enrijecedor de borda
σ = 25 kN/cm2
deve ser previamente calculada tratandoo como
um elemento de borda livre, AL e as proprieda
des geométricas da seção efetiva do perfil me
34
1.1 Largura efetiva dos enrijecedores de bor
I a = 400t 4 ( 0, 49l p 0 - 0,33)
3
da
Elemento AL 3
b= 1,97 cm Ia = 400 ´ 0, 2654 ( 0, 49 ´1,891 - 0,33)
σ1= 25 kN/cm2 σ2= 25 kN/cm2 Ia=0,419 cm 4
ψ = σ1 /σ2= 1,0
Is
1.1.1 NBR14762 Tab.05 caso a (tabela 4.3)
k= ( ka - 0, 43) +, 043 £ ka
Ia
k= 0,43
Is/Ia=0,403
b 1.97
t 0, 265 k = 0, 403 ( 3,85 - 0, 43) + 0, 43
lp = = = 0,417
k.E 0, 43.20500
0,95 0,95 k=2,602
fy 25
b 8,94
t 0, 265
como λp < 0,673, então: lp = = (eq. 4.3)
bef = b kE 2, 62.20500
0,95 0,95
bef= 1,97 cm s 25
1.2 Largura efetiva das mesas enrijecidas Como 0.673 < λp0 < 2,03, então:
1.2.1 NBR14762. 7.2.2.2 Elemento com
enrijecedor de borda: Caso II:
b 8,94
t 0, 265
lp0 = = = 1,891
E 20500
0, 623 0, 623
fy 25
35
Flambagem local e o método das larguras efetivas
I s æ bef ö bef
bef ,2 = ç ÷£
Ia è 2 ø 2
æ 8,301 ö
bef ,2 = 0, 403 ç ÷
è 2 ø
bef,2= 1,672 cm
bef,1 = bef – bef,2= 8,301 – 1,672
bef,1= 6,629 cm
Is
ds = d ef £ def
Ia
36
æ 0, 22 ö
1,565 ç 1 - ÷
bef = è 0, 731 ø = 1,497 cm
0, 731
bef,1= 1,497 cm
37
Flambagem local e o método das larguras efetivas
Propriedades geométricas:
A da seção bruta= 2,8 cm2
A da seção efetiva= 2,10 cm2
λp=0,696
como λp > 0,673 – então:
æ 0, 22 ö 0, 22 ö
ç
b ç1 - ÷ 8,94 æç 1 -
l p ÷ø è 0, 696 ø
÷
bef = è =
lp 0, 696
bef= 8,785 cm
I s æ bef ö bef
bef ,2 = ç ÷£
Ia è 2 ø 2
8,94
0, 265 æ 8, 785 ö
lp0 = = 1,891 bef ,2 = 0,591ç ÷
20500 è 2 ø
0, 623
25 bef,2= 2,596 cm
39
Flambagem local e o método das larguras efetivas
Is
As = Aef
Ia
Isso pode ser obtido diminuindo a
espessura efetiva do enrijecedor de borda:
Is
= 0, 591
Ia
40
Seção submetida a esforço de momento fletor b 9, 2
em relação ao eixo X t 0, 2
lp0 = =
1 Cálculo das Larguras Efetivas E 20500
σmáx= 25 kN/cm2 0, 623 0, 623
fy 25
I s æ bef ö bef
bef ,2 = ç ÷£
Ia è 2 ø 2
æ 7, 283 ö
bef ,2 = 0, 294 ç ÷
è 2 ø
bef,2=1,071cm
bef,1 = bef – bef,2= 9,2 – 1,071
bef,1= 6,212 cm
Is
ds = d £ def
I a ef
Propriedades geométricas:
Ix da seção bruta= 69,98 cm4
Ix da seção efetiva= 47,78 cm4
42
43
Capítulo 5
Flambagem por distorção da
seção transversal
45
Flambagem por distorção da seção transversal
46
As expressões para o cálculo da tensão a1 = (h/b1)(b 2 + 0,039It L d2) (eq. 5.5)
crítica de distorção,σdist , encontramse no anexo
D da NBR 14762 e são apresentada a seguir. O coeficiente de mola à rotação (equação
5.4) depende do valor da tensão no qual a alma
5.1 Seção do tipo U enrijecido está solicitada. Quanto maior for essa tensão,
submetida à compressão uniforme menor será a restrição que ela poderá oferecer
para a mesa. No caso da compressão uniforme
Para as seções transversais com relação admitese que o perfil está sob tensão unifor
bf / bw compreendida entre 0,4 e 2,0 a tensão me, o que significa que a alma estará solicitada
crítica à distorção pode se determinada por a, no máximo, à tensão σdist. Sendo assim, é
meio da equação 5.1. necessário fazer uma iteração para a obtenção
da tensão crítica da flambagem por distorção.
sdist = (0,5E/A d){a1 + a2 – [(a1 + a2)2 4 3]0,5} Admitese, inicialmente, que kf = 0 ao substituir
(eq. 5.1) a equação 5.2 pela equação 5.5 para a obten
ção do primeiro valor de σdist da iteração . A se
Onde: guir, com o valor da primeira tensão crítica en
contrada calculase o (equação 5.4) e, em fim,
a1 = (h/b1)(b2 + 0,039It Ld 2) + kf /(b1hE) calculase σdist.
(eq. 5.2) Sendo assim, é necessário fazer esta pe
quena interação na obtenção da tensão crítica
a2 = h(Iy 2 yob3/b1) da flambagem por distorção. Admitise inicial
a3 = h(a1Iy hb32/b1) mente que a rigidez kf = 0 ao substituir a
b1 = hx2 + (Ix + Iy)/Ad equação 5.2 pela equação 5.5 na obtenção do
primeiro σdist. Depois com a primeira tensão
b2 = Ixbf2
crítica encontrada calculase o kf (equação 5.4)
b3 = Ixybf
e, em fim, calculase σdist definitivo admitindo,
b4 = b2 = Ixbf2 desta vez, a contribuição da rigidez a rotação
que a alma exerce sobre a mesa.
h = (p/Ld)2
As propriedades geométricas do modelo
Ld = 4,8(b4 bw /t3)0,25 (eq.5.3) estudado, Ad; Ix; Iy; Ixy; It; hx e hy devem ser calcu
ladas para a seção transversal constituída ape
Sendo Ld o comprimento teórico da semi nas pela mesa e do enrijecedor de borda (figu
onda na configuração deformada. ra 5.4), cujas expressões são apresentadas a
seguir:
2
Et 3 é 1,11s æ b w 2L d ö ù
kf = ê1 - dist ç 2 ÷ ú
5,46( b w + 0,06 L d ) ê Et 2 çb +L 2 ÷ ú
ë è w d ø
û
(eq. 5.4)
47
Flambagem por distorção da seção transversal
kf . Para perfis fora dessa faixa é necessário Exemplo 08: (exemplo de utilização da tabela
empregar métodos mais precisos. 5.1)
Qual deve ser o comprimento mínimo do
A tabela 5.1 indica as dimensões mínimas enrijecedor do perfil Ue 200x100xDx3 mm de
que deve ter o enrijecedor de borda (em rela uma barra submetida à compressão centrada
ção a dimensão da alma, D/bw) de perfis Ue de para não ser necessário a verificação da
forma a dispensar maiores verificações à flambagem por distorção?
flambagem por distorção. Essa tabela, retirada
do anexo D da NBR 14762, foi construída com bf 100 bw 200
base nas tensões críticas de flambagem, em bw = 200 = 0, 5 t = 3 = 67
regime elástico, pelo método das faixas finitas.
Para cada modo de flambagem, global, local ou Da tabela 5.1, por interpolação linear, temse:
distorcional, há uma tensão crítica diferente (veja
a figura 7.2). bw / t
D
bw = 0, 0929 è D= 0,0929 . 200= 18,58 m m
48
Para uma barra onde os comprimentos de Tabela 5.2 – Valores mínimos da relação
flambagem são iguais, Lx=Ly=Lt, o menor valor D/b w de seções do tipo U enrijecido e Z
de enrijecedor de borda para dispensar a verifi enrijecidos submetida à flexão para dispensar
cação da flambagem por distorção é D= 19mm. a verificação da flambagem por distorção.
distorção (Ldist distância entre seções com res Ixy= 2,83349 cm4 It= 0,07145 cm4
trição total à distorção da mesa comprimida) for Cw= 0,00079 cm 6
49
Flambagem por distorção da seção transversal
kf = ê1 2 ç 2 ÷
ú
5, 46 ( 25 + 0, 06. ( 91,985 ) ) êë 20500 ´ 0, 265 è 25 + 91,985 ø úû
2
h = (p/Ld)2= (p/91,985)2
h=0,0011664511
kf =1,0336
b1 = h 2
+ (Ix + Iy)/Ad
x a1 = (h/b1)(b2 + 0,039It Ld 2) + kf /(b1hE)
b1 = (5,556)2 + (1,004 + 28,201)/3,057
a1 = 0,0035776 + 1,0336 / (40,419 .
b1=40,4193
0,001167 . 20500 )
b3 = Ixybf = 2,83349 . 10
a1=0,0046470723
b3= 28,3349
a3 = h(a1Iy hb32/b1) = 0,00117 (0,004647
sdist deve ser calculada em primeira
. 28,201 0,00117 (28,335)2/ (40,419))
aproximação com,
a3=0,0001258402
a1 = (h/b1)(b2 + 0,039It Ld2)
a1 = (0,001166 / 40,419)(100,392 + 0,039 finalmente o valor da tensão crítica, σdist:
. 0,07145.(91,985)2
sdist = (0,5E/Ad){a1 + a2 – [(a1 + a2)2 4a3]0,5}
a1,1ªaprox= 0,0035776
æ 0,5 ´ 20500 ö
{ }
0,5
2
s dist = ç ´ 0,00465+ 0,03329 é( 0,00465 + 0,03329 ) 4 ´ 0,0001258 ù
a2 = h(Iy 2 yob3/b1) = 0,001166 (28,201 – è 3,057 ÷ø ë û
2(0,24098).28,33349 / 40,4193)
50
σdist= 24,63 kN/cm2 b1=15,22775
b3 = Ixybf = 0,757 . 6
Exemplo 10 Cálculo da tensão crítica de b3= 4,54386
flambagem elástica à distorção do perfil Ue
150x60x20x2 mm submetido ao esforço de
momento fletor no plano perpendicular a alma: σdist deve ser calculada em primeira aproxima
Ue: bw=15 cm bf=6 cm D=2 cm t=0,2 cm ção com,
E= 20500 kN/cm2
σ1 = (h/b1)(b2 + 0,039It Ld2)
1 Cálculo de σdist [NBR 14762Anexo D]
NBR 14762 Anexo D4: Seções Ue e Ze sub a1 = (0,0038324789/15,22775)( 13,32612+ 0,039 .
metidos a flexão em relação ao eixo perpendi 0,01936.( 50,7469)2
cular à alma
a1,1ªaprox= 0,0038432481
Propriedades geométricas da mesa e enri
jecedor:
Ad= 1,454 cm2 Ix= 0,370 cm4 Iy= 4,7879 cm4 a2 = h(Iy 2 yob3/b1) = 0,0038324789 (4,7879 –
Ixy= 0,757 cm4 It= 0,01936 cm4 Cw= 0,00014 2(0,24568). 4,54386 / 15,227749)
cm6
hx= =3,4177 cm hy= 0,2504 cm x0= 2,05286
a2= 0,018911515
cm
y0= 0,24568 cm
a 3 = h(a 1 I y hb 3 2 /b 1 ) = 0,003832479
Equação da tensão crítica de flambagem (0,003843248 . 4,7879 0,0038325 (4,5439)2/
elástica por distorção é dada por (eq. 5.1): (15,228))
sdist = (0,5E/A d ){a1 + a2 – [(a1 + a2 )2 4a3]0,5 }
a3= 0,0000506074
b4 = b2 = Ixbf2 = 0,370 . 62
b4=13,32612 Para o primeiro cálculo de σdist (considerando
kf = 0 ):
b2=13,32612
comprimento teórico da semionda σdist = (0,5 . 20500/ 1,454).{ 0,003843+0,01891–
[(0,003843+0,01891)2–4,0 . 0,00005061 ]0,5}
na configuração deformada:
Ld = 4,8(0,5Ix bf 2 bw /t3)0,25 adist,1ªaprox= 35,22 kN/cm2
Ld = 4,8(0,5 . 0,370 . 6 2 15 / 0,23)0,25 coeficiente de mola à rotação:
2
Et 3 é 1,11s æ b w 2L d ö ù
Ld=50,7469 cm kf = ê1 - dist ç 2 ÷ ú
5,46( b w + 0,06 L d ) ê Et 2 çb +L 2 ÷ ú
h = (p/Ld)2= (p/50,7469)2 ë è w d ø
û
h= 0,0038324789 3
20500. ( 0, 2) é 1,11´ 35, 218 æ 152 ´ 50, 749 ö 2 ù
kf = ê1 ç ÷ ú
b1 = hx2 + (Ix + Iy)/Ad 5, 46 (15 + 0, 06. ( 50, 749 ) ) ê 20500 ´ 0, 22 è 152 + 50, 749 2 ø ú
ë û
b1 = (3,4177)2 + (0,370 + 4,7879) / 1,454
kφ =3,10215 > 0 (ok!)
51
Flambagem por distorção da seção transversal
æ 0,5 ´ 20500 ö
s dist = ç
è 1,454 ø
÷ {
´ 0,006436+ 0,01891 é( 0,006436+ 0,01891) 2 4 ´ 0,000098187 ù
ë û
0,5
}
σdist= 67,27 kN/cm2
52
53
Capítulo 6
Dimensionamento à tração
55
Dimensionamento à tração
kL
l= £ 300
r
r – raio de giração
L – comprimento da barra
k – coeficiente para comprimento de flambagem
56
siderada igual à área bruta da(s) parte(s) d diâmetro nominal do parafuso;
conectada(s) apenas.
Em casos de espaçamentos diferentes,
df dimensão do furo, tomar sempre o maior valor de g para cálculo de
nf quantidade de furos contidos na linha de rup Ct;
tura analisada, figura 6.1; Nos casos em que o espaçamento entre
s é o espaçamento dos furos na direção da furos g for inferior à soma das distâncias entre
solicitação, figura 6.1; os centros dos furos de extremidade às respec
g espaçamento dos furos na direção perpen tivas bordas, na direção perpendicular à solici
dicular à solicitação, figura 6.1; tação (e1 + e2), Ct deve ser calculado substituin
t espessura da parte conectada analisada do g por e1 + e2.
Ct coeficiente de redução de área líquida con
forme item 7.6.1 da NBR 14762:2001 mostra Havendo um único parafuso na seção ana
dos nas tabelas 6.2 a 6.4. lisada, Ct deve ser calculado tomandose g como
a própria largura bruta da chapa.
Nos casos de furos com disposição em zig
zag, com g inferior a 3d, Ct deve ser calculado
tomandose g igual ao maior valor entre 3d e a
soma e1 + e2.
57
Dimensionamento à tração
dois ou mais
parafusos 2) Verificação da ruptura da seção efetiva:
2
Nt,Rd = CtAnfu / g
Exemplos de tirantes: æ
An = 0,9 ç 3, 468 - 2.(1, 25 + 0,15).0, 2 +
0, 2.32 ö
÷ =2,72 cm
2
è 4.4 ø
Exemplo 11 Cálculo da capacidade resisten Ct – tabela 6.2 – perfis com ligações parafusa
te à tração de um tirante de 3,5 m de compri das:
mento em perfil padronizado L 100x40x2 mm,
com a ligação feita por meio de 4 parafusos com Perfis U com dois ou mais parafusos na dire
diâmetro de 12,5 mm na alma conforme dispos ção da solicitação
tos na figura abaixo: Adotar aço fy= 25 kN/cm2 e Ct = 1 – 0,36(x/L) < 0,9 (porém, não inferior a
fu= 40 kN/cm2 0,5)
L = 3+3+3 = 9 cm x = 0,98 cm (coordenada
1) Verificação ao escoamento da seção bruta: do centro geométrico)
Ct = 1 – 0,36 (0,98 / 9) = 0,96
kL 1 × 350
l= £ 300 à l = £ 300 à l = 285 £ 300 ok!
r 1, 23
58
Exemplo 12 Cálculo da capacidade resisten Ct = 1 – 1,2(x/L) < 0,9 (porém, não inferior a 0,4)
te à tração de um tirante de 5,0 m de compri
mento em perfil padronizado L 100x4,75 mm, L = 4 cm x = 2,48 cm (coordenada do centro
com a ligação feita com 2 parafusos com diâ geométrico)
metro de 16 mm conforme dispostos na figura
abaixo: Adotar aço fy= 25 kN/cm2 e fu= 40 kN/ Ct = 1 – 1,2 (2,48 / 4) = 0,25 à Ct = 0,4
cm2
(rmin = 1,95 cm) Nt,Rd = 0,4 . 7,47 . 40 / 1,35 = 88,53 kN
kL 1 × 500
l= £ 300 à l = £ 300 à l = 256 £ 300 ok!
r 1,95
Nt,Rd = Afy / g
A= 9,129cm2
fy = 25,0 kN/cm2
g = 1,1
59
Capítulo 7
Dimensionamento à
compressão
61
Dimensionamento à compressão
62
programa de faixas finitas para encontrar os
esforços críticos e identificar os casos onde Ndist
< N0, conforme a figura 7.3. Aef f y
6 Cálculo de λ0 = (2º cálculo de λ0).
Cálculo da capacidade resistente de bar Ne
ras submetidas à compressão centrada confor
7 Cálculo de ρ usando o segundo valor de λ0 (2º
me a norma brasileira NBR 14762:2001:
A força normal de compressão resistente cálculo de ρ).
de cálculo Nc,Rd deve ser tomada como o menor
valor calculado entre: r f y Aef
8Cálculo da força resistente Nc , Rd = (eq.
1 – Força normal resistente de cálculo pela g
flambagem da barra por flexão, por torção ou 7.3)
por flexotorção.
2 Força normal resistente de cálculo pela A força normal de compressão resistente
flambagem por distorção da seção transversal. de cálculo Nc,Rd deve ser calculada por:
A primeira verificação engloba a interação
dos modos de flambagem global e local do per Nc,Rd = r Aef fy / g ,com g = 1,1 (eq. 7.1)
fil. A flambagem por distorção ocorre de modo
independente das demais e de forma súbita, ρ fator de redução associado à flambagem
sendo sua verificação realizada em separado calculado pela equação 7.2 ou por meio das tabelas
na segunda verificação. 7.2 a 7.4.
1 é p 2 EC w ù
Caso o eixo y seja o eixo de simetria, bas
Net = ê + GI t ú (eq. 7.6)
(eq. 7.8)
r0 2 ëê ( Kt Lt ) 2 ûú ta substituir y por x e x0 por y0
64
.11)
65
Dimensionamento à compressão
66
Exemplos de cálculo de pilares submeti p 2 EI x p 2 20500 × 61, 491
do à compressão: N ex = =
( K x Lx ) 2 (150 ) 2
67
Dimensionamento à compressão
é
Tabela 4.3 caso a: k= 0,43 (NBR14762 Tab05)
552 , 95 + 65, 43 4 × 552 , 95 × 65, 43[1 - ( -3, 108 / 5, 298) 2 ] ù
N ext = ê1 - 1 - ú
2
2[1 - ( -3,108 / 5, 298) ] êë (552, 95 + 65, 43) 2 úû λp(b=4,6 t=0,2 k=0,43 =11,39 ):
1 λ0= 1,20
r= £ 1, 0
( )
0 ,5
1, 448 + 1, 448 2 - 1, 242 2 b = 0, 5 éë1 + 0, 34 (1, 2 - 0, 2 ) + 1, 22 ùû
β = 1,39
ρ = 0,456 (aproximado, calculado com Aef = A) 1
r= £ 1, 0
b + ( b 2 - l02 )
0 ,5
1 Flambagem da barra por flexão, por torção Nos casos de flambagem por torção ou por
ou por flexotorção [NBR 147627.7.2] flexotorção, devese tomar a curva b à a = 0, 34 .
1.1 Cálculo Ne
Lx= 300 cm Ly= 150 cm Cálculo do λ0 aproximado (calculado com a área
Lt= 150 cm efetiva igual a área da seção bruta):
r0= 11,868 cm xc= 7,858 cm Aef = Ab = 11,463 cm2
yc= 0 cm
Ix=749,504 cm4 Iy=157,365 cm4 Aef f y 11, 46 × 25
l0 = =
It=0,268 cm4 Ne 657, 44
Cw=12951,323 cm6 A=11,463 cm2
λ0= 0,66
p 2 EI x p 2 20500 × 749, 50
N ex = = b = 0, 5 éë1 + 0, 34 ( 0, 66 - 0, 2 ) + 0, 662 ùû
2 ( 300 )2
( K x Lx )
β = 0,796
Nex= 1684,942 kN
1
r= £ 1, 0
b + ( b 2 - l02 )
0 ,5
p 2 EI y 2
p 20500 ×157, 36
N ey = =
2 (150 )2
( K y Ly ) 1
r= £ 1, 0
( )
0 ,5
0, 796 + 0, 796 2 - 0, 66 2
Ney= 1415,074 kN
2
1 é p EC w ù 1 é p 2 20500 ×12951, 32 ù ρ = 0,806 (aproximado, calculado com Aef = A)
Net = ê + GI t ú = 2 ê
+ 7884 , 61 × 0, 268 ú
2 2
r0 êë ( Kt Lt ) úû 11, 868 ë (150 )2 û
σ= ρ.fy= 20,14 kN/cm2 (com ρ aproximado)
Net= 841,839 kN
Cálculo da área efetiva com a tensão ó= 20,14
Perfil monosimétrico: em relação ao eixo X kN/cm2:
[NBR14762 7.7.2.2] Largura efetiva dos enrijecedores de borda:
Elemento AL
N ex + Net é 4 N ex N et [1 - ( x 0 / r0 ) 2 ] ù b= 1,97 cm
N ext = ê1 - 1 - ú
2[1 - ( x 0 / r0 ) 2 ] ëê ( N ex + N et ) 2 ûú σ1= 20,14 kN/cm2
σ2= 20,14 kN/cm2
69
Dimensionamento à compressão
Cálculo de λ0 final
Aef f y 9, 57 × 25
l0 = =
Ne 657 , 44
70
λ0= 0,603 ldist = (fy/sdist)0,5
b = 0, 5 éë1 + 0, 34 ( 0, 603 - 0, 2 ) + 0, 6032 ùû
σdist é a tensão convencional de flambagem
β = 0,75 elástica por distorção, calculada pela teoria da
estabilidade elástica ou conforme anexo D da
1 NBR 14762.
r= £ 1, 0
b + ( b 2 - l02 )
0 ,5
onde, g =1,1
71
Dimensionamento à compressão
}
α2=0,037218
a3 = h(a1Iy hb32/b 1) = 1.2 – Cálculo da força resistente:
72
Como λdist < 1.414, então,
Nc,Rd = Afy (1 – 0,25ldist2) / g
A= 11,463 cm2
fy= 25 kN/cm2
Nc,Rd = 11,463 . 25 (1 – 0,25 . 0,8962) / 1,1
Nc,Rd = 208,194 kN
73
Capítulo 8
Dimensionamento à
flexão
75
Dimensionamento à flexão
O momento fletor resistente de cálculo MRd sa forma a rigidez envolvida nesse modo de
deve ser tomado como o menor valor calculado flambagem é a rigidez a flexão em torno do eixo
entre: y e também a rigidez a torção.
1 – Momento de cálculo que causa escoamento
na seção na fibra mais solicitada.
2 – Momento de cálculo referente à flambagem
lateral com torção.
3 – Momento de cálculo referente à flambagem
por distorção da seção transversal.
78
como, por exemplo, o Excel ou um programa Cb= 1,13 (não depende do valor do carregamento)
específico para este fim. O Programa DimPerfil
realiza esses cálculos e exibe os resultados. Cálculo de Me:
Ix_ef= 878,00 cm4 Perfil monossimétrico
W x_ef = 878,00/14,04 = 64,58 cm3 Lx= 320 cm Ly= 320 cm
Cálculo de λ0:
λ0 = (W cfy/Me)0,5
λ0= 0,913
qL 2
momento máximo: M máx = como 0,6 < λ0 < 1,336,
8
ρFLT = 1,11(1 – 0,278λ02)
qL 2
momento em B: M B = ρFLT = 0,8526
8
3qL2
momento em A e C: M c = M A =
32
79
Dimensionamento à flexão
80
1, 61 b 5, 2
0, 2 t 0, 2
lp = = 0,438 lp = = = 0,574
0, 519 × 20500 kE 3,327 × 20500
0,95 0,95 0, 95
30 s 30
[λp <
? 0,673] [λp <? 0,673]
b 14, 4
Como 0.673 < λp0 < 2,03, então: t 0, 2
lp = = = 0,572
kE 24.20500
Caso II: 0,95 0, 95
s 28, 78
d 3t.sen2q 1,63.0, 2.sen 2 (90)
Is = = = 0,068267 cm4 [λp < 0,673]
12 12
æ Dö æ 2 ö bef= 14,2 cm (bef = b)
ka = 5, 25 - 5 ç ÷ = 5, 25 - 5 ç ÷ £ 4, 0
èbø è 5, 2 ø
W x da seção efetiva é igual ao W x da seção
ka=3,327 bruta!
I a = 400t 4 ( 0, 49l p 0 - 0,33) =
3
81
Dimensionamento à flexão
82
Mdist = Wcfy (1 – 0,25λdist2) k v coeficiente de flambagem local por
cisalhamento, dado por:
Mdist = 28,002 . 30 . (1 – 0,25 . 0,6682)
Mdist = 746,34 kN.cm
para alma sem enrijecedores transver
MRd = Mdist / g
sais:
MRd = 746,34 / 1,1
MRd = 678,5 kN.cm
kv = 5,34
O momento resistente do perfil é o menor
para alma com enrijecedores transversais
valor calculado nos itens 1, 2 e 3:
dimensionado conforme as exigências do item
MRd = 362,9 kN.cm
7.5 da NBR 14762:2001.
5,34
8.4 Força cortante kv = 4,0 + para a/h £ 1,0
( a / h) 2
No dimensionamento das peças submeti
das ao esforço cortante, como nas demais es 4,0
kv = 5,34 + para a/h > 1,0
truturas de aço, as tensões de cisalhamento na ( a / h) 2
alma do perfil devem ser verificadas. Uma cha
pa de aço (alma) sob esforços cisalhantes tam
a é a distância entre enrijecedores trans
bém está sujeita ao fenômeno da flambagem
versais de alma.
local. Sendo necessário, portanto, limitar as ten
sões atuantes quando a chapa for esbelta. A
Para seções com duas ou mais almas,
norma brasileira apresenta expressões para
cada alma deve ser analisada como um elemen
capacidade resistente ao esforço cortante para
to separado resistindo à sua parcela de força
três intervalos de esbelteza da alma (h/t).
cortante.
A força cortante resistente de cálculo VRd
deve ser calculada por:
8.5 Momento fletor e força cortante
combinados
para h/t £ 1,08(Ekv/fy) 0,5
Em peças onde existem esforços de mo
VRd = 0,6fyht / g (g = 1,1)
mento fletor e esforço cortante (em todas as
barras com carregamento transversal aplicado)
para 1,08(Ekv/fy) 0,5 < h/t £ 1,4(Ek v/fy)0,5
o efeito associado das tensões normais devido
ao momento fletor com as tensões cisalhantes
VRd = 0,65t2(k vfyE)0,5 / g (g = 1,1)
deve ser verificado.
Para barras sem enrijecedores transver
para h/t > 1,4(Ekv/fy) 0,5
sais de alma, o momento fletor solicitante de
VRd = [0,905Ek vt3/h] / g (g = 1,1) cálculo e a força cortante solicitante de cálculo
na mesma seção, devem satisfazer à seguinte
expressão de interação:
t espessura da alma;
(MSd / M0,Rd)2 + (VSd / VRd)2 < 1,0
h largura da alma (altura da parte plana da
MSd momento fletor solicitante de cálculo;
alma);
83
Dimensionamento à flexão
0,6(MSd / M0,Rd) + (VSd / VRd) £ 1,3 (MSd / M0,Rd)2 + (VSd / VRd)2 < 1,0
Solicitações na barra:
Msd = P.L/4 = 4 . 400 / 4 = 400 kN.cm
Vsd = P/2 = 2 kN
M0,Rd = 763,6 kN.cm – Momento resistente
pelo escoamento das fibras mais solicitadas
(exemplo 17 item 1).
84
85
Capítulo 9
Dimensionamento à
flexão composta
87
Dimensionamento à flexão composta
88
b) barras de estruturas indeslocáveis, su Mx,Rd ; My,Rd momentos fletores resisten
jeitas à ações transversais entre as extremida tes de cálculo, em relação aos eixos x e y, res
des: pectivamente, conforme 8.1, 8.2 e 8.3.
Caso não sejam determinados de manei
ra mais precisa, os seguintes valores de Cm Exemplo 19 – Verificação da viga abaixo
podem ser adotados: quanto à flexocompressão:
1) para ambas as extremidades da barra
engastadas: Cm = 0,85
2) para os demais casos: Cm = 1,0
89
Dimensionamento à flexão composta
5, 0 1, 0 × 200 p 2 EI x
+ = 0, 908 £ 1, 0 N ex = = 262,028 kN
29, 09 æ 5, 0 ö
ç 1 - 262, 03 ÷ 277 , 08 ( K x Lx ) 2
è ø
p 2 EI y
2ª verificação: equação 9.2 verificando a N ey = = 37,999 kN
resistência do material. ( K y Ly ) 2
N c , Sd M x , Sd M y, Sd
+ + £ 1, 0
N 0, Rd M x , Rd M y, Rd 1 é p 2 EC w ù
Net = ê + GI t ú = 39,726 kN
5, 0 200 r0 2 êë ( Kt Lt ) 2 úû
+ = 0, 76 £ 1, 0
130, 31 277, 08
Me= Cbr0(NeyNet)0,5= 304,78 kN.cm
Conclusão: o perfil adotado resiste o car
máxima coordenada Y= 7,4 cm (fibra comprimi
regamento solicitado
da)
Ix= 207,211 cm4
Cálculo dos esforços resistentes no perfil: Mx,Rd;
W x= 28,002 cm3
Nex; Ney; N0,Rd; Nc,RD
λ0 = (Wcfy/Me)0,5 = 1,66
Cálculo de MxRd 0,6 < λ0 < 1,336
Barras submetidas à Flexão Simples [NBR
147627.8] ρFLT = 1,11(1 – 0,278λ02)
ρFLT = 0,363
1 Início de escoamento da seção efetiva [NBR
147627.8.1]
O valor da tensão a ser tomada no cálculo das
calculado no exemplo 17 (item 1)
larguras efetivas é dado por:
MRd = 763,6 kN.cm
2 Flambagem por distorção da seção trans σ = ρFLT fy = 0,363 . 30= 10,89 kN/cm2
versal [NBR 147627.8.1.3]
calculado no exemplo 17 (item 3) No exemplo 17 foi calculado as larguras
efetivas desse perfil para uma tensão de 30,0
MRd = 678,5 kN.cm ( flambagem por distorção) kN/cm2 e o resultado foi que a seção efetiva é
igual a seção bruta. Nesse caso que a tensão é
3 Flambagem lateral com torção [NBR 14762 menor podese concluir a seção efetiva é igual
7.8.1.2] a seção bruta, σ =10,89 kN/cm2.
Cálculo Me semelhante ao realizado no máxima coordenada Y= 7,4 cm (fibra comprimi
exemplo 17 (item 2), porém neste caso o valor da)
de Cb adotado deverá ser igual a 1,0. g = 1,1
Cb= 1
Ixef= 207,211 cm4
Perfil monossimétrico
W cef= 28,002 cm3
Lx= 400 cm Ly= 400 cm
Lt= 400 cm MRd = [ρFLT W c,ef fy] / g
r0= 7,845 cm xc= 4,645 cm MRd= 277,08 kN.cm
Cw= 1440,47 cm 2
Ix= 207,21 cm4 Iy= 30,05 cm4 O momento fletor resistente de cálculo MRd
It= 0,079 cm4 deve ser o menor valor calculado:
90
MRd= 763,679 kN.cm (escoamento da seção) Largura efetiva das mesas
[NBR14762. 7.2.2.2 Elemento com enrijecedor
MRd= 277,08 kN.cm (flambagem lateral com tor de borda]
ção) σ1= 30 kN/cm2
σ2= 30 kN/cm2
MRd= 678,534 kN.cm (distorção da seção trans b=5,2 cm D=2 cm t=0,2 cm
versal) def=1,6 cm
d=1,6 cm σ=30 kN/cm2 θ=90 º
Mx,Rd = 277,08 kN.cm
5, 2
Cálculo de N0,Rd 0, 2
l p0 = =1,597
Para calcular N 0,Rd, utilizase mesmo 20500
0,623
procedimento do cálculo de NRd porém e tomado 30
o valor de ρ = 1 (este é o valor máximo de NRd
Como 0.673 < λp0 < 2,03, então:
para pilares curtos onde não ocorre flambagem
global) Caso II:
d 3t.sen 2q 3 2
1, 6 .0, 2.sen (90)
1 Cálculo das Larguras Efetivas para seção Is = = = 0,068267 cm 4
submetida a esforço de compressão centrada: 12 12
σ= 30 kN/cm2 æDö æ 2 ö
ka = 5, 25 - 5 ç ÷ = 5, 25 - 5 ç ÷ £ 4, 0
è bø è 5, 2 ø
Largura efetiva dos enrijecedores de borda
Elemento AL k a=3,327
b= 1,6 cm
I a = 400t 4 (0, 49 l p 0 - 0,33 ) =
3
σ1= 30 kN/cm2
σ2= 30 kN/cm2
3
ψ= 1 400 ´ 0,2 (0, 49 ´1, 597 - 0,33 ) =0,059 cm 4
4
Is/Ia=1,152
Is
k= ( ka - 0, 43) + , 043 £ ka è k=3,327
Ia
b 5, 2
t 0, 2
lp = = = 0,574
kE 3,327 × 20500
0,95 0,95
– Tabela 4.3 caso a (NBR14762 Tab05) s 30
k= 0,43
[λp = 0,673]
1, 6
0, 2 b ef=5,2 (b ef = b)
lp = = 0,491 [λp = 0,673]
0,43 × 20500 como Is/Ia=1,152 > 1,0, então d s = def
0,95
30
Largura efetiva da alma
bef= 1,6 cm
[NBR14762. 7.2.2.2 Elemento com enrijecedor
bef = b
de borda]
91
Dimensionamento à flexão composta
2 Flambagem da barra por flexão, por torção σ= 5,39 kN/cm2 (com ρ aproximado)
ou por flexotorção [NBR 147627.7.2]
Cálculo da área efetiva:
Resumo do cálculo das larguras efetivas:
Nex= 262,028 kN (demonstrado no cálculo de
MxRd deste exemplo)
σ = 5,39 kN/cm2
Ney= 37,999 kN (demonstrado no cálculo de
MxRd deste exemplo)
1 Largura efetiva dos enrijecedores
Net= 39,726 kN (demonstrado no cálculo de
Elemento AL
MxRd deste exemplo)
b= 1,6 cm
σ1= 5,39 kN/cm2 σ2= 5,39 kN/cm2 ψ= 1
Perfil monosimétrico: em relação ao eixo X
[NBR14762 7.7.2.2]
NBR14762 Tab05.caso a k= 0,43
Nex + N et é 4 Nex Net [1 - ( x0 / r0 ) 2 ] ù
λp(b=1,6 t=0,2 k=0,43 σ=5,39 ) à λp=0,208
N ext = ê1 - 1 - ú
2[1 - ( x0 / r0 ) 2 ] êë ( Nex + N et ) 2 ú
û [λp < 0,673]
bef = b
Nex + N et é 4 Nex Net [1 - ( x0 / r0 ) 2 ] ù
N ext = ê1 - 1 - ú
2[1 - ( x0 / r0 ) 2 ] ê ( Nex + N et ) 2 ú 2 Largura efetiva das mesas enrijecidas
ë û
Aef f y 5, 937 × 30
l0 = = = 2,179
Ne 37, 527
93
Dimensionamento à flexão composta
Nc,Rd = 29,089 kN
94
95
Dimensionamento à flexão composta
96
97
Dimensionamento à flexão composta
98
99
Dimensionamento à flexão composta
100
101
Referências
Bibliográficas
103
Referências Bibliográficas
104
105
Anexo A
Torção em Perfis de Seção Aberta
107
Anexo A Torção em perfis de seção aberta
108
rizada por causar na seção transversal um esta Mz
do de tensões de cisalhamento puro. Quando t máx = t (eq. A.2)
It
há restrição ao livre empenamento, ocorre a tor
ção nãouniforme. A torção nãouniforme causa onde, It é o momento de inércia à torção
na seção transversal tensões normais de tração da seção transversal. Para perfis de seção aber
e compressão (que podem ser vistas como ta e paredes finas, o momento de inércia à tor
momentos fletores aplicados em determinadas ção é obtido pela equação A.3.
regiões da seção) e tensões de cisalhamento.
bit 3
O efeito do momento de torção (Mt) apli It = å (eq. A.3)
3
cado numa barra, portanto, deve ser considera
do em duas parcelas: a primeira se refere à tor onde, b i são os comprimentos dos lados
ção de Saint Venant Mz, ou simplesmente tor da seção e t é a espessura.
ção uniforme, e a segunda ao efeito da restri
ção ao empenamento, sendo denominada de O valor da rigidez a torção é dado por G.It,
torção com flexão Tù, ou simplesmente torção onde G é o módulo de elasticidade transversal
nãouniforme. Assim, temos a equação A.1. do material que a barra é formada. Para o aço,
temse G = 7.884 kN/cm2.
Mt = Mz + Tω (A.1)
A.2.2 Torção nãouniforme
A.2.1 Torção Uniforme
109
Anexo A Torção em perfis de seção aberta
e de cisalhamento na seção transversal. Os efei mesas do perfil. Esse par de momentos repro
tos da restrição ao empenamento devem ser duz a configuração original gerada pelo momen
considerados tanto na análise de tensões quan to Mt.
to na avaliação da instabilidade da barra. As tensões normais e de cisalhamento
existentes na seção transversal, decorrentes da
A figura A.4 mostra um perfil Ue sob efeito restrição ao empenamento, são similares às
de torção uniforme (sem restrição ao tensões oriundas do par de momentos fletores
empenamento) provocada pela aplicação dire M, aplicados nos planos das mesas do perfil.
ta de um momento de torção. Não há restrições Esse par de momentos fletores multiplicado pela
a deslocamentos nas extremidades dessa bar distância entre eles é denominado de
ra, podendo se deformar livremente. Nesse caso, bimomento, Mω= M.h. Ao bimomento estão as
percebese na configuração deformada da bar
sociadas tensões de cisalhamento agindo nos
ra, deslocamentos fora do plano das seções,
elementos de chapa do perfil. A somatória dos
configurando o empenamento da seção.
momentos, no plano da seção, devido às resul
Na figura A.5a, no entanto, a barra está tantes das tensões de cisalhamento, τ1, τ2, τ3 ... τn
com uma das extremidades engastada. Nesse (figura A.6) resulta em um momento de torção,
caso, o impedimento ao empenamento em uma Tω, denominado de torção com flexão, que
extremidade induz à flexão das mesas em seu
corresponde exatamente à parcela do esforço
próprio plano, o que conduzirá a tensões nor
de torção aplicado, Mt, que é resistido pela res
mais e de cisalhamento nas mesas. Esse tipo
trição ao empenamento da seção. O esforço de
de solicitação origina na barra uma configura
torção com flexão ao longo da barra (também
ção de esforços internos que não podem ser
representados pelos esforços internos clássicos chamado de torção nãouniforme), Tω, tem o va
(esforço normal, momento fletor, cortante e tor lor da derivada do bimomento ao longo da bar
ção). ra, Mω, com o sinal oposto, equação A.4.
(a) (b)
Figura A.5 – Torção nãouniforme (a) e bimomento (b)
110
figura A.6. Notase que as tensões de tração e alma da seção, similares ao caso da torção
compressão na seção, realmente comportam aplicada ao perfil, configurando o empenamento
se como se houvesse momentos fletores de da seção. Note que, algo similar ocorre, com
sentido opostos agindo nas mesas do perfil e sinal trocado, quando a força for de compres
as tensões de cisalhamento são corresponden são, nesse caso, acoplandose aos fenômenos
tes a essas tensões normais. Os deslocamen de flambagem.
tos normais ao plano da seção transversal acom
panham a distribuição de tensões da figura A.6. O valor do bimomento, (Mω), causado pela
A resultante das tensões normais, nesse caso é
aplicação de uma força na direção longitudinal
nula, e por isso não acarreta nenhum esforço
(figura A.7), na seção onde a força é aplicada, é
normal adicional na seção transversal. A resul
obtido pela equação A.5.
tante das tensões de cisalhamento é o momen
to de torção Tω. Mω= T. w ( P ) (eq. A.5)
onde, w ( P ) é o valor da área setorial da
seção no ponto de aplicação da força T, figura
A.7 (nessa ilustração mostrase uma força de
tração, mas ocorre o mesmo, com o sinal troca
do, com uma força de compressão). Uma expli
cação geral sobre a área setorial pode ser vista
no item A.3.
(eq. A.9)
w(CT
s ) da equação A.10 é chamada de área
Como pode ser visto na equação A.8, há
setorial do ponto s em relação ao pólo CT e a
uma parcela adicional àquelas da teoria da Re
origem O, onde s e r n são vetores com sentido
sistência dos Materiais, correspondente ao efei
e direção conforme mostrados na figura A.8. É
to da restrição ao empenamento. A distribuição
dessa parcela das tensões normais, na seção usual representar w( s ) por um diagrama traçado
transversal, portanto, é análoga à da área sobre a linha média da seção transversal, com
setorial ω(s) (figura A.7). o valor de ω indicado na direção normal ao con
torno, como mostrado nas figuras A.8 e A.9.
Da mesma forma, notase na equação A.9,
também, uma parecela adicional, em relação
aos da teoria da Resistência dos Materiais. A
distribuição dessa parecela das tensões de
cisalhamento, na seção transversal, é análoga
à do momento estático setorial, Sw ( cuja a defi
nição é mostrada mais adiante). As tensões de
cisalhamento da equação A.9 são constantes
na espessura do perfil, ou seja, não consta nes
sa equação a parcela de tensões oriundas da
torção uniforme. A tensão de cisalhamento total
é determinada adicionandose o valor obtido da
equação A.9 , ao da equação A.2.
A3 Propriedades setoriais
112
O momento de inércia setorial, Iω, é defini
do pela equação A.13 e é também chamado de
constante de empenamento da seção transver
sal, Cω. A rigidez da seção transversal ao
empenamento é definida pelo produto ECw.
s
Sw (s) = ò w.tds (eq. A.12)
s0
A seguir mostramse os valores da área Figura A.10 – Área setorial de seções Z e Z90
setorial, ω, dos principais perfis formados a frio:
Seção Z90:
b f t æ bwb f ö
w1 = çç + bw D + D 2 ÷÷
Aè 2 ø
(eq. A.20)
b f bw
w2 = w1 - (eq. A.21)
2
w3 = w2 - b f D (eq. A.22)
Figura A.9 – Área setorial de seções Ue e U
Seção L:
Seção Ue e U: Nos perfis tipo L não existe empenamento.
ec bw Nesse caso há apenas torção uniforme quando
w1 = (eq. A.14) submetido a esforços de torção (figura A.11).
2
bwb f
w2 = w1 - (eq. A.15)
2
w3 = w2 - (ec + b f )D (eq. A.16)
ec = xc - xg (eq. A.17)
Figura A.11 – Seção L
doas na equação de definição, A.13, como w1 e w2 são dados nas equações A.18 e
mostrase a seguir: A.19 respectivamente.
I w = ò w dA = ò 2
w1 dA + 2 ò
2
w dA1 + 2 ò
1
2
w2 dA2
2
A alma mesa mesa
Exemplo A.1 Determinar as máximas
tensões de tração e de compressão, na seção
onde A1 representa o trecho positivo e A2 onde é aplicado a carga, de um tirante constitu
o trecho negativo da área setorial nas mesas, ído de perfil tipo Z, submetido a uma força con
figura A.12. centrada de tração, no centro geométrico, no
valor de 100 kN.
Perfil Z 200x50x3
òalma w 1
2
dA =w12bwt
Resolução:
2
b1 2 æ w ö b3 N Mw
òmesa w12 dA1 = ò ( k1 x) tdx = ç 1 ÷ 1 t s= + w
è b1 ø 3 A Iw
0
æ w2 ö b23
2 Mω= T. w ( P )
òmesa 2 2 çè b2 ÷ø 3 t
dA 2
w =
bwb 2f t
w( P ) = (Anexo A eq. A.18)
então, 2A
2 2 w ( P ) = 8,33
æ w ö b3 æ w ö b3
Iw = w b t + 2 ç 1 ÷ 1 + 2 ç 2 ÷ 2
2
1 w (eq. A.24) Mω= 100 × 8,33 = 833 kN.cm2
è b1 ø 3 è b2 ø 3
Iω= 1875cm6
onde,
(Anexo A eq. A.24)
w1
b1 = bf (fig. A.12) Mw 833
w1 + w2 sw = w= w
Iw 1875
w2
b2 = bf (fig. A.12) N 100
w1 + w2 sn = = = 11,1 kN/cm2
A 9
114
Tensão no CG do perfil (máxima tensão de
tração)
100 833
s= + 8, 33 = 11,1+3,7 =
9 1875
+14,8 kN/cm 2
100 833
s= - 41, 66 = 11,118,5 =
9 1875
7,4 kN/cm 2
115
Anexo B
Forças transversais nãoparalelas a um
dos eixos principais
117
Anexo B Forças transversais nãoparalelas a um dos
eixos principais
118
Fenômeno análogo ocorre na seção tipo
cantoneira. No entanto, como o centro de tor
ção não coincide com centro geométrico, um
carregamento transversal que passe pelo CG
da cantoneira produzirá, também, esforços de
torção na seção, por isso, esse perfil não é indi
cado quando há ocorrência de carregamentos
transversais, apenas para trabalhar à tração ou
à compressão.
I x M y - I xy M x I M -I M
s=- 2
x + y x xy2 y y
I x I y - Ixy I x I y - I xy
(tensões normais) (eq. B.1)
Vy I xy + Vx Ix V I +V I
t.t = 2
Sy - x xy 2y y Sx
I x I y - I xy I x I y - Ixy
(tensões de cisalhamento) (eq. B.2)
- M x I y + M y I xy
Ev" =
I x I y - I 2xy
(deslocamento na direção y) (eq. B.3)
M y I x - M x Ixy
Eu" =
Ix I y - I 2xy
(deslocamento na direção x) (eq. B.4)
119
12-08