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VENTILADORES E EXAUSTORES
Augusto Nelson Carvalho Viana
procel@eletrobras.com
procel@eletrobras.com
2
PROGRAMA DE EFICIENTIZAÇÃO INDUSTRIAL
1 INTRODUÇÃO 1
2.1 Temperatura 3
2.2 Calor 4
2.2.1 Calor sensível 6
2.2.2 Calor latente 7
2.3 Mudanças de Estado 8
2.3.1 Fusão, solidificação, vaporização, 8
liquefação e sublimação
2.3.2 Tipos de vaporização 9
2.4 Transferência de Calor por Condução, 10
Ventiladores e exaustores
Convecção e Irradiação
2.4.1 Condução 10
2.4.2 Convecção 11
2.4.3 Radiação 13
2.5 Condições de Conforto 15
2.5.1 Radiação, convecção, 15
evaporação e metabolismo 3
2.5.1.1 Radiação 15
2.5.1.2 Convecção 16
3.1.4 Viscosidade 41
3.1.5 Escoamento dos fluidos em condutos 43
3.1.5.1 Experiência de Reynolds – 43
Tipos de escoamento
3.1.5.2 Velocidade média de escoamento 46
3.1.5.3 Vazão mássica e vazão volumétrica 47
4 3.1.5.4 Equação da continuidade 48
3.1.6 Teorema de Bernoulli 49
3.2 Perdas de Carga em Dutos 52
PROGRAMA DE EFICIENTIZAÇÃO INDUSTRIAL
4 VENTILADORES 61
4.1 Definição 61
4.2 Classificação 61
4.3 Características dos Ventiladores 64
4.3.1 Vazão volumétrica 64
4.3.2 Pressão 65
4.4 Rotação Específica 67
4.5 Curvas Características 68
4.5.1 Curvas características dos ventiladores 68
4.5.2 Curva característica da instalação 71
4.6 Comportamento dos Ventiladores 73
4.6.1 Fatores que modificam a curva do ventilador 73
4.6.1.1 Curvas do ventilador 73
com rotação variável
4.6.1.2 Curvas do ventilador com 76
variação do diâmetro do rotor
4.6.1.3 Curvas do ventilador com aletas 77
reguláveis na entrada do rotor
4.6.1.4 Curvas do ventilador com pás 78
Ventiladores e exaustores
reguláveis ou ajustáveis no rotor
4.6.2 Fatores que modificam a curva da instalação 80
4.6.2.1 Abertura e fechamento da válvula 80
na rotação constante do ventilador
4.6.2.2 Análise do ventilador operando 81
com rotação constante e variável
4.7 Ruído Provocado por Ventiladores 83
5
4.7.1 Velocidade tangencial ou periférica 83
5 APLICAÇÕES 113
Ventiladores e exaustores
BIBLIOGRAFIA 119
6
PROGRAMA DE EFICIENTIZAÇÃO INDUSTRIAL
1 INTRODUÇÃO
A recessão pela qual tem passado a sociedade nos últimos tempos
tem exigido a minimização dos custos, de maneira a otimizar os
investimentos, levando-nos inexoravelmente à conservação de energia.
Isto é feito diminuindo-se as perdas de energia no processo produtivo,
especificando os equipamentos com eficiência máxima e operando os
mesmos o mais próximo desta condição.
Ventiladores e exaustores
funcionamento, em função da necessidade de variação de vazão.
Ventiladores e exaustores
A medida da temperatura dos corpos é realizada através dos
termômetros. Os mais conhecidos são os que se baseiam nas variações
que o calor provoca em líquidos termométricos, como mercúrio
ou álcool colorido. Os líquidos termoelétricos são os que atingem
rapidamente o equilíbrio térmico com os corpos cuja temperatura está
sendo medida. Esses termômetros são formados por um depósito de
vidro e um tubo muito fino chamado capilar, por onde o líquido sobe 3
ao ganhar volume pelo aumento da temperatura.
(2.1)
(2.2)
Ponto de
100˚C 212˚F 373˚K
ebulição
da água
4
PROGRAMA DE EFICIENTIZAÇÃO INDUSTRIAL
Ponto de
0˚C 32˚F 273˚K fusão
do gelo
2.2 – Calor
Ventiladores e exaustores
equivalência entre Joule e caloria está mostrada na equação 2.3.
(2.3)
5
TA
A Diminui
Aumenta
B
TB
Figura 2.2 – Troca de calor e equilíbrio térmico.
2.2.1 – Calor sensível
m m
T
6 A A
Qs
PROGRAMA DE EFICIENTIZAÇÃO INDUSTRIAL
onde:
Substância cp[kJ/kg.K]
Ar seco 1,0
Ventiladores e exaustores
Vapor d’água 1,88
Tabela 2.1 – Calores específicos
(2.6)
onde:
Sublimação
Q1 Q2
Fusão Vaporização
Sólido Líquido Gasoso
Solidificação Liquefação
Q1 Q2
Ventiladores e exaustores
Sublimação
Fig 2.4 Mudanças de estado
2.4.1 – Condução
T2 T1
q
(1)
(2)
e
Figura 2.5 – Condução de calor
unidimensional em um corpo.
(2.7)
onde:
Ventiladores e exaustores
materiais. Tabela 2.2 – Coeficientes de condutividade
térmica (Stoecker e Jones)
Alumínio 20 204
Cobre 20 286
Tijolo 20 1,32
Ar 27 0,026
2.4.2 – Convecção
Tf
vm
qc
Ts
Placa
Figura 2.6 – Transferência de calor por A
convecção de uma placa.
(2.8)
onde:
Ventiladores e exaustores
2.4.3 – Radiação
Ventiladores e exaustores
calor pode ser transferido em regiões onde existe o vácuo perfeito. O
mecanismo neste caso é a radiação eletromagnética que é propagada
como resultado de uma diferença de temperatura, denominada neste
caso de radiação térmica.
onde:
(2.10)
onde:
ε = emissividade [-];
quando dois corpos trocam calor por radiação, a troca líquida de calor
pode ser determinada na equação 2.11.
(2.11)
onde:
Ventiladores e exaustores
capacidade de adaptação. Assim, desde que haja o tempo necessário
de aclimatação, o corpo humano pode suportar condições térmicas
bastante adversas. Entretanto é preciso salientar o fato de que
condições ambientais adversas de calor, traduzidas por uma
temperatura e grau de umidade elevado ou uma secura excessiva do
ar e baixa temperatura podem abalar a resistência do organismo,
favorecendo o estabelecimento de uma série de doenças. 15
Para uma melhor compreensão do modo segundo o qual o ar em
2.5.1.1 Radiação
(2.12)
onde:
2.5.1.2 Convecção
Ventiladores e exaustores
convecção de um corpo humano pode ser determinada pela equação
2.13, baseada na equação 2.8.
(2.13)
onde:
Ta = temperatura do ar [K].
(2.14)
onde:
v = velocidade do ar [m/s].
18
0,40
PROGRAMA DE EFICIENTIZAÇÃO INDUSTRIAL
DESAGRADÁVEL
0,30
Velocidade do ar, (m/s)
0,20
DESAGRA-
DÁVEL
0,10
AGRADÁVEL
(2.15)
onde:
Ventiladores e exaustores
qev = fluxo de calor por evaporação do corpo humano [W];
v = velocidade do ar [m/min];
2.5.1.4 Metabolismo
Deitado 85,9
Sentado e imóvel 111,5
De pé e imóvel 125,4
Vestindo-se e despindo-se 137,0
Com pequena atividade de pé 162,5
Escrevendo à máquina 164,9
Executando um trabalho pouco fatigante, de pé, 174,2
atrás de um balcão
Encadernador 180,0
Ventiladores e exaustores
Trabalho leve de bancada 249,6
Carpinteiro 278,6
Empregado de mesa 290,3
Em marcha, velocidade 5[km/h] 313,5
Dança ou marcha a uma velocidade de 6,5[km/h] 406,4
Pedreiro, canteiro 435,4
Operário serrando madeira 522,5
Corrida a uma velocidade de 8,5 a 9[km/h] 673,4 21
Esforço máximo segundo a força e resistência 870,8-1393,2
individuais
(2.16)
onde:
Ventiladores e exaustores
2.5.3 Requisitos de ventilação
0,034
35
0,032
Volu
m
0,030
e es
pec
0,94
ífico
30 0,028
,
mp
or k
0,026
eco
30
0,022
25
0,020
0,018
%
90
%
, ˚C 80 25
ão 0,016
raç 20
0,92
0,90
atu 70
%
des
ura 0,014
rat 60%
m pe
Te
0,012
50% 20
0,88
15 Tem
pera
tura
d
40% e bu
lbo
0,010
úm ida,
˚C
10 15 0,008
0,86
30%
Ventiladores e exaustores
5 0,006
20%
0,84
10
va
ad e releti
0,82
0 Umid 0,004
5
10%
0,80
0
0,78
0,002
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
Temperatura de bulbo seco, ˚C
24
Recomendável Máxima
Local
Temperatura de bulbo seco [ C] o
Temperatura de bulbo seco [oC]
PROGRAMA DE EFICIENTIZAÇÃO INDUSTRIAL
Escritórios 23 a 25 26,5
Auditórios 24 a 26 27
Restaurantes 24 a 26 26,5
Tabela 2.6 – Condições ambientais de Em termos de taxa de ocupação dos recintos devem ser utilizados de
conforto (Macintyre, 1988)
um modo geral para salas de escritório 6 m2 /pessoa, auditório 1,5 m2/
pessoa e restaurantes 2 m 2/pessoa.
Ventiladores e exaustores
produzidos pelo homem e as exigências de conforto impostas pelo
mesmo. Os contaminantes humanos reduzem-se a odores, fumaça
de cigarros e o CO2 exalado dos pulmões pela respiração. Por outro
lado, para realização do metabolismo, o homem tem necessidade de
consumir pela respiração, cerca de 0,025 m 3 de oxigênio por hora, o
qual é fornecido pelo ar que se faz passar pelo interior do recinto.
25
O gráfico da figura 2.9 indica as demandas de ar de diluição, isto é,
0.80
Ventiladores e exaustores
0.40
C D
B
26 0.00
A
0.00 5.00 10.00 15.00 20.00 25.00
Metros Cúbicos de Espaço por Pessoa
PROGRAMA DE EFICIENTIZAÇÃO INDUSTRIAL
Escritórios 25 17 Baixa
Escritórios 50 25 Grande
Sala de Diretores 85 50 Muito grande
Restaurante 25 a 35 20 Considerável
Salas de reunião 85 50 Muito grande
Salas de reunião 35 25 Baixa
Salas de aula 50 40 Nenhuma
Ventiladores e exaustores
os valores 1,5m/min e 10m/min. Entretanto, em muitos casos a
temperatura ambiente fica relativamente elevada, ou seja, acima de
27oC. Haverá, portanto, necessidade de insuflar o ar para diminuir
a temperatura. A tabela 2.10 apresenta valores da velocidade do ar
aceitável conforme a natureza do trabalho realizado pelo trabalhador,
considerando a temperatura em torno de 27oC.
típica meta-
27,7 C
o
26,7 Co
25,5 C
o
23,9 C
o
21,1 C
o
bólica
qS qL qS qL qS qL qS qL qS qL (homem)
[W] [W] [W] [W] [W] [W] [W] [W] [W] [W] [W]
Sentado e Salas de
em repouso aula e
conferência 51,2 51,2 57,1 45,4 61,5 41,0 67,3 35,1 76,1 26,3 114,1
28
Sentado, Escola
trabalho secundária
leve 52,7 64,4 57,1 60,0 62,9 54,1 70,2 46,8 80,5 36,6 131,7
Empresa de Escritório
escritórios
PROGRAMA DE EFICIENTIZAÇÃO INDUSTRIAL
52,7 79,0 58,5 73,2 62,9 68,8 71,7 60,0 83,4 48,3 139,0
Trabalho Fábricas,
leve em trabalho
bancada leve 55,6 163,9 64,4 155,1 71,7 147,8 86,3 133,1 106,8 112,7 234,1
Andando, 3 Fábricas,
milhas/h trabalho
pesado 79,0 213,6 58,5 204,8 96,6 196,0 111,2 181,4 134,6 158,0 292,6
Trabalho Fábricas
muito
pesado 131,7 292,6 136,1 288,2 141,9 282,4 153,6 270,6 177,0 247,3 438,9
(2.17)
onde:
.
Vs= vazão volumétrica de ar para remover o calor sensível [m3/s];
Ventiladores e exaustores
latente pode ser determinada utilizando a equação 2.6. Considerando a
massa específica da água igual a 1000kg/m 3 , o calor específico latente
2268kJ/kg, pode-se escrever a equação 2.18.
(2.18)
onde:
29
.
Neste curso não se pretende entrar em detalhes com relação a esses itens,
que poderão ser consultados na bibliografia citada no final dos capítulos.
(2.19)
Ventiladores e exaustores
fluido que se quer diluir. No caso do gráfico da figura 2.9 determina-se
a taxa de ventilação ou vazão volumétrica, por exemplo, para diluir o
CO 2 exalado dos pulmões pela respiração.
31
32
3 CIRCULAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE AR
3.1 Revisão de Mecânica dos Fluidos
(3.1)
Ventiladores e exaustores
onde:
(3.2)
onde:
(3.3)
onde:
(3.4)
onde:
3.1.2 Pressão
3.1.2.1 Definição
Ventiladores e exaustores
A pressão de um fluido sobre uma superfície é a força normal que este
fluido exerce sobre a unidade de área dessa superfície:
(3.5)
onde:
35
A = área [m2].
36 PRESSÃO
MANOMÉTRICA
(POSITIVA)
PROGRAMA DE EFICIENTIZAÇÃO INDUSTRIAL
PRESSÃO ATMOSFÉRICA
PRESSÃO
ABSOLUTA PRESSÃO
VACUOMÉTRICA
QUALQUER PRESSÃO ABAIXO (NEGATIVA)
DA ATMOSFÉRICA
PRESSÃO
BAROMÉTRICA
PRESSÃO
ABSOLUTA
Ventiladores e exaustores
móvel do tubo. A figura 3.2 ilustra o exposto.
37
h p h p h p
38
a) b) c)
Figura 3.3 – Manômetros
de colunas (Bortoni, 2002).
PROGRAMA DE EFICIENTIZAÇÃO INDUSTRIAL
(3.6)
onde:
Ventiladores e exaustores
denominado de manômetro inclinado, aumentando-se o espectro de
medição e sensibilidade. A figura 3.4 ilustra um manômetro diferencial
inclinado, enquanto que a equação 3.7 mostra a correção da medida
através do ângulo α. Esse tipo de manômetro poderá ser utilizado para
medidas pontuais de pressão, ou seja, pressões manométricas, sendo
que uma das extremidades estará aberta para a atmosfera.
39
(3.7)
h
P2
a
Figura 3.4 – Manômetro de colunas
diferencial e inclinado.
>> Transmissores ou transdutores de pressão
onde:
Ventiladores e exaustores
V = tensão [mV];
I = corrente [mA];
40
a, b, c e d = constantes obtidas na calibração do transdutor [-].
PROGRAMA DE EFICIENTIZAÇÃO INDUSTRIAL
(3.9)
ou
(3.10)
onde:
Ventiladores e exaustores
determinar a constante R pela equação 3.11.
3.1.4 Viscosidade
A figura 3.6 mostra duas placas planas, sendo uma fixa e a outra se
movimentando com velocidade v, tendo uma massa de fluido entre as
41
placas. A distância entre as placas é y. O movimento da placa superior em
Área A v
F
Fixa
Figura 3.6 - Placas planas paralelas com
movimento da placa superior.
De acordo com a lei da viscosidade de Newton, tem-se a tensão de
cisalhamento dada pela equação 3.12.
(3.12)
ou
(3.13)
onde:
(3.14)
onde:
Ventiladores e exaustores
A figura 3.7 mostra a experiência de Reynolds, que visualizou os tipos de
escoamentos dos fluidos. Deixando a água escorrer pelo tubo transparente
juntamente com o líquido colorido, forma-se um filete desse líquido. O
movimento da água está em regime laminar. Aumentando a vazão da
água, abrindo-se a válvula, nota-se que o filete vai se alterando podendo
chegar a difundir-se na massa líquida. Nesse caso o movimento está
em regime turbulento. Entre esses dois regimes ocorre o regime de
43
escoamento transitório. A figura 3.8 apresenta uma ampliação do conduto
LÍQUIDO COLORIDO
ÁGUA
VÁLVULA
TUBO TRANSPARENTE
ÁGUA
Figura 3.7 - Experiência de Reynolds.
ESCOAMENTO
LAMINAR
ESCOAMENTO
TRANSITÓRIO
ESCOAMENTO
Figura 3.8 - Ampliação do tubo
TURBULENTO
transparente para visualização dos tipos
de escoamento.
(3.15)
onde:
Ventiladores e exaustores
(3.16)
onde:
D
b
Ventiladores e exaustores
Na seção retangular a dimensão característica será:
(3.18)
(3.20)
v méd v méd
Ventiladores e exaustores
D
v máx v máx r
dr
LAMINAR TURBULENTO
Figura 3.10 - Perfis de velocidades para
os escoamentos laminar e turbulento.
.
V= vazão volumétrica do fluido [m3/s];
(3.22)
onde:
vmax = velocidade máxima do fluido [m/s];
(3.23)
O escoamento turbulento é um pouco mais complicado. Prandtl propôs
a aproximação do perfil de velocidades mostrado na equação 3.24.
(3.24)
Aplicando o perfil de Prandtl na equação 3.21, demonstra-se a equação 3.25.
Ventiladores e exaustores
(3.25)
(3.26)
onde:
.
m = vazão mássica [kg/s];
θ = tempo [s].
>> Vazão volumétrica
(3.27)
onde:
.
V = vazão volumétrica [m 3/s];
θ = tempo [s];
(3.28)
m1
v1
2
V1
A1 m2
v2
A2
V2
Do teorema da conservação de massa, para escoamento permanente
tem-se que a vazão mássica que passa pela seção 1 é igual à vazão
mássica que passa na seção 2 e está mostrado na equação 3.29.
(3.29)
(3.30)
(3.31)
onde:
Ventiladores e exaustores
A 1 = área da seção 1 [m2];
(3.33)
Condições:
onde:
onde:
onde:
(3.34)
2
r v1
2
2
r v2
p1 2
v1
Carga total
p2
A1
Tubo de
corrente
Ventiladores e exaustores
r .g.z 1
A2 v2
r .g.z 2
Plano de referência
Figura 3.12 – Ilustração do
teorema de Bernoulli
(3.35)
>> Energia Perdida:
onde:
A1 p2
Trajetór
ia
r .g.z 1
A2
v2 r .g.z 2
Figura 3.13 – Ilustração do teorema de Plano de referência
Bernoulli considerando o atrito.
P1 P2
P1 > P 2
m
1 2
V
Figura 3.14 – Perda de carga
distribuída em um conduto.
3.2.2 Perdas de carga localizadas
P1 P2
m
1 2
V
Ventiladores e exaustores
3.2.3 Determinação das perdas de carga
(3.36)
onde:
(3.38)
onde:
Ventiladores e exaustores
Os valores das rugosidades das paredes dos condutos para alguns
materiais estão na tabela 3.3.
>> Determinação de f:
0,1 ESCOAMENTO
LAMINAR ZONA DE
0,09
Figura 3.17 – Diagrama de Moody. LAMINAR
ZONA
CRÍTICA
TRANSI-
ÇÃO COMPLETA TURBULÊNCIA
0,08
TUBOS RUGOSOS
0.05
0,07
0.04
0,06
0.03
0,05 0.02
0.015
0,04
0.01
0.008
v2
e
D
2g
Hp
0.006
0,03
D
L
0.004
COEFICIENTE DE ATRITO f =
0,025
RUGOSIDADE RELATIVA,
0.002
0,02 0.001
0.0008
0.0006
0.0004
0,015
0.0002
0.0001
TUBOS LISOS
0.00005
0,01
0.000001 0.000005
0,009
0,006 0.00001
3 4 5 6
7 9 2(10 ) 3 4 5 6 7 9 2(10 ) 3 4 5 6 7 9 2(10 ) 3 4 5 6 7 9 2(10 ) 3 4 5 6 7 9 2(10 ) 7 3 4 5 6 7 9
3 4 5 6 7 8
10 10 10 10 10 10
v.D
NÚMERO DE REYNOLDS= UNIDADES COERENTES
n
3.2.3.2 Perdas localizadas
onde:
Ventiladores e exaustores
v = velocidade média de escoamento [m/s].
v v
60˚
v
para entrada de duto.
57
k=0,9 k=0,5 k=0,2
k=1,0 k=1,0
d/D k
0,2 2,6
0,4 2,3
0,5 1,75
0,6 1,5
0,8 0,7
0,9 0,2
k a =60˚ ou mais
1,0
0,8 a =45˚
a =30˚
0,6
v a =20˚
d 60˚ D
0,4 a =10˚
0,2
45˚
B
R
R
R
curvas e
cotovelos K=0,10
Seção Retangular
45˚
1,0 0,9 0,8 0,75
0,4 0,4 0,39 0,32 K=0,5
0 0,8 0,2 0,2 0,19 0,16
0,25 0,4-0,5 0,13 0,3 0,13 0,10
0,5 0,25
1,0 0,16
Figura 3.20 –
Coeficientes >=4d
k para
expansões e
reduções.
k A
Ventiladores e exaustores
v v a=60˚ ou mais
d a D d D 0,5
a =30˚
0,4
a =20˚
Ver gráfico Ver curva A 0,3
B
a =12˚
0,2
0,1
D v D v
60˚ d d
1 1,2 1,4 1,6 1,8 2,0 D/d
a
a
a
v v
R
v
D
Em curva D
Reto a k
15˚ 0,09
k k
R/D 20˚ 0,12
a =90˚ a =45˚ a k 30˚ 0,18
0 1,0 0,60 90˚ 1,0 45˚ 0,28
0,25 0,5 0,35 60˚ 0,5 50˚ 0,32
0,50 0,3 0,20 45˚ 0,3 60˚ 0,44
1,00 0,2 0,15 30˚ 0,13 90˚ 1,00
R
a a
Bifurcações
k k R/D k k
a a =90˚ a =135˚
90˚ 1,0 1,5 0,25 0,43 0,30
135˚ 0,6 0,9 0,25 0,28 0,18 Figura 3.22 – Coeficientes k
para bifurcações.
Existe outra maneira de determinar a perda de carga localizada, que não será
objeto de estudo neste curso. Os manuais de ventilação industrial apresentam
em detalhes o método, ou seja, o procedimento do comprimento equivalente.
Ventiladores e exaustores
O método consiste em adicionar à extensão do conduto, para efeito de cálculo,
comprimentos tais que correspondam à mesma perda de carga que causariam
as peças existentes no conduto. A figura 3.23 mostra um conduto com certo
comprimento, que possui uma singularidade ao longo de sua linha, tendo
uma perda de carga total que será a soma das perdas ao longo do conduto
mais a perda localizada na singularidade.
59
Assim determinado o comprimento equivalente, que é tabelado,
determina-se à perda de carga total utilizando um dos métodos da perda
D pd1 D pL D pd2 D pt
De De
L1 2 L = L1 + L 2 + L e
PROGRAMA DE EFICIENTIZAÇÃO INDUSTRIAL Ventiladores e exaustores
60
4 VENTILADORES
4.1 Definição
4.2. Classificação
Ventiladores e exaustores
Os ventiladores podem ser classificados de várias maneiras que estão a seguir.
>> axiais.
Os ventiladores centrífugos operam pequenas vazões e grandes
pressões; os mistos operam médias pressões e médias vazões; os axiais
operam grandes vazões e pequenas pressões.
a) b) c)
rotores de ventiladores.
62
PROGRAMA DE EFICIENTIZAÇÃO INDUSTRIAL
Ventiladores e exaustores
A figura 4.4 mostra um ventilador centrífugo de simples sucção e um
ventilador axial, ambos de eixo horizontal.
63
b2
D2 D2 D2
Figura 4.5 – Rotores com Ângulos na D1 D1 D1
64
b
PROGRAMA DE EFICIENTIZAÇÃO INDUSTRIAL
4.3.2 Pressão
>>pressão estática – é a pressão manométrica em um
determinado ponto de escoamento.
mais a dinâmica.
Ventiladores e exaustores
onde:
z 3
Filtro
v2
Ventiladores e exaustores
0
2
z 0 1 z 2
z1
66 onde:
PROGRAMA DE EFICIENTIZAÇÃO INDUSTRIAL
onde:
Ventiladores e exaustores
n = rotação [rps];
Q = vazão [m3/s];
5
5 5
5 5
5
4 5
4 4 4 4 4 4
CL
68 Altura
Rendimento
Altura Rendimento Alt
ura
Rendimento
Potência
Potência
Potência
Pressão
Pressão
Pressão
PROGRAMA DE EFICIENTIZAÇÃO INDUSTRIAL
Ventiladores e exaustores
centrífugo e um ventilador axial, versus vazão, caracterizados na
figura 4.9, mostra que a primeira curva tem um patamar mais
achatado que a segunda. Isto quer dizer que o ventilador centrífugo
pode operar com uma certa variação de vazão com pouco
decréscimo do rendimento, enquanto o ventilador axial opera
praticamente em um ponto no rendimento máximo e fora deste há
um decréscimo acentuado de rendimento. 69
O ventilador de pás curvadas para frente é um ventilador silencioso,
70
PROGRAMA DE EFICIENTIZAÇÃO INDUSTRIAL
Ventiladores e exaustores
Sem aletas posteriores Com aletas posteriores
onde:
CURVA CARACTERÍSTICA DO
p est
VENTILADOR
Ventiladores e exaustores
4.6.1 Fatores que modificam a curva do ventilador
∆p A1
t2
B1 B2 Pe
2
Pe
1
C2
C1 n2
n1
V
Figura 4.15 - Influência da rotação Pontos A1 ,B1,C1 são homólogos respectivamente a A2 ,B2 ,C2
nas curvas características
h
t1 h
t2
h
t3
h h
t4 t3 h
t2
h
t1
h
t máx.
n4
n3
n2
d=Constante
Ventiladores e exaustores
n1
Figura 4.16 – Campo básico
V de funcionamento de um
ventilador centrífugo.
Dt
ht
1 ht
2
ht
75
3 ht
4
ht
4
ht ht
5
3 ht
2
h
t3
h h
d2 t 3 t máx. h
h t3
d2 t máx. h
t3 h
t2
h h
t2 t1
d3 h
t1
d3
d4
d4
n = Constante
n = Constante
V
Figura 4.18 – Curva do fabricante para
uma série de ventiladores centrífugos. V
4.6.1.3 Curvas do ventilador com aletas
reguláveis na entrada do rotor
Ventiladores e exaustores
arranjo a ser montado. Existem as válvulas conoidais e as venezianas
utilizadas na entrada do ventilador. A função dessas válvulas é
controlar a vazão e a pressão do fluido através de estrangulamento
e do turbilhonamento que elas provocam. A figura 4.20 apresenta
essas válvulas, enquanto a figura 4.21 mostra suas aplicações,
respectivamente, duas válvulas conoidais em um ventilador de dupla Figura 4.19 – Controle da vazão pela
78
PROGRAMA DE EFICIENTIZAÇÃO INDUSTRIAL
Ventiladores e exaustores
79
Dp
t2
Dp
t1
curva do ventilador
(n = constante)
Ventiladores e exaustores
mostra a curva característica do ventilador operando com rotação
constante n1 no ponto de funcionamento F1( 1, ∆pt1). Através
do estrangulamento da válvula, ventilador passa a operar no ponto
F2( 2, ∆pt2). A diminuição da vazão solicitada pela instalação
poderia ser realizada pela diminuição da rotação de n 1 para n 2,
que proporcionaria o ventilador funcionar em F3( 2, ∆pt3).
Considerando o rendimento do motor elétrico ηel e do ventilador
81
ηt, no ponto F 3, a potência elétrica economizada está mostrada na
Ventilador
mancal
Correia
Motor
Elétrico
Figura 4.26 – Curvas características
do ventilador – comparação entre ∆p
t abertura 2 abertura 1 da válvula
a operação com rotação constante
e variável.
∆p 2
t2
∆p 1
t1
curva do ventilador
(n1 = constante)
3
∆p n2=cte
t3
V2 V1 V
Ventiladores e exaustores
onde:
Ventiladores e exaustores
u2 = velocidade tangencial ou periférica na saída do rotor [m/s];
n = rotação [rps]. 83
A tabela 4.1 indica os valores máximos para a velocidade periférica de
Residências
Escritórios
Diretoria 25-35
Sala de reuniões 30-40
Gerência 35-45
Sala de recepção 35-50
Ventiladores e exaustores
Escritórios em geral 40-50
Restaurantes 40-50
Lanchonetes
85
Lojas de muito público 45-55
Áreas de produção
(*)dBa é o nível de ruído na escala “A” de um medidor de nível de som, que, por
meio de um filtro eletrônico, despreza ruídos de baixa freqüência que, devido
à baixa sensibilidade nesta faixa, não são perceptíveis pelo ouvido humano.
O nível de ruído deve ser medido em 5 pontos do ambiente e a 1,2m do piso.
• Vazão de ar – [m3/s];
onde:
Ventiladores e exaustores
∆p t = diferença de pressão total do ventilador [N/m2];
88
PROGRAMA DE EFICIENTIZAÇÃO INDUSTRIAL
= vazão [m 3 /s];
Ventiladores e exaustores
à mesma. Alguns usuários costumam, antes de padronizar a potência
de eixo do motor, dar uma margem de segurança. Essa prática é
condenável em função do aumento de potência e do custo operacional
que isto acarreta.
>> locação;
>> etc..
O Manual de Instrução de Instalação, Operação e Manutenção traz
essas instruções que devem ser rigorosamente seguidas, pois são
baseadas em muitos anos de experiências de muitos equipamentos e
instalações semelhantes. Além do mais, a observância das instruções
fornecidas está diretamente ligada à garantia do equipamento.
>>
Ventiladores e exaustores
necessitar fechar a válvula para ajustar o ponto de operação;
no projeto;
Existem vários tipos de manutenção que não serão tratadas neste curso.
Ventiladores e exaustores
Não exige uma grande precisão, podendo o mesmo ser executado por
uma única pessoa. É o caso de ensaios feito visando o controle de
qualidade do produto.
Ventiladores e exaustores
exigem aparelhos de alta precisão manejados por pessoal altamente
especializado e são realizados nas próprias indústrias e em laboratórios
diversos com a finalidade de se obter know-how.
início das leituras de tal forma que nenhuma das grandezas a medir
sofra variações no intervalo considerado. Teoricamente, para tal
ocorrência, esse tempo é infinito. Na prática consegue-se aproximação
do estado de equilíbrio quando os desvios das grandezas a medir forem
menores que a precisão dos aparelhos de medida. Com o estado de
>>
Ventiladores e exaustores
variáveis em questão, sendo duas escolhidas como básicas e as demais
mantidas constantes.
∆pt e variáveis;
n constante.
Uma vez traçado esse campo, é possível traçar outras curvas com as
equações que interligam as variáveis e aquelas tomadas como básicas.
Ventiladores e exaustores
O campo resultante é semelhante ao obtido em topografia, quando se
faz a representação de colinas usando o sistema de projeções cotadas.
Este é o motivo da denominação diagrama topográfico ou colina. As
figuras 4.29 e 4.30 mostram os diagramas de colina de um ventilador
centrífugo e um ventilador axial.
97
4000
h =0,65
0,50
0,70
0,72
3500
0,73
8
0,73
0,65
2500
0,50
300
0
p (N/m2 )
2000
280
0
260
1500
0
240
0
220
1000
0
200
0
500
180
0
n=1
600
rpm
0
0 0,5 1,0
V(m3 /s) Figura 4.29 – Campo Básico de um
Ventilador Centrífugo.
Figura 4.30 – Campo Básico de
um Ventilador Axial.
40
35 1750 rp
m
30
(POT. CONSUM.)
41%
42%
7,0
1750 rpm
h=
25 1450
40%
6,0
D p (mmca)
20
35%
5,0
30%
1150 1450 4,0
15
Pe (CV)
950 3,0
10 20%
850
1150
2,0
Ventiladores e exaustores
713 15%
5 950
850 1,0
713
0
0
3,0 4,0 5,0 6,0 7,0 8,0
VAZÃO (m3 /s)
Ventiladores e exaustores
4.9.4.2 – Normas
100
PROGRAMA DE EFICIENTIZAÇÃO INDUSTRIAL
Ventiladores e exaustores
Figura 4.33 – Bancada de teste de
ventiladores, tipo de tiragem, da UNIFEI.
VÁLVULA SIMULADORA
DE CARGA
101
MEDIDOR DE VAZÃO
DO TIPO ORIFÍCIO VENTILADOR DE
TIRAGEM
D Pe Dh
MANÔMETRO
CÂMARA G
FREIO ELETRODINAMOMÉTRICO
TACÔMETRO (n)
VENTILADOR A
SER ENSAIADO
4.9.4.4 – Medidas de vazão
>> Tubo de Prandtl
onde:
r dr
Parede do Tubo
v máx
0
R
b)
r.v n
r.v =F (r)
n
Ventiladores e exaustores
R
rn S= r.v.dr
0
r dr
Como se tem:
103
Resulta:
1
rF R
1 2 0,316.R
D
0
2
0,548.R
Movimento do Prandtl
3
0,706.R
D hd 4
0,836.R
r D2
F
D1 D0
104
PROGRAMA DE EFICIENTIZAÇÃO INDUSTRIAL
Dh
r
L
onde:
= vazão [m3/s]
>> Venturi
Ventiladores e exaustores
O Venturi é constituído de: uma seção a montante pelo mesmo diâmetro
do tubo, (ponto 1), para medir a pressão estática; uma redução ou
garganta (ponto2), para medir também a pressão estática. A figura
4.38 mostra um Venturi. A vazão é função da diferença de pressão e
aplicando-se a equação de Bernoulli demonstra-se a equação 4.19.
= vazão [m3/s]
p1 = pressão em 1 [N/m2];
p2 = pressão em 2 [N/m2];
4.10.1 – Potências
Ph
P ev
VENTILADOR
ACOPLAMENTO
P el
Ventiladores e exaustores
MOTOR
ELÉTRICO
P em
Figura 4.39 – Conjunto moto-ventilador.
(4.20) 107
onde:
4.10.2 – Rendimentos
Os rendimentos serão:
>> Rendimento do motor elétrico
(4.21)
(4.22)
(4.23)
(4.24)
Ventiladores e exaustores
Um dos pontos que mais contribui para o aumento de consumo de energia
é a seleção da máquina sobredimensionada. Muitas vezes, o técnico ou
usuário destina um tempo razoável para selecionar uma diferença pequena
de rendimento entre dois ventiladores, enquanto que, ao mesmo tempo,
economias em potencial de até 15% da energia são ignoradas através de
uma atitude muito conservadora na seleção das condições requeridas de
serviço. Isto quer dizer que sobre a margem de segurança imposta pelos 109
técnicos, de uma forma conservadora e muito usual, prevendo os desgastes
futuros de folgas internas, com o tempo, reduzir-se-á a capacidade efetiva
Ventiladores e exaustores
111
112
5 - APLICAÇÕES
5.1 – Qual a taxa de calor por convecção, radiação, evaporação e
metabolismo de um corpo humano padrão exposto em uma corrente
de ar de 0,25m/s e 24OC?
Ventiladores e exaustores
5.4 – Um recinto possui um volume de 180m3 e nele trabalham em
regime de atividade moderada 12 pessoas e o local é uma oficina.
Calcular o suprimento de ar para remover odores e eventuais fumaças
de cigarro.
A A
SALA
8,00 m
S=160 m2
Ventiladores e exaustores
20,00 m
PLANTA
114
0,30
PROGRAMA DE EFICIENTIZAÇÃO INDUSTRIAL
3,20 m
CORTE A-A
Figura 5.1 – Aplicação do exercício 5.5.
Pede-se determinar:
Ventiladores e exaustores
b) a potência hidráulica do ventilador sabendo-se que a vazão
de ar é de 2 m3/s.
z 3
Filtro
v2
0
2
z 0 1 z 2
z1
Figura 5.2 – Aplicação do exercício 5.14.
5.15 – O ventilador centrífugo de exaustão foi testado no Laboratório
de Ventiladores da Universidade Federal de Itajubá, operando com
rotação constante. O esquema da bancada de teste e os dados para
uma determinada condição estão na figura 5.3 e na tabela 5.1. Pede-
se determinar a diferença de pressão total, a potência hidráulica, a
potência de eixo e o rendimento total do ventilador, sabendo-se que o
rendimento do motor é 80% e do acoplamento 86%.
Tabela 5.1: Valores Lidos
Nº
116
PROGRAMA DE EFICIENTIZAÇÃO INDUSTRIAL
Ventiladores e exaustores
117
118
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Aerovento, equipamentos industriais. Catálogo.
BORTONI, E.C. Instrumentação industrial (apostila). Itajubá-
MG: UNIFEI, 2002. 250 p.
BRAN, R.; SOUZA, Z. Máquinas de fluxo. São Paulo: Ao Livro
Técnico S.A., 1979. 162 p.
ECK, B. Fans. London: Pergamon Press, 1973. 586 p.
HENRY, P. Turbomachines hydrauliques. Lausanne: Press
Potytechniques et Univeritaires Romandes, 1992. 183 p.
HOLMAN, J. P. Transferência de calor. São Paulo: Editora
MacGraw-Hill, 1983. 639 p.
MACINTYRE, A. J. Ventilação industrial e controle de
poluição. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Dois, 1988. 403 p.
Ventiladores e exaustores
MATAIX, C. Turbomaquinas hidraulicas. Madrid: Editorial
Icai, 1975. 1371 p.
MESQUITA, A. L. S.; GUIMARÃES, F. A.; NEFUSSI, N.
Engenharia de ventilação industrial. São Paulo: Editora Edgard
Blücher, 1977. 442 p.
Norma AMCA-210 (Air Movement and Control Association), 1974.
Norma ISO-5167, Measurement of fluid flow means of orifice 119
plates, nozzles and venturi tubes, 1975.
NACKAB, J. Calcul direct, sans itération, de la perte de charge
SITES INTERESSANTES
www.bernauer.com.br
www.marelliventiladores.com.br.
Ventiladores e exaustores
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PROGRAMA DE EFICIENTIZAÇÃO INDUSTRIAL
121
EQUIPE TÉCNICA
Ventiladores e exaustores
Autor
Agusto Nelson Carvalho Viana
CEPEL
Edson Szyszka
Osvaldo Luiz Cramer de Otero
Fabiane Maia
Evandro Camelo
REVISÃO*
Edson Szyszka (CEPEL)
Osvaldo Luiz Cramer de Otero (CEPEL)
Fabiane Maia (CEPEL)
Evandro Camelo (CEPEL)
Carlos Aparecido Ferreira (ELETROBRÁS)
Bráulio Romano Motta (ELETROBRÁS)
(*) O trabalho de revisão abrangeu: padronização de todas as publicações quanto à itemização, apresentação
de fórmulas, figuras e tabelas; verificação de ortografia e eventuais correções gramaticais; padronização de
figuras quanto à precisão, incluindo reelaboração e/ou escaneamento. As correções ou alterações do texto
limitaram-se aos aspectos citados e a eventuais adaptações requeridas pelas padronizações, não tendo havido
interferência quanto ao conteúdo técnico, que é de total mérito e integral responsabilidade do(s) autor(es).
PROJETO GRÁFICO
Núcleo Design PUC-Rio
Ventiladores e exaustores
Projeto gráfico do miolo, tratamento das imagens, diagramação e
editoração eletrônica
Traço Design
Projeto gráfico das capas
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