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Apostila de Tratamento de Águas

de Caldeiras de Baixa, Média e


Alta Pressão

Elaborado por:
José Luiz Brunhara
Jose.l.brunhara@gmail.com 2021
www.brunharawater.com.br

1
SUMÁRIO
1 CONCEITOS GERAIS 14
1.1 Calor e temperatura 14
1.1.1 Mecanismos de transferência de calor 15
1.1.1.1 Transferência de calor por condução 15
1.1.1.2 Transferência de calor por convecção 15
1.1.1.3 Transferência de calor por radiação 15
1.2 Vapor 16
1.3 Combustão e combustíveis 16
1.3.1 Principais combustíveis 17
1.3.2 Comparativo de queima de óleo BPF x gás natural 17
1.3.3 Informações sobre combustíveis 18
1.4 Custo do tratamento da água 18
1.5 Eficiência de caldeiras 19
1.5.1 Cálculo de Eficiência da Caldeira 19
1.5.2 Oportunidades de redução de custo com e sem investimentos 20
2 CALDEIRAS 21
2.1 Classificação de caldeiras 21
2.2 Breve histórico 22
2.3 Tipos de caldeiras 23
2.3.1 Caldeiras fogotubulares ou flamotubulares 23
2.3.2 Caldeiras aquatubulares 27
2.3.3 Caldeiras mistas 31
2.3.4 Componentes do sistema 32
2.3.4.1 Balão superior ou balão de vapor 32
2.3.4.2 Sistema separador de gotículas 33
2.3.4.3 Válvula de segurança 34
2.3.4.4 Parede de água 34
2.3.4.5 Balão inferior ou balão de lama 35
2.3.4.6 Fornalha 36
2.3.4.7 Queimadores 36
2.3.4.8 Coletores e distribuidores 37
2.3.4.9 Sistema de atemperamento de vapor 37
2.3.4.10 Pré-aquecedor de ar 38
2.3.4.11 Economizador 39
2.3.4.12 Soprador de fuligem 39
2.3.4.13 Tiragem e chaminé 40
2.3.4.14 Superaquecedor 41
2.3.5 Caldeiras elétricas 42
2.3.6 Caldeiras de serpentinas ou geradores de vapor 43
2.4 Caldeiras aquatubular versus flamotubular 44
2.5 Absorção de calor 44
3 ÁGUA PARA GERAÇÃO DE VAPOR 45
3.1 Qualidade da água 45
3.1.1 Impurezas encontradas na água 46
3.2 Retorno de condensado 52

2
SUMÁRIO, cont.
4 PRÉ-TRATAMENTOS DA ÁGUA 53
4.1 Clarificação ou Pré-tratamento ou Tratamento Primário (ETA) 54
4.1.1 Oxidação 54
4.1.1.1 Demanda de cloro 55
4.1.2 Coagulação 55
4.1.2.1 Sulfato de alumínio 55
4.1.2.2 Cloreto Férrico 55
4.1.2.3 Sulfato Férrico 55
4.1.2.4 PAC – Policloreto de Alumínio 56
4.1.3 Floculação 56
4.1.3.1 Fatores que interferem na floculação 56
41.4 Sedimentação/Decantação 56
4.2 Clarificação por ultra filtração 57
4.3 Abrandamento 58
4.4 Desmineralização 60
4.4.1 Desmineralização por troca ionica 60
4.4.1.1 Desmineralização por troca ionica – Guia de Problemas 62
4.4.2 Desmineralização por osmose reversa 63
4.4.2.1 Osmose Reversa – seletividade de remoção 64
4.4.2.2 Membranas de Osmose Reversa 64
4.4.2.3 Deposição em Membranas de Osmose Reversa 65
4.4.2.3.1 Deposição Biológica em Membranas de Osmose Reversa 65
4.4.2.3.2 Controle de Deposição em Membranas de Osmose Reversa 65
4.4.2.3.2.1 Controle Convencional de Deposição de Membranas de Osmose Reversa 66
4.4.2.3.2.2 Controle Químico de Deposição de Membranas de Osmose Reversa 66
Decloração com Bissulfito de Sódio e monitoramento 67
4.4.3 Guia de problemas e soluções em membranas 70
4.5 Escolha da Tecnologia: Abrandamento ou Desmineralização 71
4.6 Pontos de dosagem de químicos 71
4.7 Resumo do pré-tratamento de águas paras caldeiras 71
4.8 Onde começa o tratamento de águas para caldeiras 72
5. CONSIDERAÇÕES PARA CALDEIRAS EM FUNÇÃO DA PRESSÃO 73
5.1 Sistemas de tratamento em função da pressão da caldeira 73
6 OBJETIVOS DO TRATAMENTO DE ÁGUAS PARA CALDEIRAS 74
6.1 Depósitos/Incrustações – causas e efeitos 74
6.1.1 Forças de deposição na caldeira 77
7 PREVENÇÃO DAS INCRUSTAÇÕES 81
7.1 Programa de tratamento à base de fosfato 82
7.2 Programa de tratamento à base de quelante 84
7.3 Programa de tratamentos com dispersantes ou com polímeros 87
7.4 Análise de depósitos em caldeiras 91
7.4.1 Deposição - Sistema Pré-Caldeira 91
7.4.2 Deposição – Caldeira/interno 91
7.4.3 Deposição – Pós-Caldeira 92
7.5 Classificação dos depósitos 93
7.5.1 Incrustações 93

3
SUMÁRIO, cont.
7.5.2 Lamas 93
7.5.3 Óxidos Metálicos 93
7.5.4 Silicatos 93
7.5.5 Orgânicos 93
7.5.6 Depósitos mais comuns em caldeiras e suas causas 94
8 CORROSÃO E MÉTODOS DE CONTROLE 95
8.1 Fundamentos 95
8.2 Seção pré-caldeira 96
8.2.1 Interpretação dos índices de tendência de água 97
8.2.2 Outras causas possíveis de deposição na seção pré-caldeira 98
8.3 Causas de corrosão em caldeiras 98
8.3.1 Oxigênio dissolvido 98
8.3.1.1 Evidencias de corrosão por oxigênio dissolvido 99
8.4 Corrosão por erosão 99
8.5 Corrosão por operação ON-OFF 100
8.6 Corrosão por baixo pH 100
9 TRATAMENTO DA SEÇÃO PÓS CALDEIRA 101
9.1 Minimização da corrosão pós caldeira 101
9.1.1 Neutralização do pH 101
9.2 Tipos de aminas 102
9.2.1 Atuação das aminas 102
9.2.2 Seleção das aminas 102
9.2.3 Aminas Neutralizante 103
9.2.4 Aminas passivantes 103
9.2.5 Aminas formadoras de película 104
9.2.6 Escolha da Amina ideal 105
9.2.7 Causas e Efeitos da corrosão em caldeiras 105
9.2.8 pH de Controle da Alimentação e Condensado 105
10 TRATAMENTO DE ÁGUAS PARA CALDEIRA COM PRESSÃO >600 Psig 106
10.1 Fosfato Coordenado 106
10.2 Fosfato Congruente 108
10.3 Fosfato-equilíbrio 108
10.4 Tratamento volátil – AVT 108
10.5 Onde começa o tratamento de água da caldeira 108
11 CONTROLE ANALÍTICO E OPERACIONAL 109
11.1 Parâmetros de controle analítico do tratamento 110
11.1.1 Referências de controle analítico do tratamento 111
11.1.2 Norma ASME 112
11.1.3 Norma ABMA 113
11.1.4 Norma JIS 114
12 CONTROLE DA CORROSÃO PARA CALDEIRAS DE ALTA PRESSÃO 116
12.1 O que pode formar dentro da caldeira 116
12.1.1 Formação da Magnetita e Hematita 117
12.1.2 Taxa de transporte de ferro 118
13 TIPOS DE CORROSÃO 119
13.1 Corrosão galvânica 119
13.2 Corrosão por tensão 120

4
SUMÁRIO, cont.
13.3 Corrosão por ataque caustico 120
13.4 Fragilização por hidrogênio 122
14 DESAERAÇÃO 123
14.1 Desaeração mecânica 123
14.1.1 Princípios da desaeração mecânica 123
14.1.2 Monitoramento de Performance do Desaerador 124
14.1.2.1 Pontos de Monitoramento de Performance do Desaerador 124
14.2 Desaeração química 126
14.2.1 Fatores que Influenciam na ação do sequestrante de oxigênio 126
14.2.2 Fatores que Influenciam na escolha do sequestrante de oxigênio 126
14.2.3 Tipos de sequestrantes químicos 126
14.2.3.1 Sulfito de sódio 127
14.2.3.2 Bissulfito de sódio 128
14.2.3.3 Hidrazina 128
14.2.3.4 Hidroquinona 129
14.2.3.5 DEHA 130
14.2.3.6 Ácido Ascórbico / Eritorbato 130
14.2.3.7 Carbohidrazida 131
14.2.3.8 Meko 131
14.3 Sequestrantes de oxigênio – dosagem estequiométrica e controles 132
15 MÉTODOS FÍSICOS DE PREVENÇÃO DA CORROSÃO 133
16 ARRASTE 134
16.1 Evidências de arraste 136
16.2 Efeitos do arraste 136
16.3 Causas do arraste e correção 138
16.4 Volatilização da sílica 139
17 IDENTIFICAÇÃO DE PROBLEMAS COMUNS EM GERAÇÃO DE VAPOR 140
18 PRODUTOS UTILIZADOS PARA CONTROLE DO pH EM CALDEIRAS 141
19 RESUMO DO PRÉ-TRATAMENTO E DE CALDEIRAS 142
20 BALANÇO DE MASSA 143
20.1 Equações gerais 143
20.2 Ciclo de concentração 144
20.2.1 Ciclo de concentração – limites permissíveis 144
20.2.2 Ciclo de concentração – considerações importantes 144
20.2.3 Cálculo do ciclo de concentração da caldeira 144
20.2.3.1 Controle de descargas de fundo e continua 145
20.2.3.1.1 Controle de descargas de fundo 145
20.2.3.1.2 Controle de descarga continua 147
20.3 Cálculo do retorno de condensado 148
21 MONITORAMENTO DO SISTEMA DE VAPOR 149
22 INTERPRETAÇÃO DE ANÁLISES DE ÁGUA DE CALDEIRAS 150
22.1 Exemplo de interpretação de análises de água de caldeiras 150
23 APROVAÇÕES REGULAMENTARES 152
24 OPORTUNIDADES DE REDUÇÃO DE CUSTO EM GERAÇÃO DE VAPOR 153

5
SUMÁRIO, cont.
24.1 Redução de custo - valor do condensado 154
24.2 Economias com elevação do ciclo de concentração 155
24.3 Economias com elevação da vida útil de membranas 156
24.4 Economias com remoção de incrustações 157
24.5 Economias com reparos de purgadores 159
24.6 Economias – priorização de investimento 160
24.6.1 Economias – retorno de investimento (ROI) 161
25 PROCEDIMENTOS DE CONTINGÊNCIAS / CONTAMINAÇÕES 163
25.1 Avaliação do tratamento químico 163
25.2 Contaminação Ácida 164
25.3 Contaminação Alcalina 165
25.4 Contaminação por Sílica / Sílica Coloidal 165
25.5 Contaminação por Ferro 166
25.6 Contaminação por Orgânicos 167
26 BOAS PRÁTICAS OPERACIONAIS 169
26.1 Partida e parada de caldeira 169
26.1.1 Procedimento de Partida de caldeira 169
26.1.2. Procedimento de parada de caldeira 169
26.2 Pré-limpeza operacional 170
26.3 Hibernação 171
26.4 Limpeza química para remoção de incrustações 172
27 PERGUNTAS FREQUENTES 173
28 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 180
29 SOLUÇÕES, CONSULTORIA E TREINAMENTOS 183

6
LISTA DE FOTOS
Foto 1 Diferença de chama entre gás natural e BPF 17
Foto 2 Locomotivas a vapor do início do século XX 22
Foto 3 Modelos de caldeiras Fogotubulares - área externa 23
Foto 4 Modelos de caldeiras Fogotubulares – área externa 23
Foto 5 Modelos de caldeiras Fogotubulares – área interna 24
Foto 6 Caldeira fogotubular – corte 24
Foto 7 Caldeira fogotubular - tiragem e chaminé 25
Foto 8 Caldeira fogotubular – queimador 25
Foto 9 Caldeira fogotubular - válvula de segurança 25
Foto 10 Caldeira fogotubular - espelho e tubos 25
Foto 11 Caldeira fogotubular – válvulas de descargas de fundo 25
Foto 12 Caldeira fogotubular – sistema de nível de água 25
Foto 13 Caldeira fogotubular – linha de alimentação de água 26
Foto 14 Caldeira fogotubular – tubos e espelho (internos) 26
Foto 15 Caldeira fogotubular – tubos inferiores 26
Foto 16 Caldeira Fogotubular – tubos inferiores 26
Foto 17 Modelo de caldeira aquatubular com periféricos - área externa 29
Foto 18 Modelo de caldeira aquatubular - área externa 30
Foto 19 Modelo de caldeira mista a lenha - área externa 31
Foto 20 Modelo de caldeira mista a lenha - área externa 31
Foto 21 Caldeira aquatubular – tubulão superior – internos 32
Foto 22 Caldeira aquatubular – balão superior – internos 32
Foto 23 Caldeira aquatubular – balão superior – internos com marca de nível 32
Foto 24 Caldeira aquatubular – balão superior – separador de gotículas 33
Foto 25 Caldeira aquatubular – balão superior – separador de gotículas 33
Foto 26 Caldeira aquatubular – balão superior – separador de gotículas 33
Foto 27 Caldeira aquatubular – válvula de segurança 34
Foto 28 Caldeira aquatubular – modelo de válvula de segurança 34
Foto 29 Caldeira aquatubular – parede de água 34
Foto 30 Caldeira aquatubular – parede de água 34
Foto 31 Caldeira aquatubular – balão inferior – internos 35
Foto 32 Caldeira aquatubular – balão inferior – internos 35
Foto 33 Caldeira aquatubular – balão inferior – internos 35
Foto 34 Caldeira aquatubular – balão inferior – internos 35
Foto 35 Caldeira aquatubular – fornalha 36
Foto 36 Caldeira aquatubular – modelos de queimadores 36
Foto 37 Caldeira aquatubular – coletores 37
Foto 38 Caldeira aquatubular – coletores 37
Foto 39 Caldeira aquatubular – sweet condenser 37
Foto 40 Caldeira aquatubular – pré-aquecedor de ar 38
Foto 41 Caldeira aquatubular – modelo de economizador 39
Foto 42 Caldeira aquatubular – modelo de economizador 39
Foto 43 Caldeira aquatubular – soprador de fuligem 39
Foto 44 Caldeira aquatubular – soprador de fuligem 39
Foto 45 Caldeira aquatubular – sopragem e chaminé 40

7
LISTA DE FOTOS, cont.39
Foto 46 Caldeira aquatubular – modelo de chaminé 40
Foto 47 Caldeira aquatubular – superaquecedor 41
Foto 48 Caldeira de serpentina ou gerador de vapor 43
Foto 49 Ilustração de coagulação e floculação 57
Foto 50 Modelo de abrandador 59
Foto 51 Modelo de abrandador 59
Foto 52 Modelo de desmineralização por troca iônica 61
Foto 53 Modelo de desmineralização por troca iônica 61
Foto 54 Membrana de osmose reversa 64
Foto 55 Sistema de osmose reversa 65
Foto 56 Camada de areia de filtros 70
Foto 57 Tipos de deposição/incrustação em caldeira 78
Foto 58 Tipos de deposição/incrustação em caldeira 79
Foto 59 Tipos de deposição/incrustação em caldeira 80
Foto 60 Evidência de deposição de lama em coletor de caldeira 83
Foto 61 Evidência de incrustação em rotor de bomba 83
Foto 62 Cristais de carbonato de cálcio sem e com tratamento 88
Foto 63 Cristais de sulfato de cálcio sem e com tratamento 88
Foto 64 Cristais de sulfato de cálcio sem e com tratamento 89
Foto 65 Incrustação sem e com tratamento 89
Foto 66 Evidências de corrosão por oxigênio 99
Foto 67 Evidências de corrosão por erosão 99
Foto 68 Evidências de corrosão por baixo pH 100
Foto 69 Tubo com tratamento com amina fílmica 104
Foto 70 Evidência de formação de Magnetita 117
Foto 71 Evidência de formação de Hematita 117
Foto 72 Evidências de ataque caustico 121
Foto 73 Evidências de ataque caustico 121
Foto 74 Evidências de ataque caustico 121
Foto 75 Evidências de fragilização por hidrogênio 122
Foto 76 Vent de desaeração mecânica 123
Foto 77 Desaerador horizontal 124
Foto 78 Evidência de corrosão em caldeira por deficiência do desaerador 125
Foto 78 Evidência de corrosão em superaquecedor por deficiência do desaerador 125
Foto 79 Evidência de corrosão na entrada de água do desaerador 125
Foto 80 Evidência de corrosão no casco do desaerador 125
Foto 81 Evidência de corrosão no tubulão da caldeira 125
Foto 82 Evidência de corrosão nos tubos de caldeira 125
Foto 83 Evidência de arraste no tubulão superior 136
Foto 84 Evidência de arraste na válvula de regulagem de vapor em turbinas 136
Foto 85 Evidência de arraste no superaquecedor 136
Foto 86 Evidência de arraste em turbinas 137
Foto 87 Sopradores de gotículas com e sem evidência de arraste 137
Foto 88 Evidência de falha em purgador 159
Foto 89 Condição de caldeira nova 170
Foto 90 Condição de caldeira nova durante boil-out 170

8
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 Transferência de calor x corrente elétrica e escoamento dos fluídos 15
Tabela 2 Referência do custo dos combustíveis por produção de vapor 18
Tabela 3 Demonstrativos de savings com caldeiras – estimativas 20
Tabela 4 Classificação de caldeiras 21
Tabela 5 Caldeira aquatubular versus fogotubular 44
Tabela 6 Absorção de calor em caldeiras 44
Tabela 7 Problemas provocados pelas impurezas da água 46
Tabela 8 Faixas de alcalinidades 50
Tabela 9 Tipos de pré-tratamento x impurezas 53
Tabela 10 Tamanho das partículas x tempo de decantação 56
Tabela 11 Guia de problemas e soluções de membranas de osmose reversa 70
Tabela 12 Resumo do pré-tratamento 71
Tabela 13 Sistemas de pré-tratamento em função da pressão da caldeira 73
Tabela 14 Deposição comuns em caldeiras e causas 94
Tabela 15 Interpretação índices de tendência 97
Tabela 16 Dosagem ppm de aminas versus pelo molecular 101
Tabela 17 Vantagens e desvantagens da amônia 101
Tabela 18 Volatilidades de aminas neutralizantes 102
Tabela 19 Vantagens e desvantagens das aminas neutralizantes 103
Tabela 20 Vantagens e desvantagens das aminas passivantes 103
Tabela 21 Vantagens e desvantagens das aminas formadoras de película 104
Tabela 22 Normas de controles e parâmetros 110
Tabela 23 Parâmetros recomendados para controle de águas de caldeira 111
Tabela 24 Parâmetros ASME 112
Tabela 25 Parâmetros ABMA 113
Tabela 26 Parâmetros JIS – pressão <200 psig 114
Tabela 27 Parâmetros JIS – pressão 900 – 1.000 psig 115
Tabela 28 Série Galvânica 119
Tabela 29 Sequestrantes inorgânicos e orgânicos 126
Tabela 30 Vantagens e desvantagens do Sulfito de Sódio 127
Tabela 31 Vantagens e desvantagens do Bissulfito de Sódio 128
Tabela 32 Vantagens e desvantagens da Hidrazina 129
Tabela 33 Vantagens e desvantagens da Hidroquinona 129
Tabela 34 Vantagens e desvantagens da DEHA 130
Tabela 35 Vantagens e desvantagens do Ácido Ascórbico/eritorbato 130
Tabela 36 Vantagens e desvantagens da Carbohidrazida 131
Tabela 37 Vantagens e desvantagens da Meko 131
Tabela 38 Dosagem dos sequestrantes de O2 132
Tabela 39 Problemas observados em função da presença de STD no vapor 135
Tabela 40 Causas do arraste 138
Tabela 41 Identificação de problemas em caldeiras 140
Tabela 42 Compostos para controle de pH em caldeiras 141
Tabela 43 Programas de tratamento versus pressão 142
Tabela 44 Parâmetros de controle da água em função da pressão 144
Tabela 45 Vazão de água de descarga de fundo 146
Tabela 46 Vazão de água de descarga continua 147
Tabela 47 Sugestão de interpretação de análises de água de caldeira 150
Tabela 48 Boas práticas em função da pressão 170
Tabela 49 Limites de concentração de cloretos em caldeiras 175

9
LISTA DE GRÁFICOS
Gráfico 1 Custo em utilidades 18
Gráfico 2 CO2 x alcalinidade 50
Gráfico 3 Desmineralização – guia de problemas 62
Gráfico 4 Causas de trocas de membranas 67
Gráfico 5 Curva de cl2 livre x pH x ORP determinada em laboratório 69
Gráfico 6 Estimativa de taxa de rejeição x cl2 livre x tempo 69
Gráfico 7 Efeitos da incrustação na troca térmica da caldeira 76
Gráfico 8 Solubilidades dos sais 77
Gráfico 9 Dificuldade de manutenção dos parâmetros 81
Gráfico 10 Perda de calor versus espessura do depósito 92
Gráfico 11 Temperatura versus depósito 92
Gráfico 12 Perda de calor x espessura x tipo do depósito 92
Gráfico 13 Tendência da água - incrustante 96
Gráfico 14 Tendência da água – corrosiva 96
Gráfico 15 Tendência de águas em função do pH 97
Gráfico 16 Solubilidade do oxigênio 99
Gráfico 17 Demonstrativo de corrosão no processo de on-off 100
Gráfico 18 Causas e efeitos da corrosão 105
Gráfico 19 Controle do método fosfato coordenado e congruente 107
Gráfico 20 Relação entre sílica no vapor e na água, em diferentes pressões 139
Gráfico 21 Concentração de sílica permitida para manter <0,02 ppm no vapor 139
Gráfico 22 Máximo de SiO2 para manter <0,02 ppm no vapor 139
Gráfico 23 Custo em utilidades 153
Gráfico 24 Estimativas de desperdício de energia com falhas em purgadores 159
Gráfico 25 Priorização de investimento e ações de melhorias 160

10
LISTA DE ESQUEMAS
Esquema 1 Fluxo de calor no interior de caldeiras fogotubular horizontal 24
Esquema 2 Caldeira aquatubular 27
Esquema 3 Caldeira aquatubular 28
Esquema 4 Perspectiva de um modelo de caldeira aquatubular 28
Esquema 5 Instalação completa de caldeira aquatubular de dois balões 29
Esquema 6 Arranjos diversos 30
Esquema 7 Caldeira mista para queima de lenha 31
Esquema 8 Arranjo de balão e tubos 32
Esquema 9 Separadores de gotículas tipo Chevron 33
Esquema 10 Fornalha de caldeira aquatubular 36
Esquema 11 Atemperador de condensação (sweet condenser) 37
Esquema 12 Tipos de pré-ar 38
Esquema 13 Tipos de pré-ar 38
Esquema 14 Posicionamento do superaquecedor em uma caldeira 41
Esquema 15 Caldeira elétrica 42
Esquema 16 Fluxograma de caldeira aquatubular 44
Esquema 17 Fluxograma de caldeira fogotubular 44
Esquema 18 Escala de pH 49
Esquema 19 Princípio de abrandamento por troca iônica 58
Esquema 20 Princípio de funcionamento de desmineralização por troca iônica 60
Esquema 21 Princípio da osmose reversa 64
Esquema 22 Esquema seletividade de remoção da membrana 64
Esquema 23 Membrana de osmose reversa – montagem 64
Esquema 24 Pontos de aplicação de químicos em membranas de osmose reversa 71
Esquema 25 Formação de CO2 em caldeiras 98
Esquema 26 Formação de Magnetita no tubo 117
Esquema 27 Funcionamento do desaerador 124
Esquema 28 Esquema de fluxo vapor dentro do tubulão 136
Esquema 29 Balanço material de caldeira 143

LISTA DE FIGURA
Figura 1 Escala de turbidez 47
Figura 2 Faixa de pH 49
Figura 3 Membrana de SDI 49
Figura 4 Faixa de condutividade 51
Figura 5 Onde começa o pré-tratamento para a desmineralização 72
Figura 6 Onde começa o tratamento de águas da caldeira 108
Figura 7 Formação de pistão na linha de vapor, provocando golpe de ariete 134
Figura 8 Tempo de abertura e fechamento de diferentes modelos de válvulas 145
Figura 9 Perdas de água durante a descarga de fundo 145

11
LISTA DE PLANILHAS
Planilha 1 Cálculo de taxa de transporte de ferro no interior da caldeira 118
Planilha 2 Cálculo de valor de 1 m³/h de condensado 154
Planilha 3 Cálculo de redução de custo com elevação do ciclo de concentração 155
Planilha 4 Monitoramento da osmose reversa visando elevação de sua vida útil 156
Planilha 5 Cálculo de recuperação da troca térmica com remoção de incrustações 157
Planilha 6 Cálculo de ROI – retorno de investimento 161

12
1.3- COMBUSTÃO E COMBUSTÍVEIS
1.3.2- Ilustração Comparativa de Queima de Óleo BPF versus Gás Natural

Uma das consequências da troca de


combustível sem uma avaliação
cuidadosa da diferença de chama
entre os combustíveis, é o
superaquecimento do espelho
traseiro e o surgimento de
“trincas”.
a)
Como boa prática, recomenda-se a
redução da carga de produção de
Óleo BPF vapor em 20 a 30%.
FONTE: CSE Beltech Consultoria

b) Gás Natural c)

FOTO 1: a) chama com BPF; b) chama entre gás natural; c) trinca no espelho traseiro com conversão para Gás
Natural - FONTE: CSE Beltech Consultoria

13
1.5.2- Oportunidades de Redução de Custos em Caldeiras com e sem investimentos:

TABELA 3: demonstrativos de savings com caldeiras – estimativas

14
4.3- ABRANDAMENTO

ESQUEMA 19 – Princípio de Abrandamento por Troca Iônica

15
4.4- DESMINERALIZAÇÃO
A desmineralização é sem dúvida, a melhor opção para pré-tratamento da água para caldeiras,
Um esquema do processo de sistema de desmineralização por troca ionica é mostrado no
esquema abaixo:

16
4.4.2- Desmineralização por Processo de Osmose Reversa

a) b) c)

4.4.2.1- Osmose Reversa – Seletividade de Remoção

4.4.2.2- Membranas de Osmose Reversa

ESQUEMA 23 - montagem de Osmose Reversa FOTO 54 – Detalhe da Membrana


FONTE: INTERNET FONTE - INTERNET

17
4.5- Escolha da Tecnologia
 Abrandamento ou Desmineralização?
 Troca ionica ou Osmose Reversa?
Para escolher a tecnologia ideal, abrandamento ou desmineralização, troca ionica ou osmose
reversa, deve ser avaliado o sistema como um todo e não apenas o valor do investimento inicial
com o equipamento. Deve ser considerado todos os componentes do projeto, como
equipamento; acessórios; instalação; importação; custo operacional; etc. Com isso, equalizar as
tecnologias e todos os custos envolvidos e qual será, se houver, o retorno do investimento em
meses ou em anos (ROI). Para isso, deve ser calculado o total de savings que serão obtidos com
a melhoria da qualidade da água de alimentação e subtrair os investimentos, distribuindo por um
período (anos).

4.6- OBJETIVOS DO TRATAMENTO DE ÁGUA DAS CALDEIRAS

6.1- Depósitos/Incrustação – Causas e Consequências


Conforme apresentado anteriormente, a água encontrada na natureza nunca é pura, pois
apresenta uma grande quantidade de substâncias dissolvidas que são prejudiciais ao sistema de
geração de vapor. Muitas dessas impurezas são sais inorgânicos e óxidos metálicos com
solubilidades diferentes e até inversas influenciadas basicamente, pela temperatura,
concentração e pH. Com a vaporização da água, haverá o aumento da concentração dessas
substâncias dissolvidas que permaneceram na fase líquida. Se forem ultrapassados esses limites
de solubilidade, elas irão precipitar formando compostos aderentes nas superfícies de troca
térmica (tubos do feixe de convecção, tubos de parede d’água, tubo da fornalha, tubulões, etc.)
iniciando a formação das incrustações, que prejudica a troca térmica da caldeira. Produtos de
corrosão, sólidos em suspensão, material orgânico proveniente de contaminações indesejáveis
e produtos insolúveis originados de reações químicas na água (incluindo excesso de produtos
para condicionamento químico) também podem se incrustar ou depositar na caldeira.
Normalmente, esta precipitação forma cristais, capazes de se fixarem firmemente às superfícies
internas da caldeira. A ordenação existente na estrutura cristalina permite um rápido
desenvolvimento da incrustação, aumentando a intensidade e o risco dos problemas
associados.

18
Nas fotos abaixo são mostrados inúmeros casos de incrustação e depósitos em geradores de
vapor.

c) d)
c) d)

e) f)
e) f)

19
7- PREVENÇÃO DE DEPÓSITOS/INCRUSTAÇÕES - PRESSÃO < 600 PSIG

7.1- Programa à base de Fosfato

7.2- Tratamento com Quelante

7.3- Tratamento com Dispersantes ou com Polímeros7


Consiste no uso de técnicas e produtos mais modernos, desenvolvidos nas últimas décadas na
tentativa de solucionar os problemas encontrados com outros tipos de tratamento. Pelo fato do
princípio de atuação ser exatamente o mesmo, os produtos também podem ser usados em
outras aplicações, tais como sistemas de resfriamento, evaporadores, processos de destilação,
etc.

7.4- ANÁLISE DE DEPÓSITOS EM CALDEIRAS


Análise de depósitos em laboratório é realizada normalmente por Raio X, espectrografia mais
infravermelho ou absorção atômica, com resultados expressos como óxidos. Como os produtos
de solubilidade dos diversos possíveis compostos variam, conseguimos calcular a composição
mais provável nas condições da água de caldeiras.

7.4.2- Caldeira
Vários fatores influenciam o tipo de deposição, tais como:
 Qualidade da água de reposição
 Programa de tratamento químico
 Ciclo de concentração
 Grau de aquecimento
 Possíveis contaminantes via condensado

7.4.3- Pós-Caldeira
Considerando uma caldeira bem projetada e bem operada, a causa mais comum de deposição
nesta região é via contaminação do condensado. Porém, quanto maior for a pressão maior
deverá ser o cuidado com a sílica na água da caldeira, visando a minimização da deposição de
sílica nas turbinas em função de sua solubilização (ver item 16.4). Se houver ocorrência de arraste
por condições inadequadas, poderá ocorrer a deposição de outros elementos presentes na água
da caldeira (ver item 16).

20
7.5.6- Depósitos mais Comuns em Caldeira e Causas (ver item 12):

Depósitos Fórmula Causas


Carbonato de Cálcio CaCO3  Deficiência do tratamento
Silicato de Cálcio 5CaO . 5SiO2 . H2O  Alta sílica na caldeira
2CaO . 3SiO2 . H2O  Alta dureza na caldeira
CaO . SiO2 . H2O  Baixa alcalinidade OH
 Insuficiência de descargas
Sulfato de Cálcio CaSO4  Deficiência do tratamento
2CaSO4 . H2O
CaSO4 . H2O
Fosfato de Cálcio Ca3(PO4)2  Alto residual de PO4
3Ca3(PO4)2 . Ca(OH)2  Baixa alcalinidade
Fosfato de Magnésio Mg3(PO4)2  Alto residual de PO4
Mg(PO4)2 . Mg(OH)2  Baixa alcalinidade
 Baixa sílica
Hidróxido de Magnésio Mg(OH)2  Baixa sílica para formar serpentina
 Elevada alcalinidade OH
Silicato Básico de Magnésio 2MgSiO3 . Mg(OH)2 . H2O  Insuficiência de descargas
 Deficiência do condicionador de
lama
Sulfato e Carbonato de Sódio Na2CO3 . 2Na2SO4  Deficiência do tratamento
Cloreto de Sódio NaCl  Deficiência do tratamento
Sulfato de Sódio Na2SO4  Deficiência do tratamento
Óxido Férrico Fe2O3  Alto Ferro na alimentação ou
reposição
Óxido de Ferro Magnético Fe3O4  Alto Ferro na alimentação ou
reposição
Óxido Ferroso FeO  Alto Ferro na alimentação ou
reposição
Silicato de Ferro e Sódio Na2O . Fe2O3 . 4SiO2  Alta sílica na caldeira
 Baixa alcalinidade OH
 Insuficiência de descargas
Silicato de Sódio e Alumínio Na2O . Al2O3 . 4SiO2 . 2H2O (117 - 427ºC)  Alta sílica na caldeira
Na2O . Al2O3 . 2SiO2 . H2O (>427ºC)  Baixa alcalinidade OH
Na2O . Al2O3 . 3SiO2 . H2O (<117ºC)  Insuficiência de descargas
Óxido Cuproso Cu2O  Produto de corrosão no sistema
Óxido Cúprico CuO  Produto de corrosão no sistema
Dióxido de Silício SiO2 (quartzo)  Alta sílica na caldeira
Sílica amorfa  Baixa alcalinidade OH
 Insuficiência de descargas

TABELA 14 – deposição comuns em caldeiras e causas

21
8- CORROSÃO E MÉTODOS DE CONTROLE
Corrosão pode ser definida como a destruição da estrutura de um metal através de reações
químicas e/ ou eletroquímicas com o ambiente em que o mesmo se encontra. Podemos dizer
que a corrosão é uma forma natural dos metais voltarem ao estado original em que eram
encontrados na natureza, tais como nos minérios (óxidos). Isto ocorre porque nesta forma, os
metais apresentam-se da maneira mais estável possível do ponto de vista energético. Seria
como o exemplo de uma bola no alto de uma montanha: a bola tenderia a descer até atingir um
estado de energia (potencial gravitacional) mais baixo possível.

8.2- Seção Pré-Caldeira

8.2.2- Outras Causas Possíveis de Deposição na Seção Pré-Caldeira:


 Tratamento químico inadequado
 Via Condensado

 Corrosão Galvânica

8.3- Causas de Corrosão em Caldeiras

8.3.1- Oxigênio Dissolvido:

8.4- Corrosão por Erosão:

8.5- OPERAÇÃO ON-OFF

8.6- Corrosão por Baixo pH

9- TRATAMENTO DA SEÇÃO PÓS CALDEIRA (LINHAS DE VAPOR E CONDENSADO)

9.1- Neutralização do pH

9.2- TIPOS DE AMINAS

22
10- TRATAMENTO DE ÁGUA PARA CALDEIRAS DE COM PRESSÃO > 900 PSIG
Para caldeiras operando com pressões acima de 900 PSIG (valor sugerido), o principal objetivo
do tratamento de água é o controle da corrosão, uma vez que para essas caldeiras, são tomados
extremos cuidados com a água de reposição; um rigoroso sistema de pré-tratamento da água
(desmineralização + polimento da água desmi + polimento condensado) e assim, praticamente
não há sais para formarem incrustações.
O tratamento da água da caldeira de alta pressão visa basicamente evitar a corrosão por
oxigênio; por CO2 e a corrosão caustica. Na verdade, as incrustações nesses casos podem ser
formadas por produtos de corrosão. Uma grande preocupação nesse tipo de tratamento é a
não formação de alcalinidade hidróxida livre (OH-) que ocasiona o ataque cáustico.

10.1- FOSFATO COORDENADO

10.2- MÉTODO CONGRUENTE


10.3- TRATAMENTO FOSFATO-EQUILÍBRIO

10.4- TRATAMENTO VOLÁTIL (AVT – “ALL VOLATILE TREATMENT”)

11- CONTROLE ANALÍTICO E OPERACIONAL DO TRATAMENTO


O controle do tratamento químico aplicado é realizado através de análises físico- químicas na
água da caldeira e alimentação, com periodicidade conveniente para checagem dos resultados,
porém, o controle deve ser com analisadores de pH e PO4 on-line. São estabelecidos limites de
pH; alcalinidades; condutividade; íons e materiais dissolvidos em geral, tendo por objetivo um
controle dos processos corrosivos e evitar a formação de incrustações. Também é avaliada a
concentração dos produtos destinados para tratamento (fosfatos, sequestrantes de oxigênio,
dispersantes, etc.).
Uma importante variável medida em tratamento de água de caldeira é o chamado “ciclo de
concentração”, que indica quantas vezes a água está se concentrando dentro da caldeira,
fornecendo inclusive informações para se aumentar ou diminuir as vazões de descargas. O ciclo
de concentração máximo pode chegar à 100, conforme estabelecido pela ASME, para garantir
descarga de 1%. O controle do ciclo de concentração (para sistemas de alta pressão) deve ser
feito, preferencialmente, por balanço de massa, em função das concentrações de elementos
como a sílica serem muito baixas, podendo levar a erros.

23
11- CONTROLE DA CORROSÃO PARA CALDEIRAS DE ALTA PRESSÃO

12.1- O Que Pode Formar Dentro da Caldeira?

12.1.1- Formação da Magnetita e Hematita

a)

99
b)

Por outro lado, existe também a formação de um composto não desejado de óxido, que é a
HEMATITA.

a) c)
b)

24
12.1.2- Taxa de Transporte de Ferro no Interior da Caldeira
Um controle importante que deve ser avaliado com frequencia é a quantidade de ferro que entra
em relação à quantidade que sai da caldeira pelas purgas, considerando o ciclo de concentração.
A diferença está ficando depositado no interior da caldeira, formando a camada de magnetita ou
hematita. Esse fator chamamos de “Taxa de Transporte”. A planilha 1 apresenta essa avaliação:

12- TIPOS DE CORROSÃO


13.1- Corrosão Galvânica
13.2- Corrosão por Tensão

13.4- Fragilização por Hidrogênio

14- DESAERAÇÃO
14.1- Desaeração Mecânica

14.1.2- Monitoramento de Performance do Desaerador

14.2- Desaeração Química – Sequestrantes de Oxigênio (“Oxygen Scavengers”)


14.2.1- Fatores que Influenciam a AÇÃO dos Sequestrantes de Oxigênio

14.2.2- Fatores que Influenciam na ESCOLHA do Sequestrantes de Oxigênio

14.2.3- Tipos de Sequestrantes de Oxigênio

25
16- ARRASTE
Outro grave problema enfrentado no tratamento de água para geração de vapor é a ocorrência
de arrastes de água da caldeira para a seção pós-caldeira (superaquecedor, linhas de
distribuição de vapor, turbinas, equipamentos, etc.), que interfere diretamente a “pureza do
vapor”. Pureza do vapor é a quantidade de contaminação sólida, líquida ou gasosa que está
presente no vapor, geralmente expressa como sólidos. A pureza do vapor é diferente de
qualidade do vapor, que é quantidade de umidade no vapor. Arraste é a presença de qualquer
contaminante sólido, líquido ou gasoso que saí da caldeira junto com o vapor. A água a caldeira,
que saí com o vapor (arraste) pode conter sólidos dissolvidos ou suspensos e esta é a causa mais
comum de contaminação do vapor. A consequência do arraste é a contaminação dos fluxos do
processo e pode reduzir a eficiência dos equipamentos ou provocar problemas operacionais,
como perdas da produção. A presença de deposição nos tubos superaquecedores pode
provocar superaquecimento e rompimento dos tubos. As turbinas de vapor são suscetíveis à
deposição e danos devido ao contato com vapor de baixa pureza.

26
20- CÁLCULOS - BALANÇO MATERIAL
R = água de reposição / make up
A = água de alimentação (R + C)
%C = % retorno de condensado
C = retorno de condensado (ton./h)
D = Descargas / Purga / blowdown
V = Vapor
P = Perda para o processo
¢ = Ciclo de Concentração

20.2.3.1- Controle de Descargas Continua e de Fundo – Boas Práticas

22 - INTERPRETAÇÃO DE ANÁLISES DE ÁGUA DE CALDEIRA


Interpretar análises de água ou laudo de análise é um item tão importante quanto escolher o
programa de tratamento ou calcular o balanço de massa da forma correta ou realizar as análises
físico-químicas com metodologias e estrutura de laboratórios modernos e sofisticados. De nada
adianta realizar as análises e não usar corretamente os resultados obtidos para o controle do
tratamento, pois seria apenas desperdício de tempo e dinheiro.
Esse tema tem sido motivo de muitos questionamentos e dúvidas de operadores de utilidades
responsáveis pelo tratamento de água, independentemente, da classificação da caldeira ou da
capacidade de produção de vapor ou do segmento industrial e por isso, estamos apresentando
um esclarecimento básico sobre interpretação dos resultados. A interpretação de ser feita
avaliando as análises correlacionadas entre si, como pH e Alcalinidades; ciclo de concentração e
residuais; etc.

27
24- OPORTUNIDADES DE REDUÇÃO DE CUSTO EM GERAÇÃO DE VAPOR
O gráfico abaixo, é uma referência das proporções de custos reais em utilidades e o maior custo
é com combustível:

GRÁFICO 23 – Custo em utilidades

28
24.1- Redução de Custos – Valor do Condensado
A planilha abaixo apresenta uma estimativa do valor de 1 m³/h de condensado nas condições
operacionais e custos consideradas.

24.2- Redução de Custos com Elevação do Ciclo de Concentração - Melhoria da Água de


Reposição
A planilha abaixo apresenta uma estimativa das economias a serem obtidas com elevação do
ciclo de concentração nas condições operacionais consideradas. Nesta simulação estamos
considerando elevação do ciclo de 5 para 10:

24.3- Redução de Custos com Elevação da Vida Útil de Membranas de Osmose Reversa
A planilha abaixo apresenta uma estimativa das condições de operação do sistema de osmose
reversa, avaliando quais elementos e quanto está sendo depositado. Nesta simulação,
identificamos a ocorrência de 5,1% dos sais dissolvidos presentes na água de alimentação estão
incrustando nas membranas. Esta informação possibilita adotar procedimentos corretivos e
preventivos, antes que as membranas saturem e seja necessário a realização de limpeza química.

24.4- Redução de Custos com Remoção de Incrustação de Caldeiras


A seguir, apresentamos uma estimativa da economia a ser obtida com remoção de incrustação
de óxido de ferro, com 1 mm de espessura, reduzindo troca térmica. Nesta condição, a economia
a ser obtida com a limpeza química para remoção da incrustação seria de R$ 249.927,00. Para
incrustação com silicato, a economia seria de R$ 624.817,00:

24.5- Redução de Custos com Reparos e/ou Substituição de Purgadores


Apesar de serem máquinas pequenas e simples, os purgadores exercem um papel extremamente
importante na conservação de energia do sistema de vapor
O gráfico apresenta uma estimativa das economias a serem obtidas com reparos e/ou
substituição de purgadores, considerando o custo médio da produção de vapor e as perdas médias
por purgador e por condição de funcionamento:

29
24.6.1- ROI - Avaliação de Retorno Investimento
Abaixo, apresentamos um modelo de planilha de avaliação de ROI (Return On Investment) que
poderá ser utilizada para auxiliar na avaliação de viabilidade econômica de implementação de
soluções de tratamento de água.

25- PROCEDIMENTOS DE CONTINGÊNCIAS


A implementação dos procedimentos de contingências de qualquer sistema de geração de vapor,
tem importância significativa para preservação dos equipamentos e manutenção da produção
dentro das condições ideais, sem paradas não programadas e aumento do custo com
manutenção.
Os procedimentos de contingência tem o objetivo de garantir a segurança pessoal e a integridade
do sistema de geração de vapor, estabelecendo as ações operacionais corretivas nos casos de
ocorrências de contaminações de qualquer procedência, tais como:
 Ácidas
 Alcalinas
 Sílica coloidal
 Orgânicos
 cobre e ferro
 etc.

30
26- BOAS PRÁTICAS OPERACIONAIS
Os sistemas de geração de vapor, em qualquer classificação de pressão, requer atenção especial
em todas as condições operacionais e não só para tratamento da água, para garantirmos a
operação dentro das condições operacionais ideais de segurança, eficiência e custo. Assim,
relacionamos abaixo algumas boas práticas que devem ser observadas em relação à geração de
vapor:

26.1- Procedimento de Partida e Parada de Caldeira

26.1.1- Início de Partida de Caldeira:

26.1.2- Parada de Caldeira:

26.2- Pré-Limpeza Operacional ou Boil-Out

26.3- Hibernação

26.4- Limpeza Química para Remoção de Incrustação


Procedimentos de limpeza química é diferente de boil-out. Trata-se de uma limpeza química
muito mais agressiva, realizada em 7 etapas:

31
27- PERGUNTAS FREQUENTES
1. Quando devemos utilizar abrandador e/ou desmineralização para a água de alimentação de
caldeiras?
Resposta:

2. É recomendável a utilização de filtro de carvão como pré-tratamento de osmose reversa para


remoção de cloro?
2.1. Apenas a utilização de metabisulfito de sódio é suficiente para sequestrar o cloro ou existe risco de
escapar o cloro livre?
2.2. A utilização de metabisulfito de sódio aumentará a condutividade da água de alimentação da
osmose reversa?
2.3. Quais as reações do metabisulfito de sódio com os oxidantes presentes na água de alimentação de
osmose reversa??
Resposta:

3. O filtro de zeólito deve ser aplicado em quais casos como pré-tratamento da Osmose?
Resposta:

4. Qual o tipo de sensor se usa em Osmose Reversa para monitorar o cloro livre e cloro total?
Resposta:

5. Como devemos aplicar biocidas em membranas de Osmose Reversa?


Resposta:

6. Qual a vida útil ideal de membranas de Osmose Reversa?


Resposta:

7. Qual a qualidade da água de alimentação ideal membranas de osmose reversa?


Resposta:

8. É possível calcular o ciclo de concentração por cloreto? Algumas ETA´s devido a dosagem alta de
hipoclorito acabam elevando consideravelmente os cloretos. Isso não pode ser prejudicial a
caldeira?
Resposta:

9. O rejeito da osmose reversa pode ser aproveitado repassando pelo filtro de osmose uma segunda
vez?
Resposta:

10. Em leitos mistos, é possível ocorrer o arraste de água de pH baixo para a caldeira? Por desvios da
regeneração, erro operacional, etc... e o que deve ser feito em caso de pH muito baixo indo para a
caldeira?
Resposta:

11. É necessário fazer o tratamento em separado do condensado e a agua de reposição antes de realizar
a mistura para realimentar a caldeira?

32
Resposta:

12. O que fazer se o pH da caldeira chegar à 3,5?


Resposta:

13. A temperatura muito elevada dá água desaerada pode provocar cavitação nas bombas? Neste caso,
quais são as possibilidades? O desaerador pode estar com operação deficiente ou deve ser focado
na dosagem de sequestrante?
Resposta:

14. Há casos de as caldeiras utilizarem o vapor de saída do desaerador para alguma aplicação de
recuperação energética?
Resposta:

15. Existe alguma limitação de tempo para Hibernação de tempo de caldeira?


Resposta:

16. Qual a concentração máxima de Sulfato na caldeira?


Resposta:

17. Recuperação de vapor de flash de purga continua. É possível recuperar a descarga de fundo?
Resposta:

18. Qual(is) o(s) traçantes utilizados para análise físico-química dos dispersantes?
Resposta:

19. Qual a maneira correta, tempo de abertura de válvula e frequencia para realização das descargas
de caldeiras?
Resposta:

20. Qual a forma mais confiável de avaliação do ciclo de concentração?


Resposta:

21. Posso utilizar apenas um fosfato em caldeiras de alta pressão?


Resposta:

22. Qual a % ideal da relação pH/PO4 dentro do box?


Resposta:

23. Podemos utilizar amônia para tratamento do vapor/condensado?


Resposta:

24. Em quais condições é recomendável a utilização de dispersantes de ferro em caldeiras de alta


pressão?
Resposta:

33
28- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Washington DC. U.S. Department of Energy – Office of Industrial Technologies. 2002.

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29- SOLUÇÕES; CONSULTORIA E TREINAMENTOS EM TRATAMENTO DE ÁGUAS

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