Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
POLO UNIVERSITÁRIO
Macaé,
06 DE JUNHO DE 2023
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO
2. Cap 12.1
3. Cap 12.2
4. Cap 12.3
5. Cap 12.4
6. Cap 12.5
7. Cap 12.6
8. Cap 12.7
9. Cap 12.8
O objetivo deste capítulo é analisar os meios pelos quais a radiação térmica é gerada ,
e como ela interage com a matéria, mesmo que não haja necessidade de um meio para
propagação, sendo isso a característica mais interessante para diversas aplicações.
Quando um sólido está mais quente do que o ambiente ao seu redor, ele perde
energia por meio da emissão de radiação térmica. Mesmo na ausência de condução ou
convecção de calor devido à presença de vácuo, o sólido resfria até atingir o equilíbrio
térmico com sua vizinhança. A radiação térmica é emitida pela matéria devido à temperatura
não nula e pode ser tratada como um fenômeno de superfície na maioria dos sólidos e
líquidos.
Ele lista quatro fluxos radiantes distintos: poder emissivo (E), irradiação (G),
radiosidade (J) e fluxo radiante líquido (). O poder emissivo é a taxa na qual a radiação é
emitida de uma superfície por unidade de área, em todos os comprimentos de onda e direções.
Ele é relacionado ao comportamento de um corpo negro por meio da emissividade (ε), uma
propriedade da superfície.
A irradiação refere-se à taxa na qual a radiação incide sobre uma superfície por
unidade de área, vinda de todas as direções e comprimentos de onda. A radiosidade leva em
conta toda a energia radiante deixando uma superfície, incluindo a emissão e a parcela
refletida da irradiação. O fluxo radiante líquido é a diferença entre as radiações saindo e
entrando em uma superfície e desempenha um papel importante na distribuição de
temperaturas.
O texto também discute os efeitos da radiação em meios semi transparentes, como a
transmissão (atravessar o meio), absorção (aumento de energia térmica interna) e reflexão
(redirecionamento da radiação). São definidos termos como refletividade (ρ), absortividade
(α) e transmissividade (τ) para descrever esses efeitos.
Ele introduz os conceitos de ângulo plano diferencial (dα) e ângulo sólido diferencial
(dω) para descrever regiões em um círculo e em uma esfera, respectivamente.
A irradiação total G (W/m2) representa a taxa na qual a radiação incide por unidade
de área a partir de todas as direções e em todos os comprimentos de onda. É possível
expressar a irradiação total em termos da irradiação espectral integrada em relação ao
comprimento de onda.
Mostra como essa relação pode ser expressa em termos das intensidades associadas à
emissão, reflexão e irradiação. Também menciona a possibilidade de simplificar o cálculo do
fluxo radiante líquido usando a representação em relação ao corpo negro e os parâmetros de
emissividade, absortividade e refletividade da superfície.
Nenhuma superfície pode emitir mais energia do que um corpo negro para uma determinada
temperatura e comprimento de onda.
A radiação emitida por um corpo negro é uma função do comprimento de onda e temperatura,
mas é independente da direção. Portanto, o corpo negro é um emissor difuso.
O corpo negro serve como um padrão de referência para comparar as propriedades radiantes
de superfícies reais. Embora algumas superfícies se aproximem muito das propriedades de um corpo
negro, é importante observar que nenhuma superfície possui exatamente as mesmas características.
A melhor aproximação de um corpo negro é uma cavidade com sua superfície interna a uma
temperatura uniforme. Quando a radiação entra na cavidade por uma pequena abertura, ela sofre várias
reflexões antes de sair novamente pelo mesmo orifício. Como parte da radiação é absorvida a cada
reflexão pela superfície interna, a cavidade absorve praticamente toda a radiação, comportando-se
como um corpo negro.
A partir dos princípios da termodinâmica, pode-se argumentar que a radiação que sai da
abertura da cavidade depende apenas da temperatura da superfície e corresponde à emissão de um
corpo negro.
Uma vez que a emissão de um corpo negro é difusa, a intensidade espectral da radiação que
sai da cavidade é independente da direção. Além disso, o campo radiante no interior da cavidade,
resultante da emissão e reflexão na superfície da cavidade, possui a mesma forma da radiação que
emerge da abertura. Isso significa que existe um campo de radiação de corpo negro no interior da
cavidade. Portanto, qualquer superfície pequena dentro da cavidade recebe uma irradiação que segue a
distribuição de corpo negro, independentemente de sua orientação.
Nessa fórmula, h = 6,626 × 10^-34 J·s e kB = 1,381 × 10^-23 J/K são as constantes
universais de Planck e Boltzmann, respectivamente, co = 2,998 × 10^8 m/s é a velocidade da
luz no vácuo, e T é a temperatura absoluta do corpo negro em Kelvin.
A radiação emitida pelo corpo negro varia de forma contínua com o comprimento de
onda.
A radiação emitida pelo Sol, que pode ser aproximada como um corpo negro a uma
temperatura de 5800 K, está concentrada principalmente na região do espectro visível. Por
outro lado, para temperaturas mais baixas, como 800 K, a emissão está predominantemente na
região do infravermelho e não é visível ao olho humano.
12.4.2 Lei do Deslocamento Wien
λmáx * T = C3
Um exemplo prático citado é uma lâmpada com filamento de tungstênio, que opera a
2900 K (λmáx = 1 μm) e emite luz branca, embora a maior parte da sua emissão esteja na
região do infravermelho. Isso ocorre porque, mesmo que o pico de emissão esteja no
infravermelho, ainda há radiação emitida em outras faixas do espectro que contribui para a
percepção da luz branca.
A lei de Stefan-Boltzmann é o resultado final dessa análise. Essa lei estabelece que a
quantidade total de radiação emitida por um corpo negro em todas as direções e em todos os
comprimentos de onda pode ser calculada apenas conhecendo-se a temperatura do corpo
negro. Essa emissão é difusa, o que significa que a intensidade total associada à emissão de
um corpo negro pode ser determinada usando a equação abaixo..
Essa fração pode ser calculada como uma função apenas do produto entre o
comprimento de onda e a temperatura. Os resultados são apresentados em uma tabela e em
um gráfico, permitindo obter a fração de radiação entre dois comprimentos de onda
específicos. A tabela também fornece outras funções relacionadas ao corpo negro, facilitando
o cálculo da intensidade espectral em diferentes comprimentos de onda e temperaturas.
12.5 Emissão de Superfícies Reais
Aqui nós temos uma análise do comportamento das superfícies reais em relação à
emissão de radiação. É explicado que nenhum material pode emitir mais radiação do que um
corpo negro à mesma temperatura, e por isso o corpo negro é utilizado como referência para
descrever a emissão de uma superfície real. A emissividade é definida como a razão entre a
radiação emitida pela superfície e a radiação emitida por um corpo negro à mesma
temperatura. A emissividade pode variar dependendo do comprimento de onda e da direção
da emissão.
12.6.1 Absortividade
12.6.2 Refletividade
12.6.3 Transmissividade
No livro é dito que os cálculos envolvendo trocas radiantes entre superfícies são
simplificados se a lei de Kirchhoff for aplicável a cada uma das superfícies. No entanto,
ressalta-se que essa dedução tem condições restritivas, incluindo a suposição de que a
irradiação da superfície corresponde à emissão de um corpo negro na mesma temperatura da
superfície.
Além disso, o texto menciona a versão espectral da lei de Kirchhoff, que afirma que
a emissividade direcional espectral de uma superfície é igual à sua absortividade direcional
espectral. Essa igualdade é sempre aplicável porque essas propriedades são inerentes à
superfície e independentes das distribuições espectrais e direcionais da radiação emitida e
incidente.