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MINISTÉRIO DA DEFESA

COMANDO DA AERONÁUTICA
COMANDO DE PREPARO

CURSO BÁSICO DE GUERRA ELETRÔNICA


FUNDAMENTOS DA RADIOMETRIA
Fundamentos da Radiometria
INTRODUÇÃO

Nessa apostila, iremos abordar os conceitos


básicos da Radiometria e as Leis da Radiação.

Sensei, o que significa


Radiometria?

3
INTRODUÇÃO

A Radiometria, pequeno Morcego, engloba os


fundamentos e as grandezas relacionados ao
fenômeno da transferência da radiação
eletromagnética entre corpos e sistemas na
região espectral do ultravioleta até as
microondas.

4
INTRODUÇÃO

Essa aula terá uma carga


conceitual bem grande,
Morcego. Sempre que estiver
com dúvidas, releia os
conceitos apresentados, e
não esqueça de que
estaremos à disposição no
Fórum de Dúvidas!

Ao final deste módulo, você será capaz de:


•Explicar os conceitos básicos de Radiometria e das Leis da
Radiação aplicados à Guerra Eletrônica
5
INTRODUÇÃO

Para tanto, vamos utilizar roteiro abaixo a fim


de orientar nossa jornada:

6
INTRODUÇÃO

7
CONCEITOS BÁSICOS DA RADIOMETRIA
ENERGIA RADIANTE (Q)

É a quantidade de energia que incide sobre, atravessa


ou emerge de uma superfície com uma determinada área e
em um dado tempo [1].

Esse conceito terá aplicação quando se deseja


conhecer a quantidade de energia transmitida por um pulso
de radiação eletromagnética em determinada área de uma
superfície em um tempo definido [1].

8
CONCEITOS BÁSICOS DA RADIOMETRIA
ENERGIA RADIANTE ESPECTRAL (Qλ)

A energia radiante espectral será a energia radiante


medida em um dado intervalo de comprimento de onda [1].
O termo espectral representa o
que se deseja conhecer em um
intervalo de comprimento de
onda de interesse.
Pode ser utilizado para
qualquer um dos conceitos
radiométricos, devendo ser
acrescentada a letra grega λ
(lambda) ao símbolo da
grandeza.
9
CONCEITOS BÁSICOS DA RADIOMETRIA
FLUXO RADIANTE (Φ)

O fluxo radiante pode ser definido por uma


quantidade de energia radiante que flui entre duas
superfícies a uma determinada taxa de tempo [2].

É importante considerar que sempre haverá uma fonte


emissora de um fluxo, e um corpo recebendo (receptor) esse
fluxo [2].

10
CONCEITOS BÁSICOS DA RADIOMETRIA
IRRADIÂNCIA (E) E EMITÂNCIA RADIANTE (M)
São dois conceitos parecidos, com uma pequena e
crucial diferença: a irradiância é definida pelo fluxo total
radiante que INCIDE em um elemento de área de
determinada superfície, por unidade de área dessa superfície
[3], conforme observado na Figura 1.
A irradiância será o parâmetro medido por um detector
ou superfície coletora [4].

11
Figura 1 – Irradiância. Fonte: Adaptado de [2].
CONCEITOS BÁSICOS DA RADIOMETRIA
IRRADIÂNCIA (E) E EMITÂNCIA RADIANTE (M)
Já a emitância (ou exitância) radiante refere-se ao
fluxo total que EMERGE de uma determinada superfície [3].

Figura 2 – Emitância. Fonte: Adaptado de [2].

12
CONCEITOS BÁSICOS DA RADIOMETRIA
RADIÂNCIA (L)

É definida como o fluxo radiante que incide em, passa


por, ou emerge de um ponto de uma superfície em uma
determinada direção, supondo essa superfície com uma área
projetada conhecida e com um ângulo sólido específico [1].
A radiância não varia com a distância em um meio sem
perdas [1].

13
Figura 3 – Radiância. Fonte: Adaptado de [2].
CONCEITOS BÁSICOS DA RADIOMETRIA
INTENSIDADE RADIANTE (I)

É a densidade de fluxo radiante no ângulo sólido sob


o qual o fluxo incide, passa, ou emerge de um determinado
ponto no espaço, propagando-se em uma direção específica
[1].
A intensidade radiante será utilizada para fontes
pontuais ou fontes muito pequenas se comparadas à
distância entre elas e um receptor, como as estrelas em
relação à Terra [1].
Outro exemplo: a energia produzida pelos flares será
medida em termos de intensidade radiante.

14
CONCEITOS BÁSICOS DA RADIOMETRIA
INTENSIDADE RADIANTE (I)

A percepção humana da intensidade radiante de uma


fonte será o brilho apresentado por ela [2]. O conceito pode
ser visualizado na Figura 4.

Figura 4 – Radiância. Fonte: Adaptado de [2].


15
CONCEITOS BÁSICOS DA RADIOMETRIA
INTENSIDADE RADIANTE (I)

Ao falarmos da Intensidade
Radiante, precisamos abordar
também um fator relacionado a esse
conceito da Radiometria: a influência
da transmitância atmosférica...

16
CONCEITOS BÁSICOS DA RADIOMETRIA

Quando se deseja determinar a intensidade radiante


de um corpo, seja ele uma aeronave ou um flare, deve-se
levar em consideração a influência que a atmosfera exercerá
nesse processo, o que dependerá do comprimento de onda
utilizado [4].

Isso se explica porque a atmosfera é transparente em


algumas bandas espectrais, conhecidas como janelas
atmosféricas, nas quais é possível a propagação de radiação
IR. Fora das janelas atmosféricas, a transmitância é
praticamente nula, impossibilitando a transmissão do fluxo
radiante [4].

17
CONCEITOS BÁSICOS DA RADIOMETRIA

Na Figura 5, pode ser visualizada a transmitância


atmosférica nas faixas do infravermelho do espectro
eletromagnético. As curvas foram elaboradas considerando uma
camada de 1.830 m de ar, ao nível do mar, com 40 % de umidade
relativa, a uma temperatura de 25 ºC.

18
CONCEITOS BÁSICOS DA RADIOMETRIA

Na parte inferior da figura, estão indicadas as linhas de


absorção causadas pela vibração das moléculas da água (H2O) e
do dióxido de carbono (CO2) nesses comprimentos de onda. ,
Esses elementos compõem o ar atmosférico e influenciam
significativamente a transmitância atmosférica. 19
CONCEITOS BÁSICOS DA RADIOMETRIA

O dióxido de carbono possui absorção acentuada,


aproximadamente, nos comprimentos de onda de 2,7 µm, 4,26
µm, e acima de 14 µm, ocasionando nula ou baixa transmissão
nessas regiões. 20
CONCEITOS BÁSICOS DA RADIOMETRIA

Já a influência da água é mais acentuada,


aproximadamente, nos comprimentos de onda de 1,4 µm, 1,8 µm,
e na faixa de 5,4 µm a 7,5 µm, com nula ou baixa transmissão
nessas regiões. 21
CONCEITOS BÁSICOS DA RADIOMETRIA

A altitude na qual a radiação se propaga também


proporcionará um considerável efeito na absorção
atmosférica pelas moléculas de água e de dióxido de
carbono [6].
A concentração de vapor d’água diminui
drasticamente com o aumento da altitude. A vinte mil pés,
por exemplo, a quantidade de vapor d’água será menos de
20 % do valor ao nível do mar, enquanto a quarenta mil pés,
a atenuação devido ao vapor d’água será praticamente
insignificante [6].
Além do fator altitude, nuvens, nevoeiros e chuvas
serão fortes atenuadores de radiação, uma vez que são
constituídos por grandes concentrações de vapor d’água [6].
22
CONCEITOS BÁSICOS DA RADIOMETRIA

Para se ter uma ideia


da influência exercida
pela transmitância
atmosférica, na Figura
6 é possível comparar
a intensidade radiante
produzida pela tubeira
e pela pluma de uma
aeronave típica de
caça em um cenário
ideal (sem absorção
atmosférica) e o
Figura 6 – Influência da transmitância
cenário real (com atmosférica na intensidade radiante da tubeira
absorção atmosférica). e pluma de uma aeronave. Fonte: Adaptado
de [7].
23
CONCEITOS BÁSICOS DA RADIOMETRIA

Por conta da complexidade que o


assunto representa, existem
alguns programas disponíveis no
mercado que realizam o cálculo da
transmitância atmosférica.

Nesses programas, há alguns padrões já


modelados, como aqueles que simulam a
atmosfera encontrada nas regiões tropical,
temperada, desértica e subártica. Como
exemplos, podem ser citados o MODTRAN®, o
HITRAN® e o SEARAD®.
24
CONCEITOS BÁSICOS DA RADIOMETRIA
CORPO NEGRO

O corpo negro foi idealizado para que fosse possível


a formulação das Leis da Radiação, ao representar um corpo
ideal que não existe na natureza [4].
O corpo negro é, por conseguinte, um emissor e um
absorvedor ideal de radiação em todas as temperaturas e
para qualquer comprimento de onda. Assim, para uma dada
temperatura, nenhum outro corpo existente consegue emitir
mais radiação do que um corpo negro [4].
Além de agir como um modelo ideal para formulações
matemáticas, o corpo negro é hoje o padrão com o qual
comparamos os materiais reais [4].

25
CONCEITOS BÁSICOS DA RADIOMETRIA
EMISSIVIDADE ESPECTRAL (Ελ)

A emissividade espectral pode ser conceituada como


a eficiência com que um corpo converte a sua energia
interna em energia radiante [8].
Essa grandeza adimensional configura-se como a
razão entre a exitância de um corpo real (MCR) e a exitância
de máxima eficiência proporcionada por um corpo negro
(MCN) a uma mesma temperatura, conforme a Equação 1.

(1)

26
CONCEITOS BÁSICOS DA RADIOMETRIA
EMISSIVIDADE ESPECTRAL (Ελ)

A emissividade espectral de um corpo é função tanto


da temperatura quanto do comprimento de onda, em maior
grau, bem como da natureza desse corpo e de seu
acabamento superficial [9].
Ao levarmos em conta a emissividade, podemos
classificar os corpos em duas categorias:
a) Os que apresentam emissividade constante,
independentemente do comprimento de onda da radiação; e
b) Os que emitem em alguns comprimentos de onda.
Os primeiros (emissividade constante) são chamados
de corpos cinzas, enquanto os últimos, de radiadores
seletivos.
27
CONCEITOS BÁSICOS DA RADIOMETRIA
CORPO CINZA
É um corpo que possui a emissividade espectral constante
para todos os comprimentos de onda, definida, porém, em valores
no intervalo 0 < εcc <1 [10].
A exitância de um corpo cinza é dada pela Equação 2:

Mcc (Tcc) = εcc σ Tcc⁴ [W.m-²], (2)

onde εcc representa a emissividade do corpo cinza e Tcc, a


temperatura do corpo cinza, em kelvin.
Alguns materiais podem possuir uma emissividade
espectral praticamente invariável dentro de um determinado
intervalo de comprimento de onda. Nesses casos, e somente para
esses intervalos, eles também poderão ser considerados corpos
cinzas [7].
28
CONCEITOS BÁSICOS DA RADIOMETRIA
CORPOS REAIS E RADIADORES SELETIVOS

Corpos reais são, normalmente, aqueles que


possuem natureza sólida ou líquida, enquanto os radiadores
seletivos são corpos de natureza gasosa. Geralmente,
corpos reais apresentam uma emissividade espectral entre
0,02 e 0,99 [11].

Tanto os corpos reais quanto os radiadores seletivos


apresentam uma emissividade espectral variável de acordo
com o seu comprimento de onda.

29
CONCEITOS BÁSICOS DA RADIOMETRIA
CORPOS REAIS E RADIADORES SELETIVOS

Na Figura 7, podemos ver exemplos de um corpo


negro, um corpo cinza e um radiador seletivo.

Figura 7 – Emissividades espectrais de corpos negro, cinza (exemplo) e


radiador seletivo (exemplo).Fonte: [4].
30
CONCEITOS BÁSICOS DA RADIOMETRIA
CORPOS REAIS E RADIADORES SELETIVOS
Na Figura 8, é possível observar a diferença da intensidade
radiante produzida por um corpo negro, um corpo cinza e um
radiador seletivo, considerando-se uma mesma temperatura
(3.000 K).

Figura 8 – Exemplo da intensidade


radiante produzida por um corpo negro
(ε = 1), um corpo cinza (ε = 0,25) e um
radiador seletivo a uma temperatura de
3.000 K. Fonte: Adaptado de [7].

31
CONCEITOS BÁSICOS DA RADIOMETRIA

Agora que vimos os principais


conceitos de Radiometria
aplicados à Guerra Eletrônica,
podemos abordar as Leis da
Radiação!

32
INTRODUÇÃO

33
LEIS DA RADIAÇÃO
PRINCÍPIO DA CONSERVAÇÃO DE ENERGIA

Realizando-se a divisão de cada um dos termos da


Equação 4 pelo próprio fluxo incidente, tem-se a Equação
19:

1 = α + ρ + τ, (4)

onde α é a absortância espectral, ρ é a reflectância espectral


e τ, a transmitância espectral.

34
LEIS DA RADIAÇÃO
PRINCÍPIO DA CONSERVAÇÃO DE ENERGIA
Para uma superfície opaca (onde não há transmissão do
feixe incidente), τ = 0.
Consequentemente, α = ε = 1 – ρ. Isso significa que um
bom absorvedor possuirá uma baixa refletividade.
Considerando que um corpo negro possui ε = 1, sua
reflectância ρ será igual a zero, o que resultará um uma superfície
com aparência na cor negra. Daí o motivo do nome corpo negro
[2].
Para um radiador gasoso, ρ = 0. Logo, α = ε = 1 – τ. Isso
implica afirmar que um corpo gasoso com baixa transmitância irá
possuir uma alta emissividade.
Para os casos extremos em que a transmitância é muito
baixa, por exemplo 1%, a emissividade será muito alta, próxima,
portanto, de um corpo negro [2].
35
LEIS DA RADIAÇÃO
LEI DE PLANCK

A Lei de Planck modela a emitância radiante espectral, , de


um corpo negro [12], sendo definida pela Equação 5 [3].

[W.m-2], (5)

onde π simboliza o número pi, h é a constante de Planck (h =


6,6260755 ± 0,0000040 x 10-34 J.s), c representa a velocidade de
propagação da luz no vácuo (c = 299.792.458 m.s-1), k é a
constante de Boltzmann (k = 1,380658 ± 0,000012 x 10-23J.K-1), e
significa o número neperiano (e = 2,71828182...), e T é a
temperatura na escala kelvin.

36
LEIS DA RADIAÇÃO
LEI DE PLANCK
A Equação 5 nos mostra que, para um dado comprimento de
onda, quanto maior for a temperatura de um corpo, maior será a
energia irradiada por ele.

Figura 9 – Emitância de um corpo


negro a diferentes temperaturas.
Fonte: [4].

37
LEIS DA RADIAÇÃO
LEI DE PLANCK

Para o cálculo da exitância radiante espectral, por


exemplo, utiliza-se a Equação 6.

[W.m-2], (6)

onde λ1 e λ2 representam, respectivamente, o comprimento


de onda inicial e o final do intervalo de interesse, em μm.

38
LEIS DA RADIAÇÃO
LEI DE STEFAN-BOLTZMANN

Essa lei estabelece que a emitância radiante total de


um corpo negro será diretamente proporcional à quarta
potência da temperatura absoluta (na escala kelvin),
multiplicado pela constante de Stefan-Boltzmann [3]. É
definida pela Equação 7.

[W.m-2], (7)

onde σ representa a constante de Stefan-Boltzmann (σ =


5,6703.10-8 W.m-2.K-4).

39
LEIS DA RADIAÇÃO
LEI DO DESLOCAMENTO DE WIEN

Por meio dessa Lei, é possível determinar o


comprimento de onda de máxima emissão de uma fonte,
uma vez conhecida a sua temperatura T, na escala kelvin [7].

A Lei de Wien pode ser verificada pela Equação 8.

[μm] (8)

40
LEIS DA RADIAÇÃO
LEI DO DESLOCAMENTO DE WIEN
Um exemplo da aplicação dessa lei pode ser visualizado na
Figura 10, onde a linha pontilhada representa a curva que liga os
valores de máxima emissão de um mesmo corpo, analisado para
diferentes temperaturas, na escala kelvin.

Figura 10 – Radiância de
corpos em diferentes
temperaturas e respectivas
máximas emissões.

41
LEIS DA RADIAÇÃO
LEI DO DESLOCAMENTO DE WIEN
Utilizando-se temperaturas típicas [7] da fuselagem, da tubeira e
da pluma (formada pelos gases quentes de exaustão) de uma
aeronave de caça, é possível verificar em que faixa de
comprimentos de onda ocorre a máxima emissão de radiação,
conforme a Figura 11.
Com bases na máxima emissão de uma fonte, fornecida
pela Lei de Wien, serão definidas as faixas de detecção utilizadas
pelos sensores dos mísseis IR.

Figura 11 – Radiação infravermelha de


uma aeronave. Fonte: [7].

42
LEIS DA RADIAÇÃO
LEI DE KIRCHHOFF

Ao estudar a absortância, a reflectância e a


transmitância de corpos reais, Kirchhoff observou que, em
condições de equilíbrio térmico, a razão entre a exitância
radiante de um corpo sobre a sua absortância espectral
correspondia à exitância radiante de um corpo negro
(parâmetros MCR, α e MCN, respectivamente, da Equação 9)
[3].
Aplicando a Lei de Stefan-Boltzmann a ambos os
lados da Equação 10, é possível concluir que, a uma mesma
temperatura, a emissividade espectral de um corpo
corresponde à sua absortância espectral (Equação 11) [3].

43
LEIS DA RADIAÇÃO
LEI DE KIRCHHOFF

Tal proposição permite afirmar que, se um corpo for


um bom absorvedor (α tendendo a 1), também será um bom
emissor de radiação.

(9)

(10)

ε=α (11)

44
LEIS DA RADIAÇÃO

Pronto. Agora estamos


familiarizados com os
conceitos básicos de
Radiometria e com as
Leis de Radiação.

Aproveite o embalo e faça o questionário das


Unidades 4.1 e 4.2. Com certeza, todo esse
conteúdo facilitará o entendimento da próxima
Disciplina. E não esqueça de consultar as
referências utilizadas nesta aula, descritas no
último slide.
45
CERIMÔNIA DE GRADUAÇÃO

Morcego, agora eu sei que E agora, você merece receber mais


você conhece os conceitos um grau em sua faixa roxa!
básicos da Raediometria e Parabéns, guerreiro!
as Leis da Radiação.

Hai, Sensei!

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REFERÊNCIAS

[1] McCLUNEY, W. R. Introduction to Radiometry and Photometry.


Boston: Artech House, 2014. 470p.
[2] WILLERS, C. J. Electro-Optical System Analysis And Design: A
Radiometry Perspective. Bellingham: SPIE, 2013. 528p.
[3] MOREIRA, R. C.; CASTRO, R. M. Espectroscopia por Imageamento.
São José dos Campos: IEAV, 2002.
[4] BRASIL. Comando da Aeronáutica. Comando de Preparo. Apostila
do Curso Doutrinário de Guerra Eletrônica: Infravermelho, 2018.
[5] BOSCHETTI, C. INPE-LAS. Detectores de Infravermelho: Princípios e
Caracterização. Disponível em: < http://www.las.inpe.br/~cesar/>. Acesso
em: 22 jul. 2016.
[6] BALL, R.E. The Fundamentals of Aircraft Combat Survivability
Analysis and Design. New York: AIAA, Inc., 1985.

47
REFERÊNCIAS

[7] KOCH, E.-C. Metal-Fluorocarbon Based Energetic Materials, 1st


ed. Weinheim: Wiley-VCH, 2012.
[8] HUDSON, R. D. Infrared System Engineering. New York: John Wiley
& Sons, 1969. 642 p.
[9] NERI, F. Introduction To Electronic Defense Systems. 2nd ed.
Norwood: Artech House, 2001. 622p.
[10] KOCH, E.-C. Review on pyrotechnic aerial infrared decoys.
Propellants, Explosives, Pyrotechnics, n. 26, p. 3-11, 2001
[11] ADAMY, D. EW 102: A Second Course In Electronic Warefare.
Norwood: Artech House, 2004. 276 p.
[12] ÖZIŞIK, M. N. Heat Transfer: A Basic Approach. New York:
McGraw-Hill Book Company, 1985. 780p.

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