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Inspeção Termográfica em Subestações

DEPARTAMENTO DE MANUTENÇÃO DE SUBESTAÇÃO E LINHA DE DISTRIBUIÇÃO DE ALTA TENSÃO - DMSL

01
Índice
01 - Segurança
02 – Introdução
03 – Calor e Temperatura
04 – Transferência de calor
05 – Troca de energia
06 – Câmera Infravermelha
07 – Interpretação de imagem térmica
08 – Técnicas de medição
09 – Exemplos e Pontos de Inspeção Termográfica
10 – Análise Imagem Termográfica
11 – Bibliografia e Revisões

02
01
Segurança
03
Inspeção Termográfica em Subestações
Segurança

Para evitar acidentes, multiplique sua atenção, subtraia os riscos, some com EPI e o
resultado será segurança total

[vídeo]
[vídeo]

Distração Distancia de Segurança

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Inspeção Termográfica em Subestações
Segurança
Como se trata de uma tarefa a ser executada no SEP, é obrigatório que todos os cursos
regulatórios dos executantes estejam vigentes.
Todos os EPI’s, EPC’s e ferramental deve estar em perfeitas condições de utilização e
com os ensaios dielétricos dentro do prazo de validade.
Durante a manutenção do equipamento é de responsabilidade dos executores seguir as
boas práticas de segurança. A não obediência às instruções poderá causar danos físicos,
graves ou morte de pessoas e/ou danos aos equipamentos.

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Inspeção Termográfica em Subestações
Segurança

• Antes de se iniciar a APR, com o pedido SID, SIE ou LSS em mãos dar início junto ao
centro de operação do sistema (COI-T);
• Preencher a APR (Análise Preliminar de Riscos), física ou digitalmente com participação
de todos os integrantes avaliando os riscos e tomando medidas para eliminar ou
controlar os riscos e todos devem assinar a APR;
• Sempre avaliar o serviço antes de iniciar a execução, e utilizar o direito de recusa
quando não houver uma forma segura de executar os serviços.
• A Energisa sempre prioriza a segurança de seus colaboradores.

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Segurança

Aplicar o DITAIS

• Desligar a rede;

• Impedir a reenergização;
• Testar a ausência de Tensão;
• Aterrar a rede;
• Isolar possíveis pontos de contato;
• Sinalizar a área de trabalho.
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Política de Consequências
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Segurança
REGRAS DE OURO

REGRA Nº 2 REGRA Nº 3
REGRA Nº 1 DIREÇÃO VEICULAR
Realizar atividades sem
Não executar (Veloc. > 5% do permitido em
estar capacitado/
4x no dia/Não uso de itens
Apto/autorizado e em boas segurança motociclista/ Não
DITAIS condições físicas e uso cinto/ Uso Celular ao
psicológicas dirigir)

REGRA Nº 4
REGRA Nº 5 REGRA Nº 6
Não Utilizar ou Utilizar
Danificado/ Vencido EPI e Não fazer APR antes NÃO COMUNICAR
EPC para riscos elétricos e do início da tarefa ACIDENTES/INCIDENTES
de trabalho em altura.

Direito de Recusa: O Colaborador tem assegurado o direito de recusa se lhe for solicitado, a qualquer pretexto,
ATITUDES INACEITÁVEIS – “REGRAS DE OURO” que descumpra alguma das Regras de Ouro. 08
02
Introdução
09
Inspeção Termográfica em Subestações
Introdução

Como é definida a Termografia Infravermelha?


Técnica que possibilita a medição sem contato de temperaturas e a formação de
imagens térmicas de um componente, equipamento ou processo, a partir da radiação
infravermelha, naturalmente emitida pelos corpos, em função de sua temperatura.

Quais as características que tornam a termografia especialmente útil?


• Não necessita contato;
• Primordialmente passiva;
• Bidimensional;
• Realizada em tempo real.

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03
Calor e Temperatura
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Calor e Temperatura

Definição de temperatura

Entende-se por “grau de agitação” os movimentos de vibração, rotação e translação


de átomos e moléculas.

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Calor e Temperatura

A temperatura é uma medida de intensidade, ou seja, independe da massa do corpo


considerado.
A temperatura não é uma forma de energia, mas aumenta ou diminui com a adição ou
subtração de energia ao corpo.
A temperatura define o estado térmico que um corpo está em relação a outros corpos
no que se refere á transferência de calor.
A temperatura determina a direção, sentido e a quantidade de calor por unidade de
tempo transferida entre corpos.

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Inspeção Termográfica em Subestações
Calor e Temperatura

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Inspeção Termográfica em Subestações
Calor e Temperatura
Qual a diferença entre Temperatura e Calor?
O calor é uma forma de energia, denominada energia térmica e pode ser definido
como energia em transito em função de um gradiente de temperaturas.
O calor é uma medida de quantidade, denominada extensiva, depende de quanta
massa está a uma determinada temperatura, pode ser somada.
A temperatura é uma medida de intensidade, denominada intensiva, depende apenas
do grau de vibração de átomos e moléculas, não depende da massa, não é somada.
Sempre que existir um gradiente de temperaturas no interior de um corpo, devido à
maior ou menor agitação de suas partículas, haverá transferência dessa energia (calor) no
sentido das áreas de agitação mais intensas (temperaturas mais altas) para as áreas de
agitação menos intensa (temperaturas mais baixas).
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Calor e Temperatura

• Calor é uma medida de quantidade.


É extensiva, depende da massa, pode ser somada
• A Temperatura é uma medida de intensidade.
É intensiva, não depende da massa, não é somada.

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Transferência de calor
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Transferência de calor

Mecanismo de transmissão de calor?


São três os mecanismos pelos quais os corpos podem obter a troca de calor.

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Transferência de calor

Condução de calor
É um mecanismo de transmissão de calor que ocorre através da transferência direta de
energia térmica de átomo para átomo (ou molécula para molécula), causada pelas colisões
entre as mesmas. Esse tipo de propagação ocorre entre todos os estados da matéria
(Sólido, Líquido e Gasoso).

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Transferência de calor

Exemplo de mecanismo de condução em um cabo de alumínio em subestação.

A energia elétrica foi convertida


em calor na conexão do cabo.

O calor foi migrado através do


cabo de alumínio.

O calor foi conduzido de átomo


para átomo dentro do cabo de
alumínio.
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Transferência de calor
Convecção de calor
A convecção é o modo de transferência de calor que associa condução e movimentação
de um fluído. O calor é transferido de um local para outro pela movimentação de massa
por ação da gravidade ou uma força externa.
• O núcleo do transformador aquece o óleo
por condução;
• O óleo se aquece e se dilata (diminui sua
densidade);
• Sob ação da gravidade o óleo aquecido
ascende (sobe);
• O óleo mais frio e denso ocupa o fundo do
transformador e o processo se repete.
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Transferência de calor

Transferência por radiação


É o mecanismo de transferência de calor através da emissão e absorção simultânea de
radiação eletromagnética.
Todos os corpos emitem naturalmente radiação eletromagnética em função da
temperatura absoluta de acordo com a Lei de Stefan-Boltznann e desta forma podem
trocar calor sem qualquer contato físico, mesmo no vácuo.

A quantidade de calor trocada por radiação por um


corpo corresponde á diferença líquida entre as radiações
recebida e emitida por esse corpo.

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Troca de energia
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Troca de energia

Transferência por radiação


A radiação pode interagir com a matéria de 4 formas:
• Absorção:
Radiação retida e convertida em outra forma de energia.
A capacidade do corpo em absorver radiação é chamada Absorvidade (α).

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Troca de energia

• Reflexão:
Radiação reenviada ao meio original.
A capacidade do corpo em refletir radiação é chamada Reflexibilidade (ρ).

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Troca de energia

• Transmissão :
Radiação que passa através do objeto.
A capacidade do corpo em transmitir radiação é chamada Transmissividade (τ).

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Troca de energia

• Emissão :
Radiação gerada pelo objeto.
A capacidade do corpo em emitir radiação é chamada Emissividade (Є).

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Troca de energia

Radiação incidente.
Radiação incidente é toda a radiação
que incide em um objeto, advinda dos
seus arredor ( Winc ).
Parte da radiação será:
Absorvida Wα
Refletida Wρ
Transmitida Wτ

Wα + Wρ + Wτ = Winc =100 %

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Troca de energia

Radiação Emergente ou Radiosidade ( Wrad ).


Radiação emergente ou radiação
de saída ou Radiosidade (Wrad) é toda
a radiação que sai de um objeto,
independentemente de suas fontes.
Parte da radiação será:
Emitida WЄ
Refletida Wρ
Transmitida Wτ

WЄ + Wρ + Wτ = Wrad = 100%
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Troca de energia

Corpo Negro

Se a emissividade de um corpo for igual a 1


temos o denominado “Corpo Negro”
Trata-se de um corpo ideal, absorveria
toda a energia que incide sobre ele e não
refletiria nenhuma radiação.
Os simuladores de corpos negros, utilizados
em laboratórios, aproximam bastante de seu
comportamento.
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06
Câmera Infravermelha
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Inspeção Termográfica em Subestações
Câmera Infravermelha
Faixa de temperatura
As faixas de temperatura são intervalos contínuos de temperaturas aparentes
(intensidades de radiação*) estabelecidos pelos fabricantes nos quais o equipamento pode
realizar imagens e medições dentro de suas especificações de exatidão.
São características dos equipamentos, algumas câmeras possuem uma só faixa de
medição, enquanto outras possuem várias.
Amplitude (campo) é o intervalo contínuo de intensidades de radiação, contido na
faixa de medição selecionada, utilizado em uma imagem térmica. Sua variação
corresponde ao controle de Contraste.
Nível é o ponto médio da Amplitude. Sua variação corresponde ao controle de Brilho.
São características da imagem, determinadas pelo operador.

* Cada faixa de temperaturas demanda uma curva de calibração específica do conjunto câmera – lente. 32
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Câmera Infravermelha

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Câmera Infravermelha

Paletas de Cores
As paletas de cores atribuem diferentes cores para marcar níveis específicos de
temperaturas (ou intensidades de radiação). As paletas podem apresentar maior ou menor
contraste, dependendo das cores nelas atualizadas.
Abaixo exemplos de paletas clássicas de cinza (Gray), ferro (Iron) e arco-íris alto
contraste (Rainbow HC)

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Câmera Infravermelha

Ajuste Manual e Automático


No Ajuste Automático o equipamento adequa a Amplitude e o Nível para a imagem
observada, tomando as intensidades superior e inferior de radiação no campo de visão.
Esse ajuste está limitado pela faixa de mediação especificada no momento.
No Ajuste Manual o operador pode alterar a Amplitude, Nível e Distribuição de Cores
da imagem térmica segundo sua necessidade. Igualmente, esse ajuste está limitado pela
faixa de medição especificada no momento.
O ajuste manual permite o foto térmico, que é o intervalo de temperaturas (ou
intensidades de radiação) selecionado para evidenciar uma característica específica do
termograma em análise (NBR 15424-2006).
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Câmera Infravermelha

Capturando uma imagem - Foco Óptico


A exatidão das medições está diretamente relacionada com a qualidade do foco óptico.
Imagens desfocadas irão produzir medições de temperaturas incorretas.

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Câmera Infravermelha

Capturando uma imagem - Foco Térmico


Como pode ser visto abaixo, a anomalia no cabo somente é perceptível com a
alteração de nível, amplitude e distribuição de temperaturas.

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Câmera Infravermelha

Capturando uma imagem – Composição de uma imagem


A composição de uma imagem é definida como a apresentação adequada de seu objeto
de estudo.
Ambas imagens abaixo são do mesmo componente. Enquanto a imagem à esquerda
mostra uma seccionadora aparentemente normal, na imagem à direita a anomalia no
contato da seccionadora é facilmente identificável.

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07
Interpretação da imagem térmica
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Inspeção Termográfica em Subestações
Interpretação da imagem térmica

Temperatura aparente
As temperaturas aparentes são leituras não compensadas apresentadas na imagem
térmica, contendo toda a radiação que chega de um local, independentemente de suas
fontes.
Temperatura aparente – temperatura de um objeto, indicada pela câmera
termográfica antes que correções especificas sejam introduzidas.
As temperaturas aparentes não descriminam entre a radiação emitida e a refletida ou
transmitida pelos corpos.

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Inspeção Termográfica em Subestações
Interpretação da imagem térmica

Na imagem termográfica dessa piscina o


equipamento acusa um local com temperatura não
compensada (tomada com emissividade 1 e distancia
0 metros) de 111,9° C.
No entanto, essa medição não é real, é
aparente.
Ela é resultado da intensidade de radiação
vinda dessa área, na qual o sol se reflete, ser mais
elevada.
Este é um exemplo de temperatura aparente.
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Interpretação da imagem térmica

Alta emissividade significa mais informação sobre a temperatura do objeto.


Baixa emissividade significa mais informação sobre o ambiente circundante ao objeto
Obs.: Baixas emissividades não produzem resultados confiáveis.

O calor flui espontaneamente de uma


região de temperatura mais elevada, para uma
região de temperatura mais baixa.
Sempre que houver um gradiente térmico
haverá fluxo de calor.
A termográfica é a técnica ideal para
analisar fluxos de calor e gradientes térmicos.
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Inspeção Termográfica em Subestações
Interpretação da imagem térmica

Exemplo de barramento com material termo contrátil de alta emissividade.

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Inspeção Termográfica em Subestações
Interpretação da imagem térmica

Reflexo
Formas para a identificação de reflexos em inspeções termográficas
• Deslocamento aparente da anomalia com deslocamento do ângulo de observação.
• Bordas bem definidas e ausência de gradiente térmico.
• Percursos ópticos diferentes entre o componente e a fonte do reflexo.

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Interpretação da imagem térmica

Termografia qualitativa
A termografia qualitativa se baseia na análise de padrões térmicos para revelar a
existência e localizar a posição das anomalias. Envolve sobretudo a observação de
distribuições térmicas.

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Inspeção Termográfica em Subestações
Interpretação da imagem térmica

A termografia qualitativa, além de apontar anomalias pode estar relacionada com


critérios não vinculados ao valor da temperatura, como por exemplo: área afetada,
distribuição física, padrões geométricos, etc.

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Inspeção Termográfica em Subestações
Interpretação da imagem térmica

Termografia quantitativa
A termografia quantitativa utiliza medições de temperatura, que comparadas a
critérios térmicos, permitem classificar a seriedade da anomalia em estudo e estabelecer
ações apropriadas.

Análise quantitativa das


conexões de saída de um
transformador.

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Interpretação da imagem térmica

A termografia quantitativa está relacionada com critérios térmicos vinculados às


temperaturas medidas ou valores de trocas térmicas.
Os critérios térmicos tem sua origem nos dados de referência.

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Inspeção Termográfica em Subestações
Interpretação da imagem térmica

Principais características termografia quantitativa e qualitativa


• Os critérios devem estabelecer uma relação entre a temperatura de um objeto-alvo
inspecionado e sua condição operacional, visando sua disponibilidade e continuidade de
função.
• Os critérios devem levar em conta a importância do objeto-alvo inspecionado e as
consequência de sua falha (risco ao processo).
• Os critérios devem definir ações visando a integridade, disponibilidade ou aumento de
eficiência do objeto-alvo.
• Todo e qualquer critério deve especificar para quais componentes e condições foi
idealizado.
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08
Técnicas de medição
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Inspeção Termográfica em Subestações
Técnicas de medição

Compensação de emissividade
Motor elétrico e Transformador
Exemplo de superfícies nas quais a fita isolante
desapareceu.
Motivo: a pintura de ambos equipamentos apresenta a
mesma emissividade da fita : 0,95

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Inspeção Termográfica em Subestações
Técnicas de medição

A emissividade é um fenômeno altamente dependente das características superficiais


do material. É a superfície externa do corpo que irá definir sua emissividade,
independentemente de seu interior.
Os fatores que afetam a emissividade são:
• Material
• Textura
• Geometria
• Ângulo de visada
• Comprimento de Onda
• Temperatura
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09
Exemplos e Pontos de Inspeção Termográfica
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Inspeção Termográfica em Subestações
Exemplos e Pontos de Inspeção Termográfica

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Inspeção Termográfica em Subestações
Exemplos e Pontos de Inspeção Termográfica

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Exemplos e Pontos de Inspeção Termográfica

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Exemplos e Pontos de Inspeção Termográfica

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Inspeção Termográfica em Subestações
Exemplos e Pontos de Inspeção Termográfica

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Inspeção Termográfica em Subestações
Exemplos e Pontos de Inspeção Termográfica

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Inspeção Termográfica em Subestações
Exemplos e Pontos de Inspeção Termográfica

 Chaves seccionadora e fusível


 Conexão chave / cabos de interligação;
 Conjunto contato móvel / contato fixo;
 Conexão contato móvel / conector da
base da chave;

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Inspeção Termográfica em Subestações
Exemplos e Pontos de Inspeção Termográfica

 Barramentos
 Conexão dos fly tapes;
 Conectores Tubo / Cabo
 Conectores Tubo / Tubo

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Inspeção Termográfica em Subestações
Exemplos e Pontos de Inspeção Termográfica

 Barramentos
 Conexão dos fly tapes;
 Conectores Tubo / Cabo;
 Conectores Tubo / Tubo;
 Cabos nú e isolados.

O da esquerda apresenta ponto quente interno e o da direita, ponto


quente nos terminais;

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Inspeção Termográfica em Subestações
Exemplos e Pontos de Inspeção Termográfica

 Disjuntor e Religador
 Conexão externa dos
terminais de entrada e
saída;
 Tanque principal e
armário de controle

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Inspeção Termográfica em Subestações
Exemplos e Pontos de Inspeção Termográfica

 Transformador de corrente internos e externos

 Conexão dos terminais


de entrada;
 Tanque principal;

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Análise Imagem Termográfica
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Inspeção Termográfica em Subestações
Análise Imagem Termográfica

 CÂMERA TERMOGRÁFICA HOT TEC CI-384


1. Salvar as imagens termográficas em uma pasta conhecida do computador;
2. Abrir o Programa IRSee Report clicando 2x no ícone;
3. Aguardar a abertura da tela abaixo;

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Análise Imagem Termográfica

4. Clicar no Botão Abrir;


5. Aguardar a abertura da tela abaixo;

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Análise Imagem Termográfica

6. Navegar nas pasta até encontrar a imagem termográfica a ser analisada;


7. Selecionar o(s) arquivo(s) a ser(em) analisado(s);

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Inspeção Termográfica em Subestações
Análise Imagem Termográfica

8. Após selecionar o arquivo, aguardar a abertura da tela abaixo;

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Análise Imagem Termográfica

9. Poderá ser regulado a amplitude (escala de temperatura máxima e mínima) para


melhor visualização do ponto de aquecimento;

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Inspeção Termográfica em Subestações
Análise Imagem Termográfica
9. Clicar no Botão “Adicionar Áreas”;
10.Em seguida selecionar formato da área de analise, (mais comum é formato oval);

11.Em seguida desenhar a área sobre a imagem, no local onde se quer fazer a análise;

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Inspeção Termográfica em Subestações
Análise Imagem Termográfica
12.Após desenhar a área na imagem termográfica, aparece informações sobre os pontos
contidos dentro da área desenhada;

13.Nesta tabela, é mostrado informações importantes como emissividade, temperatura


média dentro da área, temperatura mais alta e mais baixa encontrada dentro da área
de analise, sendo a informação de temperatura mais alta o ponto principal de nossa
análise;
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Inspeção Termográfica em Subestações
Análise Imagem Termográfica
14.Repetir o passo anterior e adicionar uma nova área a imagem termográfica a fim de
realizar a comparação entre as áreas;
15.Importante lembrar que ambas as áreas a serem analisadas devem possuir elementos
similares, exemplo: contato fixo e móvel da mesma fase, contato fixo de uma fase e
contato fixo da fase adjacente do mesmo bay, terminal de entrada e saída da mesma
fase, etc.;

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Inspeção Termográfica em Subestações
Análise Imagem Termográfica
16.Da mesma forma, aparece também as informações da nova área desenhada, e com a
informação da temperatura mais alta encontrada na primeira área pode-se comparar
com a informação da temperatura mais alta encontrada na segunda área;

17.A diferença entre esses pontos de temperatura mais alta, é denominado de Delta
Temperatura, que é a informação fundamental para análise da imagem termográfica e
definição se a conexão está ou não com ponto quente;
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Inspeção Termográfica em Subestações
Análise Imagem Termográfica
16.Neste exemplo, a temperatura mais alta encontrada na região da área 01 é de 74,9ºC
referente ao parafuso do terminal da bucha fase B do 01DJ54 lado de entrada, que em
comparação com a temperatura mais alta encontrada dentro da área 02, que é de
51,1ºC referente ao terminal da bucha fase A do 01DJ54 lado de saída, temos uma
diferença de: 74,9 – 51,1 = 23,8ºC;

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Inspeção Termográfica em Subestações
Análise Imagem Termográfica
17.Para definirmos a criticidade do ponto quente, utilizamos a seguinte tabela;

Delta Temperatura Ação Criticidade


De 0°C a 10°C Acompanhar Nenhuma
De 10°C a 20°C Abrir Nota SS Alta
De 20°C a 50°C Abrir Nota SS Urgente
Abrir Nota SS e
Acima 50°C outras ações Emergente
necessárias

18.Neste caso, o Delta Temperatura (23,8°c) se enquadra na terceira linha, entre 20°C a
50°C, onde deve-se abrir uma nota SS e esta ser tratada de forma Urgente;

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Análise Imagem Termográfica
19.Sabendo-se que se trata de um ponto quente, deve-se realizar a confecção do relatório
termográfico, onde primeiramente, se realiza um comentário geral na imagem, a fim
de colocar o máximo de informações sobre a análise realizada;
20.A fim de manter a formatação das páginas, se atentar para não manter nenhuma área
de análise selecionada;

21.E em seguida, clicar no botão de Salvar;


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Análise Imagem Termográfica
22.Clicar no botão Guia de Reportagem;
23.Aguardar a abertura da tela abaixo;
24.Selecionar versão padrão e
clicar em próximo passo;

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Inspeção Termográfica em Subestações
Análise Imagem Termográfica
25.Selecionar a imagem no quadro esquerdo, clicar em Adicionar e verificar se foi copiada
para o quadro direito, conforme imagem abaixo;
26.Após selecionado a
imagem, clicar em próximo
passo;

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Análise Imagem Termográfica
27.Preencher com as informações da Energisa Mato Grosso, conforme imagem abaixo;
28.Após preencher os campos clicar em próximo passo;

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Inspeção Termográfica em Subestações
Análise Imagem Termográfica
29.Preencher com as informações do local onde foi encontrado o ponto quente;
30.Após preencher os campos clicar em próximo passo;

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Inspeção Termográfica em Subestações
Análise Imagem Termográfica
31.Preencher com as informações de executantes, data, descrição da tarefa e nome do
aparelho de medição;
32.Após preencher os
campos clicar em Complete;

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Análise Imagem Termográfica
33.Será aberto uma nova janela de visualização, chamada previsão de impressão, onde o
relatório poderá ser revisado para detecção de erros de digitação e formatação das
páginas;

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Inspeção Termográfica em Subestações
Análise Imagem Termográfica
34.Após todas as revisões realizadas, clicar no ícone PDF Documento, para salvar o
relatório em um formato PDF;
35.Será aberto uma janela idêntica a imagem abaixo;

36.Clicar nos (três pontinhos (...)) e selecionar


a mesma pasta onde está salvo a imagem
termográfica, renomear o arquivo, clicar em
salvar, e depois em OK conforme imagem ao lado;

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Inspeção Termográfica em Subestações
Análise Imagem Termográfica
37.Nesse momento, será gerado o relatório termográfico referente a imagem
termográfica capturada pela câmera termográfica durante inspeção termográfica;
38.Como se trata de arquivo de formato PDF, este pode ser facilmente enviado por e-mail,
anexo a diversos softwares e de fácil armazenamento e divulgação;
39.Na pasta que foi selecionada para salvar o relatório termográfico em formato PDF,
pode-se observar agora o arquivo que foi gerado.

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Inspeção Termográfica em Subestações
Análise Imagem Termográfica

 CÂMERA TERMOGRÁFICA FLIR T620


1. Salvar as imagens termográficas em uma pasta conhecida do computador;
2. Abrir o Programa FLIR Tools clicando 2x no ícone;
3. Aguardar a abertura da tela abaixo;

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Inspeção Termográfica em Subestações
Análise Imagem Termográfica

1. Aguardar a abertura da tela abaixo:

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Inspeção Termográfica em Subestações
Análise Imagem Termográfica

1. Clicar em Adicionar:
2. Selecionar a pasta onde foi salvo as imagens termográficas e
Clicar em OK:
3. Aguardar a atualização da tela com as imagens, conforme tela
abaixo:

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Inspeção Termográfica em Subestações
Análise Imagem Termográfica

1. Clicar 2x na imagem termográfica a ser analisada, e aguardar a abertura da tela de análise:

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Inspeção Termográfica em Subestações
Análise Imagem Termográfica

1. Adicionar área de análises e alterar escalas de temperatura para realizar melhor


estudo da situação.

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Inspeção Termográfica em Subestações
Análise Imagem Termográfica

1. Realizar mesmo cálculo de temperaturas máximas e inserir informações no campo


Nota, e em seguida clicar em Guardar e fechar.

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Inspeção Termográfica em Subestações
Análise Imagem Termográfica

1. Ao retorna para tela inicial, selecionar a imagem termográfica e clicar em Gerar


relatório.

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Inspeção Termográfica em Subestações
Análise Imagem Termográfica

1. Conferir os dados do relatório, alterando se necessário, inserir o(s) nome(s) do(s)


executante(s) no rodapé e clicar em Exportar:
2. Selecionar a mesma pasta de destino onde está a imagem térmica e salvar uma copia
em formato .pdf, editando o nome do arquivo, e clicar em Guardar.

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Bibliografia e Revisões
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Inspeção Termográfica em Subestações
Bibliografia e Revisões

• Thermografia Nível 1
• Infrared Training Center
• Curso de Termográfia
• PRE 012 2017 R1
• Manual Operac. Termov. CI384 e respectivo Softw. IRSee
• Documentação DMSL – EMT

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Inspeção Termográfica em Subestações
Bibliografia e Revisões
QUADRO DE REVISÕES DO DOCUMENTO
Versão Início da Vigência Descrição Realizado por Situação
01 29/11/2018 Elaboração Marcos Colussi Defasada
02 12/12/2018 Atualização Marcos Colussi Vigente

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OBRIGADO

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