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INSTRUMENTAÇÃO 1 – ET74H
Aula 5 – Sensores de Temperatura
Convecção natural – quando o movimento é provocado somente pela diferença de densidade dos
fluidos quente e frio. Por exemplo, se aquecermos um recipiente com água por intermédio de uma chama,
a água mais próxima da chama se aquecerá e se tornará menos densa, subindo no recipiente. A água fria
da parte superior do recipiente descerá e, por sua vez, se aquecerá. Este tipo de transmissão de calor
somente ocorre em líquidos e gases.
Convecção forçada – é o aquecimento no qual a mistura se realiza por meio mecânico. Se no exemplo
anterior incluirmos um agitador, a convecção passará a ser forçada. Em equipamentos de refinaria de
petróleo, por exemplo, a convecção quase sempre é forçada. Em trocadores de calor é provocada
agitação forçando o fluido a passar por obstáculos.
Medição de Temperatura
O mercúrio é muito
perigoso e evapora
facilmente, desta forma
pode-se respirar vapores
de mercúrio. Sendo
assim, está proibido em
alguns países.
Medição de Temperatura
Termômetros de Bulbo-Capilar
Medição de Temperatura
Termômetros de Bulbo-Capilar
Termômetros de Bulbo-Capilar
Medição de Temperatura
Termômetros de Bulbo-Capilar
Termômetros de Bulbo-Capilar
• Tipos de elementos sensores
Medição de Temperatura
Termômetros de Bulbo-Capilar
Medição de Temperatura
Tolueno - 95 110
Dióxido de enxofre - 73 - 10
Propano - 190 - 42
Medição de Temperatura
Características Desejáveis
O tipo de metal utilizado na confecção de bulbos sensores de temperatura, deve
possuir características apropriadas, como:
- Maior coeficiente de variação de resistência com a temperatura (α1, α2, ... αn),
quanto maior o coeficiente, maior será a variação da resistência para uma mesma
variação de temperatura, tornando mais fácil e precisa a sua medição.
- Maior resistividade, isto é, para pequenas dimensões de fio uma alta resistência
inicial.
- Estabilidade do metal para as variações de temperatura e condições do meio
(resistência à corrosão, baixa histerese, etc.).
- Linearidade entre a variação de resistência e a temperatura, produzindo escalas de
leitura de maior exatidão e com maior comodidade de leitura.
Medição de Temperatura
• Características estáticas
Medição de Temperatura
Efeito Seebeck
Num circuito fechado formado por dois fios de metais
diferentes, ocorre uma circulação de corrente enquanto existir
uma diferença de temperatura entre as duas junções. A
intensidade da corrente é proporcional à diferença de
temperatura e à natureza dos metais utilizados.
Medição de Temperatura
O Efeito Peltier
Dado um par termoelétrico com ambas as junções à mesma
temperatura, se, mediante uma fonte externa, produz-se uma
corrente no termopar, as temperaturas das junções variam em
uma quantidade não inteiramente devido ao efeito joule.
Medição de Temperatura
O Efeito Peltier
É também conhecido como Força Eletromotriz de Peltier
e é o reverso do Efeito Seebeck em que ocorre produção
de diferença de potencial devido à diferença de
temperatura neste mesmo tipo de circuito.
Potência Termoelétrica
A relação da f.e.m. termoelétrica com a temperatura, normalmente, não é linear,
mas para algumas faixas de temperatura, pode ser considerada como se o fosse.
A partir do gráfico pode-se definir uma grandeza denominada de potência
termoelétrica do termopar, dada por: P = dε/dT ou para um intervalo de
temperatura P = Δε/ΔT. A potência termoelétrica representa a sensibilidade de
resposta (Δε) do par termoelétrico com a variação de temperatura (ΔT).
Medição de Temperatura
FEM x Temperatura
Medição de Temperatura
Tipos de Atmosferas
R2 ∆𝑅 𝑉𝑆 𝑅0𝑎𝑡
∆𝑉0 ≈ 𝑉𝑆 =
Rt 𝑅0 + 𝑅2 𝑅0 + 𝑅2
Considerando uma variação linear no termopar
para temperatura ambiente:
Junção de 𝑒𝑚𝑓 = 𝑏𝑡
Medição 𝑉𝑆 𝑅0𝑎𝑡
Junção e Resistor 𝑏𝑡 =
𝑅0 + 𝑅2
à Temperatura
Ambiente Saída para
Amplificador 𝑏𝑅2 = 𝑅0(𝑉𝑆 𝑎 − 𝑏)
Medição de Temperatura
Fios de Compensação/Extensão
1- Convenciona-se chamar de fios aqueles condutores
constituídos por um eixo sólido e de cabos aqueles formados
por um feixe de condutores de bitola menor, formando um
condutor flexível.
2- Chama-se de fios ou cabos de extensão aqueles fabricados
com as mesmas ligas dos termopares a que se destinam.
3- Chama-se de fios ou cabos de compensação aqueles
fabricados com ligas diferentes dos termopares a que se
destinam, porém que forneçam, na faixa de utilização
recomendada, uma curva da força eletromotriz em função da
temperatura equivalente à desses termopares.
Medição de Temperatura
Fios de Compensação/Extensão
Cabos de Extensão: São aqueles fabricados com o mesmo
material do termopar devido ao seu baixo custo. Desse modo para
os termopares tipo T, J, K e E são utilizados cabos do mesmo
material para sua interligação com o instrumento receptor.
Cabos de Compensação: Para os cabos dos termopares nobres
(R, S e B) não seria viável economicamente a utilização de cabos
de extensão. Assim, para tornar possível a utilização desses
sensores, desenvolveu-se cabos de natureza diferente porém com
a característica de produzirem a mesma curva de força
eletromotriz desses termopares ou ainda, mesmo que não
idênticas mas que se anulem.
Medição de Temperatura
BLOCO DE JUNTA DE
LIGAÇÃO REFERÊNCIA
JUNTA DE TERMOPAR CABO DE
MEDIDA EXTENSÃO
INSTRUMENTO
GRADIENTE DE TEMPERATURA
) INDICADOR OU
CONTTROLADOR
Medição de Temperatura
CABO DE COBRE
38 °C
1,530 mV
0,00 mV
REGISTRADOR
24 °C
0,960 mV
TC TIPO K
20,735 mV + 20,735 mV
+ 0,000 mV
+ 0,960 mV
+ 21,695 mV 525 °C ERRO = - 13 °C
538 °C
22,265 mV
FORNO
Medição de Temperatura
CABO TIPO KX
38 °C
1,530 mV
0,570 mV
REGISTRADOR
24 °C
0,960 mV
TC TIPO K
20,735 mV + 20,735 mV
+ 0,570 mV
+ 0,960 mV
+ 22,265 mV 538 °C ERRO =' 0
538 °C
22,265 mV
FORNO
Medição de Temperatura
CABO TIPO KX
38 °C
1,530 mV
0,570 mV
REGISTRADOR
24 °C
0,960 mV
TC TIPO K
20,735 mV - 20,735 mV
+ 0,570 mV
+ 0,960 mV
- 19,205 mV
538 °C
22,265 mV
FORNO
Medição de Temperatura
CABO TIPO KX
38 °C
1,530 mV
0,570 mV
REGISTRADOR
24 °C
0,960 mV
TC TIPO K
20,735 mV + 20,735 mV
- 0,570 mV
+ 0,960 mV
+ 21,125 mV 511 °C ERRO = - 27 °C
538 °C
22,265 mV
FORNO
Medição de Temperatura
Termopar Tipo K
Medição de Temperatura
Medição de Temperatura
Medição de Temperatura
Termopares
Vantagens
• Diâmetro e comprimento do fio do termopar não influem no
potencial gerado;
• A junção dos termopares dá resposta rápida. Em segundos
caso não tenha bainha.
• Não necessita de fonte de energia;
• Simples e de fácil montagem;
• Tamanho pequeno e pouco dispendioso;
• Existe uma vasta variedade;
• Gamas de temperatura variada
Medição de Temperatura
Termopares
Desvantagens
• Sofre corrosão especialmente quando expostos à
temperatura próxima da temperatura limite superior;
• Não é linear;
• Baixa tensão;
• É necessária uma temperatura de referência;
• Moderadamente instável;
• Pouco sensível;
• Susceptíveis a ruídos elétricos;
• Variações na junção fria pode afetar a calibração.
Medição de Temperatura
R = T4