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SISTEMAS DE

INSTRUMENTAÇÃO 1 – ET74H
Aula 5 – Sensores de Temperatura

Prof. Alexandre Tuoto Mello DAELT


Medição de Temperatura

• A Temperatura é sem dúvida a variável mais


importante nos processos industriais.
Qualquer substância tem as suas
características físico-químicas alteradas, de
acordo com a variação da temperatura.
Medição de Temperatura
Medição de Temperatura

Temperatura: Temperatura é a grandeza física


associada ao estado de movimento ou a
agitação das partículas que compõem os
corpos.

Calor: Calor é definido como sendo energia


térmica em trânsito e que flui de um corpo para
outro em razão da diferença de temperatura
existente entre eles, sempre do corpo mais
quente para o corpo mais frio.
Medição de Temperatura

Termometria significa "Medição de Temperatura"

• PIROMETRIA: medição de altas temperaturas, na faixa


onde os efeitos de radiação térmica visíveis passam a se
manifestar.

• CRIOMETRIA: medição de baixas temperaturas, ou seja,


aquelas próximas do zero absoluto.

• TERMOMETRIA: termo mais abrangente que inclui tanto a


Pirometria como a Criometria.
Medição de Temperatura

Formas de Transmissão de Calor


• Condução: A condução é um processo pelo qual o calor flui de
uma região de alta temperatura para outra de temperatura mais
baixa, dentro de um meio sólido, líquido ou gasoso ou entre meios
diferentes em contato físico direto. Resumidamente, a condução é
a forma de transmissão de calor sem transporte de massa.
Por exemplo, se aquecermos somente uma extremidade de uma
barra de ferro com uma chama, em pouco tempo toda a barra estará
aquecida. As moléculas de ferro na extremidade aquecida
absorverão calor e passarão a vibrar mais vigorosamente e a
chocar-se com as moléculas vizinhas, que por sua vez chocar-se-ão
com outras de modo que o calor (vibração) seja transmitido para
toda a barra. Observe que o calor passa de uma molécula para
outra, mas estas moléculas não abandonam sua posição.
Medição de Temperatura

Formas de Transmissão de Calor


• Convecção: A convecção é um processo de transporte de energia pela ação combinada da condução
de calor, armazenamento de energia e movimento da mistura. A convecção é mais importante como
mecanismo de transferência de energia (calor) entre uma superfície sólida e líquida ou gás.
Resumidamente, a convecção é a forma de transmissão de calor com transporte de massa, que se
dá pelo movimento ou mistura dos fluidos ou sólidos envolvidos. Quando este trabalho é
ocasionado unicamente por uma diferença de temperatura, temos a convecção natural. Quando ele
ocorre com auxílio de meios externos, temos a convecção forçada.

Convecção natural – quando o movimento é provocado somente pela diferença de densidade dos
fluidos quente e frio. Por exemplo, se aquecermos um recipiente com água por intermédio de uma chama,
a água mais próxima da chama se aquecerá e se tornará menos densa, subindo no recipiente. A água fria
da parte superior do recipiente descerá e, por sua vez, se aquecerá. Este tipo de transmissão de calor
somente ocorre em líquidos e gases.

Convecção forçada – é o aquecimento no qual a mistura se realiza por meio mecânico. Se no exemplo
anterior incluirmos um agitador, a convecção passará a ser forçada. Em equipamentos de refinaria de
petróleo, por exemplo, a convecção quase sempre é forçada. Em trocadores de calor é provocada
agitação forçando o fluido a passar por obstáculos.
Medição de Temperatura

Formas de Transmissão de Calor


• Irradiação: A irradiação é um processo pelo qual o calor flui de um
corpo de alta temperatura para um de baixa, quando os mesmos
estão separados no espaço, ainda que exista um vácuo entre eles. A
transmissão de calor por radiação é a mais complexa. Todos os
corpos, em qualquer temperatura, emitem ondas eletromagnéticas
(como as da luz e do rádio) que contém energia. Esta energia é
cedidas aos corpos nos quais incide. Por exemplo, o Sol transmite
calor para a Terra por radiação. Como pode ser observado, a
transmissão de calor por condução ou convecção só pode efetuar-se
onde há matéria (garrafas térmicas são envolvidas por uma camisa
com vácuo, para impedir estas duas formas de transmissão de calor).
A transmissão por radiação se dá mesmo no vácuo (entre o Sol e a
Terra existe ausência de matéria = vácuo).
Medição de Temperatura
Medição de Temperatura

• A temperatura não pode ser


determinada diretamente, mas
deve ser deduzida a partir de
seus efeitos elétricos ou físicos
sobre uma substância, cujas
características são conhecidas.
Medição de Temperatura

Contato Direto Sem Contato


Condição necessária para 1) Estar em contato com o objeto a ser medido. 1) A radiação do objeto medido tem
medir com exatidão 2) Praticamente não mudar a temperatura do objeto que chegar até o detector.
devido ao contato do detector.
Característica 1) É difícil medir a temperatura de um objeto 1) Não muda a temperatura do objeto
pequeno, porque este tem tendência de mudança de porque o detector não está em contato
temperatura quando em contato com um objeto cuja direto com o mesmo.
temperatura é diferente. 2) Pode medir o objeto que está em
2) É difícil medir o objeto que está em movimento movimento.
3) Geralmente mede a temperatura da
superfície.
4) Depende da emissividade
Faixa de Temperatura É indicado para medir temperaturas menores que É adequado para medir temperaturas
1600ºC. elevadas ( > -50 ºC).

Exatidão Geralmente, ± 1% da faixa Geralmente 3 a 10 ºC

Tempo de Resposta Geralmente grande (> 5min) Geralmente pequeno (0,3 ~ 3 s)


Medição de Temperatura

Termômetros à Dilatação de Líquidos


Medição de Temperatura

Termômetros à Dilatação de Líquidos


* Baseiam-se na expansão linear ou volumétrica
de materiais sólidos ou líquidos, como
propriedade termométrica e no respectivo
coeficiente de expansão térmica αP.
* O coeficiente de dilatação varia pouco com a
temperatura, para sólidos e líquidos.
* Dilatação dos materiais é proporcional à
temperatura.
Medição de Temperatura

Termômetros à Dilatação de Líquidos


* São conhecidos como termômetros clínicos e de
laboratórios. Para o uso industrial o bulbo é
protegido por um poço, usualmente em aço inox.
O líquido mais comumente utilizado é o mercúrio.
Os limites práticos são de –150ºC a +350ºC, com
precisão de aproximadamente 0,5%.
Medição de Temperatura

Termômetros à Dilatação de Líquidos


• Utilizados apenas para indicações locais, não
permitem leitura remota e nem fornecem sinal
para sistemas de controle.
LÍQUIDO PONTO DE PONTO DE FAIXA DE
SOLIFIDIFICAÇÃO (ºC) EBULIÇÃO (ºC) UTILIZAÇÃO (ºC)

Mercúrio - 39 357 - 38 a 550

Álcool etílico - 115 78 - 100 a 70

Tolueno - 92 110 - 80 a 100


Medição de Temperatura

O mercúrio é muito
perigoso e evapora
facilmente, desta forma
pode-se respirar vapores
de mercúrio. Sendo
assim, está proibido em
alguns países.
Medição de Temperatura

Termômetros de Bulbo-Capilar
Medição de Temperatura

Termômetros de Bulbo-Capilar

• Chamados sistemas de bulbo cheio, constam de um pequeno


reservatório metálico, o bulbo, conectado por meio de um
capilar a um tubo de Bourdon. (transformação de temperatura
para pressão)
• A relação entre a deformação do elemento sensor e a
temperatura é proporcional, por isso fornece uma relação linear.
• A mecânica de precisão tem um custo muito elevado, por esta
razão este tipo de medidor é mais caro que alguns eletrônicos.
Medição de Temperatura

Termômetros de Bulbo-Capilar
Medição de Temperatura

Termômetros de Bulbo-Capilar

• O comprimento máximo do capilar é


de 60 metros para líquidos orgânicos
e 15 metros para enchimento de
mercúrio.
• Na maioria dos sistemas o
comprimento máximo do capilar é de
30 metros.
• Utilizado em termostatos, para
acionamento de sistemas de
aquecimento e refrigeração.
Medição de Temperatura

Termômetros de Bulbo-Capilar
• Tipos de elementos sensores
Medição de Temperatura

 Termômetros de Bulbo-Capilar
Medição de Temperatura

Termômetros à Dilatação de Sólidos


• Termômetro Bimetálico, baseia-se no fenômeno
da dilatação linear dos metais.
Medição de Temperatura

Termômetros à Dilatação de Sólidos


• Termômetro Bimetálico
Medição de Temperatura

Termômetros à Dilatação de Sólidos


• Termômetro Bimetálico
- temperaturas na faixa de –70ºC à 600ºC;
- Exatidão de aproximadamente 0,5%;
- Utilizar poço metálico para evitar corrosão;
- Em baixas temperaturas, deve estar
hermeticamente fechado, para evitar
congelamento da umidade.
Medição de Temperatura

Termômetros à Dilatação de Sólidos


• Termômetro Bimetálico
Ligas utilizadas
64% Fe + 36% Ni - Baixo coeficiente dilatação
Latão – Alto coeficiente dilatação
Medição de Temperatura

Termômetros à Dilatação de Sólidos


• Termômetro Bimetálico
• Vantagens
* Construção robusta e de baixo custo.
* Deformam-se significativamente com pequenas variações na temperatura
(muito sensíveis), daí que sejam utilizados numa grande variedade de
controladores de temperatura como por exemplo termostatos.
* São muito usados em outros instrumentos de medida para compensar efeitos
da temperatura.
* Podem ser usados para uma grande variedade de gamas de temperatura e
em muitos sítios, onde os usuais termômetros de mercúrio não podem.
* Fáceis de usar como indicadores de leitura direta.
Medição de Temperatura

Termômetros à Dilatação de Sólidos


• Termômetro Bimetálico
• Desvantagens
* Pouco precisos.
* Problemas de histerese.
* Resposta bastante lenta.
Medição de Temperatura

Termômetros à Dilatação de Sólidos


• Termômetro Bimetálico
Calibração
A calibração de um termômetro é feita colocando esse termômetro a
diversas temperaturas bem conhecidas e registrando as indicações.
Medição de Temperatura

Termômetros à Pressão de Gás


• Baseiam-se na lei de Charles e Gay-Lussac que
diz: ”A pressão de um gás é proporcional e linear
à temperatura, mantendo-se constante o volume
do gás”.
Medição de Temperatura

Termômetros à Pressão de Gás


• Construção: semelhante aos termômetros de líquidos
com capilares metálicos, porém o bulbo é geralmente
grande, a fim de obter maior força. São raramente
utilizados em aplicações industriais.

GÁS DE ENCHIMENTO TEMPERATURA FAIXA DE


CRÍTICA UTILIZAÇÃO
(ºC) (ºC)
Nitrogênio (N2) - 147,1 - 130 à 550

Hélio - 267,8 - 260 à 550

Dióxido de Carbono (CO2) 31,1 30 à 550


Medição de Temperatura

Termômetros à Pressão de Gás


Medição de Temperatura

Termômetros à Pressão de Gás


• Construção:
Medição de Temperatura

Termômetros à Pressão de Vapor

• Princípio: “ A pressão de um vapor saturado depende


única e exclusivamente de sua temperatura e não da sua
mudança de volume”.

• A faixa de temperaturas é de –20ºC à 350ºC com precisão


de 0,5%.
Medição de Temperatura

Termômetros à Pressão de Vapor


LÍQUIDO PONTO DE FUSÃO PONTO DE
(ºC) EBULIÇÃO (ºC)

Cloreto de metila - 139 - 24

Butano - 135 - 0,5

Éter etílico - 119 34

Tolueno - 95 110

Dióxido de enxofre - 73 - 10
Propano - 190 - 42
Medição de Temperatura

Termômetros à Pressão de Vapor


• Construção: é fisicamente idêntica a dos termômetros à
pressão de gás, porém, o bulbo é relativamente pequeno.
Medição de Temperatura

Termômetros de Resistência (RTD)


Medição de Temperatura

Termômetros de Resistência (RTD)

• RTD (Resistance Thermal Detectors): Detectores de Temperatura a


Resistência.
• Na indústria os mais comuns são platina, níquel e cobre.
• O sensor Pt-100: possui elemento de platina e resistência de 100Ω a 0ºC.
• É o mais empregado em todo o mundo, devido à sua estabilidade,
repetibilidade, exatidão e ampla faixa de operação.
• Seu custo é praticamente igual ao dos sensores de metais menos nobres,
devido à elevada quantidade fabricada e pelo custo relativamente baixo do
material, quando comparado ao valor agregado pela sua purificação e
controle de qualidade.
Medição de Temperatura

Termômetros de Resistência (RTD)

Características Desejáveis
O tipo de metal utilizado na confecção de bulbos sensores de temperatura, deve
possuir características apropriadas, como:
- Maior coeficiente de variação de resistência com a temperatura (α1, α2, ... αn),
quanto maior o coeficiente, maior será a variação da resistência para uma mesma
variação de temperatura, tornando mais fácil e precisa a sua medição.
- Maior resistividade, isto é, para pequenas dimensões de fio uma alta resistência
inicial.
- Estabilidade do metal para as variações de temperatura e condições do meio
(resistência à corrosão, baixa histerese, etc.).
- Linearidade entre a variação de resistência e a temperatura, produzindo escalas de
leitura de maior exatidão e com maior comodidade de leitura.
Medição de Temperatura

Termômetros de Resistência (RTD)

• Características estáticas
Medição de Temperatura

Termômetros de Resistência (RTD)


A exatidão dos termômetros de resistência, quando corretamente instalados, é
grande, pode atingir a ± 0,01ºC. Normalmente, as sondas utilizadas industrialmente
apresentam uma precisão de ± 0,5ºC. No Brasil utiliza-se normalmente a norma DIN-
IEC 751/85 que estabelece para termômetros de resistência de platina o valor de
100,00Ω a 0ºC, e de 138,50Ω a 100ºC. Este sensor chama-se PT100. Os metais
utilizados com maior frequência na confecção de termo resistência são:

PLATINA - faixa - 200 à 600ºC (excepcionalmente 1200ºC) - Ponto de Fusão 1774ºC.


NÍQUEL - faixa - 200 à 300ºC - Ponto de Fusão 1455ºC.
COBRE - faixa - 200 à 120ºC - Ponto de Fusão 1023ºC.
Medição de Temperatura

Termômetros de Resistência Pt-100

• Faixa de trabalho –250ºC à 850ºC. Para


aplicações acima de 600ºC, o fabricante deverá
ser consultado devido ao erro e a possível
redução da vida útil do sensor.
Medição de Temperatura

Termômetros de Resistência Pt-100


• Limites permissíveis de erro

CLASSE A: +/-0,15 + (0,002.t)ºC


CLASSE B: +/-0,30 + (0,005.t)ºC
Medição de Temperatura

Termômetros de Resistência Pt-100


• Limites permissíveis de erro
Medição de Temperatura

Termômetros de Resistência Pt-100


Medição de Temperatura

Termômetros de Resistência Pt-100


• Circuitos de Medição: Ponte de Wheatstone
Medição de Temperatura

Termômetros de Resistência Pt-100


• Circuitos de Medição: ligação a 2 fios
Medição de Temperatura

Termômetros de Resistência Pt-100


• Circuitos de Medição: ligação a 3 fios
Medição de Temperatura

Termômetros de Resistência Pt-100


• Calibração: necessária para verificação dos
limites de erros do sensor.
- Método dos pontos fixos segundo a ITS-90
* Ponto triplo do Argônio: -189,3442ºC
* Ponto Triplo da Água: +0,010ºC
* Ponto de solidificação do estanho: +231,928ºC
* Ponto de solidificação do Zinco: +419,527ºC
Medição de Temperatura
• Ponto Triplo da Água
Medição de Temperatura

Termômetros de Resistência Pt-100


- Método da Comparação: é necessário a
utilização de um termômetro de resistência padrão
com certificado de calibração.
O sensor padrão é um Pt-25,5Ω a 0ºC. A
comparação é efetuada em banhos de líquido
agitado num range de aproximadamente –100ºC a
300ºC com uma excelente estabilidade e
homogeneidade.
Medição de Temperatura

Termômetros de Resistência Pt-100


• Vantagens
- Possuem maior precisão dentro da faixa de utilização;
- Tem boas características de estabilidade e repetibilidade;
- Com ligação adequada, não existe limitação para distância de operação;
- Dispensam o uso de fios e cabos especiais, sendo necessário somente
fios de cobre comuns;
- Não necessitam de compensação da junta fria;
- Se adequadamente protegido (poços e tubos de proteção), permite a
utilização em qualquer ambiente;
- Curva de Resistência x Temperatura mais linear.
- Menos influência por ruídos elétricos.
Medição de Temperatura

Termômetros de Resistência Pt-100


• Desvantagens
- São mais caros do que os outros sensores utilizados nesta mesma faixa;
- Baixo alcance de medição (máx. 650ºC);
- Deterioram-se com mais facilidade, caso ultrapasse a temperatura máxima de
utilização;
- É necessário que todo o corpo do bulbo esteja com a temperatura estabilizada
para a correta indicação;
- Possui um tempo de resposta elevado;
- Mais frágil mecanicamente;
Medição de Temperatura

Pares Termoelétricos (Termopares)

• Operam em função da diferença de temperatura


(ΔT) presente entre a junta de referência e a junta
de medição.
• São os sensores mais utilizados na indústria. Sua
confiabilidade, baixo custo e padronização, aliadas
à exatidão, estabilidade e repetibilidade
satisfatórias, na maioria dos casos, justifica esta
preferência. E também, abrangem uma grande
faixa de temperatura.
Medição de Temperatura

A medição de temperatura com os termopares é


baseada nos princípios:

- Efeito Seebeck, observado pelo físico alemão


Thomas Johann Seebeck em 1821.

- Efeito Peltier, observado em 1834 por Jean


Charles Athanase Peltier.
Medição de Temperatura

Efeito Seebeck
Num circuito fechado formado por dois fios de metais
diferentes, ocorre uma circulação de corrente enquanto existir
uma diferença de temperatura entre as duas junções. A
intensidade da corrente é proporcional à diferença de
temperatura e à natureza dos metais utilizados.
Medição de Temperatura

O Efeito Peltier
Dado um par termoelétrico com ambas as junções à mesma
temperatura, se, mediante uma fonte externa, produz-se uma
corrente no termopar, as temperaturas das junções variam em
uma quantidade não inteiramente devido ao efeito joule.
Medição de Temperatura

O Efeito Peltier
É também conhecido como Força Eletromotriz de Peltier
e é o reverso do Efeito Seebeck em que ocorre produção
de diferença de potencial devido à diferença de
temperatura neste mesmo tipo de circuito.

Aplicações: O efeito Peltier é utilizado em coolers em que


usando uma diferença de potencial, pode-se transferir
calor da junção fria para a quente aplicando-se a
polaridade elétrica adequada (É um refrigerador no sentido
termodinâmico da palavra).
Medição de Temperatura

Leis Fundamentais dos Circuitos Termoelétricos


A base da teoria termoelétrica, nas medições de
temperatura com termopares, está fundamentada
em três leis que garantem a compreensão dos
fenômenos que ocorrem ao se utilizar os sensores
tipo termopares, na obtenção de valores
instantâneos de temperatura em um processo
industrial específico.
Medição de Temperatura

Lei do Circuito Homogêneo


A força eletromotriz (f.e.m.) termal desenvolvida em um circuito termoelétrico
formado por dois metais homogêneos, mas de naturezas diferentes, depende
única e exclusivamente da diferença de temperatura entre as junções e de
suas composições químicas, não sendo assim interferida pelo gradiente de
temperatura e nem de sua distribuição ao longo dos fios.
Medição de Temperatura

Lei dos Metais Intermediários


Num circuito constituído por condutores de vários metais diferentes, a força
termoeletromotriz total será zero (0) se todo o circuito estiver à mesma
temperatura. Quando um circuito formado de dois fios de natureza diferente com
suas junções em temperaturas diferentes, corta-se um dos fios e introduz-se um
terceiro fio de outra natureza, a f.e.m. criada originalmente não é modificada, desde
que as duas junções criadas pelo terceiro fio estejam à mesma temperatura.
Medição de Temperatura

Lei da Temperatura Intermediária


A f.e.m. gerada num termopar de metais homogêneos, com suas
junções a temperaturas T1 e T2, é igual a soma algébrica da f.e.m. do
termopar com uma junção na temperatura T1 e a outra numa temperatura
qualquer T com a f.e.m. do mesmo termopar com suas junções a T e T2.
Assim, a f.e.m. gerada depende somente da diferença entre a junta fria,
independente de qualquer temperatura intermediária f.e.m.
Medição de Temperatura

Lei da Temperatura Intermediária


Medição de Temperatura

Potência Termoelétrica
A relação da f.e.m. termoelétrica com a temperatura, normalmente, não é linear,
mas para algumas faixas de temperatura, pode ser considerada como se o fosse.
A partir do gráfico pode-se definir uma grandeza denominada de potência
termoelétrica do termopar, dada por: P = dε/dT ou para um intervalo de
temperatura P = Δε/ΔT. A potência termoelétrica representa a sensibilidade de
resposta (Δε) do par termoelétrico com a variação de temperatura (ΔT).
Medição de Temperatura

FEM x Temperatura
Medição de Temperatura

Tipos de Atmosferas

• Atmosfera Inerte: Meio neutro no qual contém gases nobres como


argônio, xenônio e outros.

• Atmosfera Oxidante: Meio que contém oxigênio.

• Atmosfera redutora: Meio no qual contém falta de oxigênio ou


excesso de hidrogênio ou monóxido de carbono.

• Atmosfera sulfurosa: Meio que contém enxofre na sua composição.


Medição de Temperatura

Correção da Junta de Referência


As tabelas existentes da f.e.m. gerada em função da temperatura para os termopares, têm fixado a
junta de referência a 0°C. Porém, nas aplicações práticas dos termopares, a junta de referência é
considerada nos terminais do instrumento receptor e esta se encontra à temperatura ambiente. Os
instrumentos utilizados para medição de temperatura com termopares costumam fazer a correção da junta
de referência automaticamente, sendo um dos métodos utilizados, a medição da temperatura nos
terminais do instrumento, através de circuito eletrônico, sendo que este circuito adiciona a milivoltagem
que chega aos terminais, uma milivoltagem correspondente a diferença de temperatura de 0°C à
temperatura ambiente. Existem, também, alguns instrumentos em que a compensação da
temperatura é fixa em 20°C ou 25°C. Neste caso, se a temperatura ambiente for diferente do valor
fixo, o instrumento indicará a temperatura com um erro.
Medição de Temperatura

Correção da Junta de Referência

Calculando (usando a tabela do termopar J):


FEM = JM - JR
FEM = 2,585 mV - 1,277 mV
FEM = 1,308 mV que corresponde à 25,6°C.
Esta temperatura obtida pelo cálculo está errada, pois o valor da temperatura correta que o termômetro tem
que medir é de 50°C.
FEM = JM - JR
FEM = 2,585 mV - 1,277 mV
FEM = 1,308 mV + a mV correspondente a temperatura ambiente para fazer a compensação automática,
portanto:
FEM= mV(JM) – mV(JR) + mV(CA) (compensação automática)
FEM = 2,585 - 1,277+ 1,277
FEM = 2,585 mV 50°C
A leitura agora está correta, pois 2,585 mV corresponde a 50°C que é a temperatura do processo.
Medição de Temperatura
• Correção da junta fria por circuito
𝑅𝑡 = 𝑅0(1 + 𝑎𝑡)
∆𝑅 = 𝑅𝑡 − 𝑅0 = 𝑅0𝑎𝑡

R2 ∆𝑅 𝑉𝑆 𝑅0𝑎𝑡
∆𝑉0 ≈ 𝑉𝑆 =
Rt 𝑅0 + 𝑅2 𝑅0 + 𝑅2
Considerando uma variação linear no termopar
para temperatura ambiente:
Junção de 𝑒𝑚𝑓 = 𝑏𝑡
Medição 𝑉𝑆 𝑅0𝑎𝑡
Junção e Resistor 𝑏𝑡 =
𝑅0 + 𝑅2
à Temperatura
Ambiente Saída para
Amplificador 𝑏𝑅2 = 𝑅0(𝑉𝑆 𝑎 − 𝑏)
Medição de Temperatura

Fios de Compensação/Extensão
1- Convenciona-se chamar de fios aqueles condutores
constituídos por um eixo sólido e de cabos aqueles formados
por um feixe de condutores de bitola menor, formando um
condutor flexível.
2- Chama-se de fios ou cabos de extensão aqueles fabricados
com as mesmas ligas dos termopares a que se destinam.
3- Chama-se de fios ou cabos de compensação aqueles
fabricados com ligas diferentes dos termopares a que se
destinam, porém que forneçam, na faixa de utilização
recomendada, uma curva da força eletromotriz em função da
temperatura equivalente à desses termopares.
Medição de Temperatura

Fios de Compensação/Extensão
Cabos de Extensão: São aqueles fabricados com o mesmo
material do termopar devido ao seu baixo custo. Desse modo para
os termopares tipo T, J, K e E são utilizados cabos do mesmo
material para sua interligação com o instrumento receptor.
Cabos de Compensação: Para os cabos dos termopares nobres
(R, S e B) não seria viável economicamente a utilização de cabos
de extensão. Assim, para tornar possível a utilização desses
sensores, desenvolveu-se cabos de natureza diferente porém com
a característica de produzirem a mesma curva de força
eletromotriz desses termopares ou ainda, mesmo que não
idênticas mas que se anulem.
Medição de Temperatura

Termopares – Fios de Compensação


Na maioria dos casos, sobretudo em aplicações industriais, o instrumento de medida e o
termopar necessitam estar relativamente afastados. Desta forma, os terminais do termopar
poderão ser conectados a uma espécie de cabeçote e, a partir deste cabeçote são adaptados
fios de compensação (praticamente com as mesmas características dos fios do termopar,
porém mais baratos) até o instrumento.

BLOCO DE JUNTA DE
LIGAÇÃO REFERÊNCIA
JUNTA DE TERMOPAR CABO DE
MEDIDA EXTENSÃO

INSTRUMENTO
GRADIENTE DE TEMPERATURA
) INDICADOR OU
CONTTROLADOR
Medição de Temperatura

Código de Cores para Fios e Cabos de Extensão e de Compensação


Medição de Temperatura

Termopares – Fios de Compensação


Medição de Temperatura

Termopares – Fios de Compensação


Medição de Temperatura

Erros de ligação usando fios de cobre


CABEÇOTE

CABO DE COBRE
38 °C
1,530 mV
0,00 mV
REGISTRADOR
24 °C
0,960 mV
TC TIPO K
20,735 mV + 20,735 mV
+ 0,000 mV
+ 0,960 mV
+ 21,695 mV 525 °C ERRO = - 13 °C

538 °C
22,265 mV

FORNO
Medição de Temperatura

Erros de ligação usando fios de compensação


CABEÇOTE

CABO TIPO KX
38 °C
1,530 mV
0,570 mV
REGISTRADOR
24 °C
0,960 mV

TC TIPO K
20,735 mV + 20,735 mV
+ 0,570 mV
+ 0,960 mV
+ 22,265 mV 538 °C ERRO =' 0

538 °C
22,265 mV

FORNO
Medição de Temperatura

Erros de ligação com Inversão Simples


CABEÇOTE

CABO TIPO KX
38 °C
1,530 mV
0,570 mV
REGISTRADOR
24 °C
0,960 mV

TC TIPO K
20,735 mV - 20,735 mV
+ 0,570 mV
+ 0,960 mV
- 19,205 mV

538 °C

22,265 mV

FORNO
Medição de Temperatura

Erros de ligação com Inversão Dupla


CABEÇOTE

CABO TIPO KX
38 °C
1,530 mV
0,570 mV
REGISTRADOR
24 °C
0,960 mV
TC TIPO K
20,735 mV + 20,735 mV
- 0,570 mV
+ 0,960 mV
+ 21,125 mV 511 °C ERRO = - 27 °C

538 °C
22,265 mV

FORNO
Medição de Temperatura

Medição de Temperaturas Diferenciais

Termopar Tipo K
Medição de Temperatura
Medição de Temperatura
Medição de Temperatura

Faixas de Temperaturas dos Termopares


Medição de Temperatura

TERMOPAR-Principais Qualidades Requeridas por um Termopar


a) Desenvolver uma F.E.M. a maior possível, função contínua da temperatura de
maneira a ser possível utilizar instrumentos de indicação de temperatura de construção
simples e robusta. A faixa de F.E.M. normalmente fornecida nas temperaturas de
trabalho normal vai de 10 a 50mV.
b) Precisão de calibração (intercambialidade). Um termopar deve ser capaz de ser
calibrado com um padrão de F.E.M. versus temperatura e deve manter esta calibração
mantendo-a por um longo período de tempo sem desvios. Os termopares são
construídos para trabalhar em conjunto com instrumentos tendo cartas e escalas pré
calibradas. A intercambialidade entre dois termopares do mesmo material é a principal
razão do seu uso em grande escala na indústria.
c) Resistência à corrosão e oxidação (durabilidade). Um termopar deve ser física e
quimicamente resistente de maneira a possuir uma longa vida, e mais ainda exibindo a
propriedade para uma dada temperatura gerar uma F.E.M. constante.
d) Relação linear F.E.M. versus temperatura (linearidade). É interessante possuir uma
relação F.E.M. versus temperatura mais linear possível devido aos seguintes motivos:
Medição de Temperatura
Medição de Temperatura

• Especificação do sensor de temperatura


Faixa de Temperatura
• Na prática de –200ºC até milhares de graus.
• Atendimento à faixa requerida para cada aplicação
específica.
• A exigência de maior ou menor “rangeabilidade”
(capacidade de permitir reconfiguração fácil para outras
faixas).
Medição de Temperatura

• Especificação do sensor de temperatura


Exatidão e Repetibilidade
• Variam bastante, em função do sensor, estando muitas
vezes o mesmo tipo disponível com diferentes classes.
• Tanto a exatidão como a repetibilidade devem atender às
necessidades da aplicação, porém a escolha de um sensor
que exceda em muito os requisitos exigidos pode elevar
desnecessariamente os custos.
Medição de Temperatura

• Especificação do sensor de temperatura


Proteção
• De modo geral, são incapazes de resistir diretamente às
condições agressivas dos processos;
• São protegidos por tubos ou poços, confeccionados de ligas
metálicas ou materiais cerâmicos.
• Deve-se conhecer o meio e a temperatura na qual o sensor
irá operar;
• Temperaturas muito elevadas, recomenda-se pirômetros de
radiação.
Medição de Temperatura

• Especificação do sensor de temperatura


Tempo de Resposta (Tr)
• A Constante de Tempo (ζ) é o tempo que o sensor
leva para atingir 63,2% da variação total, quando
submetido à um degrau de variação de
temperatura.
• O tempo de resposta (Tr), é o tempo que o sensor
leva para reagir à uma variação da temperatura,
normalmente 5xζ.
Medição de Temperatura

• Especificação do sensor de temperatura


Tempo de Resposta (Tr), termoresistência
Medição de Temperatura

• Especificação do sensor de temperatura


Tempo de Resposta (Tr)
• Sofre influência da massa do sensor e do poço de
proteção, devido à condutibilidade térmica e à
resistência térmica.
• Quanto maior a massa, maior o tempo decorrente
até o equilíbrio térmico.
Medição de Temperatura

• Especificação do sensor de temperatura


Poços de proteção: Tipos de junções
Medição de Temperatura

• Especificação do sensor de temperatura


Estabilidade
– Curto prazo – muito boa
– Longo prazo – fraca – deriva na f.e.m, devido à oxidação
da junção >>> alguns ºC ao fim de algumas centenas de
horas de operação.
• Diâmetros – 0,25 mm a 0,6 mm
• Comprimento – normalmente 30 cm
• Camisas – 304 SS, Inconel, Monel
• Isolamento –MgO, Al2O3
Medição de Temperatura

Termopares
Vantagens
• Diâmetro e comprimento do fio do termopar não influem no
potencial gerado;
• A junção dos termopares dá resposta rápida. Em segundos
caso não tenha bainha.
• Não necessita de fonte de energia;
• Simples e de fácil montagem;
• Tamanho pequeno e pouco dispendioso;
• Existe uma vasta variedade;
• Gamas de temperatura variada
Medição de Temperatura

Termopares
Desvantagens
• Sofre corrosão especialmente quando expostos à
temperatura próxima da temperatura limite superior;
• Não é linear;
• Baixa tensão;
• É necessária uma temperatura de referência;
• Moderadamente instável;
• Pouco sensível;
• Susceptíveis a ruídos elétricos;
• Variações na junção fria pode afetar a calibração.
Medição de Temperatura

Termômetros sem contato


Fundamentos da Radiação

A potência total do fluxo irradiado (para todos os


comprimentos de onda) num hemisfério frontal, através de
uma área unitária, para o caso de um corpo negro ideal, é
proporcional à quarta potência (lei de Stefan-Boltzmann) da
temperatura absoluta = Kelvin, e pode ser escrita:

R = T4

onde  é a constante de Stefan-Boltzmann (5,67032x10-8


W.m2.K-4) e T é a temperatura em Kelvin.
Medição de Temperatura

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Fundamentos da Radiação
Quando um corpo é aquecido ele muda de cor. Isto ocorre porque a distribuição da
energia ocorre numa faixa de comprimentos de onda. Quando o corpo está numa temperatura
próxima de 500 ºC sua cor é vermelha escura; a 900 ºC sua cor é vermelho-cereja e
alaranjada a cerca de 1.100 ºC. Sua cor torna-se praticamente branca acima de 1.400 ºC
(espectro visível).
Medição de Temperatura

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Fundamentos da Radiação

• corpos incandescentes emitem radiação infravermelha,


luminosa e ultravioleta;

• Mesmo à temperatura ambiente os corpos radiam energia, não


visível, mas infravermelha;

• Pode ser eletromagnética ou corpuscular;

• Os corpos absorvem também a energia luminosa e


infravermelha que sobre eles incide, refletindo uma parte.
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Fundamentos da Radiação
• Denomina-se corpo negro àquele que absorve toda a
energia que sobre ele incide, não refletindo nenhuma
fração desta;
• Corpo negro é um conceito ideal, pois os corpos refletem
sempre uma fração da radiação que sobre eles incidem.
Emite energia, devido à sua energia interna (agitação
molecular), tanto mais quanto maior for a sua temperatura.
• A emissividade do corpo negro é igual a 1.
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Fundamentos da Radiação
Na prática, estão a maioria dos materiais e superfícies
“corpos cinzas” tendo uma emissividade ou fator de
absorção menor do que 1.0 para propósitos práticos, pode
ser assumido que um emissor pobre, normalmente é um
absorvedor pobre. Por exemplo, o alumínio polido tem uma
emissividade de 0.04 e é um emissor muito pobre. É
altamente refletivo e é difícil de aquecer com energia
infravermelha. Se a superfície de alumínio é pintada com
um esmalte, a sua emissividade aumenta a 0.85 - 0.91 e é
facilmente aquecido com energia infravermelha.
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Fundamentos da Radiação

Materiais com baixa emissividade freqüentemente


são bons refletores. Ouro polido com uma
emissividade de 0.018 é um refletor infravermelho
excelente que não oxida facilmente. Alumínio polido
com uma emissividade de 0.04 é uma segunda
escolha excelente. Porém, uma vez que a superfície
de qualquer metal começa a oxidar-se ou acumular
sujeira, sua emissividade aumenta e sua efetividade
como refletor diminui.
Medição de Temperatura

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Tabela de Emissividade
Medição de Temperatura

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Medição de Temperatura

Termômetros sem contato


O pirômetro de radiação insere-se na classe dos
medidores de temperatura sem contato, mais
especificamente, é um termômetro de radiação.
Medição de Temperatura

Termômetros sem contato


Algumas condições de escolha dos pirômetros de radiação:

• Objeto a medir a temperatura move-se, gira…


• Está sob o efeito de campos magnéticos fortes (ex. aquecimento por indução)
• Mudanças de temperaturas muito rápidas (ex. fundição, incineradora)
• Localização em posição inacessível (dentro de um recipiente)
• Temperaturas muito elevadas para um termômetro de contato, superiores a
1400ºC (p.ex. está dentro de um forno ou de uma fundição)
• Fisicamente inacessível para um termômetro de contato
• Condições corrosivas
• É feito de um material com baixa capacidade calorífica ou condutividade térmica
• Requer medições de temperatura rápidas e freqüentes.
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O corpo está em movimento: Fornos rotativos de cal, cimento, incineração.
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A temperatura é muito elevada em processos de reaquecimento de placas
Medição de Temperatura

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Material quimicamente agressivo
Corrosão

Tempo de resposta tem de ser pequeno ao


se aplicar revestimentos isolantes em cabos
Medição de Temperatura

Termômetros sem contato


Como ter acesso ao filamento desta lâmpada
Medição de Temperatura

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Quando for necessário evitar contaminação faz-se a medição através de um visor
Medição de Temperatura

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Medição de temperatura em uma superfície viscosa e granular
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Pirômetros Portáteis
Medição de Temperatura

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Pirômetros Portáteis
Medição de Temperatura

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Aplicações em Aciaria
Medição de Temperatura

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Medição de temperatura em Fornos Rotativos (Indústria de Cimento)
Medição de Temperatura

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Os termovisores, ou câmeras infravermelhas,
têm por objetivo transformar a radiação
infravermelha captada em informação térmica.
Operam com leitura de comprimento de onda na
casa dos 14μm. Diversos tipos de sistemas foram
desenvolvidos, diferindo entre si, na forma de
realizar a varredura da cena, no tipo de detector
utilizado e na apresentação da informação
captada. O resultado desta informação captada
pelos termovisores é a apresentação da imagem
térmica da distribuição de calor dos objetos
estudados. Em geral, um termovisor se compõe
de uma unidade de câmera e de uma unidade de
vídeo (display).
Medição de Temperatura

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Medição de Temperatura

Tipos Faixa de Medição, ºC Inexatidão Tempo de


Resposta
Enchimento termal -100 à 500 1% à 2% do F.E Regular

Bimetal -60 à 420 1% à 2% do F.E Regular


Termopares Faixa teórica Recomendada Padrão Especial Alguns ms

T -270 à 400 -200 à 350 0,75% à 1,5% 0,4% à 0,8%

E -270 à 1000 -200 à 900 0,5% à 1% 0,4% à 0,8%


J -210 à 760 0 à 750 0,75% 0,4%
K -270 à 1370 -200 à 1250 0,75% 0,4%
R -50 à 1770 0 à 1450 0,25% 0,45
S -50 à 1770 0 à 1450 0,25% 0,1%
B 0 à 1820 870 à 1700 0,5% 0,25%
Termoresistência -250 à 800 -180 à 650 0,1% do F.E Lenta
Pt-100
Radiação ou óptico 0 à 3000 1100 à 2800 1% à 2% do F.E Excelente

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