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Aula – Instrumentos de

Medição de Temperatura
1 - Introdução
1.1 – Importância

Junto com a pressão , a vazão e o nível, a temperatura é uma das principais


variáveis de processo.

Sua medição e controle são de fundamental importância numa vasta gama de


aplicações, que abrange desde processos físicos e químicos até proteção de
equipamentos.

A medição correta de temperatura é complexa, por ser facilmente influenciada por


fatores externos aos dispositivos de medida ou pela inércia térmica inerente ao
sistema.
1.2 – Conceitos

A temperatura quantifica o calor, que é uma forma de energia associada à


atividade molecular de uma substância.
Quanto maior a agitação molecular , maior a quantidade de calor e maior
será a temperatura da substância.

A relação entre a quantidade de calor e a temperatura é dada pela fórmula :


1.2 – Conceitos

A temperatura quantifica o calor, que é uma forma de energia associada à


atividade molecular de uma substância.
Quanto maior a agitação molecular , maior a quantidade de calor e maior
será a temperatura da substância.

A relação entre a quantidade de calor e a temperatura é dada pela fórmula :


1.2 – Conceitos

Calor é a energia em trânsito que flui espontaneamente do corpo de maior


temperatura para o de menor temperatura.

A taxa de calor transferido é função da diferença de temperatura.


1.2 – Conceitos
1.2 – Conceitos
1.2 – Conceitos

RADIAÇÃO = energia emitida por um corpo radiante , ocorre por meio de


ondas eletromagnéticas.
1.2 – Conceitos
1.3 – Escalas Termométricas ( termometria )

Significa medição de temperaturas.

A termometria ( é a área da física que estuda a temperatura


e as escalas termométricas)
Pode ser dividida em duas partes :

Pirometria = medição de altas temperaturas , onde o


efeito da radiação passa a se manifestar.

Criometria = medição de baixa temperaturas.

A temperatura é medida em escala Celsius (ºC), escala


Fahrenheit (ºF), escala Kelvin (K) e escala Rankine (R).
1.4 – Especificação do Sistema
1.4 – Especificação do Sistema
1.5 – Indicadores de temperaturas
1.6 – Medidores de temperaturas

a) Termômetros bimetálicos
1.6 – Medidores de temperaturas

a) Termômetros bimetálicos
Baseiam-se no efeito de dilatação estabelecido na termodinâmica (flexão
térmica).
Constituído por duas lâminas metálicas de materiais diferentes com coeficientes de
dilatação diferentes (termopar), unidas entre si e enroladas em forma de espiral ou
hélice, o que aumenta bastante a sensibilidade.

Como os metais são diferentes, com a variação de temperatura, um se dilata mais


que o outro o que provoca um encurvamento da lâmina. Nesse movimento, a
lâmina arrasta, em sua extremidade, um ponteiro que percorre uma escala
graduada.
1.6 – Medidores de temperaturas

a) Termômetros bimetálicos
1.6 – Medidores de temperaturas

b) Termômetros de hastes de vidro


1.6 – Medidores de temperaturas

b) Termômetros de hastes de vidro


O termômetro de vidro é constituído de bulbo sensor, haste de vidro com escala
graduada, tubo capilar interno e fluido de enchimento. O bulbo sensor é a parte
sensível do termômetro e deve ser colocado no local onde se quer medir a
temperatura. A maior parte do fluido fica no bulbo
O fluido de enchimento pode ser líquido ou gás. Os líquidos mais usados são:
•Álcool ;
•Pentano;
•Éter;
As vantagens do termômetro de vidro são:
•baixo custo;
•simplicidade;
•grande duração, se manipulado corretamente.

As desvantagens, por sua vez, são:


•leitura difícil;
•confinamento ao local de medição;
•não adaptável para transmissão, registro ou controle automático;
•susceptível de quebra, pois é de vidro frágil.
1.6 – Medidores de temperaturas

c) Termômetros de Bulbo - Capilar

É um sistema onde um bulbo(reservatório) que quando aquecido o fluido em seu


interior se dilatará através de um capilar até chegar ao sensor.

Este termômetro é constituído por um bulbo de metal ligado a um capilar metálico


e a um elemento sensor.

Neste caso, o líquido preenche todo o instrumento e, com uma variação da


temperatura, se dilata, deformando elasticamente o elemento sensor.

A este elemento sensor é acoplado um ponteiro que pode girar livremente sobre
uma escala graduada. Como a relação entre a deformação do elemento sensor e a
temperatura é proporcional, este instrumento nos fornece uma leitura linear.
1.6 – Medidores de temperaturas

c) Termômetros de Bulbo - Capilar


1.6 – Medidores de temperaturas

c) Termômetros de Bulbo - Capilar


1.6 – Medidores de temperaturas

d) Termômetros de Resistência – Bulbos de Fio Metálico


1.6 – Medidores de temperaturas

d) Termômetros de Resistência – Bulbos de Fio Metálico


1.6 – Medidores de temperaturas

e) Termômetros de Resistência – Termistores


1.6 – Medidores de temperaturas

e) Termômetros de Resistência – Termistores

Um termistor é um elemento sensor de temperatura composto por material


semicondutor sinterizado, capaz de exibir uma grande alteração de resistência
proporcional a pequenas alterações de temperatura.

- São muito usados para controlar / alterar a temperatura em dispositivos eletro-eletrônicos , como alarmes, termômetros,
"relógios", circuítos eletrônicos de compensação térmica, dissipadores de calor, ar-condicionados, ...
1.6 – Medidores de temperaturas

f ) Termômetros de Resistência – Termopares


Os termopares (ou pares termoelétricos, nomenclatura comum na literatura) são
elementos sensores de temperatura que operam baseados em uma diferença de potencial
(tensão elétrica) gerada quando dois metais distintos e unidos são submetidos a uma
determinada faixa de temperaturas.
1.6 – Medidores de temperaturas

f ) Termômetros de Resistência – Termopares


1.6 – Medidores de temperaturas

f ) Termômetros de Resistência – Termopares


1.6 – Medidores de temperaturas

f ) Termômetros de Resistência – Termopares


1.6 – Medidores de temperaturas

f ) Termômetros de Resistência – Termopares

Efeito Seebeck

Descoberto em 1821 pelo físico alemão T. J. Seebeck.

Ele observou, em suas experiências, que em um circuito fechado formado por


dois fios de metais diferentes ocorre o aparecimento de uma força
eletromotriz (FEM) quando existir uma diferença de temperatura entre as
junções.

Observou também, que a força eletromotriz é proporcional à diferença de


temperatura e à natureza dos metais utilizados.
1.6 – Medidores de temperaturas

f ) Termômetros de Resistência – Termopares


1.6 – Medidores de temperaturas

f ) Termômetros de Resistência – Termopares


1.6 – Medidores de temperaturas

g ) Termômetros Pirômetros de Radiação


1.6 – Medidores de temperaturas

g ) Termômetros Pirômetros de Radiação

O impulso que motivou o desenvolvimento de pirômetros foi a necessidade de


medir a temperatura de objetos muito quentes, impossibilitando contato direto,
como metais fundidos, cerâmicas e outros processos industriais, e também a
temperatura em câmaras como as de vácuo.

Hoje em dia os pirômetros são métodos eficazes (com erros próximos a 2% e


que diminuem conforme a temperatura aumenta) para medição de temperatura
inclusive negativas. 
1.6 – Medidores de temperaturas

g ) Termômetros Pirômetros de Radiação


1.6 – Medidores de temperaturas

g ) Termômetros Pirômetros de Radiação


1.6 – Medidores de temperaturas

h ) Termômetros - Termografia
1.6 – Medidores de temperaturas

h ) Termômetros - Termografia
1.6 – Medidores de temperaturas

h ) Termômetros - Termografia
1.6 – Medidores de temperaturas

h ) Termômetros - Termografia

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