São tinturas utilizadas em equipamentos ou estruturas, como os
reatores, para indicar a temperatura com a variação da coloração. Aplicados em reatores ou colunas que apresentam periculosidade em caso de elevação excessiva da temperatura. Compreendem uma família de produtos químicos, sendo eles: sais de níquel, cobalto, cromo e cristais líquidos.
INDICADORES PIROMÉTRICOS
São pequenos dispositivos termomecânicos descartáveis que indicam a
temperatura pela sua deformação. São empregados principalmente na indústria cerâmica e em alguns processos de tratamento térmico. A leitura é feita quando o vértice do cone atinge o nível da base, normalmente utilizado em grupos nos quais a variação de temperatura suportada por sucessivas pirâmides é da ordem de 20ºC.
TERMÔMETROS BIMETÁLICOS
Usualmente utilizado no campo, é um sensor enrolado na forma espiral e
acondicionado em um tubo protetor ou poço acoplado ao processo por meio de rosca ou flange. O movimento provocado pela dilatação desigual das lâminas é transmitida a um ponteiro que se desloca sobre uma escala.
É um composto de dois metais com diferentes coeficientes de dilatação,
laminados juntamente. Quando uma lâmina é aquecida a dilatação provoca o aumento do seu comprimento, logo, quando duas laminas são conjugadas, o conjunto sofre uma deformação diretamente proporcional ao quadrado do comprimento e à temperatura, e inversamente proporcional à espessura das lâminas. A maior sensibilidade é conseguidas com lâminas de coeficiente de dilatação bem diversas, sendo comum o uso de invar, que é uma liga ferro/níquel de baixíssimo coeficiente em conjunto com ligas de alto coeficiente de dilatação. TERMÔMETRO À PRESSÃO A GÁS
É usado um gás como fluido termométrico que é constituído por uma
massa fixa de gás com volume constante, e através de um manômetro é medida a pressão, então define-se a temperatura a partir da equação dos gases ideais. Trabalha de acordo com o principio da lei de Boyle-Charles: “Um gás quando encerrado em um recipiente a volume constante e exposto ao calor, terá a sua pressão aumentada proporcionalmente à temperatura recebida”.
TERMÔMETRO DE RESISTÊNCIA
A medição por termorresistência tem um coeficiente positivo de
temperatura e ocorre através do princípio da agitação térmica nos metais, ou seja, com o aumento da temperatura do meio há o aumento da resistência elétrica da termorresistência.
A resistência elétrica dos metais aumenta à medida que o calor sobe e
os metais se tornam mais quentes, enquanto reduz à medida que o calor diminui e os metais se tornam mais frios. Os leitores RTD utilizam essa variação na resistência elétrica para medir a mudança na temperatura do ambiente. Para que as leituras realizadas por esses produtos sejam interpretáveis, os metais usados nos sensores devem ter resistências elétricas conhecidas e registradas. Os mais populares são os de platina, como o Pt100 e Pt1000 (que possuem em 100 e 1.000 ohms de resistência a zero graus célsius, respectivamente), e de níquel, como o Ni500 (com 500 ohms de resistência a zero graus célsius).
Suas principais VANTAGENS são: fácil instalação, alta precisão e
excelente repetibilidade de leitura.
Detector de Temperatura e Resistência (RTD) de platina:
RTDs de platina são o tipo mais comum de RTD usado em aplicações industriais. Isso ocorre porque a platina tem excelente resistência à corrosão, excelente estabilidade a longo prazo e mede uma ampla faixa de temperatura (-200… + 850 ° C).
Detector de Temperatura e Resistência (RTD) de níquel:
Os RTDs de níquel são mais baratos que os de platina e têm boa
resistência à corrosão. No entanto, o níquel envelhece mais rapidamente com o tempo e perde precisão em temperaturas mais altas. O níquel está limitado a uma faixa de medição de -80… + 260 ° C.
Detector de Temperatura e Resistência (RTD) de cobre:
Os RTDs de cobre têm a melhor resistência à linearidade da
temperatura dos três tipos de RTDs, e o cobre é um material de baixo custo. No entanto, o cobre oxida em temperaturas mais altas. O cobre é limitado a uma faixa de medição de -200… + 260 ° C.
TERMISTORES (PARECE FUSÍVEL):
São dispositivos elétricos que têm a resistência elétrica alterada
termicamente, ou seja, apresentam um valor de resistência elétrica para cada temperatura absoluta. Sua faixa de temperatura se estende de -100 até 300 graus celsius.
São muito usados para controlar/alterar a temperatura em dispositivos
eletro-eletrônicos, como alarmes, termômetros, “relógios”, circuitos eletrônicos de compensação térmica, dissipadores de calor, ar condicionados, etc.
Termistor PTC: Positive Temperature Coeficient, que aumenta
sensivelmente a sua resistência elétrica com o aumento da temperatura.
Termistor NTC: Negative Temperature Coeficient, que diminui
sensivelmente a sua resistência com o aumento da temperatura. Porém, seu grande problema é a calibração, pois a variação da resistência com a temperatura não é linear.
TERMOPARES:
A medição de temperatura por termopares parte do princípio de que, ao
unir dois condutores metálicos diferentes e expô-los a uma variação de temperatura, uma força eletromotriz é gerada, fenômeno conhecido como Efeito Seebeck. Utilizando uma tabela termopar é possível encontrar a temperatura relacionada à milivoltagem gerada pelo fenômeno.
Diferentes combinações de metais podem ser usadas na construção de
termopares para fornecer diferentes calibrações com variadas faixas de temperatura e características do sensor.
Suas principais VANTAGENS são: baixo custo, velocidade de medição e
resistência a temperaturas. DESVANTAGENS: baixa potência, isso obriga a construção de milhares de células termoelétricas para a obtenção de alguns watts de potência. Em linhas gerais, Termopares são mais baratos e têm tempo de resposta melhor em relação aos RTDs, mas estes possuem uma melhor estabilidade a longo prazo e melhor precisão comparados aos Termopares.
Uma maneira fácil de decidir é através do range de temperatura da aplicação
que você quer medir. Em vias gerais, quando uma aplicação requer medição menor do que 850°C, pode-se utilizar RTD. Agora, se você tem uma medição onde a temperatura atinja níveis maiores do que 850°C, o melhor é utilizar Termopar.