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Laminação à quente
Ana Catarina
Daniel Tartaglia Raphael Araújo
Rafael Veiga Tiago Almeida
Descrição do Sistema – Laminação à
quente
•Laminação pode ser definida como um processo de conformação de metais onde estes passam por entre dois rolos
giratórios que os comprimem, e têm sua espessura diminuída e seu comprimento aumentado. É um processo que
permite obter alta produtividade e boa precisão dimensional, além de uma certa variedade de formas.
•A laminação pode ser realizada em temperatura relativamente alta, normalmente superior à temperatura de
recristalização do material (metade da temperatura de fusão em K), sendo então conhecida como laminação a quente,
ou à temperatura ambiente, sendo então conhecida como laminação a frio.
• A laminação a quente, que tem por objetivo desbastar (diminuir bastante a espessura) do lingote solidificado no
lingotamento contínuo, destruindo a microestrutura bruta de fusão de grãos grosseiros, que é então substituída por uma
microestrutura de grão mais refinados, resultantes da conformação mecânica.
Estudo de Caso - Processo
•O processo de inicia com o aquecimento dos blocos dos metais nos fornos siderúrgicos.
•É necessário que a temperatura TR na saída do forno seja bem específica para dar início a laminação do bloco, assim
com o é necessário verificar a temperatura TS na entrada do laminador.
•A duração da laminação e a temperatura TF na saída deste laminador variam com o número de passes, ou seja, com o
número de vezes com que o material passa pelo laminador.
•O bloco segue para as cadeiras de acabamento e em seguida para o resfriamento.
Sensores de Temperatura - Termopares
• Os termopares são sensores de temperatura comuns em aplicações de alta temperatura, como é o caso do
processo de laminação à quente. Eles são robustos, têm um tempo de resposta rápido e são relativamente
baratos.
• Os termopares se apresentam como os sensores mais adequados para a medição de temperaturas desde
algumas dezenas negativas até milhares de graus Celsius. São os sensores de temperatura mais utilizados
no mundo.
• Constituído por dois metais distintos, unidos na suas extremidades e conectados a um termômetro
termopar ou outro dispositivo com capacidade termopar, formam um circuito fechado que gera uma força
eletromotriz quando as duas junções (T1 e T2) são mantidas a temperaturas diferentes.
• Termopar tipo S:
Termoelemento positivo (SP): Pt90%Rh10%
Termoelemento negativo (SN): Pt100%
Faixa de utilização: -50°C a 1768°C
- f.e.m. produzida: -0,236 mV a 18,693 mV
• Resumidamente, é possível concluir que as principais características do termopar tipo S são: ótima
reprodutibilidade, estabilidade e alta exatidão.
Sensores de Temperatura - Pirômetros
• Os pirômetros são sensores sem contato que medem a radiação emitida pelos objetos. Eles funcionam
detectando a radiação infravermelha emitida pela superfície do objeto em que a temperatura está sendo
medida.
• Os pirômetros são capazes de medir a temperatura de superfícies que estão inacessíveis ou em
movimento, tornando-os ideais para medições em processos industriais, como a laminação à quente.
• Modelos de duas cores tem a vantagem de realizar medições precisas mesmo quando o alvo está
parcialmente obstruído por poeira, gases, barreiras mecânicas.
• Divididos em Óptico (Radiação visível) e de Radiação (Ondas Eletromagnéticas);
Princípio de Funcionamento- Pirômetros
• Este aparelho é composto por um sistema óptico e um detector. O sistema óptico de um
termômetro de radiação é composto pela lente e em algumas vezes também por uma lente
secundária ou uma abertura à sua frente; um diafragma para limitar a área da lente que é
realmente usada e um delimitador de campo, que fica na frente do detector. Ou seja,
basicamente, o sistema óptico irradia a energia e a lança por um objeto sobre o detector. A
saída do detector é equivalente à energia emitida pelo objeto diminuindo a energia absorvida e
a resposta desse detector a um comprimento de onda específico.
• Todos os corpos possuem radiações próprias e contínuas. Pelo aquecimento de um corpo através da
condução de calor ou convenção, uma parte desse calor é transformada em radiação. Uma radiação
incidente externa é em parte absorvida e refletida e transmitida pelo corpo. A soma dos coeficientes de
absorção, reflexão e transmissão é igual a 1.
Quantidade de sensores
•Em cada ponto de medição necessário (TR, TS, T), deverá ser utilizado no mínimo 2 sensores de medição para
temperatura.
• Para a medição TR na saída do forno utilizemos Termopares AF-TC R/S/B da marca Alutal.
• Para a medição TS utilizaremos dois pirômetros modelo Bicromático Endurance Fluke , um na entrada do
laminador e outro após as tesouras de corte das pontas "frias" para evitar maiores variações nas medições.
• Por fim, no TF vamos utilizar um pirômetro infravermelho modelo Raytek CM.
Comunicação com o sistema de controle
• A comunicação com o sistema de controle é importante para monitorar e controlar a temperatura ao longo do
processo de laminação. Os transmissores podem se comunicar através de sinal analógico ou protocolo de
comunicação, e é importante selecionar um meio de comunicação compatível com o sistema de controle existente
• Pode ser realizada via comunicação analógica ou digital a depender do modelo do sensor escolhido e seu protocolo
de comunicação.
Catálogo e Preços
• Termopar Série AF-TC R / S / B