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CURSO DE MÉDIUNS - Aula 23

CROMOTERAPIA – NOÇÕES GERAIS

1 Cromoterapia – Definição

Vamos dar início à série de aulas sobre Cromoterapia, o último bloco da parte
teórica do Curso de Médiuns que está diretamente ligado aos trabalhos de P3A. O
que é cromoterapia? Muitos já conhecem ou devem ter ouvido falar. Há várias
definições na literatura. Vamos destacar uma: “tratamento que, por intermédio das
cores, estabelece o equilíbrio e a harmonia entre corpo, mente e sentimentos”.

Antes de darmos seguimento, é importante falar que nós utilizamos o termo


cromoterapia somente aqui no curso e entre trabalhadores, porém nunca para os
assistidos. Isso ocorre pois houve problemas em casas da Aliança que sofreram
com reclamações de organizações de profissionais que realizam tratamentos de
cromoterapia e recebem por isso enquanto aqui o tratamento é gratuito. Assim, além
de não usarmos o termo “cromoterapia” nem as cores são faladas durante os
tratamentos na frente dos assistidos. Isso vocês verão com detalhes nas próximas
aulas.

2 Ondas – Definições, Conceitos e Fenômenos

Para falarmos de cromoterapia precisaremos falar das cores e,


consequentemente de ondas. Essa aula terá “cara” de aula de Física, utilizaremos
alguns termos e veremos até uma fórmula. O objetivo não é que ninguém decore
tudo que for falado aqui ou o que está no livro, mas sim entender como nós
afetamos essas variáveis e qual o nosso papel como médiuns nesse trabalho.

2.1 Ondas – Definição

O que é uma onda? Alguém tem alguma definição? Onda é toda perturbação
que se propaga em um meio, indo de um ponto a outro com velocidade definida.
Exemplos de ondas? Alguns: Pedra em uma água, ondas do mar, ondas sonoras,
ondas de rádio, aparelhos de fisioterapia, etc. Aqui um ponto importante: onda não
transporta matéria, somente energia. Guardemos isso para mais adiante.

(Aqui apresentar animações de ondas).

Pode-se classificar as ondas em dois grandes grupos: mecânicas e


eletromagnéticas. As ondas mecânicas são as ondas que precisam de um meio
material para se propagar. Alguém daria um exemplo? A onda que se forma quando
jogamos uma pedra na água é uma onda mecânica. As ondas mecânicas mais
presentes no nosso cotidiano são as ondas sonoras. Quando falamos, perturbamos
o meio (o ar), e essa perturbação se propaga no espaço até atingir os nossos
ouvidos que possuem um mecanismo específico para captar essa vibração e
converter em mensagem. As ondas eletromagnéticas não precisam de um meio
material para se propagar. Exemplos: ondas de rádio, micro-ondas, raios-X, luz.

Desenhar uma onda na lousa ou usar uma figura para a explicação abaixo.

Vamos ver uma forma genérica de uma onda longitudinal. Essa forma a gente
pode obter mexendo uma corda por exemplo para cima e para baixo. Aqui a gente
vai destacar as seguintes variáveis: comprimento de onda, amplitude, frequência e
velocidade.

Amplitude: magnitude da onda varia de acordo com o tipo da onda. (Onda sonora –
dB, ondas luminosas – lumens, etc...).

Comprimento de onda: distância percorrida pela onda em um ciclo. É a distância


entre duas cristas ou dois vales (mostrar na figura).

Frequência: quantidade de ciclos percorridos em uma unidade de tempo (por


exemplo segundos). Exemplo: motor do carro (conta giros – rpm). A frequência da
onda ela depende exclusivamente da fonte que emite a onda. (Mostrar o exemplo da
corda, oscilando-a mais rápido ou mais devagar).

Equação da ondulatória: v=λf

Essa equação mostra que a velocidade de uma onda é igual ao produto do


comprimento de onda e da frequência. Como estamos interessados aqui em ondas
luminosas, vamos pensar na velocidade da luz (ou de ondas eletromagnéticas) que
é igual a 300.000 km/ s. Para uma velocidade constante, temos que comprimento de
onda e frequência são inversamente proporcionais, ou seja, quanto maior o
comprimento de onda menor a frequência e vice-versa. Isso vai ser importante para
distinguirmos os tipos de ondas e as cores mais adiante.

2.2 Reflexão, Refração e Interferência

As ondas sofrem diversos fenômenos. Vou listar todos e falar mais especificamente
de um deles.

Reflexão: fenômeno no qual a onda reflete e muda sua direção de propagação ao


encontrar-se com uma superfície. Exemplos: luz no espelho, réstia de luz, reflexão
do som na parede, etc.

Refração: fenômeno no qual a onda muda sua velocidade de propagação (podendo


ou não mudar de direção) ao passar de um meio para o outro. (Mostrar o lápis
dentro do copo de água). Outro exemplo é o seguinte: se a gente mergulha,
conseguimos escutar direito o que falam do lado de fora?

Interferência: fenômeno no qual duas ondas são superpostas, gerando ondas


maiores ou menores. (Desenhar). Aqui há dois tipos de interferência: construtiva e
destrutiva. Os nomes são bem sugestivos pois é isso mesmo que ocorre. Ou há a
construção de uma onda ainda maior (de maior amplitude) ou há a destruição de
uma onda (onda de menor amplitude). Esse fenômeno em particular nos interessa.
Guardemos ele para a parte final da aula.

3 Espectro visível da luz

Como a aula é sobre cromoterapia, vamos estudar ondas luminosas que são
ondas eletromagnéticas como já vimos. Dentre as ondas eletromagnéticas, há
somente uma pequena faixa que a gente consegue enxergar que chamamos de
espectro visível. Por exemplo: alguém aqui enxerga ondas de rádio?

(Figura do espectro visível da luz)


Aqui podemos ver por exemplo que a luz vermelha é a que tem o maior
comprimento de onda (e consequentemente a menor frequência) enquanto a luz
violeta tem o menor comprimento de onda (e consequentemente maior frequência).
Vocês vão ver provavelmente na próxima aula que a luz branca, quando ela é
decomposta, ela se divide nas 7 cores do espectro visível (vermelho, laranja,
amarelo, verde, azul, anil ou índigo, violeta).

Se cada cor possui uma frequência diferente, então cada uma possui uma
vibração diferente e, consequentemente, propriedades diferentes que serão vistas
nas próximas aulas. E ainda vale destacar que há cores no plano espiritual que não
temos conhecimento (aqui o porquê de termos estudado frequência).

Por que o comprimento de onda das cores é importante? Para distinguir o


alcance de cada cor: quanto mais curta a onda mais profundamente ela consegue
penetrar nos tecidos. O violeta por exemplo, que é a onda mais curta dentro do
espectro visível, tem a propriedade bactericida justamente (e também) pelo seu alto
poder de penetração. Vendo na figura, o raio-X tem penetração maior ainda, por isso
ele consegue “tirar fotos” de dentro do nosso corpo (aqui o porquê de termos
estudado comprimento de onda).

Como vimos, uma onda não transporta matéria somente energia. A luz pode
ser considerada uma exceção para esse caso. Ela apresenta um comportamento
dual pois ela se propaga como onda mas ela interage com a matéria como partícula.
A luz é composta de pequenos “pacotinhos” que carregam porções fixas (quantum)
de energia que chamamos de fótons. Quanto mais fótons tem a luz mais intensa ela
é. Esses fótons que carregam a energia relativa à cada cor.

4 Pensamento – Leis do Campo Mental

Bom, vamos para a última parte e também para a central da aula. Nos
trabalhos de P3A nós não iremos efetivamente projetar luzes com lanternas ou
lâmpadas nos assistidos. Então como faremos? Iremos projetar as cores
mentalmente. O passista aplicará o passe através da imposição de mãos
(projetando fluido cósmico universal aliado ao seu fluido vital) e também mentalizará
as cores e a roda de mãos dadas também projetará as cores mentalmente em cada
chakra e/ou órgão a ser tratado. Detalhes do trabalho de P3A serão dados na parte
prática.

Se nós vamos projetar as cores mentalmente o que será primordial no


trabalho? Nosso pensamento! O pensamento nada mais é do que uma onda
eletromagnética que é emitida pela nossa mente. Como a frequência depende de
quem emite a onda, concluímos que nós somos responsáveis pela frequência do
nosso pensamento (já sabíamos disso). O nosso cérebro é ao mesmo tempo uma
fonte e um receptor de pensamentos (ondas). Lembrando que os pensamentos são
criados pela mente.

Além disso tem um fenômeno que devemos dar atenção: indução. O que
significa isso? Indução é um fenômeno na qual energia é transmitida de um corpo a
outro sem a necessidade de contato entre eles. Conhecemos algum fenômeno
assim? (Passe). E isso se aplica aos nossos pensamentos! Quando emitimos um
pensamento, passamos a influenciar todos os receptores (outras mentes) ao nosso
redor que irão captar o que estamos pensando por sintonia (se estiverem
sintonizados na mesma frequência). Isso nos mostra que quando pensamos o que
quer que seja, entramos em sintonia com tudo e todos que pensam nessa
frequência.

E onde isso afeta o nosso trabalho? Porque vamos projetar as cores


mentalmente e somos, então, diretamente responsáveis pela energia que o assistido
irá receber.

Como projetamos cores mentalmente?

Precisaremos literalmente “imaginar” a cor que iremos projetar e, por


consequência, nos sintonizar com a frequência de cada cor. Cada um de nós tem,
inconscientemente, um matiz de cada cor. É nele que devemos nos basear na hora
de projetarmos uma cor mentalmente. Não vamos ficar devaneando! Exemplo:
vamos projetar azul. Aí a cabeça começa: “Será azul claro? Azul bebê? Azul
piscina? Azul cor do céu?”. Isso vai atrapalhar e muito o nosso trabalho. Sem falar
que, para nos sintonizarmos com a frequência de cada cor e isso exigirá de nós
pensamentos e sentimentos elevados (RI). Sem isso não vibraremos na frequência
da cor e não conseguiremos mentalizar a cor desejada.
Para fazermos projeções mentais precisamos de: concentração, mente limpa
e disciplina mental. Lembram da aula de concentração? No momento do trabalho
vamos nos desligar dos nossos problemas e situações externas. Podemos utilizar
algum recurso para isso, como por exemplo imaginar um local que nos remeta à
tranquilidade, sossego. Para projetar uma cor, podemos começar imaginando uma
tela/faixa branca e nela, uma faixa da cor que iremos projetar. Com a cor “clara” em
nossa mente podemos projetá-la onde desejarmos. (Fazer exercício com a turma de
projeção de cores)

E como aquele monte de fenômenos que estudamos interfere nisso? Vamos


nos atentar principalmente para a interferência de ondas. Quando estamos no
trabalho é importante estarmos todos com o mesmo propósito e vibração
(frequência). Porque se não estivermos podemos interferir no tratamento do
assistido e no trabalho dos demais colegas. Se estivermos todos mentalizando a cor
correta, vibrando ao mesmo tempo, o que vai acontecer? Interferência construtiva.
Se não mentalizarmos a cor correta além de fazer uma “mistura de cores” no
assistido, vamos interferir no trabalho dos demais companheiros. E o tempo da
projeção/vibração é importante. Quando o dirigente fala “Vamos mentalizar uma cor
irradiante no frontal”, se não começarmos a nossa projeção nesse momento,
podemos causar o que? Interferência destrutiva (Aqui fazer desenho em ambos
esses casos). Quando estamos na mesma frequência e em fase (início e término ao
mesmo tempo) a vibração aumenta de magnitude. Caso não estejamos devidamente
concentrados para o trabalho podemos mentalizar a cor errada ou no momento
errado e acabar “destruindo” ou “reduzindo” a vibração dos demais companheiros.
Além disso, quando estamos sintonizados com os propósitos e vibrações
concernentes ao trabalho, captamos melhor tudo que o plano espiritual nos
transmite.

Uma “prova” disso tudo é um novo procedimento que ocorre no P3A às 3ªs e
domingos em que não é falado o que o assistido relatou em entrevista de modo a
não induzir os médiuns mentalmente (interferência) na hora de transmitir as
orientações.

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