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Ambiente Profissional: Prece e Tolerância

E.S.E. – Cap. IX – Itens 7 a 10 e Cap. XVII – Itens 7 a 9

Boa noite a todos! Que a paz do Mestre Jesus, esteja hoje e sempre em
nossos corações! Antes de começar nossa conversa de hoje, vou passar
alguns avisos da Casa. (GAD e Depois do Passe).

PREPARAÇÃO.

Hoje vamos falar sobre Ambiente Profissional: Prece e Tolerância, que está
disponível no E.S.E. Capítulo IX, itens 7 a 10 e Capítulo XVII, itens 7 a 9.

Já ouvimos a frase “O trabalho dignifica o homem”. Trabalho não é somente


um emprego. Podemos trabalhar dentro da nossa casa, cuidando de
familiares. Isso, trabalhar em uma empresa, ou em diversos lugares, e
trabalhos voluntários, são formas de trabalho. Com o trabalho doamos
nosso tempo, nosso esforço, nossas energias e vamos ter algo em troca, seja
um pagamento, ou um bem estar e uma gratidão interna. Graças ao trabalho,
seja ele qual for, mantemos nossa mente ocupada. E tem trabalho mais
importante que o outro? A gente pode pensar em dificuldade do trabalho ou
até em cargos. Mas, seja em casa ou em uma empresa, todo tipo de trabalho
é valioso. Como o presidente de uma empresa vai trabalhar se não tiver
alguém que deixe o escritório limpo? Ou alguém que arrume seu computador
em caso de problema? Em casa, ter alguém que limpe a casa, lave a roupa,
faça comida. E as profissões também se complementam. Um advogado
precisa de um médico, que precisa de um professor, que precisa de uma
lavadeira, que precisa de uma costureira e assim por diante. Seja qual for o
trabalho, é sempre útil.

Independentemente da onde trabalhemos, teremos o nosso ambiente de


trabalho. É lá aonde vamos trabalhar todos os dias, encontraremos pessoas,
chefe, funcionário, etc. E a gente sabe que ambiente profissional tem dias
que não são muito fáceis. Principalmente quando temos aquele chefe ou
aquele colega de trabalho que temos dificuldade em se relacionar. Ou temos
que atender um cliente que por algum motivo “nosso santo não bate com o
dele”. Ou simplesmente não estamos com vontade de trabalhar naquele dia e
tudo parece nos cansar ou estamos sem vontade e sem paciência em fazer.
Já enfrentamos alguma situação assim não?

E o que a gente faz? A gente já fez ou teve vontade de fazer de tudo. Às


vezes acabamos discutindo com o chefe ou com o colega de trabalho,
chegando até a falar mais grosso, levantar a voz e falar coisas não muito
legais. Ou então entramos em discussões, rixas, disputas. Como a gente se
sente diante de tudo isso? Isso faz bem pra gente? Não, isso acaba
tornando nosso ambiente de trabalho mais pesado e ficamos com menos
vontade de estar lá. Vai resolver a gente ficar bravo, gritar, brigar, entrar
em disputas? Também não. A gente vai conseguir mudar nosso chefe, nosso
funcionário, nosso cliente ou o que precisamos fazer? Não, não temos poder
de mudar outras pessoas. O que fazer nessas horas?

A única pessoa que podemos mudar, somos nós mesmos. E o que mudar? A
nossa maneira de lidar com as mesmas situações. Elas não vão desaparecer
de repente. Mas temos a opção agir diante das mesmas situações com
paciência e tolerância. Quando agimos com tolerância, conseguimos
reconhecer que nosso chefe, nosso funcionário, nosso cliente ou outras
pessoas não são superiores nem inferiores a nós. São pessoas que acertam e
que erram, assim como nós. Ser tolerante é reconhecer o erro do outro,
tentar entender o outro sem nos desgastarmos. Algum serviço feito errado
às vezes pode ter sido somente uma distração pequena. É às vezes não
revidar uma palavra mais rude, ou uma atitude que não foi legal, porque
talvez a pessoa não está em um bom dia. Apesar de ser difícil, quando não
respondemos, podemos evitar uma situação ainda pior. E a paciência? É uma
virtude importantíssima, porque anda junto com a tolerância. Ser paciente é
não esperar que as pessoas mudem suas atitudes conosco, e não perder a
cabeça em situações difíceis com elas.

É fácil? Não, é um exercício contínuo, de momento a momento, dia a dia. Um


dia a gente consegue não responder uma grosseria, no outro a gente
consegue não ficar com raiva, e assim por diante. Mas a gente tem uma
ferramenta útil que nos ajuda a manter a calma, a paciência e a tolerância no
trabalho. Que ferramenta é essa? A prece! Quando fazemos uma prece, nos
ligamos com nossos amigos espirituais e com nosso anjo da guarda. Pedimos a
ele proteção e que nos ajude a ficarmos o mais tranquilo possível. Fica aqui
uma proposta, pra gente tentar, naquele dia e hora complicada no trabalho,
procurar um lugar tranquilo e fazer uma prece. Nada decorado, do coração.
A medida em que fazemos as preces, vamos sentindo a melhora e recebendo
ajuda espiritual para passar por essas dificuldades no ambiente profissional.

E com isso, podemos valorizar mais as coisas boas que o trabalho nos traz:
ocupa a nossa mente, nos faz sentirmos úteis, independentes. No trabalho
praticamos a solidariedade, ajudando um colega por exemplo. E também
fazemos amizades. Quem de nós não tem algum amigo que fizemos no
ambiente de trabalho. Devemos sempre procurar trabalhar com amor, com
boa vontade e procurar pôr alegria no que fazemos. É fácil agir assim
sempre? Claro que não! Quantas vezes não vamos trabalhar ou iniciamos
alguma tarefa desanimados, estafados ou cansados? Mas quando
conseguimos colocar a paciência e a tolerância na nossa rotina, o trabalho
fica menos pesado, e passamos a não nos envolver com as situações difíceis
e ruins do dia-a-dia. Tentarmos entender que por mais estejamos certos, a
nossa verdade não é absoluta, qualquer outra pessoa pode contestar, ou
entender de uma forma diferente ao que pensamos (exercício de paciência e
tolerância). E para nos ajudar nisso, temos sempre a prece como uma
ferramenta importante.

Antes de finalizar, vou contar uma historinha.

Certa vez, um sábio, estava conversando com seus discípulos, explicando a


importância de sermos pacientes, tolerantes, compreensivos e não nos
envolvermos nos problemas do dia-a-dia.

Ele dizia ainda que era necessário procurar entender os motivos pelos quais
as pessoas se comportam de forma inadequada, ou falam coisas não muito
legais. Explicava também que às vezes as pessoas não agiam por mal.

Nisso, entra um homem enfurecido. Chega na frente do sábio e começa a


falar um monte de ofensas. Os discípulos ficam impressionados com a
violência com a qual o homem falava e alguns queriam interferir naquilo. Mas
viam o sábio quieto e sem falar uma palavra sequer. O homem continuava
com as ofensas, e falando mentiras e mais mentiras sobre o sábio, que
seguia calado.
Passado um tempo, o homem virou-se e foi embora. Os discípulos
inconformados se dirigiram até o sábio e perguntaram:

- Mestre, como você pôde ficar quieto diante de tanta ofensa? E pior,
mentiras sobre você! Por que não reagiu, não disse nada?

A resposta do sábio foi a seguinte:

- Meu filho, se eu te oferecer um presente e você não o aceitar, com quem


ele fica?

- Comigo é claro! – respondeu o discípulo

O sábio respondeu:

- Pois bem! Aquele homem veio me trazer insultos como presentes. Como eu
não os aceitei, ele levou todos de volta com ele!

Que a paz de Jesus permaneça entre nós!

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