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Boa noite a todos! Que a paz do Mestre Jesus, esteja hoje e sempre em
nossos corações! Antes de começar nossa conversa de hoje, vou passar
alguns avisos da Casa. (EAE, Biblioteca, G.A.D. e Evangelho no Lar).
PREPARAÇÃO.
Bom, hoje nós vamos conversar um pouquinho sobre A Vida Continua no Plano
Espiritual. A Terra é Escola Para a Nossa Evolução, que se encontra no E.S.E
Cap II, itens 1 a 7.
Jesus quando esteve na Terra disse “Meu Reino Não é Deste Mundo”.
Muitos não entenderam o que o Mestre quis dizer na época. Qual o sentido
dessas palavras? Com isso Jesus deixava claro que a verdadeira vida não é
na Terra mas sim em “outro mundo” que hoje nós conhecemos como Plano
Espiritual. Assim, o Mestre afirmava que depois da nossa vida como
encarnados, há uma vida futura, a ser vivida depois que desencarnamos.
E o que seria essa Vida Futura? A nossa vida no Plano Espiritual. Mas antes
de voltarmos ao Plano Espiritual, temos a nossa vida aqui na Terra. Para que
ela serve? Para evoluirmos e nos tornarmos pessoas melhores. E como
evoluímos? Há diversas maneiras de evoluir. Fazendo um paralelo, é como
aprender a tocar um instrumento por exemplo: há aqueles que entram numa
escola, há quem aprenda de ouvido, existem aqueles que aprendem
observando outros tocarem e quem aprender com amigos e parentes. Cada
um aprende da maneira que for melhor para si. Conosco acontece algo
parecido, temos diversas maneiras de aprender alguma coisa e de evoluir.
Trazendo isso para o nosso dia a dia, a gente pode aprender a respeitar o
nosso próximo de diferentes maneiras: ou porque fomos desrespeitados e
vimos que aquilo não foi legal; ou porque alguém nos disse para respeitar o
nosso próximo e assim por diante. E tudo que aprendemos aqui na Terra,
fruto das nossas vivências e experiências, nós levaremos de volta para o
Plano Espiritual, sejam coisas boas ou não tão boas assim. E todos nós aqui
passamos por diversas situações na nossa vida não? Desde pequenas
discussões em casa, no trabalho até dificuldades materiais, profissionais,
doenças na família, e diversas outras situações que nos abalam, não é
mesmo? E por mais que soframos com isso, no fundo estamos passando por
aquilo para que aprendamos algo. Nem sempre é fácil enxergar uma
dificuldade como oportunidade de evolução, porque toda dificuldade quando
bate a nossa porta mexe com cada um de nós de uma maneira que só nós
sentimos e não há vergonha alguma em nos abalarmos com isso, afinal somos
seres humanos e ninguém gosta de sofrer. Mas o Espiritismo vem
justamente nos explicar o porquê desse sofrimento, o porquê dessas provas
que passamos. Tudo tem como objetivo a nossa evolução moral, nossa
evolução como seres espirituais. Por mais difícil que seja a situação que
passamos com certeza saímos mais fortalecidos, com um aprendizado novo e
prontos para qualquer outra dificuldade nesse nível que apareça para nós no
futuro.
E como Jesus nos ensina a nos preparar para a nossa Vida no Plano
Espiritual? Ele nos deixou ensinamentos, regras de conduta para a nossa
vida que, quanto mais conseguirmos aplica-las no nosso dia-a-dia mais
estaremos evoluindo. Regras “fáceis” como amar ao próximo como a nós
mesmos, fazer a caridade, perdoar e outras coisas. Mas por maiores que
sejam esses ensinamentos, podemos praticá-los em pequenas situações na
nossa vida: ouvir um amigo/colega com algum problema é um ato de caridade,
não responder uma ofensa no trânsito/transporte público é um ato de
perdão, cumprimentar a todos no nosso local de trabalho e desejar bom
dia/boa tarde é um ato de amor, um sorriso a uma pessoa é também um ato
de amor. E assim temos pequenos exemplos no dia-a-dia em que podemos
praticar tudo que Jesus ensinou e assim evoluirmos cada vez mais.
E assim vamos nos abrindo cada vez mais ao nosso lado espiritual deixando
de dar importância somente ao lado material. Mas vamos deixar claro que
Jesus nunca condenou que nos preocupemos com o lado material, pelo
contrário. Faz parte da nossa evolução e temos o direito de nos divertir, de
fazer algo que nos agrade, desde que não prejudique ninguém e desde que
não vivamos em função daquilo. Se tivermos olhos somente para o lado
material, para essa vida terrena, como vamos nos preparar para a próxima
etapa da vida que acontece no Plano Espiritual? Chegaremos lá “atrasados” e
com dificuldades de nos adaptarmos a ela visto que quando encarnados
demos valor somente a matéria. E como podemos nos abrir mais para o lado
espiritual? Quando podemos começar? O momento é agora! E nos abrirmos
para o lado espiritual significa aplicar os ensinamentos de Jesus no nosso
dia-a-dia; fazer preces, Evangelho no Lar, vir até centro ou outro lugar que
nos sintamos bem, etc. Quanto mais nos abrimos para o lado espiritual, mais
exercitamos a nossa fé na vida futura e a termos cada vez mais a presença
da Espiritualidade Amiga na nossa vida. Porque não basta sabermos o que
acontece conosco na Terra e quando desencarnamos se não aplicarmos tudo
isso que sabemos no nosso dia-a-dia procurando sermos pessoas melhores
sempre. Não é fácil, somos pessoas imperfeitas que vamos errar bastante.
Mas enquanto tivermos dentro de nós a vontade de melhorar, com dedicação
e esforço vamos conseguir. Se antes eu perdia a cabeça com qualquer um e
já falava um monte de coisas feias, com um pouco de esforço eu já vou
conseguir não responder, com um pouco mais de esforço eu vou conseguir me
irritar menos com o que me falam até não me incomodar mais com certas
coisas. E assim vamos evoluindo! E com certeza chegaremos ao Plano
Espiritual melhores do que quando chegamos aqui.
Essa visão da morte como uma passagem para outra vida, nos traz conforto
e consolo quando enfrentamos a perda de uma pessoa querida, mostrando o
caráter consolador do Espiritismo. Mas não nos fará não chorar por elas,
não sentir falta, e não sofrer por elas, porque quando perdemos uma pessoa
querida, sentimos muito, principalmente quando era uma pessoa muito
próxima de nós. Mas ao sabermos que após a morte a pessoa vai seguir sua
vida em outro plano, que ela continua existindo embora não mais
fisicamente, nos ajudam a atenuar pouco a pouco o nosso sofrimento pela
perda.