Você está na página 1de 11

1

Projeto: “A Magia de Ler e Contar Histórias para Bebês”.

EIXO 4 - Práticas Pedagógicas, Culturas Infantis e Produção Cultural para


crianças pequenas.

Adriana Teixeira Gomes

Rosangela Luzia Torres

CEI Ver. Rubens Granja

Prefeitura Municipal de São Paulo

Resumo
O olhar adulto sobre os bebês muitas vezes traz a marca de suas
incapacidades, bebês não sabe muitas coisas. Alguns acreditam que estes usam
livros somente para brincar. Contudo, invertendo o prisma, o cotidiano tem nos
mostrado que os bebês são curiosos, inventivos, poéticos, brincantes, cantantes,
dançantes, imaginativos. Gostam de história, pedem, escolhem. Apreciam uma boa
leitura e contação. Mais que contar histórias, a proposta é fazer o Berçário
mergulhar nelas, seja em rodas, com fantoches, com projeção. Esta é desdobrada
em outras ações. O livro para os bebês é um objeto, literalmente, de disputa. Todos
gostam de ler histórias, vê-las e ouvi-las. Dar vez as esses, e considerá-los co-
autores do projeto significa sobretudo, afinar a sensibilidade , para que no cotidiano
educativo haja escolha acertada de bons livros e encantadoras histórias, a partir de
seus interesses, da problematização de suas linguagens , no diálogo cotidiano, na
construção efetiva de uma pedagogia .

Palavras chave: bebês, contextos educativos, literatura e educação infantil.


2

Introdução e Justificativa:

O presente projeto busca delinear, de maneira sintética, uma parte do


trabalho com os bebês do berçário II, nos anos 2011 e 2012 da unidade escolar: CEI
Ver. Rubens Granja, Americanópolis, Zona Sul da cidade de São Paulo da Prefeitura
Municipal de São Paulo, Secretaria Municipal de Educação. Para os que não
conhecem o bairro dizemos que a escola é um oásis em meio à selva de cimento e
concreto. Com poucas oportunidades de lazer e brincar, com ruas quase na vertical
devido a quantidades de morros. O CEI encontra-se no topo de um desses morros
numa rua sem saída.

O título: “A Magia de Ler e Contar Histórias para Bebês” constitui uma


prática voltada para o início da vida, na primeira infância, onde o ler, o acesso aos
livros, o contato são práticas primordiais e permanentes com os bebês de 11 meses
a 24 meses de vida. Momentos importantes para adquirirem o gosto e o hábito de
ler, se desde cedo começarmos essa prática, melhor será o desenvolvimento desse
prazer aprendido socialmente. Desta forma, quanto mais cedo o bebê tiver contato
com livros e perceber o prazer que a leitura produz, maior é a probabilidade de nele
nascer de maneira espontânea, o amor aos livros.

Há relatos de poetas e escritores que descobriram no decorrer de sua


vida que seu amor à literatura e, mesmo, muitas de suas poesias e de seus contos
tiveram o seu nascedouro já na sua primeira infância. Da mesma forma, outras
pessoas descobriram a origem de sua aversão a toda e qualquer forma de literatura
também na infância.

Escutar histórias é o primeiro passo, é o início da aprendizagem para


ser um leitor, queremos dar a nossa contribuição proporcionando momentos cada
vez mais prazerosos, tendo em vista a intensa troca afetiva que ocorre entre quem
ouve e quem conta a história.

Nos momentos de leitura e contação de boas histórias há um


desenvolver de afetividade pessoal, um diálogo estabelecido, uma provocação de
construção desse diálogo, para que a comunicação seja crescente entre educadores
e bebês. Não somente entre esses dois atores, mas todas as interações possíveis
como com outros pequeninos, com o grupo, com a própria magia do momento.

Como registra Amaral e Miller (2008):


3

“É importante lembrar que a fala também é aprendida pelas crianças,


e elas aprendem quando falamos com elas. Não basta que os
adultos falem perto das crianças. Se os adultos não falarem com ela,
se não provocarem suas respostas, se ela não for sujeito de um
diálogo, ela não aprende a falar. Por isso, se a criança fala pouco,
precisamos conversar muito com ela e provocar sua expressão.”

A fantasia e a magia de uma história encanta e desperta a imaginação


da criança e, com isso, criam condições favoráveis para o desenvolvimento de uma
mente criativa e inventiva. Como afirma Abramovich (2003): sempre devemos ler
histórias para as crianças, assim instigar o imaginário, é ter a necessidade da
resposta respondida em relação a tantas perguntas, e encontrar muitas ideias para
tantas questões. Como a magia dos personagens existe o incentivo para desenhar,
para musicar, para teatralizar, para brincar. Afinal, tudo pode nascer da leitura de
uma história, de uma boa contação.

Valorizando cada gesto, cada expressão de cada bebê diante da história,


sonoridade das rimas e personagens, proporcionamos aos pequenos, momentos de
desconcentração, de surpresas, de alegria, de atenção. Como cita CARUSO, 2003:

“A literatura é importante para o desenvolvimento da criatividade e do


emocional infantil”. Quando as crianças ouvem histórias, passam a
visualizar de forma mais clara os sentimentos que tem em reação ao
mundo. As histórias trabalham problemas existenciais típicos da
infância como medos, sentimentos de inveja, de carinho, curiosidade,
dor, perda, além de ensinar infinitos assuntos. ”

Mcguinsess (2006) em sua obra cita que tudo o que acontece na história
chama a atenção, criando o suspense do que acontecerá em seguida.

Mesmo antes dos bem pequenos serem capazes de entender grande


parte do vocabulário de uma conversa, de uma canção ou de uma história, o bebê já
gosta de ouvi-las. Ele gosta de ouvir a entonação e o ritmo que o adulto impõe a sua
voz. E esse é o primeiro grande valor de incentivar leitura na infância inicial.
4

Na primeira infância o que mais encanta os bebês são os sons, a fala, a


linguagem falada pelos adultos, por isso é comum passarem um bom tempo com o
olhar fixo para o rosto de um adulto que fala e expressa o que diz. Sabendo desse
encantamento que a leitura de histórias para os bem pequenos e uma boa contação
devem ser atividades diárias. Essa prática torna-se essencial para o
desenvolvimento das linguagens e o gosto pelos livros, pelas histórias.

Conforme esclarece Abramovich (2003):

“O primeiro contato da criança com um texto é feito, em geral,


oralmente. É pela voz da mãe e do pai, contando contos de
fada, trechos da Bíblia, histórias inventadas tendo a gente
como personagem, narrativas de quando eles eram crianças e
tanta, tanta coisa mais... Contadas durante o dia, numa tarde
de chuva ou à noite, antes de dormir, preparando para o sono
gostoso e reparador, embalado por uma voz amada... É poder
rir, sorrir, gargalhar com as situações vividas pelos
personagens, com a ideia do conto ou com o jeito de escrever
de um autor e, então, poder ser um pouco cúmplice desse
momento de humor, de gozação.”

Para uma boa contação e leitura são necessários que o adulto que
empresta sua voz para o bebê no momento da leitura conheça bem a história esta,
deve estar bem memorizada e aprecie essa escolha a ser contada ou lida.
Entusiasmo e magias são fundamentais para construir um diálogo com o grupo que
ouve e participa desses momentos encantadores. Procurar vivenciar a história.
Envolver-se com ela, fazer parte dela e sentir a emoção dos protagonistas e ao
apresenta-la atrair os bebês para toda sua magia.

Como explica Amaral e Miller (2008):

“(...) O contador tem o aval de para contar a história a seu modo,


com formulações próprias, muitas vezes introduzindo expressões
próprias da linguagem oral no decorrer do processo. Isso não é
melhor nem pior do que ler história: cada ação tem sua contribuição
a dar. O importante é que sejam desenvolvidas em sala de aula com
as crianças.”
5

Entretanto, a seleção de livros deve ocorrer a partir do que conhecemos


do grupo de bebês, seus interesses e gostos. Nos primeiros meses de trabalho é
possível descobrir quais os temas encantam a turma e a partir dessa escuta
elegemos novos livros para leitura e contação.

Objetivos:

Dar vez as crianças, e considerá-las co-autoras do Projeto de Leitura ,


significa, sobretudo, afinar a sensibilidade , para incorporar ideias e opiniões no
cotidiano educativo para escolhas de bons livros e encantadoras histórias, a
partir da consideração de seus interesses, de suas necessidades, no diálogo
cotidiano, na construção efetiva de uma pedagogia . Este é um desafio que nós
educadores de bebês estamos nos propondo a abraçar. Neste sentido, vale
ressaltar os princípios que fundamentam o trabalho do coletivo, a saber:

"Ensinar exige pesquisa.

Ensinar exige criticidade

Ensinar exige bom senso.

Ensinar exige curiosidade

Ensinar exige saber escutar".

(Paulo Freire)

• Fomentar o gosto pela leitura, pelo conto é o principal objetivo;

• Criar o hábito de escutar histórias:

• Mediar à interação entre o livro e a criança;

• Enriquecer o imaginário infantil;

• Favorecer momentos de prazer em grupo;

• Proporcionar o contato com textos de qualidade literária;


6

• Valorizar o livro como fonte de entretenimento e conhecimento;

• Formar o futuro leitor;

• Proporcionar situações de leitura e contos compartilhados em diferentes


espaços como: sala de aula, biblioteca, sala de leitura, solário, debaixo de
uma arvore no parque, no refeitório adaptado com almofadas;

• Aproximá-los no universo escrito e dos portadores de sonhos, fantasias e


escrita: os livros;

• Familiarizá-los com as histórias;

• Criar intimidade com os livros desde bebês;

• Dirigir-se aos livros por meio de falas, gestos, balbucios (gritinhos, sorrisos,
vocalizações, entre outros) e expressões faciais;

• Imitar sons com base na fala do educador;

• Estabelecer situações comunicativas significativas com adultos e outras


crianças do grupo.

• Reconhecer o livro como portador de história, manifestando prazer ao


explorá-lo e ao ser convidado pelo professor para escutar o que será lido;

• Ouvir o professor com progressiva atenção.

Acima resumimos nossos objetivos e expectativas do referente trabalho.


Porém com abertura e flexibilização para ampliarmos e ou eliminarmos os que não
são mais necessários, dado o percurso do trabalho, da prática em questão.

Metodologia: o referido trabalho esta sendo realizado com um grupo de


18 bebês de 1 a 2 anos, com a participação dos pais e famílias, através de diversos
contextos educativos.
7

Resultados e Discussão

O olhar adulto-centrado sobre os bebês muitas vezes traz a marca no


discurso de suas incapacidades, o bebê não sabe muita coisa. Alguns acreditam que
bebês fazem uso de livros somente para brincar, apreciar o colorido, as imagens,
divertir-se no banho. Contudo, invertendo o prisma, o cotidiano tem nos mostrado
que os bebês sabem muitas coisas: são curiosos, inventivos, poéticos, brincantes,
cantantes, dançantes, imaginativos. Estes apesar de ainda não serem dotados da
habilidade da fala, gostam da história, pedem, escolhem a história, os bebês
conseguem sim sentar e apreciar uma boa leitura, uma boa contação.

A trajetória, junto aos bebês, em um espaço coletivo de educação, tem


nos ensinado muitas coisas. A primeira delas é que suas características, muitas
vezes, vão além das previstas para esta faixa etária. Neste sentido, vale ressaltar
que os bebês, sabem muitas coisas e sua capacidade de interação com adultos e
outras crianças potencializam sobremaneira estas aprendizagens.

Os bebês ensinam-nos no dia a dia que uma Educação Infantil


significativa para eles não pode ser fragmentada, meramente instrutiva, centrada na
figura do adulto, desprovida de interação, movimentação, curiosidade e surpresas.

Eles falam em suas linguagens específicas que uma educação para os


bem pequenininhos, não pode ser algo que se faz de forma massificada, com todos
fazendo “a mesma coisa, ao mesmo tempo, o tempo todo”. Requer um educador
confiante nas capacidades infantis, ousado, e pronto para oportunizar diferentes
contextos promotores de novas aprendizagens e por isto potencializador do
desenvolvimento e da humanização dos bebês.

De acordo com Cândido (2004):

“Acabei de focalizar a relação da literatura com os direitos humanos


de dois ângulos diferentes. Primeiro verifiquei que a literatura
corresponde a uma necessidade universal que deve ser satisfeita
sob pena de mutilar a personalidade, porque pelo fato de dar forma
aos sentimentos e à visão do mundo ela nos organiza, liberta do
8

caos e por tanto nos humaniza. Negar a fruição da literatura é mutilar


a nossa humanidade.”

O processo de humanização, nesta perspectiva, envolve uma


educação que não dicotomiza educar e cuidar. Sabemos que para ser feliz não
basta estarmos limpos, descansados e bem alimentos. É preciso muito mais,
existem necessidades humanas que são criadas no mergulho que vivenciamos
desde o nascimento, na sociedade e na cultura. Neste sentido, os elementos
simbólicos, presentes na cultura, constituem nossas alegrias culturais, que
constroem o que temos de mais humano.

Nesta perspectiva, os contextos abaixo, constituem uma síntese do


trabalho construído junto aos pequeninos:

• Rodas de Histórias: as histórias são envolvidas em um ambiente de


imaginação, paixão dos adultos e dos ouvintes. Mais que contar histórias, a
proposta é fazer o Berçário mergulhar nelas, seja em rodas, com fantoches,
com projeção. O ambiente respira a história. Esta é desdobrada em outras
ações, é relida segundo a vontade das crianças. O livro para os bebês é um
objeto, literalmente, “de disputa”; todos gostam de “ler” histórias, vê-las e ouvi-
las.

• Biblioteca circulante: Os bebês escolhem um livro para levar para casa na


sexta e devolve na segunda-feira. Contar com os pais para introduzir as
primeiras ações de leitura com bebês é fundamental para a formação de
leitores, uma vez que o vinculo afetivo que se estabelece entre o bebê e o
grupo familiar, que pode incluir, além dos pais, os adultos próximos da
criança, é importante em intervenções precoces de leitura. Incentivar o adulto
responsável para que converse com o pequenino é o primeiro passo quando
se quer desenvolver comportamentos de leitura; o segundo é mostrar-lhe a
importância da literatura; o terceiro passo é levar o adulto de seu convívio
familiar a contar histórias para seu bebê.
9

• Sala de leitura: neste ano, 2012, ganhamos um espaço para sala de leitura
onde podemos contar ler histórias e um lugar especial, proporcionando ainda
mais encanto aos bebês que tem acesso ao acervo e manuseio de livros.
Momentos na sala de leitura com o grupo foi possível observar os cuidados
com os livros e o folhear parecido com nosso, retorno de aprendizagem de
acordo com os desafios propostos aos bebês.
• Painéis de histórias: A partir dessas práticas, ampliamos nossas ações,
objetivando garantir maior significado para nossos momentos de histórias
para confecções de painéis a partir das leituras e contação de histórias como:
“Pé do Igor” e “Meninas Negras”. Ações enriquecedoras dos momentos
significativos de contatos com os livros, suas magias, palavras bem
impregnadas, suas histórias. Interessante vê-los apreciar os painéis,
reconhecer suas produções, comunicar, a sua maneira, que sabem o
significado de tal exposição.
• Projetos Institucionais: são outros desdobramentos, em nível unidade escolar
como os projetos: “Histórias daqui e dali”, produto de um projeto maior
intitulado: “A África em nós”. Ações preocupadas com a diversidade do nosso
povo e com o trabalho com os bem pequenos de histórias, lendas, mitos
indígenas e africanos e/ou de origem que já foram incorporados na cultura de
nosso povo.

Não queremos encerrar nessas ações por aqui. Nossa cultura revela que
as aprendizagens dos pequenos permeiam as trocas, o ouvir, ver e escutar histórias.
Acreditamos ser indispensável na educação infantil a leitura e contação de boas
histórias. Desejamos constantemente manter acesa a sensibilidade que nos permite
à procura e o encontrar de novas boas ideias para tornarem-se ações que
enriqueçam ainda mais tais momentos de magias. Sabemos que o prazer de ler se
aprende, quanto mais cedo e com mais encanto mais gostosa será essa
aprendizagem.
10

Referências Bibliográficas:

ABRAMOVICH, Fanny. Literatura infantil: gostosuras e bobices. São Paulo:


Scipione, 1993.

_____. Por uma arte de contar histórias. Disponível em: <


http://www.docedeletra.com.br/semparar/hspfanny.html>. Acessado em: 6 jan. 2003.

BETTELHEIM, Bruno. A psicanálise dos contos de fada. Rio de Janeiro: Paz e


Terra, 1980.

CÂNDIDO, A. (1988). “O direito à literatura”. In: Vários escritos. São Paulo: Duas
Cidades/Ouro sobre Azul, 2004, p. 169-91.

CARUSO, Carla. A importância da literatura na formação da criança. Disponível


em: <http://www.riobranco.org.br/brasil/soe/caruso.htm>. Acessado em 6 jan. 2003.

DIXXON, Suzanne. Lendo e crescendo: dicas de leitura para crianças


pequenas. Disponível em:
<http://www.pampers.com/pt_BR/display.jhtml?topicid=6030>. Acessado em: 25 jan.
2003.

FARIA, Ana Lúcia Goulart e PALHARES, Marina Silveira (orgs) Educação Infantil
pós-LDB: rumos e desafios. Campinas: Autores Associados- FE/Unicamp; São
Carlos: Editora da UFSCar; Florianópolis: Editora da UFSC, 1999 (Coleção
Polêmicas doNosso Tempo)

FREIRE, Paulo: Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática


educativa. São Paulo, Paz e Terra, 1996.

GRANADEIRO, Cláudia. Histórias para contar. Disponível em:


<http://veja.abril.com.br/idade/educacao/311001/p_130.html>. Acessado em 25 jan.
2003.

KRAMER, Sonia e BAZÍLIO, Luiz C. “ Infância , Educação e Direitos Humanos”,


São Paulo Cortez , 2003
11

MELLO, S. A. (Org.); FARIA, A. L. G. (Org.) . Linguagens Infantis: outras formas


de leitura. 1. ed. Campinas: Autores Associados, 2005. v. 1. 128 p.

MCGUINNESS, Diane. Cultivando um leitor desde o berço: a trajetória de seu

filho da linguagem à alfabetização. Trad. Rafael Ventura. Rio de Janeiro: Record,


2006.

MILLER, Stela e AMARAL, Suely Amaral. O desenvolvimento da linguagem oral e


escrita em crianças de 0 a 5 anos. Curitiba: Pró-Infanti editora, 2008.

RAMOS, Magda Maria. A literatura como fruição na escola. Disponível em:


<http://www.cce.ufsc.br/~neitzel/literinfantil/magda.htm>. Acessado em 6 jan.
2003.

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE PORTO ALEGRE - Proposta


Pedagógica de Educação Infantil Cadernos Pedagógicos 15. 2º edição, Porto
Alegre, Secretaria Municipal de Educação, 1999.

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE SÃO PAULO –Cadernos


Temáticos de Formação 1 e 2: São Paulo/ SP. 2001/2004.

TONUCCI Francesco. Com olhos de Criança. Porto Alegre: Artes Medicas, 1997.

ZILBERMAN, Regina. A literatura infantil da escola. São Paulo: Global, 1985.

Você também pode gostar