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CONTEÚDOS:
Identidade e autonomia: Quem sou eu; O meu nome; O que eu consigo fazer; Partes do corpo;
Os 5 sentidos; Emoções;
Diversidade: somos diferentes;
Família; A casa, o bairro, a cidade, o país;
Valores: respeito, companheirismo, gentileza, tolerância, empatia, etc;
Profissões;
Comunicação: como ela acontece e para quê;
Cultura digital;
Cores;
Numeracia e Literacia
Datas comemorativas: Dia da Mulher (08/03)/ Dia da Escola (15/03)/ Dia da água (22/03); Dia do
Circo (27/03)/ Páscoa (09/04)/ Dia do Livro Infantil (18/04)/ Dia do Índio (21/04)/ Dia das Mães
(13/05).
JUSTIFICATIVA:
Historicamente, o Brasil teve uma postura ativa e permissiva diante da discriminação e
do racismo que atinge a população afro e afrodescendente brasileira. Nesse sentido, ao analisar os dados
que apontam as desigualdades entre brancos e negros, constata-se a necessidade de políticas específicas
que revertam tal quadro. No que se refere às pessoas com deficiência, estas até pouco tempo nem tinham o
direito de frequentar a escola regular.
No campo da educação, é singular promover uma educação ética, voltada para o respeito e convívio
harmônico com a diversidade. Deve-se partir de temáticas significativas do ponto de vista ético, propiciando
condições desde a mais tenra idade, para que as crianças desenvolvam sua capacidade dialógica, tomem
consciência de nossas próprias raízes históricas que ajudaram e ajudam a constituir a cultura e formar a
nação brasileira, pois, o preconceito e o racismo são uma das formas de violência, diante isso, quais as
situações que temos possibilidades de mudar? Qual seria a nossa contribuição concreta para viabilizar a
conscientização das pessoas?
É analisando quem somos que oportunizamos nossas crianças a refletirem sobre a mistura que compõe
a nossa raça. Isso possibilita o reconhecimento de que todos são iguais, independente da cor da pele, da
condição física ou intelectual e que temos direito às mesmas oportunidades.
Nesta perspectiva, o projeto em tela, cujo tema macro é Diversidade: Eu respeito às diferenças, terão
outros subtemas entrelaçados que fazem parte do cotidiano das crianças e que de alguma forma integram
suas vidas e interferem no seu modo de viver e pensar, como a sua identidade e autonomia, a família, as
profissões, a comunicação, a cultura digital e datas comemorativas dos meses de março a maio.
Dessa forma, tem como proposta de trabalho a sensibilização e a oportunização de vivências e
experiências, no lúdico, na literacia e na numeracia. Além do aspecto cor da pele, raça, busca-se, também,
trabalhar a diversidade em relação às deficiências, às características físicas e interiores de cada um.
Levar a criança a refletir de modo a aceitar-se como é e aceitar o outro também como é, é um dever da
escola e, na educação infantil é plantar uma semente na certeza de que bons frutos, no futuro, brotarão.
AVALIAÇÃO
Deve ser realizada de forma qualitativa e contínua, na qual se levará em consideração o que as crianças
apreendem dos conceitos e atitudes trabalhadas por meio de sua participação nas aulas e na realização das
atividades no decorrer da proposta de trabalho.
ESTRATÉGIAS – Sugestões
Minha identidade
Atividade: Livrinho
Atividades:
Os cinco sentidos
Atividades: Ligar os órgãos dos sentidos às ações correspondentes; Decorar cada órgão do sentido.
2. O meu nome
Rodinha de Conversa: Trabalhar a importância do nome e do sobrenome. Saber de cada criança
de onde o nome veio, quem escolheu, o que significa... A professora pode começar com o nome
dela. É importante ressaltar que nem toda criança saberá dizer. Essa pesquisa pode ser
solicitada para casa. Pedir que as crianças conversem com a família sobre a origem do seu
nome.
Cantar a música: Todo mundo tem um nome. E outras músicas que mencionem o nome das
crianças;
Trabalhar diariamente a chamadinha para que as crianças identifiquem o nome.
Jogo dos tesouros: Uma caixa surpresa com as fotos das crianças dentro. Um foto é sorteada e
todos devem identificar o nome. Cola-se a foto e o nome escrito em uma ficha no mural.
Trabalhar as diferenças e a importância de se respeitar mutuamente.
Atividades: Colagem do nome./ Decorar a primeira letra do nome./ Decorar o nome./ Escrevendo
o nome.
Trabalhar com o crachá.
Atividade: Montagem do RG da criança. Trabalhar a
importância do RG. Incentivar aquelas que não têm ainda a
pedir aos pais para tirar o documento.
Fazer gráfico, demonstrando: Número de meninos e meninas/ Quantidade de nomes pela letra
inicial/ Classificação dos nomes pela quantidade de letras;
Trabalhar o alfabeto a partir dos nomes das crianças;
Trabalhar jogos diversos envolvendo o nome dos alunos.
Consultar outras atividades na apostila Atividades de Literacia e Numeracia.
Rodinha de conversa: Com as crianças em círculo e fotos das crianças no centro, deixar que elas
visualizem as imagens e percebam as diferenças e semelhanças.
Explorar o conceito de DIVERSIDADE;
Fazer relação com as histórias anteriores O reino das cores, A ovelha rosa de dona Rosa e E
pele tem cor?;
Explicar por que somos diferentes; falar também das crianças com necessidades especiais.
Dinâmica: Descobrindo que é
Cada criança, por vez, de olhos vendados, deverá descobrir, através do toque e da
voz, quem é o coleguinha que está falando com ela;
Depois, na rodinha, deixar que as crianças falem da experiência de fazer algo sem a
visão;
Expandir a discussão e falar das pessoas cegas, inclusive crianças, do respeito que
devemos ter com elas. Estender para as demais pessoas com alguma deficiência.
5. Eu tenho um lar!
Contação de história: Onde você mora?
Rodinha de conversa: Explorar a história, os personagens, o ambiente,
as ações dos personagens.
Partindo da história, trabalhar o conceito de lar, casa... Relacionar a
história à vida cotidiana das crianças. Que cada uma pense no lugar
onde mora e possa falar sobre ela.
Trabalhar os tipos de moradia. Pesquisar imagens e fazer um painel.
Atividades referentes à história contada;
Cantar a música Quem mora na casinha... Ilustrar a canção no caderno de arte.
Brincadeiras de faz de conta;
Trabalhar ou revisar Figuras Geométricas/ Montar casa com figuras geométricas;
Atividade: Esta é minha casa!/ Pintar os tipos de moradia.
Minha autonomia
Rodinha de conversa sobre o que as crianças podem fazer sozinhas e que algumas atitudes
podem ajudar a família. Propor brincadeiras de faz de conta ou com mímicas para que as
crianças possam adivinhar.
Atividade: Relacionar os objetos às ações/ Pintar O que eu consigo fazer sozinho?
9. Profissões
Rodinha de conversa: Utilizando uma caixa com imagens, deixar que as crianças peguem e
façam a leitura das mesmas. Verão que são pessoas trabalhando;
Explorar o conceito de TRABALHO e a importância dele para a sociedade;
Instigar as crianças a falarem sobre a profissão dos seus familiares e o que elas serão quando
crescerem;
Desenho livre no caderno de arte;
Confecção de mural das profissões;
Atividade de faz de conta: Feira de profissões
Cada turma organizará cantinhos de profissões e o pátio será uma verdadeira feira de
profissões: Salão de beleza, feira livre, escola, construção civil, fórum, prefeitura, loja/
supermercado, farmácia, etc;
As crianças representarão as profissões brincando e poderão dizer aos adultos o que estão
fazendo naquele momento;
Uma sugestão é convidar os pais para assistirem.
Atividade xerografa: Ligar o profissional ao equipamento correspondente
Trabalhar a leitura, o ato de ler, por que aprendemos a ler, o que contém em um livro;
Falar de Monteiro Lobato e seus personagens, da data em comemoração ao livro infantil;
A partir das leituras, trabalhar as temáticas: Páscoa, Dia do Livro Infantil e Dia do Índio.
Promover rodas de leitura a partir da Sacola Viajante - Cada criança tem a oportunidade de levar
um livro para casa para ler com a família e depois contar par a turma.
Incentivar as famílias a fazer a Literacia Familiar por meio dos vídeos disponíveis na página do
MEC: http://alfabetizacao.mec.gov.br/contapramim
Sugestões de leituras:
Uma história de Páscoa: o coelho Zequinha - em comemoração à Páscoa – 09 de Abril
Explorar as imagens, o personagem e suas atitudes e a mensagem trazida pela história;
Instigar as crianças a falarem sobre a Páscoa, o que ela significa;
Exibir o vídeo A verdadeira história da Páscoa;
Trabalhar os símbolos pascais e o verdadeiro sentido da Páscoa;
Trabalhar valores como o amor, a empatia, a generosidade, o respeito etc;
Realizar com as crianças a partilha do pão e vinho;
Realizar atividades xerografadas a partir da temática;
Entregar mimo de Feliz Páscoa.
Dedoche
Um artigo do Gabriel Chalita para refletirmos sobre o valor do respeito ao ser humano. O texto é baseado na
história do Patinho Feio.
Quem não conhece a história do Patinho Feio? Quem nunca sofreu ou ao menos se comoveu com sua
trajetória de sofrimento apenas por ser considerado feio e estranho aos seus?
A riqueza da história de Hans Christian Andersen reside na capacidade de nos tocar profundamente, de
despertar em nós o sentimento de amor ao próximo, de solidariedade e de respeito às diferenças. Na história,
como na vida real, o preconceito de cor, gênero, credo ou classe social, prescinde de lógica e de
racionalidade para se estabelecer.
Não há alegação plausível, nem por parte dos intolerantes, a capacidade de refletir sobre a importância do
outro como peça fundamental no jogo social. Um jogo que necessita das relações de troca, de amizade e de
aprendizado que vem da convivência pacífica entre todos, independentemente da origem ou da história de
cada um.
Seja em casa ou na escola, temos o dever de orientar nossas crianças para a aceitação do outro, para a
compreensão de que condutas preconceituosas só colaboram para a degradação das relações e
da sociedade como um todo. A mensagem de Andersen é clara: a despeito das experiências
dolorosas, temos de continuar acreditando em nós mesmos e também nos outros, mesmo que, a princípio,
pareçam tão diferentes. Temos de acordar para o fato de que todos podemos ser como cisnes belíssimos,
prontos para aproveitar a primavera e para viver uma vida pacífica e digna. A responsabilidade é nossa.
Diz Gabriel Chalita: Devemos estar conscientes da importância de nosso papel de amparar, reerguer, reavivar
os sentimentos, valores e atitudes que poderão renovar a confiança em dias melhores. Que essa
consciência seja uma realidade e um estímulo a vocês, companheiros de jornada, colegas de cena neste
teatro fabuloso que é a escola da vida.
14. Culminância
Data: 24/05
“Façamos do respeito às diferenças um
Contação de história ponto de partida para transformar o mundo
Palestra com uma psicóloga
em um lugar melhor!”
Desfile da diversidade: Não ao preconceito!
Lanche especial