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I UNIDADE – PROJETO Diversidade: Eu respeito às diferenças!

PÚBLICO ALVO: Berçário 1 ao Pré II – Educação Infantil


DURAÇÃO: 27/02 a 24/05
CAMPOS DE EXPERIÊNCIA: O eu, o outro, o nós; Corpo, gestos e movimento; Traços, sons, cores
e formas; Escuta, fala, pensamento e imaginação; Espaços, tempos, quantidades, relações e
transformações.

CONTEÚDOS:
 Identidade e autonomia: Quem sou eu; O meu nome; O que eu consigo fazer; Partes do corpo;
Os 5 sentidos; Emoções;
 Diversidade: somos diferentes;
 Família; A casa, o bairro, a cidade, o país;
 Valores: respeito, companheirismo, gentileza, tolerância, empatia, etc;
 Profissões;
 Comunicação: como ela acontece e para quê;
 Cultura digital;
 Cores;
 Numeracia e Literacia
 Datas comemorativas: Dia da Mulher (08/03)/ Dia da Escola (15/03)/ Dia da água (22/03); Dia do
Circo (27/03)/ Páscoa (09/04)/ Dia do Livro Infantil (18/04)/ Dia do Índio (21/04)/ Dia das Mães
(13/05).

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO - BNCC:


(EI03EO01) Demonstrar empatia pelos outros, percebendo que as pessoas têm diferentes
sentimentos, necessidades e maneiras de pensar e agir.
(EI02EO05) Perceber que as pessoas têm características físicas diferentes, respeitando essas
diferenças.
(EI03EO02) Agir de maneira independente, com confiança em suas capacidades, reconhecendo
suas conquistas e limitações.
(EI03EO03) Ampliar as relações interpessoais, desenvolvendo atitudes de participação e
cooperação.
(EI02CG04) Demonstrar progressiva independência no cuidado do seu corpo.
(EI02CG01) Apropriar-se de gestos e movimentos de sua cultura no cuidado de si e nos jogos e
brincadeiras.
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades manuais no atendimento adequado a seus interesses e
necessidades em situações diversas.
(EI03CG04) Adotar hábitos de autocuidado relacionados a higiene, alimentação, conforto e
aparência.
(EI02EO04) Comunicar-se com os colegas e adultos, buscando compreendê-los e fazendo-se
compreender.
(EI02EF04) Formular e responder perguntas sobre fatos da história narrada, identificando cenários,
personagens e principais acontecimentos.
(EI03EO07) Usar estratégias pautadas no respeito mútuo para lidar com conflitos nas interações
com as crianças e adultos.
(EI03CG01) Criar com o corpo formas diversificadas de expressão de sentimentos, sensações e
emoções, tanto nas situações do cotidiano, quanto em brincadeiras, dança, teatro, música, etc.
(EI02CG05) Desenvolver progressivamente as habilidades manuais, adquirindo controle para
desenhar, pintar, rasgar, folhear, entre outros.
(EI03TS02) Expressar-se livremente por meio do desenho, pintura, colagem, dobradura e escultura,
criando produções bidimensionais e tridimensionais.
(EI01EF08) Participar de situações de escuta de textos em diferentes gêneros textuais (poemas,
fábulas, contos, quadrinhos, anúncios etc.)
 Valorizar a sua autoimagem e respeitar as diferenças;
 Reconhecer o outro como um ser diferente;
 Expressar-se por meio das diversas formas de linguagem (oral, artística, musical, escrita);
 Conhecer a sua história de vida, o seu corpo, o seu ambiente;
 Ouvir histórias com concentração e expressar-se a partir do que compreendeu;
 Desenvolver/ampliar o vocabulário;
 Desenvolver a oralidade e a expressão artística;
 Desenvolver a imaginação e o senso crítico;
 Desenvolver a coordenação motora grossa e fina;
 Relacionar as histórias e conhecimentos adquiridos com suas vivências cotidianas;
 Sentir-se pertencente a uma família;
 Desenvolver o respeito e a empatia por cada pessoa que pertence a sua família e aos demais
que estão a sua volta;
 Identificar ações e atitudes que consegue realizar sozinho(a) e aprender o que não sabe ainda;
 Compreender o conceito de lar e o papel de cada membro da família;
 Diferenciar os tipos de moradia;
 Diferenciar e reconhecer as profissões no dia a dia;
 Compreender a importância da comunicação para as relações humanas;
 Compreender a importância da água para a nossa vida;
 Compreender a importância e os limites da cultura digital em nossas vidas;
 Vivenciar situações em que o uso da água é essencial;
 Ser um multiplicador de boas ações e valores;
 Valorizar o que se trabalha nas datas comemorativas;
 Perceber e diferenciar cores e formas, letras e quantidades/ numerais nas atividades
desenvolvidas.

JUSTIFICATIVA:
Historicamente, o Brasil teve uma postura ativa e permissiva diante da discriminação e
do racismo que atinge a população afro e afrodescendente brasileira. Nesse sentido, ao analisar os dados
que apontam as desigualdades entre brancos e negros, constata-se a necessidade de políticas específicas
que revertam tal quadro. No que se refere às pessoas com deficiência, estas até pouco tempo nem tinham o
direito de frequentar a escola regular.
No campo da educação, é singular promover uma educação ética, voltada para o respeito e convívio
harmônico com a diversidade. Deve-se partir de temáticas significativas do ponto de vista ético, propiciando
condições desde a mais tenra idade, para que as crianças desenvolvam sua capacidade dialógica, tomem
consciência de nossas próprias raízes históricas que ajudaram e ajudam a constituir a cultura e formar a
nação brasileira, pois, o preconceito e o racismo são uma das formas de violência, diante isso, quais as
situações que temos possibilidades de mudar? Qual seria a nossa contribuição concreta para viabilizar a
conscientização das pessoas?
É analisando quem somos que oportunizamos nossas crianças a refletirem sobre a mistura que compõe
a nossa raça. Isso possibilita o reconhecimento de que todos são iguais, independente da cor da pele, da
condição física ou intelectual e que temos direito às mesmas oportunidades.
Nesta perspectiva, o projeto em tela, cujo tema macro é Diversidade: Eu respeito às diferenças, terão
outros subtemas entrelaçados que fazem parte do cotidiano das crianças e que de alguma forma integram
suas vidas e interferem no seu modo de viver e pensar, como a sua identidade e autonomia, a família, as
profissões, a comunicação, a cultura digital e datas comemorativas dos meses de março a maio.
Dessa forma, tem como proposta de trabalho a sensibilização e a oportunização de vivências e
experiências, no lúdico, na literacia e na numeracia. Além do aspecto cor da pele, raça, busca-se, também,
trabalhar a diversidade em relação às deficiências, às características físicas e interiores de cada um.
Levar a criança a refletir de modo a aceitar-se como é e aceitar o outro também como é, é um dever da
escola e, na educação infantil é plantar uma semente na certeza de que bons frutos, no futuro, brotarão.

AVALIAÇÃO
Deve ser realizada de forma qualitativa e contínua, na qual se levará em consideração o que as crianças
apreendem dos conceitos e atitudes trabalhadas por meio de sua participação nas aulas e na realização das
atividades no decorrer da proposta de trabalho.

ESTRATÉGIAS – Sugestões
Minha identidade

1. Quem sou eu?


 Rodinha de conversa: Passar um espelho pela rodinha, permitindo que cada criança se veja e
perceba as diferenças de cada um da turminha.
 Desenho livre no caderno de arte: Este, sou eu!

Atividade: Livrinho

 Hora da história: Meu corpo


Explorar as imagens, os personagens, as atitudes, relacionando-as
às vivências das crianças.
 Atividade coletiva: Trabalhar as partes do corpo, utilizando o
contorno de uma criança no papel. Esta pode ser uma atividade
em grupos. Desenha-se o boneco, nomeia-se ele (importância do
nome) e apresenta cada parte do corpo.
 Reforçar a aprendizagem, pedindo o desenho do boneco no caderno de arte.
 Trabalhar coreografias de músicas que estimulem o movimento e reforcem as partes do corpo.

Atividades:

Os cinco sentidos

 Leiturinha descontraída: E você?


 Iniciar o trabalho com o livro E você? Instigar as crianças a
identificarem no livro os animais solicitados.
 Trabalhar de forma individual cada órgão do sentido e a função de cada um com atividades
práticas:
 Caixa de sensações para trabalhar o tato;
 Com os olhos vendados, experimentar sabores e identificá-los – paladar;
 Fechar os olhos e ouvir sons e identificá-los - audição;
 Com os olhos vendados, sentir cheiros para identifica-los – olfato;
 Identificar mímicas ou desenhos – visão.
 Com imagens, trabalhar as emoções: raiva, alegria, susto, tristeza, vergonha, etc. Pode-se
realizar brincadeiras, como a do dado, por exemplo, em que as crianças executam as
expressões que saíram no dado ao jogá-lo.

Atividades: Ligar os órgãos dos sentidos às ações correspondentes; Decorar cada órgão do sentido.

2. O meu nome
 Rodinha de Conversa: Trabalhar a importância do nome e do sobrenome. Saber de cada criança
de onde o nome veio, quem escolheu, o que significa... A professora pode começar com o nome
dela. É importante ressaltar que nem toda criança saberá dizer. Essa pesquisa pode ser
solicitada para casa. Pedir que as crianças conversem com a família sobre a origem do seu
nome.
 Cantar a música: Todo mundo tem um nome. E outras músicas que mencionem o nome das
crianças;
 Trabalhar diariamente a chamadinha para que as crianças identifiquem o nome.
 Jogo dos tesouros: Uma caixa surpresa com as fotos das crianças dentro. Um foto é sorteada e
todos devem identificar o nome. Cola-se a foto e o nome escrito em uma ficha no mural.
Trabalhar as diferenças e a importância de se respeitar mutuamente.
 Atividades: Colagem do nome./ Decorar a primeira letra do nome./ Decorar o nome./ Escrevendo
o nome.
 Trabalhar com o crachá.
 Atividade: Montagem do RG da criança. Trabalhar a
importância do RG. Incentivar aquelas que não têm ainda a
pedir aos pais para tirar o documento.
 Fazer gráfico, demonstrando: Número de meninos e meninas/ Quantidade de nomes pela letra
inicial/ Classificação dos nomes pela quantidade de letras;
 Trabalhar o alfabeto a partir dos nomes das crianças;
 Trabalhar jogos diversos envolvendo o nome dos alunos.
 Consultar outras atividades na apostila Atividades de Literacia e Numeracia.

3. Eu sou diferente dos meus coleguinhas!


 Leiturinha descontraída da história: O reino das cores
 Discussão sobre a mensagem e os valores abstraídos para a
nossa vida.
 Dinâmica: Brincar com meleca – mistura das cores, produzindo arte
em papel metro. Cada grupo representa uma cor. Deixar que as
crianças se toquem pelas mãos e se sintam. Na mistura, novas
cores surgirão.
 Após secar, observar a obra de arte produzida.
 Recapitular a atividade, perguntando quais as cores que deram
origem a outras.
 Fazer analogia com as cores das pessoas. Também somos diferentes como as cores.
 Atividade: Mistura de cores
 Contar a história E pele tem cor?
 Fazer discussão sobre a diversidade. Pedir que
observem o tom de pele de cada um presente na
sala, os cabelos, o tamanho etc.
 Atividade: Assim como o personagem da história,
desenhar os coleguinhas, mostrando as diferenças
existentes.
 Para os bebês, colocar fotos das crianças na parede
e trabalhar diariamente o nome e as diferenças com
elas.

 Hora da história: A ovelha rosa de dona Rosa.


 Antes da história, fazer um suspense com o livro e, depois,
explore a capa, o autor, o ilustrador.
 Explorar a história, os personagens, a mensagem, os valores,
o ambiente...
 Relacionar a história com a história contada anteriormente.
 Trabalhar a cor rosa.
 Atividade: Pintura ou colagem da ovelha Rosa.

 Rodinha de conversa: Com as crianças em círculo e fotos das crianças no centro, deixar que elas
visualizem as imagens e percebam as diferenças e semelhanças.
 Explorar o conceito de DIVERSIDADE;
 Fazer relação com as histórias anteriores O reino das cores, A ovelha rosa de dona Rosa e E
pele tem cor?;
 Explicar por que somos diferentes; falar também das crianças com necessidades especiais.
 Dinâmica: Descobrindo que é
 Cada criança, por vez, de olhos vendados, deverá descobrir, através do toque e da
voz, quem é o coleguinha que está falando com ela;
 Depois, na rodinha, deixar que as crianças falem da experiência de fazer algo sem a
visão;
 Expandir a discussão e falar das pessoas cegas, inclusive crianças, do respeito que
devemos ter com elas. Estender para as demais pessoas com alguma deficiência.

4. Eu venho de uma família


Contação de história: Minha família é colorida
 Explorar a história, os personagens, o ambiente, as atitudes...
 Reforçar a mensagem final da história.
 Instigar às crianças a falarem o que compreenderam com a história e como
é a família de cada uma.
 Discutir sobre o que é uma família e os tipos de família. Mostrar fotos
com diferentes realidades de famílias. Deixar que as crianças
analisem e manuseiem as imagens. Pode-se formar um mural na
sala.
 Atividade: “Tarefa com a Família”: O que eu faço com a minha família? Propor numa sexta feira
que a criança faça algo, juntamente com a família: passeio, arrumar a casa, ler um livro, fazer
uma receita culinária etc. Na segunda, deixar que as crianças relatem o que aconteceu.
 Reconto da história por meio de imagens coladas na parede.
 Desenho livre ou colagem no caderno de arte: Esta é minha família!
 Trabalhar a importância de cada membro da família e o papel de cada um dentro do lar.
 Trabalhar a árvore genealógica da criança;

5. Eu tenho um lar!
 Contação de história: Onde você mora?
 Rodinha de conversa: Explorar a história, os personagens, o ambiente,
as ações dos personagens.
 Partindo da história, trabalhar o conceito de lar, casa... Relacionar a
história à vida cotidiana das crianças. Que cada uma pense no lugar
onde mora e possa falar sobre ela.
 Trabalhar os tipos de moradia. Pesquisar imagens e fazer um painel.
 Atividades referentes à história contada;
 Cantar a música Quem mora na casinha... Ilustrar a canção no caderno de arte.
 Brincadeiras de faz de conta;
 Trabalhar ou revisar Figuras Geométricas/ Montar casa com figuras geométricas;
 Atividade: Esta é minha casa!/ Pintar os tipos de moradia.

6. O bairro, a cidade e o país


 Partindo da casa, estender a discussão e explicar às crianças que a nossa casa fica em um
bairro, que fica em uma cidade, que fica em um país, dentro do planeta Terra.
 Mostrar o Mapa Mundi para que as crianças visualizarem e se localizarem no espaço.
 Desenhar o bairro onde mora.

Minha autonomia

7. O que eu consigo fazer sozinho(a)?


Hora da história: Já sou grande! Olha o que sei fazer e Eu consigo!

Explorar os livros, desde a capa, os autores, as ilustrações, as atitudes, a


mensagem.
 Utilizar imagens de atitudes do dia a dia para leitura:
 Escovar os dentes  Arrumar a cama ou os
 Tomar banho brinquedos
 Comer  Lavar ou secar os pratos
 Retirar os pratos da mesa  Amarrar o sapato, etc.

 Rodinha de conversa sobre o que as crianças podem fazer sozinhas e que algumas atitudes
podem ajudar a família. Propor brincadeiras de faz de conta ou com mímicas para que as
crianças possam adivinhar.
 Atividade: Relacionar os objetos às ações/ Pintar O que eu consigo fazer sozinho?

8. A água – bem precioso para a nossa vida.


 Hora da história: A gotinha Plim Plim
Explorar a história, os personagens, as atitudes, a mensagem e
relacioná-la ao cotidiano das crianças.
 Rodinha de conversa: Em comemoração ao Dia da Água,
trabalhar de onde a água vem e a importância dela para a
nossa vida e de todos os seres vivos. Mostrar vídeos ou
imagens de onde a água vem e porque ela é fundamental para
a vida;
 Saber das crianças como acontece o uso da água em suas casas. Reforçar a importância de não
desperdiçar;
 Orientar as crianças para que elas sejam multiplicadoras de preservação da água;
 Mostrar imagens de situações em que a água está sendo mal usada e indagar às crianças o que
poderia ser feito para economizá-la ou preservá-la;
 Trabalhar o ciclo da água;
 Trabalhar os estados físicos da água por meio de experiências: colocar a água para virar gelo ou
mostrar a água em forma de vapor;
 Trabalhar como é a água por meio de experimentação: cheiro, cor, gosto;
 Levar as crianças para um passeio pela área verde do CEMEI. Mostrar as plantas, a terra e falar
da importância da água neste contexto. Também sobre a merenda e a higiene no CEMEI. Tudo
depende da água! Mostrar a caixa d’água e de onde a água vem até chegar na nossa
escola/creche;
 Realizar brincadeiras utilizando a água como recurso principal: Lavagem de brinquedos, mini
gincana, barquinho na bacia de água, culinária – preparação de um suco, etc;
 Trabalhar o jogo Afunda ou boia, utilizando objetos em uma bacia. Trabalhar os conceitos de
quente e frio/ leve e pesado;
 Aproveitar a palavra ÁGUA e revisar ou iniciar o trabalho com as vogais;
 Atividade: Como não desperdiçar a água./ Eu uso a água para.../ A água é vida!
 Trabalhar a linguagem oral e escrita por meio de letra de música ou poema;
 Pintura na cara: Desenho de uma gotinha e entrega de mimo Água... Vamos economizar para
nunca faltar!

9. Profissões
 Rodinha de conversa: Utilizando uma caixa com imagens, deixar que as crianças peguem e
façam a leitura das mesmas. Verão que são pessoas trabalhando;
 Explorar o conceito de TRABALHO e a importância dele para a sociedade;
 Instigar as crianças a falarem sobre a profissão dos seus familiares e o que elas serão quando
crescerem;
 Desenho livre no caderno de arte;
 Confecção de mural das profissões;
 Atividade de faz de conta: Feira de profissões
 Cada turma organizará cantinhos de profissões e o pátio será uma verdadeira feira de
profissões: Salão de beleza, feira livre, escola, construção civil, fórum, prefeitura, loja/
supermercado, farmácia, etc;
 As crianças representarão as profissões brincando e poderão dizer aos adultos o que estão
fazendo naquele momento;
 Uma sugestão é convidar os pais para assistirem.
 Atividade xerografa: Ligar o profissional ao equipamento correspondente

10. Comunicação: o que é e como ela acontece

 Iniciar o trabalho com a dinâmica: Telefone sem fio.


 Colocar as crianças em fila ou círculo. Dizer uma frase à
primeira e pedir que a informação vá passando de pessoa a
7 pessoa. No final, certamente, a informação estará meio
confusa, mas dará uma boa base para a discussão do tema.
 Explicar o conceito de COMUNICAÇÃO e a importância dela para as relações humanas;
 Trabalhar a importância do respeito e da gentileza na comunicação entre as pessoas;
 Fazer uma retrospectiva de como era a comunicação na era antiga até os tempos atuais;
 Trabalhar os meios de comunicação: televisão, livro (impresso e digital), rádio, carta/ bilhete/
e-mail/ mensagem de whatsapp, telefone e celular, jornal (impresso e digital), cinema. Falar do
Correio, do carteiro.
 Levar imagens para leitura e confeccionar com as crianças uma linha do tempo.
 Atividades: Pintura de meios de comunicação; Relacionar meios de comunicação;

11. Cultura digital


 Dando sequência ao tema
anterior, falar da
tecnologia, dos meios
digitais e da evolução dos
meios de comunicação.

1. Atividade: Comunicação em tempo real


 Realizar um momento de comunicação entre turmas (ou professora com a turma) por vídeo transmissão
via Google Meet. Mostrar para as crianças a possibilidade de comunicar em tempo real, vendo a pessoa
por meio do uso da tecnologia.
 Mencionar que esse tipo de comunicação ficou muito comum durante a pandemia do Coronavírus,
inclusive, muitas escolas tiveram aula assim.
 Aproveitar o momento e reforçar, mais uma vez, a importância do diálogo, da comunicação e dos
prejuízos de ficarmos muito tempo utilizando os aparelhos tecnológicos, principalmente quando
estivermos em família.

2. Atividade: Aula prática


 Promover momentos em que as crianças tenham contato com a tecnologia, aprendendo noções básicas
de informática. Um técnico será convidado para conversar com as crianças sobre o assunto.
 Atividade: Pintura/ colagem do computador; Meu nome no computador.

12. Projeto de leitura


 Sendo a leitura um prazer a ser cultivado, iniciar as atividades em um ambiente diferente da sala
de aula: debaixo de uma árvore, debaixo de uma tenda, dentro de uma casinha de lençol etc.
Fazer sempre um momento mágico antes da contação, criar um suspense e uma vontade de
ouvir a história...
 Recursos: Baú de livros, caixa da leitura, sacola da surpresa, baú da imaginação...

 Trabalhar a leitura, o ato de ler, por que aprendemos a ler, o que contém em um livro;
 Falar de Monteiro Lobato e seus personagens, da data em comemoração ao livro infantil;
 A partir das leituras, trabalhar as temáticas: Páscoa, Dia do Livro Infantil e Dia do Índio.
 Promover rodas de leitura a partir da Sacola Viajante - Cada criança tem a oportunidade de levar
um livro para casa para ler com a família e depois contar par a turma.
 Incentivar as famílias a fazer a Literacia Familiar por meio dos vídeos disponíveis na página do
MEC: http://alfabetizacao.mec.gov.br/contapramim

Sugestões de leituras:
Uma história de Páscoa: o coelho Zequinha - em comemoração à Páscoa – 09 de Abril
 Explorar as imagens, o personagem e suas atitudes e a mensagem trazida pela história;
 Instigar as crianças a falarem sobre a Páscoa, o que ela significa;
 Exibir o vídeo A verdadeira história da Páscoa;
 Trabalhar os símbolos pascais e o verdadeiro sentido da Páscoa;
 Trabalhar valores como o amor, a empatia, a generosidade, o respeito etc;
 Realizar com as crianças a partilha do pão e vinho;
 Realizar atividades xerografadas a partir da temática;
 Entregar mimo de Feliz Páscoa.

As cores de Corina e A caixa de lápis de cor – Trabalhando a imaginação


 Contar as histórias e fazer a intertextualidade entre os dois livros;
 Explorar a viagem pela imaginação proporcionada pelos livros;
 Atividade: desenho livre no caderno de arte e, para os bebês, no papel craft.

Tulu, em busca de um lugar pra viver – em comemoração ao Dia do Índio – 21 de Abril


 Explorar o livro, desde a capa, as imagens, os personagens e a história.
 Explicar às crianças quem são os indígenas, a importância deles e como muitos vivem.
Explicar, também, que muitos deles vivem na cidade como nós.
 Mostrar imagens que retratem aldeias e o modo de viver de indígenas e também de outros
que vivem na civilização.
 Pintura coletiva e reconto da história Uma vida diferente.
 Atividades: Pintura 21 de Abril, Dia dos Indígenas e outras atividades que abordem a
temática.

O Patinho Amarelinho e o Patinho Feio – trabalhando as diferenças


 Contar as duas histórias e explorá-las: o espaço, os personagens, a história, o desfecho, a
mensagem.
 Realizar atividades com cada história em separado e, depois, explorá-las de modo que as
crianças apontem as semelhanças e diferenças entre elas. Que comparem os dois patinhos, o
que sentiam inicialmente e o que sentiram no final da história. O que aconteceu para mudar a
vida dos dois personagens. Destacar a importância de quem acolhe o outro ser.
 Atividades xerografadas e de arte

Dedoche
Um artigo do Gabriel Chalita para refletirmos sobre o valor do respeito ao ser humano. O texto é baseado na
história do Patinho Feio.

O Patinho Feio e o valor do respeito

Quem não conhece a história do Patinho Feio? Quem nunca sofreu ou ao menos se comoveu com sua
trajetória de sofrimento apenas por ser considerado feio e estranho aos seus?

A riqueza da história de Hans Christian Andersen reside na capacidade de nos tocar profundamente, de
despertar em nós o sentimento de amor ao próximo, de solidariedade e de respeito às diferenças. Na história,
como na vida real, o preconceito de cor, gênero, credo ou classe social, prescinde de lógica e de
racionalidade para se estabelecer.

Não há alegação plausível, nem por parte dos intolerantes, a capacidade de refletir sobre a importância do
outro como peça fundamental no jogo social. Um jogo que necessita das relações de troca, de amizade e de
aprendizado que vem da convivência pacífica entre todos, independentemente da origem ou da história de
cada um.

Seja em casa ou na escola, temos o dever de orientar nossas crianças para a aceitação do outro, para a
compreensão de que condutas preconceituosas só colaboram para a degradação das relações e
da sociedade como um todo. A mensagem de Andersen é clara: a despeito das experiências
dolorosas, temos de continuar acreditando em nós mesmos e também nos outros, mesmo que, a princípio,
pareçam tão diferentes. Temos de acordar para o fato de que todos podemos ser como cisnes belíssimos,
prontos para aproveitar a primavera e para viver uma vida pacífica e digna. A responsabilidade é nossa.

Diz Gabriel Chalita: Devemos estar conscientes da importância de nosso papel de amparar, reerguer, reavivar
os sentimentos, valores e atitudes que poderão renovar a confiança em dias melhores. Que essa
consciência seja uma realidade e um estímulo a vocês, companheiros de jornada, colegas de cena neste
teatro fabuloso que é a escola da vida.

(Fonte: Revista Profissão Mestre)

O que NÃO cabe no meu mundo: PRECONCEITO


 Explorar o livro, desde a capa, as imagens, os personagens
e a história.
 Explicar ou revisar o conceito de PRECONCEITO;
 Trabalhar valores que não combinam com preconceito;
 Atividade: Cada um confecciona um coração e numa dinâmica em círculo, cada um entrega sua
arte de papel a um coleguinha como sinal de que seu coração não tem preconceito. Pode-se
também fazer um mural na sala.

13. Semana das Mães (08 a 12/05)


 Hora da história: Anime-se, Deise!
 Explorar as imagens, os personagens e suas atitudes e a
mensagem final da história;
 Explorar a importância da mãe ou de quem cuida de mim, como
a avó, a tia etc.
 Realizar atividades de arte em comemoração à data.
 Enviar um mimo nos três últimos dias da semana.
 Festa das Mães ou de quem cuida de mim:
13/05 (sábado letivo)
Sugestões de atividades:

14. Culminância

Data: 24/05
“Façamos do respeito às diferenças um
 Contação de história ponto de partida para transformar o mundo
 Palestra com uma psicóloga
em um lugar melhor!”
 Desfile da diversidade: Não ao preconceito!
 Lanche especial

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