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12/03/2018 Arquivo para Campos de Experiências - Tempo de Creche

Categoria: Campos de Experiências

Experiências e campos: o que a Base Nacional quer dizer com isso? – PARTE 1
Postado em 2018-03-11T16:41:58+00:00 por Tempo de Creche

Com a homologação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) duas palavras têm rado o sono de coordenadores e professores da Educação Infan l:
experiências e campos.
Nesta postagem vamos refle r sobre as EXPERIÊNCIAS como pilares das transformações e aprendizagens das crianças pequenas. Na próxima postagem
vamos destrinchar a organização das experiências em diferentes CAMPOS, os campos de experiências e seus obje vos de aprendizagem e desenvolvimento
para explicar como eles podem orientar os planejamentos e as prá ca dos professores.

Então, o que são as famosas experiências tão presentes na BNCC?

As palavras experiência-experiências aparecem mais de 30 vezes ao longo do texto dedicado à etapa da Educação Infan l. Essa ênfase traduz a crença de que
crianças aprendem quando têm experiências. O que isto significa?

Vamos recorrer ao pedagogo espanhol e filósofo da educação, Jorge Larrosa, para dar sen do à
concepção de experiência de aprendizagem.

Larrosa afirma que “experiência é o que nos passa, o que nos acontece, o que nos toca. Não o que se
passa, não o que acontece, ou o que toca. A cada dia se passam muitas coisas, porém, ao mesmo
tempo, quase nada nos acontece”.

Larrosa quis dizer que experiências são aquelas vivências que nos “atravessam” e sensibilizam. Para ele,
se informar não é o mesmo que experimentar, porque o que marca o ser humano (e qualquer animal) é
aquilo que o toca e o transforma.

Ora, se aprender é o mesmo que viver transformações, então somente as experiências podem nos
atravessar, sensibilizar e gerar aprendizagens. Não esqueça que aprender significa mudar algum
comportamento ou o jeito de sen r e entender o mundo.

Assim, para Larrosa, é comum perceber que:

“Depois de assis r a uma aula ou a uma conferência, depois de ter lido um livro ou uma informação, (…) podemos dizer que sabemos coisas que
antes não sabíamos, que temos mais informação sobre alguma coisa; mas, ao mesmo tempo, podemos dizer também que nada nos aconteceu,
que nada nos tocou (…)”

Para o autor, “pensar não é somente ‘raciocinar’ ou ‘calcular’ ou ‘argumentar’, (…), mas é sobretudo dar sen do ao que somos e ao que nos acontece”. Par ndo
dessa colocação, em quais situações a criança está de fato envolvida e raciocinando? Favorecemos experiências de aprendizagem no dia a dia da escola?

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Um trecho do interessante texto da pedagoga Silvana Augusto esclarece o processo de aprendizagem de crianças pequenas a par r de experiências:

“Muitas vezes, a ideia de experiência é confundida com a de vivência, mas, vivenciar não é o mesmo que experienciar. Somos expostos
co dianamente a inúmeras situações, às vezes conhecidas, outras vezes novas. Mas nem todas se cons tuem em experiência educa va”.

Para que a criança viva de fato uma experiência de aprendizagem é preciso mobilizar sua curiosidade e interesse. É só assim que a vivência será significa va e
promoverá marcas e transformações internas que poderão ser relacionadas a outras aprendizagens e u lizadas em outros contextos. Essa é a visão de
desenvolvimento infan l preconizada pela Base.

Em situações de brincadeira, a criança provocada e encantada se interessa pela proposta, interage com as pessoas, os objetos e o ambiente. Desse modo, temos
que considerar planejamentos que ofereçam aos pequenos oportunidades lúdicas que despertem interesses, brincadeiras, explorações, relações e descobertas.
Não é a a vidade que deve ser “interessante” por si só! As crianças é que precisam se interessar e mergulhar nelas!

Não é di cil reparar olhinhos brilhando quando vemos um bebê tentando encaixar um objeto no outro; ou um
grupo de pequenos ouvindo com atenção a história favorita. Também é notável a entrega das crianças às
brincadeiras de faz de conta que arrebatam emoções. Quem não percebe o encanto de algumas crianças quando
observam um flor, sentem as texturas das pétalas, testam a sua delicadeza e colhem-na para levar consigo as
sensações e o deslumbramento?

Situações opostas também são facilmente observáveis. Momentos em que as oportunidades não efe vam
experiências e aprendizagens: a vidades pouco interessantes e desafiadoras em que as crianças têm que colorir
folhas de papel com desenhos impressos; ouvir comunicados e “discursos” em rodas de conversa que não as
envolvem; carimbar as mãozinhas pintadas pela professora para marcar a “lembrancinha” ou o cartaz da famosa
“Chegada da Primavera”; e até estar passivelmente presente nas tarefas de higiene, como lavar as mãos e escovar
os dentes. Estes são exemplos de a vidades que passam pelas crianças sem deixar marcas, sem transforma-las e,
especialmente, sem de fato ensina-las…. Nestes casos, estamos desperdiçando o precioso tempo da infância.

Para concluir esta reflexão, é preciso observar a turma em diferentes contextos e propostas para levantar pistas sobre seus interesses e necessidades. Em
seguida, elaborar planejamentos que favoreçam experiências que as atravessem e transformem. Depois, retomar esse histórico para aprofundar e ampliar as
vivências significa vas em diferentes campos… mas isso é assunto para a próxima postagem!

♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦

PARA SABER MAIS…

→ Bibliografia:

Silvana de Oliveira Augusto. A experiência de aprender na Educação Infan l. Novas diretrizes para a Educação Infan l. Salto para o Futuro, Ano XXIII, Bole m 9,
p. 19-28, jun. 2013 Disponível em <h ps://cdnbi.tvescola.org.br/resources/
VMSResources/contents/document/publica onsSeries/09183509_NovasDiretrizesEducacaoInfan l.pdf>.

Jorge Larrosa Bondia. Notas sobre a experiência e o saber de experiência. Rev. Bras. Educ., Rio de Janeiro , n. 19, p. 20-28, Apr. 2002 . Disponível em:
<h p://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_ar ext&pid=S141324782002000100003&lng=en&nrm=iso>. h p://dx.doi.org/10.1590/S1413-
24782002000100003.

Base Nacional Comum Curricular – dezembro 2017. Disponível em: h p://basenacionalcomum.mec.gov.br/wp-content/uploads/2018/02/bncc-20dez-site.pdf


http://www.tempodecreche.com.br/categoria/campos-de-experiencias-2/ 2/13
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→ Leia mais sobre “experiências” nas postagens:

A vidade ou Experiência?
Campos de experiências todos os dias! Como trabalhá-los?
Campos de Experiência: Linguagens da Arte em Educação Infan l
Pauta do Olhar: os campos de experiências e a singularidade
Vivências, experiências e os tempos da criança

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Em tabelas, o que a criança faz a cada etapa do desenvolvimento


Postado em 2018-03-05T21:52:09+00:00 por Tempo de Creche

Como acompanhar os avanços e saltos de aprendizagem das crianças?


A resposta não é simples.
Para responder é preciso par r da observação franca, com olhos de quem quer descobrir o mundo ao lado dos pequenos.

Cada criança tem um traço próprio. Histórias e desejos singulares, que caracterizam percursos e ritmos de seu desenvolvimento. Do mesmo modo, cada turma é
única e trilha jornadas próprias em direção ao amadurecimento.

Por outro lado, educar crianças pequenas solicita o apoio de referências para orientar o professor:
Como se movimentam as crianças de um ano?
Em geral, como se comunicam as crianças de 2 anos?
Crianças na faixa dos 5 anos podem ter uma formação cien fica? Podem trabalhar com números?

Poderíamos listar um infinidade de ques onamentos que cruzam os caminhos dos professores da Educação Infan l. Profissionais que hoje devem estruturar o
trabalho pedagógico sobre um currículo pautado em experiências e afastado de “conteúdos e disciplinas” (ainda bem !).

Para auxilia-los a acompanhar o desenvolvimento das crianças a par r da pesquisa das caracterís cas das próprias turmas, elaboramos uma série de tabelas
com uma visão geral do que as crianças podem fazer em cada faixa etária.

As tabelas estão organizadas por faixa etária e campos de habilidades e experiências pautados na premissa de que a criança tem um ritmo par cular, interage e
brinca para aprender:

Campo iden dade, habilidades sociais e autonomia;


Campo das habilidades do corpo;
Campo da oralidade, letramento e imaginação;
Campo das expressões ar s cas;
Campo do conhecimento espaço-visual, cien fico e lógico-matemá co.

Cada campo dialoga com os campos de experiências propostos pela Base Nacional Comum Curricular – BNCC – homologada em dezembro de 2017.

Contudo, fomos além.

Estudamos profundamente o documento e, apesar de concordarmos com os eixos e conceitos propostos, encontramos lacunas e engessamento nos Obje vos
de Aprendizagem e Desenvolvimento, que podem limitar a ação do professor e o entendimento dos avanços das crianças.

Esperamos que o material ajude o professor a compreender a amplitude de possibilidades do trabalho com crianças pequenas, seres curiosos, pesquisadores e
amantes de brincadeiras desafiadoras.

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PARA SABER MAIS…

Leia sobre a Base Nacional Comum Curricular e Campos de Experiências nas postagens:

A vidade ou Experiência?
Palavra de… Beatriz Ferraz em a BNCC e a Educação Infan l
Base Nacional Comum Curricular: uma referência prá ca? Você decide!
Campos de experiências todos os dias!

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Campos de experiências todos os dias! Como trabalhá-los?


Postado em 2018-02-04T18:52:23+00:00 por Tempo de Creche

Falamos em planejar, registrar, refle r e replanejar como uma postura contemporânea do educador, que percebe as crianças e acolhe suas contribuições.
Mas isso é suficiente no contexto formal da Educação Infan l?
O que dizer de currículos oficias, como a BNCC, com conteúdos a serem ensinados ?

→ Por onde começar?


→ Quem pensa sobre a criança e a infância hoje?

Podemos par r de uma discussão baseada na Antropologia da Criança para buscar conclusões. Clarice Cohn (2005) disse que a criança produz cultura, não pelos
objetos ou relatos que constrói, mas pela formulação de um sen do que dá ao mundo que a rodeia. Segundo a antropóloga, criança não sabe menos, sabe

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outra coisa e nós adultos precisamos entrar neste mundo respeitando uma cultura que já existe. Essa postura faz toda a
diferença ao pensar em “currículos” e “ensinos”, porque não é possível construir desenvolvimento sobre um território
desrespeitado ou até destruído.

Conhecer a cultura da infância das crianças com as quais trabalhamos, é o primeiro ponto de par da para pensar no
contexto educa vo.

O segundo ponto é refle r sobre a forma como entendemos a infância e o que ela representa para a cons tuição do
futuro adulto.

É a criança um adulto em miniatura?

Já vimos que a Antropologia da Criança distancia-se desse pensamento


porque considera que a criança tem universo próprio.

O terceiro ponto apoia-se nas pesquisas da arquitetura do cérebro, que é formado pelas experiências,
aprendizagens e emoções vividas na infância.

Os estudos de ambas as ciências – antropologia e fisiologia do pensamento – falam que crianças aprendem pela
experiência, pela pesquisa e interações que realizam ao brincar, que deixam marcas por toda a vida.
Esse é o nosso guia!
Simples?
Não, complexo! E desafiador!

Fomos treinados para conduzir o ensino e dar aulas. Esse modo de agir não é respeitoso e nem produ vo.
Con nue lendo..

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planejamento da creche, planejamento da educação infan l | 5 Comentários

Palavra de… Beatriz Ferraz: a BNCC e a Educação Infan l


Postado em 2018-01-28T14:53:09+00:00 por Tempo de Creche

O Blog Tempo de Creche conversou com a psicóloga Beatriz Ferraz sobre a nova Base Nacional Comum Curricular Educação Infan l. Beatriz par cipou do
grupo de especialistas que escreveram textos para apoiar a implementação da primeira versão do documento e foi leitora crí ca da 3ª versão.

Tempo de Creche – O que é a BNCC? Em que ela difere das Diretrizes Nacionais e Referenciais?

Beatriz – A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é o documento que estabelece um conjunto de noções, habilidades
e a tudes que todas as crianças que frequentam a educação infan l têm o direito de aprender. Esse conjunto de
aprendizagens estão redigidos como obje vos de aprendizagem e desenvolvimento e devem ser considerados por todas
as escolas do país, sejam elas públicas ou privadas.

O documento da BNCC estabelece um referencial nacional obrigatório que deve ser contemplado no currículo de todas
as redes de ensino e ins tuições escolares, públicas ou privadas.

A par r dessa referência, o exercício das redes e escolas é realizar adequações em suas propostas curriculares e
pedagógicas, garan ndo que as mesmas estejam considerando as aprendizagens indicadas na BNCC. Nesse aspecto a
BNCC se diferencia dos Referenciais Curriculares Nacionais, pois os mesmos não nham o caráter de obrigatoriedade.

Tempo de Creche – A BNCC dialoga com as Diretrizes?

Beatriz – Especificamente na Educação Infan l, a BNCC considera as Diretrizes Curriculares para a Educação Infan l como base para as concepções trabalhadas
no documento: a concepção de crianças, de Educação Infan l, de aprendizagem e de ensino. A par r de seus princípios e obje vos foram elaborados os seis
grandes direitos de aprendizagem que devem ser garan dos a todas as crianças nas turmas de creche ou pré-escolas.

Tempo de Creche – E quanto à organização das aprendizagens em Campos de Experiências?

Beatriz – A proposta de organização curricular por Campos de Experiências também está totalmente alinhada com o que propõe o ar go 9o da DCNEI.

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Porém, a proposta da BNCC inova em relação aos Referenciais Curriculares da Educação Infan l, que propunham uma organização em Âmbitos de Experiências e
Eixos.

Tempo de Creche – O que você espera que a BNCC faça pela Educação Infan l? Quais mudanças o documento pode trazer com a organização das
aprendizagens em campos de experiências?

Con nue lendo..

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O registro das crianças pequenas é o desenho


Postado em 2017-09-10T18:50:20+00:00 por Tempo de Creche

Para Madalena Freire o registro ajuda a sistema zar o pensamento. Mas isso também se aplica às crianças pequenas?
Sim!
Então, como ajudá-las a registrar e elaborar aquilo que estão experimentando?

Bebês a par r de 6 meses podem aprender a segurar riscadores e experimentar fazer as primeiras marcas no suporte. Riscando, rabiscando e brincando, os
pequenos vão desenvolvendo o desenho e percebendo que o modo como movimentam os dedos, a mão, o punho, o cotovelo o ombro e o corpo todo,
determina a forma das marcas.

Nesse ponto os desafios de brincar de desenhar vão ficando mais complexos e interessantes. Buscar controlar os traços, repe -los e modificá-los, ins ga as
crianças a buscarem soluções.

O desenho assim, conquista mais detalhamento.

Os resultados desse desenvolvimento não ficam marcados somente no papel. Aspectos cogni vos são trabalhados e o cérebro aprende a controlar o corpo e
usar o desenho como expressão dos pensamentos, emoções e memórias.

É justamente aí que reside o recurso do registro infan l. Como o registro feito por nós, adultos, conquista qualidade à medida em que é pra cado.

No CEI Santa Marina, em São Paulo, as crianças de 3 a 4 anos desenham todos os dias. Nas ocasiões em que as
professoras percebem que experiências significa vas precisam ser elaboradas e repensadas, toca desenhar!

Experimentaram algo novo?


Entusiasmaram-se com uma história?
Estão trabalhando num projeto?
Precisam pensar sobre um acontecimento?

Mãos no riscador!

É incrível notar a qualidade do desenho dos pequenos do Santa Marina! Crianças que facilmente expressam suas ideias
no papel e também oralmente.
Con nue lendo..

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Planejamentos ampliados com a vidades que se transformam


Postado em 2017-07-13T20:03:14+00:00 por Tempo de Creche

Será que as crianças precisam experimentar coisas novas todos os dias?


Por que muitos professores entendem que a vidades só são interessantes quando os materiais e as técnicas são inéditas? Planejamentos ampliados que
partem de um mesmo tema podem interessar os pequenos?

Cruzamos com professores esforçados e dedicados, que às vezes passam noites e finais de semana preparando planejamentos, construindo brinquedos e até
ensaiando teatrinhos para surpreender, entreter e diver r as crianças.

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Educar crianças pequenas é isso?
Para provocar curiosidade, favorecer experiências e promover aprendizagens é necessário inovar a cada proposta?

A resposta é NÃO para todas as perguntas!


Crianças estendem e ampliam suas aprendizagens quando experimentam desdobramentos daquilo que já conhecem.

Não é diferente de nós, adultos.


Imagine uma situação em que vamos aprender a fazer tricô. Começamos com um ponto básico. Pra camos com uma linha simples para pegar o jeito.
Melhoramos a habilidade e aprendemos sobre o processo básico.
O primeiro trabalho fica pronto! Admiramos a nossa produção, avaliamos e par mos para outro projeto.
Trocamos as cores e o po de lã. Produzimos um novo trabalho.
Aí con nuamos na brincadeira mas arriscamos experimentar outros pos de pontos e de agulhas.
O que aconteceria se logo depois do primeiro trabalho par ssemos para o crochê?
Qual seria a profundidade da pesquisa do tricô e do crochê? Con nue lendo..

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planejamento de a vidade | 1 Comentário

Campos de Experiência: Linguagens da Arte em Educação Infan l


Postado em 2017-05-11T22:12:16+00:00 por Tempo de Creche

Qual a importância das linguagens da Arte em Educação Infan l?


É inegável que as linguagens da Arte ajudam a ver e compreender a realidade, a conhecer o mundo e a conhecer-se. Decorre, daí, a sua importância na
educação e no co diano de todas as pessoas, de qualquer faixa etária e qualquer ambiente.

A linguagem da Arte exercita e amplia a aprendizagem das formas de expressão com o desvelar de uma riqueza de sen mentos e percepções, relações e
possibilidades.

A oficina de artes permite às crianças expressarem suas emoções e realidades e, no percurso, conhecerem o mundo e a si mesmas.

Eu não estou buscando, eu estou descobrindo.


Picasso. Con nue lendo..

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Palavra de… Magda Soares: criança e a reinvenção da escrita


Postado em 2017-03-06T14:49:22+00:00 por Tempo de Creche

Na segunda postagem da conversa com a educadora e estudiosa Magda Soares, pesquisadora de alfabe zação e letramento, enfocamos os processos da
criança ao desenvolver suas habilidades de comunicação e a construção da parceria com as famílias durante o letramento e o início da alfabe zação. Para
Magda, a criança imersa na cultura da escrita naturalmente se interessa por ela e repete, de certa forma, a trajetória cria va da humanidade na sua
invenção, usos e prá cas.

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Antes de mergulhar em mais um texto esclarecedor e inspirador, Magda compar lha uma observação que vem fazendo ao longo dos seus anos de trabalho com
crianças pequenas: a criança quer compreender o mundo que a circunda, e quer que a esclareçam sobre esse mundo circundante. Quando se pergunta a uma
criança prestes a entrar em ins tuição de Educação Infan l “por que você quer ir para a escolinha?”, a resposta é quase sempre “para aprender a ler”,
raramente a resposta é “para brincar”.

Parte 1: Letramento ou alfabe zação? Os dois!


Parte 2: Crianças e a reinvenção da escrita

Crianças e a reinvenção da escrita


Tempo de Creche – Alguns estudos ressaltam a importância da cria vidade das crianças pequenas quando começam a se apropriar do código linguís co.
Outros estudos colocam que a criança pequena começa a se comunicar por meio de imagens e que esse
percurso se perde quando elas iniciam a alfabe zação e o uso das palavras escritas. Como você vê estas
questões?

Magda – Inicialmente, proponho subs tuirmos “código” por “representação”, pois os sons da língua não são
“codificados” em letras, mas “representados” por letras, e isso resulta em significa va diferença na
compreensão dos processos da criança e, em decorrência, em sua orientação.

Também proponho não nos restringirmos à apropriação do sistema de representação alfabé co, mas, mais
amplamente, à inserção plena da criança na cultura do escrito: inserção no letramento, considerando a
alfabe zação um dos componentes do letramento (como disse na primeira postagem Palavra de… Magda
Soares: a linguagem escrita na infância, alfabe zação e letramento são interdependentes e indissociáveis). Con nue lendo..

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Palavra de… Magda Soares: a linguagem escrita na infância


Postado em 2017-02-19T11:50:40+00:00 por Tempo de Creche

O homem começou sua viagem na escrita quando a inventou há mais de 5000 anos. De lá pra cá tudo mudou: nosso pensamento ficou mais complexo,
conseguimos registrar as trajetórias e acontecimentos da vida e a comunicação ganhou fronteiras e conquistou o tempo. É com grande prazer que o Tempo
de Creche conversou com a educadora e estudiosa Magda Soares, pesquisadora de alfabe zação e letramento que, em duas postagens nos conta como a
criança percebe o universo da linguagem escrita, o que é alfabe zação, o que é letramento e o que precisamos fazer para trabalhar esses processos.

Parte 1: Letramento ou alfabe zação? Os dois!


Parte 2: Crianças e a reinvenção da escrita

Letramento ou alfabe zação? Os dois!


Tempo de Creche – Qual é a diferença entre alfabe zação e letramento? Con nue lendo..

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Mostra na Escola Primeira: trabalho a par r de projetos


Postado em 2017-02-06T19:00:09+00:00 por Tempo de Creche

Muitos educadores têm experimentado e reconhecido o valor de trabalhar a par r de projetos na educação infan l. São temas e pesquisas que nascem dos
interesses dos pequenos, das situações do co diano e do olhar apurado dos professores que pegam “ganchos” nas oportunidades significa vas.

No entanto, apesar da crença, muitos profissionais tem dúvidas sobre as situações que representam oportunidades fru feras e como provocar os pequenos
para construir inves gação e experimentação.

Casos prá cos do trabalho com projetos

Na VI Mostra Cultural 2016 – Mãos, a equipe da Escola Primeira contou muitas histórias de crianças, professores e atelieristas que mergulharam em aventuras
de experimentar, descobrir, expressar e aprender.

Visitamos mostras de todos os grupos, com os percursos e produções organizados pelas professoras e atelieristas. São processos intensos, construídos e vividos
por meses, narrados por meio de registros de texto, imagens e produções. A exposição revelou os temas e pesquisas mais aprofundados. Porém, é importante
lembrar que estes temas não são suficientes para abrigar todo o potencial de interesse, exploração e aprendizagem das crianças. O olhar do professor para
transformar os pequenos acontecimentos significa vos do dia a dia em provocações complementa as possibilidades de desenvolvimento da turma. Nesta
postagem apresentamos com detalhes o trabalho desenvolvido pela professora Talita Freitas e pela auxiliar Aline Oliveira, num relato que se inicia com a
iden ficação da oportunidade. Con nue lendo..

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Postado em Campos de Experiências, Palavra da prá ca, Registros e Documentação | Tags arte na educação infan l, descobertas, experiencia de crianca, exposição, exposição na educação infan l, registro na
educação infan l, Talita Freitas | 2 Comentários

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