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Pedagógicos ~
A l f a b e t i z a cs a o
P
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a g ó gic o s e
Letramento
PARA CONCURSOS DA
CARREIRA EDUCACIONAL
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MA S
Mapas

APRESENTAÇÃO
Pedagogicos
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Os Mapas Pedagógicos são os Mapas Mentais mais completos para concursos públicos. São vários
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EXPERIÊNCIA E CREDIBILIDADE
Meu nome é Carolina Marinho criadora da maior página de mapas
mentais de pedagogia do Instagram o @MAPASPEDAGÓGICOS.
Todos os materiais elaborados por mim, aprovada para os cargos de
Orientador Educacional (2022) e Professor 24° lugar (2021) ambos na
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DO DF SEE-DF, onde concorreram
mais de 35.000 pelas vagas. Sou especialista em técnicas de estudo e
aprendizagem com alto rendimento.

Durante minhas rotinas de estudo como concurseira, testei várias formas de estudos e aprendi que a
revisão, que muitas vezes e deixada de lado por muitos concurseiros é a parte mais importante do
aprendizado.
Após testar várias formas de estudos fui percebendo que o melhor métodos de estudo é por meio dos
mapas mentais, e nesse processo fiz centenas de mapas a mão e com eles obtive minha primeira aprovação.
Os mapas que você recebe hoje são frutos de muito estudo ao longo dos anos e são uma versão melhorada e
aprovada por milhares de concurseiros pelo Brasil.
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- Quando estiver no início de um conteúdo e quiser ter uma visão geral


do conteúdo;

- Quando estiver assistindo uma aula, eles podem ser usados como apoio
para você fazer anotações;

- Para finalizar um assunto, pode ser usado para uma revisão imediata;

- Quando for fazer uma revisão depois de alguns dias de estudo, para
relembrar o conteúdo estudado.
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Alfabetização e Letramento

Sumário Pág
História . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 05
O que é Alfabetização . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 06
Processo de Letramento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 07
Letramento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 08
Alfabetização e Letramento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 09
Professor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
Ambiente Alfabetizador. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11-12
Aspectos psicolinguísticos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .13
Psicogênese da Língua Escrita . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
Emília Ferreiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
Magda Soares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21-22
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Na década de 80, surge no


Em 1990, na Conferência Brasil o conceito de origem
"instrumento eficaz para a
aprendizagem, para o acesso e para a
do termo “literacy” o
Mundial sobre Educação para
elaboração da informação, para criação letramento, que diz respeito
Todos (1990), a alfabetização
de novos conhecimentos e para a à leitura, compreensão e
passa a ser “entendida como utilização da escrita em
participação na própria cultura e na
cultura mundial nascente'' diversas situações

História
sobre letramento e alfabetização

O termo letramento surgiu, em


nosso meio, na segunda metade
dos anos 1980 no período em que se questionava duramente o
chamado modelo tradicional de alfabetização e
avançava-se na direção da compreensão da
escrita como um sistema simbólico

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A alfabetização é a
aquisição do código
O que quer dizer, da escrita e da leitura.
Alfabetização tem a ver
basicamente, é que uma
com o processo que Segundo Magda Soares, esta se
pessoa alfabetizada sabe ler e
faz pelo domínio de uma técnica:
capacita uma criança a ler escrever. grafar e reconhecer letras,
e escrever, usar o papel,
entender a direcionalidade da
escrita e pegar no lápis,

O que é
codificar,
estabelecer relações entre
sons e letras, de fonemas e
grafemas;

Alfabetização
O grande objetivo da
alfabetização é
O processo de alfabetização envolve
explicar como as palavras e sentenças
capacitar o indivíduo a codificar e são formadas, como é estruturado um
decodificar uma língua, assim como parágrafo e toda a didática da escrita.
entender as características da tecnologia da
escrita (letras, números, acentuação,
símbolos) e a forma como se estrutura.

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O letramento ocorre quando o


indivíduo já está familiarizado No processo de letramento, há
com a leitura e escrita e está estímulo por parte do educador para
preparado para desenvolver o que entendam um texto.
É ensinado neste conceito como a língua
uso no dia a dia. escrita é usada no diariamente nas
situações enfrentadas Ou seja, para e por quem

Processo de
foi produzido, os motivos,
objetivos, como é feita a
leitura.

Letramento
O letramento vai além da O conhecimento das letras é
escrita e leitura, apenas um meio para o
letramento

pois o aluno compreende e exerce as


práticas sociais da escrita pois além de dominar o código que é o uso social da leitura e da
oral e escrito reconhece as escrita. Para formar cidadãos
características e usos dos textos
atuantes e interacionistas, é preciso
No letramento ele percebe o conhecer a importância da
sentido amplo da alfabetização informação sobre letramento e não
de alfabetização.

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O letramento é um processo
O letramento é um processo muito amplo e complexo, e
que permite a inserção do envolve diversos aspectos
indivíduo na sociedade
que por meio da linguagem se constituiu pessoais,
e se desenvolveu mediante a interação, a sociais,
comunicação e a atuação sobre o meio. culturais,
históricos,
econômicos,
tecnológicos,

Letramento
entre outros

os objetivos do
letramento são:
Empregar adequadamente a
leitura e a escrita nas Produzir significados e
Dominar a linguagem em práticas sociais; sentidos por meio da leitura
todos os contextos

Perceber a realidade Proporcionar reflexões.


Apropriar-se das práticas por meio da leitura do
sociais de leitura e escrita; mundo

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Enquanto a alfabetização desenvolve a aprendizagem


das letras e símbolos escritos, o letramento se ocupa
da função social de ler e escrever. Ela refere-se a
Uma pessoa letrada será capaz,
compreensão, interpretação e uso da língua nas
por exemplo, de se informar por
práticas sociais.
meio de jornais, seguir receitas,
criar discursos ou interpretar
textos
A alfabetização é o processo
de aprendizagem onde se
desenvolve a habilidade de
ler e escrever, já o
letramento desenvolve o
Alfabetização
uso competente da leitura e
da escrita nas práticas
sociais.
e Letramento
Alfabetização Letramento
A alfabetização é o processo de ensino e O letramento é o estado que um indivíduo ou
aprendizagem de um sistema linguístico e grupo social alcança depois de se familiarizar
da forma como usá-lo para se comunicar com a escrita e a leitura, possuindo uma maior
com a sociedade. experiência para desenvolver as práticas do seu
Através da alfabetização, o sujeito será uso nos mais diversos contextos sociais.
capaz de codificar e decodificar uma Um indivíduo alfabetizado não significa
língua, aprendendo a ler e escrever. necessariamente um indivíduo letrado.

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O educador deve adotar uma prática
O professor é o mediador do que favoreça ao educando a
conhecimento, respeitando a apropriação das habilidades e
bagagem que o aluno traz competências
principalmente em um mundo
consigo,
globalizado onde as informações
necessárias para que estimule-se o letramento,
correm a todo vapor
criando assim futuros cidadãos ativos na
sociedade em que estão inseridos e não

Professor
cidadãos passivos.

alfabetizar a criança
COMPREENSÃO E VALORIZAÇÃO
letrando ao mesmo tempo
DA CULTURA ESCRITA
dá mais sentido ao
aprendizado do discente
Mesmo que a criança já valorize a escrita, a
É possível letrar o aluno antes mesmo contextualização do novo conhecimento
de alfabetizá-lo torna a aprendizagem muito mais fácil.
Ao trabalhar esse eixo, educador, você
está introduzindo seus educandos no
Se isso ocorrer a criança terá mundo letrado. Trata-se do processo de
menos dificuldade no processo de letramento que não deve ser trabalhado
alfabetização separado do trabalho específico da
alfabetização.

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para favorecer uma
alfabetização de qualidade, é
necessário propor atividades o educador necessita conhecer o nível
de leitura e escrita que fazem É necessário que as atividades de leitura conceitual e as capacidades cognitivas
sentido para as crianças. e escrita aconteçam de forma prazerosa, de seus educandos para acreditar que
contextualizada, e de acordo com a níveis de conhecimentos variados
realidade social dos educandos.

Ambiente
constituem uma riqueza para o
trabalho em sala de aula.

Alfabetizador
O embasamento teórico
Ambiente alfabetizador:
através de estudos, leituras e
cursos leva o alfabetizador a
é aquele que tem diferentes tipos de acreditar em seu trabalho
fazer da sala de aula um espaço onde texto que são consultados
ricos estímulos de aprendizagem e que cada criança aprende no
frequentemente, com diferentes
estejam sempre presentes seu tempo, de acordo com suas
funções sociais.
diferenças e suas capacidades
É um ambiente que promove um cognitivas.
conjunto de situações de uso real de
leitura e de escrita, em que os educandos
têm a oportunidade de participar

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A alfabetização pode
ser iniciada pelos pais A sala de aula deve estar preparada
desde a infância. Hoje há vários materiais para as de forma a despertar o interesse
diferentes faixas etárias que pela leitura, pela escrita e pelo
favorecem e estimulam o manuseio do material didático
letramento.

Ambiente O material “vivo” na sala de aula,


que está em constante ampliação
e utilização, é uma escrita de

Alfabetizador
referência para os alunos

Na escola pode Nas palavras de Emília


desenvolver-se vários Ferreiro, criar um ambiente
meios para que a criança
A oralidade, a escrita e a alfabetizador
tenha acesso a leitura
imagem visual têm papel
importante nesse processo e significa organizar a sala de aula
o educador criar uma rotina de leitura numa integram o que se entende por
rodinha diariamente, isso é um grande de maneira que cada parte
letramento”.
estímulo, jogos que incluam letras, números, ofereça materiais que favoreçam
formas, acesso a diferentes tipos de pacas, a aquisição de conhecimentos
visualização e manipulação de rótulos, encartes
de propagandas, entre outros meios…

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Emília Ferreiro, em sua


pesquisa sobre o processo de para começar a refletir
construção da leitura e da sobre o que é ler e
escrita, ao lado de Ana escrever.
faz uma descrição mapeadora Ao ingressar na escola, ela já
Teberosky,
do processo que cada formulou as mais variadas
AQUISIÇÃO DO SISTEMA DE indivíduo percorre para hipóteses sobre este objeto de
ESCRITA aquisição da língua escrita. conhecimento, as quais devem ser
respeitadas pelo educador.

Aspectos
psicolinguísticos
A pesquisa de Emília O fracasso ou o sucesso da
Ferreiro permitiu-lhe alfabetização depende de entender
identificar o nível de evolução conceitual da
quatro níveis de evolução da escrita, criança
até o momento em que se pode
considerar que a criança venceu as É importante para o educador alfabetizador conhecer
barreiras do sistema, os caminhos que a criança percorre, para estabelecer
e compreender o processo de construção do sistema
sendo capaz de interpretar (ler) e
reproduzir (escrever) símbolos gráficos.
intervindo de modo a levá-la a
refletir sobre suas hipóteses.

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As pesquisadoras precisaram de muito estudo para


desenvolver a pesquisa e, para isso, os conhecimentos
da psicolinguística e das teorias psicológica e
epistemológica do psicólogo Jean Piaget contribuíram De acordo com a teoria, as
para a teoria da psicogênese da língua escrita. crianças são leitoras do seu
mundo, antes mesmo de serem
alfabetizadas oficialmente.

A psicogênese da língua
escrita surgiu com objetivo
de enxergar a alfabetização
de uma maneira além do Psicogênese da A autora Emília Ferreiro
desaprova o uso das cartilhas

Língua Escrita
convencionais.
convencional.

É importante destacar que Emília Ferrero faz


Os educadores brasileiros perceberam, por severas críticas à alfabetização tradicional
meio da teoria da psicogênese da escrita, que e afirma que cada criança tem o seu tempo,
as crianças possuem uma função ela precisa desenvolver habilidades
individualizada e ativa na aprendizagem da psicomotoras e aspectos fonológicos e
leitura e escrita. depois disso terá a fase, de fato, da leitura e
escrita.

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Em sua primeira obra sobre a psicogênese da língua


escrita, em 1979, a autora descobriu que mesmo antes Neste sentido, o professor passa de
de entrar para escola a criança já inicia o aprendizado transmissor para mediador do
da escrita quando participa de contextos sociais onde processo, com responsabilidade de
este código se apresenta. . organizar situações desafiadoras,
estimular a troca de conhecimento

A psicogênese da língua
Alfabético
escrita surgiu com objetivo
de enxergar a alfabetização Níveis de Nessa última fase, nomeada como
nível alfabético, a criança já

Escrita
de uma maneira além do consegue reproduzir
convencional. adequadamente todos os fonemas
de uma palavra. Ela passa então a
perceber o valor das letras e sílabas.

Pré-silábico
Silábico-Alfabético
No nível pré-silábico, a criança Sílabico No nível silábico alfabético, a
percebe que a escrita representa No nível silábico a criança criança passa a entender que as
o que é falado. Geralmente suas estabelece que as partes sonoras sílabas possuem mais de uma letra.
reproduções são feitas através de semelhantes entre as palavras se Porém, para entender os fonemas, é
rabiscos e desenhos, pois ainda exprimem por letras semelhantes. importante que a criança também
não conseguem relacionar as Ela começa a escrever pratique sílabas só com uma letra
letras alfabeticamente algumas sílabas; intercalada com sílabas maiores.
para outras, permanece silábica.

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Começa a produzir riscos ou


Inicialmente, a criança não rabiscos típicos da escrita que
diferencia o desenho da tinha como forma básica
escrita, e não dá nenhum (modelo).
significado ao texto Ela pensa que os
desenhos dizem os Se a forma básica for letra de
nomes dos objetos. imprensa, fará rabiscos separados,
com linhas retas e curvas se for a letra cursiva o modelo
com que ela tem contato, fará

Níveis da escrita
rabiscos ondulados.

PRÉ-SILÁBICO: A criança, de um modo geral,


exige um mínimo de três
Fatos conceituais letras para ser uma palavra
observados no nível pré-
Outro ponto a ressaltar é que numa
silábico:
EXEMPLO: determinada fase, a criança não
A criança pensa que é possível ler Gelatina – S R I O B separa letras de números
nomes diferentes com grafias iguais.
Bala – S R I O B
Cocada – S R I O B O maior desafio desse nível é
Elas ainda não conseguem entender auxiliar os educandos a perceber
que o que a escrita representa no que a escrita representa os sons
papel são os sons da fala. da fala.

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Essa escrita Ela trabalha com a hipótese de que


constitui um a escrita representa partes sonoras
grande avanço da fala, porém, com uma
e se traduz num dos mais importantes particularidade: cada letra vale por
esquemas construídos pela criança, uma sílaba
durante o seu desenvolvimento.
utiliza tantas letras quantas forem
as sílabas da palavra

Níveis da escrita SILÁBICO:


Para ela, existe um traço
Hipótese da quantidade representando o que é falado,
mínima: mesmo que não seja o correto em
relação à Língua Portuguesa. Cada
sílaba possui uma letra.
A criança acredita que existe uma
Ao escrever P A T O AOTB
quantidade mínima de três letras para
(ela representa AO, como acha pouco, ela
escrever. No nível silábico, a criança
acrescenta mais duas letras aleatórias)
passa a entender que existe
Desta forma, palavras
uma correspondência entre
monossílabas e dissílabas
as letras e o que é falado
precisam ser escritas com um
mínimo de três ou quatro letras

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Esta fase apresenta-se como


Emília Ferreiro nos lembra que um
uma transição entre o nível
adulto mal informado poderá, nessa
silábico e o nível alfabético.
fase, achar que a criança está omitindo
letras, o que não é verdade
Diante dos conflnitos da hipótese silábica, a
criança descobre que o esquema de uma letra A criança está é acrescentando letras à
para cada sílaba não funciona e, assim, procura
sua escrita da fase anterior. Trata-se de
acrescentar letras à escrita da fase anterior.
um progresso, e não de um retrocesso.

Níveis da escrita SILÁBICO-


a criança passa a
ALfABÉTICO: Começa a separar oralmente
as palavras e procura uma
entender que as sílabas
correspondência na grafia.
possuem mais de uma
letra.
EXEMPLO:
Pato – P T U
Macaco – M C A C O Pode servir qualquer letra ou
existir uma associação do som
Porém, para entender os fonemas,
à letra convencional.
é importante que a criança
também pratique sílabas só com
uma letra intercalada com sílabas
maiores.

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Neste nível a criança


estabelece correspondência Nessa última fase, , a criança já
entre fonema e grafema. consegue reproduzir adequadamente
Ela compreende que a sílaba pode ter todos os fonemas de uma palavra.
uma, duas ou três letras. A princípio, tem
dificuldade na separação das palavras
Ela passa então a perceber o valor
quando escreve um texto
das letras e sílabas.

Níveis da escrita
ALFABÉTICO
Compreende que a sílaba
É a fase final do processo
pode ter uma, duas ou três
de alfabetização de um
EXEMPLO: letras, mas ainda mostra
indivíduo
Cavalo – KVALO ou CAVLU dificuldade na separação das
Gorila – G U R I L A palavras ao redigir um texto.
Nesse nível, pode-se considerar
que a criança venceu as barreiras E entende também que a escrita
do sistema de representação da Ela já é capaz de fazer uma possui uma função social, mas
linguagem escrita. análise sonora dos fonemas ainda não se mostra nem léxica
das palavras que escreve nem ortográfica.

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Segundo Emilia , a alfabetização


Emilia Ferreiro critica a também é uma forma de se
alfabetização tradicional apropriar das funções sociais da
escrita.

porque julga a prontidão das


De acordo com suas conclusões, desempenhos
crianças para o aprendizado da
apresentados por crianças de classes sociais
leitura e da escrita por meio de
diferentes na alfabetização não revelam
avaliações de percepção capacidades desiguais, mas o acesso maior ou
menor a textos lidos e escritos desde os
primeiros anos de vida.

Emília Ferreiro
Segundo Emília Ferreiro, a
alfabetização também é uma forma Uma das principais consequências da
de se apropriar das funções sociais absorção da obra de Emilia Ferreiro na
da escrita. Autora da “Psicogênese da alfabetização é:
língua escrita”.
O termo psicogênese pode ser compreendido como
origem, gênese ou história da aquisição de
conhecimentos e funções psicológicas de cada pessoa,
A recusa ao uso
processo que ocorre ao longo de todo o das cartilhas
desenvolvimento, desde os anos iniciais da infância, e
aplica-se a qualquer objeto ou campo de conhecimento.

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É importante destacar a
Reconhecidamente uma das
influência de Magda maiores especialistas em
Soares alfabetização e letramento do
a formação de professores entre tantos
Brasil,
autores responsáveis por servirem de
alicerces da nossa formação inicial – na A educadora produziu
Licenciatura em Pedagogia, para grande uma extensa lista de
parte dos profissionais livros acadêmicos e

Magda Soares
didáticos

Conceito de
Ao especificar “as muitas
facetas da alfabetização
Alfabetização

Sintetizando com outras palavras o


destaca a etimologia da palavra: “[...] Definindo-a mais amplamente
mesmo termo, a escritora define: “A
O termo alfabetização não ultrapassa alfabetização – faceta linguística da como a aprendizagem de um
o significado de ‘levar à aquisição do aprendizagem inicial da língua escrita sistema de representação que
alfabeto’, se traduz em um sistema de
notação que não é um “espelho”
ensinar o código da língua escrita, daquilo que representa
ensinar as habilidades de ler e
escrever

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De acordo com a autora


apenas ensinar a ler e a “Letrar é mais que alfabetizar, é
escrever é insuficiente ensinar a ler e escrever dentro de
um contexto
alcançar níveis de alfabetização funcional onde as
pessoas leem e escrevem e, no entanto, não são
capazes de fazer uso desse conhecimento numa Onde a escrita e a leitura tenham
esfera social já deixou de ser processo de ensino sentido e façam parte da vida do
aprendizagem
aluno.

Magda Soares
Magda Soares aborda a teoria
Magda Soares defendia da Psicogênese da língua
que sim, é preciso ter escrita, desenvolvida por
vários métodos para Ferreiro e Teberosky
alfabetizar

ou seja, a criança não aprende a apresentando evidências de todos


mas, sobretudo, como ler e a escrever sozinha os estágios que compõem essa
ensinar o quê e para quem teoria através de exemplos
ensinar produzidos por alunos em processo
Deixou claro que a fala é inata, já a de alfabetização
escrita é cultural e precisa ser
desenvolvida

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“ A vontade de se preparar deve ser maior


do que a vontade de vencer. Vencer será a
consequência da boa preparação”.

Não desista dos seus objetivos!

Não se esqueça de seguir a página


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feedback sobre o E-book!!!
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