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AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO

INFANTIL
1

Equipe de Elaboração
Grupo ZAYN Educacional

Coordenação Geral
Ana Lúcia Moreira de Jesus

Gerência Administrativa
Marco Antônio Gonçalves

Professor-autor
M.ª Jéssica de Freitas Lopes

Coordenação de Design Instrucional do Material Didático


Eliana Antônia de Marques

Diagramação e Projeto Gráfico


Cláudio Henrique Gonçalves

Revisão
Ana Lúcia Moreira de Jesus
Mateus Esteves de Oliveira

GRUPO ZAYN EDUCACIONAL

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TEL: (31) 3272-6646

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Boas-vindas

Olá!

É com grande satisfação que o Grupo ZAYN Educacional agradece por


escolhê-lo para realizar e/ou dar continuidade aos seus estudos. Nós do ZAYN
estamos empenhados em oferecer todas as condições para que você alcance
seus objetivos, rumo a uma formação sólida e completa, ao longo do processo
de aprendizagem por meio de uma fecunda relação entre instituição e aluno.
Prezamos por um elenco de valores que colocam o aluno no centro de
nossas atividades profissionais. Temos a convicção de que o educando é o
principal agente de sua formação e que, devido a isso, merece um material
didático atual e completo, que seja capaz de contribuir singularmente em sua
formação profissional e cidadã. Some-se a isso também, o devido respeito e
agilidade de nossa parte para atender à sua necessidade.
Cuidamos para que nosso aluno tenha condições de investir no
processo de formação continuada de modo independente e eficaz, pautado
pela assiduidade e compromisso discente.
Com isso, disponibilizamos uma plataforma moderna capaz de oferecer
a você total assistência e agilidade da condução das tarefas acadêmicas e, em
consonância, a interação com nossa equipe de trabalho. De acordo com a
modalidade de cursos on-line, você terá autonomia para formular seu próprio
horário de estudo, respeitando os prazos de entrega e observando as
informações institucionais presentes no seu espaço de aprendizagem virtual.
Por fim, ao concluir um de nossos cursos de pós-graduação, segunda
licenciatura, complementação pedagógica e capacitação profissional,
esperamos que amplie seus horizontes de oportunidades e que tenha
aprimorado seu conhecimento crítico a cerca de temas relevantes ao exercício
no trabalho e na sociedade que atua. Ademais, agradecemos por seu ingresso
ao ZAYN e desejamos que você possa colher bons frutos de todo o esforço
empregado na atualização profissional, além de pleno sucesso na sua
formação ao longo da vida.
3

“A avaliação da aprendizagem ainda não


foi transformada por muitos professores
em um processo que não seja cobrança
de conteúdos, aprendidos “de cor”, de
forma mecânica e sem muito significado
para o aluno”. Vasco Moretto
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AVALIAÇÃO NA GRUPO ZAYN


EDUCAÇÃO INFANTIL EDUCACIONAL

EMENTA: Nesta disciplina, serão CONTEÚDO PROGRAMÁTICO


apresentadas reflexões sobre o - Introdução: A necessidade de
planejamento e a avaliação planejar e avaliar;
educacional infantil, bem como a 1.Objetivos do planejamento e da
necessidade e os cuidados que é avaliação educacional;
preciso ter; Será destacados os tipos 2.Os diferentes níveis de
de avaliação e como esse processo planejamentos;
pode interferir no ensino e 3.Metodologia para o planejamento
aprendizado dos estudantes. Os em salas de aula;
diferentes níveis de planejamentos 4.Tipos de avaliação;
educacionais, planos de aula e o que 5.Uma avaliação problemática?
prevê a LDB; A ligação coerente que 6.Avaliação educacional e a LDB
existe entre planejamentos e os 7.A conexão entre planejar e avaliar
processos avaliativos; Os problemas - Atividades;
que envolvem o “planejar e avaliar”. - Leitura Complementar;
- Referências.

Organização do conteúdo:
Prof.ª M.ª Jéssica de Freitas Lopes
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CARACTERIZAÇÃO DA DISCIPLINA
Disciplina: AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

EMENTA

Nesta disciplina, serão apresentadas reflexões sobre o planejamento e a


avaliação educacional infantil, bem como a necessidade e os cuidados que é
preciso ter; Será destacados os tipos de avaliação e como esse processo pode
interferir no ensino e aprendizado dos estudantes. Os diferentes níveis de
planejamentos educacionais, planos de aula e o que prevê a LDB; A ligação
coerente que existe entre planejamentos e os processos avaliativos; Os
problemas que envolvem o “planejar e avaliar”.

OBJETIVOS
Promover reflexões sobre o sistema avaliativo educacional e os diversos
modos de planejamentos. Instigar o pensamento crítico acerca das
avaliações, bem como elas exercem papel importante na construção do
ensino e aprendizado dos estudantes.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

- Introdução: A necessidade de planejar e avaliar;

1. Objetivos do planejamento e da avaliação educacional;

2. Os diferentes níveis de planejamentos;

3. Metodologia para o planejamento em salas de aula;

4. Tipos de avaliação;

5. Uma avaliação problemática?

6. Avaliação educacional e a LDB

7. A conexão entre planejar e avaliar

- Atividades;

- Leitura Complementar;

- Referências.
6

SUMÁRIO

Introdução: A necessidade de planejar e avaliar 07


1. Objetivos do planejamento e da avaliação educacional Infantil 08
2. Os diferentes níveis de planejamentos 09
3. Metodologia para o planejamento em salas de aula 11
4. Tipos de avaliação 12
5. Uma avaliação problemática? 14
6. Avaliação Educacional e a LDB 16
7. A conexão entre planejar e avaliar 17
Leitura Complementar 19
Referências 27
7

AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO INFANTIL

Introdução: a necessidade de planejar e avaliar...

Fonte: Imagem retirada da internet

É de extrema importância o processo de planejar, no que diz respeito, Padilha


(2001) destaca que o planejamento implica a busca de equilíbrio entre meios e fins,
além disso, é meio reflexivo o que deve visar a concretização de objetivos. Portanto,
planejamos para que algo possa ser alcançado.

Se planejamos, é preciso também avaliar. Para Luckesi (2002), o ato de


avaliar tem, basicamente, três passos: Conhecer o nível de desempenho do aluno
em forma de constatação da realidade; Comparar essa informação com aquilo que é
considerado importante no processo educativo; Tomar as decisões que possibilitem
atingir os resultados esperados.

Ao planejar e avaliar, o educador precisa conhecer a realidade de seus


educandos (as), compreendendo em que ponto do processo a turma se encontra,
voltando-se também para as especificidades dos sujeitos que compõe a sala de
aula.
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1. Objetivos do planejamento e da Avaliação educacional Infantil

1.1 – Porque planejar?

Hoffmann (2005) afirma que a organização e planejamento das atividades


diárias proporcionam ao professor a reflexão de suas ações e metodologias,
permitindo que o próprio analise os resultados de seu projeto. O professor deve
planejar em busca do aprimoramento de sua prática pedagógica, é uma forma de se
sentir “seguro”, mesmo que às vezes algo venha a ocorrer diferente do esperado.
Planejar é tentar desvendar o futuro e encontrar maneiras de lidar com ele,
uma vez que no amplo processo educacional nos deparamos com variadas
surpresas. Vasconcellos (1995) acredita que o planejamento é uma ação
permanente, requer tomadas de decisões, envolve a educação, o educando, o
ensino, o educador, as matérias, as disciplinas, os conteúdos, os métodos e técnicas
de ensino, a organização administrativa da escola e a comunidade escolar.
A imaginação é essencial no processo de planejamento: é muito importante
imaginar; não uma imaginação descomprometida, mas sim baseada em
experiências anteriores, o que deve ultrapassar a “mera intenção de fazer algo”
(VASCONCELLOS, 1995).
Neste sentido, planejar significa pensar com antecedência uma possível ação
para não arriscar, nem tão pouco improvisar, assim como acredita Vasconcellos
(1995). De fato, a falta de planejamento pode acarretar percas de processos
significativos, causando a lentidão no ensino e aprendizado dos estudantes.
Considerando o supra citado, o professor precisa se atentar para que a falta
de planejamento não se torne parte de sua rotina, uma vez que o Trabalho docente
é uma atividade intencional, planejada conscientemente que visa atingir objetivos de
aprendizagem. Por isso precisa ser estruturado e ordenado (LIBÂNEO, 2009).
1.2 – Considerações sobre a avaliação educacional

A função da avaliação, deve ser entendida como parte integrante do processo


de ensino e aprendizagem, e não uma etapa isolada. É uma tarefa didática
necessária e permanente do trabalho docente, que deve acompanhar passo a passo
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o processo de ensino e aprendizagem (LIBÂNEO, 2009). Mas na maioria das vezes


a avaliação aparece como punição, o que acaba assustando os estudantes e
tornando o processo de ensino cansativo e “sem prazer”. Portanto, é essencial que
os professores e/ou futuros professores reflitam sobre suas práticas avaliativas.
De acordo com Santos (2013) alguns pontos são primordiais quando
pensamos métodos avaliativos:

 Não podemos exagerar no uso do poder, quando avaliamos.


 A avaliação só interessa em função do que vem depois dela e do que ela
esclarece.
 Precisamos saber que avaliar é um processo reflexivo, isto é, uma oportunidade de
pensar a prática que fazemos.
 O erro é uma fonte de informações para o(a) professor(a) que deve se sentir
desafiado(a) a compreendê-lo.

Libâneo (2009) destaca que, a ação de avaliar só terá sentido se servir para o
professor como reorientadora do planejamento por se tratar de “uma reflexão sobre
o nível de qualidade do trabalho escolar tanto do professor como dos alunos. Ou
seja, através dela, professor e aluno podem redefinir suas práticas educativas.

2- Os diferentes níveis de planejamentos


10

Fonte: Imagem retirada da internet

De acordo com Santos (2013) Na área da educação, percebemos diferentes


níveis de planejamento e essa diversidade conduz alguns profissionais a misturarem
e os confundirem. Portanto, nos itens abaixo alguns serão destacados, na
expectativa de conduzir professores no seu trabalho pedagógico.

2.1 – Planejamento Curricular e planejamento de ensino

O planejamento curricular é a proposta geral das aprendizagens que serão


desenvolvidas. Funciona como a espinha dorsal da escola. Envolve os fundamentos
das áreas que serão estudadas, a proposta metodológica escolhida e a forma como
se dará a avaliação (BRASIL, 2006). Este por sua vez, orienta o trabalho do
professor no que se refere a sua prática pedagógica em sala de aula. Deste modo, é
preciso que as instituições conheçam os parâmetros Curriculares nacionais (PCNs)
elaborados por equipes de especialistas, que visa apoiar a elaboração da proposta
curricular das instituições de ensino.

O Planejamento de Ensino é o processo de pensar, de forma "radical",


"rigorosa" e "de conjunto", os problemas enfrentados pela educação escolar, no
processo ensino e aprendizagem. Consequentemente, planejamento do ensino é
algo muito mais extenso e abrange a elaboração, execução e avaliação de planos
de ensino. O planejamento, nesta perspectiva, é, acima de tudo, uma atitude crítica
do educador diante de seu trabalho docente (FUSARI, 2017). O professor deve
também se avaliar e repensar suas práticas.

2.2 – Plano da escola e plano de ensino

O Plano da Escola é um documento mais global; expressa orientações gerais


que sintetizam, de um lado, as ligações da escola com o sistema escolar mais amplo
e, de outro, as ligações do projeto pedagógico da escola com os planos de ensino
aprendizagem (LIBÂNEO, 2009). É fundamental que o professor conheça o plano da
escola, antes de iniciar sua prática em sala de aula.
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O Plano de Ensino é o momento de documentação do processo educacional


escolar como um todo. Plano de ensino é, um documento elaborado pelo(s)
docente(s), contendo a(s) sua(s) proposta(s) de trabalho, numa área e/ou disciplina
específica. O plano de ensino deve ser percebido como um instrumento orientador
do trabalho docente, tendo-se a certeza e a clareza de que a competência
pedagógica-política do educador escolar deve ser mais abrangente do que aquilo
que está registrado no seu plano (FUSARI, 2017). Vale destacar que este se difere
de plano de aula, que será explicitado a baixo.

2.3 – Plano de aula

Segundo Vasconcellos (1995) o plano de aula é a proposta de trabalho do


professor para uma determinada aula ou para um conjunto de aulas. Corresponde
ao nível de maior detalhamento e objetividade do processo de planejamento. É o
“que fazer” concreto”. É este o momento que o professor atua de forma mais direta,
levando-o a conhecer as facilidades e dificuldades de seus alunos. No entanto, um
plano de aula pode se desviar do que foi proposto em determinadas situações, não
há como prever os resultados, uma vez que as singularidades de cada indivíduo se
manifestam de variadas maneiras.

O plano de aula pode conter:


 Tema, objetivo da aula.
 Roteiro de atividades que se planeja fazer.
 Pontos a serem observados
 Metodologia escolhida
 Método de avaliação escolhido pelo professor.

3. Metodologia para o planejamento em salas de aula

A ação didática do professor pode estar voltada:

 O que pretendo alcançar? - Estabelecendo os objetivos a atingir em


termos de ações a serem executadas pelos alunos.
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 Como distribuir bem o tempo? - Analisando: tempo disponíveis x


atividades a executar.
 Como apresentar o assunto? - Adequando métodos e técnicas à
situação de aprendizagem.
 Como poderei enriquecer a minha apresentação?- Selecionando meios
auxiliares de acordo com a situação de aprendizagem.
 Que atividades deverão ser desenvolvidas pelo professor?-
Selecionando atividades que levem a atingir os objetivos
estabelecidos.
 Como avaliar o trabalho desenvolvido? - Observando, medindo,
formulando perguntas constantemente. (UNIVERSIDADE CASTELO
BRANCO, 2008).

Através destes pontos, é possível perceber que planejar e avaliar está


intrinsicamente ligado, é uma via de mão dupla. Enquanto planeja o professor se
auto avalia e reflete sobre o andamento do processo educacional e
desenvolvimento de sua turma.

4- Tipos de avaliação

Fonte: imagem retirada da internet


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4.1- Avaliação Diagnóstica

A avaliação diagnóstica se da no início do processo ensino-aprendizagem, pois


visa levantar os pré-requisitos (conhecimentos, habilidades, interesses e atitudes)
para o início de determinado estudo. O Comportamento de entrada, leva em conta a
situação socioeconômica do aluno, o contexto em que vive, a ocorrência de
possíveis problemas de natureza física, moral, familiar ou psicológica
(UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO, 2008).
Este diagnóstico pode acontecer sempre que o professor iniciar um novo
conteúdo em sala de aula, bem como em inícios de períodos/semestres, entre
outros.

4.2- Avaliação Formativa e avaliação somativa

A avaliação formativa acontece durante o processo ensino-aprendizagem, ela é


contínua, propõe informar como está ocorrendo a aprendizagem. É aplicada para
acompanhar o desempenho do aluno (UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO, 2008).
Pode ser chamada também de avaliação processual.
A avaliação somativa ocorre no final, é aplicada na saída do processo, ou seja,
caracteriza-se pela sua função classificadora, através da atribuição de nota ou
conceito ao final de um curso, concurso ou determinado período (UNIVERSIDADE
CASTELO BRANCO, 2008).
Considerando o que foi descrito é preciso que o professor esteja atento para
que seu método avaliativo não seja rigoroso e ameaçador, uma vez que esta pode
ser uma das causas preocupantes de evasão escolar.
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5- Uma avaliação problemática?

Fonte: Imagem retirada da internet

A avaliação deve ser problematizadora, ou seja, precisa levar os professores


a refletir e repensar suas ações. O que não quer dizer que esta deva estar
carregada de “problemas”.

As mesmas precisam se referir aos temas atuais que tenham relevância para
a compreensão do mundo, contribuindo para a reflexão dos educandos sobre o
contexto histórico em que vive. O aluno que se vê convidado a refletir sobre o
mundo que o cerca sente que não está respondendo a uma questão apenas porque
o professor quer assim, mas percebe a importância do estudo de cada disciplina
15

específica para o conhecimento de uma realidade da qual ele próprio faz parte
(FREIRE, 1998).

Ainda Freire (1998) aponta o diálogo como fundamental neste processo, uma
vez que, o diálogo é a confirmação conjunta do professor e dos educandos no ato
comum de conhecer e reconhecer o objeto de estudo. Então, em vez de transferir o
conhecimento, como se fosse o professor o dono do saber, o diálogo requer uma
aproximação dinâmica na direção do objeto.

Fonte: Imagem retirada da Internet


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Deste modo, até mesmo sobre os processos avaliativos e planejamentos


educacionais é possível que exista real aproximação entre o professor e sua turma.
Alguns métodos de avaliação não condizem com o perfil de determinados sujeitos. O
professor precisa considerar por exemplo, enquanto alguns se identificam com um
tipo de atividade, outros se sentem mais a vontade com outras. Assim, é preciso
uma maior diversidade de metodologias didáticas, o que irá contribuir para o
processo avaliativo.

De acordo com as características individuais dos alunos, o professor precisa


definir os tipos de testes de prontidão aos quais os estudantes deverão ser
submetidos para atingir níveis de aprendizagem, com vistas de evitar futuros
distúrbios de aprendizagem. Por isso, cada caso deve ser avaliado particularmente,
incluindo na avaliação os entornos familiar e escolar (UNIVERSIDADE CASTELO
BRANCO, 2008).

6- Avaliação educacional e a LDB

A Lei 9394/96 esclarece que cabe aos professores estarem sempre se


atualizando, a fim de resgatar “pistas” para entender melhor o seu próprio trabalho, a
fim de possibilitar aos alunos uma aprendizagem de qualidade.
No art. 9º, inciso VI, é assegurado o processo de avaliação do desempenho
escolar em todos os níveis da educação, com o subsídio dos sistemas de ensino,
cujo objetivo é determinar prioridades e melhoria da qualidade de ensino.
No art. 24, inciso V é destacado a avaliação contínua e cumulativa do
desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os
quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas
finais.
Os professores e demais especialistas da educação precisam estar cobrando
suas instituições, atuando junto à comunidade escolar para que de fato seja possível
tais realizações educacionais.
17

7- A conexão entre planejar e avaliar

Fonte: imagem retirada da internet

Para Gandin (1994) “o processo de planejamento está conectado ao processo de


avaliação, sem exagero pode-se afirmar que o planejamento é um processo de
avaliação que se junta a ação para mudar o que não esteja de acordo com o
esperado. A avaliação no processo de planejamento torna possível investigação e
reflexão, podendo promover mudanças na ação do aluno e do professor.
Neste sentido, Tendo em vista os objetivos o próximo passo é planejar,
consecutivamente haverá uma nova avaliação com sucessivo planejamento. O
verdadeiro sentido da avaliação é de orientar o professor no aperfeiçoamento do
planejamento para sua prática docente. A avaliação tem o objetivo maior de
diagnosticar todo o processo de ensino e aprendizagem para, quando necessário,
analisar e promover mudanças no planejamento visando melhorar a qualidade do
ensino e aprendizagem. Portanto, deve-se avaliar para indicar os problemas e os
18

progressos, para repensar a prática docente no caminho do sucesso escolar.


(SANTOS, 2013).
Não podemos nos esquecer das avaliações externas 1, que estão a todo tempo
“cobrando” desempenho das escolas, isso muitas vezes acaba fazendo com que a
instituição acabe avaliando seguindo critérios externos.
Portanto, cabe a todos os professores a constante luta para que planejamento e
avaliação esteja sempre conectados, mas sem apagar as singularidades dos
estudantes. É preciso cuidado, trabalho e sensibilidade tanto para planejar como
para avaliar. Percebemos grande necessidade de reformular os métodos avaliativos,
haja vista que existem distintas formas de adquirir conhecimentos, não podemos
“amordaçar” nossos alunos e prendê-los em um sistema de ensino capitalista.
Esta disciplina é um convite a todos, para que juntos possam pensar outras
formas de avaliação e outras metodologias de planejamentos educacionais. Se faz
urgente a necessidade de didáticas e metodologias participativas, que
compreendam e dialoguem com o lado humano dos estudantes.
Um bom planejamento pode interferir mutuamente na aprendizagem do
estudante, mas quando este se sente desconsiderado, o professor começa a ter
problemas, como: baixa auto-estima; falta de vontade de realizar as atividades;
faltas, evasão, entre outros.

1
Para maiores reflexões ler: AVALIAÇÕES EXTERNAS E QUALIDADE NA EDUCAÇÃO BÁSICA: ARTICULAÇÕES E
TENDÊNCIAS. Disponível em: <http://www.fcc.org.br/pesquisa/publicacoes/eae/arquivos/1783/1783.pdf>
19

Leitura Complementar

AVALIAÇÃO: Uma prática constante no processo de ensino e aprendizagem

Maria Rita Leal da Silveira Barbosa e Angélica Pinho Rocha Martins

INTRODUÇÃO

A reflexão apresentada pelo texto em torno da temática aqui discutida propõe


que a prática de avaliação está relacionada com a concepção de educação que o
docente possui. Dessa forma, a avaliação não deve ser vista como um ato isolado,
mas sim integrada a um aspecto mais amplo que influencia de uma forma ou de
outra na ação educativa. A finalidade desse estudo é desencadear uma breve
discussão sobre a avaliação no processo ensino e aprendizagem. A idéia relevante
presente no decorrer do texto é que a avaliação desenvolvida pelo docente deverá
possibilitar a aprendizagem significativa e a própria formação do educando.
A importância dessa discussão está em provocar uma reflexão em torno dos
dois aspectos que envolvem a prática de avaliação. Assim, é preciso considerar na
prática avaliativa a existência desses dois fatores, que são por sua vez, respaldados
pela própria legislação: um no que tange ao aspecto quantitativo e outro que
considera o qualitativo. Nesse artigo, defende-se a premissa de que ambos os
aspectos podem se complementar no decorrer do processo ensino-aprendizagem,
desencadeando a construção do conhecimento dos discentes.
Para discutir e aprofundar nessa temática privilegiou-se a fundamentação
bibliográfica no sentido de nortear e embasar este estudo. A avaliação aqui
abordada deve também, ser considerada como instrumento que subsidiará tanto o
aluno no seu desenvolvimento cognitivo, quanto ao professor no redimensionamento
de sua prática pedagógica. Por último, será ressaltado que o comprometimento e
responsabilidades do docente com a aprendizagem dos discentes são fatores
20

essenciais que promoverão a formação do educando numa perspectiva


emancipatória.

AVALIAÇÃO NO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM

Falar de avaliação nos remete ao entendimento e reflexão da amplitude da


educação. Nesse sentido, a idéia que cada um traz sobre a avaliação está
diretamente relacionada à sua própria concepção de educação. Nessa perspectiva,
faz-se necessário primeiramente apresentar alguns conceitos de avaliação, para
melhor compreensão de sua dimensão e suas implicações na prática educativa.
A avaliação é uma tarefa didática necessária e permanente do
trabalho docente, que deve acompanhar passo a passo o
processo de ensino e aprendizagem. Através dela os
resultados que vão sendo obtidos no decorrer do trabalho
conjunto do professor e dos alunos são comparados com os
objetivos propostos a fim de constatar progressos, dificuldades,
e reorientar o trabalho para as correções necessárias
(LIBANEO, 1994, p.195).

Conceber que a avaliação deve fazer parte de todo o processo educativo


significa compreende-la como elemento de fundamental importância no
desenvolvimento da aprendizagem do educando.
Mesmo que se diferenciem as intenções e as palavras, por um
lado na observação, no feedback, na regulação e, por outro, na
medida imparcial dos conhecimentos e das competências
adquiridas, não se impedirá essas duas lógicas de coexistirem,
praticamente, na escola e na aula, as vezes em harmonia, com
mais freqüência se opondo mutuamente (PERRENOUD, 1999,
p. 23)

Nessa concepção, percebe-se que não é possível dissociar o ato de


acompanhar e retomar o processo de construção dos saberes com a intenção de
constatar o nível de conhecimento que o educando adquire. Tendo em vista que
21

ambos estão interligados, a prática avaliativa e educativa vão se constituir em um


conjunto de ações que se completam ao final do processo ensino-aprendizagem.
Dessa forma, o autor admite que o aspecto da observação, do feedback não
exclui o de medir parcialmente os conhecimentos adquiridos, embora reconheça
também, que no processo avaliativo é muito mais freqüente o distanciamento que a
aproximação entre as duas lógicas explicitadas. Essa idéia nos remete a
compreender que a avaliação escolar, assume dois objetivos fundamentais: Um que
atende a exigência da própria formação do educando no seu sentido mais amplo,
comprometido ai com a uma educação emancipatória e cidadã. Assim LUCKESI
(1997) admite que:
A avaliação, aqui, apresenta-se como meio constante de
fornecer suporte ao educando no seu processo de assimilação
dos conteúdos e no seu processo de constituição de si mesma
como sujeito existencial e como cidadão (LUCKESI, 1997,
p.174 )

A avaliação na mira desse objetivo se constitui enquanto aspecto qualitativo e


se desenvolve no decorrer de todo o processo ensino-aprendizagem. Nessa
dimensão ela exige um maior comprometimento por parte do professor e maior
envolvimento por parte do educando, consequentemente contribui para a construção
e maior compreensão do conhecimento proposto. Ainda dentro desse aspecto
LUCKESI (1997) considera:
A avaliação da aprendizagem nesse contexto é um ato
amoroso, na medida em que inclui o educando no seu curso de
aprendizagem, cada vez com qualidade mais satisfatória,
assim como na medida em que o inclui entre os bemsucedidos,
devido ao fato de que esse sucesso foi construído ao longo do
processo de ensinoaprendizagem (o sucesso não vem de
graça). A construção, para efetivamente ser construção,
necessita incluir, seja do ponto de vista individual, integrando a
aprendizagem e o desenvolvimento do educando, seja do
ponto de vista coletivo, integrando o educando num grupo de
iguais, o todo da sociedade (LUCKESI. 1997, p.175).
22

Percebe-se ai que a avaliação assume um caráter que vai além do simples


dever de avaliar no que tange as funções do professor. Nesse sentido, o
compromisso do educador envolve tanto a questão do respeito, quanto ao querer
bem ao educando. Com essa postura o profissional possibilitará ao aluno a
apreensão e a construção de saberes necessários para a formação humana. Por
outro lado, a avaliação presente no espaço escolar também assume outra finalidade
que vai ao encontro das exigências burocrática sociais.
No âmbito da educação formal é exigida do professor a verificação e
mensuração do aprendizado do aluno, apresentando quantitativamente os
resultados da aprendizagem. E esses, por sua vez, são obtidos através de provas e
testes, que na maioria das vezes não contribui para a construção do conhecimento
do aluno. Desse modo, o aluno acaba memorizando o conteúdo a ser avaliado,
deixando de desenvolver a aprendizagem que é fundamental em seu processo de
formação.
Avaliar a aprendizagem tem um sentido amplo. A avaliação é
feita de formas diversas, com instrumentos variados, sendo o
mais comum deles, em nossa cultura, a prova escrita. Por esse
motivo, em lugar de apregoarmos os malefícios da prova e
levantarmos a bandeira de uma avaliação sem provas,
procuramos seguir o princípio: se tivermos que elaborar provas
que sejam bem feitas, atingindo seu real objetivo, que é
verificar se houve aprendizagem significativa de conteúdos
relevantes. (grifo do autor) (MORETTO, 2005, p.95-96).

MORETTO, (2003) elucida ainda, a questão da memorização presente nos


requisitos que o aluno precisa saber para fazer a prova e para isso ele recorre
muitas vezes a famosa “cola”.
Isso comprova que o professor ao elaborar as provas, preocupa-se mais em
formular questões que exigem a memorização em detrimento das habilidades que
necessitam de raciocínio e reflexão. Dessa forma a avaliação não propõe uma
aprendizagem significativa para o estudante, uma vez que o aluno apenas se
preocupa em decorar ou colar para responder as questões da prova.
23

Acabamos concluindo que a “cola” é uma das conseqüências


do processo de ensino inspirado na visão tradicional da relação
professor, aluno e conhecimento, em que ela era o momento
destinado a verificar se o que havia sido transmitido lá estava,
gravado “de cor”. Por isso era proibida qualquer consulta na
hora da avaliação. Ao aluno cabia o ônus de “provar” que sabia
(entenda-se havia memorizado) os dados e informações
transmitidos pelo professor (MORETTO, 2003, p.101).

Percebe-se que os educadores, normalmente tendem a direcionar seus esforços ao


aspecto quantitativo da avaliação, valorizando e investindo menos no aspecto
qualitativo, diagnóstico do desenvolvimento dos alunos. Isso ocorre, talvez porque a
tarefa de avaliar qualitativamente exige muito mais tempo do educador, o que
desencadeia maior dedicação por parte dos mesmos. No entanto, a realidade
vivenciada por esse profissional o impossibilita de fundamentar, organizar e planejar
melhor a sua ação educativa. Isso normalmente ocorre, em detrimento da
remuneração baixa desse profissional, levando-o a assumir jornada dupla ou até
tripla. Essa questão também é influenciada pela exigência da direção da escola no
cumprimento do conteúdo programático em tempo hábil, limitando o docente em sua
autonomia de desenvolver a ação pedagógica na perspectiva da avaliação
qualitativa.

Enquanto objeto com possibilidades diagnósticas, vinculada ao


processo de ensino e de aprendizagem precisamos elaborar
um projeto de avaliação que em primeira instancia, e através
dos instrumentos nele instituído, possa servir a todo instante
como feedback para avaliar não só o aluno, seu conhecimento,
mas também toda uma proposta da escola, possibilitando,
assim, validar e/ ou rever o trabalho pedagógico a cada
momento em que isto se fizer necessário (RABELO, 1999,
p.12).
24

Nessa ótica a avaliação é concebida como um instrumento que vai intervir no


planejamento não só do professor, mas de toda equipe, culminando nas definições
que nortearão as diretrizes do Projeto Político Pedagógico da Escola. Tendo em
vista um Projeto Político Pedagógico comprometido com uma concepção
emancipatória é necessário admitir que o aspecto quantitativo da avaliação deva
complementar o qualitativo, entendendo que ambos são necessários e integram o
processo de escolarização e formação do aluno. A exigência da avaliação
quantitativa visa em primeira instância à promoção do aluno para o prosseguimento
de sua jornada acadêmica, em consonância com as prescrições da legislação
educacional.
Então, em que sentido a avaliação quantitativa complementa o aspecto
qualitativo? A avaliação quantitativa desenvolvida pelos professores deve levar em
conta que a verificação da aprendizagem através das provas não poderá continuar
sendo usada para classificar e selecionar os alunos, constatadas em muitas práticas
pedagógicas. Ao contrário disso, a avaliação quantitativa complementará o aspecto
qualitativo á medida que os resultados obtidos nas provas e testes realizados pelos
alunos propiciar ao educador o ‘feedback’ e a reflexão da sua prática pedagógica.
Assim, esse exercício a ser praticado pelo docente subsidiará o seu planejamento
para que ele possa detectar e superar as dificuldades dos alunos, recorrendo assim,
ás novas estratégias de ensino e possibilitando a aprendizagem dos mesmos.
Lembrando ainda que, a legislação (LDB - Lei 9394/96) preconiza em seu art.
24, inciso V, alínea a: “avaliação continua e cumulativa do desempenho do aluno,
com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao
longo do período sobre os de eventuais provas finais;” Percebe-se, que a lei ao
assegurar a avaliação na perspectiva qualitativa, conseqüentemente está prevendo
a necessidade de uma ação diagnóstica no processo avaliativo.
Essa medida implicará em resultados positivos, considerando que durante o
processo é possível identificar as dificuldades e propiciar as intervenções
necessárias para o desenvolvimento da aprendizagem do aluno. A prática docente
deve-se direcionar na busca constante da efetivação da aprendizagem do educando.
O professor não pode ter a incumbência simplesmente de transmitir os conteúdos
culturalmente acumulados e sistematizados. Essa ação favorece a formação de um
tipo de ser humano descontextualizado com a realidade atual.
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No entanto, é fundamental que haja a articulação do conhecimento com a


vida. O fenômeno educativo é único em cada momento histórico e para cada
indivíduo. Ele é pluridimensional, pois assume uma dimensão para cada contexto.
Por isso, é preciso construir e reconstruir esse processo a todo tempo. Logo a
formação acadêmica do professor apesar de não ser o único fator preponderante
tem papel fundamental na atuação desse profissional, uma vez que essa formação
contribui na sua fundamentação. E é a partir dessa fundamentação que vai
desencadear as reflexões de sua prática pedagógica.
A reflexão da prática pedagógica provocará uma mudança na ação educativa
e pode melhorar as condições do processo ensino-aprendizagem, uma vez que o
educador se comprometer com o aprendizado do educando. Outros fatores também
são apontados pelos professores como entraves na aprendizagem dos estudantes.
Um deles, por exemplo, é o acompanhamento dos pais nas atividades escolares de
seus filhos. E muitos professores criam uma expectativa em relação ao
acompanhamento dos responsáveis pelas crianças, contando com esse empenho
dos mesmos. É justamente aí que se encontra o ponto de estrangulamento, pois é
comum deparar-se com a falta de comprometimento dos pais em relação às
atividades escolares dos seus filhos. Mas deve-se levar em conta que atualmente,
tanto o pai quanto a mãe trabalham fora de casa. Além disso, é preciso levar em
conta a falta de recursos materiais e financeiros, omissão de políticas públicas
dentre outros fatores que interferem no processo ensino-aprendizagem.
Por outro lado, os educadores, não podem se intimidar com tudo isso, mas
sim, encarar esses problemas como um desafio cada vez maior. Esse desafio
significa que o professor precisa continuar reivindicando: primeiramente por uma
sólida formação acadêmica; por melhores salários; condições adequadas de
trabalho e; sobretudo por um ensino que propicie a produção de conhecimento.
Assim, é preciso ter comprometimento e envolvimento com o ato de educar, para
que se possa obter à aprendizagem dos alunos com os recursos que se tem, e não
cruzar os braços em detrimento das faltas e falhas que o educador se depara no
cotidiano escolar. Ocorre que às vezes o educador fica se justificando das ações
que não desenvolvem pelo fato de não se disponibilizar dos materiais que
supostamente lhe auxiliaria em seu processo pedagógico. Quando se leva em conta
o compromisso e responsabilidade do professor com a aprendizagem dos alunos ele
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normalmente trabalha com os poucos recursos que lhe são disponibilizados. Pois o
mais importante é que o aluno possa obter os saberes que necessitam para a sua
formação humana e o exercício de sua cidadania.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Diante do exposto, é possível desenvolver a avaliação para propiciar a


aprendizagem? Pensar na avaliação como instrumento que propicia a aprendizagem
é assumir uma concepção de que essa atividade não tem fim em si mesmo, mas
que possa propiciar ao educando a possibilidade de confrontar seus conhecimentos
e (re) construí-los. Sendo assim, a avaliação da aprendizagem passa a ser um
instrumento que auxiliará o educador a atingir seus objetivos propostos em sua
prática educativa.
A avaliação sob essa ótica deve ser tomada na perspectiva diagnóstica,
servindo como mecanismo para detectar as dificuldades e possibilidades de
desenvolvimento do educando. A avaliação precisa ser concebida como feedback
para que o professor possa redimensionar sua prática pedagógica, propiciando
assim, a melhoria do processo ensino-aprendizagem. Sabe-se que no atual
processo educacional a avaliação é usada simplesmente para classificar os alunos,
o que não tem contribuído para melhorar a aprendizagem. Portanto, ela pode
possibilitar ao educador o entendimento de como o aluno está reagindo frente ao
conhecimento explorado.
É preciso lembrar que cada aluno reage diferentemente um do outro frente à
construção conhecimento. Sendo assim, não se pode exigir que todo educando se
desenvolva igualmente em todos os componentes curriculares. Nesse sentido, é
preciso diversificar mais as atividades avaliativas e explorar mais os trabalhos em
grupo, em parceria, para que os alunos possam estar contribuindo uns com os
outros nos conhecimentos que apreenderam.
Conclui-se então que, a reflexão da ação pedagógica assim como a busca da
fundamentação teórica e prática devem ser uma constante no trabalho do educador,
para que o mesmo possa redimensionar a sua atuação na mira da melhoria do
processo ensino-aprendizagem.
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Referências

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9394/96. Brasília, DF, 1996. LIBÂNEO, José Carlos. Didática. Cortez Editora: São
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