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Escola Bíblica Dominical

ÌNDÍCE DAS ABREVIATURAS


BÍBLICAS
VELHO TESTAMENTO
1

 Gn - Gênesis  Sl - Salmos
 Ex - Êxodo  Pv - Provérbios
 Lv - Levítico  Ec - Eclesiastes
 Nm - Números  Ct - Cantares
 Dt - Deuteronômio  Is - Isaias
 Js - Josué  Jr - Jeremias
 Jz - Juízes  Lm - Lamentações
 Rt - Rute  Ez - Ezequiel
 I Sm - I Samuel  Dn - Daniel
 II Sm - II Samuel  Os - Oséias
 I Rs - I Reis  Jl - Joel
 II Rs - II Reis  Am - Amós
 I Cr - I Crônicas  Ob - Obadias
 II Cr - II Crônicas  Jn - Jonas
 Ed - Esdras  Mq - Miquéias
 Ne - Neemias  Na - Naum
 Et - Ester  Hc - Habacuque
 Jó - Jó  Sf - Sofonias
 Ag - Ageu
 Zc - Zacarias
 Ml - Malaquias

A educação da Igreja
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ÌNDÍCE DAS ABREVIATURAS
BÍBLICAS
NOVO TESTAMENTO
2

 Mt - Mateus  Hb - Hebreus
 Mc – Marcos  Tg - Tiago
 Lc - Lucas  I Pe - I Pedro
 Jo - João  II Pe - II Pedro
 At - Atos  I Jo - I João
 Rm - Romanos  II Jo - II João
 I Co - I Coríntios  III Jo - III João
 II Co - II Coríntios  Jd - Judas
 Gl - Gálatas  Ap - Apocalipse
 Ef - Efésios
 Fp - Filipenses
 Cl - Colossenses
 I Ts - I Tessalonicenses
 II Ts - II Tessalonicenses
 I Tm - I Timóteo
 II Tm - II Timóteo
 Tt - Tito
 Fm - Filemom
 Hb - Hebreus

A educação da Igreja
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SOBRE A FATEK
Salomão, o Sábio escreveu “Filho meu, se aceitares as minhas palavras, e
esconderes contigo os meus mandamentos. Para fazeres o teu ouvido atento à
sabedoria; e inclinares o teu coração ao entendimento... Então entenderás a
3
justiça, o juízo, a eqüidade e todas as boas veredas” (Provérbios 2.1-9).

Partindo da premissa que o cristão precisa buscar conhecimento, e que este


faz a diferença, é que a Fatek foi criada. Deus usando o profeta Oséias disse
"O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento; porque tu
rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei, para que não seja sacerdote
diante de mim; e, visto que te esqueceste da lei do teu Deus, também eu me
esquecerei de teus filhos" (Oséias 4.6). Nos dias atuais estas palavras se
adéquam na vida de muitas pessoas, que tendo a possibilidade de adquirirem
conhecimento, não o fazem. A Fatek tem como objetivo fomentar a busca pelo
conhecimento Teológico, através de suas disciplinas e projetos de estudos
sistemáticos. Através de uma grade curricular de alto nível, traz á todos o que
há de melhor na educação cristã.

Caro aluno, você ingressou em uma instituição séria que tem como regra áurea
o compromisso com o ensino. Aqui você terá conteúdos teóricos e práticos,
fundamentais para que seu aprendizado seja o mais sólido possível e que os
resultados de seus esforços sejam os melhores. Temos consciência de que os
desafios são muitos, mas zelamos pela qualidade de nosso ensino e a
capacitação de nossos professores. Queremos construir ao longo dos anos
uma Instituição forte cuja característica maior são os Valores Éticos Cristãos.

A Fatek é uma Instituição com personalidade jurídica e tem como objetivo


trazer capacitação Teológica, e, mais do que isso, fazer com que seus alunos
se tornem exímios conhecedores de Deus, de suas doutrinas e de outras áreas
que fazem parte de nossa existência.

A Fatek está protegida pelo disposto do parecer 241/99 do MEC, um dos


pareceres que regulamenta o Ensino Teológico e curso livres no Brasil, bem
como pela lei 9.394 (lei de diretrizes de bases) em seu Art. 80. Todos os cursos

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são de caráter livre e de natureza eclesiástica, não tendo reconhecimento do
MEC.

A Fatek surgiu da necessidade de ajudar os pastores, bem como as igrejas que


estão sob sua responsabilidade. Nossa visão está baseada em quatro pilares:
4
1. Formação acadêmica de qualidade. Temos consciência de que
adquirir conhecimento é essencial, mas este deve vir acompanhado de
qualidade, por isso, nossos professores são instruídos a prepararem
suas aulas com antecedência e dar atenção a todos os alunos, além
disso, responder, ainda que posteriormente, todos os questionamentos.
2. Motivação. Nossos professores, bem como nossos alunos são
motivados a usar o conhecimento adquirido para o crescimento da Obra
do Senhor e no auxílio aos pastores de suas igrejas.
3. Confiança. Nossos alunos sabem que podem contar com toda a equipe
da Fatek, pois aqui se fazem amigos.
4. Compromisso. A Fatek possui compromisso ético e educacional que
importa na credibilidade de seu material de estudo e de assistência aos
seus alunos e colaboradores.

Sejam todos bem-vindos a Fatek. Que nossos cursos sejam bênçãos nas vidas
que por aqui passarem e que Deus aceite os esforços de todos.

Prof. Dr. Samuel Rodrigues Valadares

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GRADE CURRICULAR TEOLÓGICA

Básico em Teologia Bacharel Mestrado 5

 1. Bibliologia  25. Didática do Ensino  1. Filosofia da Religião


 2. Doutrina de Deus  26. Metodologia Científica  2. Fundamentalismo
 3. Cristologia  27. Teologia do A. T  3. Conhecimentos Gerais
 4. Paracletologia  28. Teologia do N. T  4. Teologia Patrística
 5. Hamartiologia  29. História da Igreja  5. Arqueologia Bíblica
 6. Soteriologia  30. História do Cristianismo  6. Introdução a Pedagogia
 7. Eclesiologia  31. Seitas e Heresias  7. Introdução a Sociologia
 8. Missiologia  32. Teologia Sistemática  8. Direito Eclesiástico
 9. Evangelismo  33. Antropologia  9. Modernismo Teológico
 10. Escatologia  34. Aconselhamento 10. Métodos de Estudos
 11. Escola Dominical  35. Psicologia Pastoral  11. Teol. Contemporânea
 12. Discipulado Cristão  36. Liderança Cristã  12. Ètica Ministerial

Médio em Teologia.  37. Apologética Doutorado


 38. Exegese Bíblica
 13. Pentateuco  Tese.
 39. Ética
 14. Tipologia Bíblica
 40. Homilética
 15. Livros Históricos
 41. Hermenêutica
 16. Livros Poéticos
 42. Panorama Bíblico
 17. Profetas Maiores
 18. Profetas Menores
 19. Os Evangelhos e Atos
 20. Angelologia
 21. Epístolas Paulinas
 21. Epístolas Gerais
 22. Geografia Bíblica
 24. Adm. Eclesiástica

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AOS ALUNOS

É imprescindível que se tome alguns cuidados para que haja um melhor

aproveitamento da matéria, dentre eles:

1. Estude o material sempre que possível, fora da sala de aula;

2. Adquira material de apoio como bíblias, dicionários, mapas, tabelas,

concordância bíblica, livros etc.;

3. Faça sempre anotações daquilo que aprendeu bem como de suas

dúvidas, que poderão ser esclarecidas posteriormente;

4. Não converse durante a aula, dê toda sua atenção aquilo que está

sendo ministrado em sala de aula;

5. Desligue o celular na sala de aula, se não for possível só o atenda em

caso de necessidade;

6. Não faça perguntas se você já sabe a resposta.

7. Peça o Espírito Santo para lhe abrir o entendimento, pois ele sempre o

faz.

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SUMÁRIO

Introdução........................................................................................9 7

I. Conceitos...................................................................................9

II. Fundamentos Teológicos da educação religiosa........................10

III. Decálogo do bom professor.....................................................12

IV. O processo de ensino aprendizagem.........................................17

4.1. Entendendo o conceito ensino-aprendizagem.........................18

4.1.1. O que é ensinar?................................................................18

4.1.2. O que é aprender?............................................................19

V. Princípios do processo ensino-aprendizagem..........................19

VI. O sucesso da aprendizagem...................................................21

VII. A Comunicação e o processo ensino aprendizagem...............22

VIII. Elementos básicos do processo da comunicação...................23

IX. A comunicação em relação á memória....................................24

X. Como apresentar o Conteúdo...................................................25

XI. Os métodos no processo ensino aprendizagem......................30

XII. Recursos pedagógicos no Processo Ensino-Aprendizagem....34

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XIII. O Espírito Santo no processo pedagógico..............................35

XIV. As qualificações do professor eficaz........................................36

XV. Objetivos da educação no processo ensino aprendizagem.....38


8

XVI. Riscos de pecado neste ministério........................................39

Referencias Bibliográficas.............................................................40

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Introdução.

A Bíblia é a Palavra de Deus enviada aos homens. Nela, encontramos a 9


Didática divina, desde o Velho Testamento até o Novo Testamento. Vemos
Deus tratando com o homem, ensinando-lhe, treinando-lhe e testando ou
avaliando seu comportamento ante os seus sábios ensinamentos. Com Jesus
Cristo, encontramos a perfeição do ensino, em seus discursos, nas parábolas,
nas interrogações, nos diálogos e na prática de sua doutrina. Neste trabalho,
tentamos fazer alguma ligação entre a didática do ensino e a Bíblia.

I. Conceitos.

1.1. Didática. 1. "A técnica de dirigir e orientar a aprendizagem; técnica de


ensino". 2. "O estudo desta técnica". (Dic. Aurélio). "É a ciência, a arte e a
técnica de ensinar". Como ciência, baseia-se em princípios científicos,
chamados de "leis do ensino"; como arte, envolve a prática e a habilidade em
comunicar conhecimentos; como técnica, utiliza métodos e recursos que
facilitam o processo ensino-aprendizagem.

1.2. Educação. "Podemos dizer que a educação é um processo contínuo de


desenvolvimento e aperfeiçoamento da vida" (EETAD, p.6). GREGORY (p.
11,12) vê dois conceitos de educação: "Primeiro, o desenvolvimento das
capacidades; segundo, a aquisição de experiência". "É a arte de exercitar e a
arte de ensinar". Com isso, o resultado esperado é "uma personalidade bem
desenvolvida física, intelectual e moralmente, com recursos tais que tornem a
vida útil e feliz, e habilitem o indivíduo a continuar aprendendo através de todas
as atividades da vida".

1.3. Educação Cristã. É o processo de ensino-aprendizagem proporcionado por


Deus, através de sua Palavra, pelo Poder do Espírito Santo, transmitindo
valores e princípios divinos. É diferente da educação secular, que só transmite

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instruções e conhecimentos, deixando de lado os valores éticos, morais e
espirituais. Por isso, a base da Educação Cristã é a Bíblia Sagrada.

1.4. Educação Religiosa. "... é um programa de ensino bíblico, cuja finalidade


visa à integração da pessoa na igreja, seu desenvolvimento espiritual e
10
maturidade cristã" (DIRETRIZES da Ed. Religiosa nas Ass. de Deus, p. 1). A
educação religiosa é desenvolvida:

1) Na igreja (No ministério pastoral)

2) Na Escola Bíblica Dominical

3) No lar (Culto Doméstico, atitudes, exemplo dos pais, etc).

1.5. Pedagogia. Originariamente, pedagogia significava "a ciência de dirigir


crianças". A palavra vem de “Paidos” (Criança), “Agein” (conduzir) e “Logia”
(tratado, ciência, estudo); 1. "Teoria e ciência da educação e do ensino;
2. Conjunto de doutrinas, princípios e métodos de educação e instrução que
tendem a um objetivo prático" (Dic.). Enquanto a Didática (prática) se volta para
o ensino propriamente dito, a pedagogia volta-se para a Educação (Ciência,
doutrina).

II. Fundamentos Teológicos da educação


religiosa.

Teologia e educação são duas palavras que se casam, pois toda boa educação
vem de Deus e toda Teologia é educação. Há um grande interesse de Deus em
despertar vidas que se dediquem ao estudo sistemático de sua palavra e que
sejam teólogos-educadores. Esse interesse divino é acentuado em várias
passagens bíblicas tanto no Antigo Testamento como no Novo Testamento.

2.1. A Educação Religiosa no Antigo Testamento

Nas Escrituras hebraicas, a principal palavra que significa ensinar ou educar é


"Torah" - É interessante observar que esta palavra também significa "lei".

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Deriva-se de um verbo que significa "apontar, mostrar e orientar". Um novo
verbo, mais recente, significa "disciplinar, corrigir, admoestar". Outros termos
atribuídos à educação, no Antigo Testamento, expressam idéias de
discernimento, sabedoria, conhecimento, iluminação, visão, inspiração e
nutrição. 11

Quando falamos em educação, normalmente nos vem à memória a


intelectualidade dos mestres; no entanto, constatamos que há uma grande
diferença entre esse conceito e os ensinos do Antigo Testamento, pois cada
vez que se ensina alguma coisa, destaca-se a prioridade da "vida", que é o
ponto de partida para toda forma de educação. O ensino do A T não é aplicado
apenas para o desenvolvimento do intelecto, mas para comunicar e ensinar a
viver de acordo com suas crenças e necessidades. Além da palavra "Torah",
citada anteriormente, temos mais três palavras hebraicas que expressam a
idéia de ensino no A T.:

YADAH , com significado semelhante a "vir a


conhecer". Inclui a idéia de que a experiência
ensina. (Veja Jó 32.7).

YARAH, que significa: "mostrar, dirigir, ensinar".


Esta palavra tem uma importância prática bem
definida, (Veja Sl 86.11, 25.8, 119.102)

LAMAD, talvez a única palavra que parece enfocar o


objeto da compreensão, porém expressa também
com muita nitidez o desenvolvimento de técnicas de
guerra (Dt 4.5, Ed 7.10, Jr 32.33).

Portanto, o incentivo à educação teológica é uma constante no A T. Podemos


ainda tomar como exemplo o (Sl 78.3-7), onde o povo de Deus promete que vai
ensinar fielmente a cada geração vindoura "os feitos gloriosos do Senhor" (v.
4). Encontramos várias citações indicando que o próprio Deus é o verdadeiro

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professor, por ex.: (Is 30.20), onde seu povo é incitado a buscar instrução nEle
e em sua Palavra. (Sl 78.1, 119.27, Is 8.19,10, 54.13, Jr 31.33-34). No entanto,
põe-se ênfase no fato de que Deus utiliza os homens, por meio dos quais
comunica sua mensagem (Dt 5.1-5). Repetidamente diz-se que Deus ordenou
aos homens e os inspirou para ensinar. 12

III. Decálogo do bom professor

Quem exercita a democracia em pequenas unidades escolares, constrói um


espaço próprio e competente para assumir responsabilidades maiores na
estrutura do Estado.

Apresentamos um decálogo contendo dez princípios para atividade docente de


um bom professor do terceiro milênio, século marcado pela informação e pelo
conhecimento tecnológico.

O professor do século XXI é aquele que, além da competência, habilidade


interpessoal, equilíbrio emocional, tem a consciência de que mais importante
do que o desenvolvimento cognitivo é o desenvolvimento humano e que o
respeito às diferenças está acima de toda pedagogia.

A função do bom professor do século XXI não é apenas a de ensinar, mas de


levar seus alunos ao reino da contemplação do saber.

Eis então os dez passos na direção de uma pedagogia do desenvolvimento


humano:

1º. Aprimorar o educando como pessoa humana. A nossa grande tarefa


como professor ou educador não é a de instruir, mas a de educar nosso aluno
como pessoa humana, como pessoa que vai trabalhar no mundo tecnológico,
mas povoado de corações, de dores, incertezas e inquietações humanas.

A escola não pode se limitar a educar pelo conhecimento destituído da


compreensão do homem real, de carne e osso, de corpo e alma.

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De nada adianta o conhecimento bem ministrado em sala de aula, se fora da
escola, o aluno se torna um homem brutalizado, desumano e patrocinador da
barbárie.

Educamos pela vida como perspectiva de favorecer a felicidade e a paz entre


13
os homens.

2º. Preparar o educando para o exercício da cidadania. Se de um lado,


primordialmente, devemos ter como grande finalidade do nosso magistério o
ministério de fazer o bem às pessoas, fazer o bem é preparar nosso para o
exercício exemplar e pleno da cidadania.

O cidadão não começa quando os pais registram seus filhos no cartório nem
quando os filhos, aos dezoito anos, tiram suas carteiras de identidade civil, a
cidadania começa na escola, desde os primeiros anos da educação infantil e se
estende à educação superior, nas universidades; começa com o fim do medo
de perguntar, de inquirir o professor, de cogitar outras possibilidades do fazer,
enfim, quando o aluno aprende a fazer, a construir espaço de sua utopia e criar
um clima de paz e bem-estar social, política e econômico no meio social.

3º. Construir uma escola democrática. A gestão democrática é a palavra de


ordem na administração das escolas. Os educadores que atuarão no novo
milênio devem ter na gestão democrática um princípio em que não arredam pé,
não abrem mão.

Quanto mais a escola for democrática, mais transparente. Quanto mais a


escola é democrática, menos erra, tem mais acerto e possibilidade de atender
com eqüidade as demandas sociais. Quanto mais exercitamos a gestão
democrática nas escolas, mais no preparamos para a gestão da sociedade
política e civil organizada.

Aqui, pois, reside uma possibilidade concreta: chegar à universidade e concluir


um curso de educação superior e estar preparado para tarefas de gestão na
governo do Estado, nas prefeituras municipais e nos órgãos governamentais.

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Quem exercita a democracia em pequenas unidades escolares, constrói um
espaço próprio e competente para assumir responsabilidades maiores na
estrutura do Estado. Portanto, quem chega à universidade não deve nunca
descartar a possibilidade de inserção no meio político e poder exercitar a
melhor política do mundo, a democracia. 14

4º. Qualificar o educando para progredir no mundo do trabalho. Por mais


que a escola qualifique seus recursos humanos, por mais que adquira o melhor
do mundo tecnológico, por mais que atualize suas ações pedagógicas, era
sempre estará marcando passo frente às novas transformações cibernéticas,
mas a escola, através de seus professores, poderá qualificar o educando para
aprender a progredir no mundo do trabalho, o que eqüivale a dizer a oferecer
instrumentos para dar respostas, não acabadas (porque a vida é processo
inacabado) às novas demandas sociais, sem medo de perdas, sem medo de
mudar, sem medo de se qualificar, sem medo do novo, principalmente o novo
que vem nas novas ocupações e empregabilidade.

5º. Fortalecer a solidariedade humana. É papel da escola favorecer a


solidariedade, mas não a solidariedade de ocasião, que nasce de uma
catástrofe, mas do laço recíproco e cotidiano e de amor entre as pessoas. A
solidariedade que cabe à escola ensinar é a solidariedade que não nasce
apenas das perdas materiais, mas que chega como adesão às causas maiores
da vida, principalmente às referentes à existência humana.

Enfim, é na solidariedade que a escola pode desenvolver, no aluno-cidadão, o


sentido de sua adesão às causas do ser e apego à vida de todos os seres
vivos, aos interesses da coletividade e às responsabilidades de uma sociedade
a todo instante transformada e desafiada pela modernidade.

6º. Fortalecer a tolerância recíproca. Um dos mais importantes princípios de


quem ensina e trabalha com crianças, jovens e adultos é o da tolerância, sem o
qual todo magistério perde o sentido de ministério, de adesão aos processos
de formação do educando.

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7º. Zelar pela aprendizagem dos alunos. Muitos de nós professores,
principalmente os do magistério da educação escolar, acreditam que o
importante, em sala de aula, é o instruir bem, o que pode ser traduzido, ter
domínio de conhecimento da matéria que ministra aula.
15
No entanto, o domínio de conhecimento não deve estar dissociado da
capacidade de ensinar, de fazer aprender. De que adiante e conhecimento e
não saber, de forma autônoma e crítica, aplicar as informações?

O conhecimento não se faz apenas com metalinguagem, com conceitos a, b ou


c, e sim, com didática, com pedagogia do desenvolvimento do ser humano, sua
mediação fundamental.

O zelo pela aprendizagem passa pela recuperação daqueles que têm


dificuldade de assimilar informações, sejam por limitações pessoais ou sociais.
Daí, a necessidade de uma educação dialógica, marcada pela troca de idéias e
opiniões, de uma conversa colaborativa em que não se cogita o insucesso do
aluno.

Se o aluno fracassa, a escola também fracassou. A escola deve riscar do


dicionário a palavra FRACASSO. Quando o aluno sofre com o insucesso,
também fracassa o professor. A ordem, pois, é fazer sempre progredir, dedicar-
se mais do que as horas oficialmente destinadas ao trabalho e reconhecer que
nosso magistério é missão, às vezes árdua, mas prazerosa, às vezes sem
recompensa financeira condigna que merecemos, mas que pouco a pouco
vamos construindo a consciência na sociedade, principalmente a política, de
que a educação, se não é panacéia, é o caminho mais seguro para reverter as
situações mais inquietantes e vexatórias da vida social.

8º- Colaborar com a articulação da escola com a família - O professor do novo


milênio deve ter em mente que o profissional de ensino não é mais pedestal, dono
da verdade, representante de todos os saberes, capaz de dar respostas para

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tudo. Articular-se com as famílias é a primeira missão dos docentes, inclusive
para contornar situações desafiadoras em sala de aula.

Quanto mais conhecemos a família dos nossos alunos, mais os entendemos e


mais os amamos. Uma criança amada é disciplinada. Os pais, são, portanto,
16
coadjuvantes do processo ensino-aprendizagem, sem os quais nossa ensinança
fica coxa, não vai adiante, não educa.

A sala de aula não é sala-de-estar do nosso lar, mas nada impede que os pais
possam ajudar nos desafios da pedagogia dos docentes nem inoportuno é que os
professores se aproximam dos lares para conhecerem de perto a realidade dos
alunos e possam juntos, pais e professores, fazer a aliança de uma pedagogia de
conhecimento mútuo, compartilhado e mais solidário.

9º. Participar ativamente da proposta pedagógica da escola. A proposta


pedagógica não deve ser exclusividade dos diretores da escola. Cabe ao
professor participar do processo de elaboração da proposta pedagógica da escola
até mesmo para definir de forma clara os grandes objetivos da escola para seus
educandos.

Um professor que não participa, se trumbica, se perde na solidão de suas aulas e


não tem como pensar-se como ser participante de um processo maior, holístico e
globalizado. O mundo globalizado para o professor começa por sentir-se parte no
seu chão das decisões da escola, da sua organização administrativa e
pedagógica.

10º. Respeitar as diferenças. Se de um lado, devemos levantar a bandeira da


tolerância, como um dos princípios do ensino, o respeito às diferenças conjuga-se
com esse princípio, de modo a favorecer a unidade na diversidade, a semelhança
na dessemelhança. Decerto, o respeito às diferenças de linguagem, às
variedades lingüísticas e culturais, é a grande tarefa dos educadores do novo
milênio.

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O respeito às diferenças não tem sido uma prática no nosso cotidiano, mas,
depois de cinco séculos de civilização tropical, descobrimos que a igualdade
passa pelo respeito às diferenças ideológicas, às concepções plurais de vida, de
pedagogia, às formas de agir e de ser feliz dos gêneros humanos.
17
O educador, pois, deve ter a preocupação é reeducar-se de forma contínua uma
vez que nossa sociedade ainda traz no seu tecido social as teorias da
homogeneidade para as realizações humanas, teoria que, depois de 500 anos,
conseguiu apenas reforçar as desigualdades sociais. Nossa missão, é dizer que
podemos amar, viver e ser felizes com as diferenças, pois, nelas, encontraremos
nossas semelhanças históricas e ancestrais: é, dessa maneira, a nossa forma de
dizer ao mundo que as diferenças nunca diminuem, e sim, somam valores e
multiplicam os gestos de fraternidade e paz entre os homens.

Pela manhã, o autêntico servo de Deus, abre a Bíblia Sagrada e reflete sobre o
bem e o mal, por um feliz amanhã. O bom professor abre as escrituras e aprende
a conciliar o ensino e a aprendizagem.

IV. O processo de ensino aprendizagem

Nosso estudo tem como objetivo a reflexão sobre o que é aprender e o que é
ensinar. Como o próprio nome sugere "ensino-aprendizagem", trata-se de um
binômio inseparável. Estes dois termos "aprender" e "ensinar" não podem se
separar. Eles estão intimamente relacionados e um depende do outro para
existir.

Em (Dt 4.1) vemos o termo "ensinar" e em (5.1) o termo "aprender". Na língua


Hebraica tirando o sufixo e o prefixo das duas palavras vamos notar que se
trata da mesma raiz. Isto mostra que trata-se de dois vocábulos que são
independentes. Não existe ensino sem aprendizagem e também não existe
aprendizagem sem ensino. O que o professor faz e o que aluno faz estão
ligados entre si.

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4.1. Entendendo o conceito ensino-
aprendizagem

4.1.1. O que é ensinar?

Ensinar é a tarefa do professor. É o processo de facilitar que outras pessoas 18

aprendam e cresçam. Ensinar é todo o nosso esforço de levar alguém a


aprender. Não se trata de passar informações de uma mente para outra como
objetos de uma gaveta para outra. O mero derramar diante do aluno o
conteúdo do seu conhecimento, não significa que o professor está ensinando.

Na pedagogia tradicional, a proposta da educação é centrada no professor cuja


função define-se por vigiar os alunos, ensinar a matéria e corrigi-la. A
metodologia decorrente desta concepção tem como princípio a transmissão de
conhecimento através da aula do professor. O professor fala, o aluno ouve e
aprende. O professor não dá espaço para o aluno participar de seu
aprendizado. O aluno é passivo neste processo, pois é o professor que detém
o saber.

"Ensinar, entretanto, não é somente transmitir, não é somente transferir


conhecimentos de uma cabeça a outra, não é somente comunicar. Ensinar é
fazer pensar, é estimular para a identificação e resolução de problemas; é
ajudar a criar novos hábitos de pensamento e ação".

Na pedagogia moderna, chamada de Escolanovista, o professor é visto como


facilitador no processo de busca do conhecimento que deve partir do aluno.
Cabe ao professor organizar e coordenar as situações de aprendizagem,
adaptando suas ações às características individuais dos alunos, para
desenvolver suas capacidades e habilidades intelectuais.

Pergunta para nossa reflexão: por que o ensino é tão pouco eficiente em
termos esforço docente/ aproveitamento discente?

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4.1.2. O que é aprender?

Assim como o papel do médico é levar o paciente a se curar, o papel do


professor é levar o aluno a prender. Aprender é adquirir domínio sobre o
conteúdo ensinado, mas é mais que isto; é traduzir na prática o que foi e está
19
sendo ensinado. A aprendizagem acontece dentro do indivíduo, mas seus
efeitos são comprovados exteriormente em comportamentos externos. Em
outras palavras, a mudança de vida é evidência de que houve aprendizagem.

É bom que se diga, que não se trata de uma mudança mecânica ou


condicionada. Ser treinada a fazer determinadas coisas não caracteriza
aprendizado. Uma coisa é saber que não se deve tirar a vida da outra
pessoa. Outra coisa é saber por que não se deve fazer isso.

V. Princípios do processo ensino-


aprendizagem

A aprendizagem contém cinco princípios básicos:

5.1. A Aprendizagem tem início quando parte de onde o aluno se


encontra.

Se pretendemos ensinar algo a alguém, faz-se necessário partir do ponto


de conhecimento que o aluno já possui. Ensinar é explicar o novo
baseando-se no antigo; o desconhecido, partindo do conhecido e o difícil
em relação ao fácil. Precisamos como professores entender que o estudo a
ser ministrado precisa ter relação com o conhecimento já adquirido pelo
aluno.

Nosso grande desafio como professor não é sobrecarregar os nossos


ouvintes com informações; ao contrário, é conduzi-los domingo após
domingo, a um crescimento simétrico.

5. 2. A Aprendizagem será eficaz se levar em consideração os


interesses do aluno.

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Temos que despertar o interesse daqueles a quem queremos ministrar (Jo
4.10). O aluno precisa sentir que vale a pena ouvir o que você tem a dizer.

"Os corações também têm orelhas - e estai certos de que cada um ouve,
não conforme tem os ouvidos, senão conforme tem o coração e a
20
inclinação" (Padre Vieira).

John Stott, nos lembra que Jesus conhecia os corações de seus ouvintes e
lhes falava ao coração (Jo 2.25). Jesus é o grande Kardiognôstes (Atos
1.24), aquele que conhece os corações.

5.3. A aprendizagem será mais eficaz se levar em conta a


necessidade do aluno (Jo 4.5-30).

Muitos professores ficam angustiados porque não conseguem prender a


atenção de seus alunos. O aprendizado ocorre quando os alunos estão
motivados a aprender, e para que haja motivação, precisamos levar em
conta suas necessidades.

5.4. Para que o processo ensino-aprendizado seja eficaz o professor


precisa conhecer seus alunos. Precisa olhar e tratar seus alunos como
ovelhas e adequar seus métodos didáticos às diferenças individuais,
visando a uma aprendizagem mais satisfatória.

É nosso trabalho como professor conhecer nossos alunos, suas lutas e


fraquezas, suas tentações e alegrias. Você conhece seus alunos? Sabe
quem são seus pais, onde eles estudam, onde trabalham, quais são seus
sonhos? Etc.

O modelo de Maslow nos mostra quão importante e eficaz se torna o ensino


e a aprendizagem se nós como professores considerarmos as
necessidades dos nossos alunos.

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Maslow entendia que toda pessoa tem uma tendência básica para realizar o
que nela está em potencial, e concebe a existência de 5 tipos de
necessidades:

21

Jesus não pregava sermões enlatados. Ele os pregava na casa, na sinagoga,


nos montes ou a beira-mar sempre muito naturalmente e partindo do interesse
e das necessidades de seus ouvintes e de suas necessidades (Lc 10.25,26, Jo
4.10, Lc 4.16-30).

O conteúdo pode ser bíblico e correto, mas se não atender as necessidades do


aluno não terá muito valor. É como dar água e não pão para quem tem fome.
Nós como professores precisamos manter uma relação mais pessoal e íntima
com nossos alunos.

5.5. Jesus era relacional: O coração de Jesus pulsava não só pelas idéias, mas
também pelas pessoas. Ele estava mais preocupado com as pessoas do que
com o trabalho a ser realizado. Jesus era um mestre que criava pontes e não
muros entre as pessoas (Jo 5.1-15).

VI. O sucesso da aprendizagem.

A aprendizagem terá mais sucesso se for baseada em atividades. Este


princípio é aquilo que temos visto na frase: "Aprender a fazer, fazendo" Nossos

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alunos aprendem quando ouvem, vêem e fazem. Existe o prazer puro do
conhecimento, mas o aprendizado deve produzir mudanças em nossas vidas.

A aprendizagem ocorre quando se observa o professor como modelo.

Poucas coisas tocam tão de perto o coração de um aluno quando este verifica 22

que o professor pratica aquilo que ensina. A aula não é um mero discurso, mas
o compartilhar de experiências reais. Veja o exemplo de Jesus. O que ele
pregava e fazia eram a mesma coisa. Nele não havia contradições (Mt 7.29, Lc
4.32, At 7.22 ).

VII. A Comunicação e o processo ensino


aprendizagem

O termo comunicação vem do latim communis, que quer dizer "comum". Para
que possamos comunicar algo a alguém precisamos estabelecer pontos em
comum com ele.

7.1. Pontos de estrangulamento da comunicação:

a) Professor é um mau comunicador e não percebe isto.

b) Professor está mais interessado em dar a matéria do que despertar o


interesse do aluno.

c) Professor se utiliza de termos e conceitos que não são da experiência dos


alunos.

d) Professor parte da premissa de que todos os seus alunos têm o mesmo


nível de inteligência.

e) Professor não parte do ponto em que o aluno está.

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VIII. Elementos básicos do processo da
comunicação

No processo da comunicação (tornar comum) humana intervêm,


necessariamente cinco elementos:
23

a) O Transmissor: É aquele que transmite

b) O Receptor: O que recebe

A comunicação exige a participação, no mínimo de 2 pessoas. Se um indivíduo


fala e ninguém ouve, o processo da comunicação humana não se completou.

c) A Mensagem: É o elo de ligação dos dois pontos do circuito.

Toda mensagem no processo da comunicação humana precisa ser


significativa, deve dizer qualquer coisa em comum para o transmissor e para o
receptor. O professor precisa conhecer o assunto que vai ministrar.

d) O meio: O meio pode prejudicar ou facilitar a comunicação. Dominar o meio


da comunicação humana é condição essencial à sua efetividade.

O meio da comunicação precisa atender a dois requisitos fundamentais:

• Ser dominado tanto pelo transmissor quanto pelo receptor.

• Estar de acordo com a mensagem que transporta.

e) Finalidade/Objetivo: A finalidade da comunicação deve ser evidente, para


prevenir distorções e mal-entendidos.

A pergunta: "Onde quero chegar"? È fundamental para a efetivação da


comunicação.

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IX. A comunicação em relação á memória

Nossos alunos aprendem quando ouvem, vêem e fazem.

24
Comunicação com Palavras escritas 7%

Comunicação com palavras: sendo ditas, tom de voz, volume, 38%


ritmo

Comunicação vendo: Expressões faciais, gestos, etc... 55 %

Existe o puro prazer do conhecimento, mas o aprendizado deve produzir


mudanças em nossas vidas.

4) Os recursos audiovisuais melhoram a memória

Métodos de Lembrança Lembrança


Comunicação
3 horas depois 3 dias depois

Quando o Professor fala 70 % 10 %

Quando o professor só 72 %
mostra
20 %

Quando o Professor usa 85 % 65 %


uma combinação de falar
e mostrar

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Recursos audiovisuais frisam que a aprendizagem acontece por todos os cinco
sentidos:

Paladar 3,0 %

25
Tato 6,0 %

Olfato 3,0 %

Audição 13 %

Visão 75 %

X. Como apresentar o Conteúdo

Um fator muito importante na comunicação da mensagem é a maneira como


falamos quando temos a incumbência de ensinar. Todos nós já ouvimos vários
tipos de professores, pregadores e oradores: alguns interessantes, outros
fracos e sem nenhum brilho; alguns falando com idéias breves e claras, outros
demorando muito em expressar o que querem dizer; alguns com uma
mensagem vital, outros sem nada para dizer, usando palavras destituídas de
sentido, valor e clareza.

Algumas recomendações para se evitar os ruídos na comunicação:

 Planeje cuidadosamente sua comunicação. Evite falar demais. Seja


objetivo.
 Antes da comunicação decida qual o melhor meio.
 Quando oralmente, fale de maneira clara e pausadamente.

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 Evite comunicar-se sob estado de tensão; você poderá dizer muita coisa
e depois se arrepender.
 Use a mesma linguagem do receptor.
 Fale um assunto de cada vez. Não misture os assuntos.
 Verifique se foi compreendido através de perguntas dirigidas ao grupo. 26

 Ouça o que os outros têm a dizer. Não menospreze qualquer opinião ou


sugestão.

Pense um momento. Como podemos ser mais atraentes ao proferir ou


apresentar as mensagens? O nosso desejo, por certo, é segurar a atenção
dos ouvintes para que ganhem o máximo daquilo que Deus tem colocado
em nosso coração. Quais são alguns dos bons hábitos que o professor
deve mostrar na sua fala?

10.1. Use Linguagem Simples e Clara: O nosso Senhor Jesus Cristo, embora
Deus-Homem, falou em termos claros e perfeitamente compreensíveis para
povo comum. Ele poderia ter usado uma linguagem profunda e difícil. Mas
escolheu palavras simples para o povo.

Creio que todo professor deveria aplicar o lema de Agostinho: "A chave de
madeira não é tão bonita quanto a de ouro, mas se ela abre uma porta que a
chave de ouro não consegue abrir, é muito mais útil".

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Citando novamente Stott, ele nos conta a história de um paciente num hospital
de loucos que, após ouvir o capelão por algum tempo, comentou: "Se Deus não
me ajudar, vou acabar assim também!".

10.2. Procurar Usar o Próprio Estilo: Não deve o professor imitar ninguém,
27
deve ser natural e usar a própria personalidade que Deus lhe tem dado.
Especialmente quanto ao tom de voz que usa ao falar, o professor deve usar o
seu próprio tom habitual.

10.3. Falar de Tal Forma Que Todos Possam Ouvir e Compreender: Uns
dos principais problemas de muitas pessoas que falam em público é o de
serem ouvidas ou entendidas. Às vezes o volume ou força de voz não é
suficiente para que os que estão mais afastados possam ouvir sem dificuldade.

O professor precisa pronunciar distintamente cada palavra. Alguns falam


depressa demais, quase em ritmo de metralhadora! Devemos tomar o máximo
cuidado com a articulação ou enunciação de nossas palavras.

10.4. Falar com o Corpo Todo: Se a exposição da aula é uma espécie de


"conversa animada", devemos utilizar as nossas mãos para dar ênfase àquilo
que dizemos. Se a mensagem estiver cheia de vida, não teremos muito
problema em reforçar as nossas palavras com gestos.

Qual o mais interessante para se escutar. Alguém falando:

 Com variação no tipo de freqüência dos gestos?


 Com muitos gestos semelhantes que se repetem continuamente?
 Sem nenhum gesto?

10.5. Falar com Convicção: Convicção é uma característica dos grandes


mestres de todos os tempos. Para alcançarmos êxito no ensino, muito depende
da convicção com que falamos. Uma das fontes principais de popularidade e
magnetismo pessoal na sala de aula é uma convicção inabalável, um alvo
definido.

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Quando Charles H. Spurgeon, o grande pregador do século XIX, pastor da
Igreja All Souls, em Londres deu início a seu ministério, um ateu bem
conhecido informou a seus amigos que iria ouvir Spurgeon pregar.

Por quê? Perguntaram seus amigos incrédulos. Você não acredita em nada
28
que ele prega. - Eu não acredito, concordou o ateu, mas ele acredita.

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10.6. Falar com Entusiasmo: O entusiasmo é outra qualidade que está
ligada à convicção. O entusiasmo ajuda muito a qualquer palestra ou
sermão. Esta qualidade é atraente e contagiante. Entusiasmo por parte
do professor gerará entusiasmo nos ouvintes. Devemos mostrar o nosso
entusiasmo em nossa voz, expressão facial e também em nossa maneira 29

de falar. Se vale a pena pregarmos a nossa mensagem, valerá também


sermos entusiasmados com ela.

Se os professores e as pessoas que fazem palestras se entusiasmam ao


proferir aulas e palestras, quanto mais nós, que temos a "boca-nova" de
salvação e perdão para os nossos ouvintes!

10.7. Falar com Amor: Que prazer é ouvir algumas pessoas falar! O
rosto delas parece radiar o gozo, a paz e o amor do Senhor. É fácil
prestar atenção àquilo que dizem. Sentimos o amor de Deus quando
falam. Como têm uma atitude simpática e não de condenação ou
superioridade! Sigamos o exemplo destes, e não o exemplo negativo de
alguns que falam sem manifestar o amor e compaixão do nosso Mestre.

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10.8 Pregar no Poder do Espírito: O apóstolo Paulo assim escreveu em (I Co
2.4,5) "A minha linguagem e a minha pregação não consistiram em palavras
persuasivas de sabedoria, mas em demonstração do Espírito e de poder; para que
a vossa fé não se apoiasse na sabedoria dos homens, mas no poder de Deus".
30

10.9. Variar a entonação e a velocidade da voz.

Responda você mesmo: Qual é o mais interessante para se escutar?

O tempo todo voz triste?

 Com variação de tom de voz?


 O tempo todo com voz alegre?

Qual o mais interessante para se


escutar?

XI. Os métodos no processo ensino


aprendizagem

Como incentivar uma participação mais efetiva de nossos alunos?

A palavra método vem do grego methodos. Daí a nossa palavra metodologia


(método + logia) estudo dos métodos. É a arte de guiar o aprendiz na investigação
da verdade. Método, portanto, é o caminho para se atingir um objetivo, um
resultado.

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"A aprendizagem se realiza através da conduta ativa do aluno, que
aprende mediante o que ele faz e não o que faz o professor". Ralph
W. Tyler

Existem várias maneiras, caminhos, métodos para ensinar um assunto.


31

O professor que busca transmitir ao aluno determinado ensino e deseja alcançar o


objetivo do aprendizado efetivo, deve analisar e selecionar o método mais
adequado e mais eficaz.

11.1. Exposição. Devemos utilizar este método:

a) Para dar uma informação.

b) Quando os alunos estiverem motivados.

c) Quando o orador tiver fluência e administração do grupo.

d) Quando o grupo for grande, impossibilitando o uso de outros métodos.

e) Para adicionar ou destacar algo novo ao conhecimento já adquirido.

Exposição Verbal: Utilizado quando o assunto é desconhecido ou quando as


idéias dos alunos são insuficientes ou imprecisas. Conforme o nível de
aprendizado do aluno.

11.1.2. Desvantagens do método expositivo:

 A aprendizagem pode ser mecânica (não crescem, mas engordam);


 Pode gerar um processo de memorização sem aprendizado;
 O uso de linguagem e termos inadequados.

Pode haver uma preleção sem cativar: Não se conquista o aluno, ao contrário, a
tendência é de distanciamento.

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11.2. Trabalho Independente: Consiste de tarefas dirigidas e orientadas pelo
professor. Efetuar uma pesquisa, elaborar um sermão, resolver uma questão...
Deve ser utilizado após análise do objetivo do curso, do nível de conhecimento do
aluno, do tempo disponível, pois o principal objetivo será o desenvolvimento da
atividade mental do aluno, fixando o aprendizado. Exige acompanhamento do 32

professor, corrigindo e estimulando.

11.3. Elaboração conjunta: O exemplo mais típico de elaboração conjunta é a


"conversação didática". Não é um simples responder perguntas, mas um interagir
professor-aluno. Exigirá maior preparo metodológico do professor, como também
um conhecimento mais abrangente, pois ele não apenas coordenará o processo,
mas fará parte do processo. O resultado será coletivo.

Professores inexperientes, autoritários, formais ou dogmáticos certamente


enfrentarão dificuldades com este método. Aparentemente pode não ter
problemas, pois toda e qualquer expressão ou discórdia será combatida.

11.4. Trabalho em grupo: Distribuição de temas, perguntas, questões para que


em grupos de 3 a 5 alunos as questões sejam trabalhadas. Deve-se fixar um
objetivo a ser atendido.

Os "grupos" de alunos devem ser divididos, buscando a formação heterogênea. O


ambiente deve ser preparado antecipadamente para ganhar tempo e evitar
bagunça. (a não ser que a bagunça faça parte do objetivo).

Podemos utilizar este método:

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a) Para obter a participação do aluno (na maioria dos casos todos participam
mesmo aqueles mais tímidos e inibidos);

b) Para avaliar o conhecimento do grupo;

33
c) Para reafirmar conceitos;

d) Para produzir ambiente descontraído, propício ao aprendizado. (em ambientes


tensos, autoritários, formais, o aprendizado torna-se mais difícil).

11.5. Representação, Dramatização. Apresentação de um problema humano


por determinado número de alunos, para análise e discussão pelo restante do
grupo.

O Teatro de sombras: Representações de personagens, atrás de um lençol. Os


personagens devem atuar de perfil (de lado) obviamente.

Teatro de fantoches: Consiste em fantoches de papel, fixados numa vara de


churrasco, bambu ou palitos de sorvete. (Fantoches de Luvas, Fantoches de Mão,
Fantoche Andarilho)

O fantoche pode ser preso à mão por um elástico costurado na cintura. Fazer
botas de cartolina que serão ajustadas aos dedos.

11.6. Debates: Neste método oradores falam a favor ou contra uma proposição,
defendendo seus pontos de vista. Em um segundo momento, o grupo que assiste
poderá fazer perguntas aos debatedores.

11.7. Painel de Oposição ou debate: Discussão diante de um auditório sobre


determinado tópico. Requer três ou mais participantes e um líder.

Os participantes e o líder devem ter conhecimento geral e específico na área e


domínio próprio para que o painel não se transforme em "pancadaria intelectual".

Podemos utilizar este método:

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a) Para apresentar pontos de vista diferentes;

b) Quando houver pessoas qualificadas para compor o painel;

c) Quando o assunto for complexo demais, dificultando a participação do grupo


34
todo;

d) Quando for melhor para o aprendizado somente observar e não discutir;

e) Quando quiser analisar as vantagens e desvantagens na solução de um


problema.

11.8. Seminário: O nome desta técnica vem da palavra "semente", o que indica
que o seminário é uma excelente ocasião para germinar a semente de novas
idéias, favorecendo assim o aprendizado.

11.9. Atividades Especiais:

o Leitura complementar
o Visitas entre alunos
o Visitas a lugares específicos
o Piquenique

XII. Recursos pedagógicos no Processo Ensino-


Aprendizagem

A aceleração na história nada mais é do que o tempo entre a descoberta e a


aplicação dos processos tecnológicos. A fotografia levou 112 anos entre a
descoberta e a aplicação. O telefone, 56 anos; o rádio, 35; a televisão, 12; o
computador, 2 anos. O computador 286, 1 ano e do 486 para o Pentium, 1 mês.

Nossa sociedade está em constantes mudanças. Se nós professores, também


não acompanhar estas mudanças e transformações, vamos ficar para trás. Veja

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alguns recursos pedagógicos que podemos lançar mão para tornar nosso trabalho
como professor, mas fácil:

1. Apostilas: O professor pode preparar a sua aula e colocar isto em forma


de apostila. Assim os alunos poderão acompanhar a aula, lendo, vendo e
35
ouvindo.
2. Quadro "negro": Às vezes se faz necessário ao professor escrever
alguma palavra para que o aluno visualize e entenda seu significado.
Auxilia ao professor que vez ou outra precisa fazer um gráfico, ou expor de
maneira visual seu argumento.
3. Retroprojetor: Exposição com ilustração visual: Apresentação gráfica de
fatos, fenômenos ... Através de gráficos, mapas, esquemas, gravuras, etc
(Ex. Viagens missionárias de Paulo (mapas).
4. Flip Chart: Tem a mesma função do quadro "negro", porém por ser móvel,
pode ser levado para qualquer outro ambiente e também sua posição
dentro da sala de aula.
5. TV e Vídeo: Existem bons filmes que podem ser utilizados para
favorecerem o ensino.
6. Computador: Gráficos, desenhos, Multimídia, etc.

XIII. O Espírito Santo no processo pedagógico

O que distingue a Educação secular da cristã, é que esta tem a Bíblia como seu
objeto de estudo e sua meta é a transformação de vidas. Em razão disto a obra do
Espírito Santo é indispensável para alcançarmos tão sublime meta.

Na educação cristã, a eficácia do ensino depende indiscutivelmente da obra do


Espírito Santo. Esta eficácia ocorre em 3 etapas: Na preparação da aula, na
ministração e na recepção por parte dos alunos.

13.1. Em Relação ao Professor:

O professor precisa de capacitação espiritual.

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Lemos (I Co 2.1-4 e II Co 3.5) que o sucesso do ensino não depende, em primeiro
lugar, da capacidade do professor. O mestre pode ser eloqüente, gesticular bem,
mostrar grandes conhecimentos, e, no entanto seu ensino não ter o efeito
esperado.
36
A Educação cristã é um processo cooperativo envolvendo o humano e o divino. O
professor estuda, planeja e ensina a verdade; o Espírito Santo procura dar
direção, poder e iluminação aos professores (Zc 4.6)

13.2. Em Relação ao Aluno:

É o Espírito Santo que aplica a verdade ensinada.

O resultado eficaz do ensino depende da ação iluminadora no coração dos


ouvintes. Apenas ter conhecimento da verdade apresentada, não transforma os
ouvintes. Para que a Palavra ensinada seja eficaz na vida dos alunos precisamos
do ministério de iluminação do Espírito Santo (Jo 14.26, 16.13, II Co 2.10-15).

XIV. As qualificações do professor eficaz

O que você acha de um mecânico de automóvel que não tem noção do que seja
um radiador? Ou de um médico que não qual a diferença entre sangue tipo A e
tipo B? A conclusão óbvia é: não estão qualificados para exercer seu trabalho.

Da mesma forma o professor precisa preencher alguns requisitos básicos para


estar apto a exercer o ministério de ensino na Igreja de Cristo.

Iremos considerar alguns elementos no ministério de Jesus e teremos mais


instrução para cumprir nossa missão de mestre de maneira mais eficaz.

14.1. O Professor deve ensinar com a própria vida.

A classe de aula é a extensão da vida do professor. Esta talvez seja a qualidade


mais importante na vida de qualquer professor.

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As pessoas ouviam o ensino de Jesus e o admirava. A razão está no fato de que
Jesus ensinava com autoridade – Mc 1:22; Lc 4:22; At 7:22.

14.2. O professor precisa estar convicto daquilo que ensina.

37
O professor precisa ter convicção pessoal daquilo que está ministrando.

O professor que não tiver convicção naquilo que está ministrando não conseguirá
persuadir seus alunos.

O que você diria de uma pessoa que viesse à sua casa e com muita tranqüilidade
e indiferença dissesse: "Sua casa está pegando fogo lá atrás"? Você daria
crédito?

14.3. O professor precisa ter senso de vocação.

Ser professor não pode ser uma opção só porque não tinha outra coisa para se
fazer na Igreja. E ninguém deve assumir a função de ensinar só porque não tinha
outra pessoa para ocupar o cargo.

Ser professor na Escola Bíblica Dominical é vocação. Note o exemplo de Jesus


(Mt 4.23, Jo 13.3, 3.2) Jesus é chamado de Mestre pelo menos 45 vezes nos
Evangelhos.

14.4. O Professor precisa ter conhecimento das Escrituras.

Não poderia ser diferente. A Bíblia é a matéria prima do trabalho do professor. O


professor de Escola Dominical que desconhece as Escrituras é tão incongruente
quanto um advogado que desconhece o código de leis de seu país (Mt 4.1-11, Lc
24.27, Mt 5.17-48).

14.5. O professor precisa conhecer a natureza humana.

Todo aquele que lida com pessoas, precisa conhecer a natureza humana. O
professor precisa compreender a vida humana e os intrincados problemas a que

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as pessoas estão sujeitas.

O professor é também um "médico". Sua função é receitar o remédio certo para as


dores do coração humano (Jo 2.25, Mt 9.4, Jo 6.61-64, Jo 4.17,18).

38
14.6. O professor precisa dominar a arte de ensinar.

O professor se quiser ser eficaz em seu ministério será necessário se preparar


conhecendo e dominando bem o seu trabalho. Se faz necessário ler muito sobre a
arte da pedagogia; as regras, os caminhos mais eficazes para se ensinar; erros
que não se devem cometer, etc...

XV. Objetivos da educação no processo ensino


aprendizagem

Tudo fica mais fácil quando temos um objetivo claro em mente. O que você diria
de alguém que simplesmente entra num ônibus, mas sem saber onde ele quer
chegar? Loucura? Pois é, mas acontece que muitos professores entram numa
sala de aula e começam a dar a lição sem saber onde querem chegar com a lição.
O professor se quiser ensinar de modo eficaz precisa ter um alvo a ser atingido.

Vejamos alguns objetivos do ensino:

1. Formar cristãos com caracteres maduros. (Discipulado)


2. Preparar os crentes para o serviço cristão. (Serviço)
3. Evangelizar aqueles que não são convertidos. (Evangelismo)
4. Ajude na solução de problemas. (Ação social)
5. Solidificar o ensino das Escrituras (Doutrina)
6. Preparar os cristãos para se relacionar entre si. (Comunhão)

15.1. Características do Dom de Ensino.

Algumas características, entre as que podem ser observadas no possuidor do


Dom de Ensino:

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a) Capacidade de explicar claramente e aplicar eficientemente a Palavra de Deus,
de modo a transmitir informações relevante ao bem estar espiritual e ao ministério
individual dos irmãos.

b) Gosta de descobrir e armazenar a verdade. Questiona idéias e conceitos novos


39
até compreender a verdade sobre esses conceitos e como eles podem ser
aplicados na prática.

c) Organiza dados e informações metodicamente. Apresenta a verdade numa


seqüência organizada e sistemática. Não ensina à queima-roupa.

d) Ajuda outros a compreenderem a Verdade, com todos os recursos de didática:


explicações claras, simples, que conduzem os outros a raciocinar corretamente,
até compreenderem a verdade e saberem como aplicá-la. Procura fazer com que
os princípios bíblicos sejam úteis e aplicáveis no dia-a-dia do crente.

e) Faz questão de usar a palavra exata e de esclarecer o sentido das palavras.


Pode até exagerar na exposição dos detalhes.

f) Tem convicção de que este Dom é básico para o exercício dos demais.

g) Recebe iluminação de Deus nos seus estudos e transmite efetivamente


esclarecimentos que iluminam a Palavra de Deus.

h) Maior Satisfação. Obtém e armazena informações, para transmiti-las.

XVI. Riscos de pecado neste ministério

a) Por orgulhar-se do seu conhecimento;


b) Por desprezar os que não têm o mesmo grau de conhecimento e não são
metódicos;
c) Por ensinar somente coisas que agradem uma parte do auditório;
d) Por esquecer que é Deus que o capacita a transmitir corretamente a
Palavra.

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Referencias Bibliográficas:

Bruce Wilkinson. As 7 Leis do Aprendizado. Venda Nova: Ed. Betânia, 1998.

George Sherron K. Igreja Ensinadora. Ed. LPC Publicacões. Campinas. 1993.


40

Grigs, Donald L. Manual do Professor Eficaz. Cultura Cristã. São Paulo. 1997.

Juan Diaz Bordenave e Adair Martins Pereira. Estratégias de Ensino-


Aprendizagem. Petrópolis. Ed. Vozes. 1977. p 183-184.

Hendricks, H. Ensinando para Transformar Vidas. Ed. Betânia. Belo Horizonte.


1991.

Júnior, A. Gagliard. Você Acredita em Escola Dominical? Editora Vinde. Rio de


Janeiro. 1991.

Júnior, A. Gagliard. Educação Religiosa Relevante. Editora Vinde. Rio de Janeiro:


1993.

Maria Cristina Kupfer, Freud e a Educação. São Paulo. Ed. Scipione. 1996.

Maria Lúcia de A. Aranha. História da Educação. São Paulo. Ed. Moderna. 1989.

Olivetti, Odair. Aprimorando a Escola Dominical. Casa Ed. Presbiteriana. São


Paulo. 1992.

Price, J.M. A Pedagogia de Jesus. Juerp. São Paulo. 1986.

John Stott. O Perfil do Pregador. Ed. Sepal. São Paulo. 1986. p, 117.

Parte do conteúdo foi extraído do livro Manual de Ensino para o Educador Cristão,
p. 224. Editora CPAD.

Parte do conteúdo foi extraído e adaptado de Nancy G. Dursilek. Liderança Cristã.


Ed. Juerp. Rio de Janeiro. 1988. p. 119-120.

A educação da Igreja
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Ivone Boechat. O Desafio da Educação Para um Novo Tempo. Reproarte Gráfica
e Editora. Rio de Janeiro. 1998. p. 51.

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IMPORTANTE

A elaboração deste material consistiu na pesquisa das obras


mencionadas acima e todos os méritos são dos autores das
mesmas. Esta apostila não é para a venda, e sim para fins de
estudo.

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