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Ml - Malaquias
A doutrina do pecado
Hamartiologia
ÌNDÍCE DAS ABREVIATURAS
BÍBLICAS
NOVO TESTAMENTO
2
Mt - Mateus Hb - Hebreus
Mc – Marcos Tg - Tiago
Lc - Lucas I Pe - I Pedro
Jo - João II Pe - II Pedro
At - Atos I Jo - I João
Rm - Romanos II Jo - II João
I Co - I Coríntios III Jo - III João
II Co - II Coríntios Jd - Judas
Gl - Gálatas Ap - Apocalipse
Ef - Efésios
Fp - Filipenses
Cl - Colossenses
I Ts - I Tessalonicenses
II Ts - II Tessalonicenses
I Tm - I Timóteo
II Tm - II Timóteo
Tt - Tito
Fm - Filemom
Hb - Hebreus
A doutrina do pecado
Hamartiologia
SOBRE A FATEK
Salomão, o Sábio escreveu “Filho meu, se aceitares as minhas palavras, e
esconderes contigo os meus mandamentos. Para fazeres o teu ouvido atento à
sabedoria; e inclinares o teu coração ao entendimento... Então entenderás a
3
justiça, o juízo, a eqüidade e todas as boas veredas” (Provérbios 2.1-9).
Caro aluno, você ingressou em uma instituição séria que tem como regra áurea
o compromisso com o ensino. Aqui você terá conteúdos teóricos e práticos,
fundamentais para que seu aprendizado seja o mais sólido possível e que os
resultados de seus esforços sejam os melhores. Temos consciência de que os
desafios são muitos, mas zelamos pela qualidade de nosso ensino e a
capacitação de nossos professores. Queremos construir ao longo dos anos
uma Instituição forte cuja característica maior são os Valores Éticos Cristãos.
A doutrina do pecado
Hamartiologia
são de caráter livre e de natureza eclesiástica, não tendo reconhecimento do
MEC.
Sejam todos bem-vindos a Fatek. Que nossos cursos sejam bênçãos nas vidas
que por aqui passarem e que Deus aceite os esforços de todos.
A doutrina do pecado
Hamartiologia
GRADE CURRICULAR TEOLÓGICA
A doutrina do pecado
Hamartiologia
AOS ALUNOS
4. Não converse durante a aula, dê toda sua atenção aquilo que está
caso de necessidade;
7. Peça o Espírito Santo para lhe abrir o entendimento, pois ele sempre o
faz.
A doutrina do pecado
Hamartiologia
SUMÁRIO
Introdução.....................................................................................9 7
A doutrina do pecado
Hamartiologia
XVI. As consequências do pecado...............................................37
Referencias Bibliográficas.............................................................40
A doutrina do pecado
Hamartiologia
Introdução.
O gnosticismo ensinava que o contato da alma humana com a matéria era que
a tornava imediatamente pecadora. Esta teoria naturalmente despojou o
pecado do seu caráter voluntário como é apresentado na Bíblia. Orígenes (185-
254 d.C.) sustentou este mesmo ponto de vista por meio de sua teoria
chamada “preexistencismo”. Segundo ele, as almas dos homens pecaram
voluntariamente em existência prévia, e, portanto, todas entraram no mundo
numa condição pecaminosa. Este conceito de Orígenes sofreu forte oposição
mesmo nos seus dias.
A doutrina do pecado
Hamartiologia
Em geral os pais da Igreja Grega dos séculos III e IV se mostraram inclinados a
negar a relação direta entre o pecado de Adão e seus descendentes. Em
contraposição, os pais da Igreja Latina ensinaram com bastante clareza que a
presente condição pecaminosa do homem encontra sua explicação na primeira
transgressão de Adão no Éden. 10
A doutrina do pecado
Hamartiologia
pecado do homem estaria relacionado alguma forma com a sua condição de
criatura. A história do Paraíso nada mais proporciona ao homem do que a
simples informação de que ele necessariamente não precisa ser pecador.
2.3. Como a discussão teológica sobre o tema mantêm estes dois pontos de
vistas. Em algumas teorias acerca da natureza do pecado, se mantém um dos
dois aspectos; em outras, exclusivamente sob outro; e em outras, os dois
pontos de vista são combinados. Não se propõe aqui tentar manter
distintamente um destes pontos de vistas, pois ambos estão envolvidos na
discussão teológica do tema.
A doutrina do pecado
Hamartiologia
III. Teorias filosóficas sobre a natureza do
pecado
3.1.1. Nega o teísmo ao fazer com que algo fora de Deus seja eterno e
independente de Deus;
A doutrina do pecado
Hamartiologia
3.3.3. Destrói todo sentimento de dever moral, concedendo liberdade irrestrita a
todas as paixões pervertidas, ao ensinar que tudo o que existe é bom; que tudo
o que existe ou ocorre tem direito a ser.
3.3. Privação. Esta é a teoria de Leibnitz, que ensina que o pecado é privação
13
e o atribui à necessária limitação do ser. Segundo esta teoria o pecado é
inevitável porque emana da necessária limitação da criatura. A criatura não
pode ser absolutamente perfeita. Seu conhecimento e poder deve ser
limitados. Nunca podemos esperar uma ação absolutamente perfeita de um
agente menos que absolutamente perfeito. Dificuldades desta teoria:
3.3.5. Eterniza o pecado. Visto que nunca podemos deixar de ser criaturas,
jamais poderemos livrar-nos das limitações de nosso ser, ou seja, nunca
podemos livrar-nos do pecado.
3.4. Antagonismo Necessário. Ensina que toda a vida, implica ação e reação.
Inclusive no universo material prevalece a mesma lei, por exemplo, todas as
mudanças químicas são produzidas por atração e repulsão. Também é assim
no mundo animal não há forças sem obstáculos vencidos; nem descanso sem
fadiga; nem vida sem morte. Assim também a mente se desenvolve através de
esforços contínuos, através do conflito constante entre o que está dentro e o
que está fora. A mesma lei deve prevalecer no mundo moral. Não existe bem
sem mal. Logo um mundo moral sem pecado é impossível. O pecado é a
A doutrina do pecado
Hamartiologia
condição necessária para a existência da virtude. Dificuldades encontradas
nesta teoria:
3.4.2. O mal deixa de ser algo aversivo e condenável, já que não pode existir o
bem sem o mal.
Esta teoria tem sido ensinada em todas as eras da Igreja e tem existido em
diversas formas. Vejamos:
A doutrina do pecado
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3.5.2. No sistema romanista mais recente. Que ensina que o homem, como
criado originalmente, foi constituído de tal maneira que a alma ficou sujeita ao
corpo, tendo suas faculdades superiores subordinadas à sua natureza inferior
ou sensorial. No caso de Adão, esse mal original estava corrigido pelo dom
supernatural da retidão original. Quando aquela retidão se perdeu com a 15
3.5.3. Outras formas desta teoria. O fato de que o homem é governado pelos
elementos inferiores e não pelos mais elevados de sua natureza, como matéria
de experiência, é explicado de diversas maneiras. Vejamos algumas destas
explicações:
Tal teoria também não expõe a verdade bíblica sobre o pecado. Vejamos:
A doutrina do pecado
Hamartiologia
d) Se o corpo for a sede do pecado, então tudo o que tende a debilitar o corpo
ou a reduzir a força de seus desejos tenderá a fazer os homens mais puros e
virtuosos. Neste caso o monasticismo e o ascetismo são verdadeiros. O que é
condenado pelas Escrituras, pela soberba, autojustificação, formalismo e a
falsa religião nutrida nestes movimentos; 16
e) De acordo com esta teoria os velhos deveriam ser bons, já que neles se
extinguem as concupiscências da carne. O mundo para eles, já perdeu seus
atrativos. O corpo se converte em fardo, no obstante quanto mais velho é o
homem, a não ser que seja renovado pela graça de Deus, pior é o pecador;
3.6.1. A felicidade é o bem supremo. Tudo o que promove este bem supremo é
bom, tudo que é contrário a este bem supremo é mau;
3.6.3. Sendo Deus infinito, deve ser infinitamente benevolente e por isso seu
desejo deve ser o de produzir o maior volume de felicidade;
A doutrina do pecado
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3.6.5. Como o pecado existe no mundo real, tem de ser o meio necessário do
sumo bem, e, portanto, é consistente com a santidade de Deus permitir,
ordenar ou criar o pecado;
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pecado. “Longe de Deus o praticar ele a perversidade, e do Todo-poderoso o
cometer injustiça” (Jó 34.10).
Deus é santo e não há Nele nenhuma injustiça. “Ninguém ao ser tentado, diga:
Sou tentado por Deus; porque Deus não pode ser tentado pelo mal, e ele
18
mesmo a ninguém tenta”. Deus odeia o pecado e como prova disto enviou a
Jesus Cristo como provisão salvadora para o homem. Assim sendo, as
Escrituras rechaçam todas aquelas idéias deterministas, segundo as quais
Deus é autor e responsável pela entrada do pecado no mundo.
A doutrina do pecado
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O Antigo Testamento descreve o pecado nas seguintes esferas:
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O primeiro pecador foi um mentiroso (Jo 8.44), o primeiro pecado começou
com uma mentira (Gn 3.4); e todo o pecado contém o elemento do engano (Hb
3.13).
b) Tortuosidade j) Desordem
c) Perversidade k) Iniqüidade
d) Lepra l) Desobediência
e) Violência m) Queda
f) Profano n) Derrota
g) Imundo o) Impiedade
h) Transgressor p) Erro
A doutrina do pecado
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- Dívida (Mt 6.12). O homem deve a Deus a guarda dos seus mandamentos;
todo pecado cometido é contração de uma dívida. Incapaz de pagá-la, a única
Esperança do homem é ser perdoado, ou obter remissão da dívida.
- Queda. Cair para um lado, (Ef 1.7). Pecar é cair de um padrão de conduta.
- Erro. (Hb 9.7) Descreve aqueles pecados cometidos como fruto da ignorância,
e dessa maneira diferenciam daqueles pecados cometidos presunçosamente,
apesar da luz esclarecedora. O homem que desafiadoramente decide fazer o
mal incorre em maior grau de culpa do que aquele que apanhado em falta, a
que foi levado por sua debilidade.
A doutrina do pecado
Hamartiologia
O Pelagianismo (do latim “pelagianismus”), é a doutrina fomentada por Pelágio,
clérigo britânico do século IV. Entre outras coisas, ele negava o livre-arbítrio e a
influência da graça divina. É semelhante ao “Determinismo”, que nega o livre-
arbítrio e que o pecado é algo natural do homem.
22
7.2. A Teoria Católica Romana do Pecado.
Pecado Capital. Expressão com que a Igreja Católica romana designa diversos
pecados: orgulho, ódio, inveja, impureza, gula, preguiça e a avareza.
7.4. O Ateísmo.
7.5. O Determinismo.
Essa teoria filosófica afirma ser o livre-arbítrio uma ilusão, e não uma realidade.
Uma conseqüência prática do Determinismo é tratar o pecado como se fosse
uma enfermidade por cuja causa o pecador merece pena, compaixão ou
misericórdia (dó), ao invés de ser castigado.
7.6. O Hedonismo.
A doutrina do pecado
Hamartiologia
A consciência testifica inequivocadamente da realidade do pecado. Todos
sabem que são pecadores. Ninguém, que tenha idade de responsabilidade,
tem vivido livre do senso de culpa pessoal e contaminação moral. O remorso
da consciência, por causa do mal praticado, persegue a todos os filhos e filhas
de Adão, ao passo que as conseqüências entristecedoras e terríveis do pecado 23
A árvore da ciência do bem e do mal fosse o que fosse a natureza exata desta
árvore, literal, figurada ou simbólica, o pecado de Adão e Eva, em parte, foi
essencialmente este: a transferência da direção das suas vidas, de Deus para
eles mesmos. Deus lhes dissera em substância, que podiam fazer tudo que
quisessem, exceto aquilo só. Foi um teste de obediência para eles. Para
concluir, a “árvore proibida” era a fonte para o homem ser conhecedor de todas
as coisas, o bem e o mal.
Devemos compreender que o pecado não teve sua origem aqui na terra. O
primeiro pecado foi cometido no céu. Assim sendo a fim de compreender sua
realidade e natureza, devemos estudar primeiro seu começo no universo, e
depois seu começo na terra.
A doutrina do pecado
Hamartiologia
V.12. Filho do homem levanta uma lamentação sobre o rei de Tiro, e dize-te:
Assim diz o Senhor Deus: Tu eras o selo da perfeição, cheio de sabedoria e
perfeito em formosura.
V.15. Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado, até
que em ti se achou iniqüidade.
V.17. Elevou-se o teu coração por causa da tua formosura, corrompeste a tua
sabedoria por causa do teu resplendor; por terra te lancei; diante dos reis te
pus, para que te contemplem. (Ezequiel 28:12-17).
V.12. Como caíste do céu, ó estrela da manhã, filha da alva! como foste
lançado por terra tu que prostravas as nações!
A doutrina do pecado
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V.13. E tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu; acima das estrelas de Deus
exaltarei o meu trono; e no monte da congregação me assentarei, nas
extremidades do norte;
V14. Subirei acima das alturas das nuvens, e serei semelhante ao Altíssimo.
25
Cinco vezes Lúcifer opõe sua vontade à vontade de Deus. Pode ser visto então
que o primeiro pecado foi o de rebelião contra Deus e total independência Dele.
"Subirei acima das mais altas nuvens". A glória de Deus é muitas vezes
simbolizada por nuvens nas escrituras. Lúcifer queria possuir esta glória.
A doutrina do pecado
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"Serei semelhante ao Altíssimo". Este é o apogeu dos outros quatro desejos.
Todas essas declarações expressam independência e oposição a Deus, uma
ambição deliberada contra Ele. Se ficarmos imaginando como o pecado pode
entrar num ambiente perfeito, a resposta parece ser, no que diz respeito a
Lúcifer e aos anjos que caíram com ele, que sua queda foi devido a revolta 26
A doutrina do pecado
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livremente. O amor não é amor se for dado por compulsão. Como Deus saberia
se o primeiro homem e mulher o amavam? Ele lhes deu uma oportunidade de
provar seu amor através de um simples ato de obediência. De fato ele não era
nem mesmo tão difícil quanto se poderia supor. Tudo que lhes foi pedido era
não praticar um determinado ato — comer do fruto de uma das muitas árvores 27
Até os que pecam contra outros, desejam ser tratados com honestidade. O
mentiroso quer que você lhe fale a verdade, o ladrão que rouba seus bens não
quer que você roube os dele.
Não havia veneno ou mal no fruto daquela árvore. Só era errado porque Deus
dissera para não comerem dele. Na economia moral que Deus estava
estabelecendo aqui na terra, mas não uma necessidade. Adão e Eva jamais
deveriam Ter convertido essa possibilidade em realidade. Cercados de tudo
para prover cada uma das suas necessidades, e advertidos por Deus das
conseqüências que adviriam, só podemos concluir que foram culpados de suas
ações "Cada um, porém, é tentado, quando atraído e engodado pela sua
própria concupiscência" (Tg 1.14). É muito importante gravar este fato na
mente: Deus não permitiu que Satanás coagisse Adão e Eva. A serpente os
tentou, mas não os forçou a comer do fruto proibido. A maneira como Satanás
agiu foi uma verdadeira prova, mas não constituiu num ato de sujeição
completa de Adão e Eva. Isto se aplica a toda tentação. A tentação bem
sucedida requer colaboração do indivíduo tentado. Ele deve ceder como Adão
e Eva cederam. Poderiam Ter acusado Satanás de Tiago tentado, mas
deveriam culpar-se a si mesmos por ceder a tentação. O pecado deles era de
sua responsabilidade, e assim tiveram de suportar o castigo.
A doutrina do pecado
Hamartiologia
A diferença entre a queda de Satanás e a queda do homem é que Satanás caiu
sem qualquer tentador externo. O pecado entre os anjos teve origem em seu
próprio ser; o pecado do homem se originou em resposta a um tentador e à
tentação externa. Pois se homem tivesse caído sem um tentador, ele teria
originado seu próprio pecado, tornando-se ele mesmo um Satanás. 28
Entretanto o pecado que habita no homem, não é dele mesmo, é sim uma
intrusão externa que não nos pertence. O que é original do homem está
declarado em (I Pe 1.15-16), "mas, como é santo aquele que vos chamou,
sede vós também santos em todo o vosso procedimento; porquanto está
escrito: Sereis santos, porque Eu sou santo".
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c) Transmissão do pecado imputado: Transmitido diretamente de Adão a cada
membro da raça.
Já vimos que pecado é uma ofensa contra Deus, logo presumimos que todo
pecado leva à morte (Romanos 6.23). Pecar afasta-nos do Espírito Santo e
destrói nossa comunhão com Ele (também já vimos isso Tt 3.3-5, Gl 5.16, Ef
4.25-30). Mas, existem sim pecados que se distinguem dos demais, contudo,
não nos mantém perto de Deus (Is 59.2).
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A Bíblia fala-nos de pecados para a morte e pecados que não são para a
morte, pecado de blasfêmia, pecado no corpo e fora do corpo. Vejamos as
tipificações:
Nossa natureza é do pecado por causa de Adão, mas por causa do Cordeiro
Perfeito, somos renascidos pelo sangue da cruz (Rm 7.17-25 NVI*; Ef 2.2-5).
“Como pode Satanás expulsar Satanás?” Foi esta a resposta de Jesus aos
mestres da lei quando estes Lhe faltaram com respeito dizendo que havia
expulsado demônios através do Diabo. Ora, Jesus tinha de toda a autoridade
do céu e não precisava se humilhar a Satanás para ter êxito em Seus feitos (Mt
28.18, 4.10,11).
A doutrina do pecado
Hamartiologia
1ª Análise - Blasfêmia contra o homem será perdoada (Mt 12.31,32, Lc 12.10).
O apóstolo Paulo antes de sua conversão era blasfemador de homens (At 8.3,
I Tm 1.13).
blasfemadores do Espírito. Isto sugere que eles não tinham desculpas para não
serem rotulados como tais; Se possuíam o conhecimento ou não, era uma
questão íntima deles. Mancharam-se pela grande bobagem que fizeram ao
duvidarem de Jesus que visualizou suas índoles e os qualificaram como
“estudiosos superficiais”, por assim dizer.
A doutrina do pecado
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A calúnia mais vil contra Deus é sugerida e respondida em Hebreus 10.29-31
NTLH****:
“Então, o que será que vai acontecer com os que desprezam o Filho de Deus e
consideram como coisa sem valor o sangue da aliança de Deus, que os
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purificou? E o que acontecerá com quem insulta o Espírito de Deus, que o
ama? Imaginem como será pior ainda o castigo que essa pessoa vai merecer!
Pois sabemos quem foi que disse: ‘Eu me vingarei, eu acertarei contas com
eles.’ E quem também disse: ‘O Senhor julgará o Seu povo!’ Que coisa terrível
é cair nas mãos do Deus vivo!”
12.3. Passos que levam a blasfemar contra o Espírito Santo (Mc 3.29).
(Gn 6.3) “O meu Espírito não mais insistirá com aquele cujo coração se tornou
duro e impenetrável, porque se tornou extremamente carnal”.
A doutrina do pecado
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Venial quer dizer “digno de vênia” (perdoável, desculpável). Vênia é “licença”,
“perdão”. Não há muito que falar sobre este tipo de pecado. A própria definição
já sugere suas características.
Pecados veniais são pequenas faltas morais como, por exemplo, omitir algum
33
fato, negligenciar alguma obrigação como cristão, dizer alguma mentira sem
maior importância (não estou mencionando que “mentir de leve” é permitido,
mas faço menção de que algumas vezes faltamos com a verdade por
esquecimento, ignorância ou o simples fato de acharmos estar corretos sobre
algo).
Tiago fala de dois princípios a serem seguidos pelo que professa o verdadeiro
cristianismo:
Literalmente falando, órfãos e viúvas naquela época não tinham ninguém para
cuidar deles.
Então, era papel dos cristãos cuidarem com o mesmo amor que Deus cuidava
dos necessitados (Dt 10.17,18, 24.17, Sl 68.5, 146.9).
Precisamos lembrá-los de que Deus tem cuidado deles quando estes lançam
vossas ansiedades nas mãos de Jesus Cristo (Lc 7.11-17, Gl 6.10, I Pe 5.7).
A doutrina do pecado
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12.3.2. Manter-se santo como Deus;
Cuidar dos mais fracos é uma ordem expressa biblicamente. Muitas vezes
esquecemos-nos de realizar também este serviço nobre. Quando isto acontece
constitui-se pecado venial. Com essas palavras pareço minimizar a importância
desta ordenança. Só parece. Como povo de Deus devemos fazer a diferença e
mostrar o motivo de servirmos ao Senhor. Em um mundo tão mal educado
onde as pessoas esfriaram seus amores para com o próximo, nós, povo de
Deus, adentramos com a educação adquirida nas Santas Escrituras para
ensinar que o amor de Deus ainda existe.
Eu responderia assim: “Jesus pecou?” Se você entende que Jesus não pecou
lembra que Ele foi tentado no deserto por Satanás, certo? Fica claro então que
ser tentado não significa cometer pecado. A tentação é a forma que o Diabo
usa para nos levar ao pecado da mesma forma como usou com Jesus no
deserto. Então entendemos que a tentação se torna pecado mediante a
condição nossa de aceitá-la em nossa vida até que se consuma de fato.
A doutrina do pecado
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Quantos não estão cedendo às tentações e quebrando a relação íntima com o
Senhor?
(Rm 7.7-25 NVI*). Bastava para nós apenas o conhecimento da Lei, não fosse
Adão e Eva. Entretanto, o apóstolo Paulo diz aos romanos que não conheceria
o pecado se não soubesse da Lei. Se a Lei diz “não cobiçarás” é porque
cobiçar é pecado. O Mandamento provoca tentação àquele que resolve
obedecê-Lo. O pecado aproveita-se do Mandamento para enganar e levar
todos a ele. Subentende-se que Paulo fala da guerra violenta entre Deus (a
Lei) e Satanás (o pecado). Intermediando os dois está o homem (tentação ver
Tg. 1.14). Porém, o apóstolo afirma que em meio a toda essa troca de
informações com o objetivo de fazer cair o homem, a Lei é santa, justa e boa
(v. 12). Eu ainda afirmo que a tentação é a consequência da desobediência do
homem no Éden.
O apóstolo também afirma ser a Lei espiritual (v. 14) enquanto nós não o
somos (cf. Jr. 17.9). Quando desejamos fazer o bem sempre haverá próximo a
nós o mal a fim de derrubar a Lei, mas este apenas pode nos vencer quando
cedemos-lhe uma brecha (v. 21, I Pe 5.8). A Lei não é pecado, mas o pecado
deseja se tornar lei.
A doutrina do pecado
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mundo, de eternidade a eternidade Tu és Deus” (Sl 90.2 NVI*). Com relação ao
pecado observemos o seguinte:
Nem sempre o pecado existiu, mas sabemos que teve seu princípio em um 36
Depois de ser expulso do céu, Lúcifer, agora Satanás, espalha o pecado pelo
mundo usando da fraqueza humana (Gn 3.1-5).
A Bíblia fala de um novo céu e uma nova terra como morada de Deus e os
Seus santos: “...Deus mesmo estará com eles. E lhes enxugará dos olhos toda
lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto nem pranto, nem dor,
porque as primeiras coisas já passaram.” (v. 3,4). Por essas características
percebemos que não haverá espaço para a iniquidade.
A doutrina do pecado
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Todas as coisas se farão novas, haverá novas moradas onde habitará a justiça
e o céu e a terra que hoje temos ciência envelhecerão como pano velho. Deus
tem novos e melhores planos para o Seu verdadeiro povo, aqueles que vão
morar no céu com Deus e os anjos. Tudo será novo e não reinará o pecado (v.
5, II Pe 3.13, Hb 1.10-12). 37
Enquanto Deus e a igreja estão a viver no novo céu e na nova terra, o pecado
junto com seu idealizador sofrerá eternamente. Todo o inferno e todos os que
não se acharam escritos no Livro da Vida foram jogados no lago de fogo e
enxofre, a morte eterna (Mt 10.28, 25.41).
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autorizar o Inimigo na provação dos mesmos ainda que por um determinado
tempo.
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No sentido espiritual nada mais é do que a destruição da comunhão do homem
com Deus. Quando a primeira mulher comeu do fruto da árvore do
conhecimento e a compartilhou com seu homem, destruiu ali a sua comunhão
com o Senhor. O homem herdou a quebra dessa comunhão por participar
sabidamente da ordem divina. A partir do momento em que desconsideramos 39
Nossas iniquidades nos separam de Deus e mesmo assim Ele nos deu vida
através de uma morte de cruz, assim como antes estivemos mortos (Is 59.2; Ef
2.1-5, 5.14 NVI*).
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Referencias Bibliográficas
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CHAMPLIM, Russell Norman. “O Novo Testamento Interpretado Versículo por
Versículo” Vol III. Sociedade Religiosa a Voz Bíblica Brasileira.
IMPORTANTE
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