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Jz - Juízes Lm - Lamentações
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I Sm - I Samuel Dn - Daniel
II Sm - II Samuel Os - Oséias
I Rs - I Reis Jl - Joel
II Rs - II Reis Am - Amós
I Cr - I Crônicas Ob - Obadias
II Cr - II Crônicas Jn - Jonas
Ed - Esdras Mq - Miquéias
Ne - Neemias Na - Naum
Et - Ester Hc - Habacuque
Jó - Jó Sf - Sofonias
Ag - Ageu
Zc - Zacarias
Ml - Malaquias
A doutrina da Salvação
Soteriologia
ÌNDÍCE DAS ABREVIATURAS
BÍBLICAS
NOVO TESTAMENTO
2
Mt - Mateus Hb - Hebreus
Mc – Marcos Tg - Tiago
Lc - Lucas I Pe - I Pedro
Jo - João II Pe - II Pedro
At - Atos I Jo - I João
Rm - Romanos II Jo - II João
I Co - I Coríntios III Jo - III João
II Co - II Coríntios Jd - Judas
Gl - Gálatas Ap - Apocalipse
Ef - Efésios
Fp - Filipenses
Cl - Colossenses
I Ts - I Tessalonicenses
II Ts - II Tessalonicenses
I Tm - I Timóteo
II Tm - II Timóteo
Tt - Tito
Fm - Filemom
Hb - Hebreus
A doutrina da Salvação
Soteriologia
SOBRE A FATEK
Salomão, o Sábio escreveu “Filho meu, se aceitares as minhas palavras, e
esconderes contigo os meus mandamentos. Para fazeres o teu ouvido atento à
sabedoria; e inclinares o teu coração ao entendimento... Então entenderás a
3
justiça, o juízo, a eqüidade e todas as boas veredas” (Provérbios 2.1-9).
Caro aluno, você ingressou em uma instituição séria que tem como regra áurea
o compromisso com o ensino. Aqui você terá conteúdos teóricos e práticos,
fundamentais para que seu aprendizado seja o mais sólido possível e que os
resultados de seus esforços sejam os melhores. Temos consciência de que os
desafios são muitos, mas zelamos pela qualidade de nosso ensino e a
capacitação de nossos professores. Queremos construir ao longo dos anos
uma Instituição forte cuja característica maior são os Valores Éticos Cristãos.
A doutrina da Salvação
Soteriologia
são de caráter livre e de natureza eclesiástica, não tendo reconhecimento do
MEC.
Sejam todos bem-vindos a Fatek. Que nossos cursos sejam bênçãos nas vidas
que por aqui passarem e que Deus aceite os esforços de todos.
A doutrina da Salvação
Soteriologia
GRADE CURRICULAR TEOLÓGICA
A doutrina da Salvação
Soteriologia
AOS ALUNOS
4. Não converse durante a aula, dê toda sua atenção aquilo que está
caso de necessidade;
7. Peça o Espírito Santo para lhe abrir o entendimento, pois ele sempre o
faz.
A doutrina da Salvação
Soteriologia
SUMÁRIO
Introdução..........................................................................................9
V. A Salvação..................................................................................14
XII. O Arrependimento.....................................................................20
XV. A Conversão.............................................................................23
A doutrina da Salvação
Soteriologia
XVII. Os resultados da Conversão..................................................26
XVIII. A Regeneração......................................................................26
XXI. A Justificação...........................................................................34
XXIV. A Santificação........................................................................40
Conclusão........................................................................................60
Referencias Bibliográficas...............................................................61
A doutrina da Salvação
Soteriologia
Introdução.
b) O único caminho que nos leva ao Pai (Jo 14.6) “Respondeu-lhe Jesus: Eu
sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim”.
A doutrina da Salvação
Soteriologia
f) A salvação é obtida pela graça e não por obras humanas (boas obras,
tradições, rituais, etc) (Ef 2.8-9). Sendo salvo, o homem se torna um filho de
Deus (Jo 1.12-13) e tem a vida eterna (Rm 6.23).
A doutrina da Salvação
Soteriologia
c) O poder de Deus (I Co 1.24-25).
“Chamarás o seu nome Jesus, porque Ele Salvará o seu povo dos pecados
deles” (Mt 1.21). Jesus foi, desde o seu nascimento, chamado Salvador (Lc.
2.11), porque ele veio para Salvar. Ele realmente veio “buscar e Salvar o que
se havia perdido” (Lc 19.10).
Jesus garantiu a Salvação, pela sua morte na cruz! “Havendo feito a paz pelo
sangue da sua cruz” (Cl 1.20). E pela cruz reconciliar ambos com Deus (Ef
2.16). Como uma cruz aponta para várias direções, isto é, para cima, para
baixo e para os lados, e assim a mensagem da Vitória de Cristo. Que Ele
ganhou na cruz, é dirigida para todos os lados. Vejamos alguns simbolismos da
cruz:
c) A Cruz estende os seus braços como um sinal de parar: pare! O que deve
parar diante da Cruz? A Bíblia diz: “ O fim da lei é Cristo” (Rm 10.4). “A lei nos
serviu de aio para conduzir a Cristo” (Gl 3.24). A lei jamais teve poder para
salvar alguém, mas pela cruz entrou “A Dispensação da Graça” (Ef 3.2), pois “a
lei e os profetas duraram até João; desde então é anunciado o Reino de Deus”
A doutrina da Salvação
Soteriologia
(Lc 16.16). Porque João foi o ultimo a profetizar sobre Jesus; e naqueles dias
apareceu Jesus a João no rio Jordão (Mt 3).
Quando o velho Simeão tomou Jesus nos braços, disse cheio do Espírito Santo
“Agora, Senhor, despede o teu servo em Paz, pois já os meus olhos viram a
Tua Salvação” (Lc 2.27-30). A Bíblia diz que “A Salvação em Cristo Jesus” (II
Tm 2.10).
4. Jesus é Vida (Jo 1.4) Ele é o tronco da videira, do qual os crentes são as
varas que, pelo tronco, participam da raiz e da seiva (Rm 11.17, Cl 3.3-4).
Para ser Salvo, importa somente ir a Jesus, aceitando-o como o seu Salvador
(Jo 1.12-13, Cl 2.13, I Tm 1.5). Assim o homem se identifica com Jesus e com
a sua palavra e, as coisas velhas já passaram eis que tudo se fez Novo (II Co
5.17). Esta aceitação de Jesus independe de um amplo conhecimento das
doutrinas da Bíblia. Aquele que, de coração, crer que Jesus é o filho de Deus e
o aceita. Experimenta logo o contato com Cristo Vivo, e é, Salvo e identificado
com a nova vida (At 8.37, At 16.31). Neste contato com Jesus o Crente:
A doutrina da Salvação
Soteriologia
a) Fica crucificado com Cristo (Gl 2.20);
b) Está morto com Cristo (Cl 2.20);
c) Fica sepultado com Cristo (Rm 6.4);
d) È vivificado com Cristo (Ef 2.5);
e) È ressuscitado com Cristo (Cl 3.1); 13
A Salvação e uma obra exclusiva de Jesus onde nada é feito pelos nossos
méritos. Quando o pecador abre o seu coração e recebe Jesus como Salvador
é que chega a uma maravilhosa união com Ele e, pôr meio dessa união entra
na rica experiência da Salvação. A doutrina da Salvação, que com este estudo
iniciamos, vamos dividir lá em três grandes partes, e, em cada uma delas,
veremos que Jesus é a pessoa central, aquele que faz tudo em todos:
Que Deus neste estudo abra os nossos olhos para que vejamos as maravilhas
da sua lei, e venhamos a obter o conhecimento de todo o bem que em vós há
pôr Cristo Jesus (Sl 119.18).
Não queremos que o termo “Predestinados” tenha o sentido de “uma vez salvo,
salvo para sempre”, não. Se analisarmos a própria grafia da palavra,
entendemos que:
A doutrina da Salvação
Soteriologia
Então, concluímos que, Jesus é o nosso destino "Disse-lhe Jesus: Eu sou o
caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim" (Jo 14.6).
O destino (Jesus) foi dado antes "Como também nos elegeu nele antes da
fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele
em amor;" (Ef 1.4). Assim, todos podem ser salvos em Jesus. 14
Todo o povo é convidado a procurar a Salvação, Is. 55:1. Jesus morreu pôr
todos. II Co.5: 14-15; Rm.5: 8; Rm.8: 34; Rm.14: 19. Deus predestinou Jesus
para ser o meio de Salvação. Ef.1: 11; I Pe.1: 20.
V. A Salvação
Jesus, o autor da Salvação, tem por nome O Salvador (Lc 2.11, II Tm 1.10).
Quando Simeão o viu no Templo, disse: “os meus olhos viram a tua Salvação”
(Lc 2.30). Jesus é a Salvação de Deus, no aspecto de Salvar o homem. Porque
Ele, pela sua morte na cruz, ganhou uma eterna Salvação (Hb 5.9), sendo-lhe
dado todo poder para perdoar (Mc 2.10). A todos os que o recebem Ele dá
poder, para serem feitos filhos de Deus (Jo 1.11-12).
A doutrina da Salvação
Soteriologia
5.4. O Evangelho (At 13.26) é poder de Deus para Salvação de todo aquele
que nele crer (Rm 1.16). Os homens estão sendo chamados para sua Glória e
virtude (II Pe 1.3).
5.5. O poder do Espírito Santo opera para Salvação dos pecados (Jo 16.8-9,
15
Ap 22.17, I Ts 1.5-6).
6.1. A Salvação é um dom de Deus (Ef 2.8, Rm 6.23), dado pela Graça de
Deus (Rm 5.15), e, como tal, deve ser recebido. Não vem das obras (Ef 2.8).
6.2. O Espírito Santo (Jo 16.8-9), e a palavra de Deus (Rm 10.8, Rm 14.17),
operam o despertamento no homem, fazendo a sua vontade inclinar-se para
buscar e aceitar a Salvação.
6.3. Receber a Salvação, e crer em Jesus são expressões sinônimas (Jo 1.12-
13). A fé Salvadora se expressa pela oração a Deus em nome de Jesus. Todo
aquele que invoca o nome do Senhor será salvo (At 2.21, Rm 10.13).
Muitas coisas acontecem na vida do homem que recebe a Jesus como seu
Salvador. Vejamos:
7.1. Ele é salvo dos seus pecados (Mt 1.21, Lc 7.50), que lhe são perdoados,
(Lc 7.48, Tg 5.20).
7.2. Ele é salvo do juízo (I Tm 5.24, Rm 8.1), da ira de Deus (Rm 5.9), e da
morte eterna (Tg 5.20, Ap 20.6).
A doutrina da Salvação
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7.3. Ele entra em comunhão com Deus (Ef 2.13-18, Lc 1.74-75), recebe
entrada na sua graça (Rm 5.1), e se torna cidadão do Céu (Ef 2.19).
7.4. Ele é salvo desta geração perversa (At 2.40), isto é, recebeu uma nova
posição em relação ao mundo (Fp 2.15).
16
7.6. Por ser salvo, ele tem um lugar para o Espírito Santo de Deus agir em sua
vida (Ef 1.13, Ef 2.16-18).
7.7. A Salvação lhe dá viva esperança (I Pe 1.3), e direito à Gloria Eterna (II Tm
2.10, II Tm 4.18) e assim, é salvo da ira de Deus (I Ts 1.10, I Ts 5.9, II Pe 2.9).
7.8. A Salvação também livra da culpa do pecado (Ef 1.7, Cl 1.14), e do poder
do pecado (Rm 7.17-25).
7.9. A Salvação abrange a nossa vida em todos os seus aspectos. “Se alguém
está em Cristo, nova criatura é. As coisas velhas já passaram, eis que Tudo se
fez novo” (II Co 5.17). A salvação provoca uma transformação total em nossa
vida e em nossa posição no mundo e diante do nosso inimigo.
Alguns afirmam que isso não é possível, porque o homem é fraco e jamais se
libertará do seu pecado! Outros ainda, dizem que isto é coisa que só no céu se
saberá, se chegou lá ou não! E já outros afirmam que é orgulho ter a certeza
de Salvação ou dizer que está salvo. Porem a Bíblia joga por terra esse tipo de
ignorância e define com exatidão este assunto, coisa que iremos estuda agora.
A doutrina da Salvação
Soteriologia
8.1. Jesus afirma que se pode receber esta certeza! Ele disse a Zaqueu: “hoje
veio Salvação a esta casa” (Lc 19.9), á mulher pecadora Ele disse: a tua fé te
Salvou; vai-te em paz (Lc 7.50) e, ao malfeitor que se converteu na cruz: “hoje
estarás comigo no Paraíso” (Lc 23.43).
17
8.2. Paulo experimentou esta certeza! Ele disse: “eu sei em quem tenho crido,
e eu estou certo de que Ele é Poderoso para guardar...” (II Tm 1.12), diz “o
mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus” (Rm
8.16).
8.3. Pedro também declara que é possível receber esta certeza! Bendito seja
Deus... que nos gerou de novo (I Pe 1.3), a este dão testemunho todos os
profetas, de que todos os que Nele crêem receberão o perdão dos pecados
pelo seu nome (At 10.43).
8.4. João testifica que é possível obter a certeza: “ Amados, agora somos filhos
de Deus...” (I Jo 3.2); “nós sabemos que passamos da morte para vida...” (I Jo
3.14), e estas coisas vos escrevi para que SAIBAIS QUE TENDES a vida
eterna (I Jo 5.13).
9.1. O próprio Deus se encarrega de dar a certeza àqueles que, confiando nele,
aceitam o seu convite, toda Trindade esta diretamente envolvida na chamada
do pecador! Deus (Is 1.18), Jesus (Mt 11.28) e o Espírito Santo (Ap 22.17),
dizem “Vem!” quando o pecador vem a Jesus, é recebido (Jo 6.37) Deus,
então, como confirmação, envia o seu Espírito ao coração do penitente que
começa a chamar: Aba Pai (Gl 4.6). Testificando com o nosso espírito que
somos filhos de Deus (Rm 8.16). Assim a certeza da Salvação nasce dentro do
coração!
A doutrina da Salvação
Soteriologia
do poder de satanás a Deus (At 26.18) nos tirou da potestade das trevas, e nos
transportou para o reino do filho do seu amor... (Cl 1.13). È impossível ter uma
experiência emocionante e penetrante, sem que ela deixe em nós uma certeza
absoluta de que a experimentamos, após a experiência, poderemos dizer como
o moço que Jesus curou de cegueira: uma coisa sei é que havendo eu sido 18
cego, agora vejo! (Jo 9.25), ninguém podia duvidar de que ele tivesse certeza
do que lhe acontecera.
A doutrina da Salvação
Soteriologia
abundância de alegria, e delicias perpetuamente (Sl 16.11) esta sensação
palpável da presença do Senhor, a paz e a tranqüilidade recebida, são
evidências convincentes de que somos filhos de Deus.
11.1. O crente salvo, possui uma maneira diferente de viver, porque a Bíblia
diz: “Tudo se fez novo” (II Co 5.17). Ele agora procede a com justiça (I Jo 2.29)
e não vive mais dissoluta (vida torta errada) (I Pe 4.2,3). o crente pode errar,
(esta sujeito a errar mas tem que lutar para não errar) porque aquele que disser
que não tem pecado e que nunca peca esse e mentirosos e não há verdade
nele (I Jo 1.8-10), o crente pode até errar, mas não pode viver no erro, ou seja;
não poder permanecer no erro, e igual os maus pensamentos, eles vem mais
não podemos deixar nos alimentar por eles,(veja que não estamos livres que
um pássaro voando no alto, e do alto solte sua caca, cocô, em nossas
cabeças, às vezes não podemos evitar que isso aconteça; mais podemos
impedir que o pássaro pouse e faça ninho em nossa cabeça, assim e os maus
A doutrina da Salvação
Soteriologia
pensamentos e o pecado não podem permanecer em nossas vidas). A Bíblia
diz: qualquer que Nele permanece Não peca (I Jo 3.6), mais se pecar temos
um Advogado para com o Pai, Jesus o Justo (I Jo 2.1,2). qualquer que é
nascido de Deus não comete pecado (I Jo 3.9), trata-se de uma ação contínua!
Se o crente errar, não pode viver no erro. Tem que deixar o pecado, a falta, 20
para receber o perdão de Deus e vencer o mal, vencer o maligno, se assim não
o fizer, o pecado toma conta dele, e ele perde a Salvação.
11.3. O que nasce de novo ama seus irmãos (I Jo 2.10, I Jo 3.14, I Jo 4.1-21),
esta evidência e tão séria que a Bíblia afirma, que aquele que não ama seu
irmão não conhece a Deus (I Jo 4.8), e está em trevas (I Jo 2.9-11, I Jo 3.14-
17). Não confundir amar seu irmão, com aceitar o engano de seu irmão.
XII. O arrependimento
A doutrina da Salvação
Soteriologia
Há igualmente, uma mudança de atitude para com Deus. Não se pode
esquecer o elemento emocional do arrependimento. A tristeza genuína,
causada pelo pecado, implícita (Sl 51.1, Mt 21.29,30, II Cor 7.8, Hb 7.21).
Há ainda o elemento Volitivo, “um ato definido da vontade para tomar e receber
21
o que Deus oferece”.
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pecar, ele só poderá ser restaurado diante de Deus, novamente, com o
reconhecimento do seu pecado e sua confissão a Deus (I Jo 1.8-10, I Jo 2.1,2,
Sl 51, Pv 28.13,14). A Igreja precisa pregar, constantemente, a mensagem do
arrependimento, que é o ato que inicia a caminhada para Salvação.
22
XIV. Arrependimento, tema central do
cristianismo
A doutrina da Salvação
Soteriologia
que fosse trabalhar na vinha, primeiro ele não quis, mas depois,
arrependendo-se, foi (Mt 21.28-32) medite (Rm 6).
O arrependimento abre agora a porta para a manifestação da Fé no
coração do homem (Rm 10.8-10) ”arrependei-vos e crede no evangelho”
(Mc 1.15) a fé é uma coisa que vem do homem, mas é uma operação de 23
XV. A conversão
A Bíblia diz: “Se não vos converterdes e não vos fizerdes como crianças, de
modo algum entrareis no Reino dos Céus, portanto, aquele que se tornar
humilde como esta criança, esse é o maior no Reino dos Céus” (Mt 18) , Jesus
disse que aqueles que não entrarem pela porta são ladrões (Jo 10), Jesus é a
porta das ovelhas (Jo 10.7), a conversão é indispensável, porque ninguém
A doutrina da Salvação
Soteriologia
pode servir a dois senhores, a dois deuses, ao mundo e a Deus ao mesmo
tempo, ou ama o mundo de vez; ou ama a Deus de vez tem que haver uma
escolha não se pode servir a Deus e ao mesmo tempo as riquezas (Mt 6.24, Js
24.15).
24
XVI. As quatro fases da conversão
E Deus que opera a conversão (Lm 5.21, Jr 31.18), mas Ele opera de acordo
com a aceitação da parte do homem. Estudando a doutrina da conversão,
usaremos como modelo a parábola do filho pródigo, usada pôr Jesus no seu
ensino (Lc 15.11-32).
A doutrina da Salvação
Soteriologia
que de cima tem ouvido... Depois de ter esquadrinhado os seus caminhos, um
desejo começa a forma-se: “Voltamos para o Senhor”, (Lm 3.40).
Esta fase representa a própria decisão, depois que o filho pródigo havia 25
A doutrina da Salvação
Soteriologia
a) Todos os seus pecados são perdoados (Mc 4.12, At 3.19);
b) Jesus cura as feridas da alma causada pelo pecado (Mt 13.15);
c) Recebe um novo coração (Ez 18.30-32);
d) O Véu que impede a visão espiritual é tirado (II Co 3.16). A Bíblia diz:
Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus (Mt 26
5.8).
17.2. Novas Bênçãos (At 3.19). Os tempos do refrigério chegaram. Tudo aquilo
que antes impedia as Bênçãos, foi tirado (II Co 3.16).;
XVIII. A regeneração
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Soteriologia
87.6). São os nascidos de novo que são inscritos no livro da vida (Lc 10.20 Ap
20.11-15).
A doutrina da Salvação
Soteriologia
c) Criado em Jesus Cristo (Ef 4.24, Cl 3.10) “se alguém esta em Cristo, nova
criatura é, as coisas velhas já passaram, e eis que tudo se fez novo” (II Co
5.17).
O novo nascimento não é realmente pelo batismo nas águas. Quando Jesus
falou de nascer de novo da água e do Espírito (Jo 3.5, Ef 4.22-32) Ele não se
referiu ao batismo nas águas, mas usou a “água” como uma figura da operação
de Deus pela sua palavra. Veja a expressão em (Ef 5.26) “pela lavagem da
água, pela palavra” (Ez 36.25, Hb 10.22), compare com (Tt 3.5) pela lavagem
da regeneração. Diz: como uma verdadeira figura, agora vos salva, batismo,
não do despojamento da imundícia da carne, mas da indagação de uma boa
consciência para com Deus, pela ressurreição de Jesus Cristo (I Pe 3.21). Aqui
se vê que o batismo é apresentado como uma boa verdadeira figura mas o que
opera a salvação é a consciência que clama a Deus. Na Bíblia, observamos
que só foram batizados aqueles que já eram regenerados.
3. Corrigir moralmente.
1. Observe que em (Jo 3.1-8) Jesus trata de uma das doutrinas fundamentais
da Fé Cristã: a regeneração (Tt 3.5) ou o nascimento espiritual. Sem o novo
A doutrina da Salvação
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nascimento, ninguém poderá ver o reino de Deus, e receber a vida eterna e a
salvação mediante Jesus Cristo. Apresentamos a seguir, importantes fatos a
respeito do novo nascimento. A regeneração é a nova criação e transformação
da pessoa (Rm 12.2, Ef 4.23-25) efetuadas por Deus e o Espírito Santo (Jo 3.6,
Tt 3.5) por esta operação, a vida eterna da parte do próprio Deus é outorgada 29
ao Crente (Jo 3.16, II Pe 1.4, I Jo 5.11), e este se torna um filho de Deus (Jo
1.12, Rm 8.14-17, Gl 3.26) e uma nova criatura (II Co 5.17, Cl 3.8-10). e já não
se conforma com este mundo (Rm 12.2), porque e criado segundo Deus “em
verdadeira Justiça e Santidade” (Ef 4.24).
A regeneração tem lugar naquele que se arrepende dos seus pecados, volta-se
para Deus (Mt 3.2) e coloca a sua fé pessoal em Jesus Cristo como Senhor e
Salvador de sua alma (Jo 1.12, At.10).
A doutrina da Salvação
Soteriologia
Aqueles que continuam vivendo na imoralidade e nos caminhos pecaminosos
do mundo,seja qual for religião que professam, demonstram que ainda não
nasceram de novo (I Jo 3.6-10), a Bíblia afirma: “se viverdes segundo a carne,
morrereis; mas, se pelo Espírito mortificardes as obras do corpo, vivereis” (Rm
8.13), veja as obras da carne quais são! (Gl 5.19-21). 30
3. O novo nascimento é operado pela vontade de Deus (Jo 1.13) é Deus que
realiza a obra, conforme a sua vontade, e isto pelo poder do Espírito Santo.
Toda a Trindade opera na realização do novo nascimento:
3.2. O Espírito Santo usa como instrumento a palavra de Deus, a qual vivifica,
(Jo 6.63). A palavra em si tem poder regenerador (Jo 1.23-25, Tg 1.18), porque
Ela é a palavra da cruz (I Co 2.1-5), por isto, a pregação do Evangelho tem
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Soteriologia
uma grande significação. Paulo disse: “Eu pelo Evangelho, vos gerei em Jesus
Cristo!” (I Co 4.15).
3.3. O Espírito Santo leva o homem à decisão de receber a Jesus, que, pela
morte e ressurreição (I Pe 1.3), ganhou salvação para todos. É quando o
31
homem recebe Jesus que lhe é dado o poder de ser feito filho de Deus (I Jo
1.12). O receber a Jesus e a Fé são sinônimos (Jo 1.12,13).
1. Pelo Novo Nascimento o homem recebe Nova Vida, Nova Natureza. Essa
Nova Natureza é Cristo em nós (Cl 3.4, Jo 11.25, Fp 3.21). Qualquer que é de
novo gerado, é gerado de “uma semente incorruptível” (I Jo 3.9). O crente
nasceu de novo pela semente Divina e, por isso, é participante da Divina
Natureza (II Pe 1.4, II Co 3.18), e também participa da Santidade de Deus (Hb
12.10). Cumpre-se o milagre que o profeta Ezequiel predisse “E vos darei um
coração novo e porei dentro de vós um espírito novo; e tirarei o coração de
pedra da vossa carne e vos darei um coração de carne, e porei dentro de vós o
me Espírito e farei que andeis nos meus estatutos, e guardareis os meus
Juízos, e os observeis” (Ez 36.26,27). Quando a vara é enxertada na árvore,
ela se torna participante, não só da raiz e da seiva (Rm 11.17), mas também da
natureza da árvore, o que se verifica na qualidade do fruto que essa vara agora
produz, pelo novo nascimento operou a influência Divina. Essa influência os
impulsiona a andar nos caminhos do Senhor: “farei árvore boa, e o seu fruto
A doutrina da Salvação
Soteriologia
bom” (Mt 12.33-37) que milagre! Que maravilha é o novo nascimento! Por meio
desta operação da Graça Divina, Deus restaura a imagem da sua Semelhança
moral no homem, pois para que a tivesse, Deus o Criou (Gn 1.26, 27).
2.3. O seu sentimento registra o gozo pela presença de Deus (Sl 16.1) agora
ele ama a Deus (I Jo 4.19), e aos irmãos (I Jo 3.14).
2.4. A sua vontade, que era escravizada pela carne (Ef 2.1-3, Is 53.6),
conforma-se com a vontade de Deus (Mt 6.10, I Pe 1.22, I Pe 4.2, At 13.22).
2.5. A sua consciência, agora purificada (Hb 9.14), torna-se sensível á direção
de Deus (Rm 2.15).
2.6. Não está mais debaixo da carne, mas do Espírito (Rm 8.9). A sua velha
natureza, não foi aniquilada, pois ele a possui ainda, porém, está dominada
pela Nova Natureza e foi entregue a morte (Gl 5.16,17, Rm 8.12,13), a cruz (Gl
2.20).
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Soteriologia
3. O Novo Nascimento proporciona também uma lavagem de regeneração (Tt
3.5) onde o pecado abundou e manchou a vida do homem, agora transborda a
graça manifestada pela regeneração. Há uma lavagem completa, que torna o
homem, diante de Deus, “Alvo mais do que a Neve” (Sl 51.7, Is 1.18), é sem
mácula (Ef 5.25-27) “oh! Que precioso sangue, Sangue de Jesus!” 33
A doutrina da Salvação
Soteriologia
6. Aquele que nasceu de novo é herdeiro de Deus e Co-Herdeiro de Cristo (Rm
8.16,17), e pode entrar no Reino de Deus (Jo 3.5), onde verá a Jesus, assim
como ele é (I Co 13.12, I Jo 3.1-3).
XXI. A Justificação
34
Justificação é um ato da graça de Deus, pelo qual Ele imputa a pessoa que crê
em Jesus a justiça de Cristo, e a declara justa! Deus, na Justificação, trata o
homem arrependido conforme os méritos da pessoa do seu mediador, Jesus
Cristo. Enquanto “regeneração” expressa nova natureza que o homem recebe
pela salvação. Justificação se refere á sua posição jurídica diante da justiça
Divina.
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c) Nenhum homem tem condições próprias para livrar-se da sua culpa. Adão e
Eva procuraram fazer vestes, mas isso não resolveu o seu problema diante de
Deus (Gn 3.7-10), nem o sacrifício inventado por Caim foi eficiente (Gn 4.3, Is
64.6). Boas obras não justificam o homem diante de Deus (Gl 2.16, Ef 2.8,9).
Jesus disse que “se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de 35
modo nenhum entrareis no reino de Céus” (Mt 5.20). E a justiça dos fariseus se
baseava em obras próprias (Lc 18.14).
d) Não existe ser algum em todo o universo que tenha condições de justificar o
homem diante de Deus, pôr isso todas as religiões, em todo o mundo, que
procuram justificar o homem diante de Deus pôr obras são falhas; não
produzem justificação. Diante desta situação triste e desesperadora, o homem
pergunta: “Quem me salvará?” (Rm 7.24). “Como se justificará o homem para
com Deus?” (Jo 9.2). A Bíblia responde: “A sua justiça vem de mim, diz o
Senhor” (Is 54.17).
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maldito pôr nós (Gl 3.13). Isto aconteceu quando Ele em Getsêmane
tomou o Cálice que continha a culpa (Lc 22.42).
Jesus morreu cumprindo a sentença que nossos pecados mereciam. O
Justo morreu pelos injustos (I Pe 3.18). Ele levou as nossas
transgressões(Is 53.1-12). Aniquilou o nosso pecado pelo seu sacrifício, 36
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22.2. A fé a qual o homem crê no sangue justificador de Jesus não constitui
nenhum mérito.
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b) A Fé sem as obras é morta. A verdadeira Fé Salvífica é tão vital que não
poderá deixar de expressar por ações, e pela devoção a Jesus Cristo. As obras
sem fé são obras mortas. A fé sem obras é fé morta, a fé verdadeira sempre se
manifesta em obediência para com Deus e atos compassivos para com os
necessitados (Tg 2.22, Am 5.12-14), veja Atos.10 sobre Cornélio. Tiago 38
c) Não devemos, por outro lado pensar que mantemos uma fé viva,
exclusivamente por nossos próprios esforços. A graça de Deus, o Espírito
Santo que em nós habita e a intercessão Sacerdotal de Cristo, (Hb 7.25, Rm
8.34, I Tm 2.5), operam em nossa vida, capacitando-nos a obedecer a Deus
pela fé, do começo ao fim (Rm 1.17, Rm 8.12,13, Gl 3.11, Hb 10.38,39, Hb 11),
se deixarmos de sermos constantes na graça de Deus e na direção do Espírito
Santo a nossa fé sucumbirá.
23.1. “Sendo justificado pela fé, temos paz com Deus” (Rm. 5:1). Esta paz, não
é somente um sentimento agradável de sossego e tranquilidade, mas é como
um estado de após – guerra quando a beligerância cessa (beligerância que faz
guerra ou esta em guerra) e as relações interrompidas são reatadas. O homem
que vive em pecado está separado de Deus (Is 59.2), e debaixo da ira de Deus
(Ef 2.3). Quando é declarado justo, entra num estado de paz com Deus e as
suas relações com a divindade se tornam harmoniosas; passa a ter acesso a
Deus (Ef 2.18, Rm 5.2).
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23.2. Temos entrada, pela fé, a esta graça na qual estamos firmes (Rm 5.2). As
bênçãos que acompanham a permanência na graça são grandes. Os crentes
crescem na graça (II Pe 3.18), e a graça se manifesta de muitas maneiras para
o enriquecimento na vida espiritual dos Servos do Senhor. Vejamos algumas
dessas bênçãos: 39
23.3. A justiça enche o crente da ousadia que o torna inabalável (Rm 8.20,21).
A graça de Deus opera nele, manifestando o seguinte:
a) “que se Deus e por nós quem será contra nós?” (Rm 8.31).
b) Que se Deus, que não poupou a seu próprio filho, como não nos dará
também com ele todas as coisas? (Rm 8.32).
c) Que não precisamos aceitar acusações acerca daquele que Deus declarou
justo (Rm 8.33).
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d) Que, diante de tudo isso, nada nos separa do amor de Jesus Cristo (Rm
8.35,36, “mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, pôr
aquele que nos amou (Rm 8.37), porque, pela graça de Deus, a justiça é, para
nós, como couraça” (Ef 6.14).
40
23.4. A Justiça é acompanhada de frutos (Fp 1.11, Pv 12.17), isto é, ela é posta
em pratica e opera na maneira de viver do crente (Hb 11.33, I Jo 2.29, I Ts 2.
10). As obras justas que o crente pratica, estão diante dos olhos do povo (Mt
5.16, I Pe 2.12,15), elas são provas de que “Cristo vive em mim” (Gl 2.20, II Co
4.10,11).
23.5. A vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e
mais (Pv 4.18), pois o justo tem um perpétuo fundamento (Pv 10.25). E pôr isto
não se abala (Pv 10.30), pois tem segurança (Is 32.17). O reino de Deus é
justiça (Rm 14.17), pelo que o crente é vestido das vestes da Justiça dos
Santos (Ap 19.7,8) alegra-se esperando a vinda de Jesus. Ele, que há de vir, é
a nossa justiça (Jr 23.6), e, pelo seu sangue que nos purificou, entraremos na
sua Glória (Ap 7.14, Ap 22.14), e seremos coroados com a coroa da Justiça (II
Tm 4.8).
XXIV. A Santificação
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a) “A boa obra” começou pela Salvação, quando recebemos Jesus Cristo como
o nosso Salvador (Jo 1.12). Ele então entrou na nossa vida (Ap 3.20, Gl 2.20),
e nós morremos para o mundo (Cl 3.1-3) e nos tornamos participantes de uma
nova natureza (II Pe 1.4). “Tudo se fez novo!” (II Co 5.17).
41
b) A mesma obra é agora aperfeiçoada pela Santidade, através da qual Deus
faz com que a Nova Natureza recebida pela Salvação domine a Velha
Natureza, para que a carne não receba mais ocasião (Gl 5.13). Assim Jesus
fica formado em nós (Gl 4.19) e nos tornamos com o Senhor, um mesmo
espírito (I Co 6.17). João Batista se expressou sobre isto: “É necessário que
Ele cresça e que eu diminua” (Jo 3.30). Desta maneira, a vida de Jesus se
manifestará em nossa carne mortal (II Co 4.10, Gl 2.19), e isto terá influência
Santificadora em toda a nossa maneira de viver (I Pe 1.15,16). A nossa vida se
tornou agora detalhadamente honesta (I Ts 4.12), e como moral elevada (I Ts
4.3,4).
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agora “Carimbado” pelo sinete da Santificação. Esta é a promessa de Jesus ao
vencedor: “Escreverei sobre ele o meu Nome” (Ap 3.12).
b) A Santificação significa também “Separação para Deus”. Aquela vida que foi
separado do mundo fica agora, pela Santificação, entregue a Deus, para
42
pertencer a Ele, para servi-lo, Jesus disse: “pôr eles me santifico a mim
mesmo, para que, também eles sejam santificados na verdade” (Jo 17.19), isto
é, Ele entregou a sua vida pura e perfeita a Deus, para servir a causa gloriosa
da nossa Salvação. Este aspecto da Santificação é muito importante. As
nossas vidas já pertencem a Deus, porque fomos comprados pôr Ele pôr bom
preço (I Co 6.19-20, I Pe 1.18-19, At 20.28) foi pôr isto que morreu Jesus Cristo
e tornou a viver (Rm 14.9) e Ele morreu por todos, para que os que vivem não
vivam mais para si, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou (II Co
5.15). Pela santificação, o crente se entrega voluntariamente a Deus (Rm 12.1-
2, II Co 8.5, Pv 23.26) e “ da a Deus o que é de Deus” (Mt 22.21), pondo-se à
disposição do Senhor (Rm 6.19). Ele pode de coração dizer: “O meu amigo é
meu, e Eu sou Dele” (Ct 2.16, At 27.23) é eles serão meus diz o Senhor dos
Exércitos (Ml 3.17-18) porque diante de Deus tem um memorial escrito, para os
que temem ao Senhor e para os que se lembram do seu nome (Ml 3.16).
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sabedoria, e justiça, e Santificação, e redenção” (I Co 1.30). A Bíblia diz: “Eis
aqui venho, para fazer, ó Deus, a tua vontade. Tira o primeiro, para estabelecer
o segundo. Na qual vontade temos sido santificados pela oblação do corpo de
Jesus Cristo, feita uma vez” (Hb 10.9-10). Assim a nossa santificação é
preparada pôr meio de Cristo, pelo seu precioso Sangue (Hb 13.12). 43
c) A fase final da Santificação, que acontecerá quando Jesus vier nas nuvens
do céu. Enquanto o crente vive neste mundo, ele continua desejando um maior
aperfeiçoamento através da Santificação: nunca chega a um ponto, em que
sinta já ter alcançado tudo aquilo que Deus tem preparado para ele. Pôr isto,
sempre sente necessidade de busca mais as coisas que estão adiante, quer
avançar para alcançar o alvo (Fp 3.13-14). Quando Jesus se manifestar na sua
vinda, nós também nos manifestares com Ele em Glória (Cl 3.4). Então
teremos chegado ao final da santificação, a imagem celestial (I Co 15.48),
porque Ele transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo
Glorioso (Fp 3.21). Diante de tudo isso, só nos resta dizer: ”Amém, ora vem
Senhor Jesus” (Ap 22.20).
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XXV. Como o homem pode experimentar a
Santificação?
a) Deus nos santifica pelo seu Filho, o qual ele nos deu, não somente para
sermos salvos da perdição (Jo 3.16), mas também para, por meio Dele, sermos
santificados (Jo 17.17-19), foi para isso que Jesus se entregou por nós (Ef
5.25-27). O sangue precioso purifica o pecador dos seus pecados (Cl 1.14, Ef
2.13), e opera a santificação (Hb 13.12, 10.14-15), proporcionando ao crente
uma detalhada purificação com a morte de Jesus de tal maneira que o nosso
velho homem seja crucificado com Cristo (Gl 2.17-20, Rm. 6.1-23), porque, “se
um morreu por todos, logo todos morreram” (II Co 5.14).
b) Deus também nos santifica pelo Poder do Espírito Santo que ele nos tem
dado (Lc 24.49). A Bíblia diz: “quando vier aquele Espírito de verdade, ele vos
guiará em toda a verdade” (Jo 16.13), isto também significa que o Espírito
Santo guia o crente a buscar a santificação (II Ts 2.13). Nisto Ele opera como
uma luz que ilumina (Ef 6.4-7, Ml 3.3). O Espírito Santo ajuda o crente a
subjugar a sua carne diante da vontade do Senhor (Gl 5.16-18, 25), e vivifica a
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palavra de Deus (Jo 6.63), a qual dita as normas que o crente deve seguir (I Ts
4.1-3, Ef 4.1,2, Cl 1.9-11). É esta operação do Espírito Santo que explica
porque o despertamento pentecostal,desde o seu início, tem sido um
movimento de vida santificada.
45
c) Deus santifica o crente pela sua Santa Palavra (I Tm 4.5), que é poderosa,
(Hb 4.12), e possui em si poder purificador (Jo 17.17, Jo 15.3, Ef 5.26), que
opera ensinando, redargüindo, corrigindo e instruindo em justiça, para que o
homem de Deus seja perfeito e perfeitamente instruído em toda a boa obra (II
Tm 3.16-17). A palavra de Deus também opera como um prumo que mostra a
posição do homem diante da vontade divina (Am 7.7,8). Ela se torna um
verdadeiro fortificante que prepara o crente na sua luta contra o maligno. “Eu
vos escrevi, mancebos, porque sois fortes, e a Palavra de Deus está em vós, e
já vencestes o maligno” (I Jo 2.14). Assim ela ajuda o crente a resistir ao
pecado (Sl 119.11, 17.4), e o torna resistente a todos os ventos de doutrina (Ef
4.14,15).
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XXVI. As bênçãos que acompanham a
Santificação
26.1. A Santificação promove crescimento espiritual. Ela faz com que o crente
viva em comunhão intima com Jesus (Mt 5.8). Nesta comunhão com Deus há
delicias e alegria (Sl 16.11), pois logo que o fermento tiver sido tirado,
começará a festa (I Co 5.8, Pv 15.15). Tudo isto promove o crescimento
espiritual (Sl 84, Pv 4.18, II Co 3.18, Rm 1.17) a falta da santificação extingue o
prazer e a alegria espiritual da vida do crente paralisa o crescimento no Espírito
(Os 10.9, I Co 5). Pôr causa do pecado de Miriam, o povo de Deus ficou parado
no deserto (Nm 12.1-16) e os Israelitas foram derrotados por causa do pecado
de Acã, e só ganharam a guerra depois que Acã foi apedrejado com toda a sua
casa (Js 7).
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a) Deus usa aquele que se Santifica (II Tm 2.21-22), Ele torna perfeito e
perfeitamente instruído para toda a boa obra (II Tm 3.17). Pôr isto, diz a palavra
de Deus: “Purificai-vos, os que levais os Vasos do Senhor” utensílios (Is 52.11).
Assim como a vida vegetal e animal crescem, assim também cresce a vida
espiritual. A Bíblia exorta “crescei na graça” (II Pe 3.18). Este crescimento
atinge tudo que concerne à vida espiritual.
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a) A vida de Jesus em nós deve crescer. Assim como Jesus, quando nasceu
como homem neste mundo, crescia em sabedoria e estatura e em graça para
com Deus e os homens (Lc 2.52), assim deve também a vida de Jesus, que foi
implantada em nós pela Salvação (Cl 3.4, Cl 1.27), cresce, para que Jesus
“Seja Formado em nós” (Gl 4.19), e sua vida se manifestar em nossos corpos, 48
(II Co 4.10,11). João Batista disse: “É necessário que Ele cresça, e que eu
diminua” (Jo 3.30).
c) Devemos também crescer na fé (II Ts 1.3), porque assim tudo que concerne
à vida espiritual ou ao nosso trabalho para Deus, torna-se mais eficiente,
inclusive a evangelização (II Co 10.15-18).
e) Pelo crescimento espiritual, o crente avança nas coisas que Deus preparou
para ele, como Israel, ao entrar na terra de Canaã, precisava avançar para
conquista-la, (Js 18), do mesmo o crente deve crescer espiritualmente para
“Tomar posse da vida eterna” (I Tm 6.12), e de todas as coisas que a ele se
refere (Rm 8.11-17). Devemos crescer em tudo (Ef 4.15). A vida dum
verdadeiro cristão se transforma de glória (II Co 3.18) e vai de força em força,
(Sl 84.7). A sua vereda vai brilhando mais e mais (Pv 4.18). E depois que ele
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tiver alcançado grandes bênçãos, ainda ouve a promessa: “Maiores coisas do
que estas verás”, (Jo 1.50).
A Bíblia fala sobre as tentações (I Co 10.13), sobre o tentador (Mt 4.3), e sobre
os tentados (Tg 1.12-14). Fala também sobre a possibilidade de o crente ter
vitória sobre as tentações (Hb 2.12, Rm 8.37). Este assunto faz parte integral
da doutrina da preservação do crente na salvação.
c) Pôr que Deus não impede que a tentação venha? Deus que criou o homem
com livre arbítrio não impede que a tentação venha na vida do homem, porque
pôr meio dela, o homem pode provar que, de coração, deseja obedecer à
palavra de Deus. A tentação revela o que está no coração do homem (Dt 8.2).
Quando o homem, na hora da tentação, invoca e a aceita o socorro de Jesus,
(Hb 2.18, Hb 4.16), é aperfeiçoado (Tg 1.2-4); e fica mais capacitado a discernir
entre o bem e o mal (Hb 5.14), e aprender a confiar mais em Deus (Sl 30.7-12,
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Sl 116). Assim, é a tentação, se amarmos a Deus, contribui para o nosso bem
(Rm 8.28).
O próprio Jesus chegou a ser tentado pelo diabo! Motivos por que foi Jesus 50
tentado:
a) Jesus foi tentado para provar que Ele realmente era um homem perfeito,
sem pecado (Hb 2.18, Hb 4.15). Nas suas tentações, Jesus tornou-se um
exemplo para nós (I Pe 2.21). Mostrou que a tentação em si não é pecado,
pois, embora tentando em tudo, permaneceu sem pecado (Hb 4.15).
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(Deus) (Jo 5.19-47). Jesus não aceitou receber sugestão de satanás. Por isso,
Ele venceu.
d) – Na última tentação, satanás foi ainda mais atrevido, mostrou a Jesus num
só momento, todos os reinos do mundo e a glória deles, e disse-lhe: “Tudo isso
darei se, prostrado, me adorares” (Mt 4.8-9). De que maneira satanás
conseguiu mostrar isso a Jesus? A Bíblia revela que o diabo o transportou
(levou a Jesus) (Lc 4.5), porém, o diabo prometeu aquilo que ele não possui, a
Bíblia diz: “Do Senhor é a terra e a sua plenitude” (Sl 24.1), satanás não possui
nada ele somente usurpou do poder maligno que exerce (I Jo 5.19). Ademais, a
glória que ele prometeu é passageira (I Pe 1, Dn 4), Jesus rejeitou o domínio e
o poder oferecidos por satanás, porque ele não queria nenhuma autoridade
que não fosse de Deus. Ele não queria uma coroa sem cruz, pôr isso escolheu
o caminho da cruz e a coroa de espinhos, para, por ela, ganhar para nós uma
coroa de justiça (II Tm 4.8), finalmente Jesus disse a satanás: “Vai-te satanás,
Por que está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a Ele servirás, então
O diabo o deixou” (Mt 4.10), a Bíblia diz devemos resistir ao diabo e ele fugirá
de nós (Tg 4.7), devemos nos sujeitar somente a Deus.
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delas a palavra: “A quem vencer” (Ap 2, Ap 3), quem vencer, herdará todas as
coisas; e Eu serei seu Deus, e ele será meu filho, mas quanto aos tímidos, e
aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos fornicários, e aos
feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago
que arde com fogo e enxofre; o que é a segunda morte (Ap 21.7-8), assim, em 52
todas as coisas somos mais do que vencedores por Aquele que nos amou (Rm
8.37). Vejamos as condições para o caminho da vitória:
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c) Aquele que mantém o mal a distância regulamentar, guarda a sua alma. A
Bíblia diz: “O que guarda a sua alma, retira para longe” (do caminho perverso)
(Pv 22.5). Não se aproxime da porta da sua casa (do pecado) (Pv 5.8) “passa
de largo” (Pv 4.14,15, Sl 119.101), pois aquele que passa pela rua, perto da
sua esquina (Pv 7.8), se põe em perigo. Quando Pedro seguiu de longe, pôs-se 53
em perigo (Lc 22.54-62), pôr isso é que devemos seguir ao Senhor de perto (Sl
63.8). O crente deve também evitar a companhia daqueles que dão mal
exemplo (I Co 15.33, Pv 22.24, Pv 20.19, Sl 1, Js 23.11-16) e não se
impressionar com a maioria, para fazer o mal (Êx 23.2) errando com os que
erram (Ez 44.10). A Bíblia diz: “O alto caminho é desviar-se, o que guarda o
seu caminho preserva a sua alma (Pv 16.17).
d) O crente deve aceitar o socorro que Jesus oferece aos que estão tentados,
(Hb 2.18), vejamos algumas maneiras pelas quais Jesus deseja dar-nos a
vitória:
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Todos esses meios que Jesus nos oferece, pelas quais nos deseja dar
vitória, tornam-se poderosas e eficientes na vida do crente que vive em
oração Jesus vinculou o poder para ter vitória sobre a carne: a Oração. Ele
disse: “Vigiai e orai para que não entreis em tentação (Mt 26.41). O
Salmista Davi registrou a sua experiência nesse sentido: “Invocarei o nome 54
do Senhor e ficarei livre dos meus inimigos (Sl 18.3), que Deus nos ajude e
nos guarde na hora da tentação.
a) Alguns teólogos ensinam: “uma vez Salvo, Salvo para sempre” com muita
convicção afirma que já mais se perderá aquele que uma vez foi salvo, quem é
crente, é crente para sempre. Dizem que, embora o crente seja livre, a
natureza da salvação tão profunda que ele já mais abandona a vida cristã,
Deus preserva o crente em liberdade, e permanecerá para. Já no tempo dos
Apóstolos havia esta corrente doutrinária, a chamada doutrina dos nicolaítas
(Ap 2.6-15) que afirmava que a graça de Deus sobre os crentes é tão
poderosa que os atos dos homens não os afastam dela, importa salientar que
Jesus disse que aborrecia tal doutrina (Ap 2.6-15).
b) A Bíblia refuta frontalmente a doutrina: “uma vez salvo, salvo para sempre”
dos nicolaítas. Veja que a palavra de Deus exorta o crente a permanecer fiel a
Deus, e perseverar até o fim (Mt 10.22, Mc 13.13). Somente o fato de a Bíblia
exortar o crente a permanecer constitui prova de que não concorda com a idéia
de uma permanecia automática independente de atitude e do seu
procedimento pessoal.
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que não permanecer em Jesus como a vara na videira, é lançado fora (Jo 15.1-
6).
d) Jesus mandou os crentes vigiarem (Mc 13.33), Ele disse: “Vigiai e orai, para
que não entreis em tentação” (Mt 26.41). É na hora da tentação que aparece o
55
perigo de o crente se desviar (Lc 8.13). Mas se ele estiver vigiando receberá a
graça de vencer a carne (Mt 26.21), e achará “Escape” (I Co 10.13), e vencerá
a batalha.
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A proteção contra o vingador do sangue, que a cidade de refúgio
proporcionava ao homicida que havia matado alguém por erro (Nm
35.11-34) era condicionada ao dever de permanência na cidade, se o
homicida de alguma maneira sair dos termos da cidade de refúgio e o
vingador do sangue o achar fora e matar o homicida, não será culpado 56
do sangue.
A Salvação prometida sob juramento, em nome do Senhor, a Raabe e a
sua família, na ocasião da conquista de Jerico pôr Israel, também era
condicionada a obrigação de conservar uma fita cor de escarlata na sua
janela, e cuidar que ninguém da sua família saísse da sua casa, pois
para aquele que estivesse fora da casa, não haveria proteção (Js 2.12-
20). Observamos, assim, que o ato de ser um crente preservado na
salvação não é automático, mas depende da sua atitude do permanecer
no Senhor.
i) A Bíblia adverte: aquele que cuida esta de pé olhe não caia (I Co 10.12). O
Apostolo Paulo escreveu aos judeus que estavam em perigo apostatar da fé
(Hb 4.11, Hb 3.15-19) e incentivou-os a não serem como os que se retiram
para a perdição, mas como os que crêem para a conservação da alma (Hb
10.39). A Bíblia diz que aquele que endurece o coração virá a cair no mal (Pv
28.14) e que a altivez do Espírito precede á queda (Pv 16.18).
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l) Existe, para quem não tomar cuidado a possibilidade de ser reprovado de ter
crido em vão (I Co 15.2).
o) Judas Iscariotes era um dos doze discípulos de Jesus, o próprio Jesus deu
poder a Judas, para curar os enfermos, limpar os leprosos, expulsar os
demônios (Mt 10) ele estava entre aqueles que Jesus levantou e enviou para
pregar a Palavra de Deus, pela palavra profética vemos que Judas Iscariotes
era amigo intimo de Jesus (Sl 41.9) Judas, porém, caiu na tentação de roubar
as ofertas, pois ele era tesoureiro (Jo 13.27-30) e era ladrão (Jo 12.6). Assim
abriu a porta para o inimigo entrar (Lc 22.3) e desviou-se, mas ainda do que
estava, pois traiu a Jesus; nosso amado Senhor e Salvador Jesus Cristo já
tinha dito que Judas era um diabo (Jo 6.69,70), além disso, o nome de Judas
foi riscado do livro da vida (Sl 69.25-28), e um fato que antes seu nome estava
no livro da vida, dons não salva ninguém, porque a vocação e os dons são sem
arrependimento (Rm 11.29), nem todos que me diz Senhor entrará no Reino
dos céus (Mt 7.21-23), as bênçãos de Deus não vêm por intermédio de
campanhas de prosperidades, nem através de dons espirituais, só tem uma
coisa para sermos abençoados: é obedecermos a palavra de Deus e
cumprirmos a sua vontade (Dt 28).
p) O Rei Saul é outro exemplo, ele recebeu o coração mudado (I Sm 10.9, 10)
foi revestido pelo poder do Espírito Santo e até profetizou (I Sm 10.10), mas
desobedeceu a palavra do Senhor (I Sm 13.13-15, I Sm 15.10-31) Deus o
rejeitou (I Sm 15.23-31), o Espírito de Deus se retirou de Saul (I Sm 16.14).
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Depois de ter andado por caminhos tortuosos, Saul morreu a morte de suicida
no monte de Gilboa (I Sm 31.1-4).
s) A Bíblia fala que se um justo se desviar do caminho da verdade tudo que ele
praticou não virá a memória, ou seja, tudo que ele fez de bom será esquecido,
mas na iniqüidade que praticou, ele morrerá (Ez 33.1-20, Ez 18.24).
t) O povo Israelita no deserto. A Bíblia relata que Deus depois de ter libertado
os Israelitas do Egito, e após terem sido batizados em Moisés e no mar (I Co.
10.1,2), não se agradou da maior parte deles, pelo que foram prostrados no
deserto (I Co 10.5). Isto serve de figura para nós, e de advertência contra o
perigo de cometermos os mesmos pecados que eles praticaram, isto é, cobiça,
idolatria, apostasias, prostituição e murmuração (I Co 10.6-10), assim vemos
que a permanecia na Salvação não é automática, pois aquele que não tomar
cuidado pode perde-se.
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permanecermos fiéis a Deus (Jo 10.28,29). Não existe um poder, nem na terra
e nem noutro lugar capaz de fazer algo contra o poder da mão de Deus.
Porém, Jesus advertiu sobre o perigo de o próprio crente afastar-se desta
proteção, Jesus advertiu a seus discípulos quando vários dos que haviam crido
tornaram atrás, e não, mas andavam com Ele (Jo 6.66). Quereis vós também 59
c) Quando Paulo escreveu aos Efésios sobre o ataque de satanás contra eles,
não se expressou; Já sois Salvos e já mais podereis cair, pelo contrario,
aconselho-os dizendo: Fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder,
Revesti-vos de toda a armadura, para que possais estar firmes... E para que
possais resistir no dia mal, e havendo feito tudo ficar firmes (Ef 6.10-15). Neste
conselho, Paulo destacou bem o valor indispensável do poder de Deus e a
verdadeira fonte da vitória e da perseverança. Mas ele também salientou a
responsabilidade do crente se revestir daquilo que Deus lhe entregou para a
sua defesa espiritual. As diferentes partes da armadura de Deus representam
aquilo que Jesus dá a todos os que se unem a Ele; cingidos na Verdade, e
vestidos da couraça da Justiça, e calçados os pés na preparação do Evangelho
da Paz; tomando sobre tudo o escudo da fé e o capacete da Salvação, e a
Espada do Espírito, que é a Palavra de Deus (Ef 6.13-17). Qualquer crente
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pode receber isso pela fé em Jesus. Cumpre-se aqui a palavra: “Graças a Deus
que nos dá a vitória por nosso Senhor e Jesus Cristo” (I Co 15.57).
Conclusão.
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Referencias Bibliográficas
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MCNAIR, S. E. A Bíblia Explicada. Cpad. 1985.
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