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UNIVERSIDADE ABERTA ISCED

Faculdade de Ciências de Educação


Curso de Licenciatura em Ensino de Historia

A REFORMA E A CONTRA-REFORMA

Nome do aluno: António Celestino Manhoa Mpambadza


Código do estudante: 61231078

Tete, Março de 2024


UNIVERSIDADE ABERTA ISCED

Faculdade de Ciências de Educação

Curso de Licenciatura em Ensino de Historia

A REFORMA E A CONTRA-REFORMA

Trabalho de Campo a ser submetido na


Coordenação do Curso de Licenciatura em
Ensino de Geografia da UnISCED.

Tutor:

Nome do aluno: António Celestino Manhoa Mpambadza

Código do estudante: 61231078

Tete, Março de 2024

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Índice
1.Introdução .............................................................................................................. 3

1.1.Objectivos ........................................................................................................... 3

1.1.1.Geral................................................................................................................. 3

1.1.2.Específicos ....................................................................................................... 3

2. A Reforma e a Contra-Reforma ............................................................................. 4

2.1.Antecedentes da Reforma Protestante .................................................................. 4

2.3.Os principais Reformadores ................................................................................. 4

2.3.1.A Reforma na Alemanha: O Luteranismo ......................................................... 4

2.3.2.Suíça: Reforma calvinista ................................................................................. 5

2.3.3.A Reforma na Inglaterra: O Anglicanismo ........................................................ 5

3.A Reforma da Igreja Católica ou Contra-Reforma .................................................. 5

3.1.A Ordem dos Jesuítas .......................................................................................... 6

3.2.O Concílio de Treno ............................................................................................ 6

4.Conclusão ............................................................................................................... 7

4.Referencias Bibliografia ......................................................................................... 8

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1.Introdução

Neste trabalho visa apresentar sobre a Reforma e a Contra-Reforma no entanto, a idade


média, em contraste com outros períodos da história, foi caracterizada por uma cultura
religiosa que influenciava e impregnava todas as actividades sociais. A política, a
economia, as artes e a filosofia eram de competência directa da igreja. O papado era, ao
mesmo tempo, uma potência religiosa e política.

No início do século XVI, a mudança na mentalidade das sociedades europeias


repercutiu também no campo religioso. A Igreja, tão oponente na Europa medieval, foi
duramente criticada.

1.1.Objectivos

1.1.1.Geral

 Compreender sobre a Reforma e a Contra-Reforma.

1.1.2.Específicos

 Caracterizar a origem da reforma e Contra-Reforma;


 Mencionar os principais reformistas;
 Descrever os diferentes tipos de reformas;
 Mencionar as causas do fim das reformas;

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2. A Reforma e a Contra-Reforma

2.1.Antecedentes da Reforma Protestante

No século XVI uma grande revolução eclesiástica ocorreu na Europa Ocidental, levando
a mudanças consideráveis na esfera religiosa que, durante todo o período medieval,
estivera sob o domínio da Igreja Católica. Essa revolução nas mentalidades teve tantas
causas políticas como religiosas.

E tudo começou com uma controvérsia sobre a salvação da alma, num contexto de
grave descompasso entre o formalismo da Igreja Católica e uma nova e intensa
religiosidade entre os fiéis.

2.2.Antes da Reforma

Devido à crítica das práticas de indulgência do clero, houve várias revoltas religiosas
nos séculos XV e XVI na Europa. Na Inglaterra, John Wiclif, da Universidade de
Oxford, atacou a opulência do clero, defendendo o confisco de bens da Igreja. John
Huss, por sua vez, atacou a mesma prática no Sacro Império Romano - Germânico,
quando os religiosos germânicos ocupavam altos cargos na Igreja por meio de acordos e
venda de escritórios. É uma prática conhecida como simonia

2.3.Os principais Reformadores

a) Lutero - Alemanha = Luteranismo (Reforma Luterana);


b) Calvino – Genebra = Calvinismo (Movimento Reformado);
c) Zuinglio e Menno Simons – Zurique = Anabatistas (Reforma Radical);
d) Henrique VIII – Inglaterra = Anglicanismo (Reforma Anglicana).

2.3.1.A Reforma na Alemanha: O Luteranismo

Foi um monge alemão, Martinho Lutero, o maior responsável por esse conflito
teológico. Ele deu forte destaque à fé e à palavra (a Bíblia), como elementos mais
significativos.

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As ideias do monge estariam de acordo, segundo ele, com os preceitos do cristianismo
original, o que agradou a muitos nobres do Sacro Império que, devido às disputas com o
Imperador (católico fervoroso), passaram a confiscar terras da Igreja.

Lutero, entretanto, defendia que o homem estaria para sempre condenado, em virtude da
gravidade que representou o pecado original.

2.3.2.Suíça: Reforma calvinista

A Suíça foi separada do Sacro Império em 1499, e a Reforma Protestante começou em


1529 sob a liderança do sacerdote e teólogo Ulrich Zwingli (1484-1531).

A reacção à nova doutrina provocou uma guerra civil brutal em que o próprio Zwingli
foi morto. Pouco tempo depois, em 1536, o francês João Calvino (1509-1564), um
intelectual humanista que desafiava os valores e costumes da Igreja Católica, chegou a
Genebra, e esse fato obrigou-o a expulsar da França.

Na Suíça, suas ideias logo começaram a se espalhar, estabelecendo uma nova cadeia
religiosa. As ideias de Calvino eram baseadas no princípio da predestinação absoluta,
segundo a qual todas as pessoas submetidas à vontade de Deus, e apenas algumas a
partir do momento do nascimento, estariam condenadas à salvação eterna.

2.3.3.A Reforma na Inglaterra: O Anglicanismo

Na Inglaterra, o rei Henrique VIII rompeu com o papa porque este se negou a lhe dar
permissão para que se divorciasse. O rei se tornou, então, chefe da Igreja da Inglaterra
(Igreja Anglicana). Não houve cisma, mas a Igreja da Inglaterra, aos poucos, foi
optando várias ideias da Reforma.

O advento do anglicanismo relaciona-se aos interesses políticos e económicos do rei


Henrique VIII, da dinastia Tudor, governante Inglês do século XVI.

3.A Reforma da Igreja Católica ou Contra - Reforma

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A expansão das doutrinas protestantes pela Europa gerou uma reacção da Igreja, que
procurou reverter o quadro. Além de actuações contrárias à difusão do protestantismo,
denominadas contra reforma, buscou moralizar o clero, adoptando medidas que
compuseram a Reforma católica. Uma iniciativa pioneira foi a fundação, em 1534, da
Companhia de Jesus, ordem religiosa criada pelo ex-soldado espanhol Inácio de Loyola
(1491-1556).

A Contra - Reforma, por sua vez, não destruiu o protestantismo como pretendia, mas
limitou sua expansão.

O sucesso da Contra Reforma está na América Latina, aonde as iniciativas dos jesuítas,
nos séculos XVI e XVII fizeram da parte sul do continente, o maior local de
concentração de cristãos católicos do mundo.

A Contra Reforma foi à reacção da Igreja Católica Apostólica Romana frente à


expansão da doutrina protestante pela Europa. Entre as medidas tomadas pela Igreja,
podemos citar:

 Criação da Companhia de Jesus: Ordem militar - religiosa criada pelo militar


espanhol Ignácio de Loyola.
 A Companhia de Jesus tinha como objectivo expandir a fé católica para novas
terras, entre as quais à Ásia e às Américas.
 Organizados em uma rígida hierarquia e disciplina militar, os membros da
ordem eram chamados de “Soldados de Cristo”, expandindo o catolicismo por
meio do ensino e da catequização (conversão e instrução religiosa) de outros
povos.

3.1.A Ordem dos Jesuítas

No ano de 1540, o papa Paulo III aprovou a criação da ordem dos jesuítas ou
Companhia de Jesus, fundada pelo militar espanhol Inácio de Loyola, em 1534.

Inspirando-se na estrutura militar, os jesuítas consideravam-se os "soldados da Igreja",


cuja missão era combater a expansão do protestantismo.

3.2.O Concílio de Treno

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No ano de 1545, o papa Paulo III convocou um concílio (reunião de bispos), cujas
primeiras reuniões foram realizadas na cidade de Trento, na Itália. Ao final de longos
anos de trabalho, terminados em 1563, o concílio apresentou um conjunto de decisões
destinadas a garantir a unidade da fé católica e a disciplina eclesiástica.

Reagindo às ideias protestantes, o Concílio de Trento reafirmou diversos pontos da


doutrina católica, como por exemplo:

a) A salvação humana: depende da fé e das boas obras humanas. Rejeita-se,


portanto a doutrina da predestinação;
b) A fonte da fé: o dogma religioso tem como fonte a Bíblia (cabendo à Igreja
dar-lhe a interpretação correcta) e a tradição religiosa (conservada e
transmitida pela igreja). O papa reafirmava sua posição de sucessor de
Pedro, a quem Jesus Cristo confiou a construção de sua Igreja;
c) A missa e a presença de Cristo: a Igreja reafirmou que n ato da eucaristia
ocorria a presença de Jesus no Pão e no Vinho. Essa presença real de Cristo
era rejeitada pelos protestantes.

O Concílio de Trento determinou, ainda, a elaboração de um catecismo com os


pontos fundamentais da doutrina católica, a criação de seminários para a formação
dos sacerdotes e manutenção dos celibatos sacerdotal.

4.Conclusão

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No início dos anos 1500, começaram a surgir diversos questionamentos sobre as crenças
e práticos endossados pelo Papa, terminando por romper a hegemonia da Igreja
Católica. Desses movimentos, conhecidos conjuntamente como Reforma protestante,
surgiram novas religiões como o Luteranismo, Calvinismo e Anglicanismo.

4.Referencias Bibliografia

8
1. AGUIAR, Lilian Maria Martins de. O poder da Igreja Católica no mundo feudal.
Brasil Escola.
2. BANNIARD, Michel. A alta Idade média Ocidental. Publicações europa-
amarica.1980.
3. BLOCH, Marc. A sociedade Feudal. Edição 70. Livraria Historia.
4. BURNS, E.Mcnalls. (2005).História da Civilização Oriental: do Homem das
cavernas até a bomba atómica. 2ª Edição. Vol.I.Editora Globo. São Paulo.
5. GIORDANI, Mário Curtis. (1997). História do mundo feudal (vol.1 e 2).
Editora: Vozes.
6. HOLMES, J. & BICKERS, Derek Bernard. História da Igreja Católica

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