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A REFORMA E A CONTRA-REFORMA
A REFORMA E A CONTRA-REFORMA
Tutor:
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Índice
1.Introdução .............................................................................................................. 3
1.1.Objectivos ........................................................................................................... 3
1.1.1.Geral................................................................................................................. 3
1.1.2.Específicos ....................................................................................................... 3
4.Conclusão ............................................................................................................... 7
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1.Introdução
1.1.Objectivos
1.1.1.Geral
1.1.2.Específicos
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2. A Reforma e a Contra-Reforma
No século XVI uma grande revolução eclesiástica ocorreu na Europa Ocidental, levando
a mudanças consideráveis na esfera religiosa que, durante todo o período medieval,
estivera sob o domínio da Igreja Católica. Essa revolução nas mentalidades teve tantas
causas políticas como religiosas.
E tudo começou com uma controvérsia sobre a salvação da alma, num contexto de
grave descompasso entre o formalismo da Igreja Católica e uma nova e intensa
religiosidade entre os fiéis.
2.2.Antes da Reforma
Devido à crítica das práticas de indulgência do clero, houve várias revoltas religiosas
nos séculos XV e XVI na Europa. Na Inglaterra, John Wiclif, da Universidade de
Oxford, atacou a opulência do clero, defendendo o confisco de bens da Igreja. John
Huss, por sua vez, atacou a mesma prática no Sacro Império Romano - Germânico,
quando os religiosos germânicos ocupavam altos cargos na Igreja por meio de acordos e
venda de escritórios. É uma prática conhecida como simonia
Foi um monge alemão, Martinho Lutero, o maior responsável por esse conflito
teológico. Ele deu forte destaque à fé e à palavra (a Bíblia), como elementos mais
significativos.
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As ideias do monge estariam de acordo, segundo ele, com os preceitos do cristianismo
original, o que agradou a muitos nobres do Sacro Império que, devido às disputas com o
Imperador (católico fervoroso), passaram a confiscar terras da Igreja.
Lutero, entretanto, defendia que o homem estaria para sempre condenado, em virtude da
gravidade que representou o pecado original.
A reacção à nova doutrina provocou uma guerra civil brutal em que o próprio Zwingli
foi morto. Pouco tempo depois, em 1536, o francês João Calvino (1509-1564), um
intelectual humanista que desafiava os valores e costumes da Igreja Católica, chegou a
Genebra, e esse fato obrigou-o a expulsar da França.
Na Suíça, suas ideias logo começaram a se espalhar, estabelecendo uma nova cadeia
religiosa. As ideias de Calvino eram baseadas no princípio da predestinação absoluta,
segundo a qual todas as pessoas submetidas à vontade de Deus, e apenas algumas a
partir do momento do nascimento, estariam condenadas à salvação eterna.
Na Inglaterra, o rei Henrique VIII rompeu com o papa porque este se negou a lhe dar
permissão para que se divorciasse. O rei se tornou, então, chefe da Igreja da Inglaterra
(Igreja Anglicana). Não houve cisma, mas a Igreja da Inglaterra, aos poucos, foi
optando várias ideias da Reforma.
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A expansão das doutrinas protestantes pela Europa gerou uma reacção da Igreja, que
procurou reverter o quadro. Além de actuações contrárias à difusão do protestantismo,
denominadas contra reforma, buscou moralizar o clero, adoptando medidas que
compuseram a Reforma católica. Uma iniciativa pioneira foi a fundação, em 1534, da
Companhia de Jesus, ordem religiosa criada pelo ex-soldado espanhol Inácio de Loyola
(1491-1556).
A Contra - Reforma, por sua vez, não destruiu o protestantismo como pretendia, mas
limitou sua expansão.
O sucesso da Contra Reforma está na América Latina, aonde as iniciativas dos jesuítas,
nos séculos XVI e XVII fizeram da parte sul do continente, o maior local de
concentração de cristãos católicos do mundo.
No ano de 1540, o papa Paulo III aprovou a criação da ordem dos jesuítas ou
Companhia de Jesus, fundada pelo militar espanhol Inácio de Loyola, em 1534.
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No ano de 1545, o papa Paulo III convocou um concílio (reunião de bispos), cujas
primeiras reuniões foram realizadas na cidade de Trento, na Itália. Ao final de longos
anos de trabalho, terminados em 1563, o concílio apresentou um conjunto de decisões
destinadas a garantir a unidade da fé católica e a disciplina eclesiástica.
4.Conclusão
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No início dos anos 1500, começaram a surgir diversos questionamentos sobre as crenças
e práticos endossados pelo Papa, terminando por romper a hegemonia da Igreja
Católica. Desses movimentos, conhecidos conjuntamente como Reforma protestante,
surgiram novas religiões como o Luteranismo, Calvinismo e Anglicanismo.
4.Referencias Bibliografia
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1. AGUIAR, Lilian Maria Martins de. O poder da Igreja Católica no mundo feudal.
Brasil Escola.
2. BANNIARD, Michel. A alta Idade média Ocidental. Publicações europa-
amarica.1980.
3. BLOCH, Marc. A sociedade Feudal. Edição 70. Livraria Historia.
4. BURNS, E.Mcnalls. (2005).História da Civilização Oriental: do Homem das
cavernas até a bomba atómica. 2ª Edição. Vol.I.Editora Globo. São Paulo.
5. GIORDANI, Mário Curtis. (1997). História do mundo feudal (vol.1 e 2).
Editora: Vozes.
6. HOLMES, J. & BICKERS, Derek Bernard. História da Igreja Católica