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Discipulado
Bíblico
A Trindade
Comunidade Cristã Vida Plena
Impressão e Acabamento:
Rafhá Artes Gráficas Ltda-me.
Capa:
Doublé Design Artes Gráficas.
Diagramação:
Computer System Solution.
Editado por:
Comunidade Cristã Vida Plena.
Autor:
Aleksandre Antonio
© Copyright – 2009
1ª Edição – 2009
Todos os Direitos Reservados.
Proibida Reprodução Total ou Parcial.
Site: www.comunidadecristavidaplena.org
E-mail: discipuladobiblico@comunidadecristavidaplena.org
1
Saudação
Creio que todos os que forem até o final deste estudo, sentirão
a necessidade de cada vez mais se aprofundarem neste conhecimento,
pois ele é Fonte de Vida, e abrirá o vossos olhos para enxergar o futuro
com mais clareza.
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Prefácio
3
Apresentação
Prezados, Graça e Paz.
4
Módulos do Discipulado Bíblico
Módulo II Os Evangelhos
Atos dos Apóstolos
O Novo Epístolas Paulinas
Epístolas Gerais
Testamento Apocalipse - Escatologia
5
ÍNDICE
Página
Saudação 02
Prefácio 03
Apresentação 04
Módulos do Discipulado Bíblico 05
Índice 06
Auxílio Didático 07
Introdução 08
I - Fundamentos da Trindade 09
Em Defesa da Trindade 09
A Divindade de Jesus Cristo 11
A Divindade do Espírito Santo 16
II - Conceito Bíblico da Trindade 21
Definição de Trindade 21
Provas Bíblicas da Trindade 21
Deus existe como três pessoas 22
As Três Pessoas da Trindade são distintas entre si 24
As obras de cada Pessoa da Trindade 25
A Trindade Manifestada 26
III - A Doutrina da Trindade no Velho Testamento 27
IV - A Doutrina da Trindade no Novo Testamento 29
Anexo I – Atributos de Deus 30
Anexo II – Características da Trindade 31
Anexo III – Declaração de Fé da CCVP – Vida Plena 32
Anexo IV – Credo Apostólico 34
Anexo V – Credo Niceno 35
Anexo VI – Credo Atanasiano 36
Anexo VII – Escrituração em Hebraico da Trindade 39
6
Auxílio Didático
7
Introdução
8
I - FUNDAMENTOS DA TRINDADE
1. EM DEFESA DA VERDADE
9
Mas quando passamos a analisar do ponto de vista bíblico
as características de Deus, observamos que estas mesmas
características são ditas e aplicadas tanto ao Pai, como ao Filho,
como ao Espírito Santo.
10
2. A DIVINDADE DE JESUS CRISTO
Um dos erros dos que não vêem Jesus como Deus é não
saber diferenciar quando Ele falava como HOMEM e de quando
falava como DEUS, pois Jesus era perfeitamente homem e
perfeitamente Deus (Jo 10:33).
12
Paulo, na Carta a Tito, ainda nos mostra duas vezes a
divindade do Senhor Jesus de um modo inquestionável e
irrefutável. As conclusões dos versos 1 e 2 do primeiro capítulo
nos revelam a deidade de Cristo, aonde lemos que: “... segundo o
mandamento de Deus, nosso Salvador” (Tito 1:3) e “... do Senhor
Jesus Cristo, nosso Salvador”(Tito 1:4); no verso 3 o apóstolo
Paulo nos revela que „Deus‟ é o nosso único „Salvador‟, aplicando
o termo no singular, não abrindo espaço para outro „Salvador‟ se
não „Deus‟; já no verso 4 Paulo aplica o intransferível título divino
de „Salvador‟ a Pessoa de Jesus Cristo. Podemos concluir então
que ou Jesus é Deus e Salvador, ou a Bíblia entrou em uma
contradição, mas como a Bíblia é a Palavra de Deus escrita aos
homens, infalível e inerrante, a única conclusão restante é a
admissão da Divindade do Senhor Jesus! Ainda na Carta do
apóstolo Paulo a Tito, nós vemos Paulo chamando Jesus de
Deus, como se pode perceber em Tito 2:13 que diz: “aguardando
a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do
grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo”; Paulo não fez a
separação entre as Pessoas de „Deus‟ e „Senhor Jesus Cristo‟, o
apóstolo usou a conjunção „e‟ somente, dizendo que Jesus é o
„grande Deus‟ e „nosso Senhor‟ ao mesmo tempo; se as Pessoas
fossem distintas, Paulo teria dito „e do‟, mas ele usou apenas a
conjunção „e‟.
13
O escritor do livro de Hebreus também revela a divindade
do Senhor Jesus, o Deus Filho, como fica claro nas palavras
de Hb 1:8 que diz:“Mas, do Filho, diz: Ó Deus, o teu trono
subsiste pelos séculos dos séculos; Cetro de eqüidade é o cetro
do teu reino”. No mesmo livro ainda vemos a ordem de
ADORAÇÃO ao Filho Jesus em Hb 1:6, que diz: “E outra vez,
quando introduz no mundo o primogênito, diz: E todos os anjos de
Deus o adorem”, sendo que a Bíblia nos ensina que somente ao
Senhor Deus devemos prestar culto e adoração (Êx 20:3-5; Mt
4:10), ou seja, o Senhor Jesus é o mesmo Deus dos tempos
antigos e de Israel.
14
O livro de Apocalipse reforça e confirma de uma vez por
todas a divindade de Cristo. Em Is 44:6 o Senhor DEUS invoca
somente para Si o título de „primeiro‟ e „último‟: “Assim diz o
SENHOR, Rei de Israel, e seu Redentor, o SENHOR dos
Exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e fora de mim não
há Deus”; quando nos transportamos para as palavras de Ap
1:17-18 nós percebemos que Jesus recebe o mesmo título: “E eu,
quando o vi, caí a seus pés como morto; e ele pôs sobre mim a
sua destra, dizendo-me: Não temas; Eu sou o primeiro e o último;
E o que vive e fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o
sempre. Amém. E tenho as chaves da morte e do inferno”. Esse
mesmo ensino é repetido novamente em Ap 2:8 que diz: “E ao
anjo da igreja que está em Esmirna, escreve: Isto diz o primeiro e
o último, que foi morto, e reviveu”. Foi Jesus que foi morto e que
ressuscitou, e é esse mesmo Jesus que é o primeiro e o último,
que é Eterno, que é a segunda pessoa da Divina Trindade.
15
3. A DIVINDADE DO ESPÍRITO SANTO
18
Paulo, comentando sobre nós sermos a morada do Espírito
Santo, fala em 1 Co 3:16 que: “Não sabeis vós que sois o templo
de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?”, deixando claro
que nós somos a morada do „Espírito‟ ou „o templo de Deus‟,
tornando divino o Espírito Santo. Ver também Ef 2:22.
20
II – CONCEITO BÍBLICO DA TRINDADE
1. DEFINIÇÃO DE TRINDADE
21
“Crês, tu que Deus é um só? Fazes bem” (Tg 2.19)
“... subo para meu Pai e vosso Pai, para meu Deus e vosso Deus”
(Jo 20.17)
22
“Ninguém jamais viu a Deus; o Deus unigênito, que está no seio
do Pai, é quem o revelou” (Jo 1.18)
24
3.2 São Apresentadas Separadamente
4.4 Ressurreição
Pai (At 2.24); Filho (Jo 10.18; 2.19); Espírito Santo (1Pe 3.18).
25
5. A TRINDADE MANIFESTADA
26
III. A DOUTRINA DA TRINDADE NO VELHO TESTAMENTO
O ANJO DO SENHOR
LOGO NO INÍCIO
28
IV. A DOUTRINA DA TRINDADE NO NOVO TESTAMENTO
1. NA FÓRMULA BATISMAL
2. NO BATISMO DE CRISTO
3. NA BÊNÇÃO APOSTÓLICA
29
ANEXO I
31
ANEXO III
Declaração de Fé da
Comunidade Cristã Comunidade Cristã Vida Plena
32
8. Na necessidade e na possibilidade que temos de viver vida
santa mediante a obra expiatória e redentora de Jesus no
Calvário, através do poder regenerador, inspirador e
santificador do Espírito Santo, que nos capacita a viver
como fiéis testemunhas do poder de Cristo. (Hb 9:14; 1 Pe
1:15)
33
ANEXO IV
O CREDO APOSTÓLICO
Creio em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor, o qual foi
concebido por obra do Espírito Santo; nasceu da virgem Maria;
padeceu sob o poder de Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e
sepultado; ressurgiu dos mortos ao terceiro dia; subiu ao Céu;
está sentado à direita de Deus Pai Todo-poderoso, donde há de
vir para julgar os vivos e os mortos.
ORIGEM
34
ANEXO V
O CREDO NICENO
ORIGEM
35
ANEXO VI
36
17. Portanto o Pai é Senhor, o Filho é Senhor, e o Espírito
Santo é Senhor.
18. Contudo, não há três Senhores, mas um só Senhor.
19. Porque, assim como compelidos pela verdade cristã a
confessar cada pessoa separadamente como Deus e
Senhor; assim também somos proibidos pela religião
universal de dizer que há três Deuses ou Senhores.
20. O Pai não foi feito de ninguém, nem criado, nem gerado.
21. O Filho procede do Pai somente, nem feito, nem criado,
mas gerado.
22. O Espírito Santo procede do Pai e do Filho, não feito, nem
criado, nem gerado, mas procedente.
23. Portanto, há um só Pai, não três Pais, um Filho, não três
Filhos, um Espírito Santo, não três Espíritos Santos.
24. E nessa Trindade nenhum é primeiro ou último, nenhum é
maior ou menor.
25. Mas todas as três pessoas co-eternas são co-iguais entre
si; de modo que em tudo o que foi dito acima, tanto a
unidade em trindade, como a trindade em unidade deve ser
cultuada.
26. Logo, todo aquele que quiser ser salvo deve pensar desse
modo com relação à Trindade.
27. Mas também é necessário para a salvação eterna, que se
creia fielmente na encarnação do nosso Senhor Jesus
Cristo.
28. É, portanto, fé verdadeira, que creiamos e confessemos
que nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo é tanto Deus
como homem.
29. Ele é Deus eternamente gerado da substância do Pai;
homem nascido no tempo da substância da sua mãe.
30. Perfeito Deus, perfeito homem, subsistindo de uma alma
racional e carne humana.
37
31. Igual ao Pai com relação à sua divindade, menor do que o
Pai com relação à sua humanidade.
32. O qual, embora seja Deus e homem, não é dois, mas um
só Cristo.
33. Mas um, não pela conversão da sua divindade em carne,
mas por sua divindade haver assumido sua humanidade.
34. Um, não, de modo algum, pela confusão de substância,
mas pela unidade de pessoa.
35. Pois assim como uma alma racional e carne constituem um
só homem, assim Deus e homem constituem um só Cristo.
36. O qual sofreu por nossa salvação, desceu ao Hades,
ressuscitou dos mortos ao terceiro dia.
37. Ascendeu ao céu, sentou à direita de Deus Pai onipotente,
de onde virá para julgar os vivos e os mortos.
38. Em cuja vinda, todos os homens ressuscitarão com seus
corpos, e prestarão conta de suas obras.
39. E aqueles que houverem feito o bem irão para a vida
eterna; aqueles que houverem feito o mal, para o fogo
eterno.
40. Esta é a fé Universal, a qual a não ser que um homem
creia firmemente nela, não pode ser salvo.
ORIGEM
O Credo de Atanásio, subscrito pelos três principais ramos da
Igreja Cristã (PROTESTANTES, CATÓLICOS E ORTODOXOS),
é geralmente atribuído a Atanásio, Bispo de Alexandria (século
IV), mas estudiosos do assunto conferem a ele data posterior
(século V). Sua forma final teria sido alcançada apenas no século
VIII. O texto grego mais antigo deste credo provém de um sermão
de Cesário, no início do século VI.
38
ANEXO VII
Fim
39