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A palavra diácono vem do grego, diákonos, que

significa “atendente”, “servente” ou “ajudante”. É o


primeiro grau do sacramento da Ordem. Ao receber a
ordenação, os diáconos deixam de ser leigos e passam
a fazer parte do clero da diocese.

A função do diácono, segundo o Catecismo da Igreja


Católica ( CIC 1571), é “assistir (ajudar) o Bispo e os
padres na celebração dos divinos mistérios, sobretudo a
Eucaristia, distribuir a Comunhão, assistir ao Matrimônio
e abençoá-lo, proclamar o Evangelho e pregar, presidir os
funerais e consagrar-se aos diversos serviços de
caridade”. O diácono não pode celebrar Missas, ouvir
confissões e dar a unção aos enfermos.

Existem dois tipos de diáconos:

O diácono permanente é ordenado para exercer a


função durante toda a vida. Se casado, só recebe o
sacramento mediante a autorização de sua esposa. Se
solteiro, não pode mais casar após a ordenação. Se
ficar viúvo, tem a opção de receber a ordenação
sacerdotal. A diocese de Guarapuava conta com
apenas um diácono permanente, Agnaldo Pereira dos
Santos, de Palmital (PR).

O diácono transitório, exerce a função enquanto se


prepara para receber a ordenação sacerdotal. Hoje, a
diocese de Guarapuava conta com apenas um diácono
transitório: João Rafael da Silva Alves, de Pitanga
(PR). No dia 27 de agosto, Anselmo Freski receberá a
ordenação diaconal pelas mãos de dom Amilton
Manoel da Silva, CP. A celebração será na paróquia
Sant’Ana, em Laranjeiras do Sul (PR), a partir das 9h30.
Ainda segundo o Catecismo da Igreja, “devido à sua
importância para a vida a Igreja Particular, a celebração
da ordenação exige a participação do maior número
possível de fiéis”. Então, a diocese de Guarapuava conta
com a sua participação!

AS CHAVES DO REINO DOS CEUS

Deus é justo e certamente não faria nada em erro. O Senhor deu as chaves do
reino dos céus a Pedro, porque o Senhor o favoreceu. Mas por quê? Porque
quando o Senhor Jesus perguntou aos discípulos quem Ele era, dos doze
discípulos do Senhor Jesus, somente Pedro recebeu a iluminação do Espírito
Santo e reconheceu que o Senhor Jesus era Cristo, o Filho do Deus vivo. Além
disso, quando o Senhor Jesus disse que Ele era o pão da vida e que as pessoas
precisavam apenas comer Sua carne e beber Seu sangue para ganhar a vida
eterna, muitas pessoas desenvolveram noções e desistiram de seguir o Senhor.
Somente Pedro disse: “Senhor, para quem iremos nós? Tu tens as palavras da
vida eterna. E nós já temos crido e bem sabemos que Tu és o Santo de Deus”
(João 6:68-69). Destes dois eventos podemos ver que Pedro tinha uma verdadeira
compreensão do Senhor Jesus a partir de Sua obra e palavras, que ele estava
inteiramente certo de que o Senhor Jesus era Cristo e o caminho para a vida
eterna. Assim, não importava como os fariseus julgavam, condenavam e
atacavam o Senhor Jesus, ele nunca se confundia, e se outros abandonavam ou
não o Senhor Jesus, ele nunca era constrangido e continuava a manter sua
devoção, seguindo o Senhor até o fim. Então Pedro se tornou aquele a quem o
Senhor Jesus favoreceu.
Pedro negou o Senhor três vezes, então como ele poderia ser chamado de alguém
que ama e conhece o Senhor? Vamos compartilhar em detalhes sobre como
Pedro mereceu a aceitação e aprovação do Senhor.

Pedro buscou amar e conhecer o Senhor e, assim, obteve sua aprovação

O Senhor Jesus nos disse: “Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração,
de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro
mandamento” (Mateus 22:37-38). “Se alguém Me amar, guardará a Minha
palavra; e Meu Pai o amará, e viremos a Ele, e faremos nele morada. Quem
não Me ama, não guarda as Minhas palavras; ora, a palavra que estais
ouvindo não é minha, mas do Pai que me enviou” (João 14:23-24). “Senhor,
Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai,
que está nos céus” (Mateus 7:21). Está claro pelas palavras do Senhor que Ele
espera que todos nós possamos amá-Lo com todo nosso coração e mente, praticar
de acordo com Suas palavras, e manter o caminho do Senhor. Estas são as
exigências do Senhor para nós e são o padrão para obter Seus louvores e entrar
no reino dos céus. A busca de Pedro foi baseada nestas palavras do Senhor; ele
estabeleceu o objetivo de amar a Deus e procurou tornar-se alguém que ama a
Deus. Quando o Senhor Jesus foi preso no Jardim do Getsêmani, Pedro correu
para a frente para protegê-Lo, cortando a orelha do servo do sumo sacerdote.
Embora tenha sido bastante imprudente da parte de Pedro fazer isso, isso nos
mostra que ele se adiantou em um momento perigoso, mostrando que ele
realmente amava o Senhor em seu coração e queria genuinamente protegê-Lo.
Embora Pedro uma vez negasse o Senhor três vezes, além de se arrepender e se
detestar, ele também aproveitou essa oportunidade para refletir sobre a razão de
seu fracasso. Ele viu que embora tivesse o desejo de dar sua vida pelo Senhor, ele
não possuía a realidade do verdadeiro amor por Ele ou de dar sua vida por Ele.
Ele ainda estava sujeito às restrições da morte e não se atrevia a arriscar sua vida.
Assim, ele estabeleceu seu objetivo para sua busca futura, que para o resto de sua
vida ele buscaria apenas amar e satisfazer o Senhor. A humanidade e a busca de
Pedro foram louvadas pelo Senhor, então o Senhor Jesus favoreceu Pedro e lhe
deu as chaves para o Reino dos Céus. Pedro permaneceu fiel à comissão do
Senhor por toda a sua vida — depois que o Senhor Jesus ressuscitou e retornou
ao céu — Pedro foi por todo o lugar espalhando o evangelho e pastoreando
rebanhos. Ele deu testemunho das palavras do Senhor e de Sua vontade e ensinou
às pessoas como colocar as palavras do Senhor em prática. Em seu trabalho,
Pedro apoiou irmãos e irmãs com as verdades que ele entendeu e sua genuína
compreensão de Deus, exaltando e dando testemunho de Deus em todos os
lugares e trazendo irmãos e irmãs perante o Senhor. E não importava como ele
fosse perseguido pelos líderes dentro da fé judaica ou perseguido pelo governo
romano, passando por todo sofrimento e dificuldades, Pedro era inabalavelmente
fiel à comissão de Deus e nunca esqueceu Sua diretriz. Quando o tirano romano
Nero quis assassinar cristãos, Pedro escapou da cidade de Roma com a ajuda de
outros. O Senhor Jesus apareceu a Pedro e disse que Ele seria crucificado
novamente por causa dele. Quando Pedro compreendeu a vontade do Senhor, não
hesitou em voltar atrás, entregando sua vida para ser pregado na cruz de cabeça
para baixo, conseguindo o testemunho de obediência até a morte e o amor último
de Deus.
Comparando-nos às experiências de Pedro, em nossa fé e no que temos gasto
pelo Senhor, acabamos de pensar em como podemos entrar no reino dos céus e
ser recompensados. Não pensamos em como colocar em prática as palavras do
Senhor ou satisfazer Suas exigências. Em nosso trabalho, não pensamos em
como comunicar a vontade do Senhor aos irmãos e irmãs, e no curso da pregação
do evangelho, quando encontramos dificuldades e não temos sido capazes de
apoiar nossos irmãos e irmãs, tornamo-nos negativos e fracos, perdendo a
confiança no Senhor. Todos os nossos comportamentos provam que não somos
pessoas que amam o Senhor. Portanto, devemos imitar Pedro, procurando
conhecer e amar a Deus. Somente desta forma seremos elogiados pelo Senhor.

Como Pedro procurou conhecer e amar o Senhor

Então, como Pedro procurou conhecer e amar o Senhor? O que podemos


aprender com ele? As palavras de Deus falam muito claramente sobre este
aspecto da verdade. Deus Todo-Poderoso Diz: “Pedro seguiu Jesus por vários
anos e viu muito Nele que não havia nas outras pessoas. Na vida, Pedro se
avaliava segundo tudo o que Jesus fazia. Mais notavelmente, as mensagens
que Jesus pregava ficaram gravadas em seu coração. Ele era completamente
dedicado e leal a Jesus, e nunca fez nenhuma queixa contra Ele. Como
resultado, tornou-se o fiel companheiro de Jesus em todos os lugares aonde
Ele ia. Pedro observava os ensinamentos de Jesus, Suas gentis palavras, o
que Ele tomava como Seu alimento, Suas roupas, Seu abrigo e como Ele
viajava. Emulava Jesus em todos os aspectos. Não era hipócrita, mas
rejeitou tudo que era antiquado, seguindo o exemplo de Jesus tanto em
palavra como em ações. Foi então que Pedro sentiu que os céus e a terra e
todas as coisas estavam nas mãos do Todo-Poderoso e que, por essa razão,
ele não tinha escolha própria. Pedro também assimilou tudo o que Jesus era
e usou isso como um exemplo” (“Sobre a vida de Pedro”).
“Depois de um período de experiência, Pedro viu em Jesus muitos dos feitos
de Deus, viu a amabilidade de Deus e viu muito do ser de Deus em Jesus. Ele
viu também que as palavras que Jesus falava não poderiam ter sido
proferidas pelo homem e que a obra que Jesus realizou não poderia ter sido
realizada pelo homem. Nas palavras e ações de Jesus, Pedro viu, além disso,
muito da sabedoria de Deus e muita obra de uma natureza divina. Durante
suas experiências, ele não veio meramente a conhecer a si mesmo, mas
também deu atenção especial a cada ação de Jesus, a partir das quais
descobriu muitas coisas novas, a saber, que havia muitas expressões do Deus
prático na obra que Deus realizou por intermédio de Jesus e que Jesus
diferia de um homem comum nas palavras que proferia e nas ações que
tomava, assim como na maneira como Ele pastoreava as igrejas e na obra
que realizava. Assim, Pedro aprendeu de Jesus muitas lições que deveria
aprender e, quando chegou o momento em que Jesus estava prestes a ser
pregado na cruz, ele havia ganhado certa quantidade de conhecimento de
Jesus — conhecimento esse que se tornou a base de sua lealdade a Jesus por
toda a vida e de sua crucificação de cabeça para baixo, que ele sofreu por
causa do Senhor” (“Somente aqueles que conhecem a Deus podem dar
testemunho Dele”).
Podemos ver nessas duas passagens que Pedro ansiava por conhecer o Senhor e
quando ele estava interagindo com o Senhor Jesus, ele absorveu cada pequena
coisa que Jesus disse e fez. Nele, Pedro viu muita divindade. Por exemplo, as
palavras faladas pelo Senhor Jesus são verdades; eles eram cheios de poder e
autoridade e podiam fornecer sustento para as necessidades espirituais das
pessoas. Os milagres e coisas extraordinárias que o Senhor Jesus fez revelaram a
autoridade e onipotência de Deus e eram coisas que nenhum ser humano poderia
fazer. O Senhor Jesus misericordiosamente salvou os pecadores, perdoando todos
os pecados e concedendo ricas bênçãos à humanidade — Ele era cheio de
misericórdia e amor pelos seres humanos. Pedro também viu do Senhor Jesus
repreender e condenar os fariseus com os sete ais que Seu caráter era santo e
justo, e não tolerava a ofensa do homem. Enquanto Ele estava trabalhando, não
importa o quanto Sua carne sofreu ou quão árdua foi Sua obra, mesmo que isso
significasse sacrificar Sua própria vida, o Senhor Jesus estava determinado a
cumprir plenamente a comissão de Deus. Pedro viu que a essência de Cristo era a
obediência à vontade de Deus Pai. Pedro viu muita divindade em Jesus e ganhou
uma compreensão genuína e prática de Deus. Além disso, Pedro guardava as
palavras do Senhor Jesus em seu coração, frequentemente ponderando-as e
procurando entender a vontade do Senhor deles para que pudesse atender aos
requisitos de Deus para a humanidade. Certa vez, Jesus perguntou-lhe três vezes:
“Simão, filho de João, amas-Me?” (João 21:16). Pedro frequentemente
contemplava isso e por meio de suas reflexões, entendeu que o que ele amava era
apenas um vago Deus no céu, mas não o verdadeiro Cristo. Ele percebeu que não
era verdadeiramente amar a Deus, e apenas amar a Cristo na terra era amar
genuinamente a Deus. A partir de então, ele frequentemente orava e procurava
como alcançar o amor do Senhor. No final, ele alcançou o amor supremo de Deus
e a obediência até a morte, tornando-se alguém que realmente amava a Deus.
Pedro também foi capaz de aceitar e obedecer às críticas do Senhor Jesus e
buscar a verdade delas. Quando soube que Jesus seria crucificado e tentou
bloqueá-Lo, dizendo que não era possível, Jesus o repreendeu duramente,
dizendo: “Para trás de Mim, Satanás” (Mateus 16:23). Pedro entendeu com a
forte repreensão de Jesus que qualquer coisa que atrapalhe a vontade de Deus é
uma ação de Satanás e condenada por Deus. Podemos ver a partir disso que era
importante para Pedro entender o Senhor por meio de Sua obra, ações, sermões e
repreensões, e é por isso que ele teve um verdadeiro entendimento do Senhor e
desenvolveu um coração de genuíno amor por Ele.
Irmãos e irmãs, agora podemos entender: não foi à toa que o Senhor Jesus louvou
a Pedro e lhe deu as chaves do reino dos céus. Jesus tinha afinidade com a
humanidade e calibre de Pedro, e seu coração cheio de amor pela verdade e pelo
Senhor. Ele sabia que Pedro era o mais digno de Sua comissão e confiança, e é
por isso que lhe confiou a grande responsabilidade de pastorear Seu rebanho. No
passado, por não entendermos a verdade e sermos incapazes de ver através da
essência das pessoas, delimitamos Pedro pelo fato de ele negar o Senhor três
vezes por uma fraqueza temporária. Na verdade, Pedro estava seguindo ao
Senhor há apenas três anos naquela época, então sua fé ainda não era tão grande.
Em um momento crítico entre a vida e a morte, a fraqueza da carne é
inteiramente esperada. Se tivéssemos sido nós, talvez tivéssemos fugido quando
Jesus foi levado. Portanto, devemos acreditar que Deus é justo e que Ele
inspeciona os corações e mentes das pessoas. Visto que Deus deu as chaves do
reino dos céus a Pedro, devemos buscar a verdade para entender por que Pedro
foi aprovado pelo Senhor de acordo com as palavras do Senhor. Desta forma, não
apenas nossa confusão pode ser resolvida, mas também é benéfico para nós
encontrarmos o caminho para sermos abençoados e louvados por Deus. Graças a
Deus!

“As chaves do Reino” significam a autoridade de abrir a porta


para “entrar no Reino de Deus”. (Mateus 16:19; Atos
14:22)a Jesus deu “as chaves do Reino dos céus” ao apóstolo
Pedro. Isso significa que Pedro recebeu autoridade para revelar
informações sobre como pessoas fiéis poderiam receber espírito
santo e entrar no Reino dos céus.

O que significa “entrar no Reino”?


Significa reinar com Jesus lá no céu. A Bíblia diz que alguns vão
‘se sentar em tronos’ e ‘reinar sobre a terra’. — Lucas 22:29,
30; Apocalipse 5:9, 10.

As chaves do Reino dos Céus são símbolos de autoridade: divina e


delegada.
A porta do reino dos céus só pode ser aberta pela chave da palavra de
Deus; e, portanto, segue-se que Pedro foi o primeiro a usar essa chave e
de lá para cá, ela é colocada, por assim dizer, nas mãos dos pregadores
da Palavra de Deus até o fim dos tempos.
A Bíblia usa a palavra "Chave" como símbolo de autoridade para abrir e
fechar:
Os textos de Mateus 18:18 e de João 20:21-23 dão evidência de que a
mesma autoridade de ligar e desligar (abrir e fechar) conferida a Pedro foi
também dada aos demais apóstolos. Sendo assim, fica evidente que
Jesus conferiu aos apóstolos autoridade para dar continuidade ao Seu
trabalho na terra, pregando o Evangelho do Reino de Deus aos homens.
Nesse sentido, os apóstolos tinham o poder de abrir o reino de Deus para
aqueles que compartilhavam a confissão de Pedro de que Jesus era o
Salvador e, ao mesmo tempo, tinham o poder de fechar o reino de Deus
para aqueles que não confessavam que Jesus era o Cristo, o Salvador.
"ligar e desligar" está relacionada à autoridade da igreja em disciplinar
aqueles que não andam de acordo com a vontade de Deus.
Quais são as chaves do reino dos céus?
Nessas duas passagens de Mateus (16:19; 18:18), identificamos duas
chaves: a pregação do santo Evangelho e a disciplina na igreja. Cremos
que, por estes dois meios, o reino dos céus se abre para aqueles que
creem e se fecha para aqueles que não creem.
Conclusão:
Recebemos de Jesus as chaves do Reino, autoridade para exercer
nossa Missão na Terra. A igreja está investida de autoridade para realizar
a obra de Cristo nesta terra; Jesus Cristo no céu ratifica o que é feito em
Seu nome e em obediência à Sua Palavra aqui na terra.

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