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Introdução
O paradigma da noiva, 7
Capítulo 1
Desejo por Intimidade, 13
Capítulo 2
Tesouros Escondidos, 19
Capítulo 3
Revelação da Identidade da Noiva, 29
Capítulo 4
Restauração da Noiva nos últimos dias, 33
Capítulo 5
Tempo de Buscar Intimidade com Cristo, 45
Capítulo 6
Chamados para uma Resposta Radical, 67
Capítulo 7
Restaurando o Altar, 89
Capítulo 8
Igreja: Noiva Intercessora, 101
Capítulo 9
Crescendo em Intimidade, através dos dons do ministério, 119
Capítulo 10
Intimidade, Nosso Destino Final, 135
O PARADIGMA DA NOIVA!
11
Capítulo 1
1. formados na intimidade
17
Capítulo 2
TESOUROS ESCONDIDOS
1. companheiro de busca
27
Capítulo 3
1. processo de restauração
2. verdade teológica
32
Capítulo 4
1. reforma e restauração
2. zorobabel e josué
42
3. restaurando e construindo o edifício
44
Capítulo 5
2. tempo oportuno
3. fora de sintonia
65
Capítulo 6
1. porcos no altar
82
2.5. livre acesso
87
Capítulo 7
RESTAURANDO O ALTAR
1. edificar o altar
99
Capítulo 8
“Eu vos dou a chave desta cidade em vossas mãos. Vocês verão a
minha glória neste lugar, milhares de pessoas virão e se converterão!
Eu já confiei a outros, mas agora é o vosso tempo! Por causa das
vossas orações Eu estou fazendo isto. Organizem mais grupos de
intercessão, intensifiquem as orações pela cidade. Saiam e orem
nos portais principais da cidade, estabelecendo autoridade em
meu nome!”
Esta é parte de uma palavra profética que o Senhor nos deu
na cidade de Maringá, Paraná, no ano de 1993. Eu pastoreava a
igreja, com o pastor Cilas Kauffmann e uma equipe de pastores-
intercessores. Depois de alguns anos de oração pela cidade, quando
estávamos no meio de uma conferência de “guerra espiritual” na
igreja, o Senhor nos concedeu essa palavra profética.
Foi maravilhoso, mas, na época eu não conseguia entender,
“se o Senhor já nos deu a chave da cidade em resposta a anos de
oração, por que temos de intensificar ainda mais as orações? No
meu entendimento, eu achava que quando o Senhor dá a resposta,
que quando Ele dá uma palavra profética, pronto, já está feito,
precisamos só esperar o cumprimento.
De qualquer forma, obedecemos ao Senhor, e organizamos
grupos de intercessão que cobriram todos os pontos principais
da cidade, e o resultado foi extraordinário. Em pouco tempo,
o Senhor abriu uma porta no maior cinema da cidade, para
fazermos reuniões de Segunda-feira. Nesse lugar, centenas de
pessoas entregaram suas vidas a Jesus. Víamos curas e milagres
extraordinários, em todas as reuniões.
Foi ali, que no final de uma das reuniões, o Senhor me mandou
orar por todas as pessoas que tinham problema de visão; muitos
foram instantaneamente curados, e uma menina cega enxergou
pela primeira vez. Ali, também, o Senhor me mandou orar por
pessoas que tinham problemas de varizes. Quando eu falei isso no
microfone, dezenas de pessoas ficaram em pé, e em seus próprios
lugares, o Senhor curou todas elas, muitas testificaram que suas
veias inchadas tinham “murchado” e voltado ao normal em um
instante. A cada segunda-feira víamos a glória do Senhor naquele
lugar. Pessoas recebiam milagres maravilhosos e principalmente a
salvação, à medida que o evangelho era pregado.
Este foi um tempo maravilhoso que marcou a minha vida.
Mas com minha mente inquisitiva de teólogo, eu continuava com
a questão: Por que precisamos continuar orando depois que o
Senhor dera a resposta?
Recentemente, quando o Senhor começou a ministrar essas
revelações para este tempo de reforma, e me levou a Daniel, é
que tive a resposta a essa questão. Daniel viveu todo o processo
histórico do cativeiro babilônio: desde a ida do povo de Deus para
a Babilônia até o final deste período. Ele estava entre os primeiros,
dos da casa real, que foram levados à Babilônia:
“No ano terceiro do reinado de Jeoaquim, rei de Judá, veio
Nabucodonosor, rei da Babilônia, a Jerusalém e a sitiou. O Senhor
lhe entregou nas mãos a Jeoaquim, rei de Judá, e alguns dos utensílios
da Casa de Deus; a estes, levou-os para a terra de Sinear, para a casa
do seu deus, e os pôs na casa do tesouro do seu deus.
102
Disse o rei a Aspenaz, chefe dos seus eunucos, que trouxesse
alguns dos filhos de Israel, tanto da linhagem real como dos nobres,
jovens sem nenhum defeito, de boa aparência, instruídos em toda
a sabedoria, doutos em ciência, versados no conhecimento e que
fossem competentes para assistirem no palácio do rei e lhes ensinasse
a cultura e a língua dos caldeus.
Determinou-lhes o rei a ração diária, das finas iguarias da
mesa real e do vinho que ele bebia, e que assim fossem mantidos
por três anos, ao cabo dos quais assistiriam diante do rei. Entre eles,
se achavam, os filhos de Judá, Daniel, Hananias, Misael e Azarias”
(Dn 1:1-6).
Durante toda a vida de Daniel na Babilônia, percebemos
três fatos que foram a marca desse homem de Deus. Em primeiro
lugar, ele estava na Babilônia, mas não permitiu que a Babilônia
estivesse nele:
“Resolveu Daniel, firmemente, não contaminar-se com as
finas iguarias do rei, nem com o vinho que ele bebia; então, pediu ao
chefe dos eunucos que lhe permitisse não contaminar-se” (Dn 1:8).
Em outras palavras, ele não se contaminou com o estilo de
vida do mundo (Babilônia).
Em segundo lugar, ele não se conformou com aquela situação
de cativeiro. Daniel passou, pelo menos, por cinco imperadores,
muitas vezes ele mereceu a simpatia desses homens, e teve grande
autoridade política no império. Se fosse uma pessoa conformada,
sua vida teria sido muito boa abençoada na Babilônia, mas ele
nunca cedeu em seu coração, pois ele sabia que o cativeiro não
era o lugar do seu destino. Por isso, durante toda sua vida ele
intercedeu para que aquela situação fosse mudada.
Mesmo em tempos difíceis, ele não cedeu às pressões do
inimigo, pois a motivação da sua vida era a de ver Jerusalém
restaurada: “Daniel, pois, quando soube que a escritura estava
assinada, entrou em sua casa e, em cima, no seu quarto, onde havia
103
janelas abertas da banda de Jerusalém, três vezes no dia, se punha de
joelhos, e orava, e dava graças, diante do seu Deus, como costumava
fazer” (Dn 6:10).
Em terceiro lugar, descobrimos que Daniel não desistiu,
enquanto não viu a manifestação de suas orações. Ele foi um
homem que persistiu até produzir o resultado. E foi nesse aspecto
da vida de Daniel, que o Senhor respondeu às minhas questões.
Em todo o livro de Daniel, temos várias estratégias para uma
vida de intercessão eficiente. Mas vamos nos concentrar em Daniel,
capítulo 9, pois aqui temos algumas chaves fundamentais para nos
tornarmos instrumentos de reforma de Deus, nesse processo de
saída da Babilônia e restauração do templo e de Jerusalém.
1. restaurando o entendimento
117
Capítulo 9
120
1. zorobabel — o apóstolo
125
3. neemias – o ministério do evangelista
131
5. esdras – o mestre
133
Capítulo 10
conclusão
139