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O QUE É ADORAÇÃO ?

Não existem palavras que possam expressar por completo o que significa
realmente adorar a Deus, pois a adoração só será compreendida se
realmente for posta em prática. Para uma pessoa que não conhece a Deus,
essa expressão pode ser muito esquisita, porém afirmo, com certeza
absoluta, que não existe nada no Universo que te dê mais prazer, te
preencha por completo e te satisfaça e te realize como a adoração a Deus,
pois na verdade, nós fomos criados para esse fim.
Jesus declara que a água que Ele daria ao sedento, “seria nele uma fonte a
jorrar para a vida eterna” (Jo 4:14). A fonte se abre no novo nascimento (Jo
3:5), jorra em adoração (4:14) e flui em rios de água viva (7:37,39). O
salmista disse: “Tu és o meu Senhor, outro bem não possuo, senão a ti
somente” (16:2). Adoração, tal como a palavra inglesa, “worship”
(worthship, “valor reconhecido”) exprime a riqueza que Deus representa
para o adorador.
Quem o adora conquista a pérola de grande valor (Mt 13:45).
“Louvarei ao Senhor em todo o tempo; o seu louvor estará sempre nos
meus lábios.”(Sl 34:1).
Jesus declarou que Deus sabe quantos fios de cabelo tem na cabeça de cada
ser humano(Mt 10:30) e em João 4:23,24 Ele fala que o Pai procura os
verdadeiros adoradores, pois Deus é Espírito; e importa que os seus
adoradores o adorem em espírito e em verdade. Se Deus sabe quantos fios
de cabelo tem nas nossas cabeças e necessita procurar os verdadeiros
adoradores imagino eu é porque existem poucos adoradores verdadeiros.
“Ao Senhor, teu Deus adorarás, (proskunesis) e só a Ele darás culto
(latreuseis) (Mt 4:10).
Em Marcos 12:30 lemos o mandamento de Jesus :”Amarás, pois, o Senhor
teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu
entendimento e de toda a tua força”.

Mas, porque eu devo adorar a Deus ? Porque Ele procura os verdadeiros


adoradores ! Porque não existe nada no Universo que possa me dar maior
prazer do que a comunhão com o Pai através da adoração! Porque quando
você O adora, Ele vem !!! Ele ama a comunhão contigo !
Você não acha sem graça quando os teus filhos só se aproximam de você para
pedir dinheiro ? Mas quando eles vem, e te abraçam e te beijam, e dizem o
quanto eles te amam, isso te agrada tanto que você acaba dando tudo para
eles !
Será que você é capaz de lembrar-se quando foi a última vez que você se
aproximou de Jesus só para agradecê-lo e dizer que você o ama, e adorá-lo,
sem lhe pedir nada ?
Se você tem problemas ( por ex. : financeiros) continue adorando a Ele (pelo
menos uma hora por dia) e a qualquer momento Ele virá, e todas as suas
necessidades serão supridas, e tudo se ajustará !
Quanto mais eu o adoro, mais Ele abre as janelas do céu e manda a Sua
provisão !
Quanto mais você O adora,satanás sai da tua casa e vem a presença de Deus!
Quanto mais você O adora, satanás queima, pois fica muito quente para ele !
Quando você O adora, Ele vem, cura o seu corpo, entra nos teus negócios, tira
os teus filhos da rebeldia e ainda te dá dinheiro !
Se eu (Dave Roberson) soubesse o efeito da adoração (à sós com Deus) na
minha vida, eu teria iniciado isso à muito tempo atrás.
O que Deus deseja de você em termos de adoração é impossível você fazer
num curto tempo, que é o tempo do culto no templo. O que a maioria das
pessoas fazem no culto não é adoração, é entretenimento, Deus procura
pessoas que querem realmente adorá-lo verdadeiramente.
Quando você está numa situação impossível de ser solucionada e você O
adora, a Sua presença se torna tão forte na tua vida que cria uma situação
para que o problema seja resolvido.
A adoração traz uma forte presença de Deus no teu modo de pensar.
Certa vez Deus falou para o Dave Roberson : Se você for para casa agora, e
Me adorar a noite toda, você vai descobrir o preço da unção, as pessoas, sem
você falar nada, vão sentir a Minha presença na tua vida.
Não tem muita coisa em você que Deus queira, mas tem algo que Ele
deseja de você, a comunhão, e isso vem através da adoração, Ele procura
por isso, se você der isso a Deus, não terá nada que Ele deixará de fazer
por você.
A coisa mais importante que você pode dar para Deus é o seu tempo com
Ele. Eu (Dave R) decidi que vou conhecê-lo como Ele quer que eu o
conheça, e eu não sabia que Ele queria tanto estar comigo.
Dave R.: Certa vez o Benny Hinn estava falando para pastores, sabe, aqueles
que se acham muito importantes, e ele começou a dizer que costumava passar
centenas de horas no seu quarto adorando a Deus, e os pastores começaram
a se sentir desconfortáveis, e disseram : esse é o chamado dele, e o Dave
Roberson pensou : claro ! Você foi chamado para um ministério importante !
Benny Hinn falou que, após um longo tempo de adoração Deus vinha, mas
começou a diminuir esse tempo, até que a presença de Deus permaneceu com
ele, porque ? Porque Ele procura os verdadeiros adoradores. Deus ama ter
comunhão contigo ! Qualquer pessoa pode ter o tanto de Deus quanto queira, e
pode ter a quantidade de galardão que quiser ! Você tem que conhecer a Ele !
Através da adoração Deus respondeu perguntas que eu tive durante a
minha vida toda !
Você sabe o quanto custou para Deus deixar você com o livre arbítrio ? Tem
milhões de pessoas no inferno por causa disso.
Deus te deu a capacidade de decidir e Ele ama quando você decide ter
comunhão com Ele !
Se você está numa situação totalmente adversa e crítica, e escolhe,
decide adorá-lo, isso é uma das coisas que mais move a mão de Deus a
teu favor, isso agrada muito a Ele, pois você usa o livre arbítrio para
adorá-lo, em vez de murmurar !
Você nunca mais terá outra oportunidade que nem essa (aqui na Terra ) de
adorá-lo, lá no céu eu não vou ter nenhuma resistência para adorar a Deus,
mas eu decido não deixá-lo esperando até que eu chegue lá no céu, para só
então adorá-lo. Eu não sabia o quanto Ele desejava e almejava por isso !
Você pode começar com 30 minutos por dia, logo você passa para uma hora, e
mais e mais, e quanto mais você o adora, mais você o conhece !
Quando(Dave R) comecei a adorar a Deus, eu descobri que na adoração existe
um “ingrediente” da fé que as pessoas tem procurado, mas não sabem que
está na adoração. Eu não estou falando daquele louvor ou “adoração” que você
faz no culto da igreja, eu estou falando quando você está no teu quarto (ou
outro lugar), fecha a porta e O adora por pelo menos uma hora.
A única prática que existe onde é você que ministra para Deus é a adoração. A
razão principal que Deus criou o homem foi para ter comunhão com Ele. Por
um período Deus perdeu a comunhão com o homem porque o homem estava
morto espiritualmente, mas hoje, Ele deseja ardentemente ter comunhão
conosco, é o que Ele mais quer, Ele estava esperando milhares de anos por
isso. Você tem que chegar a conhecê-lo, e quando você fizer isso, não haverá
nada que Ele Não faça por você !!!
Os jovens estudam sete anos para serem médicos, mas o que aconteceria com
você se você resolvesse adorá-lo por sete anos ?
Quando eu estava adorando a Deus, por várias vezes, Ele me falou que, no
Velho Testamento eles não podiam lhe dar o tipo de comunhão que Ele tanto
deseja, porque eles não tinham a Sua natureza neles para poder ter essa
comunhão com Ele. Deus falou para o Dave R : Vá e ensine o meu povo o
quanto Eu desejo ter comunhão com eles, como Pai eu quero ter intimidade
com os meus filhos !
No começo é um esforço do meu espírito para entrar em comunhão com Ele,
mas com o tempo eu sou inundado da Sua presença !
É uma situação inexplicável, pois tudo que eu pedi para Deus no período que
eu estava o adorando, Ele me concedeu !
Quando vem uma crise, qual é a sua primeira reação : o que Deus diz, ou o
que você sente ? A adoração ajuda você a vencer nas áreas de conflito entre a
tua alma e o teu espírito, ou seja, te ajuda a viver não pelo que você vê, escuta,
sente, mas pela fé naquilo que a Palavra diz. Em razão da presença de Deus
na adoração, o que eu sinto, vejo ou escuto perde a importância, fica sem
efeito, através da adoração, Deus afeta os teus sentidos, afastando a
preocupação, o tormento e o medo, de maneira que é muito mais fácil adorar a
Deus do que ficar preocupado.
O que faz a diferença na nossa vida não são as circunstâncias, mas sim o
que se passa no nosso interior. Você pode usar a vida que Deus te deu
para trazer avivamento à sua cidade ou você pode se acomodar na
indiferença e ficar se queixando das tuas circunstâncias e problemas. Se
eu tenho problemas, a resposta está dentro de mim.
Você não imagina o que a adoração faz na tua situação financeira !!!
Quando você O está adorando e o diabo vem com aquelas preocupações :
como é que você vai pagar as tuas contas ? Deus não é fiel com você? Se
você pudesse ver no reino espiritual, veria claramente que é satanás falando
com você essas mentiras, e você diria : diabo, você pensa que eu vou dar
ouvidos a você ? Qualquer pessoa que se rebela contra Deus é estúpido, e
você acha que eu vou receber conselho quanto as minhas finanças de alguém
como você ? Eu não vou escutar você, eu vou adorar aquele que é fiel ! É
muito mais fácil adorá-lo, do que ficar preocupado ! O homem que decide
adorar a Deus, Deus enche a sua casa com tesouros do céu.
Servir é reinar, os últimos serão os primeiros.
Na hora do aperto temos que aprender a adorá-lo.
Quando você O adora, vem uma presença muito forte de Deus e fica com você,
é algo diferente.
Em Efésios 5 fala de dois tipos de adoração : A primeira é entre você Jesus,
Deus e o Espírito Santo. A segunda é a adoração de agradecimento por tudo o
que Ele tem feito.
Na adoração, Deus tem me levado a orar, nome por nome, das pessoas
perdidas, começando por meus familiares.
A adoração funciona !
Tem situações onde a presença de Deus é tão forte em mim que parece que
estou embriagado. A razão porque um alcoólatra bebe é para fugir das
responsabilidades, eles não podem encarar a realidade da vida. Nós vivemos
em um mundo negativo para a nossa fé, para agüentar a influência do mal ao
redor é difícil, mas se nós nos enchermos do Espírito Santo, Ele começa a
afetar os nossos sentidos, de tal maneira, que toda a incredulidade fica fora de
ação pela operação do Espírito Santo. É impossível você passar tempo com
Deus, sem que essa presença afete fortemente as suas emoções. Quando
uma pessoa bebe, o que é afetado são as suas emoções. Paulo compara isso
quando você é cheio de Espírito Santo, suas emoções ficam anestesiadas
(controladas pelo Espírito Santo). O alcoólatra quer esquecer a realidade da
vida, da mesma forma nós ficamos fora das emoções quando o Espírito Santo
nos enche, mas a diferença é que o alcoólatra fica dopado para fugir das suas
responsabilidades, porém quando você fica cheio do Espírito Santo, você fica
fora das emoções para poder encarar as suas responsabilidades em Deus. A
embriagues pelo álcool leva o homem para fora das suas responsabilidades,
mas a presença do Espírito Santo na nossa mente se move para nos colocar
numa situação de responsabilidade. A ação do Espírito nas nossas emoções
por causa da presença de Deus se movendo nela, nos tira fora da influência do
mundo ao redor, que é totalmente contrária às promessas da Palavra de Deus,
e nos transporta para dentro das promessas de Deus, e entramos na perfeita
paz, a influência do reino de Deus se torna mais forte que a influência do reino
deste mundo. É isso que acontece quando adoramos a Deus.
Porque você prefere ficar preocupado quando você pode usar esse tempo
para adorar a Deus ?
Todo o momento de preocupação é um momento perdido na nossa vida e
para o reino de Deus.
Você não imagina o que pode acontecer com você se você passar uma noite
inteira adorando a Deus.
Quanto mais você chega perto de Deus, mais as coisas deste mundo
perdem a importância e mais as pessoas ganham importância.
Eu determinei passar uma hora por dia especificamente agradecendo à Deus
pela salvação dos meus parentes (que ainda não são salvos). Quando você
louva a Deus pela salvação dos teus parentes que ainda não estão salvos,
você dá condições ao céu de operar a salvação deles, você dá autoridade ao
céu para buscá-los, os anjos são enviados para isso.
Quanto mais eu busco a Deus, mais bênçãos eu recebo. Quando nos
afastamos dele, vem as lutas e problemas. Se queremos prosperidade,
devemos buscar a Deus, aquele que dá a prosperidade.

Mas a pergunta é : como iremos amar a Deus e adorá-lo da forma que Ele
merece ?
Ninguém consegue atingir essa posição tão prazerosa e que tanto agrada o
Pai, se não conhecê-lo profundamente, mas, como conhecê-lo?
Ninguém consegue amar intensamente se não passar tempo com a pessoa
amada, procurar dialogar sempre com ela (e isso fazemos através da
oração) ser correspondido (através da testificação mansa e tranqüila no
Espírito Santo em, nosso “homem interior” ou “coração”, procurar saber
como ela pensa, quais são seus planos, seus desejos e anseios, seu caráter,
sua personalidade, sua vontade (descritos na Sua Palavra), e quando
chegamos a essa intimidade de amor, temos o desejo de servir; mas a quem
nós servimos?
O estudo a seguir, relacionado aos nomes de Deus e Seus atributos será
extremamente agradável, e estão diretamente relacionados com seu caráter,
personalidade e modo de agir, estudando- os chegaremos a um
conhecimento mais profundo Dele, levando-nos a admirá-Lo, amá-Lo,
temê-Lo, servi-Lo e adorá-Lo eternamente !
Eloim
Eloim é o primeiro título referente a Deus encontrado na Bíblia: “No
princípio criou Deus os céus e a Terra’’ (Gênesis,1:1).
A tradução hebraico do nome Deus é realmente El, ou Elohim.
Fascinante em sua tradução, este é um dos nomes que mais freqüentemente
ocorrem.
El aparece mais de duas mil e quinhentas vezes na Bíblia ! É muito
importante compreender-lhe o significado.
El é a palavra raiz de Eloim, e descreve a grandeza e a glória de Deus, cujo
poder e soberania o revelam. Embora formado por duas letras apenas,
proporciona rápida visão na profundeza da língua hebraica- uma língua de
imagens.

Considere o nome Eloim, que amplia o significado da raiz El. Eloim


acrescenta uma nova dimensão ao Deus de poder: Ele se torna o Deus que
cria ! Desse modo duas características divinas formam esta palavra: (1)
poder total, poderio e plena soberania; (2) absoluta capacidade criadora.
Observe que logo no primeiro versículo da Bíblia Deus é apresentado como
o Criador! Ao registrar o nome Eloim, Gênesis, 1.1 declara o poder
tremendo e inimaginável envolvido na força criadora de Deus. Eloim, com
seu extraordinário poder ; essa capacidade trouxe o vasto Universo à
existência:
“Pela fé entendemos que foi o Universo formado pela Palavra de Deus, de
maneira que o visível veio a existir das coisas que não aparecem” (Hb 11.3)

O nome Eloim é por si só admirável, mas apresenta outra característica que


o torna ainda mais esclarecedor: sua terminação hebraica indica plural! Por
quê? Porque evidencia a trindade(ou triunidade) divina – Pai, Filho e
Espírito Santo. Nenhuma palavra poderia no singular descrever este
elemento da personalidade de Deus. Vários trechos da Bíblia confirmam
essa pluralidade. É o que se vê em Gênesis 1, em referência à criação do
primeiro homem, Adão:
“também disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a
nossa semelhança (...) Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, de Deus o
criou; homem e mulher os criou” (Gênesis 1.26,27).
Deus, o Pai, Jesus, o Filho, e o Espírito Santo estavam conjuntamente
envolvidos no poderoso processo criador ocorrido na Terra. Gênesis 1
aponta para o fato de que o Espírito Santo se encontrava presente:
“...e o Espírito de Deus pairava por sobre as águas.
Disse Deus: Haja luz; e houve luz” (Gênesis 1.2,3).
Por que se movia o Espírito Santo por sobra a superfície das águas?
Porque se preparava para criar! Jesus também estava ativamente envolvido
no processo da criação:
“Pois nele foram criadas todas as coisas, nos Céus e sobre a Terra, as
visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados,
quer potestades. Tudo foi criado por meio dele e para ele” (Colossenses
1.16).
Ativo, presente, cheio de poder criador: Eloim! O Pai, o Filho e o Espírito
Santo. Este fato aumenta o impacto da afirmação chocante feita por Jesus
aos homens religiosos de seu tempo: “Antes que Abraão existisse, Eu Sou”.
Que personalidade rica e infinita!
Gosto desta analogia: Deus é o arquiteto, Jesus o construtor, e o Espírito
Santo o sopro de vida provido de Deus para dentro daquela estrutura.
Eloim: Aqueles que são fortes e poderosos; Aqueles que são criadores e
soberanos.
Existe porém outra faceta em Eloim que participa ativamente de sua
criação. É Eloim que faz aliança com aqueles que ele criou! Mais tarde
estudaremos o nome Jeová, por meio do qual Deus revela seu poder. Esse
poder e capacidade de criação permitem que o próprio Deus estabeleça uma
relação de aliança entre mim e você. O apóstolo Paulo teve uma revelação
de Eloim:
“Pois não me envergonho do Evangelho, porque é o poder de Deus para a
salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego”
(Romanos 1.16).
Paulo disse: “A aliança salvadora de Deus comigo e com você é o seu
poder”. Nunca fale sem a devida seriedade a respeito do Evangelho – a
aliança de Deus conosco representa seu poder, que nos deu vida eterna –
nos salvou, uma vez e para sempre. Aquele que faz aliança
conosco, Eloim – por meio dele dá permanência a tudo quanto criou. No
livro de Gênesis, toda vez que Deus está criando acontece isto: primeiro ele
fala; depois manifesta seu poder.
Evidentemente Eloim amou sua criação e desejou preservá-la. Embora
Deus manifestasse espírito protetor em relação ao povo de sua criação, este
parecia comprazer-se em se tornar cada vez pior! Quanto mais pecavam
mais se afastavam do criador. Deus é misericordioso, mas também é santo
e justo. O pecado era (e ainda é) uma ofensa contra ele, e alguma coisa
deveria ser feita para evitar que se destruíssem. Eloim via que esse
crescente apego ao pecado se multiplica como um câncer em todas as
gerações.
Enquanto o homem adotava esse comportamento degradante, Deus voltava
a atenção para alguém chamado Enoque. Este personagem não se destacava
por seu apego a Deus, tendo vivido obscuramente até a idade de 65 anos.
Foi aí que algo aconteceu e veio transformar a sua vida. Sua mulher deu à
luz um filho, e Deus lhe disse que deveria chamar a criança de Metusalém
– o que significava: “já não suporto mais esse estado de pecado; quando a
criança morrer, o dilúvio cobrirá a terra”.
Com certeza nenhuma outra criança recebeu tanto carinho e amor do que
Matusalém! Enoque viveu numa época que ignorava os avanços da
medicina; a morte era visitante assídua, ceifava freqüentemente a vida de
bebês e crianças não resistentes a doenças. Podemos imaginar-lhe a
ansiedade: “Se esse bebê morrer, o dilúvio sobrevirá e destruirá totalmente
a terra. Cuidem bem dele!”
Alguma coisa começou a acontecer no coração de Enoque, à medida que
cuidava de Metusalém: estava aprendendo a responder a seu criador. Nos
trezentos anos que se seguiram ele manteve essa relação com Deus.
Finalmente algo muito importante aconteceu:
“Andou Enoque com Deus, e já não era, porque Deus o tomou para si”
(Gênesis 5.24).
Enoque continuava na sua rotina, e aumentava sua fé. Subitamente Deus o
tirou da vida terrena e trasladou para a vida eterna. Transladar significa
“levar através”. Enquanto isso Metusalém vivia, envelhecia e fazia com
que as pessoas ficassem cada vez mais preocupadas. É que sabiam que o
dia do dilúvio se aproximava.
Embora Enoque prestasse obediência a Deus, o mesmo não se poderia dizer
de seus contemporâneos. Deus se entristecia com o pecado deles; no
entanto Metusalém teve uma vida mais longa que a de qualquer outro na
Bíblia: 969 anos! E isso aconteceu porque Deus continuava a manifestar
sua misericórdia e graça, pois desejava preservar sua criação! Ele a amava
e se negava a destruí-la.
Metusalém teve um filho chamado Lameque, e este gerou a Noé.
Observe a linha genealógica: quando você estabelece aliança com Deus,
suas promessas são extensivas aos filhos e às gerações que a eles se
sucedem. Um dia Deus disse a Noé:
“resolvi dar cabo de toda carne, porque a terra está cheia da violência dos
homens; eis que os farei perecer juntamente com a terra” (Gênesis 6.13).
Deus passou a instruir Noé a respeito da construção da arca. Noé obedeceu.
Com o tempo as pessoas começaram a sentir que não seriam mais punidas
por Deus. Quando Noé iniciou a construção, imagino que teria dito: “Oh,
não! Metusalém morreu, e Deus irá mandar-nos o dilúvio sobre o qual nos
preveniu!” Agiram, no entanto, de forma completamente diferente, e
zombaram de Noé. Tinham tido quase mil anos para se arrepender. Noé
falava continuamente a respeito das intenções de Deus, mas mesmo assim o
povo desobedecia. Deus sempre avisa antecipadamente a seu povo que o
julgamento está chegando. Ele dá oportunidade de arrependimento a todos!
Meditava sobre a figura de Noé, entregue à construção de sua enorme arca;
foi então que Deus começou a revelar-me a fé que ele sentia. Era muita fé!
Sobretudo ao refletir que até então não caíra sobre a terra a chuva
prometida.
Noé construiu a arca para obedecer às especificações de Deus, e levou
cento e vinte anos para terminar a obra. Provavelmente durante todo esse
tempo as pessoas escarneciam dele. Ele tinha todas as razões do mundo (do
ponto físico) para desistir no 80* ano de construção e ameaçar: “Chega de
construir esta arca, que só recebe zombaria de todo o mundo! Senhor até
agora não caiu uma só gota de chuva! Será possível seguir tuas instruções e
ainda assim continuar a pregar sobre a chegada do dilúvio?” Mas Noé não
esmoreceu; pelo contrário, apegou-se à palavra de Deus e continuou a
construir a arca:
“Não abandoneis, portanto, a vossa confiança; e ela tem grande galardão.
Com efeito, tendes necessidade de perseverança, para que havendo feito a
vontade de Deus, alcanceis a promessa” (Hebreus 10.35,36).
A paciência de Noé foi grandemente recompensada. Levara a cabo o desejo
de Deus. Ele e a família foram poupados, e a sementeira da terra foi salva,
para que também fosse multiplicada.
Quando Deus o chamar para fazer alguma coisa, não titubeie! Deus poderia
ter, dito: “Chega! Vou destruir toda a terra!” mas não foi assim que reagiu.
Noé poderia ter se negado a prosseguir, mas isso não aconteceu. Você
também não deve voltar atrás nunca. Você foi criado à imagem de Deus, e
ele nunca desiste!
Depois de ter realizado a vontade de Deus, Noé e sua família foram
poupados.
Quando o dilúvio acabou e a arca pousou no topo do monte Ararate, Deus
revelou a Noé outra faceta de sua personalidade – Eloim, o Deus que faz
alianças! Primeiro ele falou como Jeová e o instruiu a preparar-lhe um
holocausto. Os animais que Noé sacrificou foram cheiro suave para Deus.
E algo maravilhoso aconteceu:
“Estabelecido a minha aliança convosco: não será mais destruída toda
carne por águas de dilúvio, nem mais haverá dilúvio para destruir a terras.
Disse Deus: Este é o sinal da minha aliança que faço entre mim e vós, e
entre todos os seres viventes que estão convosco, para perpétuas gerações.
Porei nas nuvens o meu arco: será por sinal da aliança entre mim e a terra”
(Gênesis 9.11-13).
Eloim se revelou de duas formas: com seu poder criou um arco-íris e
estabeleceu uma aliança com Noé: “Não haverá dilúvio para destruir a
terra”. O arco-íris será o sinal dessa aliança para você e para mim. Deus,
todo – poderoso, deseja proteger sua criação. Quando você vir um arco-íris,
pense em Eloim, o Deus que estabelece acordos eternos com seu povo.
Deus também fez um acordo com Abrão. A primeira vez que se revelou a
ele (ainda se chamava Abrão) está registrada em Gênesis 12.1-3. Pela
primeira vez falou na qualidade de Jeová e Eloim:
“Ora disse o Senhor a Abrão: sai da tua terra, da tua parentela e da casa de
teu pai, e vai para a terra que te mostrarei; de ti farei uma grande nação, e te
abençoarei, e te engrandecerei o nome. Sê tu uma benção: abençoarei os
que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem”; em ti serão
benditas todas as famílias da terra”.
Deus se revelou a Abrão como um Deus que abençoa. Falava como Jeová.
Mais tarde você estudará o nome Jeová, mas estes poucos versículos lhe
permitirão distinguir Deus como Eloim – o Deus poderoso que faz alianças
com o homem:
“Respondeu Abrão: Senhor meu Deus, que me haverás de dar, se continuo
sem filhos, e o herdeiro da minha casa é o damasceno Eliezer? Disse mais
Abrão: A mim não concedeste descendência, e um servo nascido na minha
casa será o meu herdeiro. Então conduziu-o até fora, e disse: Olha para os
céus e conta as estrelas, se é que o podes. E lhe disse: Será assim a tua
posteridade” (Gênesis 15.2-5).
Deus estava lhe prometendo um filho. Quando Abrão falou “Senhor,
Senhor”, ele estava dizendo: conheço teus caminhos, porque tu te revelaste
a mim. Mas eu quero uma aliança contigo, porque tu podes dar-me um
filho”.
Ao fazer essa promessa, Deus determinou que Abrão cumprisse três ordens
suas: 1) deixar aquela terra; 2) abandonar sua parentela; 3)partir para uma
terra à qual ele o guiaria. Mas Abrão apenas obedeceu duas delas: apesar de
ter deixado sua terra pela Terra Prometida, levou consigo a parentela.
Abrão se fez acompanhar do sobrinho Ló – cujo significado é “um abrigo”
– e do pai Terá – que quer dizer “espera”. Na realidade Terá significou uma
espera para Abrão. Deus queria estabelecer uma aliança com ele: iria se
tornar o “pai da fé”. Contudo Abrão estava impossibilitado de alcançar tal
benção enquanto tivesse os olhos postos na família, e não em Deus.
Na viagem para a Terra Prometida Terá, homem de idade avançada, teve
que parar para descansar. Abrão, Ló e Terá se detiveram num lugar
chamado Hanã, que significa “crestado e ressequido”. Ali permaneceram
durante dois anos, até que Terá morreu. Deus recomendara a Abrão que
não viajasse com os parentes, mas ele tomara decisão diferente. Como
resultado acabou ficando num lugar seco e ressequido, onde não ouvia a
palavra de Deus.
Devemos amar, honrar e obedecer a nossos pais – conforme o mandato
divino. Contudo erramos quando reverenciamos os parentes mais que a ele.
Muitos problemas se originam desse fato. É preciso que Deus ocupe o
primeiro lugar na nossa vida. Quando isso acontece, nossa caminhada
espiritual nunca é crestada e ressequida. Pelo contrário: é suave e
refrescante sempre!
Abrão se detivera por quase dois anos. Quando afinal chegou à Terra
Prometida havia fome na região. Podemos imaginar-lhe o desânimo.
Depois de passar dois anos numa terra desértica, Harã, finalmente chegou a
seu destino. No entanto se deparou com uma situação muito desfavorável.
Além disso, fazia dois anos que não falava com Deus - provávelmente até
imaginasse que nunca mais lhe ouviria a voz!
Muitas pessoas ficam perplexas porque quase não conseguem ouvir a voz
de Deus, depois de lhe terem desobedecido a uma primeira ordem. O
silêncio pode expressar o que ele está querendo lhe dizer: “Você não
concluiu aquilo que lhe pedi. Quando obedecer plena e imediatamente às
minhas primeiras palavras, só então falarei com você de novo!” Abrão
precisou de algum tempo para entender a ordem.
Na Terra Prometida construiu um altar entre Betel (palavra que significa
“casa de Deus”) e Ai (ARA, “um lugar de ruína”). Eu teria construído o
templo exatamente dentro da “casa de Deus”. Abrão porém estava
aprendendo a caminhar pela fé, e talvez ainda não estivesse preparado para
construir um templo em Betel.
A atividade que mais empolgou Abrão, durante toda a sua vida, foi a
construção dos altares. Ele estava regularmente em comunhão com Deus
(Jeová). O Deus Todo-Poderoso da aliança merecia seu total respeito. A
história de Abrão nos apresenta um aspecto muito positivo da relação com
Deus: apesar das demoras, Deus é sempre o vencedor
A história desses homens que viveram pela fé e prepararam nosso caminho
deve encorajá-lo. Desfrutamos a oportunidade de aprender com seus erros.
A vitória de Deus sobre as imperfeições deles irá animá-lo!
Abrão, Sarai, sua mulher, e Ló prosseguiram viagem até o Egito, para fugir
das terras onde a fome dominava. Ao retornar, o altar de Abrão, que fora
destruído, foi imediatamente reconstruído. Depois, Abrão e sua família se
instalaram num lugar chamado Manre (que significa “gordura”) e Hebrom
(“comunidade”). Dessa forma ele estaria como que dizendo: “Ora essa,
vocês não podem tentar destruir o que construí. Logo, logo, construirei
tudo. E mais: construirei outro altar, ainda mais belo!”
O novo altar de Abrão mostra, significativamente, que sua comunhão com
Deus estava se aprofundando. Mas havia um problema: sua descrença em
relação à promessa referente à descendência. Ele e Sarai não tinham filhos.
Provávelmente ele pensasse: “Se Deus não me conceder filhos, criarei meu
sobrinho Ló como se fosse meu próprio filho”. Abrão estava tentando
precaver-se, caso Deus não cumprisse a parte que lhe cabia da aliança
prometida.
Nesse momento, porém, Abrão e Ló não puderam escolher; tinham que se
separar – e isso acabou sendo a melhor solução. É que os pastores de gato
que os serviam começavam a se desentender. Certo dia Abrão disse a Ló:
“Não haja contenda entre mim e ti, e entre meus pastores e os teus pastores,
porque somos parentes chegados. Acaso não está diante de ti toda a terra?
Peço-te que te apartes de mim; se fores para a esquerda, irei para a direita;
se fores para a direita, irei para a esquerda” (Gênesis 13.8,9).
As palavras de Abrão expressavam espírito religioso. Ele não disse: “Ora,
Ló, eu sou mais velho e você me deve respeito. Ficarei com a melhor parte
da terra”. Não. Abrão falou: “Ló, esta terra está dividida em duas partes:
uma fica à minha direita, e a outra à esquerda. Escolhe a que preferires, e
ficarei com a que restar”.
Ao ler esta passagem. Muitos devem pensar: “Abrão estava demonstrando
humildade: ele não queria ficar com a melhor parte da terra”. Isso não era
verdade. Abrão conhecia Eloim – “Deus Todo Poderoso” e “Deus que
estabelecia alianças”. A questão de escolher esta ou aquela parte
absolutamente não o preocupava. Ele sabia que Deus o protegia em
qualquer lugar que habitasse. Imediatamente Ló viu duas coisas:
“Levantou Ló o olhos, e viu toda a campina do Jordão, e que era toda bem
regada (antes de haver o Senhor destruído Sodoma e Gomorra), como o
jardim do Senhor, como a terra do Egito, como quem vai para Zoar”
(Gênesis 13.10).
Então Ló disse: “Abrão, ficarei com aquela terra bonita e bem regada. Você
pode ficar com a região montanhosa”. Depois dessa decisão, Ló e Abrão se
separaram. Abrão e Sarai se encaminharam para a região árida e
montanhosa. Quando chegaram lá, o que foi que aconteceu? Deus se dirigiu
de novo a Abrão:
“Disse o Senhor a Abrão, depois que Ló se separou dele: Ergue os olhos e
olha desde onde estás para o norte, para o sul, para o oriente e para o
ocidente; porque toda terra que vês eu te darei, a ti e à tua descendência,
para sempre” (Gênesis 13.14,15).
Que maravilha ouvir a voz de Deus! Finalmente Abrão percebeu que estava
chegando o momento de estabelecer aliança com o Todo-Poderoso. Ao
ouvir suas palavras, que fez ele? Não olhou apenas em volta, perguntando
despreocupadamente: “Essa terra é para mim? Oh, Deus bom!” A Bíblia
diz que Abrão levantou os olhos e teve uma visão: viu o que Deus via.
Teve uma visão de fé!
Imagino Abrão olhando para o norte: dali deve ter divisado toda a parte
setentrional da Terra Santa. Seu olhar atravessou as montanhas que lhe
bloqueavam a visão. O que pensa você que ele viu em direção do leste e do
oeste? Provavelmente um caminho que atingia o Mar Mediterrâneo e se
prolongava pelo Jordão! Seus parentes tinham ficado para trás, e ele podia
fixar o olhar em Deus, que lhe dava novas instruções:
“Levanta-te, percorre essa terra no seu comprimento e na sua largura:
porque eu te darei” (Gênesis 13.17).
Não basta visão de fé. Temos que ir além – vivê-la! E é preciso caminhar!
Contaram-me certa vez a história de um homem que, sentado na cadeira de
balanço de sua varanda, vivia dizendo: “Quero ter um milhão de dólares!”
Você acha que ele ganhou um milhão de dólares? É lógico que não. As
pessoas não ganham um milhão de dólares permanecendo sentadas numa
cadeira de balaço. Para conseguir as coisas é preciso algo mais do que
desejá-las. Alguns têm a visão, mas não entram em ação; por isso se privam
de suas bênçãos.
Deus disse a Abrão: “Você tem que perseguir sua visão e agir! Percorra
esta terra e eu lhe darei tudo aquilo que você trilhar!” Para mim, Abrão foi
o primeiro atleta mundial de maratona. Ele correu para o norte, o sul, o
leste e o oeste.
Imagino o que os cananitas disseram, ao vê-lo passar correndo: “Quem é
este homem, que acabou de passar correndo pelo caminho?” E outro
cananita responderia: “Não sei, mas ontem ele estava correndo em outra
direção”.
A corrida de Abrão representava a futura posse da terra. Ele pensava na
promessa de Deus: que a semente de sua semente a possuiria. Enquanto
corria, certamente dizia: “Isto é meu, isto é meu...” – e se preparava para
estabelecer uma aliança com Deus.
Depois que Abrão explorou a terra, algo aconteceu (e isso não me
surpreende). Um rei mau chamado Quedorlaomer se aliou a um grupo de
reis, e todos juntos desceram de Elão (o atual Irã) com a intenção de
guerrear. Atacaram Sodoma e Gomorra, terra que Abrão já percorrera,
feriram os habitantes e se apoderam do que possuíam. Os reis capturaram
até mesmo Ló, sobrinho de Abrão.
O diabo tentará roubar o que pertence a você! Prepare-se para uma luta
inevitável, a partir do momento em que reivindicar alguma coisa, dispondo
de trilhar o caminha da palavra de Deus e expressar suas promessas.
Algumas pessoas manifestaram suas reivindicações, mas logo se retraem e
se desinteressam, ao menor sinal de perigo por parte do adversário, que
lhes diz: “Você não tem direito a isso!” Jesus já lhe disse que o diabo
tentaria despojá-lo das promessas de Deus. No entanto, pelo poder de Jesus
você tem autoridade sobre satanás, e pode impedi-lo de roubar o que é seu.
Abrão ficou firme. Não estava disposto a fazer o jogo do inimigo. Portanto
disse: “Não é possível! Percorri toda esta terra; ela é minha! “Não vou me
sujeitar às armadilhas do inimigo!”
Como pôde manifestar tamanha audácia? Logo descobri a resposta: ele
conhecia Eloim – o Deus que estabelece relações de aliança. Tinha certeza
de que Deus não lhe concederia uma terra que ele, Abrão, não soubesse
defender. Ela se destinava à semente de sua semente. Então juntou um
grupo de homens, dirigiu-se para Elão e recuperou tudo!
Deus sabe cuidar de você, que entrou numa relação de aliança com ele.
Pela fé você é semente de Abrão, a quem ele prometeu: “Eu te abençoarei e
multiplicarei a tua semente”. Ele é o Deus que estabelece aliança com você.
É o Deus imenso e poderoso. Ele fortaleceu Abrão e lhe deu força e poder
para vencer. Deus também lhe dá força e poder para vencer:
“Naquele mesmo dia fez o Senhor aliança com Abrão, dizendo: `A tua
descendência dei esta terra, desde o rio do Egito até o grande rio Eufrates: o
queneu, o quenezeu, o cadmoneu, o girgaseu e o jeduseu” (Gênesis 15.18-
21).
Ao estabelecer uma aliança com Abrão, o Senhor Deus lhe disse:
“Firmamos uma aliança, e estou lhe dando toda esta terra”. Será que Abrão
e Sarai entenderam logo o significado de terem firmado uma aliança com
Deus Todo-Poderoso? Parece que até então eles apenas haviam entendido
que lhes seria dada uma semente (filhos). Mas ainda não tinham nenhum
filho! Abrão deve ter pensado: “Para manter essa aliança vou precisar de
muito esforço e poder. É que já passamos da idade de gerar filhos!”
Quando Abrão completou 99 anos (e Sarai 89), Deus finalmente lhes
disse que teriam filhos. E mudou o nome deles. Abrão ficou sendo Abraão,
que significa “pai de uma multidão”. Sarai passou a ser Sara, que quer
dizer: “princesa de muitas nações”.
Como foi possível? A Bíblia diz que Abraão riu alto, quando Deus
mudou o seu nome: ele não podia acreditar que seria o pai de uma multidão
de nações. Sara também riu, quando percebeu a palavra de Deus a Abraão:
ela teria um filho! O visitante divino afirmou: “Sara riu!” Desconcertada,
ela negou o fato.
No entanto Abraão e Sara tiveram um filho. Deus afirmou que ele se
chamaria Isaque, que significa “riso”. Eles devem ter rido juntos, mas o
riso final foi de Deus. Em Hebreus 11.11 lemos sobre o nascimento de
Isaque: pela fé Sara recebeu força para dar à luz um filho. Para isso foi
preciso algo mais do que a fé que Abraão sentia: tanto ele como Sara
deveriam estar de acordo! A palavra força em hebraico vem do grego
dunamis, que significa “poder que opera milagre”. Quem deu a Sara o
poder de operar milagre? Foi Eloim, o Deus Todo-Poderoso!
Você deve encarar o Deus Todo-Poderoso de forma renovada. Para ele
nada é impossível; ele o livrará de qualquer dificuldade. Se Deus está ao
seu lado, quem estará contra você? Ninguém! O poder de Eloim excede o
de qualquer coisa ou pessoa. Ele está ao nosso lado.
Deus deseja que você confie nele, como fonte de força e poder. Ele quer
ser Eloim para você, com você e em você. Agora mesmo, quaisquer que
sejam as circunstâncias de sua vida, permita que ele lhe renove seu espírito,
mente, corpo, emoções e imagem. Sempre que você ver a palavra Deus,
pense: “É Eloim, o Deus de força e poder – e ele é o meu Deus! Deus seja
louvado!
Temos a seguir algumas passagens das Escrituras que se referem a Deus
como Eloim. Quando precisar de força e poder divinos para operar em sua
vida, leia estes trechos, e fortaleça a visão da Aliança que Deus fez com
você.
“Diz o Senhor: Meu refúgio e meu baluarte, Deus meu, em quem confio.
Pois ele te livrará do laço do passarinheiro e da peste perniciosa. Cobrir-te-
á com as suas pernas, sob suas asas estarás seguro: a sua verdade é pavês e
escuro” (Salmos 91.2-4).
Eles serão o meu povo, e eu serei o seu Deus. Dar-lhes-ei um só coração
e um só caminho, para que me temam todos os dias, para seu bem e bem de
seus filhos. Farei com eles aliança eterna, segundo a qual não deixarei de
lhes fazer o bem; e porei o meu temor no seu coração, para que nunca se
apartem de mim” (Jeremias 32.38-40).
“E disse [Salomão]: Ó Senhor Deus de Israel, não há Deus como tu, em
cima nos céus nem embaixo na terra, como tu que guardas a aliança e
misericórdia a teus servos que de todo o coração andam diante de ti” (I
Reis 8:21).
“Tem misericórdia de mim, ó Deus, tem misericórdia, pois em ti a minha
alma se refugia; à sombra das tuas asas me abrigo, até que passem as
calamidades. Clamarei ao Deus Altíssimo, ao Deus que por mim tudo
executa. Ele dos céus me envia o seu auxílio, e me livra; cobre de vergonha
os que me ferem” (Salmos 57.1-3).

Jeová
Deriva do termo hebraico chavah, que significa “viver”, a palavra Jeová
contém, literalmente, vida em abundância. Na versão King James está
registrado como Senhor, e significa “ser”, ou “existência”.
Você já conhece a Deus como o Todo-Poderoso Eloim, que deseja
estabelecer uma aliança com sua criação. Agora você se alegrará em
conhecê-lo na qualidade de Jeová – o Deus que se revela. Essa
denominação de Deus faz com que ele se mostre de forma absolutamente
singular, como a própria essência do tempo presente.
Quando Adão e Eva falaram com Deus no jardim do Éden, não o
denominaram Jeová, mas Eloim. É que não tinham com ele um contato
pessoal e íntimo.
Será que o Senhor já falou com você? Comigo ele fala freqüentemente, por
meio de pensamentos de origem divina em meu espírito. Em tais momentos
compreendo que essas suaves e preciosas mensagens provêm do Senhor –
isto é, de Jeová, aquele que se revela.
Jeová se revela como um Deus pessoal e íntimo. Ele anda ao seu lado –
sempre no tempo presente. Ele nunca o abandonará ou desamparará.
Jeová também denota a imutabilidade de Deus:
“...em quem não pode existir variação, ou sombra de mudança” (Tiago
1:17)
No Salmo 102: 27 lemos: “Mas tu és o mesmo, e os teus anos nunca terão
fim”. Jeová é aquele que é e sempre foi. É o Deus da vida, o Deus da
eternidade.
Ao pesquisarmos o nome Jeová, estudaremos a vida de Moisés no livro de
Êxodo. O povo era escravo dos egípcios. Por certos acontecimentos
milagrosos Moisés foi criado no palácio de Faraó e preparado para suceder
o próprio Faraó. Que circunstâncias favoráveis! Dentro de uma perspectiva
realista, poderiam os pais de Moisés desejar que ele se tornasse o libertador
do povo Hebreu ? Acontece que seu caminho já estava traçado. Por que
desejaria ele libertar os israelitas do julgo dos egípcios?
Mas Deus insiste com uma pessoa – e espera até vencer! Ele fez isso com
Moisés. Aos 40 anos de idade, ele finalmente decidiu que iria libertar os
israelitas, já que Deus o chamara para essa missão.
Você já tentou ajudar a Deus? Todos nós já o fizemos, e Moisés não foi
nenhuma exceção. Ao presenciar o espancamento de um israelita por um
egípcio não conseguiu dominar as emoções: matou-o!
Foi um grande problema. Os egípcios ficaram furiosos e Moisés teve de
fugir para salvar a vida. Isto aumentou a opressão sobre o povo hebreu, que
se rebelou contra ele.
Moisés fugiu para Midiã e lá ficou apascentando rebanhos durante quarenta
anos. Que teria feito durante todo esse tempo? – eis o que me pergunto.
Alguns estudiosos da Bíblia pensam que ele escreveu o livro de Jó – o que
é possível. Outros dizem que ele escreveu o livro de Gênesis. Penso no
entanto que este livro foi escrito no Monte Sinai, junto com o resto do
Pentateuco.
A experiência de Moisés, no que diz respeito à sobrevivência no deserto,
foi muito rica. Ela lhe seria muito útil mais tarde, quando guiou o povo
para fora do Egito, em direção à Terra Prometida. Moisés também
aprendeu a apascentar ovelhas e cuidar delas – e pessoas freqüentemente se
parecem com, ovelhas. O profeta Isaías afirma que todos nós nos
extraviamos como ovelhas.
Deus não desperdiça nada. Se a ocasião se apresentar, ele irá usar tudo que
tem em sua vida para glorificar seu nome. Estou certo de que Moisés não
esperava que Deus facilitasse sua situação; na realidade acredito que ele
experimentou dúvida: “Será que Deus iria usá-lo novamente?” Ele se
esqueceu de que Deus não é perdedor. E quando ele conquista a vitória ele
espera que você também seja vencedor. Toda vitória se deve a Deus. O
apóstolo Paulo diz isso claramente:
“Graças, porém a Deus, que em Cristo sempre nos conduz em triunfo...” (II
Coríntios 2:14)
Deus fez Moisés enfrentar objetivos difíceis: é que desejava fazer dele um
vencedor. Deus estabelece objetivos para todo o seu povo. Você não deve
permitir que sua vida seja governada pela inveja de outros cristãos. Você é
parte do mesmo corpo de cristo. Em lugar disso encoraje-os dizendo:
“Você está progredindo e eu também. Por quê? Porque somos parte do
mesmo corpo”.
Todo sucesso é uma vitória do reino de Deus. Moisés não tinha ninguém
que estimulasse sua fé – e nós temos! Por isso Deus entrou em cena, com a
intenção de transformá-lo num vencedor (mas ele nem desconfiava disso).
Certo dia Moisés estava cuidando de suas ovelhas, perto de um lugar
chamado monte Horebe (Sinai) – que significa “inspiração nova”. Após
viver quarenta anos naquela área remota, que lhe permitiria realizar seu
objetivo. Deus pode lhe dar uma inspiração nova, mesmo que você não se
sinta muito animado. Ele sempre o reanimará, nunca o abandonará!
Moisés estava ocupado em seus afazeres quando de repente avistou uma
chama no meio da vegetação. Era uma vegetação diferente, que estava
sendo consumida pelo fogo:
“vendo o Senhor que ele se voltava para ver, Deus do meio da sarça o
chamou, e disse: Moisés, Moisés! Ele respondeu: Eis-me aqui! Deus
continuou: Não te achegues para cá; tira as sandálias dos pés, porque o
lugar em que estás é terra sagrada” (Êxodo 3:4,5)
Que surpresa! Penso que Moisés não esperava ouvir outra vez a voz de
Deus:
“Disse ainda o Senhor: Certamente vi a aflição do meu povo, que está no
Egito, e ouvi o seu clamor por causa de seus exatores. Conheço-lhes o
sofrimento. Por isso desci a fim de livrá-lo da mão dos egípcios, e para
fazê-lo subir daquela terra a uma terra boa e ampla, terra que mana leite e
mel; o lugar do cananeu, do heteu, do amorreu, e do ferezeu, do heveu e do
jubezeu” (Êxodo 3:7,8)
Deus, em resumo, lhe estava dizendo: “Moisés, tu és o homem que eu
quero usar para libertar o meu povo”. Moisés completara 80 anos. Ele deve
ter ficado muito surpreso, ao saber que deveria guiar os israelitas para fora
do Egito. Quarenta anos antes talvez houvesse dito: “Quem sou eu?
Desperdicei oportunidades, não posso mais libertar coisa alguma!” Mas
Deus garantia: “Estás pronto para ser um libertador”.
Deus é especialista em vencedores. Ele disse: “Estarei contigo e te darei um
sinal da minha presença. Tu voltarás e tirarás meu povo do Egito. Deus lhe
entregou os Dez Mandamentos. Ali ele esteve muitas vezes com Jeová,
aquele que se revela. Moisés disse: “Os filhos de Israel perguntarão teu
nome. Que lhes direi?” Deus respondeu: “Tu lhes dirás que Eu Sou te
enviou a eles”.
Quem é “Eu Sou”? É Jeová, aquele que se revela aos filhos de Israel. Ele se
revelou a eles e também lhes revelou seu plano para libertá-los dos egípcios
e levá-los à Terra Prometida. Deus não queria que Moisés lhe desse apenas
um nome. Ele desejava ser tudo aquilo por que os filhos de Israel
ansiavam:
“Disse Deus a Moisés: Eu Sou o que Sou. Disse mais: Assim dirás aos
filhos de Israel: Eu Sou me enviou a vós outros” (Gênesis 3:14).
Deus se revelou como Jeová – aquele que é o mesmo ontem, hoje e para
sempre! Ele continua dizendo: “Eu sou o Deus de Abraão, de Isaque e de
Jacó, e sou teu Deus! As gerações mudam, mas eu jamais mudarei!” Deus
estava mostrando que Moisés iria livrar os israelitas das mãos dos egípcios.
Muitos eram os planos que arquitetava. Moisés, cheio de desculpas, disse:
- Os filhos de Israel não vão querer. Afinal de contas, lembra do que
aconteceu da última vez?
- O que tens na tua mão? Deus perguntou:
- Uma vara, Senhor.
- Joga-a ao chão.
Moisés jogou a vara ao chão e ela se transformou numa serpente. Ele
tentou fugir, mas Deus disse: “Levanta-a do chão, Moisés”.
Moisés pegou na serpente, que imediatamente se transformou numa vara.
Deus havia dito: “Mostrarei um sinal aos filhos de Israel e a Faraó”. Mas
Moisés duvidava. Ele não se via no papel de libertador. Então Deus disse:
“Se isso não te basta, Moisés, eu te darei outro sinal”.
“Disse-lhe mais o Senhor: Mete agora a tua mão no peito. Ele o fez; e,
tirando-a, eis que a mão estava leprosa, branca como a neve. Disse ainda o
Senhor: Torna a meter a tua mão no peito. Ele a meteu no peito,
novamente; e quando a tirou, eis que se havia tornado como o restante de
sua carne” ( Êxodo 4: 6,7).
A mão leprosa de Moisés tinha este significado: ao matar o egípcio ele
estava sob o domínio de um falso desejo de libertação. Estava tentando
libertá-los sem a ajuda de Deus; não estava obedecendo a Jeová. Deus
ainda não revelara a ele. No entanto, quando ele voltou a meter a mão no
seio, ela se tornou novamente limpa. Qual o significado desse fato? Moisés
agora estava sendo orientado por uma inspiração correta a fim de libertar os
israelitas. Desta vez, no caminho da libertação, ele estaria sempre
acompanhado por sinais.
Deus silenciou todos os argumentos de Moisés, que, no entanto, ainda se
mostrava resistente. Ele disse: "Ó Deus, não posso fazer isso. Não sou
homem eloqüente”.
Nesse momento Deus deve ter pensado: “isso nem sequer é verdade”. É
que em Atos 7:22 lemos que Moisés era “poderoso em palavras e obras”.
Ele recebera educação esmerada no Egito e fora treinado para ser um
orador público eloqüente. Provavelmente o exílio no deserto tivera efeito
negativo sobre sua auto-estima. No entanto Deus já ouvira desculpas
demais:
“Respondeu-lhe o Senhor: Quem fez a boca do homem? Ou quem faz o
mudo e o surdo, ou o que vê, ou o cego? Não sou eu, o Senhor? Vai, pois,
agora, e eu serei com a tua boca, e te ensinarei o que hás de falar” (Gênesis
4:11,12).
Que boa resposta! Jeová estava lembrando a Moisés que ele também era o
Criador Poderoso, Eloim. Disse então a Moisés: “Se hesitares, Arão, teu
irmão falará por ti. Além disso, todos os que buscavam tua alma morreram.
Portanto, não te preocupes”.
Essa observação desfez a última desculpa de Moisés. Talvez ele pensasse
que iria enfrentar pessoas que desejavam a sua morte. Jeová porém o
convenceu a guiar seu povo. E, como sabemos, Arão não precisou falar em
seu lugar. Moisés fazia todo a trabalho. Afinal de contas, quando o Senhor
Deus está do nosso lado, de que mais precisamos?
Quando Moisés chegou ao Egito, Deus deu demonstração do seu poder,
como Eloim. Moisés anunciava a Palavra e Deus se revelava como Jeová,
Eu Sou. Imediatamente fatos poderosos aconteciam. Cada praga lançada
sobre os egípcios significava um julgamento contra um ídolo que
adoravam. Eles adoravam o rio Nilo, e suas águas se tornaram em sangue;
adoravam um deus em forma de rã, chamado Haski, e também
mumificavam rãs. Então Deus disse: “Vocês gostam de rãs? Terão rãs em
abundância!”
Os egípcios também adoravam um deus-sol chamado Ra, e Deus lhes
enviou a praga específica das trevas sobre suas habitações.
Porém havia luz em Gósen, onde os israelitas viviam.
Estou certo de que Faraó ficou receoso diante desse fato sobrenatural. Deus
também estava tentando conquistar os egípcios – junto com os israelitas.
Ele ama o pecador! Com esses sinais poderosos ele afirmava: “Os ídolos de
vocês não servem para nada! Voltem-se para mim!
Finalmente Faraó deixou ir o povo israelita. Creio que muitos egípcios
também foram junto: a Bíblia diz que uma “multidão variada” seguiu
Moisés para fora do Egito, em direção do deserto. Mas as provas ainda não
haviam cessado. Deus realmente protegeu esse povo. Os sapatos e
vestimentas não se gastavam, e inclusive recebiam aquecimento e ar
condicionado! Uma nuvem os cobria de dia, e de noite uma coluna de fogo
os protegia, deixando-os assim livre das queimaduras e do frio noturno. Ele
lhes deu até mesmo proteção militar. Quem poderia ter retirado a água do
mar, para que eles pudessem atravessar sãos e salvos?
No entanto, com que facilidade o povo esquecia o trabalho milagroso de
Deus, que os amava e protegia! Os filhos de Israel começaram a murmurar
– e Moisés e Deus não ficaram nada satisfeitos.
O livro de Êxodo, 31, narra as experiências dos israelitas no deserto, até
sua chegada ao monte Horebe, onde na sarça ardente Moisés ouvira pela
primeira vez a Palavra de Deus.
Deus conduziu Moisés ao cume do monte, e lhe entregou os Dez
Mandamentos. Creio que foi nesse lugar que Ele lhe revelou a história de
Gênesis. Moisés não poderia ter ficado 40 dias no monte sem fazer nada.
Talvez muita gente imagine que foi assim que aconteceu, mas tenho certeza
de que durante esse tempo Deus lhe deu muitas tarefas para realizar.
Quando ele subiu ao monte Herobe os israelitas estavam enfrentando
dificuldades. Espantaram-se com sua demora. É possível que tenha
imaginado que Moisés teria dito ao Senhor: “Bem, Senhor, esta demorando
muito, e já é tarde. Tenho que voltar para meu povo”.
Não foi assim que as coisas aconteceram. O povo ficou muito agitado, e
finalmente se revoltou:
“Mas vendo o povo que Moisés tardava em descer do monte, acercou-se de
Arão e lhe disse: levanta-te, fazei-nos deuses que vão adiante de nós; pois
quanto a este Moisés, o homem que nos tirou do Egito, não sabemos o que
lhe terá sucedido” (Êxodo 32:1).
Deus se aborreceu, ao tomar conhecimento do que estava acontecendo. Ele
disse: “Moisés, desce! Estou triste com o povo!” Em sua justa indignação,
Deus estava revelando-se como Jeová. Sua personalidade reflete retidão e
santidade absolutas. Lemos em Levítico 19:2 : “...santos sereis porque eu, o
Senhor vosso Deus, sou assim”. Isso significa: “Eu, Jeová, vosso Eloim,
sou santo”. É Jeová quem deve pronunciar o julgamento que condena o
pecado. Ele estava pronto para julgar os filhos de Israel, que estavam
adorando os deuses do Egito.
Deus disse: “Moisés, dize ao povo que libertaste do Egito que meu furor os
consumirá. Começaremos tudo de novo, e farei de ti uma grande nação!”
Um minuto! Seria esse realmente o povo de Moisés? Em Êxodo 3:7, Jeová
lhe dissera que “via atentamente a aflição de seu povo...”:
“Agora, pois, deixa-me: para que se acenda entre eles o meu furor e eu os
consuma; e de ti farei uma grande nação. Porém Moisés suplicou ao Senhor
seu Deus, e disse: Porque, Senhor, a tua ira contra o teu povo, que tiraste da
terra do Egito com grande fortaleza e poderosa mão?” (Êxodo 32:10,11).
Moisés estivera com Jeová durante quase um ano. Ele disse: “Deus, tu és
Aquele que conduziu o povo. Tu és para eles Eloim poderoso! Eles não são
o meu povo, são o teu povo!” ninguém poderia falar dessa maneira com o
Senhor – a não ser aquele que o conhecesse muito bem. Moisés estava
realmente discutindo com Deus, que já declarara: “Eu resolvi assim. Deixa-
me tranqüilo!” Então Moisés disse algo muito interessante:
“Por que hão de dizer os egípcios: com maus intentos os tirou, para matá-
los nos montes, e para consumi-los da face da terra. Torna-te do furor da
tua ira e arrepende-te deste mal contra o teu povo” (Êxodo 32:12).
Que apelo! Posso imaginar Moisés dizendo a Jeová: “Se tu destruíres esse
povo, tua reputação, ó Deus, ficará muito comprometida. Os egípcios vão
dizer: “Olhem só que Deus! Não é tão zeloso assim! Levou o povo através
do deserto e se aborreceu com o comportamento deles – tal como fez
conosco. Acabou destruindo-os!” E Moisés continua: “Deus, se o
destruíres, tua reputação ficará manchada!”
Moisés estava apelando para o “Ser que se revela”. Mas ele ainda não
terminara sua fala:
“Lembra-te de Abraão, de Isaque e de Israel, teus servos, aos quais por ti
mesmo tens jurado, e lhes disseste: multiplicarei a vossa descendência,
como as estrelas do céu, e toda esta terra de que tenho falado dá-la-ei à
vossa descendência, para que a possuam por herança eternamente” (Êxodo
32:1).
Moisés lembrou a Palavra de Deus: “Deus, e tuas promessas a Abraão,
Isaque e Jacó? Tu disseste que da semente deles faria uma grande nação.
Não estás cumprindo tua palavra!”
E o que pensa você o que Jeová fez?
“Então se arrependeu o Senhor do mal que dissera que havia de fazer ao
povo” (Êxodo 32:14).
Jeová recebeu seu povo de volta. Por quê? Porque Moisés usou Sua
Palavra. Deus afirma que engrandece Sua Palavra para além de seu nome.
Moisés desceu do monte com as tábuas dos Mandamentos de Deus.
Quando chegava ao acampamento ouviu a voz do povo, que gritava, e viu-
lhe as danças... Um bezerro de ouro estava sendo por ele adorado!
Moisés ficou furioso! Enfureceu-se com o pecado deles e lastimou ter
permanecido tanto tempo ausente, perto de Deus Jeová, que ama os
pecadores, mas detesta o pecado:
“... Pôs-se de pé à entrada do arraial e disse:
Quem é do Senhor venha até a mim.
Então se ajuntaram a ele todos os filhos de Levi” (Êxodo 32:27).
Toda família de Moisés, da tribo de Levi, se ajuntou a ele: “...aos quais
disse: Assim diz o Senhor, o Deus de Israel: Cada um cinja a espada sobre
o lado, passai e tornai a passar pelo arraial de porta em porta, e mate cada
um a seu irmão, cada um a seu vizinho. E fizeram os filhos de Levi
segundo a palavra de Moisés: e caíram do povo naquele dia uns três mil
homens” (Êxodo 32:27,28).
A intenção de Moisés em favor do povo foi aceita por Deus. Mas isso não
significa que tudo estava em ordem. Pecado é pecado. Moisés deu a todo o
povo uma oportunidade de arrependimento. Ele discutiu com Deus em
favor do povo. Depois disse a este que parasse de pecar.
Aqueles que resistiram à sua voz foram mortos. Você talvez esteja
pensando o seguinte: “Isso foi demais. Atualmente ninguém é morto em
razão do pecado!” Será mesmo? Em Romanos 8:6 lemos que a inclinação
ao pecado “dá para morte”, mas o do Espírito, “para a vida e paz”.
Moisés deu ao povo uma oportunidade para escolher a vida; porém apenas
os filhos de Levi tomaram a decisão certa. Depois que os pecadores foram
mortos Moisés tornou novamente a Jeová e assumiu uma posição de
intercessão sacerdotal:
“Tornou Moisés ao Senhor, e disse: Ora, o povo cometeu grande pecado,
fazendo para si deuses de ouro. Agora, pois, perdoa-lhe o pecado; ou, se
não, risca-me, peço-te, do Livro que escreveste” (Êxodo 32:31,32).
Você quer que os outros sejam vitoriosos sobre o pecado, ou apenas deseja
vencer você o pecado? Se seu coração está repleto do amor de Deus, você
deve imitar Moisés. Deus lhe concedia a sua graça, mas ele usava esse
favor em benefício da nação. Ele assumiu a missão de sacerdote, partindo
da personalidade do próprio Jeová!
“Então disse o Senhor a Moisés: Riscarei do meu Livro todo aquele que
pecar contra mim. Vai, pois, agora, e conduza o povo para onde te disse;
eis que o meu Anjo irá adiante de ti; porém no dia da minha visitação
vingarei neles o seu pecado. Feriu pois o Senhor ao povo, porque fizeram o
bezerro que Arão fabricara” (Êxodo 32:33-35).
Deus não cortou relações com o povo em razão do seu pecado. Algumas
pessoas poderão dizer: “arrependi-me do que fiz, e tudo está em ordem”.
Isso não passa de desculpa mal-alinhavada. No início do Livro de Gênesis
uma lei é decretada: a lei da semeadura e da colheita. Ela é permanente.
Alguns cristãos querem estabelecer suas próprias leis – mas a lei não pode
ser adulterada:
“Disse o Senhor a Moisés: Vai, sobe daqui, tu e o povo que tiraste da terra
do Egito para a terra a respeito do qual jurei a Abraão, a Isaque e a Jacó,
dizendo: À tua descendência a darei. Enviarei o anjo diante de ti (...) eu não
subirei no meio de ti, porque és povo de dura cerviz, para que te não
consuma eu no caminho”. (Êxodo 33: 1-3).
Deus disse ao povo: “Enviarei um anjo diante de ti para te levar à Terra
Prometida – mas não irei junto, porque não posso suportar a desobediência
de vocês”. Então o povo se despojou de seus atavios idólatras e se pôs à
entrada das tendas. Moisés entrou no Tabernáculo e assumiu a função
sacerdotal outra vez, a fim de entrar em comunhão com Deus.
Imediatamente desceu uma coluna de nuvem sobre o Tabernáculo. O povo
de Israel deve ter pensado: “Que alívio!”
“Todo o povo via a coluna de nuvem que se detinha à porta da tenda; todo
o povo se levantava, e cada um à porta de sua tenda adorava o Senhor;
falava o Senhor a Moisés face a face, como qualquer fala a seu amigo:
então voltava Moisés para o arraial, porém o moço Josué, seu servidor,
filho de Num, não se apartava da tenda. Disse Moisés ao Senhor: Tu me
dizes: Faze subir este povo, porém não me deste saber a quem hás de enviar
comigo; contudo disseste: Conheço-te pelo teu nome, também achaste
graça aos meus olhos” (Êxodo 33.10-12).
Moisés poderia ter dito: “Não agüento mais este povo e suas reclamações!”
Mas não disse nada. E que lhe respondeu Deus?
“Respondeu-lhe: A minha presença irá contigo, e eu te darei descanso.
Então lhe disse Moisés: Se a tua presença não vai comigo, não nos faças
subir deste lugar” (Êxodo 33:14,15).
Deus foi com eles. Sua presença era promessa, e ela finalmente lhes deu
descanso. Mas Moisés ainda não acabara de falar. Ele disse: “Senhor, rogo-
te que me mostres a tua glória”.
Moisés não perdia oportunidade no campo espiritual, e Deus apreciava essa
qualidade. Ele não tem favoritos. Alguns cristãos recebem mais dele
porque insistem e pedem mais ainda. Deus não repeliu a ousadia de
Moisés. Ele lhe disse:
“Farei passar toda a minha bondade diante de ti, e te proclamarei o nome
do Senhor. Terei misericórdia de quem eu tiver misericórdia, e me
compadecerei de quem eu me compadecer. E acrescentou: Não me poderás
ver a face, porquanto homem nenhum verá a minha face e viverá. Disse
mais o Senhor: Eis aqui um lugar junto a mim; e tu estarás sobre a penha.
Quando passar a minha glória, eu te porei numa fenda de penha, e com a
mão te cobrirei, até que eu tenha passado. Depois, em tirando eu a mão, tu
me verás pelas costas; mas a minha face não se verá” (Êxodo 33:19-23).
Moisés conseguiu o que queria. Por quê? Porque disse: “Quero ver a tua
glória. Quero estar ainda mais perto de ti, Jeová!”
Deus reserva coisas maravilhosas àqueles que desejam estar estreitamente
ligados a ele, tal qual Moisés estava. Quando leio este trecho, sinto vontade
de chorar, porque vejo o que o Senhor está fazendo em meu favor e em
favor de você: ele nos chama para assumirmos nossa missão.
Jeová não nos chamou para nos condenar, mas para que nos reconciliamos
com ele. E mais: para reconciliar o mundo com ele, trazendo-nos a vitória;
para comparecermos perante ele em oração e intercessão: “Deus, tem
piedade deles! Deus, salva-os!”
O que aconteceu com nosso espírito de missão evangelizadora? “você
precisa encontrar a salvação! Você deve reconciliar-se com Deus e abolir o
pecado de sua vida!” Por quê? Porque queremos que todos vençam essa
batalha; que todos tenham vida, e vida em abundância.
Quando você aceitar a missão que Jeová lhe reserva (o Senhor que vive em
você), por seu intermédio ele se revelará às pessoas que você procurar.
Jeová é um lindo nome – JEOVÁ – o Deus que esta sempre se revelando.
Zacarias profetizou, dizendo que no dia da redenção nós o veremos. Ele
profetizou à nação de Israel, dizendo: “Vocês verão aquele a quem
transpassaram”.
A quem se referia? A Jesus! Estudando o nome de Jeová, de um extremo a
outro da Bíblia você verá que ele é o Senhor Jesus Cristo: Jeová, revelando
a você!
Se você precisar revelação especial da personalidade de Deus, leia estes
textos das Escrituras, que falam dele como Senhor. Deixe que o Deus
pessoal, que se revela permanentemente em sua vida, lhe transmita a
revelação de sua graça salvadora:
“Mas a misericórdia do Senhor é de eternidade a eternidade sobre os que o
temem, e a sua justiça sobre os filhos dos filhos” (Salmos 103:17).
“Declarai e apresentai as vossas razões. Que tomem conselho uns com os
outros. Quem fez ouvir isto desde a antigüidade? Quem desde aquele
tempo o anunciou? Porventura não o fiz eu, o Senhor? Pois não há outro
Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Isaías 45:21).
“Farei passar a terceira parte pelo fogo, e a purificarei, como se purifica a
prata, e a provarei, como se prova o ouro; ela invocará o meu nome, e eu a
ouvirei; direi: É meu povo, e ela dirá: O Senhor é meu Deus” (Zacarias
13:9).
“O temos do Senhor é o princípio do saber, mas os loucos desprezam a
sabedoria e o ensino. Filho meu, ouve o ensino de teu pai e não deixes a
instrução de tua mãe. Porque serão diadema de graça para a tua cabeça e
colares para o teu pescoço” (Provérbios 1:7-9).
“Senhor, tu me sondas e me conheces. Sabes quando me assento e me
levanto; de longe penetras os meus pensamentos, esquadrinhas o meu andar
e o meu deitar, e conheces todos os meus caminhos. Ainda a palavra me
não chegou à língua e tu, Senhor, já a conheces toda. Tu me cercas por trás
e por diante, e sobre mim pões a tua mão”(Salmos 139:1-5).

El-Shadai

Ao estudar o nome Eloim, você descobriu que El transmite as qualidades


de autoridade e poder. El-Shadai também é um nome composto, que
aparece pela primeira vez em Gênesis 17:1,2 :
“quando atingiu Abrão a idade de noventa e nove anos, apareceu-lhe o
Senhor e disse-lhe: Eu sou o Deus Todo-Poderoso: anda na minha presença
e sê perfeito. Farei uma aliança entre mim e ti, e te multiplicarei
extraordinariamente”.
Será que “Deus Todo-Poderoso” significa o mesmo que “Deus de poder e
autoridade”? Não, não mesmo. O nome El-Shadai contém um sentido
completamente diferente. Basicamente esse nome se deriva da palavra
“campo” (que encerra a idéia de abundância). Também traduzido por “seio;
aquele que tem muitos seios” [como na expressão “seio de Abraão”
encontrada em Lucas 16:22] – o que significa alimentação e produtividade.
Neste aspecto Deus se revela como aquele que é mais do que suficiente –
aquele que nos basta totalmente! Quando você vir o nome El-Shadai, é
como se Deus estivesse dizendo: “Eu sou mais do que suficiente para
satisfazer suas necessidades em toda e qualquer situação!”
Deus prometeu abençoar e multiplicar a descendência de Abraão em todos
os momentos. A Bíblia diz que as bênçãos prometidas a Abraão são
também devidas a nós. Como El-Shadai ele se aproxima de Abraão numa
situação de total impossibilidade. Ele diz: “Eu te darei a semente e o pó da
Terra”. A um ancião de 99 anos de idade! Como se isso já não denotasse
uma impossibilidade, vem um segundo fato: sua mulher tem 89 anos! Deus
revela toda sua suficiência, ao desafiar os limites da natureza humana,
produzindo um milagre contrário à lei natural, sendo mais do que capaz de
modificá-la. Foi o que aconteceu quando Abraão e Sara se tornaram pais de
uma criança.
O filho de Abraão recebeu o nome de Isaque, que também conheceu a Deus
como El-Shadai. Quando Jacó, filho de Isaque, saiu de casa para procurar
esposa, “Isaque chamou Jacó e, dando-lhe uma bênção, lhe ordenou,
dizendo: Não tomarás esposa dentre as filhas de Canaã. Levanta-te, vai a
Padã-Arã, à casa de Betel, pai de tua mãe, e toma lá por esposa uma das
filhas de Labão, irmão de tua mãe.O Deus Todo-Poderoso te abençoe e te
faça fecundo, e te multiplique para que venhas a ser uma multidão de
povos” (Gênesis 28:1-3).
Isaque estava dizendo: “Jacó, El-Shadai, o Deus Todo-Poderoso, te
abençoa e te multiplica ! Ele agirá contrariamente a natureza, a fim de
vencer circunstâncias difíceis”. Jacó saiu de casa levando a benção do pai e
o direito de primogenitura – mas de mãos vazias. Na realidade ele deixou
para trás um irmão irado, que fora despojado daquele direito.
O irmão se chamava Esaú, e Jacó poderia ter sido morto por ele. Jacó tinha
sido o “filho mimado”, e começava a enfrentar uma situação bastante
estranha, e nada favorável.
No caminho para Padã-Arã Jacó dormiu e sonhou com uma escada, pela
qual anjos subiam e desciam. Deus lhe disse: “Estou dando esta terra a ti e
tua semente. Vou proteger-te”.
Bastante animado, Jacó prosseguiu seu caminho. Quando chegou a seu
destino, apaixonou-se por uma linda moça chamada Raquel. Mas Labão,
seu pai, não era homem de caráter; pelo contrário, era astucioso e
mesquinho. Disse a Jacó que ele teria de trabalhar sete anos para ganhar
Raquel. No entanto, em lugar disso lhe deu Lia, a filha mais velha. E Jacó
teve de trabalhar mais sete anos para ter Raquel como esposa.
Mais ainda. Labão modificou dez vezes o salário de Jacó, e o despojou de
muitos bens que lhe pertenciam. Em que apuro estava ele metido! Por fim
Deus lhe disse: “Quero que retornes à Terra Prometida”.
Jacó provavelmente pensou: “Bem, estou voltando pobre – qualquer coisa é
melhor do que continuar vivendo com Labão!” Porém o Deus que é Todo-
Poderoso desejava fazê-lo próspero.
Algumas pessoas querem ter as coisas imediatamente: café instantâneo, chá
instantâneo, resposta instantânea à oração. As coisas instantâneas têm seu
limite. Para obter recompensa você tem que demonstrar muita confiança.
Você tem de ser paciente e saber que Deus nunca se atrasa. Às vezes ele
chega na hora exata – só que jamais se atrasa. De uma forma ou de outra
você deve apegar-se a ele, como Jacó fez, a fim de não perder a
recompensa.
Deus disse a Jacó: “Eu te abençoarei e te farei prosperar, se seguires estas
instruções: no lugar em que o gado for beber água e conceber, as crias
serão listadas, salpicadas e malhadas. Esses animais serão teus”.
Jacó disse a Labão: “Meu salário consistirá em levar todas as crias que
nasceram listadas, salpicadas e malhadas”.
Labão pensou: “Ótimo! Essas são tão raras!” E disse a Jacó que concordava
com a proposta. Labão se arrependeu disso mais tarde, porque todas as
crias nascidas durante o ano eram listadas, salpicadas ou malhadas.
Jacó e seu rebanho olhavam para essas varas. Deus pôs em andamento uma
visão, que haveria de concretizar-se em sua palavra – e Jacó foi embora
como homem rico. Por que? Porque era El-Shadai, Deus Todo-Poderoso,
que controlava a situação. El-Shadai toma os fatos naturais e os transforma
em milagres sobrenaturais. Jacó conhecia El-Shadai – tal como seu pai,
Isaque, e seu avô Abraão. Em Gênesis lemos uma terceira visão de Jacó:
“vindo Jacó de Padã-Arã, outra vez lhe apareceu Deus e o abençoou. Disse-
lhe Deus: O teu nome é Jacó. Já não te chamarás Jacó, porém Israel será teu
nome. E lhe chamou Israel. Disse-lhe mais: Eu sou o Deus Todo-Poderoso;
sê fecundo, e multiplica-te; uma nação e multidão de nações sairão de ti, e
reis procederão de ti” (Gênesis 35:9-11).
Jacó enfrentara situações e povos estranhos. Mas Deus afirmara: “Não
importa a situação. Eu é que sou importante! Eu transformarei essa situação
e te abençoarei”.
Deus tirou Jacó da casa de Labão como homem rico. E mais: ele o
reconciliou com seu enraivecido irmão, Esaú, e lhe deu muitos filhos. Jacó
até na idade avançada, como homem rico e abençoado por Deus – porque
conhecia El-Shadai.
A palavra “Todo-Poderoso” está igualmente relacionada com bênçãos e
multiplicação. Ela expressa a idéia de mais do que suficiente e trasmite
também a noção de abundância. Quando Jesus disse: “Eu vim para vos dar
vida e vida em abundância” ele estava se referindo a El-Shadai, aquele que
nos alimenta abundantemente o corpo, a alma e o espírito.
Moisés também conhecia El-Shadai. Deus assim se revelou a ele em Êxodo
6: “Apareci a Abraão, a Isaque, e a Jacó, como o Deus Todo-Poderoso; mas
pelo meu nome, o Senhor, não lhes fui conhecido” (Êxodo 6:3).
Deus estava dizendo: “Eu me revelei a eles como o Deus Todo-Poderoso, e
é também assim que estou me revelando a ti”. Então Moisés escreveu:
“O que habita no esconderijo do Altíssimo, e descansa à sombra do
Onipotente” (Salmos 91:1). Em seguida Moisés exalta o poder de Deus,
que é Todo-Poderoso. É junto dele que desejo viver!”
Eu também quero viver nesse lugar! Quando Moisés firmou seu marco, os
resultados foram imediatos. Ele estava dizendo: “Meu Deus é Todo-
Poderoso para alimentar dois milhões de pessoas. Meu Deus tudo pode.
Mesmo em circunstâncias adversas, El-Shadai estará conosco e nos levará
para frente”.
Foi isso que aconteceu. Em Hebreus 11, lemos que Moisés ignorou o
prazer de viver no palácio de Faraó e peregrinou em terra estranha com os
filhos de Israel. Ele se valeu de sua fé para concluir: “Não preciso do luxo
da casa de Faraó. Meu Deus Todo-Poderoso me dá tudo aquilo de que
necessito”.
Sob a orientação de Deus, Moisés precisou o que sua mão miraculosa fazia,
para dominar a própria natureza. Durante quarenta anos aquele povo não
teve de pagar conta de armazém, conta de água, aquecimento ou ar
condicionado. Também nunca precisaram de sapatos e roupas novas.
Que coisa maravilhosa! Naquela época Deus protegeu dois milhões de
pessoas. Será que ele não pode também tomar conta de você? Firme seu
marco à sombra de El-Shadai. Ele é Todo-Poderoso – muito mais do que
você pode imaginar!
Você quer habitar no esconderijo do altíssimo? Quer descansar à sombra do
Onipotente?
“Diz o Senhor: Meu refúgio e meu baluarte, Deus meu em quem confio”
(Salmos 91:2)
Firme seu marco com sua voz. Moisés fez assim, se você precisa de Deus
numa determinada situação, diga: “Ele é Todo-Poderoso para me curar.
Ele é Todo-Poderoso para consertar meu casamento”. Viva à sombra da
revelação de um Deus que é Todo-Poderoso. Ele transformará os fatos
naturais, e você será vencedor – são e salvo e totalmente abençoado!
Você já ouviu falar de “grileiros”? No Colorado os grileiros firmam marcos
em terras que pertencem a outras pessoas. Às vezes eles chegam a retirar os
marcos da terra do proprietário, para colocar os seus.
O diabo é grileiro – e tentará apoderar-se daquilo a que você tem direito.
Mas a Bíblia nos diz que aquele que promete é fiel. Você tem que fazer o
diabo recuar e sair do território que não pertence a ele. Se recuar e não
defender seu território, você será prejudicado. Se você teve esse tipo de
comportamento, arrependa-se e volte rapidamente para o que é seu! Confie
naquele que é Todo-Poderoso.
“José é um ramo frutífero, ramo frutífero junto à fonte; seus galhos se
estendem sobre o muro. Os flecheiros lhe dão amargura, atiram contra ele e
o aborrecem. O seu arco, porém, permanece firme, e seus braços são feitos
ativos pelas mãos do Poderoso de Jacó, sim, pelo Pastor e pela Pedra de
Israel, pelo Deus de teu pai, o qual te ajudará e pelo Todo-Poderoso, o qual
te abençoará com bênçãos dos altos céus, com bênçãos das profundezas,
com bênçãos dos seios e da madre. As bênçãos de teu pai excederão as
bênçãos de meus pais até o cimo dos montes eternos: estejam elas sobre a
cabeça de José, e sobre o alto da cabeça do que foi distinguido entre seus
irmãos” (Gênesis 49:22-26).
Jacó estava dizendo: “José, El-Shadai abençoará você abundantemente,
poderosamente – e o fará prosperar. Você Terá sucesso em todo e qualquer
empreendimento, porque ele é o Deus da abundância”.
As bênçãos do Senhor Todo-Poderoso passaram de pai para filho. Por quê?
Porque as promessas de Deus se estendiam até a semente de sua semente.
Jacó não fez essa afirmação apenas porque Deus dissera que sua semente
seria abençoada. Ele concordou com Deus e expressou oralmente a
promessa.
Será que a visão foi confirmada? Lógico que sim. Em Gênesis 48, vemos
Jacó partilhando uma de suas visões com José:
“Disse Jacó a José: O Deus Todo-Poderoso me apareceu em luz, na terra de
Canaã, e me abençoou, e me disse: Eis que te farei fecundo e te
multiplicarei, e te tornarei multidão de povos, e à tua descendência darei
esta terra em possessão perpétua” (Gênesis 48: 3,4).
Por que faria Jacó afirmações tão firmes? Porque ele conhecia El-Shadai e
punha seu olhar à sombra do Senhor, que é Todo-Poderoso.
No livro de Números lemos que algo muito desagradável aconteceu no
momento em que os israelitas se preparavam para ocupar a Terra
Prometida. Os homens percorreram a terra e examinaram bem a região.
Voltaram e disseram: “A terra é linda, mas nela vivem gigantes. Nunca
conseguiremos ocupá-la”. Eles trouxeram más notícias – que não
combinavam com a palavra de Deus.
O que aconteceu? Deus disse: “já que vocês não confiam em mim, El-
Shadai Todo-Poderoso, que posso levá-los à vitória, não permitirei que
entrem na terra. Só seus filhos entrarão!”
Os três sermões mais importantes de Moisés estão no Livro de
Deuteronômio. Ele estava anunciando a palavra de Deus para os jovens que
deveriam ocupar a terra Prometida. Por quê? Porque era a palavra de Deus
que lhes daria uma fé poderosa e lhes permitiria ocupar a terra! É ouvindo
repetidamente a palavra de Deus que nossa fé aumenta. Moisés sabia que
aqueles jovens teriam que aprofundar muito a fé que sentiam, a fim de
conseguirem tomar a Terra Prometida.
E porque tinham fé eles a tomaram. Na ocasião Moisés havia morrido, e
eles tinham que capturar a cidade de Jericó. Deus lhes deu um plano de
batalha inaudito: disse aos homens que marchassem em volta da terra da
cidade durante seis dias seguidos, e que no sétimo dia repetissem a marcha
sete vezes seguidas.
Depois de concluída, puseram-se a gritar e as muralhas de Jericó
desmoronaram! De onde veio essa confiança? Da palavra de Moisés, que
lhes falara do Deus El-Shadai, que tudo pode. Ele lhe dissera: “tenham fé
em El-Shadai. Ele transforma os fatos naturais e lhes proporciona milagres
sobrenaturais!”
El-Shadai é o Deus Todo-Poderoso, que controla a ordem natural das
coisas. O livro de Números nos fala sobre um homem chamado Balaão, que
descobriu o poder do Deus Todo-Poderoso. Balaão era homem de Deus,
mas seus antecedentes não eram nada recomendáveis: ele fora mágico,
costumava profetizar o mal e amaldiçoar as pessoas, tal qual o pai fizera,
mas foi transformado e voltou-se para Deus.
Nessa época os israelitas e o povo de Moabe estavam em conflito. Os
moabitas tinham muito receio do que os israelitas lhes pudessem fazer –
talvez viessem a atacá-los. Deus advertira os filhos de Israel a deixar os
moabitas em paz. Mesmo assim o rei deles estava atemorizado. Finalmente
ele pensou: “Se lançarmos uma maldição sobre eles, nunca seremos
derrotados!” Ele não sabia com quem estava lidando! Que tolice achar que
podia derrotar os israelitas usando poderes ocultos!
Disse ele a Balaão: “Amaldiçoa os israelitas e te darei muito dinheiro”. Ele
ignorava que Balaão se tornava um homem de Deus. Balaão perguntou ao
Senhor: “que devo fazer?”
O diabo tentou Jesus três vezes. Ele sempre insiste! Você deve resolver, de
uma vez por todas, que vai resistir às suas táticas. Balaão poderia ter
enfrentado aquele oferecimento valendo-se da palavra de Deus – mas não
agiu assim. Sua antiga natureza aflorou e ele caiu em tentação.
Novamente Balaão pediu conselho ao Senhor – mas ele já lhe dissera que
não amaldiçoasse os israelitas. Agora o Senhor disse: “Balaão, não faças
nada, até que eles te chamem amanhã”.
Balaão pensava naquela quantidade de dinheiro, e a palavra de Deus ia
desaparecendo de sua mente. Assim, em vez de dar atenção ao conselho de
Deus ele pensou: “Não vou esperar até amanhã!” E partiu, pronto a aceitar
a proposta do rei moabita.
Veja só o que aconteceu! A mula de Balaão tropeçou numa pedra e um
anjo lhe bloqueou o caminho. Deus queria mesmo tirar da sua cabeça a
idéia de amaldiçoar os israelitas – só que ele não obriga as pessoas a fazer o
que não querem.
A vontade de Deus está na sua Palavra. Você pode trangredi-la ou afastar-
se dela – se for esse seu desejo. Nem por isso Deus o destruirá. No
entanto,quando você estiver afastado da sua vontade, você terá entrado no
território de satanás. Era exatamente nesse caminho que Balaão estava
pisando.
Ao chegar a Moabe, o rei o levou ao topo de um monte e lhe disse: “Olha
os israelitas que vais amaldiçoar!” E Balaão começou a invocar seus
agouros, tentando atrair os espíritos demoníacos – mas eles não
apareceram. Em vez disso, veja só o que aconteceu:
“Palavra daquele que ouve os ditos de Deus, o que tem a visão do Todo-
Poderoso e prostra-se, porém de olhos abertos” (Números 24:4).
Deus lhe mostrou uma visão sobrenatural, que lhe abriu os olhos. O rei
moabita queria ouvir as maldições contra os israelitas, mas Balaão falou:
“Que boas são as tuas tendas, ó Jacó! As tuas moradias, ó Israel! Como
vales que se estendem, como jardins à beira dos rios, como árvores de
Sândalo que o Senhor plantou, como cedros junto às águas” (Números
24:5,6).
E prosseguiu, dizendo palavras maravilhosas. E disse mais, profetizando
sobre a estrela de Jacó, que conduziria os magos a Jesus! Profetizou até que
“Deus não é homem para mentir!”
O que levou Balaão a dizer tudo isso? O plano poderoso de Deus! No
momento em que ele tentara invocar os espíritos, Deus lhe dera uma visão.
Ele não podia deixar de referir-se à sua maravilhosa vontade.
Como foi possível? Ele é El-Shadai, o Deus que é Todo-Poderoso. Ele atua
de uma forma tão maravilhosa, que quando alguém tenta amaldiçoar seu
povo ele transforma a maldição em bênção.
No topo de três montes, por três vezes Balaque tentou amaldiçoar os
israelitas – mas Balaão só conseguiu anunciar boas coisas a respeito deles.
Finalmente Balaque disse: “Você não esta fazendo o que eu quero!”
El-Shadai agirá contrariamente à ordem natural, a fim de mostrar que ele é
o Todo-Poderoso!
Jó também teve contato com El-Shadai. Este nome é usado 48 vezes na
Bíblia. Só no livro de Jó aparece 30 vezes. Um texto como o de Jó será
adequado para a revelação de Deus como o Senhor Todo-Poderoso? Parece
que não. Porém El-Shadai opera dentro das situações mais desastrosas!
Jó perdera tudo – filhos, saúde, propriedades e dinheiro. Até parecia que ele
fora à falência. Na realidade não teria sido melhor que morresse?
Ali estava Jó, sozinho, imprestável e miserável, quando chegou um
“amigo” chamado Elifaz, que lhe disse: “Jó, você deve ter cometido algum
pecado! O que foi que você fez, para receber esse castigo de Deus?”
Jó já se sentia extremamente miserável – e Elifaz vinha agora piorar a
situação! Ele continuou porém a afirmar: “Deus é Todo-Poderoso”. Jó
firmou seu marco à sombra do Deus onipotente:
“guardemos firme a confissão da esperança, sem vacilar...” (Hebreus
10.23). Foi exatamente isso que Jó fez! Em Gálatas 6:9 lemos que você
recolherá a colheita na devida época – caso não desista!
Jó quase desistiu; só que ele firmara um marco perante Deus. Embora
alquebrado pelo sofrimento, não se entregou. No final do livro Deus entra
em cena e lhe dá em dobro todas as bênçãos que ele usufruíra antes.
Tiago 5:11 nos aconselha a ver “que fim o Senhor deu” a Jó. Muita gente
só pensa no início da história. Não foi porém essa parte da vida de Jó que
Deus enfatizou! Ele está dizendo: “Agüenta firme, deixa-me abençoar-te!”
Jó veio a ter mais dez filhos, e viveu ainda cerca de setenta anos. Ficou
riquíssimo. Seus últimos anos foram muitíssimo mais abençoados do que
os primeiros. Ele teve de enfrentar uma situação terrível durante nove
meses – e agüentou.
Como? É que ele conhecia El-Shadai! Posso ouvi-lo dizer: “Ele é Todo-
Poderoso! Meu Deus é Todo-Poderoso!” Jó não desanimou e teve a
recompensa.
No livro de Rute lemos uma história melancólica a respeito de uma mulher
chamada Noemi. Ela se mudara de Belém para Moabe – um lugar maldito.
Não deveria ter ido para lá, mas havia fome em Belém. Ela ignorava que
Deus era Todo-Poderoso, podendo alimentar sua família. Foi feita então a
mudança. Em Moabe seu marido morreu. Os dois filhos, que tinham
desobedecido a Deus, casando-se com mulheres moabitas, também
morreram. Noemi se afastara da palavra de Deus. Esquecera-se dela. Por
isso não pisava no território de Deus, e perdera tudo quanto possuía. Será
que havia esperança para ela? Algum dia você já fez essa pergunta: “Será
que há esperança para mim?” Sim havia esperança para Noemi, e há
esperança para você. Se você estiver desperdiçando uma oportunidade,
arrependa-se e afaste-se dessa situação complicada. El-Shadai pode mudar
tudo em seu benefício. Noemi era uma mulher derrotada, no momento em
que resolveu sair de Moabe e voltar a Belém. Mas uma de suas duas noras,
Rute, veio ter com ela e disse: “Teu Deus é meu Deus! Tua terra é minha
terra! Não te deixarei, Noemi. Viverei contigo onde quer que estiveres!”
Que consolação! Juntas, as duas mulheres retornaram a Belém. Logo as
pessoas começaram a dizer: “Esta mulher é Noemi? Como envelheceu!
Como está feia!” Como resposta, ela dizia: “Não me chamem de Noemi.
Chamem-me de Mara, pois o Deus Todo-Poderoso me deu grande
amargura!” Eu costumava julgar que ela estava reclamando de Deus.
Nada disso! Percebi que estava era invocando o Senhor El-Shadai, dizendo:
“É verdade, enfrentei uma situação dura e difícil. Mas o Deus onipotente,
aquele que é Todo-Poderoso para resolver qualquer situação difícil poderá
dar uma reviravolta em tudo e modificar toda a situação!” Noemi usou a
palavra do Todo-Poderoso várias vezes. O que aconteceu? Ela perdera os
filhos, mas em Rute encontrara uma filha. Bem aconselhada pela sogra,
acabou se casando com Boas, homem de parentela do falecido marido de
Noemi. E seus netos levaram seu nome. Talvez Noemi tivesse achado
impossível ter um neto. Mas nasceu um menino, Obede, e ela pôde cuidar
dele e tê-lo no regaço! Para culminar, Obede, seu neto, foi o pai de Jessé,
pai de Davi – e Davi era da linhagem de Jesus Cristo! Uma mulher que
perdera tudo recebeu bênçãos maravilhosas, porque conhecia El-Shadai e
falara dele em termos pessoais.
O livro do Apocalipse 16:7,14 fala sobra El-Shadai. Quando lia esses
versículos, eles não pareciam coincidir com outros do mesmo livro:
“Ouvi do altar que se dizia: Certamente, ó Senhor Deus, Todo-Poderoso,
verdadeiros e justos são os teus juízos” (Apocalipse 16:7). Esse versículo
prossegue falando do quarto flagelo. O Todo-Poderoso, o Deus que excede
todas as coisas, julgará a terra da forma mais completa possível:
“Porque eles são espíritos de demônios, operadores de sinais, e se dirigem
aos reis do mundo inteiro com o fim de ajuntá-los para a peleja do grande
dia do Deus Todo-Poderoso” (Apocalipse 16:14). O Deus Todo-Poderoso,
que excede todas as coisas, derramará sua ira na batalha final:
“Sai de sua boca uma espada afiada, para com ela ferir as nações; e ele
mesmo as regará com cetro de ferro e pessoalmente pisa o lagar do vinho
do furor da ira do Deus Todo-Poderoso” (Apocalipse 19:15).
Prefiro ficar com as bênçãos do Deus onipotente a receber a sua ira! Deus
usa abundantemente seus recursos. Você tem de escolher entre aquilo que
prefere ter: abundância de bênçãos, ou abundância de ira.
Você não pode ficar neutro; tem de escolher: ou abundância de bênçãos, ou
a ira de Deus. Está chegando o dia em que Deus pronunciará seu
julgamento sobre a terra. Escolha sua abundância. Escolha Deus Todo-
Poderoso, em quaisquer situações. El-Shadai – que nome para nos
proteger! Você já firmou seu marco?
El-Shadai deseja exceder todas as coisas em sua vida. Fale dele. Aproxime-
se dele e confie nele como o Deus que tudo pode. Aqui estão algumas
passagens que mostram a personalidade de Deus como El-Shadai:
“Conhecer o amor de Cristo que excede todo o entendimento, para que
sejais tomados de toda a plenitude de Deus. Ora, aquele que é poderoso
para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos, ou pensamos,
conforme o seu poder que opera em nós, a ele seja a glória, na Igreja e em
Cristo Jesus, por todas as gerações, para todo o sempre. Amém” (Efésios
3:19-21). “E disse: Eis que te farei fecundo, e te multiplicarei, e te tornarei
multidão de povos, e, à tua descendência darei esta terra em possessão
perpétua” (Gênesis 48.4).
“Todo ramo que, estando em mim não der fruto, ele o corta; e todo o que
dá fruto, limpa, para que produza mais fruto ainda (...) Não fostes vós que
me escolhestes a mim; pelo contrário, eu vos escolhi a vós outros, e vos
designei para que vades e deis frutos, e o vosso fruto permaneça; a fim de
que tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo conceda” (João
15:2,16).

Adonai
Os nomes de Deus já estudados – Eloim, Jeová, El-Shadai – se relacionam
com a pessoa de Deus. Jeová expressa santidade e justiça de Deus, como
nosso Redentor. El-Shadai nos revela um Deus maravilhoso, doador de
bênçãos e Todo-Poderoso.
A versão King James traduz Adonai como Senhor. Esse nome focaliza
Deus de forma diferente: faz pensar em nossa responsabilidade como seus
servos. O Senhor deseja dizer-nos algo especial na qualidade de Adonai;
esse nome em nossa vida significa compromisso mais profundo com ele.
Fico muito satisfeito ao lhe falar de Deus como Adonai. Mais satisfeito
ainda ficarei se conseguir incorporar essa verdade à sua vida.
A palavra Adonai aparece mais de 300 vezes no Antigo Testamento, e
significa literalmente “Dono, Possuidor ou Senhor”. Esse nome transmite a
idéia de posse e de nossa responsabilidade – pois temos Deus como nosso
possuidor.
Outro aspecto interessante do nome Adonai se encontra também no nome
Eloim. Adonai é a palavra que pode ser traduzida simultaneamente pela
idéia de pluralidade e idéia de posse. Confirma assim o fato de termos um
Deus trino e uno: o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Quando se refere ao ser
humano é usada no singular – adon. A palavra se transforma em Adonai
quando descreve Deus. Como é bom constatar a união de Deus, Jesus e o
Espírito Santo nesse único e maravilhoso nome ! Essa relação está
confirmada nas Escrituras: “Disse o Senhor ao meu Senhor: Assenta-te à
minha direita, até que eu ponha os teus inimigos debaixo dos teus pés”
(Salmos 110:1). A pluralidade do nome Adonai é confirmada mais
adiante, nesta passagem do Novo Testamento: “Esteja absolutamente certa,
pois toda a tua casa de Israel de que a este Jesus que vós crucificastes, Deus
o fez Senhor e Cristo” (Atos 2:36).
Deus, como nosso Adonai, assume a função de Dono. Somos propriedade
sua, por ele remida. Êxodo 21 traça um quadro dessa relação: “São estes os
estatutos que lhes proporás: Se comprares um escravo hebreu, seis anos ele
o servirá; mas ao sétimo sairá forro, de graça. Se entrou solteiro, sozinho
sairá; se era homem casado, com ele sairá sua mulher. Se o seu senhor lhe
der mulher, e ela der à luz filhos e filhas, a mulher e seus filhos serão do
seu senhor, e ele sairá sozinho. Porém se o escravo expressamente disser:
Eu amo meu senhor, minha mulher e meus filhos, não quero sair forro,
então seu senhor o levará aos juizes e o fará chegar à porta, ou à ombreira,
e o seu senhor lhe furará a orelha com uma sovela; e ele lhe servirá para
sempre” (Êxodo 21:1-16).
Os israelitas admitiram a escravidão com algumas restrições. Um homem
pobre, incapaz de sustentar-se financeiramente, ameaçado de fome e de
penúria, poderia aproximar-se de outro israelita e dizer: “Posso ser teu
escravo durante seis anos?” como escravo, ele tinha que obedecer às
ordens. O dono, por seu lado, deveria dar-lhe casa, comida, conselho e
proteção durante seis anos. Os escravos deveriam submeter-se ainda a todas
as vontades do seu senhor.
No entanto, no sétimo ano eles eram libertos. No momento da partida os
donos deveriam fornecer-lhes do que se sustentar por algum tempo. Se o
homem fosse casado e houvesse trazido consigo a esposa, no momento de
partida poderia levá-la embora – a ela e aos filhos. Mas se o dono lhe
tivesse arranjado uma esposa durante o período da escravidão, então ela e
as crianças nascidas dessa união não poderiam partir. Mas ele seria um
homem livre. Evidentemente os homens que amassem a esposa e os filhos
não iriam deixá-los para trás!
Se alguém decidisse continuar escravo, sua orelha seria perfurada, e nela o
brasão ou as cores do dono seriam colocadas.
O que isso simbolizava? Era como se o escravo dissesse: “sou escravo por
minha livre escolha. Nunca serei livre. Prestarei a meu senhor obediência
total, durante toda vida. Sou escravo por opção, e meu dono se
responsabiliza totalmente por minha vida”. Essa pessoa passava a ser
denominada escrava por opção.
Adonai é o Deus que possui seu povo de forma total. Ele o protege, lhe
provê as necessidades e o dirige. Adonai é o Dono, cujos servos optaram
espontaneamente por servi-lo. Por quê? Porque o amam. Essa imagem
reproduz com primor a revelação existente entre Deus e Jesus. Pela vontade
de Deus Jesus veio à Terra para nos redimir. Ele nunca pecou, porque
estava desempenhando a responsabilidade que seu Pai lhe confiara.
Quando se aproximava a hora de sua morte física, Jesus entrou no Jardim
das Oliveiras a fim de orar. A Bíblia narra esse fato: “Dizendo: Pai, se
queres, passa de mim este cálice; contudo, não se faça a minha vontade, e
sim a tua. Então lhe apareceu um anjo do céu que o confortava. E estando
em agonia, orava mais intensamente. E aconteceu que seu suor se tornou
como gotas de sangue caindo sobre a terra” (Lucas 22.42-44).
O Jardim das Oliveiras presenciou naquele dia uma batalha: “Filho, você
não tem de beber desse cálice. Mas é por sua noiva (Israel) e por seus filhos
(a Igreja).
Quando Jesus disse: “Seja feita a tua vontade e não a minha”, ele queria
dizer: “Sou mais do que teu servo. Sou escravo por opção, que cumpre a
vontade de seu Pai. Vim para completar a vontade de meu Pai; portanto,
desejo ser traspassado”.
Adonai – Dono e Senhor dos senhores, revelado pelo Pai, Filho e Espírito
Santo. As mãos e pés de Jesus estavam cravados na cruz. Seu corpo tinha
sido cruelmente ferido, e seu flanco fora atravessado por uma espada. Por
quê? Porque ele se tornara um escravo do pai, por opção. Jesus dissera:
“Por mais alto que seja o preço, farei a tua vontade e não a minha”. Jesus
fez a oferta de si mesmo como se fosse um escravo: “Tende em vós o
mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, pois ele,
subsistindo em forma de Deus não julgou como usurpação o ser igual a
Deus; antes a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-
se em semelhança de homens; e reconhecido em figura humana”
(Filipenses 2:5-7).
Jesus, o escravo de seu Pai por opção, aceitou o destino da cruz. Concordou
em ser traspassado. Por quê? Porque ele ama. Nos dias de hoje ele ainda
carrega os sinais de sua condição de escravo. Os escravos do Antigo
Testamento tinham as orelhas marcadas, mas Jesus, que escolheu ser
escravo, tem outras marcas: uma cicatriz no flanco, outra nos pés e nas
mãos. Também há cicatrizes nas costas e na cabeça. São marcas que
atentam a condição de escravo por opção. Zacarias 12:10 diz:
“... olharão para mim, a quem traspassaram; pranteá-lo-ão como quem
pranteia por um unigênito ...”
As pessoas que traspassaram Jesus encontrá-lo –ão novamente no dia do
julgamento. como no Salmo 110:1 e em Atos 2:36, esse versículo de
Zacarias também confirma a pluralidade inerente ao nome Adonai.
Muitas pessoas se assustam com a idéia de que Deus é totalmente dono de
sua vida. Muita gente repete esquemas de pensamento impostos pela
sociedade: “Tenho de me afirmar”; ou “Sou um espírito livre”. Você foi
comprado pelo preço do precioso sangue do Senhor. Mais ainda. Em I
Coríntios 7:22 lemos: “Porque no que foi chamado no Senhor, sendo
escravo, é liberto do Senhor ...”
O único espírito livre é o Espírito Santo, que atua conjuntamente com o Pai
e o Filho. Tornando-se um escravo de Adonai por opção, você será livre
nele! “...e, onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade” (II Coríntios
3:17). “E disse ao homem: Eis que o temor do Senhor é o princípio da
sabedoria ... (Provérbios 9:10)
Jó dizia: É verdade, o temor de Adonai é sabedoria!” A atitude mais sábia
que você pode adotar é o temor do Senhor e o reconhecimento de que nós
somos propriedades dele. Neste contexto, temor não significa medo ou
covardia, mas “respeito e reverência por aquele que é nosso Senhor”;
significa também disposição para que ele se torne Dono e Senhor de nossa
vida. Ele quer suprir, e de forma total, as tuas necessidades. Ele quer
protegê-lo e orientá-lo, mas, inicialmente, é preciso que você se disponha
sabiamente a se submeter a ele. Faça de Adonai o seu Senhor!
Você pode aceitar Jesus como seu Salvador, mas não querer aceitá-lo como
Senhor de sua vida. Na realidade muitas pessoas o aceitam sem tomar
consciência de que ele deseja ser o Senhor. Mas Jesus não quer que
ditemos as ordens. Se você se julga dono de sua vida, falta-lhe muito para
entrar na plenitude de Deus. A revelação da sabedoria da Palavra e vitória
de Deus só é dada a seus filhos de uma única forma: quando eles colocam
Adonai como aquele que lhes controla a vida!
Em Gênesis 15, lemos sobre algumas pessoas que decidiram fazer de Deus
o Senhor de sua vida: “Respondeu Abraão: Senhor Deus, que haverás de
dar, se continuo sem filhos, e o herdeiro da minha casa é o damasceno
Eliezer?” (Gênesis 15:2)
Nesse capítulo Deus e Abraão fazem juntos uma aliança. Deus havia
revelado que a semente de Abraão seria numerosa como as estrelas do céu
e o pó da Terra. Mas Deus só concluiu o acordo com Abraão quando este
disse: “Senhor Deus – Adonai! Eloim!” Abraão estava dizendo: “Sim, tu
és o Deus poderoso e forte. Tu és também meu Senhor”.
É possível que você já tenha concluído o seguinte: “Pensei que tinha feito
uma aliança com Deus. Por que será que suas promessas não estão se
cumprindo em minha vida?” Faço-lhe esta pergunta: Você já aceitou Deus
como seu Senhor? Moisés agiu inteligentemente e fez dele o Senhor de sua
vida. É o que vemos em Êxodo 4:10: “Então disse Moisés ao Senhor: Ah!
Senhor! Eu nunca fui eloqüente, nem outrora, nem depois que falaste a teu
servo; pois sou pesado de boca e pesado de língua.”
Quando Moisés fez essa afirmação ele estava tentando eximir-se de guiar
os filhos de Israel para fora do Egito. Mas antes de fazer essa alegação ele
dissera: “Tu és o Senhor, e eu te obedecerei porque sou propriedade tua. Tu
és meu protetor, e diriges a minha vida”.
O livro de Juizes nos revela fatos muito importantes: explica que Deus
deseja abençoar seu povo e libertá-lo de situações adversas. No entanto só
poderá agir se for aceito como Senhor. No livro de Juizes os israelitas
tinham assumido um comportamento muito negativo. Ele se haviam
apoderado da Terra Prometida, mas deixando para trás a palavra (as
promessas), deixaram-se dominar pela idolatria e pelo pecado. As coisas,
então, pioraram mesmo! Um rei cruel chamado Cusã-Risataim guerreou
contra Israel. Esse nome, tão longo, que significa “perversidade dupla”, foi
adequado à situação. E Israel se viu em apuros.
Um homem chamado Otniel, que descendia de família ilustre, foi o
primeiro juiz de Israel. Ele era genro de Calebe, homem cheio do Espírito
de Deus. Calebe ainda vivia quando Cusã-Risataim atacou Israel. Os
israelitas poderiam ter sido facilmente derrotados, mas Deus fez derramar
seu Espírito sobre Calebe e Israel obteve uma vitória maravilhosa.
Que aconteceu quando este conflito terminou? Os israelitas voltaram à
idolatria e ignoraram a palavra de Deus. Não houve então salvação para
eles. Deus permitiu que os midianitas os derrotassem: as colheitas foram
queimadas, as terras devastadas. Homens, mulheres e crianças foram
mortos e as habitações dos israelitas saqueadas. Devido ao terror, muita
gente se escondeu em covas e cavernas. Mais uma vez a idolatria custava
caro a Israel!
Certo dia um anjo do Senhor apareceu a um homem chamado Gideão, e lhe
disse: “Gideão, homem valente”. É possível que ele não entendesse que o
anjo se referia a ele. Mas como não havia mais ninguém com ele, teve de
reconhecer a evidência do chamado. Muito ansioso, falou: “...Ai, Senhor
meu, se o Senhor é conosco, por que nos sobreveio tudo isso? E que é feito
de todas as suas maravilhas que nossos pais nos contaram, dizendo: Não
nos fez o Senhor subir do Egito? Porém agora o Senhor nos desamparou, e
nos entregou nas mãos dos midianitas” (Juízes 6:14,15).
O anjo disse: “Gideão, tu irás libertar o teu povo”. Gideão deve ter
pensado: Será possível? É o que acontece quando se fala demais!” Mas ele
também apresentou algumas desculpas: “Somos pobres! Sou o menor na
casa de meu pai!” Nada disso era verdade, porque o pai de Gideão havia
sido homem importante em sua cidade – e Gideão, seu filho, prometia ter
futuro brilhante na tribo de Manassés. Mas isso era coisa do passado. Os
midianitas haviam destruído tudo, e naquele momento Gideão estava com a
auto-estima muito abalada. O anjo prosseguiu dizendo: “Gideão, tu és
homem valente!” Assim, ele estava ajudando Gideão a vencer seu terrível
complexo de inferioridade. É até possível que a situação tão humilhante em
que Gideão vivia o tivesse realmente transformado num homem fraco e
covarde. Quando no entanto Deus é nosso Senhor e Dono, nós nos
reerguemos. Muitas pessoas pensam que a palavra “dono” reflete uma
situação de opressão e esmagamento. Não é verdade, quando ela se refere a
Deus. Ele quer animar você e ajudá-lo a superar a situação. “Gideão,
homem valente!” Deus olha para você à luz de sua palavra ( e não da
palavra do homem). Ele o vê na figura do próprio Jesus. Adonai, como
Dono, quer que você seja vitorioso. Por isso expressa palavras positivas: é
a sua palavra! Adonai quer protegê-lo e cuidar de sua vida – mas só se você
permitir que ele entre nela. Gideão usou a palavra adequada, ao dizer:
“Senhor meu!” Só depois dessa confissão é que vieram as palavras de
libertação. Finalmente Gideão disse: “... Se agora achei mercê diante dos
teus olhos, dá-me um sinal de que és tu, Senhor, que me falas” (Juízes
6:17). O anjo concordou. Gideão preparou um sacrifício e o trouxe àquele
lugar. Então o anjo o orientou: “Porém o Anjo de Deus lhe disse: Toma a
carne e os bolos asmos, põe-nos sobre esta penha e derrama-lhes por cima
o caldo. E assim o fez estendeu o Anjo do Senhor a ponta do cajado, que
trazia na mão, e tocou a carne e os bolos asmos; então subiu fogo da penha,
e consumiu a carne e os bolos; e o Anjo do Senhor desapareceu de sua
presença. Viu Gideão que era o Anjo do Senhor e disse: Ai de mim, Senhor
Deus, pois vi o Anjo do Senhor face a face” (Juízes 6:20-22).
O Senhor e Dono estava permitindo que Gideão presenciasse um milagre,
para que pudesse assumir seu papel – o de um homem de valor! Mas em
vez disso ele entrou em pânico e começou a gritar: “Ai de mim, vi o
Senhor, vou morrer!” A palavra de Deus tem objetivos definidos. Gideão
não estava percebendo este fato óbvio: como poderia libertar o povo, se
Deus planejasse matá-lo? Se você sentir medo, pense objetivamente a
respeito da palavra de Deus – logo, logo o medo o abandonará!
“Porém o Senhor lhe disse: Paz seja contigo! Não temas! Não morrerás!
Então Gideão edificou ali um altar ao Senhor, e lhe chamou O Senhor é
paz. Ainda até o dia de hoje está em Ofra, que pertence aos abiezritas”
(Juízes 6 :23,24). Gideão edificou um altar porque Deus lhe dissera: “Paz
seja contigo!” Deus estava animando-o: ele deveria falar e reconhecer seu
poderio, como Senhor da situação. Depois disso Gideão se sentiu
encorajado e destruiu o altar de Baal, construindo outro para Deus, o
Senhor. O povo idólatra ficou perturbado, ao descobrir que a estátua de
Baal havia sido destruída. Alguém falou: “Foi Gideão quem a derrubou!
Vamos matá-lo!” O pai de Gideão se aproximou, pediu que esperassem um
pouco, e disse: “...Contendereis vós por Baal? ...Se é deus, que por si
mesmo contenda; pois derribaram o seu altar” (Juízes 6:31).
As pessoas manifestaram sua aprovação e disseram a Gideão: “Baal vai
vingar-se!” evidentemente Baal não podia “vingar-se”, e a vida de Gideão
foi poupada. Quando chegou a época da colheita, os midianitas
apareceram. Reuniram uma multidão de homens. Milhares deles cobriram o
vale de Israel, e preparavam-se para o ataque. Onde estava Gideão? Deus
falara e lhe mostrara um milagre. Ele lhe dera paz e poupara. Mas Gideão
estava escondido, cheio de medo. Então aconteceu o seguinte:
“...O Espírito do Senhor revestiu a Gideão, o qual tocou a rebate, e os
abiezritas se ajuntaram após ele” (Juízes 6:34). A versão hebraica de “o
Espírito do Senhor revestiu a Gideão” diz que ele “estava revestido do
Espírito da cabeça aos pés”. Por que será que Deus revestiu Gideão com
seu Espírito? Porque Gideão precisava desse revestimento. Ele se sentia
esfarrapado ! Em seguida, Gideão reuniu os israelitas para o combate
contra os midianitas e Deus disse: “Deixa que vão embora os que estiverem
com medo”. Foi então que Gideão descobriu que ele não era o único a ter
complexo de inferioridade. Eram 32 mil homens, mas 20 mil voltaram para
casa ! Por que terá Deus permitido que a maior parte das pessoas fosse
embora? Porque ele se estava revelando como aquele Senhor que protege.
Quando Deus é nosso dono e Senhor, ele nos faz vencer. Deus então disse
a Gideão: “todos devem beber água deste lago. Quem beber abaixo, com o
rosto na água, deverá voltar para casa. Só deverão ficar aqueles que usarem
as mãos para beber água”. Por que somente estes? Porque seus olhos
estavam olhando para além da água – estavam procurando o inimigo!
Com Gideão ficaram apenas 300 homens. Deus teria de ser o Senhor da
situação! Os 300 homens foram guerrear contra os midianitas e Deus traçou
para eles um plano de combate: “Então repartiu os trezentos homens em
três companhias, e deu-lhes a cada um nas suas mãos trombetas e cântaros
vazios, com tochas neles. E disse-lhes: Olhai para mim, e fazei como eu
fizer. Chegando eu às imediações do arraial, como fizer eu, assim fareis.
Quando eu tocar a trombeta, e todos os que comigo estiverem, então vós
também tocareis a vossa ao redor de todo o arraial, e direis: Pelo Senhor e
por Gideão! (Juízes 7:16-18). Os midianitas foram derrotados. Por que
tudo isso aconteceu? Por causa de um homem que chamou a Deus de
Adonai – Senhor!
O profeta Isaías por opção desejava ser escravo de Deus. Escreveu 66
capítulos do livro que leva seu nome, profetizou durante o reinado de
quatro reis e teve do filho de Deus a maior de todas as revelações
proféticas. Viu a redenção por meio de Jesus Cristo. Por isso mesmo o livro
que escreveu recebeu o nome de “evangelho do Antigo Testamento”.
Por quê? Porque ele se entregou totalmente a Deus e disse: “Deus, sê tu o
meu Senhor. Tu dás as ordens!” Ao ter a revelação de Deus como Dono e
Senhor, Isaías reagiu dizendo: “Sou homem de impuros lábios”.
Imediatamente um serafim colocou uma brasa viva em seus lábios, e o
Senhor começou a falar sobre sua responsabilidade: “Então disse: Ai de
mim! Estou perdido! Porque sou homem de lábios impuros, habito no meio
dum povo de impuros lábios e os meus olhos viram o Rei, o Senhor dos
Exércitos! Então um dos serafins voou para mim trazendo na mão uma
brasa viva, que tirara do altar com uma tenaz; com a brasa tocou a minha
boca, e disse: Eis que ela tocou os teus lábios; a tua iniqüidade foi tirada, e
perdoado o teu pecado. Depois disto ouvi a voz do Senhor que dizia: A
quem enviarei, e quem há de ir por nós? Disse eu: Eis-me aqui, envia-me a
mim” (Isaías 6:5-8).
Se você quiser ser inteiramente livre, estabeleça um compromisso com o
Senhor. Só assim você verá os resultados aparecerem! Entregue-se
totalmente a ele, como um escravo por opção. Se ele estiver no comando de
sua vida, e se você obedecer à sua direção, desaparecerão de seu horizonte
os aborrecimentos, o medo, ou qualquer sentimento negativo.
A história das nações tem sido modificada por pessoas que dizem a Deus:
“ADONAI! SENHOR!”
Jesus quer ser mais do que Salvador para você. Ele quer ser seu Adonai,
seu Dono e Senhor.

Jeová-Jiré
Jeova-Jiré é o primeiro nome composto de Jeová, que aparece no Antigo
Testamento; ele expande, em beleza o significado do nome Jeová. Gênesis
22 é o primeiro capítulo da Bíblia em que o Senhor se revelou a Abraão –
na condição de quem irá suprir todas as suas necessidades.
Ao denominar-se Jeová-Jiré ele está dizendo: “Eu não mudo; meus
caminhos não mudam. Portanto, desejo suprir suas necessidades, assim
como fiz com os filhos de Israel, em sua fuga do Egito”.
O nome Jeová-Jiré surgiu por primeira vez na vida de Abraão no momento
em que ele estava enfrentando – talvez – a contestação mais difícil para sua
fé: “Depois dessas coisas pôs Deus Abraão à prova e lhe disse: Abraão.
Este lhe respondeu: Eis-me aqui. Acrescentou Deus: Toma teu filho, teu
único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá: oferece-o ali em
holocausto, sobre um dos montes que eu te mostrarei” (Gênesis 22:1,2).
Quando lemos “Deus tentou Abraão”, não devemos chegar a uma falsa
conclusão. Deus não estava tentando “ver de que estofo Abraão fora feito”.
Já o sabia. Ele apenas desejava que Abraão pusesse à prova a Palavra em
sua vida. Quando este fato ocorreu Abraão completara pelo menos 120
anos. Durante quase cinqüenta anos ele caminhava com o Senhor,
podendo-se certamente afirmar que era um homem poderoso na Palavra – e
além disso estava aumentando seu conhecimento a respeito de Deus.
A fé não é uma manifestação estática. Não foi assim para Abraão, nem
deve ser para você. Deus faz com que as pessoas avancem: cada vez mais
fé, mais glória, mais poder. Ao falar com Abraão Deus queria dar-lhe uma
oportunidade de aperfeiçoar a fé. Você não sente que sua fé cresce, quando
Deus responde às suas orações ou quando você comprova as poderosas
realizações da Palavra de Deus? É isso que acontece comigo. É assim que
Deus nos encoraja, para que nosso caminho seja cada vez mais ousado.
Quando o Senhor pediu a Abraão que sacrificasse Isaque, ele não estava
aparecendo de surpresa. Afinal de contas, já se conheciam havia cerca de
cinqüenta anos, e tinham estabelecido uma aliança. Deus disse:
“...Toma teu filho, teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de
Moriá; oferece-o ali em holocausto, sobre um dos montes que eu te
mostrarei” (Gênesis 22.2). Era uma oferta de consagração! Que momento
terrível para fé que Abraão sentia! Afinal de contas ele havia esperado
vinte e cinco anos por Isaque. Seu nascimento fora milagroso. Quantas
pessoas você conhece, que tiveram filhos com 89 ou 99 anos? Porém Deus
prometera que cuidaria da “semente” de Abraão. E ele é fiel às suas
promessas!
Finalmente nasceu Isaque, o filho de Abraão. Agora Deus estava pedindo
que ele fosse sacrificado! Que fez Abraão? Ficou firme; não vacilou. Ele
deve ter pensado: “Se Deus me deu um filho aos 99 anos de idade,
certamente cumprirá sua promessa: minha semente será tão numerosa como
o pó da Terra! “Levantou-se pois Abraão de madrugada e, tendo preparado
seu jumento, tomou consigo dois dos seus servos, e a Isaque, seu filho;
rachou lenha que Deus lhe havia indicado” (Gênesis 22:3).
Se eu estivesse no lugar de Abraão não teria acordado naquele dia. Mas ele
não hesitou, quanto ao que Deus lhe estava pedindo. Por quê? Porque não
estava sendo conduzido por reações de ordem física, mas por razões de
ordem espiritual. Ele fora dotado desta qualidade maravilhosa: acreditava
que Deus superava todas as circunstâncias. Portanto, não descuidou de
nenhum detalhe. Arreou os animais e chamou os servos para que
acompanhassem Isaque e ele mesmo. Trouxe lenha para o sacrifício.
Obedeceu às ordens do Senhor nos menores detalhes.
Era uma oferta de consagração. O livro de Levítico apresenta cinco tipos de
oferta: 1) oferta de consagração; 2) oferta de manjares; 3) oferta pacífica;
4) oferta pela transgressão; 5) oferta pelo pecado. As três primeiras tinham
caráter voluntário, mas as outras eram obrigatórias.
Abraão estava fazendo, pelo fogo, uma oferta de consagração – o que quer
dizer consagração da vida de alguém. Certos momentos de nossa vida estão
especificamente destinados à busca de Deus e a completa consagração a
ele. Faça um bom trabalho nesse sentido, falando de Deus a seus vizinhos.
Mas isso não é uma exigência da parte de Deus. Não fique desanimado, por
não fazer esse tipo de evangelização. O que importa é que o ato de oferta
seja espontâneo – o que era o caso do sacrifício de Isaque. Abraão estava
dizendo: “Deus, consagro meu filho a ti”.
A oferta pacífica consistia na celebração voluntária de paz com Deus.
Freqüentemente familiares e amigos acompanhavam a pessoa que estava
fazendo esse tipo de oferta. Ela é equivalente à partilha da comunhão.
A oferta pela transgressão era obrigatória. Destinava-se àquele que atentara
contra o próximo. A transgressão nos separa de Deus. Não permita que isso
aconteça. Apresse-se em arrepender-se daquilo que você perpetrou contra
alguém. A oferta pelo pecado também era obrigatória: ela deveria ser feita
por quem pecasse contra Deus. Creio que a cruz de Jesus exemplifica bem
este ponto: precisamos nos arrepender de nossos pecados, e assim
restabelecer contato com Deus e com o próximo.
Na época de Abraão as ofertas não eram habituais. Com exceção do
sacrifício que estamos estudando, elas só começam a ser registradas a partir
do livro de Levítico. A oferta que Deus solicitou de Abraão representava
um “exemplo” de ofertas feitas por meio do fogo, que seriam apresentadas
daí em diante. Abraão sabia o que estava fazendo. Suas palavras se
harmonizavam com uma visão de fé. Por isso ousou dizer que tanto ele
como o filho voltariam para junto dos servos.
Apegue-se firmemente à sua confissão de fé! Abraão poderia ter reclamado
e dito: “Esperei vinte e cinco anos por Isaque – e agora Deus quer que eu o
mate!” Se ele houvesse proferido essas palavras teria apenas mergulhado
num processo de autopiedade. Esta atitude é negativa e egoísta. Somente os
processos orientados pela fé nos são úteis.
Depois que o carneiro foi sacrificado como oferta de consagração, Abraão
olhou o local e chamou-o de Jeová-Jiré: “O Deus que se revela é mais do
que um Provedor”. Esse nome provém do verbo ver, em hebraico.
O que isso significa? Que Deus vê mais longe do que nós, e provê todas as
nossas necessidades! Não existe provação ou problema surgido em sua vida
que ele não haja previsto – e, para sua solução, tomado as devidas
providências. Por quê? Porque ele é seu Jeová-Jiré – assim como foi o
Jeová-Jiré de Abraão. Ele sabe todas as coisas. Conhece antecipadamente
os fatos com os quais você irá defrontar-se na vida – e providencia para que
possa enfrentá-los.
Neste momento você talvez esteja enfrentando uma provação. Se for esse o
caso, olhe para o alto! Diga: “Deus, tu vês adiante de mim. Sabias,
portanto, que eu iria me deparar com essa crise. Agora preciso que me
ajudes”. Jeová-Jiré lhe mostrará o tipo de providência de que você
necessita, visto que ele já havia antecipadamente traçado seus planos. Isso
não deve surpreendê-lo: na condição de pai ou mãe, não é mesmo assim
que planejamos a solução para os problemas de nossos filhos? Deus cuida
muito melhor de nós do que nós de nossos filhos.
Abraão estava dizendo: “Deus já tinha separado o cordeiro para o sacrifício
que eu iria fazer. Expressei muita fé e recebi a resposta”.
Jesus é o cordeiro sem preço. Mais ainda: Ele é o seu e o meu Cordeiro sem
preço. Certa vez eu disse a Jesus: “Tu és meu Cordeiro, mas a Bíblia
também diz que és o meu Leão. São dois extremos!”
Ele me respondeu: “Tu precisas tanto de um Cordeiro como de um Leão.
Como Cordeiro eu morri para te libertar dos grilhões do pecado. Como
Leão, todo poder me é dado no céu e na terra. Como Rei dos reis, dar-te-ei
poder para teres a vida abundante que o Cordeiro te destinou”.
Jesus é o teu Cordeiro e o teu Leão – em toda e qualquer eventualidade.
Louvemos ao Senhor, porque Jeová-Jiré viu adiante de nós e tudo
providenciou: Ele se deu a si mesmo!

Jeová-M’Kadesh

Você alguma vez desejou que sua personalidade reproduzisse fielmente a


do Senhor? Jesus quer que você expresse, em sua vida, uma imagem
completa dele – que será chamada de Jeová-M’Kadesh. Este nome é usado
pela primeira vez em Levítico 20:7,8, significa “Jeová que santifica”.
Mostra que o Senhor é aquele que deseja santificá-lo, fazendo sua
personalidade identificada à dele: “Portanto, santificai-vos, e sede santos,
pois eu sou o Senhor vosso Deus. Guardai os meus estatutos, e cumpri-os:
Eu sou o Senhor que vos santifico” (Levítico 20: 7.8).
Neste ponto muitos cristãos se sentem confusos, sem saber qual o plano de
Deus para a sua vida. Estão conscientes de que poderiam ter a
“possibilidade” de aprofundar sua relação com ele. Conhecem o batismo do
Espírito Santo – alguns podem até ter sido batizados. No entanto o que
parece é que não conseguem aprofundar sua fé – nem experimentam um
forte desejo neste sentido. Por quê? Como é possível que cristãos vivam
sem rumo? Como deixar de incorporar a Palavra de Deus, testemunhando-a
e assumindo uma postura dinâmica no corpo de Cristo? Porque alguma
coisa está faltando: Jeová-M’Kadesh.
O verbo santificar significa “consagrar, dedicar, tornar-se santo”. Indica
basicamente que Jeová separa seu povo a fim de fazê-lo andar em
santidade. Por quê? Porque ele é seu Deus. Portanto, ele deveria assumir a
seguinte disposição: caminhar dentro de um espírito de filhos que sejam
santos. Esforçamo-nos muitas vezes por manter o corpo e o intelecto
alinhados com a vontade de Deus. Mas não o espírito. Isto não está certo!
Deus opera de uma forma que contraria o raciocínio do homem. Em
primeiro lugar ele deseja que nosso espírito seja santificado e que se volte
para ele. Em segundo lugar ele quer que convertamos pensamento e
emoções à sua Palavra. O espírito renovado conduz a uma alma renovada,
repleta da Palavra de Deus. Em seguida a Palavra leva à fé – e nosso ser se
afina com ela. Algumas pessoas não têm a menor idéia do que seja fumar,
beber ou cometer adultério: ajustam o corpo à vontade de Deus. No entanto
não hesitam em hostilizar o pastor e a outros grupos e denominações de
cristãos. Essa atitude problemática de rebeldia se deve a quê? Ao fato de
terem corpo e alma alinhados com a vontade de Deus – mas não o espírito!
A santificação deve ser total: primeiro espírito, depois alma e corpo.
“Pois esta é a vontade de Deus, a nossa santificação (...)” (I
Tessalonicenses 4.3). Este versículo nos diz que devemos conservar o
espírito, a alma e o corpo sem pecado, até a Segunda vinda de nosso
Senhor Jesus Cristo. Deus não quer que você esconda nada dele – nem
mesmo suas frustrações. Ele deseja que você separe sua vida e escolha seu
caminho. É Jeová-M’Kadesh em ação.
Você pode santificar-se? Sim, se confiar totalmente nele – em todas as
circunstâncias! O livro de Levítico afirma que a pureza moral e espiritual
só se mantêm pela santificação – que é “separar-se”. Por que o nome de
Jeová-M’Kadesh aparece mais de setecentas vezes na Bíblia? Porque Deus
quer um povo cujo caminho seja separado, colocado à parte para ele.
Se você pertence a Deus você está num caminho distinto. Mas você não foi
separado, apenas para servir a Deus com seu corpo, ou com a mente. Isso
não seria bastante. Você deve servi-lo em espírito e em verdade.
Alguns personagens da Bíblia foram separados desde o nascimento para
pertencer a Deus. Ainda no ventre de sua mãe Jeremias foi santificado para
servir como profeta de Jeová. João Batista também, desde o ventre de
Isabel. Por que devem os cristãos se santificar? Porque Jeová é santo! Ele
disse: “Não existe outro como eu; não existe outro que seja santo como
Jeová”. Ele é diferente; por isso seu povo deve ser diferente. Se você
pertence a Deus você não deve ser igual às outras pessoas – tem de ser
diferente, santificado! O versículo - chave de Levítico, que nos ensina a
chegar perto de um Deus santo, andando de forma que seja agradável a ele,
diz: A santidade de Deus mudou a vida de Isaías. Ele viu serafins rodeando
o trono de Deus e dizendo: “Santo, santo, santo é o Senhor dos Exércitos”
(Isaías 6.3) Deus perguntou: “Quem irá por Nós?” E Isaías respondeu,
decidido: “Envia-me a mim!”
A santidade de Deus atemorizou, inspirou e mudou Isaías. Por isso ele pôs
à parte espírito, alma e corpo – dedicou-os ao Senhor. Queria ter uma vida
totalmente integrada a Jeová-M’Kadesh!
Deus na sua glória habita em santidade. O clamor do serafim que baixou os
olhos na presença da santidade de Deus foi “Santo, Santo, Santo é o Senhor
dos exércitos”. A palavra “santidade” nem sempre é entendida. Creia,
porém, que quando você muda seu caminho, aproximando-se de Deus,
você assume uma forma de ser completa, inteira – e você será santo.
Quando nossa relação com Deus é estreita, alma e corpo seguirão a mesma
trilha. Na verdade alma e corpo são apenas uma vestimenta do espírito. A
santidade nos põe à parte, e se inicia com a totalidade de Deus em nós.
Algumas pessoas são incompletas, porque não conhecem, nem tiveram
contato com Jeová-M’Kadesh. Ele é a própria plenitude.
“Porquanto nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade.
Também nele estais aperfeiçoados. Ele é o cabeça de todo principado e
potestade” (I Colossenses 2: 9,10).
Deus deu a você livre-arbítrio, no caminho da santidade. Por isso nunca lhe
imporá sua vontade. É preciso que você deseje integrar-se em seu espírito.
Às vezes, naquele momento não é bem o que queremos. Se isso acontecer,
como enfrentará a situação? Descobri que a melhor maneira de controlar
esse tipo de sentimentos é a oração. Você deve aproximar-se dele em
espírito de oração e pedir-lhe que o faça querer ficar em concordância com
sua vontade ! Jesus era santo, e desde a concepção. No corpo de Maria,
sua mãe, estava a semente santa. Ele nasceu em pureza, e seu espírito,
corpo e alma estavam totalmente em harmonia com o Pai, Deus. Na
verdade, quando Jesus uma vez por todas se ofereceu em nosso benefício
ele passou a encarnar a santificação. Você esta querendo revestir-se desta
santificação? Jeová-M’Kadesh é o Deus da santidade.
Você pode santificar-se à santidade de Jesus. Será dessa forma uma luz
brilhante para o mundo. Você não pode deixar de ser luz do evangelho.
Para ter santidade você não precisa usar roupas compridas, meias escuras e
cabelo preso. Algumas pessoas usam roupas compridas e têm língua afiada
como navalha; outras têm um espírito sujo. São diferentes apenas no
exterior; interiormente não têm o espírito santificado.
Como poderá ver aquele que santifica? Por meio de sua palavra ! Você
quer conhecer a perfeita vontade de Deus para sua vida – imediatamente?
Ei-la : Ele quer que você seja santificado!
Deus deseja que você escolha um caminho separado, junto a ele. Ele
também lhe deu um caminho à parte, e espera que você se identifique com
ele: espírito, alma e corpo. Assim você estará livre do pecado, no dia da
vinda de nosso Senhor Jesus Cristo.
Jeová-M’Kadesh deseja que você seja como ele, um ser diferente, com
vestes de retidão e santidade. Você pode usar vestimentas mais belas que
essa? A personalidade ideal é aquela que se propõe ser totalmente como
Jeová-M’Kadesh, “aquele que santifica”.

Jeová-Nissi
“Jeová nosso estandarte”, Aquele que nos faz vencedores e conquistadores,
Aquele que nos leva a vitória sobre os inimigos, O Senhor, nossa vitória!
Aquele que traz vitória à minha vida. Deus não perde a batalha, nem nós
devemos perdê-la . Jeová, Deus da justiça, detesta o pecado. Se segurarmos
firmemente o estandarte da vitória, o pecado não dominará a nossa vida.
Poderemos sofrer com a maldade alheia, mas a vitória é nossa –com as
armas do bem! Por que ? Porque estamos segurando, firme, o estandarte
(bandeira) de Jeová-Nissi,que faz vencedores e campeões aqueles que O
seguem. Nem mesmo as portas do inferno prevalecerão contra nós. Com
Ele nós somos mais que vencedores. Temos que enfrentar os inimigos com
a armadura de Jeová- Nissi (Efésios 6), não devemos adotar um
comportamento passivo, devemos lutar o bom combate da fé. É uma luta
que vale a pena, porque no Senhor nós sempre vencemos. Deus nos diz:
“você não é um perdedor! Eu sou Jeová- Nissi, seu estandarte (bandeira),
Milagre e Vitória, Aquele que faz de você um vencedor”.
“Participa dos meus sofrimentos como bom soldado de Cristo Jesus” (II
Tm2:3) Devemos nos agarrar a palavra de Deus e ficar firme na fé.
Por que o texto de Efésios 6 lhe confere uma armadura para a luta ?
Porque você tem Jeová-Nissi, que esta à sua frente, na batalha!
Não há motivo para retroceder, virar as costas para o inimigo! Ele quer ser
a nossa vitória! As lutas que travamos não dependem da nossa força mas da
força de Deus. Devemos permitir que esse poder que esta no nosso íntimo,
se expanda. Como ? Pela aceitação do Senhor como nosso estandarte.
Assim nós venceremos.
Josué e Calebe creram no Jeová- Nissi, que ia na frente garantindo a
vitória. Qual a sua maneira de encarar os fatos? Você aceita a derrota? Ou
olha para Aquele que é vitorioso ?
Depois que teve conhecimento do relatório negativo dos dez espias, o povo
começou a murmurar e a lamentar-se: “não poderemos tomar a terra
prometida. Se tentarmos, nossos filhos morrerão!”
Qual a conseqüência? Deus não permitiu que nela entrassem, visto que não
viam Nele a figura de Jeová- Nissi. Por isso morreram antes. Mas seus
filhos entraram nela, depois da morte dos pais. Os dez espias haviam dito:
“não podemos entrar!”- e não entraram. O povo dissera: “não podemos
ir!”- e também não foram. Mas Josué e Calebe tinham afirmado: “Podemos
entrar. Ocuparemos a terra!” E foram os únicos de sua geração a ocupá-la.
Eles conheciam Jeová- Nissi, que era seu estandarte, Aquele que é
vitorioso. Depois de tantas reclamações por parte do povo, após terem
sido repreendidos por Moisés, eles disseram: “Mudamos de opinião.
Vamos entrar na terra e derrotar os gigantes!”
Mas Moisés os contradisse: “é tarde demais. Não tentem fazer isso, pois
não os acompanharei”. O povo, porém, insistiu e invadiu a terra. O que
aconteceu? Foram derrotados e perseguidos pelos Amalequitas. Voce não
pode vencer apoiando-se nas próprias forças, só o poder de Deus te dará a
vitória.
Depois que Moisés morreu, os israelitas combateram os habitantes da terra
prometida e conquistaram a cidade de Jericó. Em seguida dirigiram-se a
cidade de Ai e perderam a batalha. Por que? Porque não tinham pedido a
orientação de Deus. Não se submeteram a Ele para receber seu divino plano
estratégico. Em vez disso precipitara-se sobre o inimigo, e foram
derrotados. Foi aí que Josué se prostrou perante o Senhor e gritou:
“Por que perdemos?” Deus respondeu: o acampamento está cheio de
pecado. Livra-te dele, ou não me terás como companheiro”.(Quem falava
assim era Jeová, aborrecido com os pecados cometidos). Josué
imediatamente viu que o problema tinha que ser enfrentado. Então disse:
“andai de acordo com o Senhor!” O erro foi corrigido. Depois atacaram
Ai outra vez, e Deus os fez vitoriosos. Ele estava a frente deles, como
Jeová- Nissi. Você não pode ser vitorioso confiando nas próprias forças.
Você só poderá triunfar se acreditar no poder de Deus e em seus planos. Se
confiar na vitória e obedecer a Deus, de acordo com a Bíblia você já terá
derrotado o inimigo. “...ouvi, ó Israel, hoje vos achegais à peleja contra os
vossos inimigos; que não desfaleça o vosso coração; não tenhais medo, não
tremais, nem vos aterrorizeis diante deles, pois o Senhor vosso Deus é
quem vai convosco a pelejar por vós contra os vossos inimigos, para vos
salvar”(Deuteronômio 20:3-4)
“O Senhor está comigo: não temerei. Que me poderá fazer o homem?” (Sl
118:6).
O que nos ensinam essas passagens?
Isto: Eu já ganhei porque Jeová- Nissi está ao meu lado! Ele representa
Aquele que é vitorioso.
No deserto, o Senhor disse a Moisés que levantasse uma serpente. Os
Israelitas tinham sofrido o ataque de cobras venenosas, mas Moisés,
seguindo o conselho de Deus, lhes disse que aqueles que olhassem para a
serpente seriam curados de seu sofrimento.
A palavra para vara, na qual a serpente estava dependurada, é estandarte. O
Senhor Jesus disse: “... E do modo porque Moisés levantou a serpente no
deserto, assim importa que o Filho do homem seja levantado” (Jo 3:14).
Também Jesus foi levantado num estandarte : a Cruz. Aquela cruz não
representava a derrota, mas a vitória. A cruz de Cristo é nosso estandarte,
nossa força e a garantia de que Ele já venceu.
Jesus disse: “... No mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o
mundo”. Em Hebreus 13:5, Ele diz: “... De maneira alguma te deixarei ...”
“...Eis que estou convosco todos os dias, até a consumação do século” (Mt
28:20) ler: I Jo 5:4; Ef 1:20-21; Ef 2:6; Rm 8:31; Rm 8:37.
Jesus é seu estandarte- Jeová ! Nele caminhamos sempre para frente . I Co
15:57 não nos diz que seremos vitoriosos apenas algumas vezes.
“Graças a Deus que nos da a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus
Cristo” (I Co 15:57)
Graças, porém, a Deus que em Cristo sempre nos conduz em triunfo”( II
Co 2:14) Você deve ser um vencedor, porque Jesus é vencedor! Você
poderá hesitar, ao pensar nas suas fraquezas e pecado. Mais você pode se
arrepender e levantar-se, plenamente revestido da linda armadura do Deus
vitorioso!
Jesus tomou sobre si todos os nossos pecados e nos deu a sua justiça.
Nós dispomos de tudo quanto nos é necessário, para a vitória em Cristo
Jesus. Ele é o nosso estandarte de vitória.
Você pode confiar na sua palavra, certo de que Jeová- Nissi deseja
caminhar à sua frente, para lhe dar a vitória.
Você pode ser vitorioso, mesmo quando anda pelo vale da sombra da
morte, que é um caminho que o levará a presença do Pai. Você pode
assentar-se à mesa do banquete de triunfo. E o Pai lhe ungirá a cabeça com
óleo, na presença de seus inimigos.
Você não será prejudicado por eles, visto que Jeová- Nissi é o seu pastor e
protetor. Não precisamos sofrer derrotas. Nunca olhe para você mesmo
como uma pessoa derrotada. O diabo é que é o derrotado. Quando olhar sua
imagem no espelho, diga “ Eu vivo em Cristo Jesus! Vivo em Jeová, e Ele
vive em mim. Portanto, sou vitorioso”.

Jeová- Rafá
“O Senhor é a tua saúde” “Jeová cura”
Em Êx 3:14. Deus disse a Moisés: “Eu sou o que sou”. Por que?
Porque queria dizer: “eu sou Aquele que resolve todas as tuas
necessidades”.
No decorrer da vida de Moisés, Deus resolvia todos os seus problemas de
várias formas- acrescentando paralelamente nomes ao seu nome Jeová.
Deus se revelará a você durante toda a sua vida. Ninguém pode prescindir
de seu auxílio- pois ele revigora e estimula. Quanto mais identificados
estivermos com a sua palavra, mais confiança depositaremos Nele e mais
compreensão teremos de sua presença em nossa vida, para nós e em nós!
Não deixe de instilar em sua existência a vitalidade da palavra. Conserve-a
em você: ela lhe trará revelações cada vez mais maravilhosas, mais
pessoais, reconfortantes e preciosas!
A palavra de Deus pode ser comparada a um medicamento. Você a absorve
e, paralelamente, recebe saúde.
Ele deseja que seu povo desfrute plenamente vitalidade divina. Por mais
maravilhosa que seja a cura, há algo a ser acrescentado. Você tem que
recebê-la. E isso só acontecerá se ler e estudar a palavra de Deus. Você
deve alimentar-se continuamente de suas palavras de vida, saúde e cura.
Êxodo 15 diz que nenhuma enfermidade nos sobreviverá, se lermos sua
palavra e nela meditarmos. Se acatarmos as suas palavras, não nos
contaminaremos com as doenças do “Egito (mundo)”. Porque Ele é o
Senhor que nos dá saúde! Jeová -Rafá !
Dt 34:7 “tinha Moisés a idade de cento e vinte anos quando morreu: não se
lhe escureceram os olhos, nem se lhe abateu o vigor”
Por que? Porque ele se nutria na palavra e agia de acordo com ela,
confiando em Jeová-Rafá. A vitalidade e vigor de Deus constituíam uma
revelação pessoal: curá-lo e trasformá-lo em uma pessoa completa.
Sl 103.1-3 “bendize, ó minha alma, ao Senhor, e não te esqueças de nem
um só de seus benefícios. Ele é quem perdoa todas as tuas iniquidades; que
sara todas as tuas enfermidades”
Deus deseja curar todos os males, quer sejam de ordem física, espiritual,
mental ou emocional: “voltai, ó filhos rebeldes, Eu curarei as vossas
rebeliões” (Jr 3:22).
Jesus veio curar os que sofreram problemas emocionais, têm o coração
despedaçado e se sentem desesperados. Ele veio curar os que o negaram e
caíram em pecado; também veio curá-los de males físicos.
Jeová- Rafá nos traz saúde a todas as áreas da nossa vida. Is 61:1,2 – Lc
4:18,19. Is 53: Jesus nos cura da tristeza e mágoa; Ele deseja que lancemos
nossa ansiedade sobre Ele. Jeová- Rafá quer que seu povo fique livre de
todo e qualquer sofrimento.
“Acaso não há bálsamo em Gileade? Ou lá não há médico? Porque pois,
não se realizou a cura da filha do meu povo (Jr 8:22) – Qual é o bálsamo
que cura os males da alma?
Gileade quer dizer “louvai”. O que acontece quando você louva ao Senhor?
Você está colocando Jeová- Rafá em ação! Esta providenciando a cura!
Alguma vez aconteceu de você ir desanimado à igreja? Quando começa a
louvar ao Senhor, batendo palmas e cantando, o que acontece? Você recebe
cura! As pessoas que cultivam a oração estão próximas do Senhor. Por
isso têm saúde. Não se entregue a alto piedade e a subterfúgios! Você não
tem que se contaminar com as ”doenças dos egípcios”. Você só precisa ser
curado por Jeová- Rafá. Ele não muda nunca! Você já o recebeu como o
“Senhor, nossa saúde”?
“Porque te restaurarei a saúde, e curarei as tuas chagas, diz o Senhor ... Jr
30:17

Jeová-Shalom
Aquele que nos dá a paz. A paz é a única qualidade que todo o ouro do
mundo jamais poderá comprar. “Sem Deus, sem paz – seu Deus, sua paz”
É Jesus em você que lhe dá força! Muitas vezes entramos facilmente em
pânico, devido à gravidade da situação com que nos deparamos. Davi lutou
contra Golias com bravura e atrevimento. Enfrentou o gigante de quase três
metros. Ele podia sentir-se tranqüilo, porque não atentava para sua pouca
altura, pensando unicamente na enorme estatura de Deus.
Quão grande é o poderoso Deus! ( ver a história de Gideão – Juízes
6:23,24)
Deus deu paz ao Espírito de Gideão, antes mesmo que ele tivesse vencido a
batalha. A paz não provém das circunstâncias exteriores, mas da presença
Daquele que esta dentro de nós. Deus é maior que qualquer experiência
neste mundo. Ele quer que você faça dele a sua paz e não das
circunstâncias.
Filipenses 4.6   Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém,
sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela
súplica, com ações de graças.

4.7   E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso


coração e a vossa mente em Cristo Jesus.

Deus esta dizendo: “Não se aflija com as circunstâncias. Quando precisar


de alguma coisa, ore, peça uma solução, e agradeça-me”. É importante
agradecer a Deus pelas providências que já tomou a nosso respeito. Ao orar
e agradecer a Deus afirmamos que Ele já agiu, e sua paz nos guardará.
Jesus é o Príncipe da paz!
“Eu é que sei que pensamentos tenho a vosso respeito, diz o Senhor;
pensamentos de paz e não de mal ...” Jr 29:11
Quando obedecemos a Palavra de Deus, somos agraciados com uma paz
que extravasa de nós e atinge outras pessoas.
“Ah! Se tivesses dado ouvidos aos meus mandamentos! Então seria a tua
paz como rio, e a tua justiça como ondas do mar” (Is 48:18)
Muitas vezes não vemos ou percebemos que a vitória está próxima. Temos
no entanto que permitir que a paz de Deus guarde a nossa vida.
Ele quer que você tenha paz abundante como as águas de um grande rio!
“Porque assim diz o Senhor: Eis que estenderei sobre ela a paz como um
rio ... Is 66:12
O Exército de Gideão tinha apenas 300 homens, que iriam combater o
enorme poder dos midianitas. Certa noite Deus disse a Gideão: “Se ainda
sentes medo e não estás experimentando a minha paz, vai ouvir o que
dizem, no acampamento do inimigo”
Juízes 7.12   Os midianitas, os amalequitas e todos os povos do Oriente
cobriam o vale como gafanhotos em multidão; e eram os seus camelos em
multidão inumerável como a areia que há na praia do mar.

7.13   Chegando, pois, Gideão, eis que certo homem estava contando um
sonho ao seu companheiro e disse: Tive um sonho. Eis que um pão de
cevada rodava contra o arraial dos midianitas e deu de encontro à tenda do
comandante, de maneira que esta caiu, e se virou de cima para baixo, e
ficou assim estendida.

7.14   Respondeu-lhe o companheiro e disse: Não é isto outra coisa, senão


a espada de Gideão, filho de Joás, homem israelita. Nas mãos dele entregou
Deus os midianitas e todo este arraial.

Gideão ouviu o inimigo dizer que ele o mataria e derrotaria! E os israelitas


venceram a batalha, apesar de seu reduzido número. Deus afirmara que eles
venceriam, e sua palavra sempre corresponde a promessa. Nunca falha!
Isso deve significar para você garantia e paz.
Depois da batalha os parentes de Gideão perguntaram: “Por que não nos
chamaste para que te ajudássemos na luta? Querias a glória só para ti? Mas
Gideão não se perturbou, pois a revelação de Jeová-Shalom estava com ele.
É muito importante ficar em paz com parentes que não concordam
conosco; assim lhes damos testemunho, e abrimos caminho para que a luz
de Jesus resplandeça. Por que? Porque temos paz!
Se você deixar que a paz, o amor e a alegria de Jesus se manifestem, todo e
qualquer tipo de contenda desaparecera! A paz que extravasa de nossa vida
como a água abundante de um rio caudaloso resulta neste fato maravilhoso:
o abastecimento desse rio estará sempre assegurado!
A palavra de Deus encarnada em Jesus é nosso Jeová-Shalom – o Príncipe
da paz!
Ele nos fará seres completos, inteiros, repletos de paz.
A palavra grega para paz é EIRENE, que significa precisamente “Viver a
vida da melhor maneira possível”. Não quer dizer apenas “Não enfrentar
lutas”. Jesus pagou um preço muito alto, de valor incalculável, para que
você desfrute paz.
Você tem que tomar uma decisão sobre a forma de expressar suas emoções:
elas estão sujeitas a paz de Deus ou a adversidade? Deixe que a paz de
Deus governe a sua vida. Por que? Porque toda e qualquer ansiedade
desaparece, com a certeza de que Jeová-Shalom lhe concedeu a paz. Ele
quer que você saiba que ele comanda a sua vida: “Tu, Senhor, conservarás
em perfeita paz aquele cujo propósito é firme; porque ele confia em ti” (Is
26:3).
Romanos 8: 6 diz: “...Porque o pendor da carne dá para a morte, mas o do
Espírito, para vida e paz”. Quando você se deixa dominar pelas
preocupações, sua vida espiritual está muito afetada. Você deve colocar ou
reforçar sua confiança em quem não falha: em Deus!
Não permita que a inquietação domine e confunda seus sentimentos. A
palavra perverso está ligada ao radical de “desassossego”. Não consinta que
sua vida seja dirigida pelo pendor da carne.
Assuma a sua herança: a paz de Jeová-Shalom.
Isaías diz que o efeito da justiça é a paz (Is 32:17) : a tranqüilidade e a
segurança para sempre.
Quando você vive em paz na Terra Deus é glorificado. Você dá um
testemunho maravilhoso a respeito Dele, se vive na sua paz e felicidade. Os
cristão inquietos, aflitos e tensos não acrescentam nada a Gloria de Deus. O
Novo Testamento faz permanente referência a paz, como atributo de Deus,
o Pai, e do Senhor Jesus Cristo. Ela não lhe pertence, ela lhe é concedida
pelo Senhor.
Você não precisa suplicar por paz. Ela já lhe foi entregue por Jesus e está
sempre ao seu alcance. Você deve exigir o que é seu, o que lhe pertence: a
paz não é uma promessa, mas uma realidade. Jesus está dentro de você, que
o aceitou como Senhor e Salvador. Portanto, você tem a paz. Ele é o Jeová-
Shalom.
A paz de Deus impõe vergonha ao inimigo, quando você vive na paz de
Deus. Seu nome passou a ser Jerubesete, que significa “Deus não impõe
vergonha alguma”
A paz de Cristo vale mais que qualquer coisa que a vida lhe possa oferecer.
Filipenses 4.7   E a paz de Deus, que excede todo o entendimento,
guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus.
João 14.27  Disse Jesus: Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la
dou como a dá o mundo. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize.

Jeová-Tsidkenu
“Jeová, nossa justiça”
Jeremias 23.5   Eis que vêm dias, diz o SENHOR, em que levantarei a Davi
um Renovo justo; e, rei que é, reinará, e agirá sabiamente, e executará o
juízo e a justiça na terra.

23.6   Nos seus dias, Judá será salvo, e Israel habitará seguro; será este o
seu nome, com que será chamado: SENHOR, Justiça Nossa.

Salmos 119.142   A tua justiça é justiça eterna, e a tua lei é a própria


verdade.
119.144   Eterna é a justiça dos teus testemunhos; dá-me a inteligência
deles, e viverei.
O Novo Testamento diz que você é a justiça de Deus em Jesus Cristo.
Quando sentir que o seu senso de justiça se identifica com o de Deus, toda
a sua vida será transformada. Você começará a viver numa nova área de fé,
e sua vida transbordará de justiça, ao contrário do que antes acontecia.
Deus esta dizendo: “Eu sou justo e meus filhos devem se parecer comigo.
Se quiserem ser meus filhos, também devem ser justos”.
Is 64:6 diz que a justiça que você atribui a própria pessoa não agrada a ele.
Ela se parece com trapos imundos (exemplo: não fumo, não bebo, não
roubo, etc).
Jeremias 17.9   Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e
desesperadamente corrupto; quem o conhecerá?
Jó 25.4   Como, pois, seria justo o homem perante Deus, e como seria
puro aquele que nasce de mulher?

Você pode agir de forma extremamente correta. No entanto, há pecado em


seu espírito. Você só se libertará do mal se encontrar Jeová-Tsidkenu – o
Senhor que lhe dará a justiça. Ninguém mais poderá redimi-lo: “ao irmão,
verdadeiramente, ninguém o pode remir, nem pagar por ele a Deus o seu
resgate (Sl 49:7).
Porém em Is 61:10, Deus estava dizendo: “Virá um Messias que será a
própria justiça. Ele me fará justo, porque me revestirá de sua justiça. Ele
trocará meus trapos imundos por uma veste perfeita de justiça”.
II Co 5:17,18,21.
Se você começar a declarar sua identidade com Deus você passará a agir de
acordo com a vontade Dele. Você precisa compreender que Jesus Cristo o
criou com um propósito específico. Enquanto isso não acontecer sua vida
não será vitoriosa.
Efésios 4.24   e vos revistais do novo homem, criado segundo Deus, em
justiça e retidão procedentes da verdade.

4.25   Por isso, deixando a mentira, fale cada um a verdade com o seu
próximo, porque somos membros uns dos outros.

Você deve assumir sua nova identidade, vestida da Justiça de Jesus. Deus
não o forçará a agir como uma nova criatura. É importante que diga
diariamente: “Sou uma nova criatura – uma nova criação. Sou a justiça de
Deus em Jesus Cristo”. Deus já não olha para você em relação a seus
pecados. Agora ele o vê em função da justiça de seu filho, Jesus Cristo.
“Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros, e orai uns pelos outros,
para serdes curados. Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo” Tg
5:16. Quem pode considerar-se justo? Aquele que nasceu de novo, por
meio da justiça de Jesus. As orações do homem justo têm grande poder !
A justiça de Jesus fará com que suas orações sejam de grande poder. Você
pode assumir o comando de sua alma e seu corpo, a fim de ajustá-los a
palavra de Deus. Diga: “Vocês têm de começar a agir de acordo com o Pai,
Jeová-Tsidkenu!”
Gálatas 2.20   logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e
esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que
me amou e a si mesmo se entregou por mim.
1 Coríntios 6.17   Mas aquele que se une ao Senhor é um espírito com ele.

1 Coríntios 15.55   Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte,
o teu aguilhão?

Somos muitas vezes dominados pelo mau humor – resultado de uma briga
conjugal ou aborrecimento com os filhos; uma forte contrariedade no
trabalho, ou simplesmente um dia mau. Se nesses momentos alguém nos
dissesse “Você é a justiça de Deus”, qual seria a sua resposta? Talvez fosse
esta: “Posso ser tudo, menos justiça de Deus!”
Quando porém nos arrependemos de uma atitude pecaminosa ou de
pecados cometidos contra o próximo, o que acontece? Ele aceita nosso
arrependimento. Será que continuamos na condição de justos?
I Jo 1:9 diz que quando confessamos nosso pecados, o Senhor é fiel e justo
para nos perdoar e nos purificar de toda a iniqüidade. O arrependimento
traz purificação. O arrependimento e a purificação contínuos têm uma
solução mais completa. É o que Paulo expressa em I Co 15:34: “Tornai-vos
a sobriedade, como é justo, e não pequeis: porque alguns ainda não têm
conhecimento de Deus; isto digo para vergonha nossa”.
Fique atento a sua “sobriedade” – como é justo. Incorpore esse conselho e
deixe que flua de sua vida e atraia outras pessoas ao reino de Deus.
Se você se compenetrar de que é uma nova criatura, a que Jesus Cristo
trouxe justiça e inteireza, saberá evitar as áreas de tentação: resistirá aos
ataques do inimigo.
Manassés foi um dos piores personagens descritos na Bíblia. Reinou por
cinqüenta e cinco anos sobre Israel e praticou todo tipo de iniquidade.
Elegeu ídolos e levou a nação a adorar novamente a Baal.
Acreditava em horóscopos e em astrologia. Construiu um ídolo e colocou-o
no santo dos santos, lugar da presença de Deus. Lançou leões contra
aqueles que se haviam revoltado. Matou o profeta Isaías, e todo aquele que
se opunha a ele. Sacrificou no fogo os próprios filhos – em homenagem a
um ídolo! Representou verdadeira calamidade para o povo! Deus foi muito
severo com ele e levantou o exército assírio para aniquilá-lo. Capturado e
lançado numa prisão na Babilônia, sofreu terríveis maus-tratos. A Bíblia
conta que, aflito e prostrado, Manassés orou a Deus e se arrependeu perante
Ele.
Foi então que Deus o purificou de seus pecados e o reinstalou no trono, em
Jerusalém. Os dois últimos anos de seu reinado foram surpreendentes:
Derrubou os ídolos, purificou o templo e conclamou a nação a adorar
Jeová, Deus. Manassés fora o paradigma da perversidade. Mas ele mudou:
Tornou-se a Justiça de Deus, em Jesus Cristo.
Será que você fez com alguém o que Manassés fez com Isaías?
Matou cristãos, como o apóstolo Paulo?
Paulo se arrependeu, e em seguida se tornou justiça de Deus – porque foi
purificado por ele.
Na parábola do filho pródigo, quando você se aproximou de Jesus, o Pai
lhe deu sua melhor roupa, a única que usa – o manto da Justiça!
Você também pode vencer satanás, neste momento, porque Jesus lhe
concede sua própria justiça – se o aceitar! Não afirme nunca que não é uma
pessoa justa. Você não é um pobre pecador perdido! Isso pertence ao
passado. Agora você é a justiça de Deus. Ele é Jeová-Tsidknu, o Senhor
que é a sua Justiça. Um preço valiosíssimo foi pago pela veste que você
esta usando. Ela é sua, não a renegue. Essa veste – a veste da justiça – lhe
dá poder para orar. Peça o que quiser, você tem força e poder para obter o
que necessita, você é a justiça de Deus. Ore e caminhe, revestido desse
poder; use essa veste maravilhosa, que foi comprada para você por Jeová-
Tsidkedu.
Você já se revestiu do Dom gratuito de Jeová-Tsidkedu, que é a sua
justiça?
Romanos 6.17   Mas graças a Deus porque, outrora, escravos do pecado,
contudo, viestes a obedecer de coração à forma de doutrina a que fostes
entregues;

6.18   e, uma vez libertados do pecado, fostes feitos servos da justiça.

Romanos 10.3   Porquanto, desconhecendo a justiça de Deus e procurando


estabelecer a sua própria, não se sujeitaram à que vem de Deus.

10.4   Porque o fim da lei é Cristo, para justiça de todo aquele que crê.
1 Coríntios 1.30   Mas vós sois dele, em Cristo Jesus, o qual se nos
tornou, da parte de Deus, sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção,

Isaías 53.11   Ele verá o fruto do penoso trabalho de sua alma e ficará
satisfeito; o meu Servo, o Justo, com o seu conhecimento, justificará a
muitos, porque as iniqüidades deles levará sobre si.

Jeová-Rohi
“Jeová, meu Pastor” Sl 23
O significado básico da palavra Rohi é “alimentar”.
A palavra pastos se aplica a Jesus e à forma pela qual Ele nos dirige.
Portanto, não afirme: “Nunca sei qual é a vontade de Deus”. Você pode
saber, porque ele vive dentro de você, e espera que você descubra sua
vontade com respeito à sua vida pessoal. Você já ouviu alguém dizer: “Se
eu pudesse descobrir a vontade de Deus...”? algumas pessoas perdem o
rumo da caminhada espiritual, e embora busquem permanentemente a
vontade de Deus não conseguem jamais descobri-la.
Por que? Porque não conhecem o Senhor como Jeová-Rohi, seu Pastor.
No Salmo 23 Davi diz: “O Senhor é o meu Pastor”. Em seguida descreve, e
de forma muito especial, a personalidade de Jeová-Rohi. Ao estudar essa
denominação de Deus, não pense nele como “o Pastor de todos os
cristãos”, e sim como seu Pastor, que deseja que você descubra a sua
vontade. “... Dar-vos-ei pastores segundo o meu coração, que vos
apascentem com conhecimento e com inteligência” Jr 3:15.
O Deus Jeová prometeu dar-lhe pastores, que o alimentarão com o
conhecimento e explicação da palavra. Ele deseja que você a compreenda.
Em seguida você terá a responsabilidade de aplicá-la à sua vida. No
momento em que entende a palavra você deve permitir que ela se torne
uma realidade prática no seu viver diário.
A palavra Rohi também é usada em relação a insensatez e julgamento.
Jeová-Rohi quer livrá-lo da insensatez: “... A boca dos insensatos se
apascenta de estultícia” (Pv 15:14).
Uma outra tradução para palavra Rohi é “Companheiro” ou “Amigo” – o
que expressa uma idéia de intimidade e partilha de vida e alimentação.
Jesus é nosso grande Pastor, e estamos muito perto Dele.
A Bíblia fala que somos co-herdeiros com Ele (Rm 8:17), e devemos
partilhar completamente de sua vida e nos identificar totalmente com Ele.
Êxodo 33:11 fala de sua relação Rohi entre o Senhor e Moisés: “E o Senhor
falou a Moisés face a face, como um Homem fala com um amigo...”
Deus também quer ter esse tipo de relacionamento com você. Jesus é um
amigo que está mais perto de você do que um irmão – uma relação Rohi
entre você e Ele. Ao pensar no Senhor como Pastor você deve lembrar-se
do que essa relação significa: Ele o guiará, alimentará, dar-lhe-á senso de
equilíbrio e o guardará da insensatez. Ele é o maior e o mais íntimo amigo.
Isaías 40.10   Eis que o SENHOR Deus virá com poder, e o seu braço
dominará; eis que o seu galardão está com ele, e diante dele, a sua
recompensa.

40.11   Como pastor, apascentará o seu rebanho; entre os seus braços


recolherá os cordeirinhos e os levará no seio; as que amamentam ele guiará
mansamente.
Êxodo 29.45   E habitarei no meio dos filhos de Israel e serei o seu Deus.
Em você vive a glória de Jeová. Veja na sua própria pessoa a glória de
Deus. Quando na expectativa de uma derrota, você estará refletindo uma
imagem falsa! O Senhor quer revelar-se por seu intermédio – e Ele nunca é
derrotado! Jeová-Rohi é seu Pastor e o conhece de perto.
Sl 139:2 “Sabes quando me assento e quando me levanto; de longe penetras
os meus pensamentos” – O salmista estava dizendo: “Tu conheces a minha
vida, e sabes cuidar de mim. Tu me diriges e me orientas”.
João 10.11   Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a vida pelas ovelhas.

12.32   E eu, quando for levantado da terra, atrairei todos a mim mesmo.
Ezequiel 34.11   Porque assim diz o SENHOR Deus: Eis que eu mesmo
procurarei as minhas ovelhas e as buscarei.

34.12   Como o pastor busca o seu rebanho, no dia em que encontra


ovelhas dispersas, assim buscarei as minhas ovelhas; livrá-las-ei de todos
os lugares para onde foram espalhadas no dia de nuvens e de escuridão.

34.14   Apascentá-las-ei de bons pastos, e nos altos montes de Israel será


a sua pastagem; deitar-se-ão ali em boa pastagem e terão pastos bons nos
montes de Israel.

34.15   Eu mesmo apascentarei as minhas ovelhas e as farei repousar, diz


o SENHOR Deus.

34.16   A perdida buscarei, a desgarrada tornarei a trazer, a quebrada


ligarei e a enferma fortalecerei; mas a gorda e a forte destruirei;
apascentá-las-ei com justiça.

Jesus veio até nós e afirmou: “Eu sou o bom pastor. Minhas ovelhas me
conhecerão porque os chamei pelo nome. Eu as dirijo e cuido delas. Nunca
as abandono, nem me esqueço delas”. Jesus é Pastor. As ovelhas que
servem o pastor lhe conhecem muito bem a sua voz – desde que passem
longo tempo com Ele.
Jesus veio até nós e nos deu a sua misericórdia. A palavra misericórdia é
Checed, que significa “estar na pele de uma pessoa, olhar com seus olhos,
ouvir com seus ouvidos e sentir com seu coração”. Jesus provou na própria
pele nossa humanidade. Ele foi tentado de todas as maneiras e suportou
todo tipo de sofrimento. Por que? Ele se fez carne, para sentir exatamente o
que sentimos. Depois Ele nos dá misericórdia. Que melhor pastor há do que
aquele que já foi ovelha?
João 1.29   No dia seguinte, viu João a Jesus, que vinha para ele, e disse:
Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!
João 10.14   Eu sou o bom pastor; conheço as minhas ovelhas, e elas me
conhecem a mim,
Apocalipse 7.15   razão por que se acham diante do trono de Deus e o
servem de dia e de noite no seu santuário; e aquele que se assenta no
trono estenderá sobre eles o seu tabernáculo.

7.16   Jamais terão fome, nunca mais terão sede, não cairá sobre eles o
sol, nem ardor algum,

7.17   pois o Cordeiro que se encontra no meio do trono os apascentará e


os guiará para as fontes da água da vida. E Deus lhes enxugará dos olhos
toda lágrima.

Não afirme nunca que você não conhece a vontade de Deus. Jeová-Rohi
vive em você: A Bíblia garante que seu espírito o guiará por toda a verdade
– a verdade de sua perfeita vontade. Apegue-se ao que a palavra diz.
1 Reis 18.26   Tomaram o novilho que lhes fora dado, prepararam-no e
invocaram o nome de Baal, desde a manhã até ao meio-dia, dizendo: Ah!
Baal, responde-nos! Porém não havia uma voz que respondesse; e,
manquejando, se movimentavam ao redor do altar que tinham feito.

18.27   Ao meio-dia, Elias zombava deles, dizendo: Clamai em altas vozes,


porque ele é deus; pode ser que esteja meditando, ou atendendo a
necessidades, ou de viagem, ou a dormir e despertará.

18.28   E eles clamavam em altas vozes e se retalhavam com facas e com


lancetas, segundo o seu costume, até derramarem sangue.

1 Reis 18.36   No devido tempo, para se apresentar a oferta de manjares,


aproximou-se o profeta Elias e disse: Ó SENHOR, Deus de Abraão, de
Isaque e de Israel, fique, hoje, sabido que tu és Deus em Israel, e que eu
sou teu servo e que, segundo a tua palavra, fiz todas estas coisas.

18.37   Responde-me, SENHOR, responde-me, para que este povo saiba


que tu, SENHOR, és Deus e que a ti fizeste retroceder o coração deles.

18.38   Então, caiu fogo do SENHOR, e consumiu o holocausto, e a lenha, e


as pedras, e a terra, e ainda lambeu a água que estava no rego.

Jezabel mandou um mensageiro dizer a Elias que ele seria morto, assim
como ele fizera com os profetas dela. Então, em vez de esperar a palavra de
Deus, Elias fugiu.
Jeová-Rohi estava guiando Elias por meio de sua palavra, mas o profeta
não entendera o que estava acontecendo, e se afastara dos seus desígnios.
Depois, deprimido com seu fracasso, pediu para si a morte. Jeová-Rohi o
fez adormecer e enviou um anjo, que o alimentou. Após se alimentar, pela
segunda vez Jeová-Rohi lhe ordenou que fosse até o monte Horebe,
distante daquele lugar quarenta dias e quarenta noites. A palavra Horebe
quer dizer “Inspiração nova” – e isso tinha, naquele momento, grande
significado para Elias. O Senhor o estava dirigindo e lhe trazendo boas
novas.
Quando Elias chegou ao monte Horebe, Deus lhe deu uma lição a respeito
da confiança em Jeová-Rohi. Ele entrara numa caverna, quando de repente
um forte vento começou a fender os montes. Elias pensou: “É Deus!” Deus
disse: “Não sou Eu”
Depois sobreveio um terremoto, e Elias pensou: “É Deus!” Novamente
Deus disse: “Não sou Eu”. Depois Deus fez aparecer o fogo. Elias Pensou:
“É Deus!”. De novo Deus contestou: “Não”. E continuou: “Elias, Eu sou
esta suave e tranqüila voz. Sou a palavra que vive dentro de ti. É assim que
dirijo a tua vida. não penses em manifestações grandiosas de minha
presença. Olha para a palavra dentro de ti”.
O salmista disse: “Guardo no coração as tuas palavras, para não pecar
contra ti (Sl 119:11), Jeová estava dizendo: “Quero dirigir a tua vida por
meio da minha palavra. Ouvindo-a, não pecarás, Elias”. Estou te
fortalecendo com uma nova inspiração, e quero mostrar-te que precisas ser
guiado pela palavra, que nunca deves abandonar. Não te preocupes com
Acabe e Jezabel, pois eles vão morrer”.
Elias nunca mais desanimou. Por que? Porque aprendeu que Jeová-Rohi
vivia dentro Dele, para guiá-lo e orientá-lo. Você recebe a sabedoria da
vontade de Deus, e assim se identifica com Jesus. Não precisa preocupar-
se, pensando: “Será que estou fazendo a vontade de Deus?” Ele é Jeová,
seu pastos, e prometeu conduzi-lo à verdade plena. São Boas-Novas!
O conhecimento de Deus como Jeová-Rohi nos dá bom animo. Sabemos (e
nos alegramos) que ele deseja manter-nos de acordo com sua perfeita
vontade. Quando conhecemos a Deus como Jeová-Rohi, podemos declarar
com segurança: “Certamente que a bondade e a misericórdia me seguirão
todos os dias de minha vida!
Hebreus 13.20   Ora, o Deus da paz, que tornou a trazer dentre os mortos
a Jesus, nosso Senhor, o grande Pastor das ovelhas, pelo sangue da eterna
aliança,

13.21   vos aperfeiçoe em todo o bem, para cumprirdes a sua vontade,


operando em vós o que é agradável diante dele, por Jesus Cristo, a quem
seja a glória para todo o sempre. Amém!

1 Pedro 2.25   Porque estáveis desgarrados como ovelhas; agora, porém,


vos convertestes ao Pastor e Bispo da vossa alma.

João 10.14   Eu sou o bom pastor; conheço as minhas ovelhas, e elas me


conhecem a mim,

10.15   assim como o Pai me conhece a mim, e eu conheço o Pai; e dou a


minha vida pelas ovelhas.
10.16   Ainda tenho outras ovelhas, não deste aprisco; a mim me convém
conduzi-las; elas ouvirão a minha voz; então, haverá um rebanho e um
pastor.

Jeová-Samá
“Jeová está ali” Ez 48.35. É promessa e compromisso de Deus: Ele afirma
a seu povo que estará sempre a seu lado.
Por que Deus sempre quis manifestar sua presença ao seu povo? Ele deseja
ser companheiro do ser humano, pois o criou e o colocou num jardim
maravilhoso, aproximando-se dele e falando com ele, lado a lado. Ele
estava presente ali, e desejava ter muito próxima a presença do homem.
Jeová-Samá quer ser seu companheiro. Ele é uma presença viva e atuante
em você. Ele está ali. Porém quando pecamos, nós nos afastamos de sua
presença (Ex: no caso de Adão). Deus faz o máximo para continuar sendo
companheiro do homem. “E me farão um santuário, para que eu possa
habitar no meio deles” (Êx 25:8).
Deus é seu companheiro, qualquer que seja a situação. Na época de Moisés,
Deus habitou numa tenda com seu povo, como um deles.
Você esta enfrentando uma situação muito difícil? Tem a sensação de estar
atravessando um deserto hostil? Deus lhe estará dizendo: “Se é ai que estás,
aí estarei contigo”. “Ali falarei contigo acerca de tudo o que eu te
ordenar ...” (Êx 25:22). Deus está com você, sempre a seu lado. Ele é seu
Jeová-Samá. Deus diz: “Nunca vos abandonarei. Vós me abandonais, mas
eu nunca vos abandonarei”. Deus não desiste de nós! Ele está sempre nos
dando novas oportunidade para que nos aproximamos dele e
permaneçamos na sua presença. Ele está presente em todas as
circunstâncias de sua vida. Ele é Jeová-Samá e cumpre sua promessa. Ele
nunca o deixará, nem o esquecerá, porque sua presença está dentro de
você! Um dos nomes de Jesus é Emanuel, que significa “Deus conosco”.
Quando você recebe Jesus no coração, Jeová-Samá vem habitar em você.
1 Coríntios 3.16   Não sabeis que sois santuário de Deus e que o Espírito
de Deus habita em vós?

2 Coríntios 6.16   Que ligação há entre o santuário de Deus e os ídolos?


Porque nós somos santuário do Deus vivente, como ele próprio disse:
Habitarei e andarei entre eles; serei o seu Deus, e eles serão o meu povo.

A presença de Deus é aquilo que lhe traz a salvação. Ele sente o que você
sente, e o dirige em toda e qualquer situação. É disso que você precisa, para
todos os momentos da sua vida. a presença de Deus nos transmite uma
sensação maravilhosa. Sentimos que sua glória nos acompanha
permanentemente. Glória se relaciona sempre com Shekinah, que significa
viver em ti”. Por isso Deus disse que habitaria em você. Ele afirmou:
“Habitarei e andarei entre eles; serei o seu Deus, e eles serão o meu povo”
(II Co 6.16) Até que ponto podemos sentir a presença de Deus? Ele o
acompanha aonde quer que você vá. Quando sua presença está com você?
Quando você dorme, desperta, anda, trabalha, toma decisões, se alimenta.
Não importa onde você esteja, Jeová está ali!
Efésios 2.21   no qual todo o edifício, bem ajustado, cresce para santuário
dedicado ao Senhor,

2.22   no qual também vós juntamente estais sendo edificados para


habitação de Deus no Espírito.

Ele nunca o abandonará, nem se esquecerá de você – por um segundo


sequer! Quando você estiver enfrentando circunstâncias difíceis, ou se
sentindo infeliz – é o momento de procurar pela presença de Deus em você.
Ele está onde você estiver. Nunca se esqueça disso. Quando olhar no
espelho diga: Jesus está em mim, a esperança da gloria!
Aonde quer que você vá, o Senhor vai junto.
Mateus 28.19   Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações,
batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;

28.20   ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E


eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século.

El-Eliom
O Deus que está bem acima de qualquer coisa. “O Deus Altíssimo” ou “O
Poderoso Altíssimo”. É um dos nomes mais majestosos das Escrituras. É
uma denominação repleta de autoridade, em nosso benefício.
Não existe nada (ou nenhum deus) cujo nome seja mais sublime do que
Deus Altíssimo. Ele é o dono do céu, da terra e de tudo que neles há. É um
nome tão sublime e maravilhoso, que nada lhe pode ser comparado. El-
Eliom é inatingível em termos de qualidade, e é incompreensível para nós,
no aspecto de poder e majestade. Foi esse nome, de majestade
incomparável, que satanás mais cobiçou e desejou. Isaías registra que o
diabo disse em seu coração: “...Eu subirei ao céu, acima das estrelas... e
serei semelhante ao Altíssimo (El-Eliom)” Is 14:13,14, porém nos vers. 15-
20, Deus diz: “Satanás, tu serás precipitado no inferno; serás criticado;
serás lançado fora de tua sepultura como um renovo bastardo, e serás
deixado sozinho”. O Deus altíssimo prevaleceu sobre satanás e ficou com a
palavra final – ontem, hoje e sempre. Toda vez que o diabo se quiser
sobrepujar ao poder de Deus em sua vida, você deve invocar a presença de
El-Eliom. O Deus altíssimo sempre prevalecerá sobre qualquer coisa que
ouse desafiar-lhe a autoridade.
Em Gn 14:18-22: Abraão acabara de derrotar quatro exércitos, um pouco
mais de uma centena de homens. Que vitória! El-Eliom conduzira Abraão a
uma vitória decisiva, que trouxe grande riqueza e bens para o “Pai de
muitas nações”.
Abraão reconheceu esse novo aspecto da revelação de Deus: El-Eliom, o
Altíssimo, O Deus que faz com que seus filhos prevaleçam sobre qualquer
tipo de problema. Ele é o Deus que esta acima das nossas falhas e
enfermidades – e até mesmo dos desastrados parentes! O poder do seu
nome é maior que de qualquer outro no Universo.
Salmos 18.13   Trovejou, então, o SENHOR, nos céus; o Altíssimo levantou
a voz, e houve granizo e brasas de fogo.

18.14   Despediu as suas setas e espalhou os meus inimigos, multiplicou os


seus raios e os desbaratou.

18.15   Então, se viu o leito das águas, e se descobriram os fundamentos


do mundo, pela tua repreensão, SENHOR, pelo iroso resfolgar das tuas
narinas.

18.16   Do alto me estendeu ele a mão e me tomou; tirou-me das muitas


águas.

18.17   Livrou-me de forte inimigo e dos que me aborreciam, pois eram


mais poderosos do que eu.

21.7   O rei confia no SENHOR e pela misericórdia do Altíssimo jamais


vacilará.
57.2   Clamarei ao Deus Altíssimo, ao Deus que por mim tudo executa.

78.35   Lembravam-se de que Deus era a sua rocha e o Deus Altíssimo, o


seu redentor.
91.1   O que habita no esconderijo do Altíssimo e descansa à sombra do
Onipotente

91.2   diz ao SENHOR: Meu refúgio e meu baluarte, Deus meu, em quem
confio.

91.3   Pois ele te livrará do laço do passarinheiro e da peste perniciosa.

91.4   Cobrir-te-á com as suas penas, e, sob suas asas, estarás seguro; a
sua verdade é pavês e escudo.

91.5   Não te assustarás do terror noturno, nem da seta que voa de dia,

91.6   nem da peste que se propaga nas trevas, nem da mortandade que
assola ao meio-dia.
91.7   Caiam mil ao teu lado, e dez mil, à tua direita; tu não serás atingido.

91.8   Somente com os teus olhos contemplarás e verás o castigo dos


ímpios.

91.9   Pois disseste: O SENHOR é o meu refúgio. Fizeste do Altíssimo a tua


morada.

Filipenses 2.5   Tende em vós o mesmo sentimento que houve também


em Cristo Jesus,

2.6   pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o
ser igual a Deus;

2.7   antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo,


tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana,

2.8   a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte


de cruz.

2.9   Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que
está acima de todo nome...

Após esta atitude o triunfo de Jesus é consumado com a atribuição do nome


“Que está acima de todo o nome”. É denominado El-Eliom, o Deus
Altíssimo. Em seguida Deus assentou Jesus à sua mão direita, nos lugares
celestiais, bem acima (pois esse é o significado de El-Eliom) de todo
principado e poder – bem acima de todo mal, de toda circunstância que
possa ser nomeada. São boas novas para nós: Ef 1:22,23
Agora que somos seu corpo, nós nos sentamos muito acima de qualquer
nome que possa receber uma denominação. Até mesmo os membros
inferiores do corpo de Cristo (os pés) estão situados muito acima do poder
de satanás e de toda circunstância maligna em nossa vida. Ef 2:6 confirma
este fato: “E juntamente com ele nos ressuscitou e nos fez assentar nos
lugares celestiais em Cristo Jesus”.
Muitas pessoas quando compreendem isso são curadas e libertas de muitos
males. Por meio de Jesus somos investidos de grande autoridade. Em Cristo
fomos elevados a lugares celestiais. Segundo os Salmos, estamos acima dos
anjos do céu! Que privilégio: Estar nesse nível de autoridade!
Você tem uma situação que precisa ser esmagada com os pés?
Medite e visualize-se sentado com Cristo à mão direita do Altíssimo;
depois pegue o seu problema e o coloque em baixo dos pés, e esmague-o,
faça o mesmo com qualquer situação aflitiva.
O nome El-Eliom é uma garantia de autoridade, que o eleva acima de
qualquer obstáculo que se atravesse em seu caminho.
Gênesis 14.18   Melquisedeque, rei de Salém, trouxe pão e vinho; era
sacerdote do Deus Altíssimo;
14.19   abençoou ele a Abrão e disse: Bendito seja Abrão pelo Deus
Altíssimo, que possui os céus e a terra;

14.20   e bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou os teus adversários


nas tuas mãos. E de tudo lhe deu Abrão o dízimo.

14.21   Então, disse o rei de Sodoma a Abrão: Dá-me as pessoas, e os


bens ficarão contigo.

14.22   Mas Abrão lhe respondeu: Levanto a mão ao SENHOR, o Deus


Altíssimo, o que possui os céus e a terra,

Salmos 7.17   Eu, porém, renderei graças ao SENHOR, segundo a sua


justiça, e cantarei louvores ao nome do SENHOR Altíssimo.

Ler ; ; Sl 47.2; Sl 57.2; Sl 78.56; Sl 83.18; Is 14.14; Dn 4.17.

Jeová-Tsebaô
“O Senhor dos Exércitos”, Tsaba significa “Dedicar-se à guerra”; tem no
entanto sentido mais amplo: “Prestar serviço a Deus”, o que exige
dedicação total e cuidadosa arregimentação, associadas ao bem estar
espiritual e ao louvor.
Durante a guerra do Vietnã os Boinas Verdes ficaram muito conhecidos
como um grupo especial de combate, cuidadosamente preparados para a
luta corpo a corpo. Eram homens publicamente reconhecidos como a elite
das forças militares terrestres. Mais: Eram a elite da elite, treinados em
todo o tipo de combate; usavam uma boina verde, que representava uma
insígnia de distinção e os diferenciava dos demais soldados.
Quando nos relacionamentos estritamente com Jeová-Tsebaô, o Senhor dos
exércitos, vemos que possuímos uma distinção semelhante àquela.
Fazemos parte de uma elite, e essa situação única nos distingue das demais
pessoas: A coroa da justiça é nossa insígnia e característica.
De acordo com a palavra de Deus, não somos denominados pelos instintos.
Fomos designados para andar segundo o espírito e fazemos parte do
exército do Senhor – Jeová-Tsebaô – Aquele que é o Senhor dos exércitos.
“Então o profeta Isaías clamou ao Senhor; e fez retroceder dez graus a
sombra lançada pelo declimante no relógio de Acaz” (II Reis 20:11). Ele
comanda o sol, a lua e as estrelas. Comanda as hostes, porque é o Senhor
dos exércitos. Nos foi dado o direito de pedir auxílio às hostes celestiais,
sempre que necessário: “Não são eles todos espíritos ministradores
enviados para serviço, a favor dos que hão de herdar a salvação?” (Hb
1:14)
Você tem o direito de pedir a Jesus, seu Jeová-Tsebaô, que envie seus anjos
para ajudá-lo.
Ezequias dirigiu-se ao templo e orou fervorosamente a Deus, pedindo que
livrasse Jerusalém do poder de Senaqueribe (Poderoso rei assírio). Na
mesma noite “...O anjo do Senhor feriu no arraial dos assírios, cento e
oitenta e cinco mil” (II Reis 19:35). Um único anjo matou 185.000 assírios.
Também nós, como Ezequiel temos anjos à nossa disposição. Faça-os
trabalhar! Distribua tarefas a seus anjos: Ex; proteção dos familiares, bens,
irmãos, etc.
Na realidade, estamos sob a proteção de uma força celestial de primeira
qualidade. “...O anjo do Senhor acampa ao redor daqueles que temem a
Deus (Sl 34:7). Você teme a Deus? Olha-o com profundo amor, respeito e
admiração? Se assim acontece você tem um acampamento de anjos à sua
volta.
Daniel sempre adorara a Deus. É um dos poucos personagens eminentes da
Bíblia sobre o qual nada de negativo se registra. As características de sua
vida eram fé, oração e coragem. Chegou aos 80 anos de idade sem que os
seus inimigos encontrassem falha alguma em sua vida. Resolveram então
atingi-lo pelo angulo da religião.
Ler a história. O rei foi até a cova dos leões e exclamou: “...Daniel, servo
do Deus vivo, dar-se-ia o caso que o teu Deus, a quem tu continuamente
serves, tenha podido livrar-te dos leões?” (Dn 6:20)
Daniel respondeu: “O meu Deus enviou o seu anjo e fechou a boca dos
leões ...” (Dn 6:22)
O rei gostava muito de Daniel, e se alegrou por encontrá-lo vivo. Ordenou
logo que fosse retirado da cova, e os que haviam acusado nela fossem
lançados (Dn 6:24). Por que protegeu Deus Daniel, e não aqueles que
foram lançados na cova? Porque Daniel respeitava e amava a Deus. Os
outros zombavam Dele, razão porque ficaram afastados da proteção divina.
O Senhor dos exércitos celestiais nunca dorme, e seus anjos obedecem
instantâneamente à sua palavra.
Ler a história de Eliseu em II Reis 6. Os guerrilheiros sírios tentaram atacar
Israel, mas antes que isso acontecesse Eliseu foi avisado por Deus. Assim
tomava Eliseu conhecimento prévio das táticas dos sírios!
Eliseu prevenia o rei: “Não vás a esses lugares, por que os terroristas da
Siria planejam atacar-te ali”. E o rei lhe seguia os conselhos.
Chegou o momento, porém, em que o rei inimigo da síria começou a
suspeitar de que houvesse traidores em seu exército. Perguntou: “quem é o
traidor?” “Não há traidores” – respondeu o servo. “...É que o profeta
Eliseu sabe até daquilo que sussurras em teu quarto de dormir. Ele conhece
todos os teus planos de batalha e transmite-os ao rei de Israel” (II Reis
6:12). O rei sírio não conhecia Jeová-Tsebaô. Certa noite ele enviou um
grupo de guerrilheiros para sitiar a cidadezinha de Dotã, onde Eliseu vivia.
Ao acordar, o servo de Eliseu mal pode acreditar no que viu: Todo o
exército da síria em volta de Dotã! Precipitou-se para Eliseu e gritou:
“Socorro! Estamos perdidos! Os guerrilheiros sírios vêm massacrar-nos!
“Mas Eliseu respondeu tranqüilamente: Ó Deus, abre os olhos de meu
servo, para que veja o poderoso exército de anjos cercando os terroristas!”
Eliseu não pediu a Deus que lhe abrisse os olhos. Por que?
Porque não era o sentido da visão que o orientava, e sim a fé. Não
precisamos ver anjos. Temos a revelação da palavra. Quando vemos,
deixamos de ser guiados pela fé : é o sentido da visão que nos faz ver. Foi o
que aconteceu com o servo de Eliseu.
Quando Deus abriu os olhos do servo, ele passou a enxergar aquilo que
Eliseu já conhecia espiritualmente. Os sírios foram cercados pelos exércitos
de anjos guerreiros, sob o comando de Deus. Em seguida Eliseu pediu a
Jeová-Tsebaô que os cegasse: “...Fere, peço-te, esta gente de cegueira.
Feriu-a de cegueira, conforme a palavra de Eliseu” (II Reis 6:18). E Eliseu,
tranqüilamente capturou todo o exército. Por que? Porque confiou no
Senhor dos exércitos, que tem um número infinito de anjos para cegar os
olhos dos mais poderosos exércitos do mundo!
Veja a história de Débora em Juízes 5; Acabe em I Reis 17, como Deus
sustentou Elias usando os corvos.
Enfrentamos uma batalha contra um inimigo muito real: satanás. Estamos
envolvidos nessa situação, contra o diabo. Pelo contrário, é uma batalha de
satanás contra o Senhor. Nosso papel é o de cerrar fileiras, como
combatentes de Deus. Ele é o Jeová-Tsebaô, a quem apraz garantir que nós,
seu exército, somos mais que vencedores em Cristo Jesus.
O Senhor dos exércitos não comanda um esfarrapado grupo de soldados.
As hostes de Jeová-Tsebaô constituem uma admirável demonstração de seu
poder e habilidade. Ele vê, em cada um de nós, uma pessoa sem igual, em
qualidades e atributos maravilhosos. Ele vê em mim um ser leal e dedicado
a ele – a ele somente!
É isso que você é ! Sob o comando de Jeová-Tsebaô você é um guerrilheiro
forte, com grande autoridade e habilidade, pela graça de Jesus Cristo. Ele
fez de você mais do que um conquistador!
Ler: Gn 2.1; I Sm 1.3; Ne 9.6; Is 40.26; Sl 46.7; Sl 103.31; Is 6.3; Jr 11.20;
Zc 14.21; Rm 9.29 e Tg 5.4.

Jeová-Makke
“Aquele que nos corrige”, “O Senhor que disciplina”, “O Senhor que nos
fere”. Ele tem o propósito de nos moldar e nos transformar em pedras
polidas e vivas que, juntas, atuam de forma harmoniosa. Sl 51:17 diz :
“...Um coração abatido e contrito não o desprezarás, ó Deus”. Se não
quisermos nos deixar moldar por Ele, submetendo-nos à sua vontade,
seremos destruídos. Por quem?
Pelo diabo, ele deseja subjugar-nos e aniquilar-nos a vida, mas o plano de
Deus é moldar-nos, a fim de que possamos ter uma vida produtiva e feliz.
Deus afeta a nossa vida afeiçoando-nos, cinzelando-nos e polindo-nos. Ele
nunca nos esmaga.
Jesus é pedra angular no Reino de Deus; aqueles que creram e nasceram de
novo são pedras vivas que compõem a construção. Quando nascemos para
Cristo, inicialmente nos sentimos inseguros, devido ao peso que o pecado
representava em nossa vida. Não tínhamos a mente inteiramente renovada,
em harmonia com a palavra de Deus; nossas idéias e atitudes ainda estavam
marcadas pelas preocupações do mundo. Mas o Senhor começara a nos
moldar de acordo com sua palavra, a fim de que fôssemos ajustando
perfeitamente à nossa situação, dentro do corpo de Cristo.
Relatos Bíblicos sobre pessoas que foram disciplinadas por Deus: II Cr 25,
em vez de se firmar em Deus e se fortalecer Nele, Joás voltou-se para
outras pessoas, buscando força e orientação. Isso foi fatal para o seu reino.
Zacarias, filho de Joiada, com quem o rei fora criado, tentou corrigi-lo,
aconselhando-o. Joás poderia ter dito: “Errei, devo arrepender-me e ouvir o
conselho de Deus”. Infelizmente, porém, ele assumiu uma atitude de
arrogância e rebeldia. Logo veio a punição. O poderoso exército de Joás foi
derrotado porque ele e seus conselheiros tinham abandonado o caminho de
Deus. Depois da derrota Joás foi assassinado pelos próprios servos.
A experiência e a punição provêm da mão de Deus. Quando o diabo tenta
derrotar-nos com situações difíceis, podemos firmar-nos na rocha, Jesus
Cristo, e encontrar um caminho para superar as dificuldades que tentam
destruir-nos. Depois da morte de Joás, seu filho Amazias subiu ao trono.
Nessa época a pequena nação de Edom havia declarado guerra a Judá.
Amazias reuniu um grande exército de 300 mil homens tementes a Deus.
No entanto alguns deles disseram ao rei: “Parece que os Edomitas
contrataram mercenários para a luta – e agora têm um grande exército. É
melhor que faças o mesmo; caso contrário serás derrotado”. Pessoas
incrédulas dão freqüentemente esse tipo de conselho. A Bíblia porém diz:
“Bem aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios ...” Sl
1:1.
Se Amazias contasse apenas com um homem para lutar a seu lado, isso
teria sido suficiente. Por quê? Porque Judá desfrutava o favor e a benção de
Deus. Mas Amazias ficou assustado e aceitou o conselho ímpio. Foi a
Israel (As dez tribos do norte, que adoravam Baal e os bezerros de ouro) e
contratou, por alto preço, cem mil mercenários para seu exército. Assim
como óleo não se mistura com água, os cristãos não devem se misturar com
os ímpios: “Andarão dois juntos, se não houver entre eles um acordo?”
(Amós 3:3), no momento em que o exército se dirigia ao campo de batalha,
um profeta advertiu Amazias: “...Ó rei, não deixes ir contigo o exército de
Israel; porque o Senhor não é com Israel, isto é, com os filhos de Efraim.
Porém vai só, age, e sê forte; do contrario Deus tem força para ajudar e
para fazer cair” (II Cr 25:7,8).
Amazias gastara muito dinheiro para contratar os mercenários, e
relutantemente concordou em dispensá-los. Às vezes relutamos em ser fiéis
a Deus, mas se pagarmos o devido preço seremos abundantemente
abençoados.
Se você agir corretamente, Deus lutará ao seu lado. Se firmar-se na Rocha,
Jesus Cristo, conseguirá sempre bons resultados. Se no entanto permitir que
as circunstâncias desmoronem sobre sua cabeça, será esmagado.
Amazias desejava firmar-se na Rocha, e mandou que os cem mil
mercenários retornassem. Depois, com trezentos mil soldados fiéis a Deus
venceu a luta contra os Edomitas, levando com ele um grande saque. Não
agiu soberbamente, como o pai; aceitou a repreensão do profeta e
entregou-se à misericórdia e ao poder de Deus. Superou as circunstâncias e
alcançou estrondosa vitória.
Infelizmente o suave sabor da vitória durou pouco. Em vez de destruir os
ídolos pagãos dos Edomitas, Amazias os aceitou como parte dos despojos
da guerra. (II Cr 25:14), novamente Deus mandou um profeta aconselhar
Amazias, para tentar reconduzi-lo ao caminho justo. Dessa vez, porém, ele
não aceitou a reprimenda. Então o profeta anunciou: “...Sei que Deus
resolveu destruir-te, porque fizeste isso, e não deste ouvidos ao meu
conselho” (II Cr 25:16) Mas a alto-estima de Amazias era ilimitada. Depois
da vitória sobre os Edomitas, o orgulho lhe subiu à cabeça: começou a
pensar que podia vencer qualquer exército que aparecesse – com ou sem a
benção de Deus! Diz a Palavra que o orgulho precede a queda – e Amazias
não era nenhuma exceção. Mais tarde seu pequeno exército foi totalmente
derrotado pelas forças de Israel, que eram mais poderosas. Parte da muralha
de Jerusalém foi destruída, o templo saqueado, e numerosos reféns foram
escravizados. Temendo a morte, Amazias fugiu para Láquis, onde viveu até
ser assassinado pelos inimigos. Amazias fracassou porque seu coração se
levantara contra a vontade de Deus, recusando-se a aceitar-lhe a
repreensão. O que aconteceu com ele pode ensinar-nos muitas coisas. Se
recebermos com humildade a repreensão de Deus e permitirmos que ele
nos molde seremos abençoados. Se contudo lhe rechaçamos a disciplina,
sofreremos fragorosas derrotas.
Você talvez diga: “Eu não acredito que Deus aniquile as pessoas”. Você
tem razão. Ele não faz isso. Quando porém nos entregamos a sucessiva
desobediência, estamos basicamente escolhendo morte e não vida, atraindo
assim malefícios para a própria vida.
Nos momentos de aflição é freqüente ouvir as pessoas se queixarem: “Veja
só o que Deus me fez?” no entanto elas poderiam dizer: “Veja só o que fiz
para mim mesmo!”, Deus não pode abençoar o pecado. Quando as pessoas
pecam, atraem o mal para si. Ao ler Ezequiel 9, Judá se afastara de Deus e
estava adorando ídolos. Ezequiel teve uma visão e viu o Senhor dizendo a
um anjo que punisse todas as pessoas que se haviam voltado para a
idolatria; o anjo, porém, deveria poupar aqueles que tivessem a marca do
Senhor: eram tementes a Deus, e desejavam orar e interceder pelo povo
idólatra. Judá foi castigado porque se entregara a idolatria. Quando a
Babilônia conquistou Judá, aqueles que não foram apunhalados ou
queimados tiveram de fugir, para se salvar. Mas durante o cerco da cidade,
salvaram-se as pessoas com a marca de Deus, cujo espírito revelava
contrição e submissão ao Senhor – e não aos ídolos. Deus sempre defende e
protege aqueles que permitem que ele entre no seu coração.
Pv 19:25, diz: “Quando ferires ao escarnecedor, o simples aprenderá a
prudência...”
O apóstolo Paulo perseguia e odiava os cristãos e se vangloriava
continuamente da perseguição que lhes infligia. Um dia, porém, viajando
para Damasco, foi “ferido” por Deus. Por que? Porque era a única maneira
de chamar sua atenção. Talvez Deus nunca o faça cair no chão, para obrigá-
lo a ouvi-lo. Contudo Ele pode corrigi-lo. Como? Será que Deus castiga,
enviando doença, sofrimento ou pobreza? Nada disso! Ele o corrige por
meio de sua palavra. Nunca diga: “Estou doente, Deus deve estar me
castigando!” isso não vem de Deus! O diabo recorre a doenças e privações
para aniquilá-los. Deus nos corrige apenas com sua palavra.
Às vezes você é ferido pelas pessoas: “Fira-me o justo, será isso mercê;
repreenda-me, será como óleo sobre a minha cabeça ...” Sl 145:5
A correção de Deus não irá machucá-lo. Será como bálsamo, que poderá
operar um milagre na sua vida. Talvez sua “carne” se ressinta um pouca
dessa correção; no entanto seu espírito se alegrará, e depois disso você será
uma pessoa mais digna.
Nem sempre as pessoas lhe dirão palavras que você deseja ouvir. Mas se
você se entregar inteiramente ao Senhor e aceitar seu conselho, coisas
maravilhosas poderão lhe acontecer. Talvez você diga: “Como devo
enfrentar a repreensão de Deus e receber um milagre?
Por meio de Jesus Cristo: Is 53.4,5; Is 53.10
Deus fez Jesus sofrer com nossos pecados, tristezas, sofrimentos e doenças.
Por que? Para que não fôssemos feridos por esses males. Aprouve a ele que
Jesus sofresse em nosso lugar. Jesus se interpõe entre você e qualquer coisa
que possa fazê-lo sofrer. Zc 13:7; Mt 26:
31
“... Diz o Senhor dos exércitos: Fere o pastor, e as ovelhas ficarão
dispensas; mas volverei a minha mão para os pequeninos” (Zc 13:7)
Quem é o Pastor? Jesus Cristo. Ele ocupou nosso lugar e aceitou a punição
que nos era devida. Se permitirmos que as circunstâncias nos derrubem,
estaremos distantes daquele que sofre por nós, e que veio para se interpor
entre nós e nosso sofrimento.
Jesus não disse: “Eu vim para que tu sofras!” Não! Ele afirmou: “Vim para
curar os que sofrem”.
Você permite que Jesus assuma seu lugar em situações difíceis? Ou carrega
o peso nos ombros? Se tentar carregá-lo, será esmagado por ele. Em Êx
15.22-27, os israelitas tinham começado a resmungar e reclamar em razão
de falta de comida e água, durante a viagem para a terra prometida. Certa
vez, tendo caminhado por três dias em direção ao sul, no deserto de Sur, só
encontraram água, quando chegaram a Mara - mas descobriram que era
amarga, imprópria para consumo.
Porém Moisés, sob a direção de Deus, lançou nela uma árvore e ela se
tornou doce. À semelhança de Moisés, e em condições de amargura,
devemos procurar a direção de Deus. Jesus assumiu todas as nossas
situações de sofrimento, ao ser cravado numa árvore: Na cruz Ele sofreu
por nós, e se permitirmos que Jeová-Makke assuma nossas dificuldades,
Ele as transformará em benefício!
De que modo Jeová-Makke atua em sua vida? Ele nos repreende com sua
palavra e inspira pessoas tementes a Deus a também nos repreenderem.
Como um escultor atento e amigo Ele nos modela segundo a imagem de
seu amado Filho, Jesus Cristo, ajudando-nos a assumir perfeitamente nossa
posição dentro do Corpo de Cristo.
Jeová-Makke, o Senhor, aquele que nos corrige, também sofreu uma
“correção” na cruz. Deus fez Jesus sofrer com nossas faltas, mágoas e
tristezas – para que não fôssemos feridos por elas. Agora quando alguma
crítica vier a nos ofender – podemos lançar nossos fardos sobre os ombros
do Senhor. Permita, hoje que Jeová-Makke execute esse trabalho em sua
vida.
Is 53.4; Lm 3.30; Ez 7.9; Ez 22.13; Zc 13.7; Ml 4.6.

Jeová-Gmolá

“O Senhor das Recompensas”, recompensar significa “Reembolsar,


premiar”
O Senhor sempre nos recompensa pelas escolhas que fazemos. A primeira
referência Bíblica a Jeová-Gmolá se encontra em Jeremias 51:56, quando
Deus promete que a Babilônia sofrerá com o que praticou, durante o cerco
de Jerusalém. E Deus recompensou a Babilônia pelo ataque a Jerusalém:
Cerca de setenta anos mais tarde ela sofreu o assédio dos Medos e dos
Persas. Diariamente temos que tomar decisões, algumas delas são de
importância vital, já que podem afetar toda a nossa vida: Profissão,
casamento, local de moradia. Outras mais importantes ainda, são de caráter
espiritual: obedecer à Palavra de Deus e ser abençoado por Ele, ou
desobedecer aos seus mandamentos e arcar com os resultados.
Embora sem chamá-lo por esse nome, Moisés também travou
conhecimento com Jeová-Gmolá. Ele fora adotado por Atseput, filha de
Faraó. Atseput deu à criança o nome de Moisés e começou a educá-lo para
ser o próximo Faraó egípcio. Mas Deus não o escolhera para ser um Faraó,
e sim para libertar os israelitas da escravidão. Moisés teve de enfrentar uma
escolha: aceitar a vontade de Atseput e tornar-se o próximo Faraó do Egito
– a civilização mais adiantada do mundo, na época – ou seguir a Deus e
libertar os israelitas da escravidão. Ele refletiu cuidadosamente sobre essas
opções, pois precisava saber qual delas lhe seria mais proveitosa.
Era uma decisão de grande importância para a sua vida (e todos já
enfrentamos dilemas semelhantes). Uma coisa porém Moisés sabia:
Qualquer que fosse ela, receberia uma recompensa. Hebreus 11:26 nos diz
qual foi a sua escolha: Porquanto considerou o opróbrio de Cristo por
maiores riquezas do que os tesouros do Egito, porque contemplava o
galardão”. Concluiu pois: “Creio que será melhor obedecer a Deus”.
Se Moisés houvesse optado por ser o próximo Faraó, seu nome só teria sido
lembrado pelos raros historiadores que estudam a história do Egito. Mas ele
escolheu obedecer a Deus, e sua recompensa foi não apenas ter sido o autor
do Pentateuco, como haver participado da presença de Jesus Cristo no
momento da transfiguração.
Quando seguimos a Jesus, sempre somos recompensados; as pessoas que o
seguem mudam o curso da história. Por que? Porque trazem luz para a
escuridão. Quando você dá aulas na escola da Igreja, quem sabe não poderá
estar contribuindo para formação de um grande líder.
Se confiamos em Jeová-Gmolá Ele nos recompensará grandemente, porque
Ele é o Senhor das recompensas ! Hebreus 10:35 diz: “Não abandoneis,
portanto, a vossa confiança; ela tem grande galardão”.
Seja constante na oração. Separe diariamente uma hora para orar, e
mantenha esse compromisso. Se você depositar sua confiança em Jeová-
Gmolá, receberá a divina recompensa.
De que mais precisamos para ser grandemente recompensados por Jeová-
Gmolá? Precisamos nos dar ! Rm 11: 35 Diz: “Ou quem primeiro lhe deu a
Ele para que lhe venha a ser restituído?” Se você se entregar a Deus, essa
entrega lhe trará recompensa. Quando damos, sempre devemos crer que
iremos receber. Se você der o dizimo e as ofertas, Deus abrirá as janelas do
céu para abençoá-lo”. Quem é o melhor dos pagadores? Jeová-Gmolá, o
Senhor das recompensas! Se você semear no Reino de Deus, Jeová-Gmolá
recompensará seu gesto de doação.
Deus prometeu que aquilo que sair de nossas mãos nos trará recompensa:
“Cada um se farta de bem pelo fruto de sua boca, e o que as mãos do
homem fizeres ser-lhe-á retribuído” (Pv 12:14).
Jeová-Gmolá nos assegura que somos recompensados pelo trabalho que
executamos. “Veja, o justo será recompensado(punido) na terra; muito mais
o perverso e o pecador!” (Pv 11:31).
Quando você age corretamente, mais cedo ou mais tarde o galardão virá.
Jeová-Gmolá também nos premiará pela boa semente que plantarmos na
vida de nossos filhos:
“Tu usas de misericórdia para com milhares e retribuis a iniqüidade dos
pais nos filhos; tu és o grande, o poderoso Deus, cujo nome é o Senhor dos
Exércitos” (Jr 32:18).
Mas a colheita não se limita a nossos filhos, também seremos
recompensados por meio de nossos netos, e por mil gerações a mais. Veja
bem: Daqui a mil gerações, a partir de hoje (se Jesus demorar a vir), você
terá descendentes que servirão a Deus de todo o coração. Semeie com
abundância e sabedoria em seus filhos; quando possível,matricule-os em
escolas cristãs; fale-lhes da Palavra de Deus; ore com eles e leve-os à igreja
– e você receberá grande recompensa.
Esta verdade espiritual também se aplica inversamente: “E vós, pais, não
provoqueis vossos filhos à ira, mas cria-os na disciplina e na admoestação
de Senhor (Ef 6:4)
Você sabe por que a maioria dos adultos passa por períodos de depressão?
Porque, quando crianças ou jovens, foram tratados com cólera pelos pais.
As crianças devem ser educadas e disciplinadas – mas sempre com carinho
e amor.
Lembre-se de que Jeová-Gmolá sempre responde à transgressão e à
desobediência: “Se, pois, se tornou firme a palavra falada por meio de
anjos, e toda transgressão e desobediência recebeu justo castigo, como
escaparemos nós, se negligenciarmos tão grande salvação? A qual, tendo
sido anunciada... (Hb 2:2,3). Se recusarmos a palavra e semearmos o mal,
colheremos também o mal: “Então a cobiça, depois se haver concebido, dá
à luz o pecado; e o pecado, uma vez consumado, gera a morte (Tg 1:15),
este texto lembra a concepção de uma criança. Todas as pessoas querem ter
filhos sadios, e quando um recém-nascido morre, quanta tristeza e
sofrimento! Quando semeamos o pecado em nossa vida, é como se
estivéssemos concebendo um bebê que não nascerá vivo. Chegará o dia em
que vira à luz o filho daquela transgressão, e então colheremos o terrível
fruto de nossos atos.
Jeová-Gmolá responde a transgressão da vaidade: “Não confie, pois, na
vaidade enganando-se a si mesmo, porque a vaidade será a sua recompensa
(Jó 15:31), no mundo de hoje a aparência é super valorizada. Todas as
pessoas devem zelar por ela; só que isso não tem de significar o principal
interesse na vida. Se for esse o caso, estaremos semeando vaidade. Como
conseqüência, nós nos tornamos uma bonita figura, mas superficialmente;
por dentro estaremos vazios.
Muitas pessoas só pensam em se divertir, o que é outra forma de vaidade.
Elas apenas semeiam sementes de diversão; infelizmente recolhem uma
recompensa muito pobre. Isso não quer dizer que vamos condenar as
diversões ou a apresentação pessoal. Nada disso. Não devemos é
transformá-las no interesse principal de nossa vida. quanto tempo
dedicamos realmente à criatividade e à produtividade? Se semearmos
naquilo que nos aproxima de Deus e que contribui para nosso crescimento
interior, certamente colheremos bons resultados.
A vingança também nos traz “recompensa”. Se nos vingarmos – ainda que
em forma sutil – certamente teremos as conseqüências de tal atitude.
Ler Det 32.35,41,43
Devemos escolher entre a vingança e a reconciliação. A vingança pode nos
agradar o coração, mas seu preço é alto. Permita que Deus se encarregue
disso, trazendo paz à sua situação. O que nos leva à vingança? A cólera:
Rm 12:19. Se não nos deixarmos dominar pela ira, não chegaremos a
pensar em vingança, pelo contrário, Deus nos abençoará naquela situação
difícil e estabelecerá a reconciliação entre as pessoas – caso permitamos
que ele intervenha.
No Antigo Testamento a moabita Rute poderia ter sido dominada pelo
conflito e pela amargura. Em vez disso escolheu a orientação de Deus, e
Jeová-Gmolá, o Senhor das recompensas, a sustentou e abençoou: “O
Senhor retribua o teu feito, e seja cumprida a tua recompensa do Senhor
Deus de Israel, sob cujas asas vieste buscar refúgio” (Rute 2: 12).
Jeová-Gmolá recompensou Rute generosamente, pela confiança que
depositou nele. Mas lembre-se: Qualquer que seja seu compromisso com o
Senhor, com o tempo você não deixará de ser posto à prova. Inicialmente
Rute e Noemi tiveram a sensação de que iriam passar fome em Belém ou,
na melhor das hipóteses, pediriam esmola na rua. Mas Rute manteve sua
confiança no Senhor, e exatamente no momento adequado recebeu a
recompensa : em lugar de pedir esmolas, tornou-se uma das mulheres mais
ricas de Belém, da linhagem de Jesus Cristo.
Você precisa confiar no Senhor, com toda a sua alma. Ele poderá lhe dar
segurança financeira ou qualquer outra coisa que esteja faltando na sua
vida. Ele é Jeová-Gmolá quer abençoar abundantemente nossas famílias;
para realizar esse propósito ele nos traçou diretrizes específicas, que
estabelecem um relacionamento familiar harmonioso: ler Cl 3:18-24.
Às vezes nos aborrecemos com a esposa, os parentes, o patrão. É
importante, porém, que os amemos. Em tudo quanto fizermos devemos
tomar o Senhor como referência, pois Ele é aquele que nos recompensa. Se
você obedecer à Palavra de Deus será grandemente recompensado.
Deposite sua confiança Nele ! Jeová-Gmolá – o Senhor das recompensas –
lhe garante uma maravilhosa colheita de bênçãos!
Você espera ser recompensado pelas escolhas que faz? Todos os dias, ao
ler as passagens da Palavra de Deus que escolheu, inspire-se no Reino,
transforme seus desejos, revista-os de retidão e do amor de Deus. Agindo
assim você será recompensado. Peça a Deus que traga para a sua vida a
plenitude de que Ele é detentor, pois você a merece, visto que suas escolhas
foram orientadas por Ele. Depois que você experimentar as conseqüências
das bênçãos de Jeová-Gmolá, nunca mais desejará desobedecer à Palavra
de Deus !
Det 32.35, Pv 20.22; Jr 32.18; Jr 51.56; Rm 12.17-19; Hb 10.30.

Jeová-Eloai- “O Senhor meu Deus”


El-Eloé-Israel- “O Deus Pessoal de Israel”
Jeová-Eloenu- “O Senhor nosso Deus”
Estes três nomes estão estreitamente relacionados, que o revelam como um
Deus muito pessoal – aquele ao qual podemos reconhecer quando
precisamos de um milagre. É o Deus que atua em nosso benefício,
trazendo-nos vitórias e sucesso.
Freqüentemente Deus se revela a nós com clareza, quando o chamamos em
meio a grandes provações. Às vezes as pessoas dizem: “Minha vida era um
redemoinho, antes de ter recebido Jesus como Salvador”, ou eu enfrentava
tremendas dificuldades financeiras. Desesperado, clamei a Deus e Ele
operou um milagre”. No entanto, não estamos livres delas. Quando uma
provação é intensa, a autenticidade de nossa fé está sendo posta à prova. A
experiência é valiosa, porque nossa fé em Deus nos levará a vitória: “Para
que o valor da vossa fé, uma vez confirmado, muito mais precioso do que o
ouro perecível, mesmo apurado por fogo redunde em louvor, glória e honra
na revelação de Jesus Cristo.
1 Pedro 1.7   para que, uma vez confirmado o valor da vossa fé, muito
mais preciosa do que o ouro perecível, mesmo apurado por fogo, redunde
em louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo;

1 Pedro 4.12   Amados, não estranheis o fogo ardente que surge no meio
de vós, destinado a provar-vos, como se alguma coisa extraordinária vos
estivesse acontecendo;
Podemos reconhecer a Jeová-Eloai, El-Eloé-Israel ou Jeová-Eloenu, que
nos socorrerá na circunstância adversa. “Quando passares pelas águas eu
serei contigo; quando pelos rios, eles não te submergirão; quando passares
pelo fogo, não te queimarás, nem a chama arderá em ti” (Is 43:2)
Deus é capaz de nos livrar de toda provação, e também libertar-nos por
meio dela. Você pode ter que agüentar algum tempo, antes de receber o
milagre, mas valerá a pena esperar – como aconteceu com os moços
hebreus, no relato de Daniel 3, eles não teriam experimentado a
manifestação e o poder de Deus se não houvessem sido lançados na
fornalha, foi um milagre que afetou Nabucodonosor e todas as testemunhas
do acontecimento. Ler: Dn 3: 24-29.
Na realidade o mundo poderá sentir melhor a presença de Jesus quando
estiver enfrentando provações de que quando tudo correr bem. Que pessoas
participarão das dificuldades que você enfrentar? Terão proveito espiritual
do fato? Quem testemunhará o milagre que estará ocorrendo em sua vida?
Talvez um prefeito, um governador e até mesmo um senador. Quem sabe
se a vida deles não será transformada ? Pessoas descrentes precisam ver-
nos, junto a Jesus, andando através do fogo das circunstâncias penosas.
Quando testemunharem os milagres que ele realiza em nosso benefício,
talvez pensem: “Isso também pode acontecer comigo”. Veja a história de
Gideão e como Jeová-Eloai o fez vencer a batalha e o livrou de seus
opressores.
Quando chamar por Jeová-Eloai Ele realizará fatos milagrosos em seu
benefício. Ver a história de Sansão em Juízes 13, “Sansão clamou ao
Senhor, e disse: Senhor Deus, peço-Te que te lembres de mim, e dá-me
força só esta vez, ó Deus, para que me vingue dos filisteus, ao menos por
um dos meus olhos” Juízes16:28. Sansão reconheceu Jeová-Eloai (“O
Senhor, meu Deus”), que o revestiu de enorme poder. Numa súbita
demonstração de força ele fez pressão sobre duas colunas do meio do
templo, e a casa toda ruiu, esmagando a ele e a todos os seus inimigos: “...
E foram mais os que matou na sua morte do que os que matara na sua vida”
(Juízes 16:30).
É isso que acontece quando invocamos Jeová-Eloai no momento em que
enfrentamos situações aflitivas. Mas que devemos fazer, quando vemos um
amigo – a até mesmo um inimigo – em condição semelhante? Será que
vamos jogar mais lenha na fogueira e assistir ao desenlace? De forma
alguma. Devemos recorrer a El-Eloé-Israel, que significa “O Deus pessoal
de Israel”, e pedir-lhe que salve aquele que está em perigo. Podemos
substituir o nome Israel pelo nome da pessoa pela qual estamos
intercedendo, pela minha esposa, posso personalizar a oração dizendo – El-
Eloé-... – que significa “O Deus pessoal da ...”.
Jacó foi o primeiro homem a recorrer a El-Eloé-Israel. Ele (Cujo nome
significa “Aquele que suplanta”) enfrentou muitas situações aflitivas,
algumas das quais aprendeu a invocar El-Eloé-Israel, tudo mudou, e sua
vida se transformou.
Numa determinada noite o anjo do Senhor começou a lutar com Jacó, que
declarou: “Não te deixarei ir, se não me abençoares” (Gn 32:26). A luta só
terminou ao alvorecer, e por fim Deus anunciou: “Já não te chamarás Jacó,
e sim Israel, pois como príncipe lutaste com Deus e com os homens, e
prevaleceste (Gn 32:28). Jacó, “O suplantador”, passou a ser Israel, “O
príncipe”.
Depois disso ele comprou um campo que pertencia ao Heveu Hamor, e
levantou um altar, que denominou El-Eloé-Israel. Não há quem não
conheça pessoas que enfrentam situações difíceis. Podem ser amigos
íntimos, gente querida, e até mesmo inimigos. Entretanto,
independentemente do grau de afeto que inspirem, é grande a
responsabilidade de pedir a El-Eloé-Israel que as livre das chamas do
perigo: “Salvai-vos, arrebatando-os do fogo; quanto a outros, sede também
compassivos em temor, detestando até a roupa contaminada pela carne”
(Judas 23)
Já estamos conscientes de que Jeová-Eloai é nosso Deus pessoal, a quem
podemos recorrer para nos livrar de aflições. Também sabemos que
podemos orar a El-Eloé-Israel, para que livre outras pessoas de
circunstâncias penosas. Precisamos porém recorrer a Jeova-Eloenu, quando
todo o corpo de Cristo está em perigo. Jeová-Eloenu é o nosso Senhor do
corpo de Cristo, em sua totalidade. Que maravilha, poder orar a Jeová-
Eloas e receber pessoalmente um milagre. No entanto, quando oro a Jeová-
Eloenu demonstro que acredito que o corpo de Cristo, em seu conjunto,
pode ter o privilégio de ter a visão do Reino de Deus. Percebo o que Deus
pode operar neste mundo quando entrelaço minha prece à de milhares de
pessoas, todos voltados para um mesmo objetivo.
Nós podemos nos reunir como igreja e clamar a Jeová-Eloenu crendo que
Ele nos concederá o milagre de que necessitamos. Moisés teve a visão total
das necessidades do povo israelita, e anteviu os milagres que Deus desejava
conceder-lhes. Será que ele estava liderando um povo obediente? De forma
alguma! Creio que lhe coube a maior turma de insatisfeitos de que jamais
ouvi falar! Mas ele acreditou que Deus realizaria milagres para aquele
povo, e intercedeu junto a Deus pelo povo para que não fossem destruídos.
Os israelitas tinham conhecimento de Deus apenas por sua demonstração
de poder. Moisés, porém, o conhecia pessoalmente.
Precisamos ter uma visão de Deus que abranja todos os aspectos de seu
poder. Ele é aquele que nos cura; nosso criador e libertador. Mas também
precisamos conhecê-lo pessoalmente – como nosso amigo e Pai Celestial.
Todo dia separe momentos para cultivar sua relação com Jeová-Eloai, “O
Senhor meu Deus”. Permita que Ele lhe revele sua natureza e a essência de
seu ser. À medida que aprofundar esse conhecimento de Deus você irá
vendo que logo poderá expandir sua fé, orando a Eloé-Israel e assumindo
plena responsabilidade na ajuda àqueles que estão sofrendo. Finalmente,
reflita seriamente em sua relação com Jeová-Eloenu, “O Senhor nosso
Deus”. Permita que Ele expanda sua visão de fé, para que você possa
entender seu plano para o corpo de Cristo. Você receberá bênçãos
maravilhosas e respostas às suas orações em favor de sua igreja, sua cidade,
e até mesmo seu País.
Jeová-Eloai: Josué 7.7,8; Juízes 6.15; 13.8; Sl 16.2
El-Eloé-Israel: Gn 33.18-20
Jeová-Eloenu: Det 2.33,36; 5.24; 6.4; 29.29.

E Ele será chamado...


Príncipe da Paz - Deus Forte - Maravilhoso
Conselheiro - Santo de Deus - Cordeiro de Deus
Príncipe da vida - Senhor Deus Todo Poderoso
Leão da Tribo de Judá - Raiz de Davi - Palavra da vida
Autor e Consumador da nossa fé – Advogado
Caminho - Sol Nascente - Senhor de todos - Eu Sou
Filho de Deus - Pastor e Bispo das almas - Emanuel
Messias – O Caminho, a Verdade e a Vida –
Salvador - Rei dos reis - Justo Juíz - Luz do mundo -
Cabeça da Igreja - A Estrela da Manhã - Sol da Justiça
Sumo pastor - A Ressurreição e a Vida – Guia
Trombeta da salvação - Profeta – Redentor- Âncora
O Verbo – Rocha – O Tronco – Mestre – Sumo
Sacerdote – Redentor - O alfa e o Omega
Jesus Cristo
“Vós, porém, sois Raça Eleita, Sacerdócio Real, Nação Santa, povo de
propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamar as virtudes Daquele que
vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz” I Pe 2:9

“...Antes, santificai a Cristo, como Senhor, em vossos corações, estando


sempre preparados para responder a todo aquele que vos pedir razão da
esperança que há em vós” I Pe 3:15
Eloim = Deus Todo Poderoso, O Deus que cria
El-Shadai = O Deus de Poder e Autoridade
Adonai = O Senhor, O Dono, O Possuidor
Jeová-Jirê = O Deus que supre todas as nossas
necessidades
Jeová-M’Kadesh = O Deus que santifica
Jeová-Nissi = “Jeová nosso estandarte” Aquele que nos
faz vencedores e conquistadores
Jeová-Rafá = “Jeová cura”, “O Senhor é a tua Saúde”
Jeová-Shalom = Aquele que nos dá a Paz
Jeová-Tsidkenu = “Jeová, nossa justiça”
Jeová-Rohi = “Jeová, meu Pastos”
Jeová-Samá = “Jeová está ali” Aquele que está sempre
presente
El-Eloim = “O Deus Altíssimo” ou “O Poderoso
Altíssimo”
Jeová-Tsebaô = “O Senhor dos Exércitos”, Tsaba significa
dedicar-se a guerra
Jeová-Mkke = “O Senhor que disciplina, que nos corrige”
“O Senhor que nos fere”
Jeová-Gmolá = “O Senhor das Recompensas” (Positivo e
negativo)
Jeová-Eloai = “O Senhor meu Deus”
El-Eloé- Israel = “O Deus Pessoal de Israel”
Jeová-Eloenu = “O Senhor nosso Deus”

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