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O QUE É O BATISMO COM FOGO CITADO EM MATEUS 3:11?

“Eu vos batizo com água, para arrependimento; mas aquele que vem depois de mim é mais
poderoso do que eu, cujas sandálias não sou digno de levar. Ele vos batizará com o Espírito
Santo e com fogo” (Mateus 3:11).
Alguns afirmam que seria o batismo com o Espírito Santo seguido do falar em
línguas. Eu fico um pouco confuso com relação a isso. Será que existe algum
problema com alguns? Todo crente deverá ser batizado com fogo ou só alguns serão?
O que é ser batizado com o Espírito Santo e com fogo? Caro leitor, vamos fazer uma
análise correta do texto citado, bem como de todo o contexto. Dessa forma
conseguiremos esclarecer facilmente o significado dessa expressão usada por João
Batista.
O que significa ser batizado com o Espírito Santo e com fogo?
(1) A primeira pergunta que temos de responder é a seguinte: para quem João Batista
dirigiu essa palavra? Observando o contexto, vemos que muitos iam até João Batista
e, arrependidos de seus pecados, eram batizados por ele com água (Mateus 3:5-7).
Mas entre estes, alguns iam até João com outros propósitos; estes são identificados
como os fariseus e saduceus (Mateus 3:7). Foi diretamente a eles que João disse essa
palavra, que começa no verso 7: “Vendo ele, porém, que muitos fariseus e saduceus vinham
ao batismo, disse-lhes: Raça de víboras, quem vos induziu a fugir da ira vindoura?”

(2) João questiona veementemente a falsidade e hipocrisia do arrependimento dos


fariseus e saduceus (Mateus 3:8-9). Eles estavam ali com outros objetivos, não com o
real propósito de se arrependerem dos seus pecados e viver uma nova vida. Nesse
contexto João diz algo interessante a eles que nos ajudará a compreender o que
significa batismo com fogo: “Já está posto o machado à raiz das árvores; toda árvore, pois,
que não produz bom fruto é cortada e lançada ao fogo” (Mateus 3:10). O fogo citado aqui,
claramente aponta para o julgamento de Deus e a justa condenação dos ímpios.

(3) Dentro desse contexto João continua sua fala aos fariseus e saduceus e, claro, para
aqueles que deveriam estar ali ouvindo toda essa conversa, explicando a eles da
vinda do Messias, que seria maior do que ele (Mateus 3:11). Esse Messias estaria apto
a oferecer dois batismos, sendo: o batismo com o Espirito Santo: é o batismo do
arrependimento, a morte para a velha vida, a purificação dos pecados, a nova vida,
etc. E o batismo com fogo: Esse é o batismo no qual os perversos serão batizados,
conforme o próprio João explica na sequência: “A sua pá, ele a tem na mão e limpará
completamente a sua eira; recolherá o seu trigo no celeiro, mas queimará a palha em fogo
inextinguível” (Mateus 3:12).
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(4) Esse trigo que será recolhido no celeiro são os salvos, os batizados com o Espírito
Santo, os selados pelo Espírito Santo da promessa (Efésios 1:13). Já a palha que será
jogada em fogo inextinguível são os ímpios, batizados com o fogo do juízo de Deus.
Como vimos, todo o contexto usa o fogo como símbolo do juízo de Deus sobre os
perversos.

(5) Sabemos que nas Escrituras Sagradas o fogo é usado com diversos significados,
que pode ser desde um símbolo de purificação, e de provação, do juízo, etc. Porém
para o sentido da palavra fogo em Mateus 3, uso corretamente não é o que muitos
pentecostais afirmam, e para que o sentido da palavra fogo seja corretamente
atribuído a um texto é importante avaliar cada contexto para não cometer erros de
interpretações e fundarmos uma nova doutrina em cima de versículos isolados.
Como vimos claramente o batismo com fogo é claramente identificado como o
batismo que Deus aplica aos ímpios, um batismo de condenação justa.

(6) Assim, caro leitor, o crente verdadeiro não deve ser batizado com esse fogo citado
nesse texto, pois se o for, nem mesmo poderá mais ser chamado de crente. Antes, se
for batizado com esse fogo citado por João Batista, será um batismo de condenação.
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O QUE SIGNIFICA O BATISMO O ESPÍRITO SANTO E COM FOGO?

O evento ocorrido em Mateus 3.1-12 também é relatado em Marcos 1.8 [onde


é omitido o batismo com fogo] e Lucas 3.16. É entendido, na maioria das vezes, como
se o batismo com fogo, no qual João menciona que Jesus batizaria juntamente com o
batismo com o Espírito Santo, seja um batismo de “purificação ou revestimento de
poder espiritual” (Mt 3.11).

Segundo esse entendimento, que geralmente pentecostais e neopentecostais


compartilham, além de alguns estudiosos reformados, o batismo com fogo capacita
o crente com “unção ou poder”, para que este possa obter uma vida espiritual mais
profunda com Deus em oração, a pregar o evangelho com mais eficácia, curar os
enfermos, realizar milagres, exorcismos e triunfar sobre os demônios. Essa é uma das
interpretações mais populares do batismo de fogo no cenário evangélico hodierno.
Porém, existem outras duas interpretações. Senão vejamos:

1. Alguns acreditam que o “fogo” é um sinal do juízo de Deus sobre os


incrédulos, que se dará por ocasião da segunda vinda de Cristo.

2. Outros entendem o “fogo” como purificação ou revestimento de poder


espiritual, e que tem relação com o Pentecostes, conforme já vimos.

3. E ainda há aqueles que adotam uma posição intermediária, unindo as duas


interpretações anteriores. Sugerem que, por Batismo com o Espírito Santo
e com fogo, João Batista estava se referindo ao novo nascimento e, ao
mesmo tempo, a purificação e condenação.

Observemos o que diz Mateus 3.11c:

αυτος υμας βαπτίσει εν πνεύματι αγίω και πυρί (Ele vos batizará en “com” o Espírito
Santo e ou “com” fogo, minha tradução.)

Mateus 3.11 – Eu os batizo com água para arrependimento. Mas depois de mim vem alguém
mais poderoso do que eu, tanto que não sou digno nem de levar as suas sandálias. Ele os
batizará com o Espírito Santo e com fogo. (NVI)
Para que possamos entender e interpretar o texto em pauta adequadamente, é
necessário analisarmos todo o contexto em que Mateus 3.11c está inserido, que
começa a partir do versículo 1. Observe atentamente Mateus 3.1-12:

Naqueles dias surgiu João Batista, pregando no deserto da Judéia. Ele dizia:
Arrependam-se, porque o Reino dos céus está próximo. Este é aquele que foi anunciado
pelo profeta Isaías: Voz do que clama no deserto: Preparem o caminho para o Senhor,
façam veredas retas para ele. As roupas de João eram feitas de pêlos de camelo, e ele
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usava um cinto de couro na cintura. O seu alimento era gafanhotos e mel silvestre. A
ele vinha gente de Jerusalém, de toda a Judéia e de toda a região ao redor do Jordão.
Confessando os seus pecados, eram batizados por ele no rio Jordão. Quando viu que
muitos fariseus e saduceus vinham para onde ele estava batizando, disse-lhes: Raça de
víboras! Quem lhes deu a ideia de fugir da ira que se aproxima? Deem fruto que mostre
o arrependimento! Não pensem que vocês podem dizer a si mesmos: ‘Abraão é nosso
pai’. Pois eu lhes digo que destas pedras Deus pode fazer surgir filhos a Abraão. O
machado já está posto à raiz das árvores, e toda árvore que não der bom fruto será
cortada e lançada ao fogo. Ele traz a pá em sua mão e limpará sua eira, juntando seu
trigo no celeiro, mas queimará a palha com fogo que nunca se apaga. (NVI)

O contexto da passagem de Mateus 3.11 ressalta a severa pregação de João


Batista conclamando o povo ao arrependimento, pois o reino de Deus estava próximo
(vs.2); em contraste, ele mostra o resultado daqueles que não se arrependerem:
sofrerão a ira divina no futuro, que se dará na segunda vinda de Cristo, quando ele
retornar em glória para julgar o mundo e restaurar a terra, estabelecendo
completamente o seu reino (vs.7). João Batista não estava se dirigindo aos discípulos
dele ou aos futuros discípulos de Cristo presentes naquela ocasião. Pelo contrário,
ele falava diretamente aos “fariseus e saduceus” que estavam querendo se batizar,
sem esboçar nenhum arrependimento. A esses ele diz: Raça de víboras, quem vos
ensinou a fugir da ira futura?. Contudo, o tema vigente desta perícope é o chamado ao
arrependimento. A ênfase de João em sua premissa recaí inteiramente sobre o destino
daqueles que não se arrependerem dos seus pecados (vs.10-12).

As palavras chaves neste trecho de Mateus que delimitará a interpretação


adequada é batizo βαπτίζω (baptizo) e fogo πυρ (pur). A palavra βαπτίζω (baptizo),
no grego, significa mergulho;1 é o sepultamento da velha vida em contraste com o
nascimento de uma nova vida.2 Sendo assim, vejamos, pois, os seis tipos de batismo
[que na verdade se resume em três (batismo nas águas, com o Espírito Santo e com
fogo), onde os outros três são ramificações dos anteriores] destacados no Novo
Testamento.
1. O batismo com água. É o batismo que demonstrava uma atitude de
arrependimento dos pecados. Este batismo de João simbolizava uma espécie
de limpeza espiritual e tinha suas raízes no nos rituais de purificação do AT
(veja Lv 15.13).
2. O batismo com o Espírito Santo. Todos os crentes verdadeiros são batizados
com o Espírito Santo no momento da conversão. Este batismo é o mesmo que
o novo nascimento (veja At 2.38; 1Co 12.13; Ef 1.13).
3. O batismo com fogo (Mt 3.10-12).
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4. Simbolicamente, o batismo como o compartilhamento da crucificação de


Cristo como a morte para a vida pregressa (Rm 6.3-4).
5. O batismo no sentido de purificação dos pecados passados (At 22.16).
6. O batismo como identificação pactual com a pessoa em cujo nome é batizado
(Mt 28.19).

No grego, o substantivo fogo πυρ (pur), aparece diversas vezes no Antigo e no


Novo Testamento. Em cada contexto em que fogo aparece, tem um significado que
difere dos demais contextos.
Por vezes, o fogo, na Escritura, refere-se a ira de Deus (Jz 2.12; 10.7; 2 Sm 6.6-
7; Is 42.25; Jr 8.19; 44.6; Os 8.5; Na 1.2-3; Sf 2.2; Zc 7.12). Quando esta palavra aparece
no Antigo Testamento, geralmente se refere ao fogo literal (veja alguns exemplos,
dentre outros, em Êx 12.10; Lv 1.7; 8.32; 10.2; Dt 5.4; Nm 16.35; 1 Rs 19.12; Dn 3.11;
Am 2.5; Is 42.25; Jr 49.27). No Novo Testamento, entretanto, nem sempre a palavra
fogo tem o significado literal, mas às vezes tem conotação simbólica, como em
Mateus 13.40-43; Marcos 9.44-48, 1 Coríntios 3.13-15; Hebreus 10.27; Apocalipse
20.14; 21.8. Em outros lugares, como em Lucas 9.54 e 17.29-30, fazendo referência a
Gênesis 19.24-29, o fogo é literal (veja também Ap 20.9). Em outros lugares, como em
Isaías 6.6; Zc 13.9; Ml 3.3 e 1 Pe 1.7, o fogo é purificador; representa a graça de Deus.
Assim, é o contexto que vai determinar o significado de fogo.
Uma vez que o batismo de João é com água, iniciatório e para a purificação,
para a entrada no reino de Deus, o batismo de Jesus é “com o Espírito Santo e com
fogo”. “A vida na era vindoura está na esfera do Espírito. Espírito e fogo estão unidos
por uma preposição como se fosse um batismo duplo”.3
Hendriksen enxerga uma conexão de Mateus 3.11-12 com as “línguas de fogo”
no evento do Pentecostes, o qual marcou o derramamento do Espírito sobre todos os
que creem, quer sejam judeus ou gentios (At 2.3). Segundo ele, baseado na profecia
de Joel que foi mencionada no discurso de Pedro, no pentecostes (Jl 2.30-31/At 2.19),
a pregação de João Batista de fato remete a segunda vinda de Cristo para purificar a
terra. Portanto, acolitando a mesma interpretação de
Ridderbos, Hendriksen defende uma posição intermediária, mesclada, entendendo
que o batismo “com” ou “no” Espírito Santo e ou “com” fogo refere-se tanto ao juízo
quanto a purificação. Ele escreve:
[…] Não é estranho que esse termo possa ser usado num sentido favorável como
indicativo das bênçãos do Pentecostes e da Nova Dispensação, e num sentido
desfavorável como indicativo dos terrores do futuro diz do juízo. É Cristo quem purifica
os justos e expurga a terra de suas escórias – os ímpios.4
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Carson, que também compartilha dessa mesma posição, declara que a


preposição en (“com”) não é repetida antes de fogo: uma preposição governa o
“Espírito Santo” e o “fogo”, e isso normalmente sugere um conceito unificado,
Espírito-fogo, ou algo semelhante.5

Ora, empregar essa ligação para sustentar que em Mateus 3.1-12 há dois
batismos, porém um deles possui duas conotações distintas, isto é, um batismo que
denota o novo Nascimento (batismo com o Espírito Santo) e o outro a purificação e
o revestimento de poder, juntamente com a condenação (batismo com fogo), é impor
ao contexto imediato o que ele não aduz.

Todavia, Lucas relata Jesus mencionando a profecia do Batismo com o Espírito


Santo enunciada por João Batista em Mateus 3.11 em Atos 1.5 aos seus discípulos, a
qual se cumpriria não muitos dias depois de reafirmá-la. Mas, alegar que o fogo em
Mateus 3.11 tem a mesma conotação com o que ocorreu no derramamento do Espírito
Santo (onde os discípulos [e outras pessoas que estavam com eles] falaram em
línguas e foram batizadas com o Espírito [novo nascimento] pela segunda vez,
mesmo já sendo regenerados, por conta da fase de transição da antiga para a nova
aliança (veja Jo 13.10; 14.15-17, 26; 20.19-22), e “não” falaram em línguas de fogo,
mas “como” de fogo [At 2.1-4]) no Pentecostes, é destoante.

George Ladd atesta:


A unicidade ou singularidade da ekklesia é ilustrada por dois fenômenos no dia de
Pentecostes. O aparecimento de algo semelhante a línguas de fogo divididas e pousando
sobre cada um (2:3) sugere unidade e diversidade. Essas línguas flamejantes não eram
para serem entendidas como o cumprimento da promessa de João, de que o Messias
batizaria com o Espírito Santo e com fogo, pois o batismo com fogo é o batismo
escatológico do juízo, como comprova o contexto nos Evangelhos. A palha é para ser
queimada com fogo inextinguível (Mt 3.12). Além disso, o fenômeno do Pentecostes
não foi de línguas de fogo, mas línguas como que de fogo, e não há dúvida, no propósito
de sugerir uma maravilhosa teofania, foi algo análogo à experiência de Moisés na
sarça ardente.6

Para depreendermos o significado correto do batismo com fogo neste contexto,


outras informações devem ser elencadas.
1. Em seu discurso, João comunica duas coisas intimamente relacionadas: a
chegada do reino de Deus por Jesus Cristo (vs.2-3, 11-12) e o juízo final (vs.10,
12).
2. Vemos que a expressão “batizará com o Espírito Santo e “com” fogo” refere-
se a dois batismos distintos para duas classes de pessoas distintas:
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* O batismo com o Espírito é para o trigo, ou seja, para aqueles que produziram,
pela graça de Deus, frutos dignos de arrependimento. O trigo é recolhido no
celeiro por ser algo valioso (vs.12a).
* O batismo com fogo é para a palha, isto é, para aquelas “árvores” que não
produziram frutos, as quais serão cortadas e lançadas no fogo. Com efeito, a palha
será separada do trigo – os ímpios dos crentes – e será queimada no fogo que
nunca se apaga (vs.10, 12).

A figura subjacente é aquela de uma eira onde se dá o ato de separar o grão da


moinha. O lugar onde se processa tal separação pode ser natural ou artificial. No
primeiro caso, é uma superfície de uma rocha lisa no alto de uma colina, exposta ao
vento. No segundo caso, uma área igualmente exposta ao vento de uns nove a doze
metros de diâmetro, a qual é preparada retirando as pedras do solo, umedecendo-o
e então compactando- o para que fique duro e liso, provocando-lhe um declive
levemente ascendente ao longo do contorno e cercando-a com uma mureta de pedras
para manter o grão dentro. Em primeiro lugar, as gavelas de grão (cevada ou trigo)
que ficarem dispersas nessa área são trilhadas por bois que arrastam um trilho, em
cuja base se fixam pedras, por meio das quais os núcleos de grão se separam dos
talos. Não obstante, a moinha (tudo o que fica da casca dura do grão, terra, lixo,
pequenos pedaços de palha) continua presa aos grãos. Então começa o joeirar a que
o versículo 17 se refere. Punhado e mais punhado, o grão trilhado é lançado ao ar por
meio de uma forquilha provida de duas ou mais pontas; a brisa vespertina,
geralmente soprando do Mediterrâneo de março a setembro, arrebata a moinha. O
grão mais pesado em seguida cai sobre a eira. Assim se separa o grão e a moinha. O
trabalho de quem joeira não para até que a eira esteja totalmente limpa.

Assim também Cristo em seu regresso depurará totalmente a área onde se


consumará o juízo. Ninguém ficará sem ser percebido. Mesmo agora ele está
totalmente provido do necessário para realizar a tarefa de separar o bom do mau. 7

Em outras palavras, em sua vinda, Jesus irá executar duas coisas: Primeiro,
reunir o seu povo, guardar no celeiro, que é o batismo com o Espírito Santo; segundo,
queimar a palha, a saber, julgar, condenar e lançar os ímpios no lago de fogo.
Portanto, batizar com o Espírito Santo é “guardar o trigo no celeiro” (salvação) e
batizar com fogo é “queimar a palha” (condenação).

John Gill corrobora:


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E como este sentido [o de julgamento para os ímpios] melhor concorda com o contexto,
creio ser ele o genuíno; visto que João não está falando para os discípulos de Cristo, que
ainda não tinham sido chamados, e que somente no dia de Pentecostes foram batizados
com o Espírito Santo e com fogo, no outro sentido desta frase [no sentido de fogo como
a obra da graça purificadora para os crentes]; mas ele se dirigia aos Judeus, alguns dos
quais tinham sido batizados por ele.8

Isto posto, entendemos que, no presente contexto, o “batismo com fogo”


(diferente do batismo nas águas, que é uma cerimônia pública que demonstra a
confissão de fé e o arrependimento do batizado para ser inserido na igreja, e o
batismo com o Espírito Santo, que é o nascer de novo) é o batismo para a condenação.
No dia do julgamento final, que se dará na segunda vinda de Cristo, a justiça de Deus
se manifestará em ira e sobrevirá sobre os ímpios costumazes, os quais
serão “submergidos”, castigados com a morte e lançados no lago de fogo e enxofre
para sofrerem eternamente (Ap 20.11-15; 21.8).

Autor: Leonardo Dâmaso

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