ESCOLA DE COSMOVISÃO BÍBLICA

AULA 9: MORDOMIA CRISTÃ

TEXTO BÍBLICO: Mateus 25: 14 – 30 – A PARÁBOLA DOS TALENTOS

Lucas 19: 11 – 27 – A PARÁBOLA DAS DEZ MINAS

PRINCÍPIOS DA MORDOMIA CRISTÃ:

1. TUDO PERTENCE A DEUS POR DIREITO DE CRIAÇÃO: “AO
SENHOR PERTENCE A TERRA E TUDO O QUE NELA SE CONTÉM,
O MUNDO E OS QUE NELE HABITAM” (Sl 24.1)
2. SOMOS APENAS MORDOMOS OU ADMINISTRADORES DA
CRIAÇÃO. NADA NOS PERTENCE (GÊNESIS 1.28).
3. ESSE PRIVILÉGIO IMPLICA EM RESPONSABILIDADE DIANTE DE
DEUS. HAVERÁ UMA PRESTACÃO DE CONTAS (Mt 25.19)

A MORDOMIA ABRANGE TODAS AS ÁREAS DA NOSSA VIDA:

 A MORDOMIA DA VIDA
 A MORDOMIA DO TEMPO
 A MORDOMIA DOS DONS ESPIRITUAIS
 A MORDOMIA DOS BENS MATERIAIS

A MORDOMIA DOS BENS MATERIAIS

A QUESTÃO DAS RIQUEZAS
JESUS SE PREOCUPOU EM ENSINAR SOBRE O DINHEIRO: “NINGUÉM
PODE SERVIR A DOIS SENHORES; POIS ODIARÁ UM E AMARÁ O
OUTRO, OU SERÁ LEAL A UM E DESPREZARÁ O OUTRO. NÃO PODEIS
SERVIR A DEUS E A MÂMON” (Mt 6.24)

A BIBLIA NÃO CONDENA A POSSE DE BENS MATERIAIS, MAS, SIM, O

AMOR AO DINHEIRO. “O AMOR AO DINHEIRO É A RAIZ DE TODOS OS
MALES” (1 Tm 6.10).
TRÊS PERSPECTIVAS DA PROSPERIDADE:

_(1)_______________________(3)__________________________(2)
Teologia da Pobreza Teologia da Mordomia Teologia da
Prosperidade
1. TEOLOGIA DA POBREZA
O DISCÍPULO DA TEOLOGIA DA POBREZA VÊ OS BENS MATERIAIS
COMO UMA MALDIÇÃO E REJEITA O MATERIALISMO EM TODA E
QUALQUER FORMA.

2. TEOLOGIA DA PROSPERIDADE
O DISCÍPULO DA TEOLOGIA DA PROSPERIDADE ACREDITA QUE
QUEM NÃO TEM E PORQUE NÃO PEDE. MUITAS VEZES, ELE
APRENDEU SOBRE SER DIZIMISTA E EXPERIMENTOU AS
BENCÂOS MATERIAIS RESULTANTES DO PRINCÍPIO DE DAR O
DÍZIMO.

AFIRMAM QUE AQUELE QUE NÃO RECEBE É PORQUE NÃO TEM

FÉ. A POSSE DE BENS SE TORNA A MAIOR MOTIVAÇÃO DO SEU
RELACIONAMENTO COM DEUS.

3. TEOLOGIA DA MORDOMIA
OS DESPENSEIROS, OU MORDOMOS, ACREDITAM QUE DEUS
POSSUI E CONTROLA TUDO. BENS MATERIAIS SÃO UM
PRIVILÉGIO, NÃO UM DIREITO.

PARA O MORDOMO, OS BENS MATERIAIS SÃO UMA

RESPONSABILIDADE DADA EM PROPORÇÕES DIVERSAS, DE
ACORDO COM A CAPACIDADE QUE CADA UM TEM DE
ADMINISTRAR AQUILO QUE RECEBE DE DEUS.
TRÊS PERSPECTIVAS CONTRASTADAS:

POBREZA PROSPERIDADE MORDOMIA

NÃO PROSPERIDADE, BENS MATERIAIS SÃO

CONCEITO DE MATERIALISTA, ÉA UMA
PROSPERIDADE DESDÉM POR RECOMPENSA RESPONSABILIDA_DE
BENS MATERIAIS DOS JUSTOS DADA EM DIVERSAS
PROPORÇÕES
NUMA
PALAVRA, OS
BENS UMA MALDIÇÃO UM DIREITO UM PRIVILÉGIO
MATERIAIS SÃO
...

REFERÊNCIA Lc 18: 18-22 Mt 7: 7-8 Mt 25: 14 – 30

BÍBLICA (O JOVEM RICO) (PEDIR, BUSCAR (A PARÁBOLA DOS
E BATER) TALENTOS)

O DÍZIMO
A PRÁTICA DO DÍZIMO ANTECEDE A HISTÓRIA DE ISRAEL. ERA
PRATICADO NA BABILÔNIA, NA PÉRSIA, NA GRÉCIA, E EM ROMA, OU
COMO UMA TAXA POLÍTICA, OU RELIGIOSA, OU UMA MISTURA DAS
DUAS.

O DÍZIMO NO ANTIGO TESTAMENTO

HÁ REFERÊNCIAS À PRÁTICA OCASIONAL DO DÍZIMO POR ABRAÃO (Gn
14.20) E JACÓ (Gn 28.22), NÃO COMO UMA OBRIGAÇÃO SISTEMÁTICA,
MAS COMO UMA EXPRESSÃO ESPONTÂNEA DE GRATIDÃO.

O CONCEITO DE DÍZIMO SE DESENVOLVER NO DECORRER DA

HISTÓRIA DE ISRAEL:
1. ANUALMENTE, ENTREGAVAM AS PRIMICIAS DA TERRA. FAZIAM
UM GRANDE BANQUETE NO TABERNÁCULO E PARTILHAVAM COM
A FAMILIA SERVOS E LEVITAS (Dt 12.6, 11-17).
2. DE TRÊS EM TRÊS ANOS, OS DIZIMOS ERAM ENTREGUES PARA
SUPRIR AS NESCESSIDADES MATERIAIS DOS LEVITAS, DOS
ESTRANGEIROS, DOS ÓRFÃOS E DAS VIÚVAS (Dt 14.28; 26.12)
3. ANUALMENTE, PARA SUPRIR A NECESSIDADE DOS LEVITAS (Nm
18.21). OS LEVITAS ENTREGAVAM AOS SACERDOTES O DÍZIMO
DOS DÍZIMOS (Nm 18.28).
PRINCÍPIOS QUE NORTEAVAM A ENTREGA DO DÍZIMO NO ANTIGO
TESTAMENTO:
1. RECONHECIMENTO DE QUE TUDO PERTENCE A DEUS (Sl 24.1)
2. O DÍZIMO ERA UMA EXPRESSÃO DE GRATIDÃO A DEUS PELA SUA
GENEROSIDADE (Gn 28: 20 – 22)
3. A FINALIDADE DO DÍZIMO INCLUÍA O SUSTENTO DAQUELES QUE
CUIDAVAM DA CASA DE DEUS E O SUPRIMENTO DA
NECESSIDADE DOS POBRES.
4. DAR O DÍZIMO RESULTAVA EM BÊNÇÃO DIVINA, ENQUANTO
RETÊ-LO TRAZIA MALDIÇÃO (Ez 44: 30ss; Ml 3: 8 – 10).

O DÍZIMO NO NOVO TESTAMENTO

O DÍZIMO NÃO É MENCIONADO NAS INSTRUÇÕES À IGREJA. QUANDO O
NOVO TESTAMENTO FALA SOBRE O DÍZIMO É PARA DENUNCIAR O
LEGALISMO E A FALSA RELIGIOSIDADE DOS FARISEUS (Mt 23.23; Lc
11.42; 18.12)

O DÍZIMO É UMA PRÁTICA VÁLIDA PARA O NOVO TESTAMENTO?

É UMA SINALIZAÇÃO DO MÍNIMO QUE PODEMOS OFERTAR AO SENHOR.
É VÁLIDA PORQUE SATISFAZ O PRINCÍPIO DA PROPORCIONALIDADE (2
Co 8: 12 – 14). O APÓSTOLO PAULO DESAFIA AOS CORÍNTIOS A DAR
TUDO QUE PUDER (1 Co 16.2).

COMO CONTRIBUIR? (2 Co 8: 1 – 5)
 AS NOSSAS CONTRIBUIÇÕES DEVEM SER VOLUNTÁRIAS (2 Co
8.3)
 AS NOSSAS CONTRIBUIÇÕES DEVEM SER UMA EXPRESSÃO DE
GENEROSIDADE E DE GRATIDÃO A DEUS.

QUAL A RAZÃO DA NOSSA CONTRIBUIÇÃO FINANCEIRA?

O RECONHECIMENTO DE QUE TUDO PERTENCE A DEUS. PORTANTO,
NA VERDADE O SER HUMANO NÃO DÁ NADA PARA DEUS QUE NÃO
SEJA DELE DESDE O PRINCÍPIO. NÓS MERAMENTE DEVOLVEMOS A ELE
AQUILO QUE JÁ LHE PERTENCE.
NA NOVA ALIANÇA DEVEMOS VIVER UMA VIDA COMUNITÁRIA, E ISSO
EXIGE O COMPARTILHAMENTO DOS BENS QUE ESTÃO A NOSSA
DISPOSIÇÃO.

COMPREENDEMOS A NECESSIDADE DA EXPANSÃO DO REINO DE DEUS

AQUI NA TERRA.

O NOSSO MODELO DE CONTRIBUIÇÃO

O SUPREMO MODELO EM TUDO PARA O CRISTÃO SEMPRE É O
EXEMPLO DE JESUS, E ISSO TAMBÉM EM RELAÇÃO ÀS
CONTRIBUIÇÕES FINANCEIRAS. NOSSA GENEROSIDADE E
CONSEQUÊNCIA DE SUA GENEROSIDADE PARA CONOSCO.

“POIS CONHECEIS A GRAÇA DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, QUE,

SENDO RICO, TORNOU-SE POBRE POR VOSSA CAUSA, PARA QUE
FÔSSEIS ENRIQUECIDOS POR SUA POBREZA” (2 Co 8.9)