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Texto Áureo
“Confessai as vossas culpas uns aos outros e orai uns pelos outros, para
que sareis; a oração feita por um justo pode muito em seus efeitos.” (Tg
5.16)
Verdade Prática
LEITURA DIÁRIA
Daniel 9
2 No primeiro ano do seu reinado, eu, Daniel, entendi pelos livros que o
número dos anos, de que falara o SENHOR ao profeta Jeremias, em que
haviam de cumprir-se as desolações de Jerusalém, era de setenta anos.
1
Daniel 6
10 Daniel, pois, quando soube que o edito estava assinado, entrou em sua
casa ( ora havia no seu quarto janelas abertas do lado de Jerusalém ), e
três vezes no dia se punha de joelhos, e orava, e dava graças diante do
seu Deus, como também antes costumava fazer.
Daniel 2.17-19
17 Então Daniel foi para a sua casa, e fez saber o caso a Hananias, Misael
e Azarias, seus companheiros;
19 Então foi revelado o mistério a Daniel numa visão de noite; então Daniel
louvou o Deus do céu.
Esdras 1
2 Assim diz Ciro, rei da Pérsia: O SENHOR Deus dos céus me deu todos
os reinos da terra, e me encarregou de lhe edificar uma casa em
Jerusalém, que está em Judá.
3 Quem há entre vós, de todo o seu povo, seja seu Deus com ele, e suba
a Jerusalém, que está em Judá, e edifique a casa do SENHOR Deus de
Israel (ele é o Deus) que está em Jerusalém.
2
HINOS SUGERIDOS: 84. 296, 577 da Harpa Cristã
Houve então uma intervenção divina. O rei viu que dedos de mão de
homem escreviam na parede, defronte do castiçal (Dn 55). Acabou-se a
alegria da festa. Os joelhos do rei tremiam. Sábios e astrólogos não
puderam interpretar a mensagem escrita na parede. Finalmente Daniel foi
introduzido na festa (Dn 5.13) e interpretou o texto escrito na parede. Entre
outras coisas, estava escrito: “Dividido foi o teu reino, e deu-se aos medos
e aos persas” (Dn 5.28).
“Naquela mesma noite, foi morto Belsazar, rei dos caldeus” (Dn 5-30).
SÍNTESE DO TÓPICO I
SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO
“Daniel foi um jovem hebreu da classe nobre, levado cativo à Babilônia por
Nabucodonosor, rei do império. Acerca de sua genealogia não sabemos
muita coisa, apenas aquilo que é depreendido do livro que traz seu nome.
Não era sacerdote, como Jeremias e Ezequiel, mas era, como Isaías, da
tribo de Judá e provavelmente da Casa Real (cf. 1.3-6), isto é, da
descendência de Davi.
Daniel foi um profeta de Deus cujos temas são de alcance muito vasto.
Vaticinou acontecimentos que ainda vão surgir na história do Planeta, os
quais estamos estudando à luz do contexto do seu próprio Livro. Ele,
naquela corte, ganhou muita celebridade, O primeiro acontecimento peto
qual obteve influência na corte babilônica foi a interpretação que deu ao
sonho do rei. Ele foi, realmente, um homem escolhido por Deus para tão
5
grande tarefa espiritual” (SILVA, Severino Pedro. Daniel Versículo por
Versículo: As visões para esses últimos dias. 28ª imp., Rio de Janeiro:
CPAD, 2018, p.12).
SÍNTESE DO TÓPICO II
SUBSÍDIO BÍBLICO
Oração
7
III – O RESULTADO DE UM DESPERTAMENTO PROVENIENTE DE
DEUS
a. Ciro passou a ver a Deus como o SENHOR DOS CÉUS (Ed 1.2).
O rei Ciro veio a conhecer a soberania divina e ver Deus como o Senhor
dos céus e por isso foi muito abençoado pelo Todo Poderoso.
SUBSÍDIO HISTÓRICO
8
“[…] Ciro, um general de inteligência estratégica admirável, passou parte
de sua vida desferindo ataques-relâmpago contra vários adversários, tanto
próximos quanto distantes. Com a experiência de guerra, Ciro cercou
Babilônia, tornando-a praticamente sem resistência em 539.
9
PARA REFLETIR
10
Lição 02 Despertamento Espiritual – Um Milagre
Texto Áureo
LEITURA DIÁRIA
Ed 1.
2 – Assim diz Ciro, rei da Pérsia: O Senhor Deus dos céus me deu todos
os reinos da terra; e ele me encarregou de lhe edificar uma casa em
Jerusalém, que é em Judá.
11
3 – Quem há entre vós, de todo o seu povo, seja seu Deus com ele, e suba
a Jerusalém, que é em Judá, e edifique a casa do Senhor, Deus de Israel;
ele é o Deus que habita em Jerusalém.
Ne 1.
12
OBJETIVOS DESTA LIÇÃO:
Foi exatamente isso o que aconteceu. 0 Senhor suscitou homens que não
se prendiam às coisas efêmeras desta vida, e cuja visão estava na
redenção da linhagem de Israel.
INTRODUÇÃO
PONTO CENTRAL
“No primeiro ano de Ciro despertou o Senhor o espírito de Ciro” (Ed 1.1).
Deus despertou Daniel para orar pelo futuro do seu povo. Todavia, não
foram as orações de Daniel e nem a sua vida santificada que produziram
13
o despertamento, mas foi o próprio Deus que fez o milagre do
despertamento de Ciro (Is 26.12; 1 Co 12.6). Deus usa instrumentos para
cooperarem com ele, mas o autor do despertamento é Ele mesmo.
SÍNTESE D TÓPICO I
Uma vez que todas as coisas encontram sua causa última na vontade de
Deus, é usual distinguir entre os aspectos eficazes e permissivos da
14
vontade de Deus. O aspecto eficaz da sua vontade é cumprido de forma
causal ou ativa. Não é apenas aquilo que Deus consente, mas também
aquilo que Ele deseja. Por outro lado, o aspecto permissivo da vontade
divina é aquele que tem uma autorização para ocorrer através da
intervenção não controlada de criaturas racionais. A vontade de Deus é
revelada ao homem de várias maneiras: pela palavra falada (Êx 3.14-18;
At 1.8); por meio de sonhos e visões (Gn 41.1-32; At 16.6-10); pelo mundo
natural e pelos eventos históricos (SI 89.9,10; Is 46.10,11; 53.10); no futuro
reino de Deus (Ef 1.9,10); e pelas Sagradas Escrituras (cf. At 20.27; 1 Pe
4.17,19)” (Dicionário Bíblico Wycliffe. Rio de Janeiro: CPAD, 2006.
pp.2025-26).
II – AS FINALIDADES DO DESPERTAMENTO
15
Durante o cativeiro, o povo israelita havia assimilado muitos dos costumes
dos babilônios, porém havia aprendido a lição concernente à vontade de
Deus: não servir aos deuses das nações, não adorar os ídolos. Antes do
exílio, Israel estava espiritualmente enfermo dos pés à cabeça (Is 1.2-6),
mas agora havia sido curado da idolatria para sempre. Para Israel, o
sofrimento resultou no despertamento e este na sua restauração espiritual.
A finalidade principal do despertamento é sempre a restauração espiritual
do povo de Deus.
b. Mas o Espírito Santo também aponta para Jesus como aquele que
perdoa e salva (1 Jo 1.9, 2.1,2; Rm 3.25; 2 Co 5.18-21). Este era o ensino
nos dias dos apóstolos e deve continuar sendo nos dias de hoje, pois a
Palavra de Deus não muda, e as nossas necessidades espirituais também
não (At 13.38-41; 14.15-17; 17.26-31).
SÍNTESE DO TÓPICO II
SUBSÍDIO HISTÓRICO
O batismo com o Espírito Santo é uma bênção que faz parte dos
rudimentos da doutrina (Hb 6.1-3; At 2.38). No despertamento que operava
no tempo dos apóstolos, eles faziam questão de que todos os convertidos
recebessem esta maravilhosa unção do alto (At 8.14 17; 19.1-6). Os dons
espirituais também fazem parte das bênçãos que Jesus deseja dar por
meio do despertamento (1 Co 12.7-11). Deus ainda deseja despertar os
corações para ter fé renovada na cura do corpo, também resultado da
morte expiatória de Jesus (Is 53.3-5; Mt 8.14 17; Tg 5.14-17; Mc 16.17,18).
17
SÍNTESE DO TÓPICO III
SUBSÍDIO DOUTRINÁRIO
19
PARA REFLETIR
Do próprio Deus.
20
SUBSIDIO DE ESBOÇO
Despertamento Espiritual
“Desperta, ó tu que dormes, levanta-te de entre os mortos, e Cristo te
iluminará” Efésios 5.14
Introdução: A revolução social que aconteceu no Brasil, no mês de junho
de 2013 acordou o povo brasileiro que estava dormindo enquanto a
inflação voltava e o povo se distraía com os preparativos da copa. De
repente o povo acordou e bradou pelas ruas que deseja justiça dizendo
que não estamos mais “deitado eternamente em berço esplêndido”.
Vivemos em um tempo em que o comodismo e o conforto são tão
almejados pelas pessoas que até mesmo as igrejas estão buscando isso.
As pessoas querem ir a uma Igreja onde tenha um bom templo, com ar
condicionado, poltronas confortáveis, boa música e uma palavra
agradável.
‘Agora, porém’, declara o Senhor, ‘voltem-se para mim de todo o coração, com
jejum, lamento e pranto. Rasguem o coração, e não as vestes’.
24
O sono da imprudência: A sonolência de Sansão. (Jz 16.19). “Tal sono lhe
custou a moral, honra, força e por fim a própria vida”.
25
Espírito que foi derramado no Pentecoste e está sempre conosco,
pode ser derramado outra vez poderosamente
Deus ordena: “Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se
humilhar, orar, buscar a minha face, arrepender-se dos seus maus
caminhos, então eu ouvirei dos céus, perdoarei o seu pecado e sararei a
sua terra” (2 Cr 7:14).
Há crentes que passam a vida toda e jamais são despertados, estão sempre
áridos, secos: não oram, não estudam a Palavra, não ganham uma pessoa
para Cristo. São como a figueira murcha, só folhas, mas nenhum fruto.
26
Precisamos mudar, ter atitude, ser perseverante, determinado…
1. Conversões abundantes – v. 4
27
• Quando Deus fende os céus e inflama a igreja, e põe fogo nos
gravetos secos, até lenha verde começa a arder. Os corações mais
duros se derretem.
• Em 1966 Erlo Stegen (Missão Kwasizbantu África do Sul) diz que os
feiticeiros vinham chorando, confessando seus pecados.
O mais interessante e que nesta missão nunca se assistiu a cultos de curas e
no entanto milhares de pessoas foram curadas de suas enfermidades. Nunca
houve ali cultos dedicados a libertação e no entanto milhares de pessoas
experimentaram ali liberdade de pressões e poderes demoníacas e de
ocultismo em todos os sentidos. Deus soberanamente atuou e muitas vidas
são transformadas diariamente de muitas maneiras miraculosas e
espontâneas.
29
Lição 3 – O despertamento renova o altar
Anexo: INTRODUÇÃO:
PRIMEIROS ALTARES
A palavra “altar” significa “lugar de sacrifício”. Para o crente, mais do que
um lugar o altar significa uma atitude. Nosso coração deve ser um altar.
Nossa vida deve ser oferecida a Deus como sacrifício vivo, santo e
agradável a Deus (Rm 12.2).
30
4) O ALTAR DE ISAQUE: UM ALTAR DE SUPERAÇÃO Gn 26.25.
Isaque esteve sobre um altar, mas nem por isso desenvolveu trauma de
altares! Ele ergueu o seu próprio altar, seguindo o exemplo do pai. Fez
isso quando estava sendo perseguido pelos filisteus. Deus lhe concedeu
a vitória.
Não é fácil adorar e ofertar quando estamos passando por dificuldades.
Mas com Isaque aprendemos essa lição de superação.
CONCLUSÃO
Adoração, gratidão, fé, superação, compromisso… quantas coisas
expressamos quando cultuamos ao Senhor com nossos bens!
Como está o seu altar? Há sacrifício? Há entrega? Lembre-se: o que Deus
deseja em adoração é a sua própria vida!
Texto Áureo
Verdade Prática
31
LEITURA DIÁRIA
Ed 3.2-5, 10-13
33
INTRODUÇÃO
PONTO CENTRAL
SÍNTESE DO TÓPICO I
SUBSÍDIO CULTURAL
O que é o altar?
35
II. CRISTO, O CENTRO DA NOSSA COMUNHÃO COM DEUS.
36
Santo revelou a Pedro que Jesus era o Cristo, o Filho do Deus vivo (Mt
16.16,17).
SÍNTESE DO TÓPICO II
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
Todo movimento feito sem que o Espírito Santo esteja na direção, não
pode prosperar. E como uma tartaruga deitada de costas; movimenta os
pés, mas fica no mesmo lugar.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
39
PARA REFLETIR
40
ANEXO 1
41
Para restaurar o altar de Deus precisamos:
42
- Vamos ao culto no domingo, saímos cheios de fé, mas no outro dia
quando nos deparamos com a realidade do dia a dia, parece que a fé
acabou.
- Que Deus é esse que estamos servindo?
- Será que é a Deus mesmo que estamos servindo? Precisamos aplicar a
palavra de Deus ao nosso coração. Ainda que o Senhor nos fale
claramente o que devemos fazer, em seguida vem a voz do adversário e
enche nossa mente de mentiras e argumentos, para nos afastar do
propósito divino.
44
Conclusão
- Restaurar significa pôr em ordem nossa própria vida.
- O seu corpo é o templo do Espírito Santo e você deve entender que a
sua vida não pode ser um caos.
- Ao receber Jesus, sua vida deixou de pertencer a você mesmo e agora
ela é de Deus.
- Talvez você tenha permitido em sua vida coisas que não agradam a Deus
e hoje mesmo deve fazer correções para colocá-la em ordem.
- Restaure completamente o altar de Deus, mas também restaure seu
relacionamento com Deus.
Cuidado: com a manipulação do culto, deixa Deus ascender o fogo!
45
ANEXO 2
O que é o Altar?
Autor: Rev. Welfany Nolasco Rodrigues
-Tema: CONSAGRAÇÃO
46
Como deve ser o Altar de Deus?
Vamos refletir mais sobre o Altar baseando nos questionamentos do
profeta Malaquias:
1- O Altar é um LUGAR
Malaquias 1.7 “Ofereceis sobre o meu altar pão imundo e ainda
perguntais: Em que te havemos profanado? Nisto, que pensais: A mesa
do SENHOR é desprezível”
O profeta Malaquias questiona porque o povo profanava o altar oferecendo
pão imundo, ou seja, entregando ofertas indesejáveis ao Senhor e
desprezando o lugar santo. Isso ainda acontece quando as pessoas fazem
do altar um lugar comum onde se apresentam de maneira imprópria e com
o tempo começam não sentir mais alegria no Altar do Senhor.
O altar é um local, contudo deve ser um lugar santificado e “ungirás
também o altar do holocausto e todos os seus utensílios e consagrarás o
altar; e o altar se tornará santíssimo” (Êxodo 40.10). Todas as igrejas
devem tomar este cuidado de consagrar a Deus o altar de seu templo e
reverenciar este lugar de adoração.
Não podemos usar um lugar consagrado a Deus para dar glória aos
homens (João 5.41). No Antigo Testamento, para subir ao altar era preciso
reverência com vestes apropriadas “nem subirás por degrau ao meu altar,
para que a tua nudez não seja ali exposta” (Êxodo 20.26). Hoje estamos
no tempo da Graça e dispensação do Espírito Santo, mas não podemos
deixar de respeitar o lugar de adoração.
Você tem colocado sua vida no altar do Senhor?
Se o altar é um lugar, então é lá que devemos estar!
47
sacrifícios falsos e não aceita um culto religioso apenas sem sentido
espiritual.
O altar, além de ser um lugar de adoração é uma posição, ou seja, uma
postura que precisa ser tomada pelo adorador. Para estar no lugar de
adoração é preciso ser um adorador.
Estar diante do Altar da igreja exige muito respeito e temor porque “o
nosso Deus é fogo consumidor” (Hebreus 12.29) e “tudo, porém, seja feito
com decência e ordem” (I Coríntios 14.40). Embora hoje estejamos no
tempo da graça e temos alegria e liberdade pelo Espírito Santo, não
podemos negligenciar a seriedade do altar do Senhor.
Quando a pessoa se apresenta diante de certo público se comporta de
acordo com o ambiente. Por exemplo, num cinema, teatro, escola ou
campo de futebol. Cada lugar exige o comportamento adequado. Do
mesmo modo quando alguém está no altar de Deus, deve se portar
conforme é digno.
Qual a sua postura quando está diante do Altar?
Saiba que é preciso ter reverência diante do Altar do Senhor!
3- O altar é a VIDA
Malaquias 2.13 “Ainda fazeis isto: cobris o altar do SENHOR de lágrimas,
de choro e de gemidos, de sorte que ele já não olha para a oferta, nem a
aceita com prazer da vossa mão”
Malaquias repreende o povo porque ofereciam ofertas no altar e não
tinham prazer ao entregar seu sacrifício. A tristeza do povo não era de
arrependimento dos seus pecados.
O Altar é a vida de cada cristão porque “o corpo é santuário do Espírito
Santo, que está em vós” (I Coríntios 6.19). Então a pessoa que confessa
a Jesus deve viver uma vida diante do Altar do Senhor em seu coração.
Spurgeon aconselhava seus alunos no seminário a nunca se descuidarem
da prática da oração como parte integrante na vida do Ministro da Palavra.
Declarou que o pregador precisa se distinguir acima de todas as demais
pessoas como um homem de oração. "Ele ora como um cristão comum,
ou de outra forma seria um hipócrita. Ora mais que os cristãos comuns ou
de outra forma estaria desqualificado para o cargo que assumiu"1.
48
Cada crente deve ter consciência de viver no Altar do Senhor, colocando-
se em oração constante diante de Deus (I Tessalonicenses 5.17) sabendo
que Jesus morreu pelos seus pecados e que o Espírito Santo intercede
por nós.
Nossas vidas devem ser oferecidas a Deus “como sacrifício vivo, santo e
agradável a Deus que o vosso culto racional” (Romanos 12.1) ao negar-
se a si mesmo e tomar sua cruz como Jesus ordenou (Lucas 9.23). Em
Apocalipse o altar é o lugar onde repousam as almas dos mártires
(Apocalipse 6.9) que se sacrificaram por amor a Deus.
Sua vida é um altar para Deus?
Coloque-se em consagração como um altar vivo para o Senhor!
49
Lição 04: A construção do Templo enfrentou oposição
TEXTO ÁUREO
Assim, edificamos o muro, e todo o muro se cerrou até sua metade; porque
o coração do povo se inclinava a trabalhar. Neemias 4.6.
VERDADE PRÁTICA
Se confiarmos verdadeiramente em Deus, venceremos todas as
resistências do Maligno.
LEITURA DIÁRIA
o Segunda — Ne 4.1-5 A oração que vence a resistência
o Terça — Ne 4.6 O trabalho que vence a resistência
o Quarta — Ne 4.9 A vigilância que vence a resistência
o Quinta — Ne 4.14 A bravura que vence a resistência
o Sexta — Ne 4.15-18 A precaução que vence a resistência
o Sábado — Ne 4.18,19 A união que vence a resistência
50
12 — Saiba o rei que os judeus que subiram de ti vieram a nós a
Jerusalém, e edificam aquela rebelde e malvada cidade, e vão restaurando
os seus muros, e reparando os seus fundamentos.
13 — Agora, saiba o rei que, se aquela cidade se reedificar, e os muros se
restaurarem, eles não pagarão os direitos, os tributos e as rendas; e assim
se danificará a fazenda dos reis.
15 — para que se busque no livro das crônicas de teus pais, e, então,
acharás no livro das crônicas e saberás que aquela foi uma cidade rebelde
e danosa aos reis e províncias e que nela houve rebelião em tempos
antigos; pelo que foi aquela cidade destruída.
16 — Nós, pois, fazemos notório ao rei que, se aquela cidade se reedificar
e os seus muros se restaurarem, desta maneira não terás porção alguma
desta banda do rio.
21 — Agora, pois, dai ordem para que aqueles homens parem, a fim de
que não se edifique aquela cidade, até que se dê uma ordem por mim.
22 — E guardai-vos de cometerdes erro nisso; por que cresceria o dano
para prejuízo dos reis?
23 — Então, depois que a cópia da carta do rei Artaxerxes se leu perante
Reum, e Sinsai, o escrivão, e seus companheiros, apressadamente foram
eles a Jerusalém, aos judeus, e os impediram à força de braço e com
violência.
24 — Então, cessou a obra da Casa de Deus, que estava em Jerusalém,
e cessou até ao ano segundo do reinado de Dario, rei da Pérsia.
HINOS SUGERIDOS: Harpa Cristã: 107, 215, 375
OBJETIVO GERAL
Mostrar que a nossa confiança em Deus nos faz vencer as resistências do
Maligno.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
I. Mostrar como se deu o lançamento dos alicerces do Templo;
II. Saber que os samaritanos se opuseram à construção do Templo;
III. Explicar a falta de resistência dos judeus;
IV. Discorrer a respeito da reação dos samaritanos quando os judeus
cessaram a obra.
51
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Prezado(a) professor(a), na lição deste domingo estudaremos um
momento especial na vida do povo de Deus após o exílio, a reedificação
do Templo, um lugar de adoração e comunhão com o Todo-Poderoso. O
altar, centro do culto judaico, já tinha sido restaurado, havia sacrifício e
expiação pelo pecado sendo oferecidos ao Senhor. Como “reino
sacerdotal e povo santo”, o povo devia oferecer sacrifícios a Deus. Porém,
o Templo precisa ser restaurado e a restauração deveria ser vista como
uma prioridade para eles. Então, os que haviam voltado do cativeiro
lançaram os alicerces do Templo. “Todavia, o povo da terra debilitava as
mãos do povo de Judá e inquietava-os no edificar” (Ed 4.4). Zorobabel,
juntamente com o povo, além de trabalhar arduamente na construção,
tiveram que enfrentar inimigos externos e internos. Homens que se
infiltraram no meio dos trabalhadores, cujo único objetivo era atrapalhar e
impedir a reconstrução. Porém, os judeus sobre a liderança de Zorobabel
não se deixaram intimidar pelos adversários. Sempre que desejamos
empreender algo em favor do povo de Deus, os adversários se levantam,
mas quando confiamos no Todo-Poderoso inteiramente, recebemos forças
e coragem para lutar. Talvez, você esteja enfrentando algumas lutas,
porém não desanime. Não olhe para os inimigos e não dê atenção as suas
críticas, mas continue a olhar firmemente para Jesus e seja um vencedor.
INTRODUÇÃO
O altar havia sido restaurado, a Festa dos Tabernáculos celebrada, e o
holocausto contínuo estava sendo oferecido cada dia, conforme o rito (Ed
3.2-4). A vida espiritual dos judeus que haviam retornado do cativeiro
seguia o que estava prescrito na Lei de Moisés. Somente esperavam o
momento de iniciar a reedificação do Templo.
PONTO CENTRAL
Devemos manter a confiança em Deus, apesar das circunstâncias.
52
voltado do cativeiro lançaram os alicerces do templo (Ed 3.8). Todos
apresentavam muita animação para o trabalho.
2. A reedificação do Templo.
A reedificação do templo foi resultado do despertamento que veio através
de Ciro, rei da Pérsia (Ed 1.1,2). Convém lembrar que o despertamento
pentecostal, que chegou ao Brasil em 1910, trouxe consigo uma
verdadeira renovação da doutrina da Igreja de Deus, que pode ser
simbolizada pelo templo de Deus (1Co 3.16). A Igreja de Deus é um
MISTÉRIO (Ef 5.32), que não pode ser compreendido pelo homem natural
(1Co 2.14 Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe
parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente).
54
SUBSÍDIO BÍBLICO—TEOLÓGICO
“Ao ouvir que Jerusalém era reconstruída e o Templo restaurado, os
samaritanos e outros povos das redondezas perturbaram-se. Eles temiam
que, se permitisse que os judeus se estabelecessem em Jerusalém,
representariam uma ameaça à sua segurança e ao seu poder.
Traiçoeiramente, pediram a Zorobabel e Jesua que deixassem que eles
ajudassem a reconstruir o Templo, alegando que eles, como os judeus,
adoravam o Deus verdadeiro. Quando foram rejeitados, como
naturalmente devem ter suposto que seriam eles imediatamente
começaram a atrapalhar os judeus de todas as formas possíveis.
Alugaram contra eles conselheiros e aparentemente deram uma
impressão enganosa sobre os judeus ao rei da Pérsia. Em todo caso, os
trabalhos de construção foram interrompidos e não foram reiniciados até
quinze anos mais tarde, durante o reinado de Dario.
Muitos estudiosos pensam que a interrupção dos trabalhos de
reconstrução do Templo é um simples exemplo de falta de fé por parte
daqueles que estavam encarregados da obra. Eles tiveram a autorização
de Ciro, a autoridade e a bênção de Deus no início do empreendimento.
Eles, como Neemias, deveriam ter continuado firmes no trabalho apesar
da oposição, e Deus certamente teria tornado possível a conclusão do
trabalho, conforme haviam planejado. Com base em Ageu 1.4, parece que
durante esse período de estagnação os judeus se voltaram para a
construção e a decoração de suas próprias casas” (Comentário Bíblico
Beacon. Volume 2. RJ: CPAD, 2014, p.494).
SUBSÍDIO BÍBLICO—TEOLÓGICO
“Não por força, nem por violência, mas pelo meu Espírito (Zc 4.6).
56
Embora esta mensagem tenha sido entregue a Zorobabel, é aplicável a
todos os crentes (cf. 2Tm 3.16). Nem o poderio militar, nem o político, nem
as forças humanas poderão efetivar a obra de Deus. Só conseguiremos
fazer a sua obra se formos capacitados pelo Espírito Santo. Jesus iniciou
o seu ministério no poder do Espírito (Lc 4.1,18). E a igreja foi revestida
pelo poder do Espírito Santo no dia de Pentecoste para cumprir a grande
comissão (At 1.18). Somente se o Espírito governar e capacitar a nossa
vida, é que poderemos cumprir a vontade de Deus. É por isso que Jesus
batiza seus seguidores no Espírito Santo” (Bíblia de Estudo Pentecostal.
RJ: CPAD, p.717).
SUBSÍDIO BÍBLICO—TEOLÓGICO
“Os samaritanos
No período do Antigo Testamento, este era um termo que se referia aos
residentes da cidade ou da província de Samaria (2Rs 17.29). Algumas
desavenças entre os residentes da Palestina média e do sul eram
evidentes no período dos juízes, mas os sentimentos foram intensificados
com a formação do reino do norte de Israel sob Jeroboão I.
De uma forma geral, os residentes de Israel e os cananeus praticavam
uma mistura racial, social e religiosa.
Os descendentes dessa população mista desejaram ajudar Zorobabel na
construção do Templo, afirmando que adoravam ao mesmo Deus. Mas,
quando tiveram seu pedido negado, eles se opuseram a construção.
Depois que Neemias começou a reconstruir os muros de Jerusalém, este
servo do Senhor sofreu forte oposição por Sambalate, Gesém e Tobias.
Sambalate era governador de Samaria” (Dicionário Bíblico Wycliffe. 7ª
Edição. RJ: CPAD, 2010, p.1748).
58
PARA REFLETIR
A respeito de “A Construção do Templo Enfrentou Oposição”, responda:
1. Como foi feito o lançamento dos alicerces do Templo?
Com solenidade.
59
Lição 05: Zorobabel recomeça a construção do Templo
TEXTO ÁUREO
Ao vigésimo quarto dia do mês nono, no segundo ano de Dario, veio a
palavra do SENHOR pelo ministério do profeta Ageu, dizendo: […] Ponde,
pois, eu vos rogo, […] desde o dia em que se fundou o templo do
SENHOR, ponde o vosso coração nestas coisas. Ageu 2.10,18.
VERDADE PRÁTICA
Sob o poder de Deus, a Igreja torna-se imbatível no cumprimento das
tarefas que Cristo lhe entregou.
LEITURA DIÁRIA
o Segunda — Ed 5.1,2 O poder da palavra profética
o Terça — Ed 5.5 O poder de Deus sobre os anciãos
o Quarta — Ed 5.13-17 O poder de Deus sobre o rei Dario
o Quinta — Ed 6.14 O poder de Deus traz prosperidade
o Sexta — Ag 2.4 O poder de Deus sobre o ministério
o Sábado — Ag 2.7-9 O poder de Deus sobre os recursos
60
Ageu 1. 1,12
1 — No ano segundo do rei Dario, no sexto mês, no primeiro dia do mês,
veio a palavra do SENHOR, pelo ministério do profeta Ageu, a Zorobabel,
filho de Sealtiel, príncipe de Judá, e a Josué, filho de Jozadaque, o sumo
sacerdote, dizendo:
12 — Então, ouviu Zorobabel, filho de Sealtiel, e Josué, filho de
Jozadaque, sumo sacerdote, e todo o resto do povo a voz do SENHOR,
seu Deus, e as palavras do profeta Ageu, como o SENHOR, seu Deus, o
tinha enviado; e temeu o povo diante do SENHOR.
Zacarias 4. 6-10
6 — E respondeu e me falou, dizendo: Esta é a palavra do SENHOR a
Zorobabel, dizendo: Não por força, nem por violência, mas pelo meu
Espírito, diz o SENHOR dos Exércitos.
7 — Quem és tu, ó monte grande? Diante de Zorobabel, serás uma
campina; porque ele trará a primeira pedra com aclamações: Graça, graça
a ela.
8 — E a palavra do SENHOR veio de novo a mim, dizendo:
9 — As mãos de Zorobabel têm fundado esta casa, também as suas mãos
a acabarão, para que saibais que o SENHOR dos Exércitos me enviou a
vós.10 — Porque quem despreza o dia das coisas pequenas? Pois esse
se alegrará, vendo o prumo na mão de Zorobabel; são os sete olhos do
SENHOR, que discorrem por toda a terra.
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OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Abaixo os objetivos específicos referem-se
ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I
refere-se ao tópico I com seus respectivos subtópicos.
I. Mostrar como Deus levantou os profetas Ageu e Zacarias para incentivar
o povo a reconstruir o Templo;
II. Saber que o ministério profético é uma prova da manifestação de Deus;
III. Explicar o ministério profético à luz da Bíblia.
INTRODUÇÃO
Nesta lição, estudaremos como Deus, depois de a construção do Templo
ter ficado parada por 15 anos, enviou socorro através do ministério de dois
profetas, Ageu e Zacarias.
PONTO CENTRAL: Os profetas que Deus levanta são necessários para
a sua obra.
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I. DEUS SUSCITA OS PROFETAS AGEU E ZACARIAS
1. Deus levantou dois profetas.
Primeiro veio Ageu (Ag 1.1), e depois levantou-se Zacarias (Zc 4.1,6). Não
vieram atendendo convite de líderes de Jerusalém, mas o Deus dos céus
os enviou. Chegaram de surpresa em Jerusalém, e ali entraram em
contato com os dois líderes, e também com o povo judeu (Ed 5.1).
Vejamos:
a. ZOROBABEL, o líder político, recebeu uma mensagem pessoal. Deus,
conhecedor da insuficiência espiritual de Zorobabel, e sabendo que este
não tinha mais nenhum vigor para tentar modificar a situação imposta
pelos inimigos, deu-lhe uma maravilhosa mensagem de encorajamento. A
mensagem de Deus veio sob a forma de uma visão que Zacarias havia
recebido. Deus lhe mostrara um castiçal com sete lâmpadas, símbolo da
obra de Deus. O óleo que as lâmpadas precisavam tinha que fluir através
de canos ligados a um vaso de azeite que ficava acima. O vaso de azeite,
por sua vez, estava em contato com duas oliveiras (Zc 4.1-4,13). E o
recado de Deus para Zorobabel foi: “Não por força, e nem por violência,
mas pelo meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos” (Zc 4.6). As
dificuldades, que pareciam “montes grandes” diante de Zorobabel, seriam
como uma campina, uma planície (Zc 4.7). Deus ainda garantiu a
Zorobabel que as mãos dele acabariam a construção do templo (Zc 4.9).
b. JOSUÉ, o sumo sacerdote e líder espiritual do povo, recebeu também
uma mensagem pessoal. Observamos, na lição passada, que ele estava
com vestidos sujos. A mensagem de Deus para ele foi de perdão e de
restauração. Deus lhe disse que havia feito passar dele toda a sua
iniquidade, e que havia ordenado que fosse vestido de vestes novas (Zc
3.4), e que se pusesse sobre a sua cabeça uma mitra limpa (Zc 3.4,5).
c. O POVO recebeu também uma mensagem de Deus. O profeta Ageu
mostrou ao povo que os prejuízos materiais, que haviam sofrido, eram
consequência da omissão frente ao dever que tinham com a Casa do
Senhor (Ag 1.6,9). Ageu falou-lhes do prejuízo que sofre o homem que
busca somente a sua prosperidade material, e deixa a casa de Deus
deserta (Ag 1.4). O profeta deu ao povo uma ordem estimulante: “Subi o
monte, e trazei madeira, e edificai a casa; e dela me agradarei, e eu serei
glorificado” (Ag 1.8).
63
2. O resultado da mensagem dos profetas.
O poder de Deus se manifestou através da mensagem destes homens de
Deus. Assim, os dois líderes criaram coragem; e o povo, também, foi
renovado pelo impacto da mensagem. Então Zorobabel ordenou que todos
imediatamente voltassem à construção, “e começaram a edificar a casa”
(Ed 5.2). Os profetas de Deus ficaram com eles, ajudando os líderes do
povo na direção do trabalho.
Quando os inimigos vieram a eles perguntando quem havia dado ordem
para edificar a casa, responderam que a ordem havia sido dada pelo
próprio rei Ciro. Os olhos do Senhor estavam sobre o seu povo e sobre a
reconstrução do Templo, e os inimigos não puderam impedir a obra até
que fosse dado conhecimento dos fatos ao rei Dario, que agora reinava
sobre todo o Império Persa (Ed 5.5). O rei Dario mandou que os seus
escrivães verificassem o referido édito de Ciro e se ele havia dado ordem
para a construção da Casa do Senhor em Jerusalém. Feita a verificação
nos registos dos éditos dos reis da Pérsia, foi encontrada a ordem dada
por Ciro, e, assim, o rei Dario confirmou a permissão para a reconstrução
do templo.
SUBSÍDIO BÍBLICO—TEOLÓGICO
“Profecia
No Antigo Testamento, um oráculo profético ou mensagem a ser
transmitida ao povo era entendida como um ‘peso’ (em hebraico massa )
sobre a alma do profeta até que ele pudesse pronunciá-lo (Pv 30.1 e 31.1,
cf. Is 13.1; Hc 1.1: Zc 9.1). Também foi usada a palavra n’bu’a , relacionada
com nabi , ‘profeta’ (2Cr 9.29; 15.8; Ed 6.14; Ne 6.7). O termo no Novo
Testamento é a palavra grega propheteia , que pode se referir-se a um
atividade profética ou a ‘profetizar’ (Ap 11.6), ao dom de profecia ou a
profetizar (Rm 12.6; 1Co 12.10), e a declarações proféticas (Mt 13.14; 1Ts
5.20).
Os profetas foram os primeiros de todos os prenunciadores e porta-voz de
Deus. Moisés, o maior de todos os profetas deveria receber a palavra
diretamente de Deus e transmiti-la a Arão, que era seu porta-voz. Como
Moisés deveria ser o ‘deus’ do Faraó, o ministério de Arão demonstra
perfeitamente o ministério do porta-voz. Todos aqueles que agem na
função de proclamar a Palavra de Deus são seus porta-vozes. É nesse
sentido que o crente no Novo Testamento pode profetizar, quando está
diretamente habilitado pelo Espírito Santo” (Dicionário Bíblico Wycliffe. 7ª
Edição. RJ: CPAD, 2010, p.1599).
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III. O MINISTÉRIO DE PROFETA À LUZ DA BÍBLIA
O profeta exerce a função ministerial, determinada por Deus. “Ninguém
toma para si esta honra, senão o que é chamado por Deus” (Hb 5.4).
SUBSÍDIO BÍBLICO—TEOLÓGICO
1. Proclamação direta.
O profeta proclamava, em linguagem direta e simples, a mensagem que
Deus lhe havia dado. Ela era comunicada ‘boca a boca’, como no caso de
Moisés, ou através de uma visão ou sonho. Mas a mensagem sempre lhe
era concedida através de uma inspiração divina direta, para que os
profetas continuassem a escrever ‘Assim diz o Senhor’.
2. Linguagem figurada.
Como regra geral, as profecias do Antigo Testamento são claras e diretas,
embora algumas certamente sejam propositadamente figuradas. As
principais. As principais razões seriam: (a) Para transmitir de modo mais
efetivo e expressivo algum fato ou verdade (cf. Is 66.12,13; Am 9.13), e (b)
para revelar o conhecimento de eventos futuros, de tal forma que não
68
pudesse ser imaginado pelo descrente, por um lado, e, por outro, para que
só pudesse ser entendido pelo crente depois de um estudo cuidadoso.
Deus não lança pérolas aos porcos.
Entretanto, geralmente as figuras de retóricas são prontamente entendidas
quando examinadas sob o contexto da cultura do Antigo Testamento”
(Dicionário Bíblico Wycliffe. 7ª Edição. RJ: CPAD, 2010, pp.1600,1601).
PARA REFLETIR
A respeito de “Zorobabel Recomeça a Construção do Templo”, responda:
1. Por quanto tempo esteve paralisada a construção do Templo?
Quinze anos.
2. Que profetas o Senhor levantou para animar os judeus na reconstrução
do Templo?
Ageu e Zacarias.
3. Como atuava o profeta do Antigo Testamento?
No Antigo Testamento, o profeta além de transmitir a mensagem de Deus
para o povo, era consultado pelo povo acerca de assuntos espirituais e até
mesmo acerca de assuntos materiais.
4. Como atuava o profeta do Novo Testamento?
Exercia o ministério da Palavra, para o qual o ministro recebeu de Deus
uma preparação especial do Espírito profético.
5. Por que, hoje, não necessitamos mais consultar os profetas?
Porque possuímos a Palavra de Deus, que é a nossa única regra de fé e
conduta.
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Lição 06: Neemias reconstrói os muros de Jerusalém
TEXTO ÁUREO
Nunca mais se ouvirá de violência na tua terra, de desolação ou
destruição, nos teus termos; mas aos teus muros chamarás salvação, e
às tuas portas, louvor. Isaías 60.18.
VERDADE PRÁTICA
Somente despertados, podemos vencer qualquer obstáculo para
realizarmos a obra de Deus.
LEITURA DIÁRIA
o Segunda — 1Rs 6.1-38 Salomão, desperto, constrói o Templo
o Terça — Gn 14.18-20 Abraão, desperto, entregou o dízimo
o Quarta — Jo 4.1-42 O despertamento dos samaritanos
o Quinta — At 16.25,31 Um despertamento à meia-noite
o Sexta — At 13.1-14 Um despertamento missionário
o Sábado — Mt 25.6 O despertamento final
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4 — E sucedeu que, ouvindo eu essas palavras, assentei-me, e chorei, e
lamentei por alguns dias; e estive jejuando e orando perante o Deus dos
céus.
Neemias 2.1-9
1 — Sucedeu, pois, no mês de nisã, no ano vigésimo do rei Artaxerxes,
que estava posto vinho diante dele, e eu tomei o vinho e o dei ao rei; porém
nunca, antes, estivera triste diante dele.
2 — E o rei me disse: Por que está triste o teu rosto, pois não estás doente?
Não é isso senão tristeza de coração. Então, temi muito em grande
maneira
3 — e disse ao rei: Viva o rei para sempre! Como não estaria triste o meu
rosto, estando a cidade, o lugar dos sepulcros de meus pais, assolada, e
tendo sido consumidas as suas portas a fogo?
4 — E o rei me disse: Que me pedes agora? Então, orei ao Deus dos céus
5 —E disse ao rei: Se é do agrado do rei, e se o teu servo é aceito em tua
presença, peço-te que me envies a Judá, à cidade dos sepulcros de meus
pais, para que eu a edifique.
6 — Então, o rei me disse, estando a rainha assentada junto a ele: Quanto
durará a tua viagem, e quando voltarás? E aprouve ao rei enviar-me,
apontando-lhe eu um certo tempo.
7 — Disse mais ao rei: Se ao rei parece bem, deem-se-me cartas para os
governadores dalém do rio, para que me deem passagem até que chegue
a Judá;
8 — como também uma carta para Asafe, guarda do jardim do rei, para
que me dê madeira para cobrir as portas do paço da casa, e para o muro
da cidade, e para a casa em que eu houver de entrar. E o rei mas deu,
segundo a boa mão de Deus sobre mim.
9 — Então vim aos governadores dalém do rio, e dei-lhes as cartas do rei.
E o rei tinha enviado comigo chefes do exército e cavaleiros.
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OBJETIVO GERAL
Mostrar que foi Deus quem despertou em Neemias o desejo de restaurar
os muros de Jerusalém.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir
em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com seus
respectivos subtópicos.
I. Mostrar como Deus respondeu às orações de Neemias;
II. Saber como foi a ida e a chegada de Neemias a Jerusalém;
III. Explicar como Neemias iniciou a reconstrução dos muros;
IV. Compreender que o levantamento dos muros provocou grande
oposição;
V. Apontar como foi a inauguração solene dos muros;
VI. Conscientizar a respeito dos ensinos que a construção dos muros traz.
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INTRODUÇÃO
Nesta lição estudaremos como os muros de Jerusalém foram levantados,
e como Deus levantou o homem certo para executar esta obra. A obra era
de Deus, o qual, como dono da obra, providenciou tudo que era necessário
para a sua realização, desde a autorização do rei para o envio de Neemias,
até os recursos para custear a construção.
73
Jerusalém confirmada, e respondeu ao rei: “Peço-te que me envies a Judá,
à cidade dos sepulcros de meus pais, para que eu a edifique” (Ne 2.5).
SUBSÍDIO BÍBLICO—TEOLÓGICO
“Deus trabalha por intermédio de seu povo para realizar até mesmo tarefas
consideradas humanamente impossíveis. Ele costuma moldar as pessoas
com características de personalidade, experiências e treinamento de
modo a prepará-las para o seu ministério, e essas pessoas não costumam
sequer ter ideia do que Deus tem reservado para elas. Deus preparou e
posicionou Neemias para realizar uma dessas tarefas ‘impossíveis’ da
Bíblia. Neemias era um homem comum em uma posição especial. Ele
estava seguro na condição de bem-sucedido copeiro do rei Artaxerxes, da
Pérsia. Neemias possuía pouco poder, mas grande influência.
Setenta anos antes, Zorobabel havia planejado a reconstrução do Templo
de Deus. Treze anos haviam se passado desde o retorno de Esdras a
Jerusalém, que havia ajudado o povo em suas necessidades espirituais.
Agora Neemias era necessário.
Do início ao fim Neemias orou pedindo a ajuda de Deus. Ele nunca hesitou
em pedir que Deus se lembrasse dele, encerrando sua autobiografia com
as seguintes palavras: ‘Lembra-te de mim, Deus meu, para o bem’.
Durante a ‘impossível’ tarefa, Neemias demonstrou uma capacidade de
liderança incomum. Os muros ao redor de Jerusalém foram reconstruídos
em tempo recorde, a despeito da resistência e da oposição dos inimigos.
Até mesmo os inimigos de Israel admitiram, de má vontade e com temor,
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que Deus estava com esses construtores. Não apenas isto, mas Deus
trabalhou através de Neemias para realizar um despertamento espiritual
entre o povo judeu.
Talvez você não tenha as habilidades específicas de Neemias ou até
mesmo pense que está em uma posição onde nada pode fazer para Deus;
mas existem duas formas através das quais você pode ser útil ao Senhor.
Primeiro, seja uma pessoa que fala com Deus. Permita que Ele entre em
sua vida e compartilhe-a com Ele — suas preocupações, seus sentimentos
e seus sonhos. Segundo, seja uma pessoa que anda com Deus. Coloque
em prática aquilo que você aprende nas Escrituras Sagradas. Deus pode
ter uma missão ‘impossível’ para realizar através de sua vida” (Bíblia de
Estudo Aplicação Pessoal. 1ª Edição. RJ: CPAD, 1995, p.670).
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SUBSÍDIO BÍBLICO—TEOLÓGICO
“Embora Neemias tivesse chegado como governador, com plena
autoridade do Império Persa, não fez nada durante três dias e nem contou
a ninguém os planos que Deus lhe confiara. Sem dúvida, ele estava
esperando em Deus, ao invés de precipitar-se, confiando na sua própria
capacidade. Passou, então a fazer uma inspeção cautelosa e cuidadosa
nos danos causados nos muros pelos samaritanos e, por certo, calcular
as despesas. É muito importante observar que, em vez de criticar os
judeus pelos seus problemas e tristezas, ele queria ver esses problemas
como eles viam. Daí, ele nada fala, enquanto não compreendesse a
situação segundo a sua perspectiva, sentindo o que eles sentiam” (Bíblia
de Estudo Pentecostal. 1ª Edição. RJ: CPAD, 1995, p.731).
2. A tática de Neemias.
A tática de Neemias de engajar todos os judeus na obra de edificação do
muro é um exemplo muito importante a ser seguido pelas igrejas em seu
trabalho de evangelização. Neemias tinha um plano que aproveitava todos
os que quisessem trabalhar, designando a cada um a sua função. Assim
também o pastor da igreja deve, na direção do Espírito Santo, orientar os
crentes a entregarem-se a Deus para realizarem a obra do Senhor.
Trabalhar para o Senhor enche o coração dos crentes de grande alegria.
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3. A união dos judeus ficou ameaçada.
Apesar da boa organização, a união necessária para a realização daquela
grande obra estava ameaçada. Surgiu um problema entre os pobres e os
ricos. Neemias tomou conhecimento do problema e sabiamente o
resolveu, e a obra prosseguiu. Este tópico será retomado na lição número
8.
SUBSÍDIO BÍBLICO—TEOLÓGICO
“Neemias convocou uma assembleia com os líderes judeus. Ele lhes
contou como Deus o tinha convocado para realizar essa missão, e como
o Senhor tinha agido sobre o rei para que o ajudasse, não apenas ao dar-
lhes a autoridade como governador, mas também ao tornar disponíveis a
ele os materiais necessários para realizar o trabalho. Este fervoroso apelo
recebeu uma resposta rápida. Impressionados com o zelo de Neemias, os
líderes judeus responderam imediatamente. Levantemo-nos e
edifiquemos. Assim, foi preparado o cenário para um notável feito a ser
realizado” (Comentário Bíblico Beacon. Volume 2. RJ: CPAD, 2014,
pp.514,515).
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2. O muro foi concluído (Ne 6.15).
Esta vitória teve grande repercussão. Até os inimigos tiveram de
reconhecer que “O NOSSO DEUS FIZERA ESTA OBRA” (Ne 6.16).
SUBSÍDIO BÍBLICO—TEOLÓGICO
“Os inimigos do pequeno remanescente dos judeus opunham-se à
reconstrução dos muros de Jerusalém. Neemias e o povo foram alvos de
zombaria, de ameaça de uso da força, de desânimo, de medo. O capítulo
três do livro de Neemias revela como se pode vencer a oposição à obra
de Deus. (1) A zombaria foi vencida pela oração e determinação. (2) A
ameaça da força foi vencida pela oração e apropriadas medidas de
segurança. (3) O desânimo e o medo foram vencidos pela fé dos dirigentes
piedosos, pelo seu incentivo” (Bíblia de Estudo Pentecostal. 1ª Edição. RJ:
CPAD, 1995, p.733).
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SÍNTESE DO TÓPICO (V): Deus deu a vitória ao seu povo e os muros
foram solenemente inaugurados.
SUBSÍDIO BÍBLICO—TEOLÓGICO
“Depois do conserto dos muros, os judeus se congregam junto a uma das
portas da cidade e ouvem Esdras ler algumas das leis que Deus lhes dera
por intermédio de Moisés. Ele lê desde o amanhecer até ao meio-dia. O
que ele lê possivelmente são seleções dos cinco primeiros livros da Bíblia,
ou talvez Deuteronômio, que é um resumo da lei. Durante ou após essa
leitura, doutores da lei andam entre a multidão ‘explicando o sentido,
faziam que, lendo entendessem’. Talvez eles estivessem traduzindo a lei
do hebraico, idioma em que ela está escrita, ao aramaico, idioma que os
judeus aprenderam no exílio” (Manual Bíblico Entendendo a Bíblia. 1ª
Edição. RJ: CPAD, 2011, p.174).
PARA REFLETIR
A respeito de “Neemias Reconstrói os Muros de Jerusalém”, responda:
1. Como se chamava o emissário enviado a Neemias?
Hanani.
2. Como viviam os judeus que haviam voltado de Babilônia?
Viviam em grande miséria.
3. Antes de iniciar a reconstrução dos muros, que fez Neemias?
Faz um levantamento minucioso e real da situação.
4. Que profissão exercia Neemias na corte persa?
Profissão de copeiro.
5. O que nos lembra o muro da salvação?
A proteção de que desfrutam todos aqueles que se refugiam em Cristo
Jesus.
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